Upload
vothuan
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
MINIMIZAR A IMPERMEABILIZAÇÃOPARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Carlos Simõ[email protected]
https://goo.gl/mWAuMD
http://www.dgterritorio.pt
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Solo:
camada superior da crosta terrestre, formada por partículas minerais,matéria orgânica, água, ar e organismos vivos
Duplicidade de contexto do conceito “Solo”
saxó
nic
a é
mai
s cl
ara
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Solo:
superfície da terra onde se explora, constrói e que implica direitos ecuja transformação e mudança de uso implica o estabelecimento decritérios
Uso e ocupação do solo
Term
ino
logi
a an
glo
-sax
ón
ica
é m
ais
clar
a
Eventual impermeabilização do Solo
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Impermeabilização do Solo
Nas últimas décadas, na Europa, a ocupaçãodos solos para urbanização e construção deinfraestruturas tem aumentado a um ritmo
É a cobertura permanente de uma dadasuperfície de terreno e do seu solo commateriais artificiais impermeáveis, como oasfalto e o cimento.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
infraestruturas tem aumentado a um ritmomais de duas vezes superior ao aumento dapopulação!
A expansão urbana e a instalação de aglomeraçõespouco densas ao longo de grandes extensõesconstitui um dos principais processos de degradaçãodo solo e uma das principais ameaças a umdesenvolvimento territorial sustentável.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Causas da impermeabilização do Solo
As cidades crescem
Por quase toda a Europa, as áreas urbanas têm vindo continuadamente a crescer.Desde meados da década de 1950, as cidades europeias têm, em média, registado expansões deaproximadamente 78%, enquanto a população cresceu apenas 33%
Mudança de estilo de vida
Na Europa urbanizada, o processo de crescimento é alimentado pela procura de áreas habitacionaisPARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Na Europa urbanizada, o processo de crescimento é alimentado pela procura de áreas habitacionaissuburbanas, de baixa densidade, com preços mais baixos e áreas maiores e pela segunda residência de lazerou equipamentos turísticos.
Políticas que influenciam o ordenamento do território
O processo de crescimento assente na expansão urbana e instalação de aglomerações pouco densas é o resultado de más políticas com expressão no ordenamento do território, que incluíram a falta de incentivo à regeneração e reabilitação urbana (de áreas industriais, por exemplo). Muitas vezes não são ponderados os custos desmesurados desse crescimento, nomeadamente pelo sobredimensionamento das redes de equipamentos e de infraestruturas.
Não valorização adequada do recurso solo
As más decisões de planeamento assentam numa falta de consciencialização do valor do recurso solo (e da paisagem) como um recurso limitado e que presta muitos serviços essenciais.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Causas da impermeabilização do Solo
Em Portugal a necessidade de expansão dos perímetros urbanos (desde meados do século XX) deve-se:
- grande êxodo rural das décadas de 1950-1970;- forte industrialização e terciarização da economia ;- afluxo de portugueses das ex-colónias ultramarinas, na década de 70.
sistema jurídico associado às políticas fiscais, PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
crescimento urbano sobretudo nas áreas metropolitanas e nas regiões portuguesas mais densamente povoadas:- ocupação edificada excessiva e não planeada- proliferação de urbanizações avulsas- muitas vezes com baixa qualidade de desenho urbano - muitas vezes mal localizadas ou excêntricas face ao centro urbano dominante.
Mais recentemente, o desfasamento entre a expansão urbana e a evolução demográfica no nosso país foi particularmente notório, quando comparado com a generalidade do contexto europeu.
sistema jurídico associado às políticas fiscais, de solo e de acesso à habitação que estão hoje profundamente desajustadas
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Pressão sobre os recursos hídricos
Ameaça à biodiversidade
Ameaça à segurança alimentar
Ameaça ao ciclo do carbono e ao clima
Consequências da impermeabilização do Solo
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Afeta serviços ecossistémicos essenciais(Produção, Regulação e Culturais ):
- Produção de alimentos- Absorção de água- Capacidade de filtragem- Efeito tampão do solo
Cidades mais quentes e com má qualidade do ar
Impacto no bem estar
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
A quantidade de solo agrícola disponível em todo o mundo baixará de 0,45ha por
Segundo a ONU (Alimentação e Agricultura):
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
em todo o mundo baixará de 0,45ha por pessoa em 1961 para 0,20ha por pessoa em 2020.
