1
ANO 1 Lêr na 2.ª páiina: "MENINO" e Menezes .. . ' üssôA o\ DE OUTUBRO OE 1925 TE Director politico-ALBERTO XAVIER Redactor principal- LU(S DEROUET Propriedade, administração e edlçio de Sant'lago Prezado, Alberto Xavier e Luís Derouet - Redac;çio, admlnlstraçio e oflc:lnas, Largo da Trindade, 17, l. o - lmpressio, Rua da Atalaia, 114 - TELEFONE a8so N. N.º 147 os tole;ralistas · centes m mreio s, e te- le!ms, em aumeato salários. TEIXEIRA GOMES No próximo dia 5 o sr. T ei- xeira Gorhes completa doi! anos de exercício da suprem( magistratura em que foi in .. vestido. Seu passado republi- cano irrepreensivel, sua fina educação, 1 seu afastamento das lutas de part idos, seu es- pírito de sensibilidade adqui- rido e desenvolvido palmente pelo hábito de via- gens e pela longa permanên· eia no estrangeiro, indicavam, no pará a eleição á chefia do Estado, a Republica não sendo fértil em homens de é/ite. Fazemos justiça ao sr. Tei- xeira Gomes afirmando que nem por um instante ambi- cionou ascender a tão alto cargo, satisfeito como estava com a situação oficial e pes- soal que usufruía em Londres, aureolada de prestígio e de res- peito, geradora de mt1ma tranquilidade. Foram os outros deixara m de ser pagos em espt:cie, embora sejam contad os, e o reembôlso do capital foi transferido para uma da ta ainda não fixada. Estranhava o sr. Teixeira Gomes que se tivesse precipitado o pagamento d amo rtização de 500.000 libras? Hoje que Sua Ex.•, por deveres do seu cargo, conhe- ce melhor a política portuguesa e o estado da nossa administraçiío, compreend erá as razões dêstes e doutros êrros. O poder exerce sobre os nossos homens públicos uma estranha fascinação. Tomar conta do poder, chegar ao poder, deter o poJer, conservar o poder, eis os fins domi- nantes que inspiram todos os netos dos po- líticos de partido. Quando não se consegue para si próprio, deseja-se, então, o poder para seu grupo ou para seu partido! Quan- tas qúestões pendentes não se agravam ou náo se complicam por falta de uma solução opo rtuna ou de um estudo prt:vio, medi- tado?! E' cêdo p:iru se julgar da acção e.lo sr. Dr. Caetano Gonçalves Teixeira Gomes como presidente da H.epú- O sr. dr. Caetano Oonçafres desde que blica. 1 em êste julgamento é possível f&- trandtou da p1esidê11cia doTrib:mal da R..e- zer-se, imparcialmente, sem que se conheça lação de Lisboa, para membro do 111ais alto corpo represelltativo do Poder judicial, o que o inquietaram, que per- tudo quanto se tem passado no segrêrlo elas S:tprem,' Tribunal de ju <: tiç, 7 , f::m mai:ijrs- turbaram o sossêgo em que conversações que em Belt:m costumam pre- tado propósitos decididos de se r.lliear das vivía para o trazerem á Pa- ceder as soluções e.las crises ministeria1:;. lutas polt!icas e de pallidu. Irias 11ós niio tria, ao coração mesmo désta Quando se in formou o chefe do Est<.do pode.nos, todm·ia, deixar de 0 b fu . . . sr. dr. Caetano Oonça!vcs u11w ftRTtra po- ara nda política em que o de que havia. uma 1.n.aiorta parlament:r ca- , íica, por sinal de grande relêvo, infetr:ssa!i- país se debate anos sem paz de apoiar, idamente, os governos, te por muitos titalos. conseguir atingir o equilíbrio ter-se-ia dito a verdad..: ? Quando os chefes lmplrr.u taa'a a !(e,7tíblic:t em 1910, o Qo- ambicionado. políticos os leaders <le grupc:s prometeram ·1ém,,, Fro11isório, P1.ovido.os cargos de D . ' . . . , . . .·' .d 5·rJva colomaes, w1•es tm log·o o sr. uas vezes fui em missão oficial a Lon- Teixeira Gomes conseguia que esse em- os apoios 111d1spensa' t ei iam cumpn_ o d,-. Crretano OollpÍl'es t !O de .ftovemador dres, uma em 1924, outra no comêço do préstimo de dois milhões fosse integrado as promessas? Como se pretende, entao, geral Je Au{!ola onde se encmtrava como corrente ano. Ambas as vezes tive ensejo na operaçáo mais conhecida pela assistên- julgar :i acção de um chefe de Es tado, po- magisfl.'do Judicial, o dr. de conhecer personalídades inglesas de re- eia l'inanceira da guerra. ti camente irresponsavel quando se iO'i1ora Oonça_lves ª .acaaétfltCll de J' ' ° Cozmbm de JSYD, com Anlolllo / ose de AL- lêvo e de trocar algumas impressões fugiti- Conta-se que o sr. Teixeira Gomes, sur- o que se tem paspd0 em Belt:m nas horas meida, Af(li:so Costa, Antó 11 io Luís Gomes vas sobre as 4tiossas coisas e os nossos ho- preendido, estranhava que se tivessem pa- das crises políticas? e outros. O Oovdt':w Provisóno 1u7o hesitou, mens. Lord ! Revelstoke, director do Banco go, por conta, 500.000 libras! Se outros O Presidente da República preside e não is;;o, em ao.sr .. 