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TÉCNICAS DE SELEÇÃO, PRÉ PREPARO, COCÇÃO DOS ALIMENTOS E MEDIDAS CASEIRAS Profa Ana Elizabeth Alves da Silva

Tecnicas de Seleção, Pré Preparo, Cocção e Medicdas Caseiras

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Tecnicas de Seleção, Pré Preparo, Cocção e Medicdas Caseiras

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  • TCNICAS DE SELEO,

    PR PREPARO, COCO

    DOS ALIMENTOS E

    MEDIDAS CASEIRAS

    Profa Ana Elizabeth Alves da Silva

  • GRUPOS DE ALIMENTOS

    Hortalias

    Frutas

    Leguminosas

    Cereais

    Tubrculos e razes

    Carnes

    Frango

    Pescados

    Sunos

    Leite e derivados

    Ovos

    ALIMENTOS SAUDVEIS

  • TCNICAS DE SELEO DE

    ALIMENTOS

    A seleo dos alimentos se d por intermdio de

    vrios fatores. A aparncia, cheiro e textura so

    critrios bsicos para escolher uma boa

    mercadoria, mas para isso temos que conhecer as

    caractersticas do alimento que adquirimos.

  • CARACTERSTICAS DE QUALIDADE

    Para seleo recomenda-se realizar as seguintes

    etapas:

    Observe a procedncia e qualidade dos alimentos;

    Para vegetais, buscar alimentos sem sinais de

    queimaduras por frio, ataque de pragas bactrias ou

    fungos, rachaduras, machucados e murchamento,

    firmeza, suculncia, cor, aroma, integridade e

    uniformidade;

  • Carnes com cores vermelho pronunciado, avaliar cortes congelados, salgados e desidratados;

    Aves com cortes rosados, odor caracterstico, msculos resistentes, sem umidade, resistncia presso dos dedos;

    Escolher ovo com cascas ntegras, sem manchas;

    Pescados com olhos brilhantes, escamas bem aderidas, sem leses, ventre alinhados, guelras vermelhas;

    No se deve consumir leite e derivados crus, embalagens, variaes de temperatura, cuidado com o prazo de validade;

  • OBJETIVOS DAS AULAS PRTICAS

  • REALIZAR A

    PADRONIZAO

    DE MEDIDAS

    CASEIRAS

    SISTEMATIZAR OS

    PROCDIMENTOS E

    TCNICAS NA

    APRESENTAO

    DOS ALIMENTOS

    DEGUSTAR COM

    PROPSITO

    AVALIATIVO

    CONHECER E

    UTIIZAR

    ADEQUADAMENTE

    OS ALIMENTOS IN

    NATURA

    CONHECER E

    UTIIZAR

    ADEQUADAMENTE

    OS UTENSLIOS

  • PRATICAR BOAS

    PRTICAS NO

    PROCESSO DE

    HIGIENIZAZO E

    MANIPULAQO DE

    ALIMENTOS

    PRATICAR O

    PLANEJAMENO,

    EXECUSO E

    AVALIAO DA

    FICHA TCNICA DE

    UMA PREPARAO

    CALCULAR O VALOR

    NUTRICIONAL DAS

    PORES

  • Colher para retirar da

    embalagem e facas ou

    esptulas para nivelar

    Aveia, farinhas, acar: no pressionar e desmanchar

    grumos

    Tabletes, gros, fatias, pedaos,

    p

    TCNICAS IMPORTANTES NO LABORATRIO DE TCNICA DIETTICA: MENSURAO DOS

    INGREDIENTES SECOS

    TCNICAS DE USO IMPORTANTES NO LAB DE

    TCNICA DIETTICA

  • Nivelar com uma faca ou esptula

    Retirar com uma colher

  • Utilizar funil para transferir

    os lquidos, quando

    necessrio

    Utilizar medidores graduao

    de ou

    Leitura correta: superfcie plana

    provetas

    TCNICAS IMPORTANTES NO LABORATRIO DE TCNICA DIETTICA: MENSURAO DOS

    INGREDIENTES LQUIDOS

    TCNICAS DE USO IMPORTANTES NO LAB DE

    TCNICA DIETTICA

  • COPO COM MEDIDOR DE GRADUAO

    LEITURA DA MEDIO

    EM SUPERFCIE

    PLANA

  • FONTE: MOREIRA, 2002

  • Colher para retirar da

    embalagem e faca para nivelar

    (pastosos);

    leo: medio como lquido

    Manteiga, margarina,

    banha, doce de leite

    Pesagem em temperatura

    ambiente

    TCNICAS IMPORTANTES NO LABORATRIO DE TCNICA DIETTICA: MENSURAO DOS

    INGREDIENTES PASTOSOS OU GORDUROSOS

    TCNICAS DE USO IMPORTANTES NO LAB DE

    TCNICA DIETTICA

  • FONTE: MOREIRA, 2002

  • Zerar a balana;