Em 2050, a quantidade de terra disponível por pessoa será de apenas0,10ha.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Uso e ocupação do Solo
Ocupação do solo (“land cover”)
“cobertura física e biológica da superfície terrestre,incluindo superfícies artificias, zonas agrícolas,florestas, zonas naturais ou semi-naturais, zonashúmidas, massas de água” (Diretiva INSPIRE) .
Uso do solo (“land use”)
os usos do solo são as formas de aproveitamento dosolo desenvolvidas ou instaladas num determinadoterritório.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
húmidas, massas de água” (Diretiva INSPIRE) .
“land cover” equiparado ao conceito de “coberto”.descrição funcional do espaço de acordo com opropósito sócio-económico deste, levando assim auma distinção entre coberturas semelhantes cujautilização seja diferente.
Classificação do Solo & Qualificação do SoloCarta Corine Land Cover
Ordenamento do Território importante paraalcançar uma utilização mais sustentável dos solos
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Determina o destino básico dos terrenos, operando a distinção fundamental entre solo urbano e solo rural.
Classificação do Solo
Instrumentos de política de proteção do solo em Portugal
Lei de bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
DICOTOMIA SOLO URBANO VS SOLO RÚSTICO
Qualificação do Solo
Regula o aproveitamento do solo e processa-se através da integração em categorias estabelecidas com base numa classificação sistemática dos usos.
SOLO URBANO SOLO RÚSTICO
o que está total ou parcialmente urbanizado ou edificado e, como tal, afeto em plano territorial à urbanização ou à edificação;
aquele que, pela sua reconhecida aptidão, se destine, nomeadamente ao aproveitamento agrícola, pecuário, florestal, à conservação, valorização e exploração de recursos naturais, de recursos geológicos ou de recursos energéticos, assim como o que se destina a espaços naturais, culturais, de turismo, recreio e lazer ou à proteção de riscos, ainda que seja ocupado por infraestruturas, e aquele que não seja classificado como urbano;
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
A partir de 1999, os planos municipais de ordenamento do território (PMOT)
Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT)
Instrumentos de política de proteção do solo em Portugal
Desenvolve as bases da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo, definindo oregime de coordenação dos âmbitos nacional, regional, intermunicipal e municipal do sistema de gestãoterritorial, o regime de uso do solo e o regime dos instrumentos de gestão territorial.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
A partir de 1999, os planos municipais de ordenamento do território (PMOT)passaram a ser enquadrados por instrumentos supramunicipais de carizprogressivamente mais programático e estratégico, baseados em políticas comobjetivos de sustentabilidade e solidariedade intergeracional.
Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT 2007) – que define, a nível nacional, a estratégia de ordenamento e desenvolvimento territorial para Portugal Continental e Ilhas
Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT)
Com a aprovação do PNPOT em 2007, e a aprovação de alguns dos PROTentre 2007 e 2010, entraram em vigor orientações estratégicas paracontenção da expansão dos perímetros urbanos a delimitar nos PMOT.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Decreto Regulamentar 11/2009, de 29 de Maio
estabeleceu os critérios uniformes de classificaçãoe reclassificação do solo, de definição de utilizaçãodominante, bem como das categorias relativas aosolo rural e urbano
Instrumentos de política de proteção do solo em Portugal
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
A definição das classes e categorias de uso do soloe a respetiva regulamentação são estabelecidosnos planos municipais de ordenamento doterritório através da classificação e da qualificaçãodo solo.
CRUS – Carta do Regime de Uso do Solo
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Os PMOT estabelecem os índices e parâmetros urbanísticos
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Desde 1999, é exigido que os PMOT procedam:-à delimitação da estrutura ecológica municipal(incluindo a urbana) ;
-e estabeleçam critérios para a perequação(redistribuição equitativa) de benefícios e encargosPARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
(redistribuição equitativa) de benefícios e encargosdecorrentes da execução do seu regime de uso dosolo, especialmente dos planos de pormenor (PP).
