Teoria Prática Águas II

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Teoria Prática Águas II

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  • Teoria da Prtica

    Sistemas de gua IIProfessora Alessandra

    Sulfato O Sulfato (SO42-) um on abundante na natureza. Varia entre 2 a 80 mg/L, casos com valores acima de 1000 mg/L foram registrados (guas

    prximas a descargas industriais ou em regies ridas onde sulfatos minerais esto presentes.

    Em guas subterrneas proveniente da dissoluo de solos e rochas Em guas superficiais pode ser proveniente da descarga de esgotos

    domsticos e/ou efluentes industriais Em guas tratadas proveniente do uso coagulantes Al2(SO4)3, FeSO4,

    etc.. A Portaria do MS estabelece 250 mg/L como a concentrao mxima

    para guas potveis. Deve ser controlado em guas de abastecimento pblico pois apresenta

    efeito laxativo, provoca incrustaes em caldeiras e trocadores de calor e corroso em coletores de esgoto de concreto.

  • Sulfato - Mtodo Turbidimtrico

    Princpio do Mtodo: O on sulfato precipita em meio actico na forma

    de BaSO4 utilizando-se BaCl2 como agente precipitante. Os cristais de BaSO4 formados possuem tamanho uniforme.

    A luz absorvida da suspenso de BaSO4 medida em espectrofotmetro e a concentrao da amostra determinada por comparao da leitura coma curva padro.

    Sulfato - Mtodo Turbidimtrico

    Reagentes: Soluo Tampo A; Soluo Padro 100 mg/L de SO42-: Dissolver 0,1479 g de Na2SO4

    anidro em um pouco de gua destilada e diluir para 1,00 L em balo volumtrico.

    Curva Espectrofotomtrica: Por diluio preparar 100,00 mL de solues padro com

    concentraes 10,0 ; 20,0; 30,0; 40,0 e 50,0 mg/L de SO42-. Prodecer da mesma forma que as amostras. Fazer a leitura da absorbncia em 420 nm. Usar cubeta de 2,5 a 10

    cm. Traar a curva de calibrao Absorbncia X Concentrao.

  • Sulfato - Mtodo Turbidimtrico Em erlenmeyer de 250 mL adicionar:

    100, 00 mL de amostra de gua lmpida (filtrar se necessrio) ou uma poro menor , padres e branco;

    Fazer o branco com 100,00 mL de gua destilada; Adicionar 20,0 mL de soluo tampo A (usada para concentraes

    superiores a 10 mg/L de SO42-); Agitar; Adicionar uma ponta de esptula de BaCl2 slido; Iniciar a agitao imediatamente por 60 segundos com velocidade

    constante; Esperar 5 minutos; Ler absorbncia dos padres, amostras e branco em Espectrofotmetro em

    420 nm. Usar cubeta de 2,5 a 10 cm. Confeccionar a curva de calibrao e correlacionar a absorbncia das

    amostras com os padres.

    Cloreto

    guas naturais contm ons cloretos advindos da dissociao de sais, de origem natural; ou podem ter origem antropognica, como despejos domsticos e industriais ou guas utilizadas em irrigao.

    Em determinadas concentraes imprime sabor salgado gua.

    O conhecimento do teor de cloretos das guas tem por finalidade obter informaes sobre o seu grau de mineralizao ou indcios de poluio, como esgotos domsticos e resduos industriais.

  • Cloreto Mtodo de Mohr

    Princpio do Mtodo: O on cloreto titulado por uma soluo de nitrato de

    prata na presena de cromato de potssio, em meio neutro ou ligeiramente alcalino.

    O cloreto de prata quantitativamente precipitado antes da formao de cromato de prata, avermelhado.

    O mtodo aplicvel a amostras da guas de abastecimento pblico, guas superficiais, guas subterrneas, guas residurias e despejos industriais.

    Cloreto Mtodo de Mohr

    Reagentes: Soluo padro de NaCl 0,01410 eqg/L; Soluo padro de AgNO3 0,01410 eqg/L

    (acidificar a soluo com HNO3 como recomendado pelo mtodo);

    Soluo indicadora de K2CrO4.

  • Cloreto Mtodo de Mohr Padronizao da soluo 0,01410 eqg/L de AgNO3 Transferir 20,00 mL da soluo de padro primrio para um

    erlenmeyer de 300 mL, utilizando pipeta volumtrica. Acrescentar 100 mL de gua destilada, medida com proveta. Acrescentar cerca de 0,5 g de carbonato de clcio puro (CaCO3). Acrescentar 1 mL da soluo indicadora de cromato de potssio. Titular contra o AgNO3 at a viragem do indicador para castanho

    claro permanente. (A soluo estar inicialmente com uma colorao amarelo lmpido. Quando pelo acrscimo do titulanteeste amarelo for sujado, estar atingido o ponto final).

