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1 TERMO DE REFERÊNCIA Boa Vista RR, __/__________/20__. Contratação de empresa especializada para executar os Serviços de Limpeza, Higiene e Conservação, Copa, Movimentação de Carrinhos de Bagagem, Desinfecção, Desinsetização, Desratização e Descupinização das áreas localizadas nas dependências do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede SBBV.

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TERMO DE REFERÊNCIA

Boa Vista – RR, __/__________/20__.

Contratação de empresa especializada para

executar os Serviços de Limpeza, Higiene e

Conservação, Copa, Movimentação de Carrinhos

de Bagagem, Desinfecção, Desinsetização,

Desratização e Descupinização das áreas

localizadas nas dependências do Aeroporto

Internacional de Boa Vista Atlas Brasil

Cantanhede – SBBV.

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TERMO DE REFERÊNCIA

CONTROLE DE REVISÕES

Elaborado:

Matrícula: Rubrica:

Validado: Matrícula: Rubrica:

Aprovado: Matrícula: Rubrica:

Rev. Descrição Data Responsável Matrícula Rubrica

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 4

2. DO OBJETO ........................................................................................................................................................... 4

3. DOS CONCEITOS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES ................................................................................................... 4

4. DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES QUANTO A PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE ................................... 10

5. DO PESSOAL A SER EMPREGADO NOS SERVIÇOS ................................................................................................. 17

6. INFORMAÇÕES DAS ÁREAS A SEREM TRATADAS E SEUS DIMENSIONAMENTOS.................................................. 22

7. DA SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................................. 25

8. DA FUNCIONALIDADE DO AEROPORTO ............................................................................................................... 30

9. DAS PROGRAMAÇÕES DE TRABALHO .................................................................................................................. 31

10. DO CONTROLE E MANEJO DE PRAGAS E VETORES ............................................................................................... 34

11. DO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA ............................................................................ 35

12. DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE USO PERMANENTE ................................................................................. 38

13. MEDIDAS E NORMAS DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 39

14. DOS UNIFORMES ................................................................................................................................................. 39

15. DAS INSTALAÇÕES PARA A CONTRATADA ........................................................................................................... 40

16. DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA .......................................................................................................... 41

17. FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................................................................. 41

18. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ........................................................................................................................... 43

19. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................................................... 47

ANEXO I PLANILHA ESTIMATIVA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. ...................................................................... 50

ANEXO II FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS PARA MANUTENÇÃO E DEMAIS AÇÕES DA CONTRATANTE ....................... 51

ANEXO III CONTROLE E MANEJO DE PRAGAS E VETORES ............................................................................................. 52

ANEXO IV ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇOS – ANS ....................................................................................................... 74

ANEXO V LISTA DE MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA............................................................................................ 86

ANEXO VI LISTA DE MATERIAIS CRÍTICOS .................................................................................................................... 88

ANEXO VII LISTA DE MÁQUINAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS ................................................................................... 89

ANEXO VIII LISTA DE SERVIÇOS ADICIONAIS ................................................................................................................ 90

ANEXO IX LISTA DE UNIFORMES .................................................................................................................................. 91

ANEXO X LISTA DE EPI’S ............................................................................................................................................... 92

ANEXO XI DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE PREÇOS......................................................................................... 93

ANEXO XII DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EMISSÃO OU RENOVAÇÃO DE CREDENCIAIS ...................................... 94

ANEXO XIII CHECK LIST ................................................................................................................................................ 95

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1. INTRODUÇÃO

1.1. O presente Termo de Referência estabelece os requisitos mínimos a serem observados na

execução dos serviços citados no subitem 2.1, no qual também é descrito e disciplinando

todos os procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a

Infraero e a CONTRATADA.

2. DO OBJETO

2.1. Contratação de empresa especializada para executar os Serviços de Limpeza, Higiene e

Conservação, Copa, Movimentação de Carrinhos de Bagagem, Desinfecção,

Desinsetização, Desratização e Descupinização das áreas localizadas nas dependências

do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV.

3. DOS CONCEITOS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES

3.1. Com objetivo de identificar e padronizar os termos que serão utilizados no

relacionamento entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, os quais visam atender a

conveniência da organização dos serviços a serem executados, fica estabelecida a adoção

dos seguintes conceitos e definições.

