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São Carlos 05/12/2016 PROPOSTA DE MELHORIAS NA GESTÃO DE PROCESSOS DE OBJETOS ACHADOS E PERDIDOS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR Tecnologia em Processos Gerenciais Ingrid Suellen Blanco Michel Belotti

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São Carlos

05/12/2016

PROPOSTA DE MELHORIAS NA GESTÃO DE PROCESSOS DE OBJETOS ACHADOS E PERDIDOS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR

Tecnologia em Processos Gerenciais

Ingrid Suellen Blanco Michel Belotti

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO

PAULO - CAMPUS SÃO CARLOS

TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

Ingrid Suellen Blanco

Michel Belotti

PROPOSTA DE MELHORIAS NA GESTÃO DE PROCESSOS DE OBJETOS

ACHADOS E PERDIDOS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO

SUPERIOR

São Carlos – SP

2016

INGRID SUELLEN BLANCO

MICHEL BELOTTI

PROPOSTA DE MELHORIAS NA GESTÃO DE PROCESSOS DE OBJETOS

ACHADOS E PERDIDOS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO

SUPERIOR

Relatório técnico apresentado ao Instituto Federal de São Paulo – campus São Carlos, como parte das exigências para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Orientadora: Profª. Drª. Rita de Cássia Arruda Fajardo

São Carlos – SP

2016

INGRID SUELLEN BLANCO

MICHEL BELOTTI

PROPOSTA DE MELHORIAS NA GESTÃO DE PROCESSOS DE OBJETOS

ACHADOS E PERDIDOS EM UMA INSTUTUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO

SUPERIOR

Relatório técnico apresentado ao Instituto Federal de São Paulo – campus São Carlos, como parte das exigências para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

Data de aprovação: ____________________________

__________________________________

Prof.

__________________________________

Prof.

__________________________________

Prof.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus que nos deu força e saúde para termos a determinação

para terminar o trabalho.

A este Instituto, seu corpo docente, direção, administração e ao pessoal da

biblioteca que nos aturou vários dias para podermos discutir a elaboração do TCC.

Ao Prof°. Me. André L. M. de Oliveira que começou a nos orientar dando início

a este trabalho.

A nossa orientadora Profª. Drª. Rita de Cássia Arruda Fajardo que nos deu

ânimo, motivação e nos guiou e ensinou de um jeito alegre que só ela tem, dispondo

do pouco tempo que lhe coube para corrigir e dizer “Vamos está acabando! ”.

A todos os funcionários da Universidade de São Paulo Campus I de São

Carlos – SP, que autorizaram e disponibilizaram as informações necessárias, e aos

funcionários das unidades que responderam aos questionários aplicados.

À nossa família pelo amor e apoio que em todo o curso e durante a

construção deste aceitou as horas dedicadas para que tivéssemos êxito.

E a todas as pessoas que fizeram parte direta ou indiretamente da nossa

formação, nosso muito obrigado.

“Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação

total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo. ”

Ayrton Senna da Silva

RESUMO

O trabalho desenvolvido teve como objetivo propor melhorias na gestão dos

processos dos objetos achados e perdidos da Universidade de São Paulo (USP) –

campus I de São Carlos – SP. Por meio de estudo de caso realizado através de

observações e aplicação de questionários nos locais de recebimento dos objetos,

foram identificadas falhas e necessidades de melhoria de processos administrativos,

compondo assim um diagnóstico. Após analisar que não havia um padrão de

recebimento, registro e armazenagem dos objetos achados e perdidos, foi proposto

organizar sete pontos físicos de armazenamento e recebimento dos objetos nas

unidades/órgãos da instituição. Além disso, foram criadas categorias para os objetos

conforme classificação e foi proposto um fluxo de processo para entrada,

permanência e saída dos mesmos. Foi sugerida como melhoria a utilização de

sistema de informação para auxiliar as pessoas a localizar seus objetos perdidos. A

melhoria propôs ainda inserir o sistema de informação integrado com os sete pontos

físicos de armazenagem. As pessoas responsáveis em cada ponto devem cadastrar

os objetos achados. O sistema deve ficar disponível para visualização de todos

(internet), o que facilitará a busca pelas informações e o trabalho dos funcionários

estabelecendo um padrão de gestão de achados e perdidos em todo o campus.

Palavras-chave: Achados e perdidos. Melhoria de processo. Objetos. Processo

administrativo. Sistema de informação.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Processo Administrativo 17

Figura 2 As Quatro Funções Administrativa 17

Figura 3 O Desdobramento dos Objetivos 18

Figura 4 Dimensões do Sistema de Informação 21

Figura 5 Mapa com Sete Pontos de Armazenagem de Objetos Perdidos 31

Figura 6 Fluxo de Processos de Achados e Perdido 32

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CDCC Centro de Divulgação Científica e Cultural

CETEPE Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia

CeTI-SC Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos

CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

EESC Escola de Engenharia de São Carlos

ERP Enterprise Resource Planning

IAU Instituto de Arquitetura e Urbanismo

ICMC Instituto de Ciências Matemáticas e Computação

ICMSC Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos

IES Instituições de Ensino Superior

IFQSC Instituto de Física e Química de São Carlos

IFSC Instituto de Física de São Carlos

IQSC Instituto de Química de São Carlos

PUSP-SC Prefeitura do campus USP de São Carlos

SC São Carlos

SCSEG Seção de Fiscalização e Segurança

SP São Paulo

UESC Universidade de Santa Cruz

UNICAMP Universidade de Campinas

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá

UNOCHAPECO Universidade Comunitária da Região de Chapecó

USP Universidade de São Paulo

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 09

1.1 OBJETIVOS 10

1.1.2 OBJETIVO GERAL 10

1.1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 10

1.2 JUSTIFICATIVA 11

1.3 METODOLOGIA 11

2 O CASO DE ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS I DA USP SÃO

CARLOS 15

2.1 O CAMPUS I DA USP SÃO CARLOS 15

2.2 GESTÃO DE PROCESSOS 16

2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 19

2.4 ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS I DA USP SÃO CARLOS 24

3 PROPOSTAS DE MELHORIA 27

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33

REFERÊNCIAS 35

APÊNDICES 37

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS

I – USP – SÃO CARLOS/SP 37

APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE ENTRADA DE OBJETOS 39

APÊNDICE C – DECLARAÇÃO DE DEVOLUÇÃO DE OBJETOS 40

APÊNDICE D – TERMO DE DOAÇÃO 41

9

1 INTRODUÇÃO

As instituições de Ensino Superior são locais de grande circulação de pessoas.

Para além do grande fluxo de pessoas que fazem parte da instituição como alunos,

docentes e funcionários, há também pessoas sem vínculo que circulam nestes

espaços, como visitantes e funcionários ligados indiretamente. Esta grande circulação

de pessoas acaba por acarretar esquecimento ou perda de objetos.