    Fazer quantas titulaes necessrias para a obteno de trs concordantes.

    Calcular a concentrao em eqg/L da soluo de AgNO3.

    Cloreto Mtodo de Mohr

    Titulao do Padro e Amostra de gua: (MTODO DE MOHR)

    As dosagens pelo Mtodo de Mohr devem ser realizadas em meio neutro ou prximo de neutro (pH entre 6,5 e 10,5), pois a alcalinidade excessiva precipitaria a prata na forma de AgOH e a acidez excessiva prejudicaria o mtodo de indicao.

  • Cloreto Mtodo de Mohr Transferir quantidade de amostra de gua de tal forma a

    consumir de 15 a 35 mL da soluo de padro secundrio para um erlenmeyer de 300 mL, utilizando pipeta volumtrica.

    Acrescentar gua destilada, se necessrio. Acrescentar cerca de 0,5 g de CaCO3 puro. Acrescentar 1 mL da soluo indicadora de cromato de potssio. Titular contra o AgNO3 at a viragem do indicador para castanho

    claro permanente. (A soluo estar inicialmente com uma colorao amarelo lmpido. Quando pelo acrscimo do titulanteeste amarelo for sujado, estar atingido o ponto final).

    Fazer quantas titulaes necessrias para a obteno de trs concordantes.

    Calcular a concentrao em mg/L de Cl- na amostra de gua.

    Clcio e Magnsio Clcio: As formas mais comuns de o carbonato de clcio (calcita) e carbonato de

    clcio e magnsio (dolomita). O equilbrio do carbonato-bicarbonato o principal mecanismo de

    tamponamento nas guas doces. A dureza baseada na concentrao de sais de clcio e de magnsio,

    frequentemente, usado como uma medida da qualidade da gua potvel. O Clcio necessrio na nutrio de plantas e animais. um componente

    essencial dos ossos, conchas e estruturas da planta. A presena de clcio no abastecimento de gua resultante do carreamento

    de depsitos de calcrio, dolomita e gipsita. Pequenas concentraes de carbonato de clcio combate corroso de

    tubos de metlicos, estabelecendo uma camada protetora. A precipitao de clcio em tubos e em trocadores de calor podem causar danos.

    O clcio contribui para a dureza total de gua. O Tratamento de abrandamento qumico, osmose reversa, electrodilise,

    troca inica so utilizados para reduzir a dureza de clcio e dureza associada.

  • Clcio e Magnsio Magnsio: O Magnsio ocorre naturalmente como mineral magnesita e dolomita. A espcie aquosa comum Mg2+. As reaes de equilbrio do carbonato com o magnsio so mais

    complicadas do que para os de clcio, e as condies de precipitao direta de dolomita em guas naturais no so comuns.

    O Magnsio um importante contribuinte para a dureza de uma gua. Os processos de Abrandamento qumico, osmose reversa ou de troca

    inica reduzem as concentraes de magnsio e dureza associada a nveis aceitveis.

    O magnsio um elemento essencial em clorofila e nas clulas sanguneas.

    Alguns sais de magnsio so txicos por ingesto ou inalao. Concentraes superiores a 125 mg/L tambm podem ter efeito diurtico.

    Dureza Total Dureza de uma gua a capacidade que esta tem de precipitar o sabo. O

    sabo precipitado pelos ctions bi, tri e polivalentes, principalmente Ca2+ e Mg2+. As guas duras que precipitam o sabo impedem ou diminuem a sua capacidade de fazer espumas.

    De acordo com os teores dos sais presentes, expressos em mg/L de CaCO3, a gua pode ser classificada como:

    gua mole At 50 mg/L gua moderadamente dura De 50 a 150 mg/L gua dura De 150 a 300 mg/L gua muito dura Acima de 300 mg/L

  • Dureza Total A dureza dividida em TEMPORRIA e PERMENENTE. A dureza temporria tambm conhecida por dureza de bicarbonatos.

    Sendo que os bicarbonatos de clcio e magnsio, pela ao do calor ou pela ao de substncias alcalinas se transformam em carbonatos, que so insolveis.

    J a dureza permanente deve-se a presena de sulfatos ou cloretos de clcio ou magnsio, que reagem com as substncias alcalinas, formando tambm os carbonatos.

