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Técnicas de ensino Procedimentos de ensino Esta etapa do planejamento de ensino refere-se aos métodos e técnicas de ensino que o docente dispõe para colocar o aluno em contato com os conteúdos tendo em vista atingir os objetivos propostos. O termo procedimentos de ensino está relacionado com o processo de ensino- aprendizagem formando o elo resultante de ligação entre o professor e o aluno. É muito importante saber que não existe um procedimento de ensino fixo, único, que seja ótimo ideal para qualquer tipo de aprendizagem. Os procedimentos de ensino referem-se às ações, métodos, modalidades, técnicas, atividades que dizem respeito às formas de intervenção na sala de aula, ou seja, contribuem para o desenvolvimento das unidades abrangendo os conteúdos selecionados pelo professor, no momento de elaboração de seu plano de ensino. Incluem maneiras particulares de organizar as condições favoráveis à aprendizagem, enfatizando as atividades que são realizadas pelos alunos, enquanto aprendem. Podemos identificar estas atividades como experiências de aprendizagem que o aluno realiza em situações propostas pelo professor e podem ser tecnicamente facilitadas pelo professor. Estas maneiras particulares de organizar o ensino, a fim de provocar a atividade do aluno, no processo ensino-aprendizagem são as técnicas de ensino. A metodologia de ensino aplicada à educação básica obedece a características variadas fundamentalmente centradas na criança e no adolescente como clientela seleta, enquanto que no ambiente universitário tais métodos e técnicas de ensino podem se tornar obsoletas e inadequadas, exigindo uma reformulação para uma metodologia especial destinada a jovens e adultos. Abordagens estratégicas da metodologia do ensino Os conceitos e entendimentos do termo “estratégia” revelam a necessidade de sua aplicação em diversos momentos e o seu emprego em situações que exijam uma tomada de decisão mais calculada e com menor possibilidade de erro diante das possíveis consequências desfavoráveis que poderão prejudicar todo o trabalho desenvolvido pelo estrategista. As abordagens metodológicas não são diferentes e a escolha do método e da técnica de ensino podem também ser decisivas e sua aplicação poderá facilitar ou dificultar o processo de ensino-aprendizagem. A formulação da estratégia consiste na determinação dos passos e a estruturação das atividades didáticas da ação do docente que orientam adequadamente a aprendizagem do educando e a superação dos pontos fracos mediante as oportunidades de aplicação de uma metodologia de ensino eficaz e com isso capaz de eliminar as ameaças do fracasso escolar. Quando se fala na inadequação da metodologia do ensino tradicional na ambiente universitário se refere exatamente na aplicação inconveniente dos procedimentos de ensino sem uma visão estratégica do desencadeamento das ações, ainda que coordenadas entre si, na relação objetivos-conteúdos-procedimentos-recursos e avaliação, torna-se ainda imperiosa as definições claras, objetivas e precisas das formas de lidar com o conteúdo e a maneira de apresentá-lo aos alunos. Métodos O termo método origina-se no grego das palavras meta (meta = meta) e hodos = caminho), resultando no latim na palavra methodus. Então, método significa o caminho para se chegar a algum lugar. Método é a “organização racional e bem calculada dos recursos disponíveis e dos procedimentos mais adequados para se atingir determinado objetivo da maneira mais segura possível” (MATTOS, 1963, p.117). Método é ordenamento sistematizado das ações a serem desenvolvidas num planejamento de uma disciplina. É o caminho utilizado pelo professor para colocar o aluno em contato com o conteúdo da sua disciplina. Esses caminhos referem-se a seleção das atividades ou experiências de aprendizagem planejadas para o aluno e os modos particulares de organização das

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  • Tcnicas de ensino

    Procedimentos de ensino

    Esta etapa do planejamento de ensino refere-se aos mtodos e tcnicas de ensino que o docente

    dispe para colocar o aluno em contato com os contedos tendo em vista atingir os objetivos

    propostos. O termo procedimentos de ensino est relacionado com o processo de ensino-

    aprendizagem formando o elo resultante de ligao entre o professor e o aluno. muito importante

    saber que no existe um procedimento de ensino fixo, nico, que seja timo ideal para qualquer tipo

    de aprendizagem.

    Os procedimentos de ensino referem-se s aes, mtodos, modalidades, tcnicas, atividades que

    dizem respeito s formas de interveno na sala de aula, ou seja, contribuem para o desenvolvimento

    das unidades abrangendo os contedos selecionados pelo professor, no momento de elaborao de

    seu plano de ensino. Incluem maneiras particulares de organizar as condies favorveis

    aprendizagem, enfatizando as atividades que so realizadas pelos alunos, enquanto aprendem.

    Podemos identificar estas atividades como experincias de aprendizagem que o aluno realiza em

    situaes propostas pelo professor e podem ser tecnicamente facilitadas pelo professor. Estas

    maneiras particulares de organizar o ensino, a fim de provocar a atividade do aluno, no processo

    ensino-aprendizagem so as tcnicas de ensino.

    A metodologia de ensino aplicada educao bsica obedece a caractersticas variadas

    fundamentalmente centradas na criana e no adolescente como clientela seleta, enquanto que no

    ambiente universitrio tais mtodos e tcnicas de ensino podem se tornar obsoletas e inadequadas,

    exigindo uma reformulao para uma metodologia especial destinada a jovens e adultos.

    Abordagens estratgicas da metodologia do ensino

    Os conceitos e entendimentos do termo estratgia revelam a necessidade de sua aplicao em diversos momentos e o seu emprego em situaes que exijam uma tomada de deciso mais calculada

    e com menor possibilidade de erro diante das possveis consequncias desfavorveis que podero

    prejudicar todo o trabalho desenvolvido pelo estrategista. As abordagens metodolgicas no so

    diferentes e a escolha do mtodo e da tcnica de ensino podem tambm ser decisivas e sua aplicao

    poder facilitar ou dificultar o processo de ensino-aprendizagem.

    A formulao da estratgia consiste na determinao dos passos e a estruturao das atividades

    didticas da ao do docente que orientam adequadamente a aprendizagem do educando e a

    superao dos pontos fracos mediante as oportunidades de aplicao de uma metodologia de ensino

    eficaz e com isso capaz de eliminar as ameaas do fracasso escolar. Quando se fala na inadequao

    da metodologia do ensino tradicional na ambiente universitrio se refere exatamente na aplicao

    inconveniente dos procedimentos de ensino sem uma viso estratgica do desencadeamento das

    aes, ainda que coordenadas entre si, na relao objetivos-contedos-procedimentos-recursos e

    avaliao, torna-se ainda imperiosa as definies claras, objetivas e precisas das formas de lidar com

    o contedo e a maneira de apresent-lo aos alunos.

    Mtodos

    O termo mtodo origina-se no grego das palavras meta (meta = meta) e hodos = caminho), resultando

    no latim na palavra methodus. Ento, mtodo significa o caminho para se chegar a algum lugar.

    Mtodo a organizao racional e bem calculada dos recursos disponveis e dos procedimentos mais adequados para se atingir determinado objetivo da maneira mais segura possvel (MATTOS, 1963, p.117). Mtodo ordenamento sistematizado das aes a serem desenvolvidas num

    planejamento de uma disciplina. o caminho utilizado pelo professor para colocar o aluno em

    contato com o contedo da sua disciplina. Esses caminhos referem-se a seleo das atividades ou

    experincias de aprendizagem planejadas para o aluno e os modos particulares de organizao das

  • situaes de ensino. Trata-se de um conjunto de procedimentos de ensino sistematizados pelo

    professor, para apresentar o contedo da sua disciplina ao aluno.

    Abordagens metdicas

    As abordagens referem-se a forma de organizao dos contedos esquematizados metodicamente

    para facilitar a aprendizagem do aluno e de como esses contedos sero trabalhados pelo professor,

    atravs das atividades e ou experincias, constituindo-se em mais um conduto para alcanar o

    conhecimento.

    4.1. Indutiva

    Trata-se do processo mental que parte do particular para o geral. As experincias ou atividades

    indutivas compreendem as seguintes fases: observao, tentativa de explicao, experimentao,

    comparao, abstrao e generalizao. Tem como ponto de partida a apresentao de casos

    particulares e, como ponto de chegada, a formulao de generalizao.

    4.2. Dedutiva

    Refere-se ao processo mental que parte do geral para o particular. As representaes dos modos

    particulares de ser da deduo so: a aplicao, a comprovao e a demonstrao. A deduo determina a marcha da conduta, desde as leis para as suas consequncias, das causas para seus

    efeitos, do geral para o particular (CARMEN MARIA, p. 52). O professor apresenta aos alunos uma generalizao, que pode ser uma idia, conceito, princpio, regra, lei, concluso, etc., e solicitar que o

    aluno a aplique a fatos particulares.

    4.3. Analgica

    Refere-se a concluso do particular para o particular. Analogia no mais do que uma induo imperfeita, que conclui do particular para o particular, em virtude de uma semelhana. o raciocnio que conclui com base em semelhanas (NRICI, P.74). Existem trs regras fundamentais a serem observadas na aplicao dessa abordagem, so elas: no partir de semelhanas acidentais, no

    desprezar diferenas e no exagerar o valor da concluso analgica.

    4.4. Intuitiva

    Intuio quer dizer viso. A intuio apresenta mais de um caminho para alcanar o conhecimento de

    maneira direta e sem auxlio de intermedirios, como que em ato de viso:

    a) Intuio intelectual o estudo dessa intuio devido Husserl e consiste em a inteligncia alcanar o conhecimento, por apreenso direta de um fenmeno, em que a inteligncia passa a

    descrever-lhe as essncias; um processo de concentrao para que o esprito possa ver mais

    claramente o fenmeno em estudo.

    b) Intuio emotiva para Brgson o homem s aprende em contato com a realidade e em virtude da emoo que este mesmo contato provoca; fruto do contato direto com o fenmeno que

    esteja sendo estudado; para aprender o educando deve entrar com contato com a realidade em estudo.

    c) Intuio volitiva essa intuio estudada por Dilthey que diz ser a vontade o grande veculo da aprendizagem; toda aprendizagem deve processar-se atravs de obstculos colocados

    diante ao aluno como verdadeiros desafios sua vontade.

    Tcnicas de ensino

  • A origem da palavra tcnica por intermdio do grego, est na palavra technicu, e por via do latim, na

    palavratechnicus, que quer dizer como fazer algo. Tcnicas so maneiras racionais (comprovadas

    experimentalmente como sendo eficazes) de conduzir uma ou mais fases da aprendizagem

    (MATTOS, l967, p.124). As tcnicas de ensino representam as maneiras particulares de organizar as

    condies externas aprendizagem, com a finalidade de provocar as modificaes comportamentais

    desejveis no educando (TURRA, 1984, p.134). Tcnicas utilizadas em aula ou em outra situao de

    ensino por agentes que exercem uma autoridade (professores, responsveis, auxiliares), a fim de criar

    condies favorveis aprendizagem (cf. Unesco). o momento do encontro e da vivncia do aluno

    com o contedo da disciplina.

