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TEMA DA AULA INDUSTRIALIZAÇÃO RESTRINGIDA (1930 - 1955) INDUSTRIALIZAÇÃO PESADA (1956 1970) Modernização centralizadora e conservadora A revolução de 1930: Governo de Getúlio Vargas: 1930 1934 (Provisório) 1934- 1937 (Eleito pelo colégio eleitoral indireta) 1937 -1945 (Estado Novo autoritário ditadura). - Abre uma nova fase do desenvolvimento do capitalismo no país; Foi uma “revolução burguesa” com características próprias bem demarcadas, por cima, sem democracia em longos períodos, composição da burguesia com latifúndio e associação subordinada ao capital estrangeiro

TEMA DA AULA - fct.unesp.br DO... · Predomínio da atividade urbano-industrial sobre a rural. ... concentração no Sudeste: ... O capitalismo brasileiro se chocava com estreitos

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TEMA DA AULA

INDUSTRIALIZAÇÃO RESTRINGIDA (1930 - 1955) INDUSTRIALIZAÇÃO PESADA (1956 – 1970)

Modernização centralizadora e conservadora

A revolução de 1930: Governo de Getúlio Vargas:

1930 – 1934 (Provisório)

1934- 1937 (Eleito pelo colégio eleitoral –indireta)

1937 -1945 (Estado Novo – autoritário – ditadura).

- Abre uma nova fase do desenvolvimento do capitalismo no país;

Foi uma “revolução burguesa” com características próprias bem demarcadas, por cima, sem democracia em longos períodos, composição da burguesia com latifúndio e associação subordinada ao capital estrangeiro

INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES (pós 1930)

Do: - Modelo agrário exportador: baseado no café, dependente do mercado externo;

Para: - O Modelo de substituição de importações: baseado na instalação e expansão de indústrias no país voltado ao mercado interno.

“Deslocamento do centro dinâmico” da economia nacional, quando o padrão de acumulação de capital se altera em favor da indústria (Cano, p.71).

Predomínio da atividade urbano-industrial sobre a rural.

Industrialização restringida – 1930 a 1955

• Restringida por que?

As bases técnicas e financeiras da acumulação eram insuficientes para que se implantasse a indústria de bens de produção (máquinas, equipamentos e instalações).

•Dependência das receitas geradas pela exportação de produtos agrícolas (café , cacau, açúcar ...) x Necessidade de importar máquinas e equipamentos para a indústria.

TIPO DE BENS

• BENS DE CAPITAL ou bens de produção. São bens que servem para a produção de outros bens, especialmente os bens de consumo, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte e instalações de uma indústria. Tem a finalidade de a partir de seu uso gerar lucros. Ex. Caminhão, avião, caldeira.

• BENS INTERMEDIÁRIOS. Bens manufaturados ou matérias-primas processadas que são empregados para a produção de outros bens ou produtos finais. O lingote de aço, originário de uma siderúrgica, é um bem intermediário que, numa fábrica de autopeças, pode se transformar em chassi, roda ou eixo, produtos que também são bens intermediários na fabricação do automóvel — um produto final, acabado. Os produtos intermediários, portanto, são insumos que em geral uma empresa compra de outra para elaboração dos produtos de sua especialidade.Até o produto final, a produção passa por uma cadeia de bens intermediários, em decorrência da divisão do trabalho.

TIPO DE BENS

• BENS DE CONSUMO DURÁVEIS. Bens de consumo que prestam serviço durante um período de tempo relativamente longo, como uma máquina de lavar roupa ou um automóvel. Diferem dos bens de consumo não-duráveis, como os alimentos, que são usados uma única vez. Além dessa diferença intrínseca, os bens de consumo duráveis diferem dos não-duráveis pelo fato de que sua comercialização está sujeita a oscilações muito maiores, devido a modismos, à situação econômica geral e a outras influências.

• BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS: Conjunto de bens direcionados ao consumo das pessoas, e que tem período curto de existência, tais como alimentos, vestuários, calçados, brinquedos.

• BENS-SALÁRIO. Conjunto de bens que em cada país constitui a cesta de consumo básico do trabalhador, segundo seu padrão de vida.São formados pelos artigos de primeira necessidade para o trabalhador e sua família, como os alimentos, o vestuário, a habitação, o transporte e os serviços de educação e saúde. Por lei o salário mínimo deveria ser suficiente para proporcionar ao trabalhador essa quantidade mínima de bens, indispensáveis à sua sobrevivência familiar. Os bens-salário consumidos pela população reflete, em parte, o padrão de vida no país, ou seja, quando mais desenvolvido um país, mais pessoas terão acesso aos bens-salário.