Várias instituições como Correios, Universidades, Poupatempo, companhias de

transporte público têm políticas estabelecidas para bens pessoais perdidos, para que

possam, posteriormente, ser encontrados por seus proprietários. Algumas dessas

instituições utilizam o setor de segurança patrimonial para catalogar, armazenar e

determinar o tempo de armazenamento e forma de descarte caso o proprietário não

seja encontrado.

O processo de achados e perdidos desses locais geralmente é realizado de

maneira organizada, no qual o objeto é encontrado, registrado com data em que foi

encontrado e suas características, catalogado e depois armazenado, para que fique

fácil de ser encontrado. Quando o processo é informatizado, esses dados são

inseridos em um sistema de informação integrado, como uma página na web, para

cadastrar e efetuar busca desses pertences, que ajuda na busca das informações.

Quando o objeto encontrado é um documento, algumas instituições

armazenam-no por um período limite por ela determinado, e depois de expirado este

prazo, os documentos encontrados são encaminhados aos Correios, que têm uma

política específica de armazenamento, entrega e, se for caso, descarte.

Observada a importância desta política nos dias atuais, este estudo se propôs

a realizar uma investigação no campus I da USP São Carlos – SP sobre os processos

de achados e perdidos. Isto porque é um local de grande circulação de pessoas e que

demanda uma organização neste sentido.

Durante a investigação foram pesquisadas outras instituições sobre a política e

procedimentos de funcionamento de achados e perdidos e observou-se que cada uma

adota um processo que melhor se adequa à sua realidade.

Na USP campus I de São Carlos – SP, atualmente o processo de achados e

perdidos não está institucionalizado, mas funciona informalmente em todo o campus.

10

As pessoas que perdem objetos procuram nos lugares mais próximos, ou onde

acham que poderiam ser deixados se encontrados por alguém, mas procuram,

principalmente, na Seção de Segurança do campus.

Nos locais onde podem ser deixados pertences perdidos não há normatização

e nem procedimentos, como locais específicos, registros, tempo a ser armazenado no

local, e nem regras sobre o que fazer com esses pertences caso o proprietário ou

responsável pelo objeto não seja encontrado. Observa-se, assim, a necessidade de

otimização deste processo como uma lacuna a ser estudada.

1.1 OBJETIVOS

1.1.2 Objetivo Geral

O objetivo do presente estudo é propor uma melhoria no processo de registro,

armazenamento, devolução e encaminhamento de pertences achados e perdidos da

Universidade de São Paulo – campus I São Carlos/SP, com base na gestão de

processos e nos conceitos de sistema de informação.

1.1.3 Objetivos Específicos

1) Realizar um embasamento teórico a respeito de processos

administrativos e de sistemas de informação sobre políticas de achados e

perdidos;

2) Descrever o processo existente, seu funcionamento e sua estrutura e

identificar falhas no sistema de achados e perdidos;

3) Apresentar uma proposta de melhoria no processo de achados e perdidos

do campus I da USP São Carlos – SP.

11

1.2 JUSTIFICATIVA

Devido ao grande fluxo de pessoas na instituição USP campus I São Carlos –

SP, muitos objetos são perdidos. A falta de comunicação entre as unidades/órgãos

causa dificuldades para localizar precisamente esses objetos, ocasionando transtorno

para pessoas que precisam buscar seus objetos perdidos.

Cada unidade/órgão possuem formas diferentes de organizar esses objetos

achados. Na maioria deles a guarda desses objetos é realizada de forma

desorganizada, sem nenhum tipo de controle de entrada e saída, identificando-se

assim, a necessidade da organização dessas informações e gestão no processo de

achados e perdidos e a possibilidade de um estudo que venha a contribuir

academicamente com formas de gestão de achados e perdidos.

1.3 METODOLOGIA

A presente pesquisa classifica-se como aplicada e qualitativa. Segundo Gil

(2010), a pesquisa aplicada é aquela em que se obtêm conhecimentos para serem

aplicados em uma situação específica. O trabalho desenvolvido busca analisar, obter

dados e informações sobre achados e perdidos, para desenvolver um processo para

melhoria e controle dos achados e perdidos.

Para Mynayo (2001, p. 14, apud GERHARD E SILVEIRA, 2009, p.32), “a

pesquisa qualitativa trabalha com significados, motivos, aspirações, crenças, valores

e atitudes, um espaço mais profundo das relações, dos processos e fenômenos que

não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”, ou seja, a pesquisa que

será desenvolvida não pode ser respondida de forma numérica e sim com palavras e

explicações.

Quanto aos objetivos a pesquisa desenvolvida é exploratória, pois o presente

trabalho busca mais informações sobre determinado assunto, para familiarizar-se com

o fenômeno, ter novas ideias e percepções. (CERVO, BERVIAN e SILVA, 2007).

A pesquisa concretizou-se por meio de um estudo de caso, verificando como

se dá a gestão do processo de achados e perdidos nos prédios da Universidade de

São Paulo, campus I São Carlos. Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007, p.62),

“estudo de caso é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou

12

12

comunidade que seja representativo de seu universo, para examinar aspectos

variados de sua vida”.

Foi realizada também uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica

consiste em um levantamento de dados a partir de referências teóricas publicadas em

artigos, livros, dissertações e teses, para conseguir explicar o problema, e documental

baseada em documentos da empresa como sites, publicações e arquivos (CERVO,

BERVIAN E SILVA, 2007).

Para a coleta de dados foi realizada observação direta, observação participante

e aplicação de questionário. A observação participante ocorreu pelo fato de um dos

pesquisadores trabalhar na instituição estudada. A observação participante é baseada

na interação ativa entre o pesquisador e o grupo pesquisado, o pesquisador participa

de todas as atividades, ou seja, ele acompanha e vive a situação concreta, mas tem

que ter o cuidado de não se confundir como membro do grupo. Seu papel é ser apenas

observador facilitador, tendo em vista que está inserido no grupo pesquisado.

(RAMPAZZO, 2010)

Foram aplicados questionários com funcionários das unidades/órgãos do

campus I da USP São Carlos, ou seja, locais onde há probabilidade de serem

deixados os objetos perdidos e achados. Rampazzo, (2010, p.116) descreve: “o

questionário é um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada

de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do

entrevistador”.

O questionário aplicado, disponível no Apêndice – A, é composto por 14

questões. Foram aplicados 14 questionários no total, nos seguintes locais: Biblioteca

Central da Escola de Engenharia de São Carlos, Engenharia de Produção, salas de

aulas (engenharias), Engenharia Hidráulica, Engenharia de Transportes, Engenharia

Elétrica, serviço de audiovisual, todas pertencentes a Escola de Engenharia de São

Carlos (EESC), Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), Administração do Instituto

de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC), Biblioteca do Instituto de Química

de São Carlos (IQSC), secretaria de ensino do IQSC, Biblioteca do Instituto de Física

de São Carlos (IFSC), Seção de Fiscalização e Segurança (SCSEG) e no Centro

Cultural da Prefeitura do Campus de São Carlos (PUSP – SC).

Em todos os prédios observou-se que, em alguma medida, recebem os objetos

perdidos e achados.