3.1.1. Ação Corretiva - ação implementada para eliminar as causas de uma não conformidade

identificada, a fim de evitar sua repetição.

3.1.2. Ação Preventiva - ação implementada para eliminar as causas de uma possível não

conformidade, a fim de prevenir sua ocorrência, ou outra situação potencialmente

indesejável.

3.1.3. Ação Concernente - ação imediata para minimizar ou eliminar os efeitos negativos da

não conformidade.

3.1.4. Áreas - é a primeira subdivisão do local a ser limpo. O Relatório de Execução de

Serviços deve procurar agrupar áreas com semelhantes processos de limpeza. Exemplos:

a) Prédio do Terminal de Passageiros, Sala de Embarque e Desembarque, Ala Norte, Ala

Sul, Saguão Central, Subsolo, Áreas Externas, Pavilhão e Andar Térreo.

b) Almoxarifado do Aeroporto, Seção Combate a Incêndio.

c) Seção de Transporte, Pátio das Viaturas, Salas dos Fiscais.

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d) Administração da Infraero.

3.1.5. Atividades de Conservação, Limpeza e Higiene - consistem das tarefas associadas a

processos de execução dos serviços de limpeza. As tarefas definem os procedimentos de

limpeza que se deseja fazer nas áreas e os objetos; os processos definem como fazer.

3.1.6. Células - é a segunda subdivisão de um local a ser limpo e conservado. Na prática, são

os locais que agrupamos para definir as áreas que apresentam características e

particularidades de funcionamento como: fontes e tipos de sujidade, facilidades e

restrições ao trabalho de limpeza e conservação, e outros.

3.1.6.1. As Células, independentemente dos seus tamanhos, são as menores subdivisões do local

a serem limpos e receberão sempre, uma atenção completa nos aspectos de limpeza e

conservação, para todos os objetos nelas existentes.

3.1.6.2. Na limpeza das Células deverá ser considerada a sequência racional de execução de

trabalhos por superfície: alta, vertical, mobília ou equipamentos, piso, e outros.

3.1.6.3. Quando da realização do Relatório de Execução de Serviços, os Programadores deverão

considerar a sequência de superfícies a fim de que a sequência racional de execução dos

trabalhos também seja obtida.

Exemplo:

Local: Prédio do Terminal de Passageiros/Ala Norte

Área: 1º andar

Célula: Sala de Achados e Perdidos

3.1.7. Correção - ação tomada para eliminar uma não conformidade detectada. A correção

pode ser ou não ser implementada em conjunto com a ação corretiva. A correção envolve

reparo, retrabalho ou reclassificação.

3.1.8. Crítico - termo utilizado quando se faz referência a algum fator que possa afetar

adversamente a qualidade dos processos, produtos e/ou serviços.

3.1.9. Disposição - ação de tratamento de uma não conformidade, com o objetivo de garantir a

continuidade da prestação de um serviço, normalmente uma ação concernente e/ou

correção.

3.1.10. Equipes de Conservação, Limpeza e Higiene - são as equipes constituídas de

empregados da empresa contratada, com objetivo de execução direta de todos os serviços

previstos na programação do projeto de conservação, limpeza e higiene. As equipes serão

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constituídas por profissionais, tais como: supervisor, auxiliar de limpeza, limpador de

vidros, motorista, copeiras e técnico (a) de segurança do trabalho.

3.1.11. Fatores que Interferem no Local a ser Limpo:

a) Fatores Internos - representam as condições de operação do local a ser limpo que

interferem nas condições de limpeza e conservação do mesmo;

b) Fatores Externos - representam aqueles que não fazem parte do local a ser limpo,

como os resultantes das condições climáticas, que interferem nas condições de

limpeza e conservação do mesmo.

3.1.12. Formulário de Descrição de Serviços do Controle e Manejo de Pragas e Vetores - é

o documento que deverá ser elaborado pela CONTRATANTE, para a execução das

atividades de controle e manejo de pragas e vetores, demonstrando de forma clara e

objetiva os locais, os produtos a serem utilizados, os tipos de tratamentos que serão

aplicados e os resultados a serem alcançados.