    Formas de abordagens das tcnicas de ensino

    Os modos de colocar o aluno em contato com os contedos a serem aprendidos so denominados

    tcnicas de ensino e podem ser abordados de formas individuais, coletivas e em grupo.

    a) Individuais nas aplicaes de tcnicas de ensino individuais a nfase recai sobre o indivduo, respeitando o ritmo prprio de cada aluno e atendendo as diferenas individuais. So os

    procedimentos de ensino adotados pelo docente para colocar o aluno em contato com o contedo

    observando as necessidades e interesses individuais dos alunos, obtendo resposta ativa e

    possibilitando a verificao imediata. Exemplos de tcnicas de ensino individuais: o Plano Dalton, a

    Tcnica de Winneka, o ensino personalizado, o estudo dirigido (em sua forma individual), o ensino

    por unidades didticas de Morrison, a instruo programada, as tarefas dirigidas, estudo de textos, a

    redao, a pesquisa bibliogrfica, a entrevista, etc.

    b) Coletivas so tcnicas de ensino aplicadas ao grande grupo, partindo de um nivelamento do contedo por parte do professor buscando falar uma linguagem entendvel para a maioria. So

    exemplos de tcnicas de ensino coletivas: palestras, aulas expositivas, sesso de filmes.

    c) Em grupo so tcnicas de ensino que enfatizam a interao dos alunos entre si, baseando nas dinmicas de grupos voltadas para a socializao, onde os alunos assumem papis que iro

    desempenhar no grupo (TURRA, 1988, p. 141). Exemplos de tcnicas de ensino em grupo: grupo de

    verbalizao e grupo de observao (GVGO), painel integrado, seminrio, aula em cadeia, discusses

    em geral, Phillips 66 entre outras.

    Aps a escolha do mtodo o docente dever escolher a melhor tcnica de ensino. Definir a melhor

    maneira de caminhar rumo ao conhecimento. No existe uma melhor tcnica de ensino, mas quando

    aplicadas sabiamente os resultados sero os melhores. Mtodo indica o caminho e tcnica como

    percorr-lo.

    A aplicao das tcnicas de ensino exige que o professor: a) conhea bem a tcnica a ser aplicada; b)

    defina a tcnica; c) apresente os objetivos e resultados esperados; d) enumere as etapas da aplicao

    da tcnica; e) estabelea os papeis dos participantes dos grupos; f) e apresente, exponha e distribua o

    material que ser utilizado.

    Cuidados na aplicao das tcnicas de ensino:

    A aplicao das tcnicas de ensino exige que o professor:

    a) conhea bem a tcnica a ser aplicada;

    b) comece dando uma definio da tcnica;

  • c) apresente os objetivos e os resultados esperados;

    d) enumere as etapas da aplicao da tcnica;

    e) estabelea os papis dos participantes dos grupos;

    f) apresente, exponha e ou distribua o material que ser utilizado.

    TG 01 DISCUSSO LIVRE

    As tcnicas de ensino a seguir ajudaro na escolha da melhor maneira para apresentao de um

    contedo.

    Caracterizao da tcnica

    Reunio informal de pequeno grupo com livre apresentao de idias, sem qualquer limitao quanto

    exeqibilidade. Possibilita o mximo de criatividade e estmulo, permitindo o exame de alternativas

    para soluo de problemas dentro de uma atmosfera de reflexo e comunicao.

    A tcnica til para:

    aprofundamento do estudo de um tema;

    discusso de problemas e exame de solues;

    explorar novas possibilidades, assegurando idias dinmicas e novas que podero ser

    aproveitadas;

    tomada de deciso cujo cumprimento no seja urgente;

    somente para avaliao do processo do grupo.

    Use a tcnica quando:

    o grupo no possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5;

    os membros forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem

    livremente;

    houver uma atmosfera de liberdade de expresso;

    no houver comprometimento com padres e frmulas usuais;

    os membros do grupo possurem flexibilidade para criar novas solues ou apontar novas

    diretrizes;

    o grupo for homogneo;

    o grupo tiver objetivos comuns;

    houver tempo suficiente para abordar-se o problema com calma e mtodo.

    Como usar a tcnica:

    conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discusso e o tempo

    disponvel para a reunio;

  • estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicao e a cooperao entre os membros;

    interpretar a tcnica a ser usada na reunio;

    escolher um encarregado para fazer as anotaes e registros das idias apresentadas;

    esclarecer que so normas da discusso livre:

    as idias tm de ser expressas sem qualquer limitao quanto s possibilidades de execuo;

    as idias s sero rejeitadas se no se relacionarem com o assunto em discusso, ou seja, podem

    ser desenvolvidas e detalhadas, mas no restringidas.

    TG-02 DISCUSSO 6/6 ou PHILLIPS 6/6

    Caracterizao da tcnica:

    Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discusso.

    A denominao provm do fato de haver sido o mtodo difundido por J.D. Phillips, e por serem os

    pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa

    caracterstica no rgida, podendo o grupo alterar tanto o nmero como o tempo, de acordo com a

    convenincia. A tcnica permite a participao de todos os presentes numa atmosfera informal;

    estimula a troca de idias, encoraja a diviso de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se

    libertarem de suas inibies e participao num debate.

    A tcnica til para:

    obter informaes do grupo sobre seus interesses, problemas, etc;

    levantar dados e sugestes dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades,

    programas, diretrizes;

    criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado;

    analisar e buscar solues para problemas;

    maior participao operativa e efetiva de todos os membros do grupo.

    Use a tcnica quando:

    for conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de cooperao e envolvimento

    pessoal dos membros;

    desejarmos os nveis de participao e comunicao;

    for necessrio reunirmos rapidamente as idias, sugestes ou opinies de um grupo;

    desejarmos obter ou verificar se existe consenso;

    desejarmos verificar cada membro com o grupo;

    desejarmos estimular a discusso e o raciocnio;

    a natureza do assunto exigir sua discusso em grupos pequenos;

    desejarmos obter uma viso pluridimensional do assunto;

  • as condies fsicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua arrumao em

    crculos;

    se pretender enfatizar a troca de experincias. A tcnica de pouca valia para difuso de

    informaes, salvo se houver permutao entre os grupos.

    Como usar a tcnica:

    Esta tcnica consiste na diviso da classe em grupos de seis alunos que discutem um assunto durante

    seis minutos. Serve para:

    coletar informaes do grupo sobre necessidades, interesses, pontos de vista e sugestes que podem

    ser usadas no planejamento do ensino;

    mobilizar o grupo para a participao, desde o incio do trabalho; e

    possibilitar uma atitude de receptividade favorvel aprendizagem.

    A tcnica de Phillips 6-6 apresenta as seguintes vantagens:

    permite um mximo de rendimento em um mnimo de tempo;

    torna possvel a participao de todos os alunos;

    possibilita um rpido consenso de grupo;

    evita o monoplio das discusses por lideranas autocrticas; e

    auxilia os alunos mais tmidos porque a sua participao se limita ao pequeno grupo.

    Para a aplicao desta tcnica, cabe ao professor:

    explicar o funcionamento da tcnica;

    comunicar o assunto da discusso;

    lembrar os alunos de que devem eleger um coordenador e um secretrio-relator;

    anunciar o tempo disponvel para organizao dos pequenos grupos e discusso do assunto;

    movimentar-se entre os grupos, para qualquer esclarecimento;

    avisar aos alunos quando faltar um minuto para o trmino do trabalho no pequeno grupo;

    convocar os secretrios-relatores para a comunicao das concluses ao grande grupo;

    registrar os pontos mais importantes no quadro-de-giz; e

    orientar o grupo na elaborao da concluso final.

    Os alunos, por sua vez, tero de:

    organizar-se rapidamente, em grupos de seis;

    eleger o coordenador e o secretrio-relator;

    marcar a hora inicial da discusso;

  • ler o assunto com ateno;

    manifestar, um de cada vez, sua posio em relao ao assunto proposto;

    restringir-se ao minuto de que dispem para falar;

    ouvir atentamente a contribuio do colega, para evitar repeties desnecessrias e sempre

    prejudiciais produo do grupo;

    reunir as idias apresentadas, para formularem uma concluso; e

    contribuir para a elaborao da concluso final.

    O tempo disponvel para discusso, nesta tcnica, pode apresentar um empecilho para o progresso do

    aluno. Se for necessrio, o professor poder aumentar o tempo de durao da atividade.

    TG-03 DRAMATIZAO ou ROLE PLAYING

    Caracterizao da tcnica

    A tcnica consiste na encenao de um problema ou situao no campo das relaes humanas, por

    duas ou mais pessoas, numa situao hipottica em que os papis so vividos tal como na realidade.

    A sntese desses papis um dos aspectos mais importantes do mtodo. Os que vo encenar devem

    compreender o tipo de pessoa que dever interpretar durante a dramatizao. O resumo do papel deve

    conter apenas a condio emocional e as atitudes a serem adotadas, sem detalhes sobre aquilo que

    dever ocorrer durante a apresentao.

    Essa tcnica permite a informalidade e assegura a participao psicolgica do indivduo e do grupo;

    elimina as inibies e facilita a comunicao.

    A tcnica til para:

    desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas atravs da compreenso da

    natureza do comportamento humano;

    fornecer dados de relaes humanas que podem ser utilizados para anlise e discusso;

    facilitar a comunicao, mostrando e no falando;

    oportunidade para que os indivduos representem seus problemas pessoais. Os que na vida real no puderam reconhec-los, compreende-los, quando viverem em cena, iro reconhecer sua falta de

    habilidade para lidar com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu problema ao v-lo retratado

    no grupo;

    criar no grupo uma atmosfera de experimentao e de possvel criatividade;

    despersonalizar o problema dentro do grupo. Quando apresentado em cena, abstradas as

    personalidades dos executantes reais, h maior liberdade de discusso.

    Use a tcnica quando:

    os padres e o controle social do grupo so de molde a garantir um nvel de comentrio e discusso

    que no afetam psicologicamente os membros;

    o indivduo reconhece a necessidade de aprofundar-se nos seus verdadeiros motivos, impulsos

    bsicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumentar sua eficincia como membro do grupo;

  • os atores sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem expor-se ao grupo, ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustraes, sua capacidade e suas aptides;

    sentir-se como coordenador ou instrutor, bastante seguro dos objetivos que pretende atingir ao usar

    a tcnica;

    o alvo for mudar as atitudes de um grupo;

    se deseja preparar um ambiente ideal para resolver problemas.