13

A tabulação dos dados foi realizada por meio das observações e

respostas dos questionários, analisando e relacionando as respostas dadas,

verificando como é o processo atual e quais as necessidades para

desenvolver uma melhoria.

14

15

2 O CASO DE ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS I DA USP SÃO CARLOS

O trabalho desenvolvido foi um estudo de caso realizado na Universidade de

São Paulo, na cidade de São Carlos – SP, campus I. A referida instituição foi escolhida

devido a um dos pesquisadores exercer sua atividade profissional em um dos setores

que armazena objetos encontrados no campus, e perceber a dificuldade na procura e

na devolução de objetos na instituição, por falta de informação e organização do

processo.

2.1 O CAMPUS I DA USP SÃO CARLOS

Os dados deste subitem foram fundamentados nos dados que constam no site

da USP. A USP – São Carlos iniciou no ano de 1948 com a Escola de Engenharia de

São Carlos (EESC), mas a primeira aula foi no dia 18 de abril de 1953, no prédio que

abriga hoje o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), no centro da cidade.

Em 1956, devido à sua área ter se tornado pequena para as demandas de cursos e

administrativas, ela foi transferida para o campus universitário, abrangendo uma área

bem maior (USP, 2016c).

No início da década de 70, com a multiplicação das atividades, quatro

departamentos da EESC deram origem a mais duas importantes unidades

universitárias: o Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (ICMSC), que surgiu

da união dos Departamentos de Matemáticas e de Ciências de Computação, e o

Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), da formação dos Departamentos

de Física e Ciência de Materiais e pelo Departamento de Física e Química Molecular.

Em 1994, o IFQSC foi dividido, formando o Instituto de Física de São Carlos

(IFSC) e o Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Após 4 anos (1998), o ICMSC

mudou sua nomenclatura, passando a se chamar Instituto de Ciências Matemáticas e

de Computação (ICMC). A unidade mais recente criada foi o Instituto de Arquitetura e

Urbanismo (IAU) com início em 2010.

As cinco unidades de ensino - EESC, IAU, ICMC, IFSC e IQSC, que somadas

à Prefeitura do campus USP de São Carlos (PUSP-SC), ao Centro de Tecnologia da

Informação de São Carlos (CeTI-SC), ao Centro de Divulgação Científica e Cultural

(CDCC), e a outros órgãos/serviços, compõem o campus da USP de São Carlos. A

16

extensão territorial do campus I é de 321.457 m², com uma área edificada de

136.694,90 m². Com a ampliação de cursos houve a necessidade de acrescentar mais

um campus, contendo uma área territorial de 978.027,85 m² e uma área edificada de

38.132,87 m² (campus II na USP de São Carlos) (USP, 2016c).

Com seus dois campi, a USP – São Carlos conta com 1.163 funcionários

técnicos administrativos, 8.719 discentes, 522 docentes, e 286 pessoas externas

(terceirizados, estagiários e comércio), totalizando 10.690 pessoas com algum vínculo

com a instituição (USP, 2016b).

2.2 GESTÃO DE PROCESSOS

Os procedimentos relativos a achados e perdidos em uma universidade é um

processo que se inicia no momento em que alguém perde um objeto. Quando isso

acontece, a instituição deve administrar de maneira responsável, de forma planejada

e organizada o fluxo deste objeto, com vistas a retorná-lo ao seu dono.

Chiavenato (2006) observa que nem sempre a administração é sinônimo de

organização.

Fayol faz uma distinção entre ambas, para ele administração é um todo e a organização é uma das partes. O conceito amplo e compreensivo de Administração – como um conjunto de processos entrosados e unificados – abrange aspectos que a organização por si só não envolve, tais como os da previsão, comando e controle. A organização abrange apenas a definição da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. [...] Fayol adota a denominação “princípio”, afastando dela qualquer ideia de rigidez, pois nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em administração é questão de medida, ponderação e bom senso. (CHIAVENATO, 2006, p.52).

Ainda, segundo Fayol, os elementos que compõem a administração são:

“previsão, organização, comando, coordenação e controle. (CHIAVENATO, 2006, p.

53).

Segundo Chiavenato (2006), os autores neoclássicos partem dos elementos da

administração de Fayol, mas de uma forma atualizada, adotando o processo

administrativo como núcleo, porém, cada autor sugere uma função administrativa

diferente. Neste sentido, são determinadas quatro funções básicas do administrador:

planejar, organizar, dirigir e controlar. Quando todas essas funções se interagem

formam o processo administrativo.

16

17

Ilustra-se a seguir, na figura 1, a formação do processo administrativo, e na

figura 2 às quatro funções administrativas.

Figura 1: Processo Administrativo

Fonte: Chiavenato, (2006, p. 91)

Figura 2: As quatro funções administrativas

Fonte: Chiavenato, (2006, p. 91)

Para Chiavenato (2006) o planejamento é a primeira função administrativa por

ser a base das demais. No planejamento devem ser definidos quais os objetivos e o

que se deve fazer para atingi-los.

O autor define o objetivo como resultados futuros que se pretende atingir, e

uma vez atingido deixa de ser objetivo e passa a ser realidade. Segundo Chiavenato

PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

Definir missão

Formular

Objetivos

Definir os planos para alcançá-los

Programar as atividades

Dividir o trabalho

Designar as

atividades

Agrupar as atividades em órgãos e cargos

Alocar

recursos

Definir

autoridade e responsabilidade

Designar as

pessoas

Coordenar os esforços

Comunicar

Motivar

Liderar

Orientar

Definir os padrões

Monitorar o desempenho

Avaliar o

desempenho

Ação

corretiva

Recursos

Humanos

Financeiros Materiais

Tecnológicos

Informação

Controle

Monitorar as

atividades e corrigir

os desvios

Organização

Desenhar o trabalho,

alocar recursos e coordenar atividades

Desempenho

Objetivos Produtos

Serviços Eficiência Eficácia

Planejamento

Formular Objetivos e os meios

para alcançá-los.

Direção

Designar pessoas, dirigir seus

esforços, motivá-las, liderá-las e comunicá-las.

18

(2006, p. 92). “Os objetivos se desdobram em uma hierarquia que vai desde os

objetivos globais da organização até os objetivos operacionais”. As organizações

precisam saber priorizar os objetivos e quais são os mais importantes como mostra

na figura 3.

Figura 3: O desdobramento dos objetivos

Fonte: Chiavenato, (2006, p. 92)

A partir da década de 50 do séc. XX, o enfoque no “processo” e a preocupação

com as atividades (meios) passaram a ser substituídos por um enfoque nos resultados

e objetivos a alcançar (fins) – a preocupação de “como” administrar passou para “por

que” ou “para que” administrar (CHIAVENATO, 2006).

Para Chiavenato (2006), essa reformulação é vista como uma revolução na

administração, pois até então as pessoas e a organização estavam mais preocupadas

em trabalhar do que propriamente produzir resultados.