    IMPORTNCIA: A dureza no apresenta importncia sanitria, mas alguns estudos realizados

    em reas com maior dureza indicam uma menor incidncia de doenas cardacas. Em determinadas concentraes causa sabor desagradvel e pode ter efeitos laxativos.

    Reduz a formao de espuma, implicando num maior consumo de sabo.

    Dureza Total Princpio do Mtodo: O mtodo aplicado titulomtrico e envolve o uso de soluo de EDTA, cido

    tetra-actico de etolenoamona, ou soluo de Na2EDTA, seu sal dissdico e o indicador negro de eriocromo T.

    O EDTA ou seu sal disdico quando adicionado amostra combina-se com os ons divalentes formando complexos estveis da forma [M-EDTA].

    O negro de eriocromo T de cor azul quando adicionado amostra combina-se com quantidade equivalente dos ons Ca2+ e Mg2+, se presente, pouco estvel. O pH da reao deve ser de 10 + 0,1.

    M2+ + Negro de Eriocromo T M2+ - [Negro de Eriocromo T]complexo pouco estvel de colorao castanho-vinho

    No decorrer da titulao da amostra contendo o indicador, os ons causadores da dureza reagem com o EDTA formando complexo estvel vermelho, at que no exista mais livres, quando o complexo instvel M-indicador rompe-se e o EDTA combina-se com os ons at ento ligados, deixando aparecer a cor azul do indicador livre. Este o ponto final da titulao.

  • Dureza Total Reagentes:

    Indicador Negro de Euriocromo T

    Soluo Padro EDTA 0,0100 eqg/L

    Soluo tampo amoniacal

    Soluo Padro de CaCO3: pesar 1,000 g de CaCO3 anidro. Tranfira para um erlenmeyer de 500 mL. Adicione um pouco de cada vez soluo HCl 1:1 atdissoluo completa do CaCO3. Adicione 200 mL de gua e ferva por alguns minutos para eliminao do CO2. Aps esfriar adicione gotas de indicador vermelho de metila e ajuste a cor para levemente laranja com NH4OH 3 eqg/L ou HCl 1:1, de acordo com o necessrio. Transfira quantitativamente e avolume para 1,00 L.

    Dureza de Ca+Mg Procedimento para Padronizao da Soluo EDTA: Tome 25,00 mL de soluo padro de CaCO3; Acrescente 25 mL de gua destilada; Adicione 1 mL de soluo tampo amoniacal; Adicione 1 a 2 gotas de indicador Negro de Euriocromo T; Titule contra a soluo de EDTA 0,0100 eqg/L vagarosamente at mudana

    de colorao para azul. Faa os clculos do fator de correo da concentrao da soluo de EDTA.

  • Dureza de Ca+Mg Procedimento para Determinao da Dureza de Ca+Mg: Tome 25,00 mL de Amostra ou volume menor; Acrescente 25 mL de gua destilada; Adicione 1 mL de soluo tampo amoniacal; Adicione 1 a 2 gotas de indicador Negro de Euriocromo T; Titule contra a soluo de EDTA 0,0100 eqg/L vagarosamente at mudana

    de colorao para azul. Faa os clculos da Dureza de Ca+Mg. Expresse em mg de CaCO3/L.

    Dureza de Clcio Prncipio do Mtodo: Eleva-se o pH da amostra para 12 a 13 com soluo de NaOH 1 eqg/L com

    isso todo magnsio vai precipitar na forma de Mg(OH)2. O indicador usado o murexida que forma um complexo instvel com o

    Clcio. Na titulao com a soluo de EDTA, rompe esta ligao, formando um complexo estvel com o EDT A .. Quando todo indicador for liberado este muda de cor.

    Reagentes: Indicador Murexida Soluo Padro EDTA 0,0100 eqg/L Soluo NaOH 1 eqg/L

  • Dureza de Clcio Procedimento: Use 50,00 mL de amostra ou uma poro menor; Adicione 2,0 mL de soluo NaOH ou volume suficiente para ajustar o pH

    ente 12 e 13. Adicione 0,2 g de indicador Murexida Titule com a soluo de EDTA 0,0100 eqg/L vagarosamente at mudana da

    colorao.

    Magnsio

    O Magnsio pode ser estimado pela diferena entre a dureza total e a dureza de clcio.

    expressa em mg de CaCO3/L

  • Slica Reativa O Slicio no ocorre livre na natureza, mas sim como xidos (SiO2) e silicatos

    presentes em quartzo, cristal de rocha, ametista, slex, slex, jaspe, variedades de quartzo, (principal componente) areia e arenito.