    Como usar a tcnica

    apresentar ou definir o problema que ser dramatizado;

    fixar a simulao ou os aspectos especficos de relacionamento humano a serem enfatizados na

    dramatizao;

    definir ou apresentar quais os papis necessrios encenao;

    escolher os atores, os quais planejaro as linhas gerais de seu desempenho, ou seja, a condio

    emocional e as atitudes a serem adotadas, sem especificar o que dever ser feito na encenao;

    os prprios atores podero armar o palco que dispensar excessivo mobilirio e roupagem, dando nfase descrio verbal da situao;

    os ensaios tero carter de reunies preparatrias onde as caractersticas dos papis sero examinadas, sem preocupao quanto perfeio da representao dos atores;

    determinar ou definir o papel de grupo a ser desempenhado durante e aps a dramatizao, o que

    conclui a escolha do tipo de debates que se seguir, bem como a determinao dos aspectos que

    devero ser avaliados;

    realizar a dramatizao em tempo suficiente para permitir a apresentao dos dados, evitando-se a

    demora excessiva;

    se o professor achar conveniente, poder consultar o grupo quanto ao seu interesse em repetir a

    dramatizao com a incluso de idias e sugestes que forneam novo material para aprofundamento

    de debate;

    podero, tambm, ser usados outros artifcios, como por exemplo, a substituio dos papis (troca)

    para verificao de sentimentos e atitudes, possibilitando a um personagem colocar-se na pele do outro. um jogo de reversibilidade, a favor e contra, ou tarefa invertida.

    TG-04 ENTREVISTA

    Caracterizao da tcnica

    A tcnica de ensino que consiste numa rpida srie de perguntas feitas por um entrevistador, que

    representa o grupo, a um especialista em determinado assunto. Este, geralmente, no pertence ao

    grupo, ao contrrio do entrevistador que membro dele. menos formal que a preleo e mais

    formal que o dilogo.

  • A tcnica til para:

    obter informaes, fatos ou opinies sobre algum assuntos de importncia para o grupo;

    estimular o interesse do grupo por um tema;

    conseguir maior rendimento de um especialista que seja verstil ao falar sozinho perante um grupo.

    Use a tcnica quando:

    o grupo numeroso, o que tornaria ineficiente o interrogatrio indiscriminado dos membros do

    grupo ao entrevistador;

    outras tcnicas forem desaconselhadas;

    um dos membros do grupo (entrevistador) possuir boa capacidade de relaes humanas ou de

    comunicao e segurana para poder obter as informaes desejadas do especialista;

    a tcnica poder ser utilizada com um elemento novo no grupo.

    Como usar a tcnica

    convidar um especialista no assunto;

    indicar um entrevistador, que organizar com o especialista um questionrio e fixar a durao e a

    maneira de conduzir a entrevista. O entrevistador poder obter do grupo os temas principais a serem

    enfocados e dever atuar como intermedirio entre o grupo e o especialista;

    a entrevista dever ser mantida em tom de conversa e as perguntas devem ser formuladas de forma

    a evitar respostas do tipo sim ou no;

    manter as perguntas ao nvel de entendimento geral do grupo. O entrevistador, por sua vez, evitar

    a terminologia tcnica que no esteja ao alcance do grupo.

    TG-05 GRUPO DE COCHICHO, ZUM-ZUM ou FACE A FACE

    Caracterizao da tcnica

    Consiste na diviso do grupo em subgrupos de dois membros que dialogam, em voz baixa, para

    discutir um tema ou responder uma pergunta, sem requerer movimento de pessoas. Aps, feita a

    apresentao dos resultados do grande grupo. um mtodo extremamente informal que garante a

    participao quase total, sendo de fcil organizao.

    A tcnica til para:

    comentar, apreciar e avaliar, rapidamente, um tema exposto;

    sondar a reao do grupo, saber o que ele quer;

  • a considerao de muitos aspectos distintos do assunto.

    Use a tcnica quando:

    o nmero de participantes for, no mximo, 50 pessoas;

    desejar obter maior integrao do grupo;

    quiser criar o mximo de oportunidades para a participao individual;

    for necessrio quebrar o gelo dos participantes.

    Como usar a tcnica

    dividir o grande grupo em subgrupos de dois membros, dispostos um junto do outro (lado ou

    frente);

    explicar que os grupos de cochicho dispem de tantos minutos para discutir o assunto, aps o que

    um dos membros expor o resultado ao grande grupo, na ordem que for convencionada;

    apresentar a questo e conduzir as exposies, que sero feitas, aps o cochicho, de forma objetiva

    e concisa.

    TG-06 GV-GO

    Caracterizao da tcnica

    Consiste na diviso do grupo em dois subgrupos (GV = grupo de verbalizao; GO = grupo de

    observao). O primeiro grupo o que ir discutir o tema na primeira fase, e o segundo observa e se

    prepara para substitu-lo. Na segunda fase, o primeiro grupo observa e o segundo discute. uma

    tcnica bastante fcil e informal.

    A tcnica til para:

    anlise de contedo de um assunto-problema;

    introduo de um novo contedo;

    concluso de estudo de um tema;

    discusso de problema e exame de soluo;

    estimular a participao geral do grupo;

    estimular a capacidade de observao e julgamento de todos os participantes. Para isso cada

    participante do GO deve cumprir um papel na observao, buscando encontrar aspectos positivos e

    negativos na objetividade e operatividade do GV;

    levar o grupo a um consenso geral;

    desenvolver habilidades de liderana.

  • Use a tcnica quando:

    o nmero de participantes for relativamente pequeno;

    j houver um bom nvel de relacionamento e de comunicao entre os membros do grupo;

    for necessrio criar uma atmosfera de discusso;

    for conveniente diluir o formalismo do grupo;

    desejarmos estimular a discusso e o raciocnio.

    Como usar a tcnica

    o coordenador prope o problema e explica o qual o objetivo que pretende com o grupo;

    explica como se processar a discusso e fixa o tempo disponvel

    o grupo dividido em dois;

    um grupo formar um crculo interno (GV) e o outro um crculo externo (GO);

    apenas o GV debate o tema. O GO observa e anota;

    aps o tempo determinado, o coordenador manda fazer a inverso, passando o grupo interno para o

    exterior e o exterior para o interior;

    aps as discusses, o coordenador poder apresentar uma sntese do assunto debatido. Poder ser,

    inicialmente, marcado um sintetizador.

    TG-07 LEITURA DIRIGIDA

    Caracterizao da tcnica

    o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto. O coordenador fornece, previamente, ao

    grupo uma idia do assunto a ser lido. A leitura feita individualmente pelos participantes, e

    comentada a cada passo, com superviso do coordenador. Finalmente o coordenador d um resumo,

    ressaltando os pontos chaves a serem observados.

    A tcnica til para:

    apresentar informaes para o grupo;

    introduzir um contedo novo dentro do programa;

    a interpretao minuciosa de textos, rotinas, etc.

    Use a tcnica quando:

    o tema puder ser apresentado por escrito, com nmero de cpias ou exemplares suficientes para

    todos os membros do grupo;

  • h interesse do grupo em aprofundar o estudo de um tema;

    a participao geral no for o objetivo principal.

    Como usar a tcnica

    providenciar nmero de exemplares ou cpias igual ao nmero de participantes;

    o crculo continua sendo a melhor maneira de dispor o grupo;

    oferecer inicialmente ao grupo uma idia geral do assunto a ser explorado;

    comentar os aspectos relevantes do tema e. se houver tempo, primeiro fazer uma leitura geral, e s

    ento fazer a leitura ou pargrafo a pargrafo;

    aps a leitura, saudvel uma discusso em grupo.

    TG-08 PAINEL COM INTERROGATRIO

    Caracterizao da tcnica

    Um pequeno grupo de especialistas em determinado assunto discute e interrogado por uma ou mais

    pessoas, geralmente sob a coordenao de um moderador. Trata-se de uma variao de tcnica de

    discusso em painel. Dele participam trs a cinco pessoas, o moderador e os interrogadores. A

    discusso informal, mas as respostas devem ser dadas com a mxima preciso. O desenvolvimento

    do assunto baseia-se na interao entre o interrogador e o painel.. As perguntas devem ser objetivas.

    A tcnica til para:

    despertar o interesse do grupo para um tema;

    discutir um grande nmero de questes, num curto espao de tempo;

    apresentar a experincia de alguns membros do grupo;

    conseguir detalhes de algum assunto ou problema.

    Use a tcnica quando:

    o nmero de participantes muito grande;

    os integrantes do painel (moderadores e interrogadores) puderem ser escolhidos entre os membros

    do prprio grupo;

    o grupo estiver interessado em aprofundar o tema.

    Como usar a tcnica

    selecionar com antecedncia o moderador, os interrogadores e o painel;

    o moderador deve reunir-se com os interrogadores para fixar a orientao;

  • na reunio, o moderador apresenta ao grupo os integrantes do painel;

    a seguir apresenta sucintamente o assunto e explica a tcnica;

    os interrogadores devem iniciar o interrogatrio, expressando as perguntas de maneira clara e

    concisa. O xito das discusses depende dos interrogadores, que tm grande responsabilidade na

    conduo dos debates, tanto do ponto do encadeamento da idia, como do nvel de detalhe a que se

    deve chegar;

    o moderador intervir quando houver necessidade de aprofundar um aspecto abordado, esclarecer

    um ponto obscuro, pedir a repetio de uma pergunta ou de uma resposta no compreendida,

    interpelar algum membro do painel que estiver sendo prolixo, fugindo do tema central ou

    interpretando mal seu papel;

    ao final do interrogatrio, o moderador apresenta uma sntese ou simula geral.

    TG-09 PAINEL INTEGRADO

    Caracterizao da tcnica

    Constitui uma variao da tcnica de fracionamento. O grande grupo dividido em subgrupos que

    so totalmente reformulados aps determinado tempo de discusso, de tal forma que cada subgrupo

    composto por integrantes de cada subgrupo anterior. Cada participante leva para o novo subgrupo as

    concluses e/ou idias do grupo anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as

    idias levantadas pelos demais. A tcnica permite a integrao de conceitos, idias, concluses,

    integrando-os.

    A tcnica til para:

    introduzir assunto novo;

    integrar o grupo;

    explorar um documento bsico sobre determinado assunto;

    obter a participao de todos;

    familiarizar os participantes com determinado assunto;

    continuar um debate sobre tema apresentado anteriormente sob a forma de preleo, simpsio,

    projeo de slides ou filmes, dramatizao, etc .;

    aprofundar o estudo de um tema.

    Use a tcnica quando:

    trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mnimo;

    desejar proporcionar contato pessoal entre os membros do grande grupo;

    quiser diluir o formalismo do grupo;

  • houver um interesse em elevar de nveis de participao e comunicao;

    desejamos obter uma viso do assunto sob vrios ngulos;

    o tempo for limitado;

    houver possibilidade de deslocamento de cadeiras e de sua arrumao em crculos.