Maior

Amplitude

Menor

Menor Detalhamento Maior

Objetivos Organizacionais Estabelecimento dos objetivos da Organização

Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação

Diretrizes Linhas mestras e genéricas de ação

Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão

Programas Atividades necessárias para cada meta

Procedimentos Modos de execução de cada programa

Métodos Planos para execução de tarefas

Normas Regras para cada procedimento

19

Pessoas que pensam em resultados passam a ter ideias para melhorar o

processo. A experiência que adquirem com o tempo, realizando sempre o mesmo

processo, acaba por fazer com que tomem decisões para melhor desempenhá-lo e

desta forma auxiliam na administração.

Berkun (2008) diz que as boas ideias são necessárias para formar as primeiras

decisões do planejamento, desenvolver projetos, escrever um código de qualidade e

entregar um trabalho que atenda às necessidades da organização.

Neste sentido, a informação passa a ter um caráter fundamental, especialmente

no que concerne à tomada de decisão no processo organizacional. De acordo com

Berkun (2008), o que realmente importa é que a informação certa seja especificada

pelas pessoas certas, e que essa informação seja produzida de modo útil para as

pessoas que precisam dela.

Para Berkun (2008) sempre há questões emocionais e psicológicas presentes

na tomada de decisão, e as pessoas sempre sentem medo, desejo e motivações

pessoais para fazer isso ou aquilo, quer tenham consciência disso, ou não. “Além dos

sentimentos pessoais, o ato da tomada de decisões em si abrange pressão e tensão,

e pode gerar emoções e sentimentos” (BERKUN, 2008, p. 169).

O desenvolvimento tecnológico trouxe rápidas transformações em várias áreas.

Essas transformações acontecem também com as informações. Elas são transmitidas

de maneira muito rápida, por meio das redes sociais na internet e em outros meios de

comunicação como rádio e televisão. Porém, além da transmissão da informação, é

necessário saber como utilizá-las.

2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO

O sistema de informação pode ser definido como “um conjunto de componentes

inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem informações

destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma

organização” (LAUDON E LAUDON, 2007, p. 9).

Ainda segundo os autores, “a informação quer dizer dados apresentados em

uma forma significativa e útil para os seres humanos” (LAUDON; LAUDON, 2007, p.9)

e são necessárias três atividades para produzir informações:

Entrada;

Processamento e

20

Saída dessas informações.

E citam a importância de ser indispensável o feedback, para poder avaliar ou

corrigir o estágio de entrada.

Laudon e Laudon (2007) apontam a transformação dos sistemas de informação

no ambiente de negócios, e mostram o aumento da utilização dos celulares,

computadores de mão, e-mails, conferências on-line, teleconferências internacionais

pela internet, e levam a crer que todas essas são ferramentas essenciais para os

negócios. É necessária a utilização da tecnologia para que se possa fazer esta

transformação com o sistema de informação.

Para Barreto (2012) o conceito de tecnologia refere-se a um conjunto de

conhecimentos científicos, empíricos e intuitivos, que podem alterar um produto, o

processo de produção e o de comercialização deste produto (ou serviço). Ainda

segundo o autor, a tecnologia requer

[...] a absorção de determinado conhecimento e uma decisão de iniciar, modificar ou aperfeiçoar um produto ou serviço, seu processo de produção ou comercialização. Quando se estabelece esta cumplicidade de intenções, um processo de absorção e um processo de decisão podem dizer que se efetivou uma inovação em determinada realidade. A realidade reconheceu e aceitou a introdução da novidade. (BARRETO, 2012, p5).

A finalidade básica de uma tecnologia e sua adoção é modificar uma

determinada realidade, aumentando o bem-estar dos indivíduos que nela habitam.

O sistema de informação consiste na integração da informação e o processo

de controlar, estocar e recuperar a informação, segundo Barreto (2012). O autor

recomenda que se deve ter o máximo de cuidado para a introdução dessas

informações e o seu processamento, pois são necessários os mínimos detalhes para

que o resultado esteja o mais correto possível.

Segundo Batista (2006)1 apud Rodrigues, Silva e Silva (2015, p. 40)

Sistemas de informação gerencial são sistemas que trabalham no auxílio da gestão, planejamento e controle de produção. Ainda de acordo com o autor, atualmente há um volume muito grande de informação que não é trabalhada e com isso, pode-se perder muito material de planejamento que poderia auxiliar uma empresa a mudar sua forma de trabalhar e produzir e atingir resultados positivos e satisfatórios.

1 BATISTA, Emerson O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo. Editora Saraiva, 2006

21

Para que a organização possa apresentar um melhor desempenho em suas

atividades, é essencial que tenha um sistema de informação, auxiliando na grande

quantidade de dados para, assim, melhor organizar as tomadas de decisões.

Um dos pontos mais importantes no sistema de informação são as pessoas,

pois é necessário conhecer a organização, o processo que irá efetuar e compreender

a leitura feita nesse sistema. Se tiver um sistema de informação de última geração

com todos os dados necessários, e se a pessoa que for gerenciar tudo isso não tiver

o conhecimento da linguagem e a técnica necessária para manusear toda a

tecnologia, os significados dos dados e o que deverá ser feito com todas aquelas

informações, de nada adianta o sistema.

A figura 4 mostra três dimensões para que o sistema de informação possa

efetivamente ser efetivo no gerenciamento.

Figura 4: Dimensões do Sistema de Informação

Fonte: Laudon e Laudon, (2007, p. 11)

A tecnologia física como hardware, software e uma rede de comunicação para

interligar as pessoas interessadas nesse sistema, efetivam o serviço que irá ser

realizado, de uma maneira mais ágil, apresentando um melhor resultado no processo.

Uma das ferramentas para gestão do sistema de informação é o Enterprise

Resource Planning (ERP). Segundo Souza (2003) apud da Silva, Rodrigues e Silva

(2015, p. 4) ERP pode ser definido como um: “software integrado e parte de uma

Sistema

de

Informaçã

o

Organização

Tecnologia

Pessoa

s

22

tecnologia com recursos de informática que registra e processa cada evento

empresarial oriundo das funções empresariais básicas, por um único input ou entrada

de processamento”.

Ainda segundo os autores, Silva, Rodrigues e Silva (2015, p. 4) “um sistema

ERP então se define como uma ferramenta que trabalha todos os lados da empresa

como um único meio e parte desse princípio para gerar resultados e auxílio nos mais

diversos setores (produção, gestão, marketing, financeiro, recursos humanos) ”.

Essa ferramenta que interliga todos os setores auxilia na comunicação e

rapidez na informação, contendo um banco de dados único, em uma mesma

linguagem, sendo a espinha dorsal dos negócios eletrônicos.

Um ponto a ser observado na gestão, ao centralizar as informações, é que

todos os setores deverão se ajustar para falar a mesma linguagem, utilizar as mesmas

políticas e particularidades.

Silva (2013), ao estudar o caso de achados e perdidos da Companhia Paulista

de Trens Metropolitanos (CPTM), destaca que 80% das devoluções acabam partindo

de funcionários da própria seção em que o objeto foi encontrado.

No campus I da USP São Carlos não é diferente. Devido à ausência de um

sistema de informação que estabeleça uma política para achados e perdidos os

funcionários, por meio de informações nos próprios objetos, buscam encontrar os

proprietários destes.