Mais recentemente, a partir de 2007, é tambémexigível a avaliação ambiental estratégica (AAE) dosIGT.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
A cobertura dos territórios por instrumentos de gestão territorial (IGT) tem crescido progressivamente
obrigatório a elaboração dos PDMpara possibilitar a candidatura dasautarquias a programas de
O maior crescimento do número de PlanosDiretores Municipais registou-se entre1990 e 1999
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
A partir de 1999, atingiu-se uma cobertura quase total do território continental por PDM, pelo que, a partir dessa data, muitos municípios passaram à fase de revisão desses planos.
Desde 2007, registou-se um grande crescimento do número de Planos de Urbanização (PU) e de Planos de Pormenor (PP).
autarquias a programas definanciamento.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Anos com maior concretização dos PDM associados a:
• Acompanhamento reforçado e sanções no âmbito de acesso a fundos (1994/1995)
• Oportunidade de antecipação a novo regime jurídico (2015) que reforçou a PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
A reclassificação de solo rústico para urbano passa a depender:• da demonstração da necessidade, da indispensabilidade, da viabilidade e da sustentabilidade económica e financeira;• Da elaboração, revisão ou alteração de plano de pormenor com efeitos registais;• De contratualização (contrato de urbanização que fixe os encargos urbanísticos das operações, do respetivo prazo de execução e das condições de redistribuição de benefícios e encargos, considerando os custos envolvidos);• Da conclusão/execução das operações urbanísticas previstas no plano, sob pena de caducidade.
regime jurídico (2015) que reforçou a adoção de padrões de contenção dos perímetros urbanos
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Os PMOT são desde 2007/2010 enquadrados pelas diretrizes dos instrumentos supramunicipais (PNPOT e PROT):
- consolidação dos espaços urbanos parcialmente ocupados
- recuperação dos centros históricos
- regeneração de periferias ou espaços urbanos degradados ou abandonados
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
- para as novas áreas urbanas ou as áreas urbanas a regenerar, foram também definidos, dimensionamentos mínimos para os espaços destinados a equipamentos coletivos, espaços verdes e outros de uso coletivo, bem como para as infraestruturas rodoviárias e espaços de estacionamento.
As orientações estratégicas do PNPOT e dos PROT começaram a produzir efeitos no início de 2008, verificando-se uma razoável contenção do crescimento dos perímetros urbanos em grande parte nas revisões dos PDM publicadas a partir dessa data.
Acresce ainda uma acentuada diminuição da procura imobiliária, resultado da crise económica e financeira iniciada em 2009.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Domínio Categoria Tipologia Objeto
Faixa marítima de proteção costeira Faixa marítima de proteção costeira
Praias Praias
Restingas
Barreiras soldadas
Áreas de proteção do
litoral
Barreiras detríticas
REN
Reserva Ecológica Nacional
Até à aprovação do PNPOT, os maiores constrangimentos à expansão urbana eram essencialmente originadospela aplicação das servidões administrativas ou restrições de utilidade pública, especialmente a REN, a RAN eas áreas classificadas como sensíveis (AP - áreas protegidas, SIC - sítios de interesse comunitário, ZPE - zonas deproteção especial).