1.,-· f:'aetano Oonçal- de Inglateha e adminístrador dos bens servíços de valía não pudessem sêr atribui- governa. Esta fórmub resume todo uni ve:;,.;ima ptrov.t de sigmJzcaltvo apAtêÇó . 1 . . . . . . . . . rOflCO empo Si! ro:1servou em 11 , ?;o a, o privados do Rei e Lord C rcmer, mordomo- dos ao antigo mmistro de Portugal em Lon- sist ema consti tucwnal vigente. Enquanti.J sr. dr. Caetano porque e/eito mór da casa real britânica, contavam-me, dres-e êles foram muitos e de vária órdem mim p:iís como o nosso os políticos não l:ieptlfado á Asse111ble1:1 Constituinte nos com sobriedade, factos reveladores do apre- -<:J facto de ter obtido que 0 empréstimo mo s trarem p:i ssuir suficiente abnegação t.·abn!hos _d esta com assiduidade "O ·d · d CA d d · 'lh' d 1 .b f . . . . \'fi . 1 . • ·. e rom acerto. Tra"stlando para a assem- l' em que era u o iunto a orte e nos e 01s mi oes e 1 ras osse auicwna- c1vica, t 1 ci sera a qu.:!m quc1 que sei a bl . 1 . l t' . d meios o o anugo de Portu- do á ?peraçao que. ge'.ou a pres1dencia da Republica . rns Gonçalves acenftLO.'L melhor :is suas o ' ' , o , A 0 e , I' etd eg1s a 1va que se segwu, o sr. r. gal naquela cidade, sr. Te1xe1ra Gomes. a nossa divida de guerra, so por .Si vmca- aparenc1as, certo1 factos mal esclarecidos,. aptzdot.·s de parlamentar. Os seus rl1sc1trsos Largos anos de persistentes esfórços ria a persona iidade do diplomata hábil e poderão porventura, impressionar mal e' çóbrio_s, nas siis e pllras foram necessarios para o sr. Teixeira Go- previdente qúe foi o sr. Teixeira Gomes conduzi r a juízos cr r t1dos sobre a acção do eram A 1 . "·I . 10 com . vivo t rueresse numa camara que .f 01 as mes conquistar, na realidade, em Inglater- Se o camb10 se ressentiu com o paga- presidente da Repub 1ca . Ir as eu, que . JU me/í:rJres e qlle 110 sm seio poss!lia e.•ce/entes ra, uma posição diplomática !isongeira, mento da amortização de 500.000, que não sem paixões, direi que, em rigor, o proce- valo ri:s mentais e morais. pessoalmente considerada, e útil para o teria sucedido se houvessemos sido obriga- dimenro do sr. Teixeira Gomes, I .J urisconsulto, escritor! conferente, o sr. país. Para que enumerar factos? Durante a dos a amortizar aquêle empréstimo total- anos, t em visado semp re a ser consmucio- tdü . e autor tra 1 1!alhos . _ e va rn so re assim os os mazs t tversos guerra, o Estado portugues realizou duas mente? Integrado este na operaçao da nalmente correcto. que costuma versar com originalidade, des- operaç6es fmanceíras: uma de dois mi - assistência fii!anceira da guerra, os júros 1 ALBERTO XAVIER · assombro e competéttcia. lhóes de libras, negociada por um interme- Noutro togar o sr. dr. Cae- diário e obtida no Banco de Inglaterr a· ou- o ov EA CEINEA. s tano Oonçalve.; da ao U1a no da Tarde ' >.(1 sobre assuntos ele palpitante inte- tra sem ltm1te, entabolada d1rectamente ·ressepara a nossa vida colonial. entre o govêrno português e o govêrno in- glês, e contstitue hoje a nossa dívida de guer.ra. O empréstimo de dois milhões de libras foi periodicamunte renovado em cada vencimento. Pagavam-s e regul armente os juros em espécie. Mas num dado moment o o Banco de Inglaterra exígiu o seu reem- bolso, ainda que parcial. As dificuldades do tesouro eram manifestas. O cambio res- sentiu-se. Houvera precipitação em pagar uma amortísaçáo de 500.000 libras. E di- go precipitaçao, porque pouco depois o sr / dissipar o ur. Javill{O os boatos de guerr.1 que teem corrido por caus,1 da concentração das tropas por Yueh- , , Weh-Ch1111, partidário de Feng- Yuh-Siang, para a invasão eventual de Sha11si. O mi- regreSSOU esta m anha 8 SUa C8S8 nistro da gu erra e outros delegados jor,zm enviados junt o dos principais governadores ' de Grândola militares a fim de , os exorta r a ma11ter a pa; para se poderem rea li1ar as próximas o sr. dr. Jacin to Nunes, que, como disse· co nf er ências. Todos os clzefes militares afirma m que não é seu propósito fa;er a mos, esi.ava ha cêrca de três semanas em casa de sua filha 110 Alto Estoril, veio esta manhã da ii, tendo tomado o vapor das 9 horas para o Barreiro, de onde seguiu para a sua casa de Grândola. O antigo deputado ás Constituíntes completa no próximo dia 25 oitenta e seis anos. guen'< Z uns cpn tra os outros. O govêrno resolveu pôr os md= rinheiros prêsos em 19 de Julho .