Segundo Silva (2013), ainda no estudo de caso da CPTM, sistemas como o do

setor de achados e perdidos, servem como uma ponte entre quem perdeu e quem

achou o objeto. Destaca o autor que é necessário um local para guardar os itens

achados e perdidos e pessoas para supervisionar o local, até mesmo em sistemas on-

line como nos casos do metrô de São Paulo e dos correios.

Para encontrar os proprietários destes pertences muitas vezes há a

necessidade de um intermediário, de um local para armazenagem, uma seção que

acaba utilizando-se da web para buscar onde localizar os proprietários, dentro de

redes sociais.

Em seu trabalho Silva (2013), implementa um sistema que possibilita o cadastro

de itens perdidos ou encontrados, que permite que os usuários se comuniquem para

que os objetos sejam devolvidos. É necessário o preenchimento de um cadastro para

a utilização do sistema, de forma a facilitar a comunicação. Não necessariamente o

23

objeto necessita estar em um local armazenado, porém, a informação facilita com que

os itens sejam devolvidos, dando uma maior credibilidade à organização.

Este trabalho mostra a necessidade de uma normatização dos procedimentos

dos objetos perdidos encontrados em locais de grande circulação, como as

universidades. Quando não existe esse sistema, as pessoas, além de não saberem

onde procurar seus pertences, não têm informações sobre o que acontece e nem

como devolver os objetos encontrados.

Silva (2013) indica que, para que não haja retrabalho e a utilização de várias

pessoas fazendo a mesma atividade, causando um gasto maior de tempo e de

recursos, é indicada na gestão da informação referente aos achados e perdidos a

centralização das informações e a divulgação destas informações, de forma a facilitar

a devolução, para que as pessoas saibam que há algo de alguém perdido e caso

encontrado onde e como devolver.

Foram pesquisadas outras instituições no sentido de verificar boas práticas de

gestão de achados e perdidos. Exemplifica-se a Universidade Comunitária da Região

de Chapecó (UNOCHAPECO) que em sua web site possui um link só para objetos

perdidos e achados, facilitando a busca e procura, direcionando tudo para o Setor de

Protocolo. Os objetos são armazenados por até três meses, em seguida são

encaminhados para outros setores que podem utilizá-los, ou são doados

(UNOCHAPECO, 2016).

A Universidade de Santa Cruz (UESC) possui um sistema parecido em sua

página, específico para o sistema de achados e perdidos, com instruções de

procedimento e os objetos também são encaminhados para o setor de protocolo

(UESC, 2016).

Já a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) direciona o processo de

achados e perdidos para a seção de vigilância dessa instituição, que possui um

sistema para fazer a busca de objetos achados e perdidos (UNICAMP, 2016a). Na

instrução nº 03/2014 do dia 10 de junho foram estabelecidas normas e definições para

a central de achados e perdidos dentro da universidade. As pessoas que forem retirar

algum objeto devem assinar um termo de entrega, após ser comprovada a

propriedade ou posse (UNICAMP, 2016b).

A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) do campus de Itabira também

dispõe de serviço de achados e perdidos que apresenta diretrizes, responsabilidades,

e procedimentos para registro, devolução e desfazimento dos objetos achados e

24

perdidos no campus, além de condutas básicas a serem seguidas baseadas nos

princípios constitucionais da administração pública. A UNIFEI tem toda documentação

de normas e procedimentos como o processo de recolhimento, registro do

armazenamento, registro da divulgação, procedimentos de como o proprietário deve

reivindicar seus pertences, procedimentos para a devolução até o registro de saída

do objeto achado ou perdido (UNIFEI, 2016).

2.4 ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS I DA USP SÃO CARLOS

O processo de achados e perdidos inicia-se quando alguém perde um de seus

pertences e outra pessoa o encontra. O que fazer? Essa é a pergunta que atualmente

é feita pelas pessoas que circulam nas dependências do campus I da USP São Carlos

– SP.

Uma pessoa que encontra um objeto deve encaminhá-lo para algum lugar do

campus. Geralmente estes objetos são deixados no local mais próximo, podendo ser

uma portaria, prédios de sala de aula ou Unidades/Órgãos (ICMC, EESC, IFSC, IQSC,

IAU). O local de maior procura é a Seção de Fiscalização e Segurança da Prefeitura

do Campus USP de São Carlos (PUSP-SC).

No campus I todas as Unidades/Órgãos guardam objetos esquecidos, ou

deixados, e por isso existe grande dificuldade das pessoas encontrarem seus

pertences. Todos os Institutos e Departamentos possuem uma administração

independente, cada uma com seu próprio sistema de informação, não havendo

nenhum tipo de integração, a não ser por telefone e correio eletrônico. Todos os

institutos possuem web site independentes, que estão interligados por links na página

www.saocarlos.usp.br.

No campus I da USP São Carlos há várias Unidades/Órgãos que também

possuem objetos achados armazenados, muitos sem cadastros e armazenados em

locais que não são de fácil acesso, pois não ficam no alcance da visão. Uma pessoa

que perdeu algum objeto não sabe que ali é um local de armazenamento de achados

e perdidos do campus. Como uma das funções da Seção de Fiscalização e

Segurança, que é exercida por meio da Guarda, é prestar informações à comunidade,

o setor acaba por atrair também procedimentos de achados e perdidos.

25

Apesar de alguns locais armazenarem esses pertences, ou encaminharem para

a Seção de Fiscalização e Segurança, pode-se observar que esse processo dentro

do campus não está institucionalizado, não há normas nem procedimentos adotados.

Cada pessoa envolvida da instituição age como melhor lhe convém. Os objetos

são armazenados sem serem cadastrados em nenhum sistema de informação

integrado. Em casos em que há identificação, procura-se a unidade a que pertence,

ou procura-se algum contato para tentar localizar o proprietário (redes sociais,

telefone, e-mail etc.).

Em certas Unidades/Órgãos são anotados alguns dados como: a data e o local

onde o objeto foi encontrado e se houver identificação também é registrada. Alguns

departamentos encaminham direto para a Seção de Fiscalização e Segurança.

Seguindo o processo, se houver identificação é feito o contato com a unidade para

buscar mais informações sobre o proprietário.

Normalmente os pertences que não possuem identificação não são

encontrados por seus proprietários, permanecendo no local, às vezes, por muito

tempo. Quando estes pertences não são procurados é necessário que sejam

descartados de alguma maneira.

Como a Seção de Fiscalização e Segurança é o local mais procurado, e

funciona ininterruptamente, as pessoas procuram este local para tentar encontrar seus

objetos, que muitas vezes não se encontra nesta seção, e nem é possível dar

informação onde poderia ser encontrado, tendo em vista que há a possibilidade de

estar em qualquer prédio do campus.

Portanto, quando alguém perde algum objeto no campus I da USP São Carlos

– SP e quer encontrá-lo, busca informação na Seção de Segurança, portarias,

Unidades/Órgãos, salas de aula, ou seja, fica procurando em vários lugares, e na

maioria das vezes, não é encontrado este pertence perdido.