    O silcio encontrado em combinao com outros elementos em silicatos, representado por feldspato, hornblenda, mica, amianto, e outras argilas minerais. Tambm ocorrer em rochas tais como granito, basalto, e xisto.

    O silcio geralmente classificado slica (SiO2) so analisados em sedimentos, solos e gua.

    A abundncia mdia de slica em diferentes tipos de rocha de 7 a 80%, Em solos de 50 a 80%, e na superfcie das guas subterrneas e 14 mg / L. As formas aquosas comuns de slica so H4SiO4 e H3SiO4 Na presena de magnsio pode formar depsitos em caldeiras e em turbinas a

    vapor. considerado um oligoelemento no essencial para a maioria das plantas, mas

    essencial para a maioria animais. A exposio crnica ao p de slica pode ser txico. No existe padro de gua para a slica.

    Slica Reativa Mtodo Molibdosilicato Princpio do Mtodo: Molibdato de amnio a um pH de cerca de 1,2 reage com slica e qualquer

    fosfato presente para produzir heteropoli cidos. O cido oxlico adicionado para destruir o cido molibddofosfrico, mas

    no o cido molibdosiliccio. Mesmo se a concentrao de fosfato for conhecida ou estiver ausente, a

    adio de cido oxlico necessria e um passo obrigatrio. A intensidade da cor amarela, proporcional concentrao de slica

    "molibdo-reactivo". Em pelo menos uma das suas formas. A slica no reativa no reage com o molibdato mesmo passando atravs

    de papel de filtro e no visivelmente turva. No se sabe at que ponto tais slica "no reativa" ocorre em guas. Termos tais como "coloidal," "cristalloidal," e "inico" tenham sido

    utilizados para distinguir entre as vrias formas de slica, mas tal terminologia no pode ser fundamentada.

    A slica no reativa pode ser convertido para a forma "molibdato-reactivo" pela aquecimento ou fuso com alcalinos.

  • Slica Reativa Mtodo Molibdosilicato Reagentes:

    Bicarbonato de sdio (NaHCO3) slido

    Soluo H2SO4 1 eqg/L

    Soluo HCl 50%

    Soluo Molibdato de Amnio: dissolver 10 g (NH4)6Mo7O24.4H2Oem gua, com agitao e suave aquecimento. Dliuir para 100 mL. Ajustar pH para 7-8 com soluo NH4OH ou NaOH livre de slica. Acondicionada em frasco de polietileno.

    Soluo cido Oxlico: dissolver 7,5 g de H2C2O4.H2O em gua e diluir para 100 mL.

    Soluo Estoque de Slica 1000 mg/L: dissolver 4,73 g de metasilicato de sdio nonohidratado (Na2SiO3.9H2O). Ajustar o pH 7-8 com NH4OH. Acondicionar em frasco de polipropileno.

    Soluo Padro 100 mg/L de Slica: diluir 100, 00 mL da soluo Estoque para 1,00 L.

    Slica Reativa Mtodo Molibdosilicato

    Curva Espectrofotomtrica:

    Por diluio preparar 50,00 mL de solues padro com concentraes 10,0 ; 20,0; 30,0; 40,0 e 50,0 mg/L de SiO2.Prodecer da mesma forma que as amostras.Fazer a leitura da absorbncia em 410 nm. Usar cubeta de 1 cm.Traar a curva de calibrao Absorbncia X Concentrao.

  • Slica Reativa Mtodo Molibdosilicato Procedimento para Desenvolvimento da Cor:

    Para 50,0 mL da amostra, padres e branco adicionar rapidamente: 1,0 mL de HCl 50% 2,0 mL de Reagente molibdato de amnio Misture invertendo pelo menos seis vezes deixe descansar por 5 a 10 min. Adicionar 2,0 mL de soluo de cido oxlico e misture bem.

    Leia cor dos padres e amostras aps 2 min, mas antes de 15 min, medindo o tempo de adio de cido oxlico.

    A cor amarela obedece e pode ser medida fotomtrica ou visualmente.

    O comprimento de onda de mxima absoro de 410 nm. Usar cubeta de 1 cm. Confeccionar a curva de calibrao e correlacionar a absorbncia

    das amostras com os padres.