Instrumentos de política de proteção do solo em Portugal
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Barreiras soldadas
Ilhas-Barreira
Tômbolos Tômbolos
Sapais Sapais
Ilhéus
Rochedos emersos no mar
Dunas costeiras
Dunas fósseis
Mantos de areias
Arribas
Faixa de proteção de arribas a partir do rebordo superior
Faixa de proteção de arribas a partir da base da arriba
Faixa terrestre de proteção costeira Faixa terrestre de proteção costeira
Leitos das águas de transição
Margens das águas de transição
Faixas de proteção das águas de transição (1)
Leitos dos cursos de água
Leitos dos cursos de água
Margens dos cursos de água
Leitos das lagoas e lagos
Margens das lagoas e lagos
Faixas de proteção das lagoas e lagos (1)
Leitos das albufeiras
Margens das albufeiras
Faixa de proteção das albufeiras (1)
Áreas estratégicas de proteção e recarga de
aquíferos
Áreas estratégicas de proteção e recarga de aquíferos
Zonas adjacentes Zonas adjacentes
Zonas ameaçadas pelo mar Zonas ameaçadas pelo mar (2)
Zonas ameaçadas pelas cheias Zonas ameaçadas pelas cheias (2)
Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo
Áreas de instabilidade de vertentes Áreas de instabilidade de vertentes
Áreas excluídas da REN Exclusão por compromisso - C
Áreas excluídas da REN Exclusão para a satisfação de carências - E
Áreas relevantes para a
sustentabilidade do ciclo
hidrológico terrestre
Áreas de prevenção de
riscos naturais
Ilhéus e rochedos emersos no mar
Dunas costeiras e dunas fósseis
Arribas e respetivas faixas de proteção
Águas de transição e respetivos leitos, margens e
faixas de proteção
Cursos de água e respetivos leitos e margens
Lagoas e lagos e respetivos leitos, margens e
faixas de proteção
Albufeiras que contribuam para a conectividade
e coerência ecológica da REN, bem como os
respetivos leitos, margens e faixas de proteção
A REN foi criada em 1983 e constitui uma restrição de utilidade pública a que se aplica um conjunto de condicionamentos ao uso, ocupação e transformação do solo, incluindo áreas de proteção do litoral, áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre e áreas de prevenção de riscos, nestas se incluindo as áreas de elevado risco de erosão
A RAN, destinada a proteger as áreas com maior aptidão paraa agricultura (cerca de 12% do território do Continente)
Reserva Agrícola nacional
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Territórios artificializadosEvolução da expansão urbana em Portugal Continental
Relatório da AEA - "Land resource efficiency:
Integrated accounting of land cover change and soil
functions"
Numa abordagem de cobertura pan-europeia a 39 países, numa análise com dados Corine Land Cover 1990-2012, Portugal é o 6º país onde se verificou PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Célula – 1 km2
Carta de Ocupação do Solo 2010
O processo de urbanização português tem ocorridosobretudo no litoral do País, da AML para norte,incluindo AMP, bem como no litoral do Algarve.
Nessas áreas registou-se um acentuadocrescimento em "mancha de óleo" e emurbanizações avulsas.
Expansão urbana em solos
de qualidade boa e média.
1990-2012, Portugal é o 6º país onde se verificou maior expansão urbana (0,45%).
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Os Territórios artificializados ocupamquase meio milhão de hectares, o quecorresponde a 5% de Portugal Continental.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS O processo de ocupação urbana fez-se de
forma muito acelerada, expansiva,dispersa e fragmentada, devendo
Predominância do tecido urbano descontínuo
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
dispersa e fragmentada, devendomerecer especial atenção o alastramentodas áreas consolidadas para espaçosnaturais contíguos e a intensificação daedificação dispersa nas áreas rurais.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
NORTESolo Rural 85,52 %Solo Urbano 14,06 %Sem Classificação 0,42 %
CENTRO
Solo Rural 91,58 %
Solo Urbano 7,91 %
Sem Classificação 0,51 %
Carta do Regime de Uso do Solo
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
56,24%
20,85%
22,91%
Sem Classificação 0,51 %
LVT
Solo Rural 86,23 %
Solo Urbano 13,54 %
Sem Classificação 0,23 %
ALENTEJO
Solo Rural 98,53 %
Solo Urbano 1,28 %
Sem Classificação 0,19 %
ALGARVE
Solo Rural 95,90 %
Solo Urbano 3,85 %
Sem Classificação 0,24 %
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Análise DGT (2013) - cruzamento da CRUS (Uso do solo planeado)(dados até Dezembro de 2012) com a COS (Ocupação do Solo) (COS2007).