Quando estes pertences possuem identificação, os funcionários dos

departamentos onde foram deixados tentam encontrar os donos e devolver os

pertences, como já observado. Porém, a dificuldade ainda maior está nos objetos de

pessoas que não têm vínculo com a USP, pois não há pistas na instituição de como

achar estas pessoas.

Embora muitos objetos sejam enviados à Seção de Fiscalização e Segurança,

esta enfrenta a mesma dificuldade para localizar o proprietário, pois não há nenhum

sistema (banco de dados) com as informações de alunos, funcionários ou docentes.

26

As seções de alunos possuem seus próprios sistemas individuais de dados cadastrais

de vínculo. Cada Unidade/Órgão possui apenas seu sistema, sem uma integração de

informações de achados e perdidos.

Após serem aplicados 14 questionários com funcionários de vários prédios,

sendo sete nos prédios da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) - Biblioteca

Central, Engenharia de Produção, Salas de aula (Bloco “C, D e Matadouro”),

Engenharia Hidráulica, Engenharia de Transportes, Engenharia Elétrica e no Centro

de Tecnologia Educacional para Engenharia (CETEPE), um no Instituto de

Matemática e Computação (ICMC), um na Biblioteca do Instituto de Física de São

Carlos (IFSC), um no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), dois no Instituto de

Química de São Carlos (IQSC) e dois na Prefeitura do campus (Segurança e Centro

Cultural) pode-se construir um melhor diagnóstico do processo e identificar que há

alguns objetos perdidos armazenados nos prédios.

Somente quem registra de alguma maneira os objetos são a Biblioteca do IFSC,

o ICMC, Biblioteca Central e a Seção de Fiscalização e Segurança. A Engenharia

Hidráulica, CETEPE e a Engenharia Elétrica encaminham para a Seção de

Fiscalização e Segurança os objetos encontrados. Só é realizada a procura do

proprietário quando é possível alguma identificação no objeto. Somente a Biblioteca

do IFSC divulga imagens dos objetos. A pessoa responsável pelas salas de aula da

EESC expõe os objetos, porém não divulga de nenhuma forma. Apenas 28% dos

funcionários que responderam o questionário fazem algum tipo de registro de objetos

achados e perdidos.

Todos os participantes da coleta de dados responderam que são a favor de

um sistema único e integrado para informação e localização de objetos perdidos e

achados.

Por meio dos dados coletados nos questionários foram identificados os locais

que poderiam ser pontos de armazenamento para os objetos achados e foi verificada

a melhor distribuição pelo campus. Considerando as informações coletadas e

analisadas foi sugerida a criação de sete pontos para o recebimento dos objetos.

Estes pontos estão localizados próximos às entradas e saídas de pessoas e na área

central, de fácil acesso a todos.

27

3 PROPOSTAS DE MELHORIA

Após estudo da gestão do processo de achados e perdidos da USP, propõem-

se algumas melhorias, no sentido de construir um sistema de informação único e

centralizado, como um banco de dados que auxilie no processo de gestão.

Nesse sistema, todas as Unidades/Órgãos devem ter acesso à informação,

possibilitando localizar os proprietários de objetos perdidos, melhorando assim a

comunicação. A informação compartilhada propicia uma melhoria no tempo de

localização.

A proposta de melhoria tem como objetivo organizar os objetos achados e

perdidos com base no processo administrativo, utilizando para isso as fases do

processo, de forma a planejar, organizar, dirigir e controlar a gestão de achados e

perdidos.

Na fase de planejamento foi definido como objetivo propor melhorias no

processo de gestão de achados e perdidos do campus I da USP São Carlos – SP.

Para isso foi realizado um diagnóstico sobre a gestão de achados e perdidos, por meio

da aplicação de questionários, o que permitiu que fossem identificados pontos que

poderiam ser melhorados no processo.

Em relação à organização, o processo foi estruturado da seguinte maneira:

foram identificados sete pontos como principais para a guarda de objetos, sendo eles:

Centro Cultural,

Biblioteca IFSC,

Biblioteca EESC,

ICMC,

Seção de Fiscalização e Segurança,

Biblioteca IQSC e

IAU,

conforme se observa na figura 5.

Para esta definição foram utilizados dados do diagnóstico para um

mapeamento adequado. Os critérios considerados para escolha destes pontos foram:

Facilidade de acesso,

Alta circulação de pessoas,

Localização próxima a entrada/saída e

28

Localização central do campus.

Além disso, definiu-se a necessidade de construção de um sistema de

informação para monitoramento e controle do processo, nos moldes de um ERP.

Para a elaboração deste sistema foram definidos como requisitos de dados

mínimos: data de recebimento do objeto, nome de quem entregou, dado de contato

(e-mail e telefone) de quem entregou, nome do funcionário que recebeu, classificação

do objeto, descrição detalhada do objeto, data e o local que foi encontrado o objeto,

local em que está armazenado o objeto. No caso de devolução do objeto, o sistema

deverá ter campos para registro de data e horário da devolução do objeto, nome de

quem retirou o objeto, dados de contato de quem retirou o objeto (e-mail e telefone),

nome do funcionário que entregou o objeto. No caso de doação, o sistema deve

contemplar o nome da instituição que recebeu o objeto e a data da doação.

Como procedimento, os funcionários receberão objetos achados e, juntamente

com a pessoa que os entregou, será verificado o conteúdo do referido objeto e,

posteriormente, será efetuado o registro no sistema integrado de informação. Além

disso, propõe-se a criação de uma declaração de entrada de objetos (apêndice B),

para registro e assinatura de quem encontrou o objeto.

Em caso de devolução ao proprietário, além do registro no sistema, será criado

uma declaração de devolução de objetos (apêndice C), que deverá ser assinada por

quem está retirando e se diz proprietário do objeto que estava armazenado.

Sobre a classificação do objeto, propõem-se três categorias: documentos,

objetos úteis e objetos de valor. Por meio desta classificação, propõe-se a realização

de diferentes procedimentos.

Para os documentos, se identificadas informações pessoais do proprietário,

como telefone ou e-mail, a proposta é realizar uma busca ativa pelos funcionários, no

sentido de tentar entrar em contato com o proprietário.

Os objetos úteis (como óculos, guarda chuva, etc.) seriam apenas cadastrados

no sistema integrado.

Os objetos de valor seriam encaminhados para a Seção de Fiscalização e

Segurança para uma melhor guarda do objeto. Os registros desses objetos de valor

devem ser realizados pela Seção de Fiscalização e Segurança, no entanto, com

assinatura também do responsável que encaminhou o objeto.

29

A proposta de tempo de guarda dos objetos é de, no máximo, noventa dias. Os

documentos, após esse período, devem ser entregues aos Correios, juntamente com

um documento comprobatório da entrega, devidamente preenchido e assinado.

Os objetos úteis, passíveis de doação, e objetos de valor, seriam doados para

instituições sem fins econômicos e/ou com fins filantrópicos. Neste caso, sugere-se a

assinatura de um termo de doação (apêndice D) para o controle da saída desses

objetos.