    Como usar a tcnica

    planejar, com antecedncia, as perguntas, problemas ou roteiro de discusso que sero colocados

    aos subgrupos;

    explicar ao grupo o funcionamento da tcnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de

    cada membro e o tempo disponvel para a discusso;

    dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda no se

    conheam e evitar as panelinhas;

    solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os

    debates e um relator ou secretrio para fazer as anotaes;

    cada grupo deve ser montado com um nmero de membros igual ao nmero de subgrupos. Isto

    possibilitar a rotao dos grupos como indicado em h;

    distribuir cpias escritas dos assuntos a serem discutidos;

    esclarecer qual o tempo disponvel. O tempo pode ser prorrogado, se conveniente;

    terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receber um nmero;

    agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os 1 num grupo; todos os 2 noutros; e assim por diante;

    cada um apresentar para o subgrupo as concluses do seu antigo subgrupo.

    os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-o para elaborar um nico relatrio, que poder ser

    oral ou escrito, para apresent-lo ao grupo.

    Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as panelinhas e fazer as aproximaes. Pode ser feito um sistema de fracionamento do texto.

    TG-10 PAINEL PROGRESSIVO

    Caracterizao da tcnica

    Consiste no trabalho individual que progride para o grande grupo atravs da formao sucessiva de

    grupos que se constituem pela juno de grupos formados na etapa anterior, que vo aumentando at

    se fundirem num s (plenrio). Em cada etapa sucessiva os grupos devem retomar as concluses da

    etapa anterior a fim de desenvolv-las, harmonizando-as.

  • A tcnica til para:

    aprofundar o conhecimento de um tema pelas diferentes vises e maneiras de abord-lo e trat-lo;

    fazer com que os participantes entendam o tema;

    integrar o grupo;

    introduzir um contedo novo;

    obter a participao de todos os membros do grupo;

    obter concluses do grupo acerca de um assunto-problema;

    prosseguir o debate sobre um assunto anteriormente apresentado sob a forma de audiovisual,

    dramatizao, palestra, etc.

    Use a tcnica quando:

    trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mnimo;

    for conveniente quebrar o formalismo do grupo;

    desejarmos obter o consenso grupal acerca do tema quer esteja sendo estudado;

    desejarmos incrementar a discusso, possibilitando a todos darem a sua contribuio;

    as condies fsicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua disposio em

    crculo;

    se pretender valorizar a contribuio pessoal de cada membro e a troca de experincias.

    Como usar a tcnica

    planeje com antecedncia a reunio em que aplicar a tcnica, em funo do tema, do nmero de

    participantes, do tempo, etc;

    nmero de etapas e o tempo de durao de cada limitado pelo nmero de participantes e pelo

    assunto a ser debatido;

    aps a apresentao do problema ou distribuio das cpias do assunto a ser discutido a todos os

    participantes, explique o funcionamento da tcnica em suas vrias etapas, como por exemplo:

    leitura individual do texto ou resposta por escrito a uma questo feita;

    grupamento de dois ou mais membros que analisam, discutem e elaboram uma concluso com base nas contribuies individuais;

    grupamento cujo nmero de membros seja mltiplo do nmero de integrantes dos grupos anteriores, trabalhando as concluses anteriores, listando-as e aglutinando-as;

  • concluses gerais do grande grupo (plenrio).

    TG-11 SEMINRIO

    Caracterizao da tcnica

    Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais sesses planificadas,

    recorrendo a diversas fontes originais de informao. uma forma de discusso em grupo de idias,

    sugestes, opinies. Os membros no recebem informaes j elaboradas, mas investigam com seus

    prprios meios em um clima de colaborao recproca. Os resultados ou concluses so de

    responsabilidade de todo o grupo e o seminrio se conclui com uma sesso de resumo e avaliao. O

    seminrio semelhante ao congresso, porm tem uma organizao mais simples e um nmero mais

    limitado de participantes, sendo, porm, este grupo mais homogneo.

    A tcnica til para:

    levantar problemas;

    estimular a discusso em torno de um tema;

    conduzir a concluses pessoais, no levando necessariamente a concluses gerais e

    recomendaes;

    estudar em grupo idias, opinies e sugestes de interesse de um determinado grupo;

    propiciar a troca de experincias entre grupos com um mesmo interesse ou conhecimento.

    Use a tcnica quando:

    o grupo for pequeno e apresentar certa homogeneidade;

    os membros do grupo tiverem interesses e objetivos comuns;

    o coordenador tiver bastante habilidade para conduzir o debate;

    no existir marcantes diferenas de conhecimento entre os membros do grupo;

    e pretender dar nfase ao contedo a ser debatido e a troca de experincias entre os membros;

    e desejar formar um consenso geral sobre determinados assuntos ou problemas.

    Como usar a tcnica

    planejar o desenvolvimento dos temas, fixando os objetivos da discusso antes de inici-la;

    no so fornecidos aos participantes informaes j elaboradas;

    podem ser realizadas vrias sesses para o exame do assunto ou problema;

  • concluir com uma sesso de resumo e avaliao.

    TG-12 SIMPSIO

    Caracterizao da tcnica

    Consiste na exposio sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um s assunto ou problema,

    feita por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas) perante um auditrio, sob a direo de um

    moderador. O expositor no deve ultrapassar a 20 minutos na sua preleo e o simpsio no deve ir

    alm de hora e meia de durao. Ao final do simpsio, o auditrio poder participar em forma de

    perguntas diretas.

    A tcnica til para:

    obter informaes abalizadas e ordenadas sobre os diferentes aspectos de um tema;

    apresentar fatos, informaes, opinies, etc., sobre um mesmo tema;

    permitir a exposio sistemtica e contnua acerca de um tema;

    discusses em que os objetivos so muito mais a aquisio de elucidaes do que propriamente a

    tomada de decises;

    o exame de problemas complexos que devam ser desenvolvidos de forma a promover a

    compreenso geral do assunto.

    Use a tcnica quando:

    no houver exigncia de interao entre os participantes;

    os padres do grupo e a identidade entre seus membros forem de tal ordem que tornem aceitvel

    uma tcnica de exposio formal;

    a formalidade das exposies no prejudicarem a compreenso do contedo do tema;

    os membros do grupo forem capazes de integrar, num todo homogneo, as idias apresentadas por

    diferentes pessoas nas diversas partes da exposio;

    o grupo no for julgado bastante maduro para superar possveis conflitos gerados numa discusso

    livre sobre um assunto relativamente complexo;

    houver interesse em se colocar diferentes pontos de vista sobre um assunto;

    o nmero de participantes muito grande para permitir o interesse total do grupo.

    Como usar a tcnica

    selecionar e convidar os expositores do simpsio. Estes no devem ter idias preconcebidas e

    devem apresent-las sem paixo;

  • o moderador deve reunir-se previamente com os oradores para garantir o acordo sobre o

    fracionamento lgico do assunto, identificar as reas principais e estabelecer os horrios;

    na reunio, o moderador deve apresentar os integrantes do simpsio, expor a situao geral do

    assunto e quais as partes que sero enfatizadas por cada expositor, criar atmosfera receptiva e motivar

    o grupo para as exposies;

    os integrantes do simpsio devem fazer apresentaes concisas e bem organizadas dentro do tempo

    estabelecido;

    o moderador poder, quando oportuno, conceder a cada integrante do simpsio, um certo tempo

    para esclarecimentos e permitir que um participante possa formular uma ou duas perguntas a outro

    expositor.

    TG-13 ENCADEAMENTO DE IDIAS

    Caracterizao da tcnica

    Discusso com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre assunto j trabalhado com todo o grupo.

    Possibilita recordao agradvel e estimulante exerccio mental.

    A tcnica til para:

    aprofundar o estudo de um tema;

    obter dados sobre o nvel de informao e compreenso individual do assunto.

    Agilizao do raciocnio;

    estimular o interesse do grupo sobre o tema;

    estimular a participao geral do grupo;

    discutir grande nmero de questes em pouco tempo.

    Use a tcnica quando:

    o grupo possuir entre 12 e 30 membros;

    o grupo j domine o assunto e houver interesse em reviso;

    desejarmos a participao de todos os membros do grupo;

    desejarmos identificar cada membro do grupo;

    desejarmos estimular e agilizar o raciocnio.

    Como usar a tcnica

    organizar duas fileiras de cadeiras, voltadas face a face;

  • dinmica se inicia com o primeiro da fileira direita fazendo uma pergunta ao primeiro da esquerda;

    respondida a questo, o segundo da direita usar a resposta dada para formular a sua pergunta ao

    segundo da esquerda, mantendo o encadeamento da idia. E assim sucessivamente;

    terminado, volta-se ao incio, mas agora invertendo as posies;

    tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas rapidamente, de forma concisa, no

    havendo intervalo entre pergunta-resposta-pergunta-resposta.

    TG-14 TEMPESTADE CEREBRAL (Brainstorming)

    Caracterizao da tcnica

    uma tcnica de produo de idias ou de solues de problemas em grupo. Possibilita o surgimento

    de aspectos ou idias que no iriam ser, normalmente, levantadas. Na prtica no deve ser

    estabelecida nenhuma regra ou limite, eliminando assim todos os provveis bloqueios ao insight.

    A tcnica til para:

    desenvolver a criatividade;

    liberar bloqueios de personalidade;

    vencer a cegueira intelectual que nos impede de v as mil e uma solues de cada problema;

    criar um clima de otimismo no grupo;

    desenvolver a capacidade de iniciativa e liderana.

    Use a tcnica quando:

    no estiver encontrando idias para novas iniciativas;

    no estiver encontrando soluo para algum problema;

    precisar que o grupo comprove sua capacidade de abrir caminhos e produzir solues;

    precisar romper bloqueios criados na personalidade do grupo ou de membro do grupo.

    Como usar a tcnica

    disponha o pessoal como for possvel, de preferncia em crculo;

    crie um clima informal e descontrado de esportividade e muita espontaneidade;

    suspenda (proba mesmo) crticas, julgamentos, explicaes. S vale colocar a idia;

    levar todos a romper com sua auto-censura, expondo o que lhe vier a cabea, sem pr-julgar;

    pedir que emitam idias em frases breves e concisas;

  • todos devem falar alto, sem ordem preestabelecida, mas um de cada vez;

    proibir cochichos, risinhos e conversas paralelas.

    Obs.- No grupo de 20 pessoas, o nmero de sugestes dadas em cinco minutos 100. Sinal de que o

    grupo criativo. No desanimar se nos primeiros exerccios ficarem muito aqum deste nmero.

    Tudo questo de treino.

    TG-15 DISCUSSO CIRCULAR

    Caracterizao da tcnica

    um processo de encadeamento de aspectos dentro de uma mesma idia. Oferece oportunidade ao

    raciocnio rpido e comprovao do entendimento do assunto.

    A tcnica til para:

    agilizar o raciocnio individual;

    rpida reviso do assunto;

    comprovao do entendimento e dos pontos falhos;

    dar oportunidade a todos de expressarem seu entendimento ou dvida.