    Pesar o prato que vai utilizar na pesagem do ingrediente;

    Tarar a balana;

    Colocar o ingrediente no prato at atingir o peso desejado;

    Fazer a leitura;

    TCNICA MENSURAO DOS ALIMENTOS (seco

    e/ou gorduroso): RESUMO

  • Posicionar o copo medidor na superfcie plana;

    Colocar o ingrediente lquido no copo medidor;

    Fazer a leitura em superfcie plana;

    TCNICA MENSURAO DOS ALIMENTOS

    (lquido): RESUMO

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • UTILIZAO DE MEDIDAS CASEIRAS

  • TCNICAS PREPARO

  • TCNICAS DE PR PREPARO

    Etapa inicial pelo qual os alimentos passam antes de

    serem consumidos, essa etapa consiste em de limpeza,

    diviso ou mistura, para serem consumidos crus ou

    submetidos coco. Permitindo o aproveitamento dos

    alimentos que no poderiam ser consumidos em seu

    estado natural (Ornellas, 2007)

  • SUBDIVISO

    Pesagem

    Limpeza

    Diviso simples

    Diviso com separao das partes

    Unio

  • Pesagem dos alimentos - Necessita de instrumentos para a obteno de medidas exatas, tais como balanas, provetas e bqueres...

    Limpeza e higienizao dos alimentos Lavagem - operao mais utilizada para alimentos vegetais.

    Retirada de peles, tecidos conectivos: etapa importante para produtos crneos.

    Diviso simples

    - Cortar ou picar

    - Moer ou triturar

  • Balana digital

  • Como encontrar o peso dos alimentos

    pesados no recipiente?

    Utilizao das balanas digitais: importncia da

    tara

    Utilizao de recipientes para

    pesagem

    TCNICAS IMPORTANTES NO LABORATRIO DE TCNICA DIETTICA: MENSURAO DOS

    ALIMENTOS

    TCNICAS DE USO IMPORTANTES NO LAB DE

    TCNICA DIETTICA

  • Separao de slidos

    - Descascar

    - Peneirar

    - Tamisar

    Separao de dois lquidos

    - Decantar

    - Centrifugar

    - Destilar

    Separao de slidos de lquidos

    - Espremer

    - Filtrar ou coar

    - Sedimentar

    - Centrifuga

    Etapas da unio

    - Misturar

    - Bater

    - Amassar ou sovar

  • DIVISO SIMPLES

    CORTAR MOER

    PICAR

  • SEPARAO DE COMPONENTES SLIDOS

    DESCASCAR

    PENEIRAR

  • MTODOS DE UNIO DOS ALIMENTOS

    MISTURAR

    AMASSAR

  • TCNICAS DE COCO EM

    ALIMENTOS

    A coco pode ser definida como o aumento

    de temperatura dos alimentos com durao

    suficiente para ocasionar alteraes

    irreversveis (COENDERS, 1996).

  • TIPOS DE CALOR

    Conduo

    - A transferncia fsica de calor decorrente do contato molcula

    para molcula;

    - A transmisso lenta e direta intermoleculares adjacentes;

    - O corpo mais quente cede calor ao menos quente;

    Converso

    - O calor transferido atravs do ar (gs) ou por meio do prprio

    liquido;

    - As molculas se dispensam formando correntes de conveco;

    - A poro menos densa se desloca para a superfcie;

  • Radiao

    - O calor transferido por ondas de energia (quanta) que

    vibra em alta frequncia e se deslocam com rapidez

    atravs do espao;

    - O ar, meio intermedirio, no participa do processo;

    - A transmisso do calor no interior do alimento ocorre pro

    conduo;

  • TCNICAS DE COCO EM

    ALIMENTOS

    As tcnicas de coco em alimentos podem ser

    classificao segundo o meio de transferncia de calor em:

    Coco em meio no aquoso calor seco

    Coco em meio gorduroso

    Coco em meio aquoso calor mido

    Coco mista calor misto

    Coco especial

  • COCO EM MEIO NO AQUOSO CALOR SECO

    Sob esta denominao se renem diversos

    tipos de coco que tambm podem ser

    denominadas de calor seco, porque o

    alimento aquecido atravs de sua parte

    superficial, posto em contato com uma

    atmosfera de ar quente.