• Estado pós-1937- fortemente centralizado e autoritário cria condições institucionais para a industrialização que favorecem a própria concentração no Sudeste:

- CSN em Volta Redonda – RJ (1941);

- CVRD em Minas Gerais (1942).

Destaca-se também a atuação do Estado:

- no sentido de eliminar as restrições impostas pelas unidades da federação e municípios à circulação das mercadorias;

- na abertura de rodovias que rompiam as barreiras que, pelos custos de transporte, protegiam os mercados regionais.

• A partir de então, as mercadorias da indústria e da agricultura do Sudeste começaram a competir decisivamente com as produzidas pelas demais regiões:

• Sudeste – SP – maior escala, maior diversificação econômica, tecnologias mais avançadas = maior competitividade.

• As vantagens comparativas do Sudeste (SP), provocaram uma crise mais ou menos geral nas economias regionais.

Francisco de Oliveira – Livro 1977.

Análise da região como “personagem”. As regiões que ganham e as que perdem. Neste debate, quase não se analisava a atuação dos agentes do capital como os que fato eram os beneficiados.

• “O desenvolvimento industrial da região de São Paulo começou a definir, do ponto de vista regional, a divisão regional do trabalho na economia brasileira, ou mais rigorosamente começou a forjar uma divisão regional do trabalho nacional, em substituição ao “arquipélogo” de economias regionais até então existentes, determinadas sobretudo pelas suas relações com o exterior.” (OLIVEIRA, 1977)

•Destruição dos capitais das “regiões” que estão sendo invadidas pelo processo de “nacionalização”

No entanto, até meados da década de 1940 não havia o reconhecimento da existência de desequilíbrios regionais de desenvolvimento no país.

Problema das secas no Nordeste:

• 1904 - Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS) • 1906 - transformada em Inspetoria Federal de Obras Contra as

Secas (IFOCS) • 1945 - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas

(DNOCS).

Amazônia

- Criação da Superintendência Defesa da Borracha (1912).

CONSTITUIÇÃO DE 1946

O Estado cria fundos orçamentários como dispositivos CONSTITUCIONAIS para investir nas regiões;

- O planejamento e atuação para as políticas regionais passa a contar com mecanismos de receita (R$) de impostos do Governo Federal.

- Os fundos Constitucionais, a partir da década de 1950, permitirão criar órgãos voltados para questões regionais:

- Banco do Nordeste do Brasil;

- CHESF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco)

Aspectos do Brasil nos anos 50

- Consolidação da industrialização no Brasil;

- Novas fronteiras de produção e expansão do espaço de atuação do capital para o Centro-Oeste e Norte;

- Estado Nacional e Unidade Territorial ( dinâmicas econômicas, sociais e políticas);

- Predomínio da atividade urbano-industrial sobre a rural;

Construção de Brasília

O BRASIL NA DÉCADA DE 1950 E SEUS

DESAFIOS. Revisão do período. • Divisão político-administrativa

Indica mudanças na organização política, econômica e social do país

OS MUNICÍPIOS E AS CIDADES NO BRASIL • O Brasil foi o país que mais criou cidades no século XX. E neste

século tende a aumentar, principalmente na região Norte e Centro-Oeste.

População total e urbana em acelerado crescimento (até 1970) População residente total (1950 -1970), segundo as grandes regiões

A população brasileira a partir de 1970 torna-se majoritariamente urbana.

Desafios: Desemprego; Habitação; Serviços públicos

SISTEMAS DE TRANSPORTE (1950):

• FERROVIÁRIO: Direção litoral/interior para escoar a produção agropecuária. Baixa integração entre cidades e estados.

• RODOVIÁRIO: Estradas não asfaltadas e poucos milhares de km prontos.

• CABOTAGEM: Fretes caros e logística muito precária.

• MARÍTIMO: Portos com baixa eficiência.

ESTRADA DE FERRO EM SÃO PAULO NO FIM DO SÉCULO XIX

- O traçado das ferrovias acabou por definir as sedes urbanas em diversos municípios

criados ao longo do século XX em São Paulo.

• DISTRITO FEDERAL (ESTADO DA GUANABARA)

Capital: Rio de Janeiro

ESTADO DO RIO DE JANEIRO – Capital: Niterói

O Estado da Guanabara foi anexado ao Estado do Rio de Janeiro em 1975.

- Perda de poder político e econômico com a transferência do Poder Federal para Brasília.