    Use a tcnica quando:

    o estudo de um assunto estiver completo;

    desejar rever um assunto.;

    desejar reforar o contedo de um assunto;

    precisar estimular o raciocnio encadeado;

    for preciso anotar os atos falhos sobre um assunto.

    Como usar a tcnica

    apresente uma pergunta de forma clara e condensada;

    verifique se todos entenderam a questo apresentada;

    explique que cada um deve apresentar um aspecto novo sobre a pergunta feita, ou seja, no vale

    repetir coisas j faladas;

    cada um tem um minuto, no mximo, para se expressar;

    aps apresentar a pergunta e fazer os esclarecimentos que se fizerem necessrios, pedir a algum

    que se apresente para iniciar a rodada;

  • aps ele, o do seu lado que deve continuar, no devendo ser permitido saltar para outro;

    ningum deve interromper ou responder a uma crtica enquanto no chegar a sua vez;

    a discusso circular continua at que todos achem que nada mais h a acrescentar, ou at esgotar o tempo previsto;

    aps a primeira rodada, em que todos devem participar, pode ser pedida a dispensa da palavra com

    um: passo.

    TG-16 TCNICA DE RUMINAO

    Caracterizao da tcnica

    Possibilita fundir o esforo individual com o do grupo, no entendimento de um texto. Leva a uma

    leitura cuidadosa, minuciosa e profunda do texto, de forma individual.

    A tcnica til para:

    habituar a leu um texto com o mximo de ateno;

    habituar a ler compreensivamente;

    exercitar a apreender detalhes de um texto;

    exercitar a apreender os aspectos gerais de um texto.

    Use a tcnica quando:

    no souber as condies do grupo em apreender um texto;

    quiser treinar leitura e interpretao de texto;

    quando grupo tiver um mnimo de condies de leitura;

    o assunto exigir aprofundamento.

    Como usar a tcnica

    distribuir o texto entre os participantes, solicitando-se que o mesmo seja lido integralmente e de

    uma s vez, pelo que o referido texto no deve ser nem muito longo nem muito sinttico;

    aps esta primeira leitura, os participantes so convidados a uma segunda leitura, devendo ser

    anotadas as partes no compreendidas, bem como aquelas compreendidas e consideradas

    significativas ou fundamentais do texto;

    aps esta segunda leitura, ser levado a efeito um trabalho de esclarecimento quanto s partes no

    compreendidas, com a cooperao de todo o grupo e o coordenador. Cada participante expe suas

    dvidas, que o grupo procurar esclarecer, sendo que, quando a mesma no conseguir, o orientador o

    far;

  • terminados os esclarecimentos, ser feita uma terceira leitura em que cada participante far um

    questionrio a respeito do texto, indicando:

    dvidas que o texto tenha sugerido;

    dvidas paralelas que a leitura tenha suscitado;

    interpretao geral do texto e suas intenes;

    questes outras que o texto possa sugerir.

    os participantes, a seguir, se reuniro em grupos de 3 a 5 pessoas e discutiro as suas dvidas,

    reduzindo-as a uma s relao;

    a seguir, cada grupo apresentar as suas dvidas ou questes que sero discutidas por todos;

    finalmente, aps o trmino do momento anterior, o orientador far uma apreciao do trabalho

    desenvolvido, completando-o se necessrio.

    TG-17 PAINEL DUPLO

    Caracterizao da tcnica

    Possibilita despertar aspectos sobre o tema que no foram trabalhados. Pode ser usada mesmo aps

    uma palestra, leitura, filme, etc.

    A tcnica til para:

    desenvolver a capacidade de pensar e raciocinar logicamente;

    procurar entender o ponto de vista de outra pessoa;

    obrigar pessoas muito seguras de seu ponto de vista a analisarem logicamente sua posio e a

    posio contrria;

    desenvolver a capacidade de argumentao lgica;

    convencer determinado tipo de pessoa de que sua posio mais slida emocionalmente do que

    racionalmente.

    Use a tcnica quando:

  • Os temas no forem aceitos uniformemente pelo grupo.

    Como usar a tcnica

    pede-se a cooperao de sete pessoas que formam dois mini-grupos, um defendendo uma tese e o

    outro a contestando ou defendendo o contrrio;

    invertem-se os papis. O ataque passa defesa e a defesa passa ao ataque;

    o grande grupo pode manifestar-se, apoiando as teses que achar mais corretas;

    o tempo todo algum funciona como moderador.

    TG-18 FRUM

    Caracterizao da tcnica

    A tcnica boa para garantir a participao de grande nmero de pessoas, sobre temas contraditrios,

    embora alguns participem como observadores do debate.

    A tcnica til para:

    dinamizar o grupo;

    desenvolver a capacidade de raciocnio;

    desenvolver a logicidade;

    ensinar a saber vencer e a saber perder;

    desenvolver a capacidade de aceitar pontos de vista contrrios;

    desenvolver a imparcialidade de julgamento.

    Use a tcnica quando:

    quiser treinar o grupo a no se envolver emocionalmente na questo, desenvolvendo a

    racionalidade;

    quiser despertar a participao da assemblia atravs de depoimentos;

    desejar discutir temas controvertidos.

    Como usar a tcnica

    escolha trs participantes: um defende, o outro contesta o tema, e o terceiro coordena;

    a assembleia deve participar, colocando-se de um lado ou de outro;

  • no final, o moderador oferece uma concluso.

    Obs.- Para aumentar a participao pode-se constituir um corpo de auxiliares da defesa e da

    acusao, e um jri.

    TG-19 MESA REDONDA

    Caracterizao da tcnica

    Poucas pessoas dispondo de tempo para discutir um assunto, em igualdade de condies.

    A tcnica til para:

    discutir ou refletir sobre um tema ou situao-problema;

    obter a participao de todos (num grupo pequeno);

    chegar a uma deciso participativa e, quando possvel, unnime;

    levar os participantes a assumir responsabilidades. Participao na deciso garantia de

    colaborao.

    Use a tcnica quando:

    procura sincera do dilogo;

    igualdade entre os participantes;

    universo comum de comunicao;

    definio clara do tema ou problema e do objetivo a que se quer chegar.

    Como usar a tcnica

    pequeno nmero de participantes, sentados em um crculo, em igualdade de condies;

    discusso livre entre si sobre o tema proposto;

    coordenao bem livre.

    TG-20 GRUPO PAC

    Caracterizao da tcnica

  • A Anlise Transacional estabelece trs estados do EU que chama de:

    PAIS, ADULTO, CRIANA. A atividade tpica dos PAIS incluem passar sermes, tomar conta dos

    outros, alimentar, punir, criticar, apiedar-se, julgar e dar ordens. O melhor indcio para a descoberta

    de quando um indivduo est agindo com o estado do EU-PAIS observ-lo quando fala. Geralmente

    est usando as expresses: Voc deve, voc precisa, isto est certo, sempre, nunca Tem os braos cruzados sobre o peito e o dedo em riste. O estado do EU-CRIANA facilmente

    identificvel por expresses emotivas como: Puxa! Eu quero! Viva! Legal!. Quando a pessoa est no

    estado do EU-CRIANA est sorrindo, rindo, chorando, tem exploses emotivas, mete-se em

    confuses, diverte-se e faz os outros divertirem.

    O estado do EU-ADULTO objetivo, calmo, tranquilo.. O adulto usa expresses que revelam dar

    informao, fazer perguntas, resolver problemas e discutir racionalmente. De uma maneira geral

    possvel, ao interpretar conversas rotineiras, identificar o estado do EU que est dominando a pessoa.

    Assim: Dois alunos de uma escola, Maria e Joo, foram apanhados matando aula. Como agiriam os Eus para dizer: Pegaram o Joo e a Maria matando aula?

    PAIS Este mundo est perdido. Que desavergonhados.

    ADULTO Voc viu realmente?

    CRIANAS Puxa! Que azar o deles.

    Utilizamos a tcnica em aula, formando trs grupos distintos o grupo judicioso (PAIS), o grupo computador (ADULTO) e o exemplificador (CRIANA).

    Como usar a tcnica

    convm organizar com antecedncia: os conceitos, as informaes, as definies e as frases;

    dada uma unidade de estudo, formam-se trs grupos: grupo judicioso (PAIS), grupo computador

    (ADULTO) e grupo exemplificador (CRIANA);

    oferecido ao grupo uma srie de dados: conceitos, definies, informaes incompletas (mas no

    erradas);

    o coordenador l o conceito (incompleto) e o grupo computador deve reformular o conceito;

    reformulado o conceito, o grupo exemplificador d exemplos que ilustram o conceito;

    a seguir o grupo judicioso julga o conceito e o exemplo;

  • convm, depois de analisados 3 ou 4 conceitos, fazer um rodzio de grupos;

    os grupos podero ser avaliados em funo das respostas dadas. Para isso dever ser organizado

    um GTA (Grupo de Trabalho de Avaliao) que anotar e dar nota aos grupos.

    TG-21 JRI PEDAGGICO

    Caracterizao da tcnica

    A tcnica possibilita o treinamento de respostas a questes propostas, levando o grupo a uma ateno

    quanto a confirmao ou rejeio s respostas oferecidas.

    A tcnica til para:

    treinar o disciplinamento do pensamento;

    treinar o questionamento a questes;

    treinar a habilidade em responder questes;

    desenvolver a percepo do endosso ou do protesto a questes apresentadas;

    desenvolver a capacidade de argumentao;

    desenvolver a capacidade de sntese e de ordenao do pensamento.

    Use a tcnica quando:

    o dirigente tiver inicialmente desenvolvido um trabalho dirigido que possa alcanar os objetivos

    propostos;

    for possvel elaborar questes com solues que abranjam poucas operaes, propiciando o

    necessrio reforo pela satisfao do acerto;

    puder preparar um gabarito preciso e conciso em cada resposta (de preferncia do livro-texto).

    Como usar a tcnica

    o professor distribui a turma em: Grupo A versus Grupo B ou Meninos versus Meninas ou mpares

    versus Pares. A disposio dos candidatos ou grupos, nas mesas, ser dada ou orientada pelo Juiz.

    cada aluno dever estar munido com o material de estudo e bem informado sobre a atividade;

    o professor indica um exerccio para ser resolvido e marca o tempo de resoluo;

    terminado o tempo, o Juiz (geralmente o professor ou um bom aluno) indica um da equipe A para

    responder;

    assim que houver a resposta, o seu advogado (da equipe A), diz: endosso (isto , concordo com a

    resposta);

  • o advogado opositor (equipe B), se concordar com a resposta, diz: confirmo. Se no concordar,

    diz: protesto;

    se o endosso for certo, a equipe A ganha um ponto. Se o endosso for errado, o juiz prope uma

    rebatida ao plenrio, que ter a oportunidade de reconsiderar a questo. O primeiro que se manifestar

    e corrigir o erro, seja da A ou da B, ganha um ponto para si cinco (5) pontos, e para o grupo um

    ponto;

    se o advogado opositor protestar o erro endossado, ele dever indicar um componente do seu grupo

    para responder. Se a resposta for certa, o grupo ganha um ponto e ganha a vez da sada para a

    prxima questo;

    se o advogado protestar o certo (ou o errado), dar-se- o debate entre os advogados, e o que vencer,

    mostrando o certo, ganhar para si cinco pontos e cinco para o grupo;

    poder haver continuidade do processo em duas ou mais reunies, se o contedo o permitir;

    dever haver rodzio de advogados, promotores e juiz;

    aconselhvel, caso haja avaliao, converter os pontos obtidos em notas de aproveitamento;

    no manejo da classe, no trabalho, o juiz dever mencionar o evangelizando que deve responder,

    assim: Aluno 3, na mesa 2, responda. Se a resposta no for dada de imediato, o aluno no ter direito

    de recorrer ao seu advogado, perdendo um ponto e a vez.