    Ferro A abundncia mdia de Fe na crosta da Terra 6,22%; Fe em solos varia de 0,5 a 4,3%; Em crregos que mdias de cerca de 0,7 mg / L; E nas guas subterrneas de 0,1 a 10 mg / L. Ferro ocorre no minerais hematita, magnetita, taconite e pirita. A solubilidade de on ferroso (Fe2+) controlada pela concentrao de

    carbonato. Porque as guas subterrneas so frequentemente anxica, qualquer ferro solvel em gua subterrnea geralmente no estado ferroso. Em exposio ao ar ou adio de oxidantes, o ferro ferroso oxidado para o estado frrico (Fe3+) e pode hidrolisar para formar xido frrico hidratado insolvel vermelho.

    Os nveis de ferro elevado em gua pode causar manchas na canalizao, lavanderia, e utenslios de cozinha, e pode transmitir gostos e cores aos alimentos.

    A Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao recomenda nveis para guas de irrigao de 5 mg/L.

    O padro recomendado pelos EUA para gua potvel de 0,3 mg/L.

  • Ferro Total Princpio do Mtodo: Em exposio ao ar ou por adio de oxidantes, o ferro oxidado ao

    estado frrico (Fe3+) e pode hidrolisar para formar xido frrico hidratado insolvel, de cor vermelha. Na ausncia de formao de complexos de ons frrico, este no significadamente solvel, a menos que o pH seja muito cido.

    O ferro posto em soluo , reduzido ao estado ferroso por fervura com hidroxilamina, e tratado com 1,10-Fenatrolina em pH 3,2 a 3,3.

    So necessrios trs molculas de Fenatrolina Quelato Ferroso para cada tomo de ferro para formar um complexo vermelho-alaranjado.

    O colorido da soluo obedece a Lei de Beer, a sua intensidade independente do pH de 3 a 9. Um pH entre 2,9 e 3,5 assegura uma rpida evoluo na cor na presena de excesso de Fenatrolina.

    Ferro Total Reagentes:

    HCl concentrado

    Soluo de Hidroxilamina: dissolver 10 g de NH2OH.HCl em 100 mL de gua.

    Tampo de Acetato de Amnio: Dissolver 250 g NH4C2H3O2 em 150 mL de gua. Adicionar 700 mL de cido actico glacial.

    Soluo de Acetato de sdio: Dissolver 200 g de NaC2H3O2.3H2O em 800 mL de gua.

    Soluo de Fenantrolina: dissolver 100 mg de 1,10-fenatrolinamonohidratada, C12H8N2.H2O, em 100 mL de gua por agitao e aquecimento a 80 0C. No deixar entrar em ebulio. Descartar a soluo se escurecer. O aquecimento no necessrio caso 2 gotas de HClconcentrado for adicionado a gua.

  • Ferro Total Reagentes:

    Permanganato de potssio 0,02 mol/L: dissolver 0,316 g de KMnO4 em um pouco de gua e diluir para 100,00 mL.

    Soluo Estoque de Ferro 200 mg/L: adicionar lentamente 20 mL de H2SO4 concentrado a 50 ml de gua e dissolver 1,404 g de Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O. Lentamente, adicionar permanganato de potssio at uma cor rosada persistir. Adicione os ltimos mililitros da soluo, gota a gota. Aproximadamente 50 mL de potssio permanganato sero necessrios. Diluir a 1000,00 mL com gua e misture.

    Soluo Padro de 10 mg/L de Ferro (Preparar no dia do uso): Pipetar 50,00 mL da soluo Estoque de Ferro transferir e avolumar para 1,00 L.

    Ferro Total Curva Espectrofotomtrica:

    Por diluio preparar solues padro com concentraes 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0mg/L de Fe.Prodecer da mesma forma que as amostras.Fazer a leitura da absorbncia em 510 nm. Usar cubeta de 1 cm.Traar a curva de calibrao Absorbncia X Concentrao.

  • Ferro Total Procedimento para determinao de Ferro Total: Transfira cuidadosamente 50,00 mL de amostras, padres e branco para erlenmeyer

    de 125 mL. Adicionar 2 mL HCl concentrado 1 mL de soluo de hidroxilamina Adicione algumas prolas de vidro Aquea at ferver. Para assegurar a dissoluo de todo o ferro, continue a ebulio at que o volume

    seja reduzido para 15 a 20 mL. Esfriar a temperatura ambiente Transferir para para um balo volumtrico de 50,00 mL. Adicionar 10 mL de soluo tampo e 4 mL de soluo fenantrolina Diluir para marcar com gua e homogeneizar Aguardar por um tempo mnimo de 10 min para o mximo desenvolvimento da cor. O comprimento de onda de mxima absoro de 510 nm. Usar cubeta de 1 cm. Confeccionar a curva de calibrao e correlacionar a absorbncia das amostras com os

    padres.