ESTRADAS DE FERRO NO BRASIL NO ÍNICIO SÉCULO XX

FERROVIAS NO BRASIL – SÉCULO XXI

A malha ferroviária brasileira em sua maior parte já estava pronta na década 1940.

- Na atualidade algumas são especializadas no transporte de minérios.

1956 – 1970 – INDUSTRIALIZAÇÃO PESADA CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO:

PLANO DE METAS (1956 -1960)

Slogan: 50 anos em 5.

Conjunto de 30 objetivos a serem alcançados em diversos setores da economia, com destaque para: energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.

Atuação Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK)

Foi prefeito de Belo Horizonte (1940 – 1945). E projetou o nome do arquiteto Oscar Niemeyer em obras no bairro da Pampulha.

Foi eleito deputado federal pelo PSD em 1946, e governador de Minas Gerais em 1950.

Mandato presidencial: 31 Janeiro de 1956 a 31 Janeiro de 1961.

• Fundamentos da situação macroeconômica do Brasil:

O capitalismo brasileiro se chocava com estreitos limites de uma “industrialização restringida”, que já não atendia aos requisitos concretos do desenvolvimento capitalista.

Embora a indústria fosse já o “centro dinâmico” da economia, produzia apenas bens de consumo não-duráveis e continuava a depender da exportação de produtos primários para a geração de divisas que possibilitavam a importação de bens de capital. (Rabelo, 2003).

O período de ciclo expansivo da economia brasileira que vai de 1956 a 1962 é, por tudo isso, muito singular. É também o momento em que se dá a consolidação do capitalismo industrial no Brasil, no qual tem um papel fundamental o Estado, em associação com o capital estrangeiro e nacional, com base numa complicada operação de financiamento para propiciar o excedente necessário aos grandes investimentos realizados, propiciando a instalação de amplo conjunto de plantas produtoras de bens de capital, intermediários e de consumo duráveis (Negri, 1996; Rabelo, 2003).

- “Salto tecnológico” que alterou a estrutura do sistema produtivo;

- Implicou um crescimento acelerado da capacidade produtiva do setor de bens de capital e do setor de bens duráveis de consumo antes de qualquer expansão previsível de seus mercados.

- As indústrias estrangeiras instalaram plantas com CAPACIDADE OCIOSA visando a expansão futura do mercado nacional.

• É importante compreender que a conjuntura pós-1956 diferencia-se do período anterior exatamente pela presença do NOVO CAPITAL ESTRANGEIRO e nacional, e investe pesadamente na infraestrutura. A diferença reside, portanto, nas formas de mobilização de capital necessário para dar conta das pesadas inversões do Plano de Metas (Negri, 1996).

- Novo padrão de acumulação de capitais nas escalas nacional e internacional;

- Centralização do capital oligopolista. Desaparecimento dos capitais locais nos setores industrias de maior exigência de capitais e escalas de produção, em razão da concorrência.

Por exemplo: automobilístico; siderurgia; elétrico; produção de máquinas e implementos agrícolas;

O ESTADO COMO AGENTE DE PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA

Capital de risco requerido – longo período para circulação e retorno do capital investido. Assim, a importância do financiamento público (BNDE).

Recursos para financiar o Plano de Metas:

1)Tesouro Nacional (energia, transportes, siderurgia, construção de Brasília e obras de infraestrutura geral);

2)Externos (capitais produtivos – indústria automobilística, eletroeletrônica e outros ramos de ponta);

3)Grandes empresas nacionais (Bens de consumo não duráveis).

BENS INTERMEDIÁRIO

- O ramo da siderurgia provém desde o início do século XX com capitais privados.

- Com o Estado, o porte da siderurgia é aumentado.

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL (CSN) – Inaugurada em 1941, Volta Redonda (RJ).

COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA (COSIPA) - Inaugurada em 1963, Cubatão (SP). Hoje pertence ao Grupo Usiminas.

USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS

GERAIS (USIMINAS)

– Inaugurada em 1962, Ipatinga (MG).

Participação de capitais dos governos de

Minas Gerais, Federal e do Japão.

SETOR ENERGÉTICO (Bens intermediários e consumo)

•Petrobras - Refinarias de petróleo e extração (reduzir as

importações e garantir o melhor abastecimento da crescente demanda do novo modal de transporte rodoviário e produtos para a indústria);

- Refinaria Cubatão (SP) – Inaugurada 1955;

- Refinaria de Paulínia (SP) – maior do Brasil – Inaugurada 1972;

- Refinaria de Betim (MG) – Inaugurada 1968;

- Refinaria Canoas (RS) – Inaugurada 1968;

- Refinaria Duque de Caxias (RJ) – Inaugurada 1961;

- Refinaria Mauá (SP) – Inaugurada em 1947 e comprada pela Petrobras em 1974;

- Refinaria Mucuripe (CE) – Inaugurada 1966; Produz asfalto e lubrificantes;

- Refinaria São Francisco do Conde (BA) – Inaugurada 1950. Primeira refinaria do Brasil, quando descoberto petróleo na Bahia.