  • Fogo direto grelha ou placa metlica

    Assar em grelha coco em temperatura elevada sobre grelha que recebe calor por radiao, a uma distncia

    adequada da fonte calorfica, geralmente constitudo de brasas

    de carvo (madeira), gs e resistncia eltrica.

    Assar em placa metlica coco em temperatura elevada (1100C), onde o calor se transfere por conduo a partir do

    calor recebido de um foco calorfico de carvo em brasa,

    eletricidade ou gs.

  • Fonte calorfica indireta forno convencional (ar quente)

    Assar ao forno coco em um recinto fechado onde o calor se transfere em parte por radiao e em parte por correntes de

    conveco. Nos fornos modernos

    possvel controlar estas correntes de ar.

    Tipos especiais: no espeto giratrio ou

    em papillote (o alimento recebe coco

    envolto em papel manteiga ou alumnio).

    Gratinar acabamento que se d ao alimento pronto para fornecer-lhe sabor e colorao superficial. Geralmente

    utilizado um molho branco e/ou queijo.

  • Fonte calorfica indireta forno convencional (ar quente)

    Banho Maria coco do alimento sem contato com lquido, ainda que colocado em um recipiente introduzido em outro que contm gua quente, o qual atua como

    regulador da temperatura do ar.

    Deste modo, o alimento aquecido

    de maneira suave e uniforme.

    O alimento nunca se aquece

    acima de 100C.

    Coco em forno recomendvel que um forno possua portas transparentes que permitam acompanhar o processo de coco. O forno precisa de um aquecimento

    prvio e a energia calorfica

    (tempo e temperatura) deve

    ser bem controlada.

  • Forno combinado: calor misto, direto e indireto.

    Todos os mtodos de coco j mencionados so executados em

    um nico equipamento.

    Cada modelo ou marca de forno exibe os diferentes programas, na

    parte da frente do forno. Todos eles tm as trs funes bsicas: ar

    seco, vapor e combinado.

  • COCO EM MEIO GORDUROSO

    Esta tecnologia implica sempre em trabalhar com

    temperaturas elevadas que proporcionam aos

    alimentos uma textura e sabor caracterstico,

    melhorando na maioria das vezes suas qualidades

    organolpticas.

  • Salteado coco total ou parcial de um alimento em pequena quantidade de gordura quente. um mtodo de coco rpida e pode ser aplicado a alimentos crus ou submetidos coco prvia. Esta operao pode ser aplicada a vegetais picados, ovos,

    pescados e carnes tenras. Em geral, podemos

    afirmar que podemos saltear adequadamente

    somente os produtos que ficaro macios neste

    rpido processo de coco.

    Fritura coco total de um alimento por imerso em gordura quente obtendo-se preparaes douradas e crocantes. Pode ser aplicado aos diversos grupos de alimentos: carnes, pescados, ovos, verduras.

    Tipos de Fritura:

    Fritura superficial ocorre em frigideiras e recipientes de pouca profundidade

    sendo que o alimento submerge

    parcialmente na gordura quente;

    Fritura de imerso o alimento totalmente imerso em leo quente.

  • COCO EM MEIO AQUOSO CALOR MIDO

    Estas tcnicas utilizam um fludo aquoso como

    meio de transferncia de calor para o tratamento

    trmico do alimento. Para isto, o alimento entra

    em contato com gua, caldo, xarope ou tambm

    vapor de gua. A diversidade do meio aquoso

    escolhido refletir nas consequncias prticas do

    mecanismo de transferncia de energia e massa.

  • Escaldado ou branqueamento coco incompleta de um alimento que recebe os efeitos trmicos da gua fervendo

    durante um curto perodo de tempo. Pode ser denominado

    aferventado quando este tempo de

    coco um pouco maior. Processo

    muito utilizado para o congelamento

    de vegetais visando inativar os sistemas

    enzimticos.

    Cozido ou fervido processo que implica na coco do alimento por imerso em gua ou em caldo que pode iniciar

    em diferentes graus de temperatura: fria, quente,

    fervendo. importante minimizar

    a evaporao para manter o volume

    de lquido durante a coco.