Um dos sete pontos, especificadamente a Seção de Fiscalização e Segurança,

ficaria como o principal ponto de referência, por funcionar vinte e quatro horas

proporcionando uma flexibilidade no atendimento as pessoas que procuram seus

objetos perdidos. A centralização das informações poderá auxiliar na comunicação

entre todas as unidades, facilitando o fluxo de forma mais rápida e eficiente.

Para melhor ilustrar o processo foi construído o fluxograma com o fluxo do

processo, conforme pode ser observado na figura 6.

A proposta é que o sistema de informação integrado com as informações dos

objetos achados seja alimentado apenas pelos funcionários dos setes pontos

distribuído pela universidade.

Entretanto, para consulta de objetos cadastrados no sistema, esta deve ficar

disponível a todos, para dar agilidade e facilidade a quem procura o objeto. Desta

forma, será possível informar ao proprietário como chegar ao seu pertence de forma

rápida e eficiente. Atualmente o interessado em achar um objeto perdido tem que sair

perguntando pelo campus todo, e em todos os prédios, como já observado.

Em relação à direção, em cada um dos setes locais definidos como pontos de

armazenagem de objetos achados e perdidos, devem ser designados funcionários

responsáveis pelo recebimento, registro e inserção dos dados no sistema integrado

de informação, além da devolução do objeto.

Além disso, os funcionários responsáveis pela guarda dos objetos, nos pontos

selecionados, devem ser informados e receber qualificação de como proceder com a

entrada, registro e saída dos objetos. Na proposta desenvolvida, somente funcionários

dos sete pontos selecionados ficam responsáveis pelo cadastramento e guarda dos

objetos. Os funcionários dos prédios não pertencentes aos pontos fixos de

armazenamento de objetos achados e perdidos devem ser informados sobre para qual

prédio mais próximo de sua localidade deve ser encaminhado o objeto encontrado.

30

O sistema de informação é uma ferramenta de apoio, para que o processo seja

executado corretamente. As pessoas precisam entender o funcionamento do

processo e o funcionamento do sistema, por isso é importante que seja realizado um

treinamento para as pessoas responsáveis pelo processo.

O procedimento de orientação faz parte da fase de direção. A informação

também precisa ser repassada aos sites e meios de comunicação existentes na

instituição para a divulgação do novo processo de gestão de achados e perdidos, com

as informações dos setes pontos designados para receber esses objetos.

Com a implantação de um sistema integrado de informação em todo o campus,

nos moldes de um ERP, será possível ter a informação necessária para localizar o

objeto perdido e encontrado, e também informar quem está procurando algum objeto.

As pessoas são peças fundamentais para o processo funcionar de forma

adequada, juntamente com a ferramenta apropriada, como o ERP proposto. A

existência de um sistema integrado reduz tempo de trabalho, agilizando o processo

de encontrar os pertences das pessoas e devolvendo-os com maior segurança.

O registro no sistema, além de gerar dados estatísticos pelo serviço prestado,

permitirá o monitoramento do processo e a avaliação de desempenho, e futuras ações

corretivas, contribuindo para a fase de controle do processo administrativo.

Destaca-se que a instituição estudada, além do ensino, produz inovações

tecnológicas e possui suporte suficiente para a implantação do processo proposto

neste estudo.

31

Figura 5: Mapa com sete pontos de armazenagem de objetos perdidos

Legenda de Pontos de Armazenamento:

1 – IAU 2 – Biblioteca IQSC 3 – Seção de Fiscalização e Segurança

4 – Biblioteca EESC 5 – ICMC 6 – Biblioteca IFSC 7 – Centro Cultural

Fonte: USP (2016a) – Modificado pelos autores.

1

2

3

4

5

6

7

32

Figura 6: Fluxo de Processos de Achados e Perdidos

Fonte: elaboração dos autores, 2016.

Busca ativa

do proprietário

Guardado por 90

dias (máximo)

SIM

NÃO

Proprietário

identificado? Devolução

Assinatura

do termo de

devolução

O objeto é

passível de

doação?

SIM Doação

Descarte

NÃO

Assinatura

do termo de

doação

Objeto útil

Proprietário

identificado?

Pontos de

armazenamento

(sete)

Registro no

sistema por

funcionário

responsável

Classificação

do objeto no

sistema

Seção de

segurança

Objeto

encontrado

NÃO Doação

SIM

Devolução

Assinatura

do termo de

doação

Assinatura

do termo de

devolução

Objeto de valor

Guardado por

90 dias

Encaminhado

aos correios

Proprietário

identificado?

Devolução

NÃO

Assinatura

do termo de

devolução

SIM

Assinatura do termo

de repasse de

responsabilidade

Documento

Declaração

de entrada

de objetos

33

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se que este estudo acadêmico atingiu seu objetivo, propondo uma

melhoria na gestão de uma instituição de ensino superior público, baseada nas teorias

administrativas e em uma ferramenta do sistema de informação, ERP, no sentido de

otimizar a gestão do processo de objetos achados e perdidos.

Foi observada, na parte operacional, a falta de procedimentos no processo de

achados e perdidos da instituição estudada, gerando dificuldades para as pessoas

que procuram seus objetos perdidos, na medida em que o diagnóstico apontou que

os mesmos são deixados espalhados em todo o campus.

Para realização deste trabalho foram pesquisadas outras instituições que

possuem procedimentos para organizar de uma forma estruturada esses objetos,

facilitando o processo para as pessoas responsáveis pela sua guarda, até a devolução

ou descarte desses objetos. Estas pesquisas tiveram como objetivo verificar boas

práticas na gestão que pudessem contribuir com a proposta de melhoria deste estudo

acadêmico.

Por meio dos questionários aplicados, construiu-se um diagnóstico do processo,

e apresentou-se a necessidade de uma integração entre as unidades/órgãos do

campus I da USP São Carlos – SP, de uma centralização nas informações, além de

documentos que resguardem os responsáveis na guarda dos objetos deixados em

seu poder.

Como limitações da pesquisa foram enfrentadas barreiras no tempo da

autorização para sua consecução, deixando um curto período para a realização do

trabalho. Foi liberado apenas o funcionário com acesso ao campus para realização da

investigação in loco, apesar desta instituição ser pública e ter disponíveis parte das

informações necessárias para o estudo divulgadas na internet. Além disso, uma das

seções recusou-se a responder o questionário, mesmo após a autorização ser

liberada para a coleta de dados.

Pode-se observar a diversidade de que um único processo pode ter em uma

mesma instituição, que possui várias Unidades/Órgãos. Vários setores, como nos

casos da Biblioteca do IFSC, ICMC, Biblioteca EESC e Seção de Fiscalização e

Segurança, apresentaram um tipo de procedimento e, em todos os outros prédios do

campus, observou-se apenas a guarda de objetos, sem procedimentos adicionais.

34

A metodologia utilizada foi apropriada para a execução da pesquisa e a

familiarização com o tema permitiu que houvesse uma contribuição para a formação

acadêmica do autor e da autora.