    Esquema de organizao da sala

    Promotor Juiz Promotor

    Advogado Advogado

    Mesa 1 Mesa 6

    Mesa 2 Mesa 5

    Mesa 3 Mesa 4

    TG-22 TCNICA DO RUMOR OU DO BOATO OU CLNICA DO RUMOR

    Caracterizao da tcnica

  • Teve origem por ocasio da Segunda Guerra Mundial, a fim de fazer frente aos inmeros boatos

    surgidos em conseqncias desse fato.

    A tcnica til para:

    Treinar a percepo da comunicao livre dos bloqueios, rudos, filtragens, que pem obstculos no

    s ao relacionamento dos membros, como tambm produtividade do grupo.

    Use a tcnica quando:

    no incio de um curso, de uma conferncia, de uma reunio de grupo ou como tema introdutrio de

    relaes humanas;

    quando se pretender demonstrar o efeito das distores de comunicao;

    quando se necessita demonstrar as filtragens de comunicao em termos de circulares, avisos,

    portarias, etc;

    quando se desejar a intercomunicao entre pessoas ou entre grupos;

    em reunies onde as comunicaes esto defasadas, interessante utilizar no incio das discusses.

    Como usar a tcnica

    o trabalho poder ser realizado atravs de dois tipos de estimulao: verbal e grfico;

    estimulao grfica:

    o dirigente dever prover-se de uma lmina de tamanho grande que represente uma cena na qual figurem pelo menos 20 detalhes significativos. Dever dispor tambm de um aparelho gravador para

    registrar textualmente as sucessivas exposies. Costuma-se usar lminas em que os objetos ou

    situaes so desenhadas com certa ambiguidade, a fim de poder observar a capacidade de percepo

    dos indivduos na experincia. Utilizam-se, tambm, duas lminas;

    o dirigente convida seis ou sete pessoas para atuar como protagonista de uma experincia interessante. Solicita a estas pessoas que se retirem do local por um momento, dizendo-lhes que

    quando forem chamadas, uma por vez, devero escutar atentamente o que se lhes diz e repetir o mais

    exatamente possvel. No se informa ao protagonista o objetivo da prova, se bem que isso pouco

    importe;

    coloca-se diante do grupo a lmina grande, mas de tal forma que no seja visvel para as pessoas que vo entrando;

  • o dirigente chama uma das pessoas que saram e pede a um espectador previamente designado que descreva a lmina em voz alta, enquanto o primeiro sujeito da experincia presta ateno ao relato,

    sem ver a lmina;

    antes de comear a descrio da lmina faz-se funcionar o gravador, o qual registrar o processo at o final da experincia;

    atravs desta primeira descrio direta da lmina o grupo poder advertir quo eliminadora de detalhes e imperfeita pode ser uma percepo ainda quando seja descrita por um indivduo que nesse

    momento estivesse observando diretamente a cena;

    terminada a descrio da lmina pelo primeiro indivduo, chama-se ao recinto um segundo sujeito, o qual se coloca junto ao primeiro, sem que nenhum dos dois veja a lmina. O primeiro indivduo

    descreve ento ao segundo o que acaba de ouvir, fazendo-o com a maior fidelidade possvel. Ento o

    primeiro pode sentar-se entre os espectadores, pois sua tarefa est terminada;

    faz-se entrar o terceiro indivduo e procede-se do mesmo modo que no passo anterior. O segundo relata ao terceiro o que acaba de ouvir. Assim sucessivamente com todas as pessoas que tenham sado

    do recinto, at que o ltimo deles repita o que o penltimo relatou;

    ouvem-se os relatos atravs das gravaes ou do relator e debate-se o assunto, em termos de distores de comunicao;

    como estimulao verbal se pode utilizar um texto, com mais ou menos 20 detalhes significativos.

    TG 23 MTODO CASUSTICO DE HARVARD

    Caracterizao da tcnica

    Atualmente tem-se dado nfase ao estudo de casos, no s na empresa, mas tambm na escola. O

    chamado caso levado a reunio de debates, a fim de que as opinies e as informaes favoream

    seu melhor entendimento. Diversas tcnicas tm sido desenvolvidas, envolvendo principalmente as

    teorias do desenvolvimento do pensamento (Piaget).

    O mtodo casustico, desenvolvido pela Harvard Business School, nos EUA, tem sido usado em

    diversas universidades, empresas e escolas.

  • Como usar a tcnica

    So oferecidas algumas sugestes aos coordenadores das reunies de grupo. So as seguintes:

    oferecer aos participantes, em cpias, um caso que apresentado em forma de teste de dupla

    escolha (certo, errado). Nesses testes so apresentados os dados do problema;

    dar dez a quinze minutos para que cada participante leia o caso e responda s questes;

    enquanto os participantes esto completando o caso, escrever os nmeros de 1 a 10 no quadro de

    giz, com as colunas certo-errado. Quando todos terminarem, reunir os alunos participantes em grupos de dois ou de quatro a fim de que o assunto seja debatido;

    partindo da primeira afirmao, perguntar a cada grupo (ou a um relator previamente designado) os

    motivos que levaram os participantes a responder certo ou errado. Os debates devero concentrar-se, de preferncia, nas questes em que haja grande diferena de opinies. Nesta etapa o

    coordenador dever conduzir a reunio a fim de evitar discusses dispersivas e cansativas, sem

    resultado;

    depois da discusso (mas sem relao com respostas em que houve um consenso), pedir ao grupo

    que responda de novo as afirmaes luz dos debates, que devem corresponder aos ensinamentos

    doutrinrios;

    ler as respostas previamente consideradas corretas a fim de que os participantes verifiquem, em

    grupo, como conduziram o teste;

    marcar a distribuio das respostas no quadro de giz;

    ma etapa das respostas s perguntas por qu -, o coordenador poder contrapor o raciocnio dos mais exatos ao daqueles menos exatos (ou completos), apresentar seus prprios argumentos ou

    comparar o caso com princpios doutrinrios implicados na compreenso e na resoluo de

    problemas;

    organizar uma equipe que, ao final, far a avaliao das respostas s discusses;

    convm tomar certas precaues ao levar um caso ao debate:

    os casos no devem ser muito longos ou complexos, o que pode levar os participantes a discordncias;

    que por vezes podem ser de difcil soluo.

    deve haver, no exerccio-caso, respostas certas e erradas. Quando no h respostas certas os participantes no acham fcil encontrar uma soluo objetiva para suas divergncias;

  • quando o caso tiver problemas de fatos, opinies, sentimentos, suposies, atitudes, convm discriminar os incidentes crticos, a fim de facilitar a soluo;

    poder-se-, se for o caso, acrescentar ao estudo do caso o comentrio de vrios experts como guias para o debate do caso;

    os grupos, se possvel, podero ser divididos de acordo com a atividade de cada elemento: grupo de superviso, grupo de treinamento, etc.;

    insistir no fato de que, quando se examinam esses casos, os grupos devem concentrar-se no que acontece e por qu, nas relaes interpessoais que o caso envolve, do que essencialmente est sendo

    tratado, em quem o culpado. No se trata de uma tarefa de detetive. Esta abordagem provavelmente

    levar mais crtica negativa que no fecunda quanto compreenso positiva e anlise criativa do

    relacionamento humano;

    convm certificar-se de que a anlise do caso levar o grupo para a deciso e a ao. A anlise dever ser; feita exaustivamente, levando em conta todos os elementos antes da deciso. As

    concluses prematuras, baseadas apenas em experincias pessoais (em minha opinio, porque eu tive

    um caso, etc.) levam a distores dos fatos;

    no tocante a deciso e ao consenso, convm perceber que, do ponto de vista da pessoa que considera o caso, raramente haver concordncia com os outros, na etapa de discusso. Diversas

    solues ou decises alternativas vo surgir. Alguns elementos podero ser convidados para debater

    seus pontos de vista, para tanto, ser-lhes-o dados cinco minutos de defesa;

    tratando-se de problemas humanos, onde so tantos fatores imprevistos e imprevisveis, raramente podemos dizer que h uma soluo perfeita sobre a qual todos concordem. Mediante o processo da

    prpria anlise e do treinamento do processo de avaliao, da interpretao das diversas suposies,

    gradativamente, chegaremos a solues de consenso;

    o objetivo desse trabalho de grupo no a soluo do caso, mas o desenvolvimento de uma proveitosa abordagem da questo.

    TG-24 MTODO CIENTFICO BSICO

    Caracterizao da tcnica

    A tcnica til para:

    exercitar o raciocnio e a imaginao criadora;

  • possibilitar o estudo de um tema em seus pontos chaves;

    corrigir e esclarecer, de forma imediata, dvidas sobre o tema proposto.

    Use a tcnica quando:

    Como usar a tcnica

    apresentao do tema em uma palavra ou expresso-sntese;.

    diviso do quadro em partes iguais, tituladas:

    o que queremos saber?

    o que pensamos?

    o que conclumos?

    apresentao e fixao, no quadro de giz, das questes chaves j preparadas anteriormente (o que

    queremos saber?);

    anotaes de mais algumas questes, propostas na hora, pelos participantes;

    oralmente, os participantes vo respondendo s questes, que o coordenador anotar,

    sinteticamente, no quadro (O que pensamos?);

    fornecimento de fontes de pesquisa previamente selecionadas ou vivncia de experincias

    concretas que forneam elementos para avaliao de suas respostas (etapa de pesquisa em pequenos

    grupos);

    volta-se ao plenrio para a apresentao de resultados finais, com comentrios enriquecedores;

    o coordenador anota os resultados finais no quadro de giz, sinteticamente (O que conclumos?);

    Ao final, se alguma questo foi de maior interesse, pode-se dar a ela um enfoque mais amplo;

    cada participante dever registrar as concluses finais e guard-las consigo, para posteriores

    consultas.