ELETRICIDADE:

• Criação da Eletrobrás: Centrais Elétricas Brasileiras S.A (1961) – Governo Jânio Quadros.

- A Eletrobrás recebeu a atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país.

- Controla diversas subsidiárias no Brasil e Itaipu Binacional;

1954 - Entrou em operação a primeira grande hidrelétrica construída no rio São Francisco, a Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I, pertencente à Chesf.

1957 - Criada a Central Elétrica de Furnas S.A., com o objetivo expresso de aproveitar o potencial hidrelétrico do rio Grande para solucionar a crise de energia na Região Sudeste.

1962 - entrada em operação da usina hidrelétrica de Três Marias, pertencente a Centrais Elétricas de Minas Gerais S/A – Cemig e primeira a ser utilizada para a regularização do Rio São Francisco.

1963 - entrada em operação da maior usina do Brasil na época de sua construção, a usina hidrelétrica de Furnas, pertencente a Central Elétrica de Furnas – Furnas

TRANSPORTE

• 1956 – Juscelino K. Oliveira formaliza a criação do grupo GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) para incentivar a produção local de automóveis.

Fonte: ANFEA

Gráfico dos modais de transporte por cargas transportadas.

O modal ferroviário tem destaque devido o transporte de minério de ferro.

O duto é usado no transporte de petróleo para as refinarias, gás e de minério de ferro;

Construído no período 6.000

km estradas:

Belém-Brasília

Acre –Brasília

Fortaleza-Brasília

Rio - Brasília

Goiânia -Brasília

Evolução da malha rodoviária 1955-2008

A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

• 1957 início da construção. Inaugurada em 21 de Abril de 1960.

• Representou a implantação de um poderoso posto de vanguarda para o norte e oeste, como meio do Estado integrar o com o restante do país.

• Deslocou para o interior parte das atenções governamentais, dos segmentos privados da economia e da opinião pública nacional.

• Promover a integração do espaço econômico do país como um todo;

SIGNIFICADOS DE BRASÍLIA

- Simbólico (“Novo Brasil”)

- Político (isolamento do poder central)

- Econômico (posição estratégica entre litoral – povoado, dinâmico e sertão – despovoado, estagnado).

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO DISTRITO FEDERAL

•Possuí Assembleia Legislativa distrital. Não tem município.

• Área de 5.780 km2

•31 administrações regionais e 24 deputados distritais. • As Regiões Administrativas foram criadas para receber os trabalhadores que

vieram para a construção da Capital da República e a população em geral que, diariamente, desloca-se dessas localidades em direção ao centro de Brasília.

O Distrito Federal se tornou o ente federativo de maior desigualdade socioeconômica do país, pois pobres não moram no Plano Piloto (Brasília), mas sim nas cidades Satélites.( Os ‘Candangos’).

• Brasília foi projetada como uma cidade Modernista (bairros exclusivos de usos residencial, comércio, administrativo).

Monumento “ Os Candangos”

Candangos – Os operários que foram construir Brasília, principalmente

oriundos da região Nordeste.

Imagem de satélite – Distrito Federal - 2017

Fonte: Google Earth, 2017

Área do Plano Piloto

Esplanada dos Ministérios

Setor residencial em Brasília

REFERÊNCIAS

Costa, Wanderley Messias. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988.

Cano, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil (1930-1970). 3º ed. São Paulo: Editora Unesp, 2007.

Indústria Automobilística Brasileira. ANFEA. 50 anos (1956-2006).

Negri, Barjas. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo (1880-1990). Campinas, Editora UNICAMP, 1996.

Novíssimo dicionário de Economia. Paulo Sandroni (Org.). Editora Best Seller, 1999. Versão digital.

Pereira, Luiz Andrei Gonçalves; Lessa, Simone Narciso. O processo de planejamento e desenvolvimento do transporte rodoviário no Brasil. Revista Caminhos de Geografia.v.12, n. 40, 2011. p. 26-46.

Rabelo, Ricardo Fonseca. Plano de Metas e consolidação do capitalismo industrial no Brasil. Revista Economia & Gestão, Belo Horizonte, v.2 e 3, n4 e 5, p. 44-55, 2003.