Observou-se que há uma falta de institucionalização dos processos de gestão

de achados e perdidos nas organizações, como na instituição estudada, e poucos

estudos na área. O estudo realizado sugere que o tema proposto ainda pode ser

discutido e processos de gestão de achados e perdidos aprimorados no futuro.

35

REFERÊNCIAS

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Carlos Augusto Caldas Moraes, Teresa Cristina Felix de Souza. – Porto Alegre: Bookman, 2008. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; Silva, Roberto da. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da administração / Idalberto Chiavenato – Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 – 3ª reimpressão. GERHARDT, Tatiana Engel (Org.); Silveira, Denise Tolfo (Org.). Métodos de Pesquisa. 1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,

2010. LAUDON, Kenneth C; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós graduação. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2010. RODRIGUES, Lucas Martins; SILVA, Mayque Souza e; SILVA, Rogério Oliveira da. A importância do sistema de informação na gestão de empresas, Periódico Científico Tecnologias em Projeção, v.6, n. 2, p. 37-47, 2015. SILVA, Everton Topan. ACHUSP: Serviço de achados e perdidos para a Universidade de São Paulo Serviço de achados e perdidos para a Universidade de São Paulo. 2013. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Instituto de Matemática e Estatística, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. UESC. Serviços de Achados e Perdido. Disponível em:

<http://www.santacruz.br/v4/links/achados-perdidos.php>. Acesso em: 17 set.2016. UNICAMP. Prefeitura. Instrução Prefeitura n.03/2014. 2016b. Disponível em: <http://www.prefeitura.unicamp.br/legislacao/Instrucao_Prefeitura_003_20140610.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2016. _________. Vigilância. Sistemas de Achados e Perdidos. 2016a. Disponível em:

<https://sap.prefeitura.unicamp.br/sap/pesquisa_achados_perdidos.jsf>. Acesso em: 15 set. 2016.

36

UNIFEI. Universidade Federal de Itajubá. Campus de Itabira. Procedimento Interno de Achados e Perdidos. Disponível em: <https://www.unifei.edu.br/files/arquivos/itabira/diretoria_infra/procedimentos/PROCEDIMENTO%2003%20-%20perdidos%20e%20achados.pdf>. Acesso em: 25 set. 2016. UNOCHAPECO. Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Perdidos e Achados. Disponível em: < https://www.unochapeco.edu.br/perdidos-e-achados/formulario>. Acesso em: 18 ago. 2016. USP. Prefeitura do Campus USP São Carlos. Mapa Campus 1 São Carlos. 2016a.

Disponível em: < http://www.usp.br/mapas/mapas/pdf/saocarlos.pdf>. Acesso em: 05 out. 2016. __________. Prefeitura do Campus USP São Carlos. Números do Campus 2016 População. 2016b. Disponível em: < http://www.puspsc.usp.br/imagens/numeros_usp_sao_carlos_20jul.2016.pdf>. Acesso em: 04 set. 2016. ___________. São Carlos. Sobre o Campus da USP em São Carlos. 2016c. Disponível em: <HTTP://www.saocarlos.usp.br/index.php?option=com_content&task=view&id=61&Itemid=87>. Acesso em: 04 set. 2016. ___________. Sistema Integrado de Bibliotecas. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: Parte I (ABNT). Disponível em: <http://www.biblioteca.ifsc.usp.br/int.php?cid=48>. Acesso em: 20 jan. 2014

37

APÊNDICES

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE ACHADOS E PERDIDOS NO CAMPUS I –

USP – SÃO CARLOS/SP

1. Há algum objeto/pertence quando encontrado deixado no prédio?

Sim Não

2. Os objetos/pertences são armazenados no local?

Sim Não

3. Caso não for, para onde são encaminhados?

R:

4. Esses objetos são registrados?

Sim Não

5. Há algum tipo de sistema para registrar?

Sim Não

6. É feito busca para localizar o proprietário do objeto?

Sim Não

7. Caso a respostas for sim, como é feito essa busca?

R:

8. Existem regras para o recebimento e devolução desses objetos?

Sim Não

Se sim, como é realizado e quais são as regras:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

9. Há algum tipo de integração com outras unidades/órgãos para

comunicar que o objeto se encontra no local?

Sim Não

10. Há a necessidade de um sistema único integrado para essa

comunicação?

Sim Não

38

11. Há algum meio de comunicação do prédio que poderia fazer a

divulgação desse sistema?

Sim Não

12. O que acha se fosse definidos pontos de armazenamento dos

objetos/pertences perdidos de forma estratégica para devolução, em

uma escala de 1 a 5, sendo 1 para péssima ideia e 5 para ótima.

1 – Péssima 2 –

Ruim

3 – Regular 4 - Boa 5 - Ótima

13. A Unidade/Órgão poderia ser um desses pontos?

Sim Não

14. O que acha se a Seção de Segurança fosse centro de informação de

objetos/pertences perdidos, a fim de informar onde está armazenado,

em uma escala de 1 a 5, sendo 1 para péssima ideia e 5 para ótima.

1 – Péssima 2 - Ruim 3 - Regular 4 - Boa 5 - Ótima

39

APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE ENTRADA DE OBJETOS

Declaro a entrega do(s) objeto(s) abaixo:

Nome do entregador:

Contato (telefone e e-mail):

Assinatura do entregador:

Confirmo o recebimento do objeto mencionado, ao qual efetuarei a guarda pelo

período de 90 dias.

Assinatura do recebedor:

Nome do recebedor:

Tipo e descrição do objeto:

Data, local e hora que foi encontrado objeto:

40

APÊNDICE C – DECLARAÇÃO DE DEVOLUÇÃO DE OBJETOS

Declaramos a devolução do(s) objeto(s) abaixo, entregue(s) a seu correspondente

proprietário, conforme comprovação de propriedade do objeto.

A partir da data de assinatura dessa declaração, não possuímos responsabilidade

sobre os objeto(s) citado(s).

Assinatura do entregador:

Data e hora da devolução:

Declaro ter recebido da Universidade de São Paulo - Campus I - São Carlos o(s)

objeto(s) citado(s) de minha propriedade que se encontravam sob guarda e

responsabilidade desta Universidade.

Assinatura do proprietário:

Comprovação de propriedade através de:

Data e hora do recebimento do objeto:

41

APÊNDICE D – TERMO DE DOAÇÃO

Os responsáveis de achados e perdidos da Universidade de São Paulo - Campus I -

São Carlos, oferece os seguintes objetos para doação:

1 -

2 -

3 -

4 -

5 -

Ao__________________________________________, recebedor da doação,

enviamos o objeto(s) acima descrito(s) para que possa ser utilizado da maneira que

desejar.

Afirmamos que mantivemos a guarda e responsabilidade dos objetos pelo período

de 90 dias, não havendo nenhuma procura do(s) objeto(s) mencionado(s) estamos

realizando a doação.

São Carlos, ____ de_____________ de ______.

Assinatura do Doador:

Assinatura do Recebedor da doação: