26
TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO INSTRUTORA: ELISÂNGELA NEVES

TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO · MAPA DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO. André de Albuquerque Maranhão II (Andrezinho do Cunhaú), “nascido no ... Junta Constitucional Provisória, composta

  • Upload
    buiphuc

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO

INSTRUTORA: ELISÂNGELA NEVES

Prof. Elisângela Bezerra das Neves Holanda

UC5 - PRESTAR INFORMAÇÕES TURÍSTICAS NO

CONTEXTO LOCAL E REGIONAL.

DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR

A Revolução Pernambucana de 1817 teve entre suas causas

principais a rivalidade entre portugueses e brasileiros. Afirma-se que os

brasileiros nunca alcançavam postos elevados nas milícias, que eram

sempre comandadas por portugueses. Mas nesse contexto, o quadro

econômico não pode ser esquecido. Secas constantes, queda no mercado

internacional do preço do açúcar e do algodão levaram a uma recessão

econômica de grande significado.

O MOVIMENTO EM PERNAMBUCO

A Capitania do Rio Grande do

Norte, à época da revolução, era

governada por José Inácio Borges

que, ao ser informado do

movimento pernambucano,

preparou-se para resistir. Tratou de

entrar em contato com o

comandante de Divisão do Sul,

André de Albuquerque Maranhão,

que se encontrava em Goianinha.

O MOVIMENTO NO RN

No retorno a Natal, o governador pernoitou no Engenho Belém. Ao

amanhecer, José Inácio Borges viu que o engenho estava cercado pelas

tropas sob o comando do próprio André de Albuquerque, que aderira ao

movimento.

MAPA DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

André de Albuquerque Maranhão II

(Andrezinho do Cunhaú), “nascido no

Cunhaú, freguesia de Goianinha, no ano de

1773, declarava-se ele “branco, solteiro,

Capitão-mor das Ordenanças de Vila Flor e

Vila de Arez, da divisão sul da Capitania do

Rio Grande do Norte, fidalgo cavaleiro que

vive da agricultura”.

ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

André de Albuquerque Maranhão entra solenemente em Natal com sua

tropa no dia 28 de março, dando início ao governo revolucionário, cuja sede

seria o Edifício das Provedorias da Fazenda ou Real Erário.

André de Albuquerque organizou uma junta governativa composta

por ele, o padre Feliciano José Dornelas, vigário de Natal, o capitão da

tropa de linha Antônio Germano Cavalcanti de Albuquerque, o coronel

Joaquim José do Rego Barros e o capitão da Rocha Bezerra, entre outros.

André foi deposto por uma reação de monarquistas. A reação

monarquista, no Rio Grande do Norte, parte da residência do alfaiate

Manuel da Costa Bandeira.

Depois das noves badaladas do

sino da Igreja, o sinal pré-

determinado para o ataque. Chegando

ao Palácio, encontraram o chefe

revolucionário só, sem guarda, sem

defesa. Após um breve tumulto, André

de Albuquerque tem a virilha

atravessada por uma espada. Ferido

mortalmente é conduzido prisioneiro

para a fortaleza onde, na madrugada

de 26 de abril de 1817 falece.

FIM DO MOVIMENTO NO RN

O soldado Bernardo José de Araújo prendeu-lhe um pé com o gancho

de um croque e arrastou André de Albuquerque que fora da célula.

Estava morto, este cadáver ia quase despido, enodoado de lama e sangue

coagulado. Amarraram o corpo em uns paus com forte embira. Puseram

a padiola aos ombros dos soldados e rumaram à Matriz.

Moradora do bairro da Ribeira, casada

com militar, foi responsável por um ato de

coragem. Quando o corpo de André de

Albuquerque passava pela Ribeira, foi

envolvido por uma esteira dada por Ritinha

Nenhum soldado ousou detê-la e o cadáver de

André de Albuquerque Maranhão voltou a

ser conduzido, coberto por um inesquecível

gesto de solidariedade.

RITA ANTONIO COELHO (RITINHA COELHO)

CERTIDÃO DE ÓBITO DE ANDRÉ DE

ALBUQUERQUE

Quando os soldados chegarão à Rua Grande, atual Praça André de

Albuquerque, entraram na Matriz pela porta lateral e depuseram o fidalgo

num corredor.

SEPULTAMENTO DE ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

O padre Miguel de Almeida e

Castro nasceu na cidade do Natal, no

dia 17 de setembro de 1768, sendo seus

pais o capitão Manoel Pinto de Castro,

português, e D. Francisca Antonio

Teixeira. Foi condenado por crime de

lesa-majestade e fuzilado no dia 12 de

junho de 1817.

PADRE MIGUELINHO

Clara Castro nasceu na cidade

do Natal em 1769, irmã e

colaboradora do Pe. Miguelinho.

CLARA JOAQUINA DE ALMEIDA CASTRO

O JULGAMENTO DO PADRE MIGUELINHO

PRAÇA ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

OBELISCO EM HOMENAGEM AOS MÁRTIRES DA

REVOLUÇÃO DE 1817

CÂMARA MUNICIPAL PADRE MIGUELINHO

ESCOLA ESTADUAL PADRE MIGUELINHO

LOJA MAÇÔNICA PADRE MIGUELINHO

Com o afastamento de José Inácio Borges do governo, foi formada uma

Junta Constitucional Provisória, composta por sete membros, e eleita no dia 3

de dezembro de 1821. A citada junta era presidida pelo coronel Joaquim José

do Rego Barros, ligado ao movimento de 1817, ainda sendo os demais

membros da lista simpatizantes da causa separatista.

No dia de 2 de dezembro de 1822, chega ao Rio Grande do Norte a notícia

da separação política. A 22 de janeiro de 1823, a junta promove, com grande

pompa, as comemorações que o fato merecia.

A INDEPENDENCIA DO BRASIL E SUA

REPERCUSSÃO NO RN

D. Pedro I dissolveu, em 1823, a

Assembleia Constituinte, que tinha como

objetivo elaborar a primeira Constituição

do nascente império brasileiro. Devido às

medidas autoritárias do imperador as

províncias do Nordeste se reuniram

buscando a separação do Brasil. A

Confederação do Equador, contudo, não

deu certo. As tropas imperiais dominaram

o movimento. A 01 de dezembro de 1824,

jurava-se a Constituição outorgada de

1824.

A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 1824