TEIXEIRA GOMES - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/ManuelTeixeira...soal que usufruía em Londres, aureolada de prestígio e de res peito, geradora de mt1ma

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TEIXEIRA GOMES - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/ManuelTeixeira...soal que usufruía em Londres, aureolada de prestígio e de res peito, geradora de mt1ma

ANO 1

Lêr na 2.ª páiina:

"MENINO" ExeM~to ~e Bour~on e Menezes

.. . '

üssôA o\ DE OUTUBRO OE 1925

UORNAL~AEPÚBLICANO INOEP.Et~fOEN TE

Director politico-ALBERTO XAVIER Redactor principal- LU(S DEROUET

Propriedade, administração e edlçio de Sant'lago Prezado, Alberto Xavier e Luís Derouet - Redac;çio, admlnlstraçio e oflc:lnas, Largo da Trindade, 17, l. o - lmpressio, Rua da

Atalaia, 114 - TELEFONE a8so N.

N.º 147

~HAH~AI.-- os tole;ralistas c~ineses · urt~n­centes m smi~os ~~s mreios, telsm!~~ e te­le!ms, ~eclmm-se em ~ré~e. re~em so~r etn~o aumeato ~e salários.

TEIXEIRA GOMES No próximo dia 5 o sr. T ei­

xeira Gorhes completa doi! anos de exercício da suprem( magistratura em que foi in .. vestido. Seu passado republi­cano irrepreensivel, sua fina educação,

1 seu afastamento

das lutas de partidos, seu es­pírito de sensibilidade adqui­rido e desenvolvido princi~ palmente pelo hábito de via­gens e pela longa permanên· eia no estrangeiro, indicavam, no pará a eleição á chefia do Estado, a Republica não sendo fértil em homens de é/ite.

Fazemos justiça ao sr. Tei­xeira Gomes afirmando que nem por um instante ambi­cionou ascender a tão alto cargo, satisfeito como estava com a situação oficial e pes­soal que usufruía em Londres, aureolada de prestígio e de res­peito, geradora de mt1ma tranquili dade. Foram os outros

deixaram de ser pagos em espt:cie, embora sejam contados, e o reembôlso do capital foi transferido para uma data ainda não fixada. Estranhava o sr. Teixeira Gomes que se tivesse precipitado o pagamento d amortização de 500.000 libras? Hoje que Sua Ex.•, por deveres do seu cargo, conhe­ce melhor a política portuguesa e o estado da nossa adm inistraçiío, compreenderá as razões dês tes e doutros êrros.

O poder exerce sobre os nossos homens públicos uma estranha fascinação. Tomar conta do poder, chegar ao poder, deter o poJer, conservar o poder, eis os fins domi­nantes que inspiram todos os netos dos po­líticos de partido. Quando não se consegue para si próprio, deseja-se, então, o poder para seu grupo ou para seu partido! Quan­tas qúestões pendentes não se agravam ou náo se complicam por falta de uma solução oportuna ou de um es tudo prt:vio, medi­tado?!