  • Escalfar coco de um alimento em meio aquoso e abaixo do seu ponto de ebulio. So coces lentas em meio lquido sem ebulio. O meio lquido pode ser a gua, caldos, leite, xarope, etc. Na Frana esta tcnica denominada pocher.

    A temperatura precisa ser bem controlada

    para no cozer os alimentos em excesso.

    Muito usada para coco de ovos

    vegetais tenros.

    Coco a vapor pode ser realizada a presso normal ou a presso elevada. Seus objetivos incluem: facilitar a digesto, proporcionar textura mais agradvel e minimizar as perdas de nutrientes. Entre suas vantagens podemos citar: melhor reteno de nutrientes,

    reduo do risco de coco excessiva,

    maior rapidez de preparo, no caso

    do vapor a alta presso, no altera

    o valor calrico do alimento, sendo

    muito recomendado na alimentao

    saudvel.

  • COCO MISTA

    Ocorre quando o calor que se transmite ao

    alimento provm tanto da gua como da

    gordura, os quais podem ser adicionados ou

    provenientes do prprio alimento ou

    guarnio que o acompanha.

  • Estofado ou guisado ou de panela coco com gordura e gua ou caldo, sempre em fogo lento. Pode ou no ser refogado antes.

    Alimento e lquido so

    servidos juntos.

    Refogado o alimento passado, em fogo fraco, em pequena quantidade de leo com a

    interveno da gua do prprio

    alimento.

    Assado misto quando o alimento submetido a coco prvia e depois ao forno para o desenvolvimento de cor. Ou ainda pode haver

    uma coco prvia no prprio forno, sendo o alimento envolto em

    papel e posteriormente assado

    de modo tradicional (ar quente).

  • COCO ESPECIAL

    So mtodos de coco mais recentes e no

    envolvem as formas tradicionais de obteno de

    calor. Podemos considerar a coco a vcuo e a

    coco em microondas.

  • Coco a vcuo operao em que as matrias primas (algumas com ligeira coco prvia) so condimentadas e colocadas em bolsas especiais (hermtica e termoresistente) para serem embaladas a vcuo. Depois so pasteurizadas em autoclaves. Aps a coco ocorre um rpido resfriamento

    e armazenamento. Conforme o produto

    e o processo utilizado, o alimento pode

    ser conservado por 6-21 dias sob

    refrigerao (abaixo de 3C).

    Coco em microondas operao em que os alimentos se aquecem pela ao de ondas eletromagnticas de alta frequncia em virtude do comportamento dieltrico de alguns de seus compostos, principalmente a gua. Microondas so um tipo de radiao eletromagntica, com comprimento de onda entre o infravermelho e as ondas de rdio.

    No geral calor: o aquecimento do

    alimento se d pela vibrao das

    molculas de gua nele presentes.

  • Atividade de fixao

    Como selecionar um alimento, segundo seu grupo?

    Como esto subdivididas as etapas de pr preparo?

    Conceitue cada uma delas.

    Como esto divididas as formas de coco? Conceitue

    cada uma delas.

  • REFERNCIAS

    ARAUJO, M.O.D.; GUERRA, T.M.M. Alimentos Per Capita. 3ed, Natal: UFRN, Ed. Universitria, 2007.

    ARAUJO, W.M.C.; MONTEBELLO, N.P.; BOTELHO, R.B.A.; BORGO, L.A. Alquimia dos Alimentos, v.2, Brasilia: Editora SENAC, DF, 2009, Cap. 4

    DOMENE, S.M.A. Tcnica Diettica: teoria e aplicaes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011, p. 2 - 22

    MOREIRA, M.A. Medidas Caseiras no Preparo dos Alimentos. 2ed, Goinia: Editora AB, 2002.

    ORNELAS, L.H. Tcnica Diettica: seleo e preparo de alimentos. 8ed. So Paulo: Atheneu, 2007, p.36-40; p. 41 - 56

    PHILIPPI, S.T. Nutrio e Tcnica Diettica. 2ed, So Paulo: Manole, 2006, Cap. 2, Cap. 4

    SILVA Jr., E.A. Manual de Controle Higinico-Sanitrio em Alimentos. 5ed, So Paulo: Livraria Varela, 2002, Cap. 6, p. 49.

  • OBRIGADA!!!