3.1.13. Limpeza - é a remoção de qualquer corpo indesejável de uma superfície, sem alteração

das características originais do objeto que está sendo tratado e ainda que este processo

não seja nocivo ao meio ambiente.

3.1.13.1. O processo deve utilizar técnicas não nocivas ao meio ambiente, que não afetem a saúde

das pessoas que frequentam os locais a serem limpos e das que operam a sua limpeza.

Para atingir este objetivo é necessário o consumo eficiente de recursos materiais,

garantindo o mínimo e adequado descarte na natureza, reduzindo os impactos ambientais,

utilizando critérios de sustentabilidade, que garantam o consumo mais racional de

químicos, água e de outros recursos naturais.

3.1.14. Local - é a denominação principal da edificação a ser limpa e conservada, que

dependendo do porte poderá ser subdividida em áreas e células. A definição da

localização das estruturas, bem como de suas subdivisões, serão tomadas como base na

realização do Relatório de Execução de Serviços. Exemplos:

a) Terminal de Passageiros, Sala de Embarque e Desembarque, Ala Norte, Ala Sul,

Saguão Central, Subsolo, Áreas Externas, Pavilhão e Andar Térreo;

b) Almoxarifado do Aeroporto, Seção Combate a Incêndio;

c) Seção de Transporte, Pátio das Viaturas, Salas dos Fiscais;

d) Administração da Infraero.

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3.1.15. Material de Conservação, Limpeza e Higiene - são os materiais relacionados no Termo

de Referência - TR e transpostos para o item Insumo da Planilha de Custos e Formação

de Preços de Serviços Contínuos, necessários para a realização das tarefas de

conservação, limpeza e higiene.

3.1.16. Máquinas, Equipamentos e Viaturas Especiais de Uso Permanente - são máquinas,

equipamentos e veículos relacionados na Planilha de Custos e Formação de Preços de

Serviços Contínuos, para fins de elaboração do orçamento pela INFRAERO e servir de

parâmetro para as licitantes formatar o preço a ser ofertado na licitação.

3.1.17. Movimentação de Carrinhos Transportadores de Bagagens – é a operação da

movimentação, remanejamento, recolhimento e abastecimento de carrinhos de bagagem

constante dos bolsões e pontos de reserva da dependência aeroportuária.

3.1.18. Não Conformidade - é o não atendimento de um requisito especificado.

3.1.19. Não Conformidade Potencial - é um possível não atendimento de um requisito

especificado.

3.1.20. Normas Técnicas - é a denominação genérica do conjunto de métodos, especificações,

processos, padronizações e terminologias estabelecidas pela CONTRATANTE, para a

execução dos serviços de limpeza e conservação.

3.1.21. Objetos de Conservação, Limpeza e Higiene - são os objetos propriamente ditos que

deverão ser submetidas às atividades de conservação, limpeza e higiene, tais como: vasos

sanitários, pias, forros, extintores de incêndio, janelas, pisos, esquadrias de ferro e

alumínio, telhados, e outros passíveis de limpeza.

3.1.22. Ocorrências - qualquer acontecimento não previsto, e que requeira tratamento para

garantir a qualidade do serviço prestado ou ações para que o evento não se repita.

3.1.23. Padronização - é o conjunto de condições a serem satisfeitas com o objetivo de

uniformizar formatos, dimensões, pesos, materiais e outras características.

3.1.24. PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - É o documento orientativo

para todas as ações a serem adotadas relacionadas ao Gerenciamento de Resíduos Sólidos

do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV, detalhando os

procedimentos de Geração, Segregação, Coleta, Transporte e Destinação Final de

Resíduos.

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3.1.25. Política de Qualidade - intenções e diretrizes globais de uma organização relativas à

qualidade, formalmente expressas pela alta direção.

3.1.26. Política da Qualidade da Infraero - atender às necessidades de todos os públicos com

os quais interage, garantido padrões internacionais na prestação de infraestrutura

aeroportuária e de logística de carga, primando pela melhoria contínua do sistema de

gestão.

3.1.27. Processos de Conservação, Limpeza e Higiene - são os meios e procedimentos

disponíveis para a realização de uma determinada tarefa, considerando as orientações

provenientes dos fabricantes e/ou fornecedores dos produtos relacionados, as orientações

da CONTRATANTE e a expertise da CONTRATADA, considerando, ainda, as

exigências e formalidades da legislação vigente por ocasião da execução dos serviços.