    TG-25 QUEM SOU

    Como usar a tcnica

    fazer um cartaz contendo afirmativas com dicas alusivas ao que se deseja que os alunos

    descubram. Para os menores, afirmativas pequenas e fceis; para os maiores, maior complexidade; no

    final do cartaz, o que se deseja que descubram.;

  • Ir descobrindo o cartaz, afirmativa aps afirmativa; depois de cada afirmativa, perguntar: quem sou

    eu?

    se no conseguem identificar, descobrir mais uma afirmativa;

    quando descobrirem, mostrar o final.

    TG-26 CAIXA DE SEGREDO

    Como usar a tcnica

    colocar a caixa de presente sobre a mesa e aguardar a reao da classe;

    dizer que este presente est relacionado com o tema da aula e que devem adivinhar o que ;

    ir dando dicas para que a classe descubra;

    a partir da, entrar no assunto;

    se possvel, no final da aula, sortear o presente.

    TG-27 LABIRINTO

    Como usar a tcnica

    fazer um cartaz contendo uma frase sobre o SIM ou NO;

    distribuir um labirinto para que os alunos cheguem ao SIM ou NO;

    perguntar quem encontrou mais SIM e mais NO;

    a quem encontrou mais SIM cabe arriscar o primeiro palpite sobre a frase escondida: Devemos dizer SIM ou NO para esta frase?

    antes de descobrir a frase, perguntar a quem fez mais NO: Devemos dizer SIM ou NO para esta frase?

    apresentar a frase e deixar que a leiam;

    ento perguntar se a frase merece um SIM ou um NO;

    a partir da, desenvolver o contedo da aula.

    TG-28 ESCONDE-ESCONDE

    Como usar a tcnica

    esconder uma gravura numa carteira ou cadeira;

  • pedir que procurem alguma coisa escondida na sala de aula;

    a partir da descoberta desenvolver o contedo da aula.

    TG-29 BOLA SABIDA

    Como usar a tcnica

    fazer uma bola de papel ou usar uma outra;

    fazer perguntas em tiras de papel, relativas ao tema da aula;

    desenvolver o contedo da aula;

    formar um crculo com a sala;

    distribuir as tiras de papel pelos alunos;

    jogar a bola para um deles. Este dever responder pergunta que est no seu papel;

    caso ele no saiba a resposta, joga a bola para outro que a dever responder. Assim por diante at

    que algum responda;

    a bola volta para o evangelizador que a joga para outro evangelizando, comeando tudo outra vez.

    TG-30 PALAVRAS CRUZADAS MUDAS

    Como usar a tcnica

    escolher uma palavra-chave do tema da aula, por exemplo: Jesus.

    usando uma cartolina, fazer um diagrama de palavra-cruzada, onde sero escritas as palavras;

    escrever em pedaos de papel uma palavra relativa palavra-chave escolhida, numerando os

    pedaos de papel de 1 a 5;

    sortear 5 alunos e entregar a cada um, um dos pedaos de papel contendo uma questo;

    Dizer que devero, na ordem numrica, apresentar a palavra para o resto da sala atravs de uma

    mmica;

    quando a sala descobrir, ele colocar a palavra no diagrama;

    completando o diagrama, aparecer a palavra-chave, que dever estar em destaque no diagrama;

    a comear a desenvolver a aula.

    TG-31 OLHO VIVO

  • Como usar a tcnica

    Cartes tendo de um lado um nmero e do outro lado palavras que correspondem resposta

    daquela; pergunta. Estes cartes sero presos ao flanelgrafo com os nmeros vista;

    vir-los e pedir classe que olhe com ateno o que est escrito em cada carto;

    explicar que ir fazer as perguntas a que as respostas devero ser dadas atravs dos nmeros. Se o

    nmero dado pelo aluno no corresponder resposta da pergunta, o carto voltar a sua posio

    antiga, isto , o nmero para cima.

    Observao: o aluno ter o cuidado de colocar os nmeros sem seqncia lgica alguma.

    TG-32 QUAL A PALAVRA-CHAVE

    Como usar a tcnica

    Cartes tendo de um lado um nmero e de outro uma pergunta;

    a primeira letra da resposta de cada pergunta poder pertencer ou no palavra-chave. O professor

    garantir que a palavra seja a desejada e no um sinnimo;

    pedir a um aluno que escolha um nmero. Vir-lo e ler a pergunta;

    depois de respondidas todas as perguntas, pedir que cada evangelizando (ou grupo) forme a

    palavra chave do tema.

    Observao: devero ser feitas mais perguntas do que letras da palavra-chave.

    TG-33 MMICA

    Como usar a tcnica

    Dividir o grupo em subgrupos.. De preferncia em dois;

    cada grupo deve escolher ttulos de parbolas ou estrias de Jesus, ou nomes de livros espritas

    (por autor indicado ou livre);

    cada grupo dever indicar, sua vez, um de seus membros para vir encenar a frase que lhe ser

    dada pelo outro grupo;

    ele tem trs minutos para atravs da mmica fazer com que seu grupo descubra a parbola ou

    estria;

    para encenar ele dever:

  • indicar para o grupo quantas palavras compem a frase;

    indicar qual a palavra que ir representar.

    Observao: podero ser feitas combinaes, vlidas para os dois grupos, sobre as vogais, quando

    isoladas;

    quando o grupo descobre a frase, ou vence o tempo, passa para o outro grupo.

    VARIAO: Dar a cada grupo uma parbola ou estria para que represente para que o outro grupo

    descubra qual .

    TG-34 PAINEL DE TRS

    Como usar a tcnica

    Dividir o grupo em trs subgrupos.. Denomin-los: Apresentador, Opositor e Assemblia;

    o grupo Apresentador apresenta (sem ser interrompido), o contedo do tema;

    o grupo Opositor anota o que no concorda e o que concorda. Aps o Apresentador terminar, lana

    suas anotaes para o grupo;

    a Assemblia, que tudo ouviu e anotou, apresenta seu depoimento;

    o professor conclui.

    TG-35 OUVINDO E CONCLUINDO

    1.Como usar a tcnica

    O professor faz uma pergunta sobre assunto j visto;

    ouve a opinio emitida pelo grupo e pode fazer ligeiros comentrios sobre as mesmas;

    divide a sala em pequenos grupos;

    distribui textos para o estudo sobre a pergunta;

    aps a leitura e discusso dos textos, devero:

  • tirar concluses sobre o tema;

    citar as mensagens julgadas mais importantes;

    cada grupo apresenta suas concluses e anota sobre a dos outros;

    comentam sobre o que ouviram;

    o professor deve fazer uma apreciao sobre as concluses.

    TG-36 EXPOSIO INTRODUTRIA

    Como usar a tcnica

    Fazer ligeiro comentrio sobre o tema;

    dividir a sala em 3 grupos;

    cada grupo ir estudar alguns itens em textos ou livros levados pelo professor;

    deixar que os grupos troquem idias sobre suas concluses, estabelecendo uma seqncia, de

    forma a que um nico aluno faa a apresentao final;

    Comentrio final pelo professor.

    TG-37 ESTUDO DIVIDIDO

    Como usar a tcnica

    Dividir a classe em 3 ou 4 grupos;

    dividir o assunto em partes iguais ao nmero de grupos;

    entregar a cada grupo parte da sntese do assunto para estudarem durante 5-10 minutos;

    pedir que comentem por escrito o que entenderam e as dvidas que permaneceram;

    trocar as partes e os comentrios entre os grupos, pedindo que analisem e completem o trabalho;

    prosseguir at que o trabalho volte ao grupo original, que deve rever e dar unidade ao seu tema;

    pedir a um elemento de cada grupo para que leia o resultado;

    o professor faz a concluso.

    TG-38 MICRO-ENSINO

  • Conceito

    uma micro-experincia de ensino, simplificada desenvolvida numa programao graduada, flexvel

    e continua. O participante realiza um treinamento em habilidades tcnicas de ensino. uma

    modalidade de prtica de ensino.

    O Micro-ensino uma micro-experincia de ensino, uma experincia simplificada e desenvolvida

    numa programao graduada, flexvel e contnua. O futuro instrutor realiza um treinamento em

    habilidades tcnicas de ensino.

    Objetivo

    Contribuir para o aperfeioamento do desempenho dos participantes no processo pedaggico de

    comunicao didtica.

    Metodologia

    Os participantes devero preparar micro-aulas que tero a durao aproximada de 5(cinco) minutos e

    sero gravadas em VT, para posterior anlise, discusso e reflexo sobre seu desempenho.

    Estratgia de ensino (execuo)

    uma modalidade prtica de ensino, que compreende as seguintes etapas:

    I 1. Etapa: aulas de 5 minutos, constitudas pelos ciclos:

    a) Ensino grupos de 4 alunos-instrutores ensinam cada um, durante cinco minutos, um mesmo contedo aos demais alunos-instrutores; total de 20 minutos;

    b) Sesso de feedback e de replanejamento os alunos-instrutores examinam entre si e com o coordenador do curso seu desempenho, identificando os resultados que alcanaram e os que podem

    acrescentar ou melhorar em sua aula, durante 10 a 15 minutos; a partir da reviso, os alunos-

    instrutores, se necessrio, modificam seus planos de aula, durante 10 a 20 minutos;

    c) Reensino com as modificaes planejadas em seu desempenho, os alunos-instrutores ensinam

    o contedo selecionado aos demais alunos-instrutores e/ou a outros grupos de alunos.

  • II 2, 3, 4. e 5. Etapas repetem os mesmos ciclos da 1., apenas com outra durao para a aula: : 10, 15, 20 e 25 minutos, respectivamente, explorando a mesma ou as mesmas habilidades

    tcnicas de ensino diversificado. Estas etapas podero constituir-se em n ciclos dependendo das necessidades do grupo de alunos-instrutores relativamente aquisio da respectiva habilidade e das

    possibilidades de tempo para a realizao total da experincia.

    III Cada etapa ainda subsidiada por atividades, tais como;

    a) Seminrios de curta durao (2 a 4 horas), eventualmente por exposies dialogadas, conforme

    a disponibilidade de tempo e as necessidades de preparo terico dos alunos-instrutores, em termos de

    contedo didtico ou de contedo da matria de especializao.

    b) Entrevistas pessoais e de grupo. Aps cada sesso de ensino-reensino, o coordenador do curso

    fica disposio dos alunos-instrutores, com a finalidade de promover o feedback.

    c) Jogos, simulaes, filmes, uso do VT, exerccios e estudos em grupo, com alto nvel de

    organizao tcnica, a fim de que, mediante a identificao com um modelo terico-prtico,

    possam mais facilmente os alunos-instrutores organizar e melhorar seus desempenhos de ensino.

    TG-39 WEBQUEST

    Proposto por Bernie Dodge em 1995, a WebQuest parte da definio de um tema e objetivos por

    parte do:

    Professor, uma pesquisa inicial e disponibilizao de links;

    Selecionados acerca do assunto, para consulta orientada dos alunos.