    Mangans A abundncia mdio de Mn na crosta da Terra 1.060 ppm Em solos 61-1010 ppm; Em crregos de fluxos 7 g/L e em guas subterrneas < 0,1 mg / L. O mangans est associado com minrios de ferro, e ocorre em ndulos no oceano,

    as guas doces, e os solos. Os minrios so comuns pirolusita (MnO2) e psilomelane. As espcies aquosas comuns so o Mn2+ e as formas oxidadas Mn4+ A qumica aquosa de mangans semelhante ao do ferro. Desde as guas subterrneas so frequentemente anxica, qualquer mangans

    solvel na gua subterrnea geralmente no estado reduzido (Mn2+). Aps a exposio ao ar ou outros oxidantes, guas subterrneas contendo mangans normalmente ir precipitar preto MnO2.

    Nveis elevados de mangans podem causar manchas na canalizao lavanderia, e utenslios de cozinha. considerado umelemento trao essencial para as plantas e animais.

    A Organizao das Naes Unidas para a Agricultura e Alimentos recomenda nvel mximo para mangans em guas de irrigao de 0,2 mg / L.

    O padro recomendado pelos EUA para gua potvel de 50 g/L.

  • Mangans Mtodo Persulfato

    Princpio do Mtodo: Persulfato oxida compostos solveis de mangans para forma

    permanganato na presena de nitrato de prata. A cor resultante estvel durante pelo menos 24 h O mtodo aplicvel quando se tem excesso de persulfato e a

    matria orgnica est ausente, j que o permanganato oxida a matria orgnica em meio cido.

    Mangans Mtodo Persulfato

    Reagentes:

    Reagente Especial: dissolver 75 g de HgSO4 em 400 mL de HNO3concentrado e adicionar 200 mL de gua. Adicionar 200 mL de cido fosfrico 85% e 35 mg de AgNO3. Diluir a soluo fria para 1,00 L.

    Persulfato de Amnio slido

    Soluo Padro de mangans: Preparar KMnO4 0,1 eqg/L 1000 mg/L: dissolver 3,2 g de KMnO4

    em gua destilada e avolumar para 1,00 L.

  • Mangans Mtodo Persulfato

    Reagentes:

    Padronizar Soluo KMnO4 0,1 eqg/L contra Oxalato de sdio: Pesar de 100 a 200 mg de Na2C2O4 a 0,1 mg e transferir para bqueres de 400 mL. Adicione 100 mL gua destilada at dissolver. Adicionar 10 ml H2SO4 50% e aquea rapidamente a 90 a 95 C. Titular rapidamente com o KMnO4 a ser padronizado. Uma ligeira cor de rosa persistente durante pelo menos 1 min indica o ponto final. Executar um em branco em gua destilada e H2SO4.

    Mangans Mtodo Persulfato Reagentes:

    Perxido de Hidrognio 30%

    cido Ntrico Concentrado

    cido Sulfrico Concentrado

    Soluo de Nitrato de Sdio: dissolver 5,0 g NaNO2 em 95 mL de gua destilada.

    Oxalato de Sdio (padro primrio)

    Soluo de Bissulfito de sdio: dissolver 10 g de NaHSO3 em 100 mL de gua destilada.

  • Mangans Mtodo Persulfato

    Curva Espectrofotomtrica:Por diluio preparar solues padro com concentraes de 1,0 a 15,0 mg/L de Mn.Prodecer da mesma forma que as amostras.Fazer a leitura da absorbncia em 525 nm. Usar cubeta de 1 cm.Traar a curva de calibrao Absorbncia X Concentrao.

    Mangans Mtodo Persulfato Procedimento: Em erlenmeyer de 250 mL adicionar 50,0 mL de amostra e

    acrescentar: 5 mL de reagente especial 1 mL de H2O2 30% Diluir at 90 mL Aquecer Quando iniciar o aquecimento adicionar 1,0 g de persulfato de

    amnio e aquecer por 1 min. No aquecer em banho maria. Remover do aquecimento e resfriar com gua da torneira. O

    resfriamento no deve ser lento. Diluir at 100 mL com gua destilada e realizar a leitura dos padres,

    amostras e branco em espectrofotmetro usando 525 nm. Usar cubeta de 1 cm. Confeccionar a curva de calibrao e correlacionar a absorbncia das

    amostras com os padres.