72,01%Área urbanizável - ainda não materializada
Área urbanizável
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
as áreas de expansão urbana previstas nos PDM (até 2012) eram, na realidade, demasiadas, atendendo às dinâmicas populacionais, económicas e de transformação que vieram efetivamente a verificar-se.
consequências perversas associadas, designadamente, a fenómenos de especulação fundiária resultantes da classificação do solo como urbano por simples ato administrativo.
27,99%
72,01%
Área urbanizável - já materializada
Área urbanizável - ainda não materializada
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
5%
7.1%
Solo Urbano (Regime do Uso do Solo) versus Área materializada
Área Urbana: Regime Usos do Solo (Informação extraída PDM)
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
3.8%
5%
Área construída 1995 (COS95)
Área construída 2007 (COS2007)
Área construída 2010 (COS2010)
Solo Urbano - TOTAL (CRUS - Regime do Uso do Solo) 2013
Área (hectares) 339061 433779 447401 561045
4,9%
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Problemas da expansão urbana concretizada
- As periferias cresceram mormente através de loteamentos avulsos, destinados quer a habitação, quer aatividades económicas e industriais, criando territórios com défice de equipamentos, infraestruturas e
espaços verdes e de utilização coletiva e sem desafogo de vistas.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
- Regista-se a necessidade de reconversão para
outros usos, de áreas antigas edificadas, como por
exemplo as industriais ou de equipamentos.
- Subsistem, das décadas anteriores a 90, espaçoscarentes de condições de habitabilidade e deintegração, das quais são expoente máximo asAUGI, um fenómeno anterior a 1980, mas queainda faz sentir os seus efeitos na atualidade (querem número, quer em extensão), sobretudo na AML.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
Problemas da expansão urbana concretizada
- A par destas situações, coexistem ainda subúrbios em que o afastamento da “cidade” é intencional e desejado, frequentemente configurado em conjuntos habitacionais de acesso condicionado, vulgarmente designados como condomínios fechados, associados a preferências por critérios de exclusividade e de segurança e, em regra, estreitamente dependentes do automóvel.
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
- Substancialmente associado ao congelamento de rendas (anteriores a 1990) e à facilidade de acesso ao crédito para aquisição de casa própria, tem surgido o efeito
donut de esvaziamento dos centros urbanos, com a
consequente degradação do parque habitacional, de
definhamento do comércio, sobretudo do comércio
tradicional, e de acréscimo dos sentimentos de
insegurança das populações, associado ao seu acentuado
envelhecimento.
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
MINIMIZAR A IMPERMEABILIZAÇÃO
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
LIMITAR A IMPERMEABILIZAÇÃO
• Monitorizar a gestão do solo e estabelecer uma estratégia política que definamedidas adequadas à procura de solos;
• Estabelecer programas de financiamento como incentivo para impulsionar umagestão mais sustentável dos solos, especialmente por parte das autoridadesmunicipais;
• Tirar partido do espaço urbano existente, sem necessidade de sacrificar espaçosPARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
• Tirar partido do espaço urbano existente, sem necessidade de sacrificar espaçosverdes, graças a uma maior regeneração de terrenos em desuso – financiamento àreutilização de terrenos abandonados e/ou zonas contaminadas, por exemplo;
• Criação de incentivos ao arrendamento para o desenvolvimento urbano;
• Melhorar a atratividade e a qualidade de vida nos grandes centros urbanos: programas de renovação urbana para atrair novos residentes e inverter a saída dos centros urbanos para a periferia;
• Aumentar a sensibilização dos decisores, planificadores e residentes quanto ao valor do solo para a qualidade de vida;
• Introdução de restrições e impostos sobre residências secundárias;
• Proteger solos agrícolas e paisagens valiosas, aplicando uma filosofia de utilização económica do solo na conservação da natureza.