3.1.28. Programadores do Relatório de Execução de Serviços - são os empregados da

CONTRATADA e CONTRATANTE, que, em conjunto, irão elaborar documentalmente

o Relatório de Execução de Serviços, para um determinado período de tempo. Deverão

identificar o local a ser limpo, considerando as condições operacionais e de

disponibilidade das áreas para a realização das atividades.

3.1.29. Qualidade - é a totalidade de aspectos e características de um produto ou serviço que

suportam sua habilidade de satisfazer as necessidades implícitas e explícitas do cliente.

3.1.30. Qualificação - capacitação de pessoas ou organizações, incluindo treinamento e/ou

instrução apropriada (escolaridade), com a finalidade de torná-las aptas para o

desempenho de suas funções.

3.1.31. Rastreabilidade - capacidade de se levantar o histórico de operações e atos relativos a

um item ou serviço dentro de limites previamente estabelecidos por meio de sua

identificação e de evidências documentais.

3.1.32. Registro das Ocorrências - documentação de toda e qualquer ocorrência que interfira ou

que possa interferir na qualidade dos serviços prestados.

3.1.32.1. A documentação das ocorrências deverá ser processada da seguinte forma:

a) no campo “Observações” do Relatório de Execução de Serviços - quando a ocorrência

se tratar de atividade na realização de tarefas preventivas previstas no mesmo;

b) no Diário de Ocorrências - quando a ocorrência não estiver relacionada à execução de

atividades na realização de tarefas preventivas previstas no Relatório de Execução de

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Serviços, e quando se tratar incidentes ou acidentes ocasionais.

3.1.33. Relatório de Execução de Serviços - documento a ser elaborado pela CONTRATADA

– deverá especificar o conjunto de ações que serão providenciadas, para assegurar a

qualidade do serviço contratado, que deverá conter:

a) Especificação das atividades e dos procedimentos a realizar;

b) Logística de distribuição das equipes de trabalho;

c) Logística de distribuição de materiais de consumo, com previsão de consumo e

distribuição em cada área;

d) Logística de distribuição de equipamentos.

3.1.34. Serviços Auxiliares - são as atividades de auxílio ao transporte de mobiliário em geral,

tais como apoio em período de mudanças dos escritórios e nas atividades de serviços

gerais ao transporte de materiais, produtos e outros que a CONTRATANTE julgar

necessário.

3.1.35. Serviços de Copeiragem - são serviços que compreendem todas as atividades de copa.

3.1.36. Tarefas de Conservação, Limpeza e Higiene - representam as ações de conservação,

limpeza e higiene a serem executadas (Ex: lavar, varrer, remover pó, enxaguar, aspirar, e

outras pertinentes a limpeza). As tarefas serão definidas como:

a) Preventivas, quando especificadas no Relatório de Execução de Serviços;

b) Corretivas, quando por incidentes ou acidentes ocasionados por fatores internos ou

externos não previstos, deverão ser processadas para resgatar a normalidade do

ambiente afetado, de forma imediata.

3.1.37. Tempo de Atendimento - é o tempo determinado para a CONTRATADA mobilizar os

recursos necessários (materiais, equipamentos, veículos e mão de obra), para a realização

de uma determinada atividade, observados os seguintes parâmetros:

a) Atendimento imediato - quando identificado defeitos ou falhas provenientes de

situações não previstas e que exijam a realização de uma ação imediata, para resgatar

a normalidade da limpeza e conservação do ambiente.

b) Atendimento normal - quando da execução das atividades e prazos descritos no

Relatório de Execução de Serviços.

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3.1.38. Terminologia - é o conjunto de definições e conceitos de termos técnicos, elaborados

com o objetivo de estabelecer uma linguagem comum entre as empresas

CONTRATANTE e CONTRATADA, na execução das atividades.

3.1.39. TPS - Terminal de Passageiros.

4. DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS DA

CONTRATADA QUANTO A PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE

4.1. Elaborar e manter um programa interno de treinamento de seus empregados para redução

de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos

sólidos, observadas as normas ambientais vigentes.