    Os Links devem ter uma tarefa, exequvel e interessante, que norteie a pesquisa.

    Tanto o material inicial como os resultados devem ser publicados na web, online.

    WebQuest uma metodologia que direciona o trabalho de pesquisa utilizando os recursos da Internet.

    Trata-se da metodologia, estudada, desenvolvida e disponibilizada por Bernie Dodge, Educational

    Technology, San Diego State Universit em 1995, e disseminada no Brasil por Jarbas Novelino

    Barato, so produzidas para disponibilizao na Internet e podem ser editadas em programas como:

    Front Page, NVU, Dreamweaver, Mozilla Composer.

    A tcnica (metodologia), no site do Projeto WebQuest Escola do Futuro USP, definida como:

  • modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos educacionais da Web, com fundamento em aprendizagem cooperativa e processos investigativos na construo do saber. Foi

    proposto por Bernie Dodge em 1995 e hoje j conta com mais de dez mil pginas na Web, com

    propostas de educadores de diversas partes do mundo (EUA, Canad, Islndia, Austrlia, Portugal,

    Brasil, Holanda, entre outros).

    Glian Cristina (2005) define como, uma metodologia que cria condies para que a aprendizagem ocorra, utilizando os recursos de interao e pesquisa disponveis ou no na Internet de forma

    colaborativa. uma oportunidade de realizarmos algo diferente para obtermos resultados diferentes

    em relao aprendizagem de nossos alunos. Alm de que, as WebQuests oportunizam a produo

    de materiais de apoio ao ensino de todas as disciplinas de acordo com as necessidades do professor e

    seus alunos.

    Para saber mais sobre WQs: http://www.webquest.futuro.usp.br

    Para criar WQs: http://www.escolabr.com/portal/

    TG-40 PORTIFLIO

    a coleo de trabalhos e atividades produzidos pelos alunos, adequadamente organizada, que revela, com o passar do tempo, os diversos aspectos do crescimento e do desenvolvimento de cada

    um em particular (Ribas, 2007, p.158).

    Permite aos professores considerarem o trabalho de forma processual, superando a viso pontual das provas e testes, integrando-o no contexto do ensino como uma atividade complexa baseada em

    elementos de aprendizagem significativa e relacional. (Alves, 2006, p.106)

    TG-41 PROJETO DE AO DIDTICA

    Ensinar, aprender, pesquisar e avaliar por meio do projeto de ao didtica centrada em problemas desenvolvidos por grupos de alunos, orientados por professores, introduz uma dinmica nova na sala

    de aula. O projeto de ao didtica desenvolve capacidades de pesquisa na medida que incita a

    observar, a recorrer s tcnicas diversificadas entrevista, questionrio, trabalho em grupo, exposio dialogada, observao visitas, [] para levantar indagaes, desenvolver estratgias, descobrir, inventar Ilma Veiga, 2006, p. 76

    Momentos do processo de planejamento do projeto de ao didtica:

  • A) Identificao ou problematizao

    B) Desenvolvimento ou trabalho de campo

    C) Globalizao, avaliao final ou sntese.

    TG-42 AULA EXPOSITIVA DIALOGADA

    Contribui para apresentao de uma nova Unidade, ou na explicao de contedos, podendo ser dinamizada com outras Tcnicas;

    Observar os momentos didticos da aula: introduo, desenvolvimento e sntese integradora;

    Vasconcellos diferencia exposio dialogada, provocativa, destacando a importncia das perguntas em aula;

    vivenciar as Habilidades didticas de ensino (Cunha, 1989), observando o tempo da exposio.

    TG-43 ESTUDO DE CASO

    a anlise minuciosa e objetiva de uma situao real que necessita ser investigada e desafiadora

    para os envolvidos;

    o professor expe o caso a ser estudado (que pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo caso

    para diversos grupos);

    o grupo dever analisar o caso, expondo seus pontos de vista;

    o professor retoma os pontos principais, fazendo a sntese. (Anastasiou, 2006)

    TG-44 ESTUDO DIRIGIDO

    Momentos:

    mobilizao para o estudo

    apresentao do roteiro dirigido/ proposta com questes

  • estudo individual ou grupal

    apresentao e interveno final.

    TG-45 SALA DE AULA INVESTIDA

    O conceito de sala de aula invertida combina bem com as ferramentas ExamTime. Com ExamTime todos podem compartilhar recursos com um grupo , neste caso a classe, permitindo que os alunos a

    estudem esses recursos a partir de casa e se preparar para a prxima aula.

    Esta tcnica envolve basicamente ensinar os alunos a estudar e preparar a aula antes da aula . Assim,

    a classe em questo torna-se muito mais dinmico e um ambiente em que um estudo mais

    aprofundado sobre o assunto. Os alunos vm de casa com conceitos semelhantes , de modo que a

    classe pode ser dedicado a responder a perguntas e ir alm nas reas para as quais os alunos se

    sentem mais curiosidade.

    TG-46 DESIGN THINKING

    Esta tcnica frequentemente usada no popular MBA ou mestrado para analisar casos reais vividos

    por empresas no passado.

    Esta tcnica de ensino que baseada na utilizao de casos reais e resolv-los por meio do grupo de

    anlise, brainstorming, inovao e ideias criativas.

    O design thinking um mtodo estruturado na prtica bastante complicada, uma vez que so problemas reais para os quais na maioria dos casos no h informao suficiente e pode at ser que a

    concluso seja que no h soluo possvel. No entanto, o mtodo do caso prepara os alunos para o

    mundo real e desperta sua curiosidade, capacidade, analtica e criatividade.

    TG-47 AUTO-APRENDIZAGEM

    As tcnicas de ensino para explorar a auto-aprendizagem pode estar fazendo uso de Mapas Mentais.

    Com eles, o professor pode iniciar um processo de pensamento digitar uma palavra no tpico central

    de um mapa ou propor um tema e deixar os alunos a desenvolver suas prprias idias a partir dele.

    Por exemplo, se o foco o corpo humano, alguns podem criar mapas mentais sobre Sistemas, outros

    sobre ossos e outras doenas que afetam o corpo humano. Mais tarde, os alunos sero avaliados de

    acordo com os mapas mentais que criaram e podem colaborar uns com os outros a melhorar.

  • A curiosidade o principal motor da aprendizagem. Como princpio bsico de aprendizagem, no faz

    muito sentido para forar os alunos a memorizar um texto para que eles esqueam que dois dias aps

    o teste. A chave fazer com que os alunos se concentrarem na rea que lhes interessa explorar e

    aprender sobre ele.

    Um exemplo perfeito de tcnicas de ensino baseadas na auto-aprendizagem est relacionada com

    Sugata Mitra na conferncia TED (legendas em espanhol). Em uma srie de experimentos em Nova

    Deli, frica do Sul e Itlia , o pesquisador educacional Sugata Mitra deu acesso das crianas auto-

    supervisionado para a web. Os resultados obtidos pode revolucionar a forma como pensamos sobre o

    ensino. As crianas, que at ento nem sabia o que era internet, eram capazes de auto formao em

    vrios assuntos com uma facilidade inesperada.

    TG-48 JOGOS

    Aprendendo atravs da utilizao de jogos um mtodo que j foi explorado por alguns professores,

    principalmente no ensino fundamental e pr-escolar.

    Usando jogos, os alunos aprendem sem perceber na prtica. Portanto, aprender atravs da brincadeira

    uma tcnica de aprendizagem que pode ser muito eficaz em qualquer idade, sendo tambm til para

    manter o aluno motivado. O professor deve desenvolver projetos que so apropriados para seus

    alunos, tendo em conta a sua idade e ao conhecimento, ao torn-los atraentes o suficiente para dar

    motivao extra.

    Uma ideia pode ser a de incentivar os alunos a criar testes com perguntas sobre um determinado

    tpico e incentiv-los para desafiar seus colegas a faz-las para ver quem fica com a pontuao mais

    elevada. Desta forma, os alunos gostam da competio com os colegas para alcanar a maior

    pontuao.

    TG-49 MDIAS SOCIAIS

    Uma variante da seo anterior so baseados em tcnicas de redes sociais ensinando. Desta forma, os

    alunos de hoje passam o dia nas redes sociais , ter motivao extra para aprender. Os caminhos que

    voc pode tomar este mtodo de aprendizagem so variados, pois existem centenas de redes sociais e

    possibilidades. Um bom exemplo a iniciativa realizada pela Escola de Idiomas Red Ballon, que incentivou os alunos a rever os tweets de seus artistas favoritos e erros gramaticais corretas que

    cometeram estes para melhorar a sua aprendizagem do Ingls.

    TG-50 LEITURA COMENTADA

  • Com base na leitura de textos que tratam do assunto ou autor de tentar. Esta tcnica pretende-se que

    os alunos leiam e compreendam e entendam o que o autor quer comunicar e buscam o significado

    implcito no texto, bem como as suas circunstncias. Cada aluno pode realizar a leitura baseada no

    tema que lhe interessar e para perguntar sobre isso. Mais uma vez, as novas tecnologias nos do uma

    grande vantagem no uso desta tcnica, pois permite-nos o acesso a uma quantidade ilimitada de

    informaes.

    TG-51 TCNICA DO BRAINSTORMING (Variao TG-14)

    Uma das mais conhecidas e utilizadas tcnicas de gerao de ideias. Foi desenvolvida por Alex

    Osborn, um especialista em publicidade e criatividade, nos anos 30 e publicada em 1963 no livro

    Applied Imagination. Tambm conhecida como tormenta, redemoinho ou chuva de ideias.

    uma tcnica eminentemente grupal de gerao de ideias, devendo ser acompanhada de um

    coordenador ou facilitador, que o responsvel pela dinamizao e organizao do processo.

    Bastante utilizada por executivos que trabalham com propaganda e marketing.

    O processo de gerao das ideias pode ser dividido em quatro etapas bem definidas:

    A primeira etapa o aquecimento, onde o grupo somente discute sobre o assunto focado, podendo o

    mesmo divagar sobre tal assunto, porm, no se esquecendo do tema principal.

    A segunda etapa a prpria gerao das ideias, onde o grupo estabelece um determinado tempo de

    trabalho e estipula um nmero de ideias a gerar. Os colaboradores dizem tudo o que lhes ocorra sobre

    o assunto, sendo imprescindvel a anotao de todas as ideias criadas. Essa etapa a mais importante

    do processo, sendo que se deve respeitar algumas regras bsicas para um melhor aproveitamento, tais

    como: proibida a crtica, todas e quantas ideias possveis so bem-vindas.

    A terceira etapa trabalhar com as ideias criadas na segunda etapa. Ou seja, elas devem ser

    melhoradas ou descartadas. Existe tambm a possibilidade de se agregar outras ideias.

    A quarta e ltima etapa a avaliao das ideias. Depois da gerao, o grupo elabora os critrios para

    avaliar as solues propostas. Esses critrios podem ser: rentabilidade da ideia,