Limitar a impermeabilizaçãodos solos tem sempreprioridade sobre as medidasde atenuação ou decompensação, dado que setrata de um processopraticamente irreversível
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
ATENUAR A IMPERMEABILIZAÇÃO
• Avaliação consistente nos processos de planeamentoque garantam que a ocupação do solos e a suaimpermeabilização são tão sustentáveis quanto possível;
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
• Aplicar medidas técnicas demitigação para conservar pelomenos algumas funções do solo –utilização de materiais e superfíciespermeáveis (por exemplo,superfícies permeáveis em áreas deestacionamento ou caminhos)
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
COMPENSAR A IMPERMEABILIZAÇÃO
• Estabelecer medidas adequadas de compensaçãodos impactos significativos no solo –nomeadamente na avaliação ambiental estratégicados planos, programas e projetos;
• Desimpermeabilização (recuperação do solo)como medida de compensação na regeneraçãourbana – restaurar parte do antigo perfil do soloretirando camadas impermeáveis como o asfalto oubetão (por exemplo, suprimindo edifíciosabandonados e criando espaços verdes);PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
A impermeabilização nuncapode ser exatamentecompensada fazendo “algonoutro lugar” – as funções dosolo são específicas da sualocalização
• Reutilizar a camada superficial do solo extraídadurante a preparação do terreno para a construçãode um edifício ou de uma estrada;
abandonados e criando espaços verdes);
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
� Desafios/possíveis linhas orientadorasPARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
� Desafios/possíveis linhas orientadoras
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
DESAFIOS – POSSÍVEIS LINHAS ORIENTADORAS
� Estabelecimento de uma Estratégia Nacional de Proteção do Solo (objetivo específico do PNPOT que não foi executado - reforço da sua importância no contexto da alteração do PNPOT em desenvolvimento);
� Definir sistemas de avaliação e monitorização da evolução do estado e qualidade dos solos;
� Legislação específica que acautele de forma integrada e consistente a proteção do solo – transposição da Diretiva Comunitária que estabeleceu uma “Estratégia temática de proteção do solo” (2006).PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Diretiva Comunitária que estabeleceu uma “Estratégia temática de proteção do solo” (2006).
� Sensibilização dos decisores, planeadores e cidadãos para a importância do solo e das consequências da impermeabilização do solo.
� Revitalização e reconversão (nalguns casos implicando descontaminação) de áreas urbanas industriais, com melhorias para o ambiente, a poluição do ar e a redução de ruído.
� Regeneração de extensas áreas urbanas residenciais desqualificadas, localizadas principalmente nas periferias das áreas metropolitanas. A reconversão das AUGI passíveis de reconversão.
� Gestão sustentável da urbanização dispersa e da ocupação difusa, seja no que respeita ao provimento de infraestruturas e serviços coletivos de base, seja no que concerne à definição, em sede de planeamento, do modelo de ocupação que melhor se adequa a estes territórios
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS � Enquadramento
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
Regina Vilão (APA)
� Desafios/possíveis linhas orientadoras
CONTAMINAÇÃO
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
�
Slide final da apresentaçãoDESAFIOS – POSSÍVEIS LINHAS ORIENTADORAS
PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS
SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
�
�
�
�
�
�
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
INÍCIO DA SESSÃO DE TRABALHO EM GRUPO PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
COORDENADORA DA SESSÃO:
MANUELA TAVARES(DGADR)
INÍCIO DA SESSÃO DE TRABALHO EM GRUPO
SALA - TEMA 2
MINIMIZAÇÃO DA EROSÃO E DA COMPACTAÇÃO DO SOLO
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO LINHAS ORIENTADORAS
TEMA 2: RESTRINGIR A IMPERMEABILIZAÇÃO E A CONTAMINAÇÃO DO SOLO
20-11-2017INIAV OEIRAS
QUESTÃO 1– Que linhas orientadoras considerafundamentais para restringir a impermeabilização e acontaminação do solo? (conclusões do orador comoPARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DOS SOLOS EM PORTUGAL
LINHAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO
SUSTENTÁVEL DO SOLO EM PORTUGAL
contaminação do solo? (conclusões do orador comoorientação e base para discussão)
QUESTÃO 2 - Que medidas concretas identifica comoexemplos para a concretização das linhasorientadoras.
COORDENADORA DA SESSÃO:
MANUELA TAVARES(DGADR)