4.2. Receber da CONTRATANTE informações a respeito dos programas de uso racional dos

recursos que impactem o meio ambiente.

4.3. Uso Racional da Água

4.3.1. A limpeza de arruamentos e pátios será feita somente por meio de varredura e

recolhimento de detritos, sendo expressamente vedada lavagem com água potável, exceto

nos casos confirmados de presença de material contagioso ou lesivos à saúde;

4.3.2. A limpeza de passeios será feita somente por meio de varredura e recolhimento de

detritos, ou por meio da utilização de baldes, panos molhados ou escovão, sendo

expressamente vedada lavagem com água potável, exceto nos casos confirmados de

presença de material contagioso ou lesivos à saúde;

4.3.3. Sempre que possível, será permitida lavagem com água de reuso ou outras fontes (águas

de chuva, poços cuja água seja certificada de não contaminação por metais pesados ou

agentes bacteriológicos, minas e outros);

4.3.3.1. A CONTRATADA deverá capacitar o seu pessoal quanto ao correto uso da água, além

de repassar a seus empregados todas as orientações referentes à redução do consumo de

água fornecidas pela CONTRATANTE, se for o caso;

4.3.4. A lavagem de viaturas não pode ser efetuada em vias e logradouros públicos e quando

realizada internamente, só poderá ser executada com balde ou esguicho disposto de

sistema de fechamento (revólver, bico e outros);

4.3.5. Na lavagem das caixas d'água e/ou reservatórios deverão ser utilizados procedimentos de

limpeza e desinfecção com economia de água, inclusive programando data para que seja

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consumida a água reservada na caixa, deixando disponível apenas um palmo de água

para iniciar o processo de lavagem;

4.3.6. Colaborar com as medidas de redução de consumo e uso racional da água, capacitando

seus Supervisores para que possam atuar como facilitadores das mudanças de

comportamento dos empregados da CONTRATADA, esperadas com essas medidas;

como exemplo: sempre que possível usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar

áreas externas. Se houver uma sujeira localizada, usar a técnica do pano umedecido.

4.3.7. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de equipamentos e

complementos que promovam a redução do consumo de água;

4.4. Uso Racional de Energia Elétrica

4.4.1. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos, equipamentos e

complementos que apresentem eficiência energética e redução de consumo;

4.4.2. Durante a limpeza noturna, quando permitida, acender apenas as luzes das áreas que

estiverem sendo ocupadas;

4.4.3. Comunicar à CONTRATANTE, sempre que identificar, sobre equipamentos com mau

funcionamento ou danificados como lâmpadas queimadas ou piscando, zumbido

excessivo em reatores de luminárias e mau funcionamento de instalações energizadas;

4.4.4. Sugerir à CONTRATANTE, locais e medidas que tenham a possibilidade de redução do

consumo de energia, tais como: desligamento de sistemas de iluminação, instalação de

interruptores, instalação de sensores de presença, rebaixamento de luminárias, dentre

outros;

4.4.5. Ao remover o pó de cortinas ou persianas, verificar se essas não estão impedindo a saída

do ar condicionado ou aparelho equivalente;

4.4.6. Verificar se existem vazamentos de vapor ou ar nos equipamentos de limpeza, verificar o

sistema de proteção elétrica e as condições de segurança de extensões elétricas utilizadas

em aspiradores de pó, enceradeiras e outros equipamentos;

4.4.7. Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas em seus aparelhos

elétricos, extensões, filtros, recipientes dos aspiradores de pó e nas escovas das

enceradeiras, sem ônus para a CONTRATANTE e evitando ao máximo o uso de

extensões elétricas,

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4.4.8. Repassar a seus empregados todas as orientações referentes à redução do consumo de

energia fornecidas pela CONTRATANTE.

4.5. Redução de Produção de Resíduos Sólidos

4.5.1. Com vistas a atender à Resolução CONAMA nº 401, de 05/11/2008, separar pilhas e

baterias destinadas para descarte que contenham em suas composições chumbo, cádmio,

mercúrio e seus compostos, e entregar à CONTRATANTE ou aos estabelecimentos que

as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias,

para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por

meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou

disposição final ambientalmente adequada.

