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SALVADOR DOMINGO 30/3/20146 EMPREGOS, CONCURSOS & NEGÓCIOS
Donaldson Gomes, jornalistaTENDÊNCIAS&MERCADO
METRÔ TERÁOPERAÇÃO REMOTAA Thales, líder em sinalização metroferroviária e soluções de con-trole para trens urbanos, vai fornecer para a CCR Metrô Bahia umasolução que permitirá a operação automatizada e sem condutor dometrô – o Communications-Based Train Control (CBTC). É o terceirocontrato do tipo firmado pela empresa no Brasil desde 2010. Osistema começará a ser implantado imediatamente, e a conclusãoé aguardada para o primeiro semestre de 2017. A expectativa éotimizar a capacidade e o tempo de viagem, beneficiando pas-sageiros em Salvador, Lauro de Freitas e toda a região metro-politana. No futuro, a empresa diz que o CBTC vai conectar oaeroporto internacional de Salvador a outros meios de transporte.Para quem espera há tanto tempo, ver o metrô funcionando já seráum bom começo.
Raul Spinassé / Ag. A TARDE / 18.2.14
Trabalho no estaleiro é um dos destinos das mulheres treinadas no Projeto Conexão em Maragojipe
ENTREVISTA Affonso Barros da Cunha, especialista em direito societário
“O PRIMEIRO PONTO DE UMASOCIEDADE É A SEGURANÇA JURÍDICA”
Escritório Siqueira Castro / Divulgação
Quando oempresário pagapelo trabalho deconsultoria, temcontrole do tempoe do custo
JULIANA BRITO
No início, a parceria e o sonho comum. No final, não raro, o desentendimentoe o rancor entre as partes. Será que é possível ter um negócio em sociedadesem conflito? O especialista em direito societário do escritório Siqueira Castro,Affonso Barros da Cunha, afirma que sim. Na entrevista abaixo, ele fala sobrecomo prevenir, no próprio contrato social, os conflitos entre os sócios.
É possível abrir uma sociedadesem ter dor de cabeça?
É possível, sim, desde que ossócios saibam como fazer.Mas é um desafio grande. Oque existe no Nordeste é umacultura empresarial diferentedasregiõesSuleSudeste.Tra-balhei 15 anos em São Pauloeoempresariadodelánãodáumpassosemantesconsultaro advogado. Sempre digoque quando o empresário pa-ga pelo trabalho de consul-toria, tem controle do tempoe do custo. Os sócios devemconsiderar os riscos ao mon-tar a sociedade.
Que cláusulas, se inclusas, po-dem ajudar a sociedade?
A cláusula de arbitragem éum exemplo. Ajuda muito lána frente, quando há um pro-blema entre os sócios. Em ca-so de litígio, de briga, não vãopara a Justiça, mas para umacâmara arbitral. Mas é difícilver, aqui na Bahia, essa cláu-sula no contrato. Acham queé caro, porém isso é relativo.De repente pode custar R$ 10mil, mas, por outro lado, ocaso se resolve em seis mesese na Justiça isso poderia de-morar 15 anos.
Que outros exemplos você da-ria de cláusulas que protegem asociedade de conflitos?
Bem, as regras de como onegócio vai funcionar preci-sam ficar bem claras no con-trato social. Tem que definir,por exemplo, as regras para asaída dos sócios, quais serãoas possibilidades de exclusãodo sócio por justa causa. Vocêpode especificar lá os meca-nismosdecomovaiacontecera venda das ações, com osprazos para respostas. No ca-so das sociedades anônimas,por exemplo, pode usar acláusula de tag along. Ela fun-ciona assim: não tenho in-teresse de estar numa socie-dade onde você não está, eportanto só pode vender assuas ações se as dos outrossócios forem compradas.
Há a crença de que sócios de-vem ser amigos. Procede?
Não necessariamente. De-pende do tipo de empresa. Sevocê está falando de socie-dade limitada, de pequenas emédias empresas, tem queexistir uma afeição. Precisam
querer ser sócios e se conhe-cer, mas não necessariamen-te ser amigos.
Quais são as principais ques-tões a serem discutidas numasociedade?
Depois do básico – nome, en-dereço, etc. –, passa-se paraacomposiçãosocietária:qualé a participação de cada um?Vai haver um sócio majori-tário? Ele vai ter controle daempresa? Porque são duascoisas diferentes, e isso é oque mais pega fogo durantea discussão da composiçãosocietária. Tem que discutirtambém a administração.Quem vai administrar? Ospróprios sócios? Se for umadministrador, quais são osatos que vai poder tomar semconsultar os sócios?