E' cêdo p:iru se julgar da acção e.lo sr. Dr. Caetano Gonçalves Teixeira Gomes como presidente da H.epú- O sr. dr. Caetano Oonçafres desde que blica. 1 em êste julgamento é possível f&- trandtou da p1esidê11cia doTrib:mal da R..e­zer-se, imparcialmente, sem que se conheça lação de Lisboa, para membro do 111ais alto

corpo represelltativo do Poder judicial, o que o inquietaram, que per- tudo quanto se tem passado no segrêrlo elas S:tprem,' Tribunal de ju <:tiç,7, f::m mai:ijrs-turbaram o sossêgo em que conversações que em Belt:m costumam pre- tado propósitos decididos de se r.lliear das vivía para o trazerem á Pa- cede r as soluções e.las crises ministeria1:; . lutas polt!icas e de pallidu. Irias 11ós niio tria, ao coração mesmo désta Quando se in formou o chefe do Est<.do pode.nos, todm·ia, deixar de co:t~iderar 0

b fu . . . sr. dr. Caetano Oonça!vcs u11w ftRTtra po-ara nda política em que o de que havia. uma 1.n.aiorta parlament:r ca- , lííica, por sinal de grande relêvo, infetr:ssa!i-

país se debate há anos sem paz de apoiar, ~ol idamente, os governos, te por muitos titalos. conseguir atingir o equilíbrio ter-se-ia dito a verdad..: ? Quando os chefes lmplrr.u taa'a a !(e,7tíblic:t em 1910, o Qo-ambicionado. políticos os leaders <le grupc:s prometeram ·1ém,,, Fro11isório, w~do P1.ovido.os cargos de

D . ' . . . , . . .·' .d 5·rJva ~adores colomaes, w1•estm log·o o sr. uas vezes fui em missão oficial a Lon- Teixeira Gomes conseguia que esse em- os apoios 111d1spensa' e1~, tei iam cumpn_ o d,-. Crretano OollpÍl'es t!O de .ftovemador

dres, uma em 1924, outra no comêço do préstimo de dois milhões fosse integrado as promessas? Como se pretende, entao, geral Je Au{!ola onde se encmtrava como corrente ano. Ambas as vezes tive ensejo na operaçáo mais conhecida pela assistên- julgar :i acção de um chefe de Es tado, po- magisfl.'do Judicial, P.:1'fe1~cera o s~, dr. de conhecer personalídades inglesas de re- eia l'inanceira da guerra. lí ti camente irresponsavel quando se iO'i1ora Ca~tano Oonça_lves ª f!.U!1Çr~o .acaaétfltCll de

J' ' • ° Cozmbm de JSYD, com Anlolllo /ose de AL-lêvo e de trocar algumas impressões fugiti- Conta-se que o sr. Teixeira Gomes, sur- o que se tem paspd0 em Belt:m nas horas meida, Af(li:so Costa, Antó11 io Luís Gomes vas sobre as 4tiossas coisas e os nossos ho- preendido, estranhava que se tivessem pa- das crises políticas? e outros. O Oovdt':w Provisóno 1u7o hesitou, mens. Lord! Revelstoke, director do Banco go, por conta, 500.000 libras! Se outros O Presidente da República preside e não po~ is;;o, em ~-tr ao.sr .. 1.,-· f:'aetano Oonçal­de Inglateha e adminístrador dos bens servíços de valía não pudessem sêr atribui- governa. Esta fórmub resume todo uni ve:;,.;ima ptrov.t de sigmJzcaltvo apAtêÇó.

1 . . . . . . . . . rOflCO empo Si! ro:1servou em 11,?;o a, o privados do Rei e Lord Crcmer, mordomo- dos ao antigo mmistro de Portugal em Lon- sistema consti tucwnal vigente. Enquanti.J sr. dr. Caetano Ooll~·afrt•s, porque e/eito mór da casa real britânica, contavam-me, dres-e êles foram muitos e de vária órdem mim p:iís como o nosso os políticos não l:ieptlfado á Asse111ble1:1 Constituinte nos com sobriedade, factos reveladores do apre- -<:J facto de ter obtido que 0 empréstimo mostrarem p:issuir suficiente abnegação t.·abn!hos _desta cola~orofl com assiduidade "O ·d · d C A d d · 'lh' d 1.b f . . . . \'fi .1 • . • ·. e rom acerto. Tra"stlando para a assem-l' em que era u o iunto a orte e nos e 01s mi oes e 1 ras osse auicwna- c1vica, t 1 ci sera a qu.:!m quc1 que sei a bl . 1 . l t' . d meios o ic1a1s~ o anugo m~m~tro de Portu- do á outr~ ?peraçao fmanc~ira que. ge'.ou a ocup~r .ª pres1dencia da Republica. ~1 rns Cae_tú~lto Gonçalves acenftLO.'L melhor :is suas

• fº • o ' • ' , • • o , A • 0 • e , I' etd eg1s a 1va que se segwu, o sr. r.

gal naquela cidade, sr. Te1xe1ra Gomes. a nossa divida de guerra, so por .Si vmca- aparenc1as, certo1 factos mal esclarecidos,. aptzdot.·s de parlamentar. Os seus rl1sc1trsos Largos anos de persistentes esfórços ria a personaiidade do diplomata hábil e poderão porventura, impressionar mal e ' çóbrio_s, se1:1p~e _i11spir1a~os nas siis e pllras

foram necessarios para o sr. Teixeira Go- previdente qúe foi o sr. Teixeira Gomes conduzi r a juízos cr rt1dos sobre a acção do ú OllfrL(ZGS.J~1ndico-po . zhca.s, eram esc~;ff!ddos • • A • • • • 1. "·I . 10 com . vivo t rueresse numa camara que .f 01 as

mes conquistar, na realidade, em Inglater- Se o camb10 se ressentiu com o paga - presidente da Repub 1ca. Ir as eu, que . JU "º me/í:rJres e qlle 110 sm seio poss!lia e.•ce/entes ra, uma posição diplomática !isongeira, mento da amortização de 500.000, que não sem paixões, direi que, em rigor, o proce- valori:s mentais e morais. pessoalmente considerada, e útil para o teria sucedido se houvessemos sido obriga- dimenro do sr. Teixeira Gomes, nêst~s d~is I .Jurisconsulto, escritor! conferente, o sr. país. Para que enumerar factos? Durante a dos a amortizar aquêle empréstimo total- anos, tem visado sempre a ser consmucio- tdü . ca,~trmobOonçalvest e autor d~ tra

11!alhos

~ . ~ _ e va rn so re assim os os mazs t tversos guerra, o Estado portugues realizou duas mente? Integrado este na operaçao da nalmente correcto. que costuma versar com originalidade, des-operaç6es fmanceíras: uma de dois mi- assistência fii!anceira da guerra, os júros 1 ALBERTO XAVIER · assombro e competéttcia. lhóes de libras, negociada por um interme- Noutro togar d~"sfe jo.~uc:l o sr. dr. Cae-diário e obtida no Banco de Inglaterra· ou- o ov EA ~NO CEINEA. s tano Oonçalve.; da ao U1ano da Tarde ~li/la

• • • ' >.(1 enltevt~!a sobre assuntos ele palpitante inte-tra sem ltm1te, entabolada d1rectamente ·ressepara a nossa vida colonial. entre o govêrno português e o govêrno in­glês, e contstitue hoje a nossa dívida de guer.ra.

O empréstimo de dois milhões de libras foi periodicamunte renovado em cada vencimento. Pagavam-se regul armente os juros em espécie. Mas num dado momento o Banco de Inglaterra exígiu o seu reem­bolso, ainda que parcial. As dificuldade s do tesouro eram manifestas. O cambio res­sentiu-se. Houvera precipitação em pagar uma amortísaçáo de 500.000 libras. E di­go precipitaçao, porque pouco depois o sr

/

PE!~1~~1~a~t~ov~r~oª~:,z;·e~~to~~s ~~i!~Jor~o!~~~~~J~al~;r ~~~~~i dissipar o ur. Javill{O Nun~s os boatos de guerr.1 que teem corrido por caus,1 da concentração das tropas por Yueh- , ~ , Weh-Ch1111, partidário de Feng- Yuh-Siang, para a invasão eventual de Sha11si. O mi- regreSSOU esta manha 8 SUa C8S8 nistro da guerra e outros delegados jor,zm enviados junto dos principais governadores ' de Grândola militares a fim de , os exortar a ma11ter a pa; para se poderem reali1ar as próximas o sr. dr. Jacinto Nunes, que, como disse· confer ências. Todos os clzefes militares afirmam que não é seu propósito fa;er a mos, esi.ava ha cêrca de três semanas em

casa de sua filha 110 Alto Estoril, veio esta manhã da ii, tendo tomado o vapor das 9 horas para o Barreiro, de onde seguiu para a sua casa de Grândola. O antigo deputado ás Constituíntes completa no próximo dia 25 oitenta e seis anos.

guen'<Z uns cpntra os outros.

O govêrno resolveu pôr ~m lib~n:.~cld~ os md= rinheiros prêsos em 19 de Julho.