Como anda a procura por con-
sultoria jurídica para os contra-tos sociais aqui na Bahia?
O empresário sabe que a par-te mais dura e prática de lidardurante o percurso de aber-tura da empresa pode ser re-solvida no escritório de con-tabilidade. Então pensa queprecisa se preocupar com is-so, mas não com a relaçãojurídica entre os sócios. O pri-meiro ponto de uma socie-dade é a segurança jurídica.Mas isso está mudando. Decinco anos para cá, há maisempresários de médio porteprocurando por consultoria.
Há falta de planejamento?O empresariado não procuraamadurecer o negócio. Mastenho o exemplo de um clien-te que pesquisou o que que-ria abrir, o mercado e pro-curou a consultoria jurídicapara fazer o contrato social.Eu fiz um guia para ele e ossócios com pontos que po-deriam gerar problemas nofuturo. Eles discutiram entresi, nós nos reunimos, eu su-geri algumas cláusulas. Ocontrato surgiu entre os qua-tro sócios e o advogado. Vaiser muito difícil, lá na frente,algum deles contestar o queestá lá. Isso serve para se-dimentar a relação entre ossócios, e é necessário alguémcom experiência.
Dow inicia operaçãoem Luís EduardoA Dow Agrosciences anunciouesta semana o início da produ-ção para a unidade de bene-ficiamento de milho em LuísEduardo Magalhães, no oesteda Bahia. Segundo o diretor daempresa, Marcelo Bueno, o in-vestimento na unidade, quetem capacidade para produzir700 mil sacas de milho comer-cial, está em sintonia com aposição estratégica que a DowAgrosciences enxerga na Bahia.“Este investimento é parte
de um conjunto de três inves-timentos de aproximadamenteUS$ 100 milhões no Brasil quedemonstram nosso compromis-so com o país”, diz.
Projeto facilita oingresso de mulheresA construção civil, um dos prin-cipais mercados empregadoresem Maragojipe atualmente, noRecôncavo baiano, vem atrain-do a mão de obra feminina.Uma pesquisa da Rede Cidadã eCDI, que participam do Projeto
Conexão, patrocinado pela SeteBrasil, mostra que 67% das con-tratações na região foram naconstrução civil. Destas, 70% fo-ram mulheres, entre 16 e 30anos, que cursam ou cursaram oensino médio e têm renda fa-miliar de R$ 1 mil.
SUSTENTABILIDADE – O Conexãotem como objetivo promover ocrescimento sustentável da re-
gião, impactada pelo aumentoda operação do Estaleiro Ensea-da do Paraguaçu (EEP), queconstruirá seis das 29 sondas daSete Brasil.
Prosegur reforçacofres de carrosA Prosegur equipou 82 veículos
das frotas no Norte e no Nor-deste com um kit de segurançaque inclui o sistema de injeçãode poliuretano expandido, tec-nologia desenvolvida pela pró-pria empresa para inibir explo-sões a cofres. A novidade be-neficia especialmente a Bahia, oMaranhão e o Pará, que, se-gundo dados da própria com-panhia, estão entre os mais vi-sados pelos criminosos. “A meta
é equipar toda a frota de car-ros-fortes com o Sipe na região,pois a experiência em outrosestadostemsidomuitopositiva,com mais de quatro tentativasde assaltos sendo evitadas porconta do kit de segurança”, disseo diretor de segurança da em-presa, José Ascânio Ferreira.
. Considerado estratégico para aabertura de novas escolas, o Nor-deste é uma das regiões onde oFisk mais cresce no país. Ainda noprimeiro semestre, a rede deveinaugurar quatro escolas: três noCeará e uma em Pernambuco. Em2013, quem mais recebeu escolasfoi a Bahia, com três unidades.
. A Minds Idiomas inaugurou es-te mês três unidades no Nordeste,em Salvador, Maceió (AL) e JoãoPessoa (PB). A franquia vai in-vestir em um plano de expansãopara lançar mais 50 unidades.
. Desde 17 de fevereiro, as noveunidades da Rede de Hotéis De-ville no Brasil se tornaram livresdo cigarro. A ação segue umatendência mundial de diminuir onúmero de leitos para fumantes
. Para reforçar a conexão com oconsumidor baiano, a Trident,marca de gomas de mascar daMondelez Brasil, está oferecendoum mobiliário urbano com wi-fiem alguns pontos de ônibus emSalvador.