4.5.2. Tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de

aerossóis em geral;

4.5.3. Em atendimento à Resolução CONAMA nº 416, de 30/09/2009, bem como à Instrução

Normativa do IBAMA nº 01, de 18/03/2010 e considerando os riscos a que ficam

expostos o meio ambiente e a saúde pública em geral, os pneumáticos inservíveis,

abandonados ou dispostos inadequadamente, devem ser encaminhados aos fabricantes

para destinação final;

4.5.4. Em conformidade com o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) do

Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV, a

CONTRATADA deverá efetuar a coleta separadamente entre os resíduos

RECICLÁVEIS e “NÃO RECICLÁVEIS”, pertencente ao Grupo D da Resolução

ANVISA TDC 56/2008.

4.5.4.1. A coleta dos resíduos recicláveis e não recicláveis no Terminal de Passageiros deverá

ocorrer em carrinhos distintos, com identificação visual apropriada para o tipo de

resíduo, sendo de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de carrinhos

coletores.

4.5.4.2. A CONTRATADA deverá efetuar coleta separada de resíduos recicláveis e não

recicláveis nas áreas administrativas da Infraero.

4.5.4.3. No atendimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS do

Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV, a

CONTRATADA deverá observar as seguintes regras:

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a) RESÍDUOS RECICLÁVEIS – em toda a área aeroportuária serão disponibilizados

pela CONTRATANTE, recipientes devidamente identificados, destinados à Coleta

Seletiva, suficientes e adequados para o acondicionamento de resíduos sólidos do

Grupo D que sejam recicláveis, tais como os listados a seguir:

- Papel: caixas de papelão, cartões, cartolina, folders, folhas e aparas de papel,

folhetos, papel sulfite, formulários impressos de computador, jornais, revistas,

embalagens em Tetra Pak;

- Plásticos: baldes, banners, brinquedos, garrafas de água mineral, potes de alimentos,

sacos plásticos, tampas, PVC, PET;

- Metais: latas de alumínio e de aço vazias (molho de tomates, óleo, sardinha - desde

que não contenham restos de alimento);

- Vidro: copos, garrafas, potes de vidro.

a.1) Nos recipientes com a referida identificação deverão ser colocados pela CONTRATADA

somente sacos plásticos de lixo transparentes e sem coloração. O recolhimento dos

resíduos contidos nestes recipientes deverá, também, ser em sacos transparentes e sem

coloração.

b) RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – No Terminal de Passageiros e áreas

administrativas serão disponibilizados recipientes destinados a quaisquer outros tipos de

resíduos sólidos do Grupo D, com ou sem a identificação de “não recicláveis”,

disponibilizados pela CONTRATANTE, considerados como REJEITOS, tais como os

listados a seguir:

lixo de banheiro (incluindo todo resíduo que tomou contato com ele), papel

higiênico e papel toalha, fraldas descartáveis;

acrílicos, cerâmicas, porcelanas;

copos térmicos de isopor, espuma;

cristal, espelhos, vidros planos;

papel térmico (bilhetes de passagem), papel metalizado, papel plastificado;

palito de madeira (de sorvete);

etiquetas, papel engordurado ou com restos de alimentos, plástico aluminizado (de

bala, bolo, bolacha, sorvete);

b.1) Nos recipientes com a referida identificação deverão ser colocados pela

CONTRATADA somente sacos plásticos de lixo preto. O recolhimento dos resíduos

contidos nestes recipientes deverá, também, ser em sacos plásticos de lixo na cor

preto.

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4.5.5. Quando implantadas pela CONTRATANTE as operações de compostagem / fabricação

de adubo orgânico, a CONTRATADA deverá separar os resíduos orgânicos da varrição

de parques (folhas, gravetos, etc.) e encaminhá-los posteriormente para as referidas

operações, de modo a evitar sua disposição em aterro sanitário;

4.5.6. Caberá à CONTRATADA o fornecimento, a colocação e a remoção dos sacos plásticos

de acondicionamento dos resíduos sólidos, respeitando as especificações adequadas, com

vistas à otimização em seu uso e atendimento ao PGRS do Aeroporto Internacional de

Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV;

4.5.7. Caberá à CONTRATADA a coleta e o encaminhamento segregado dos resíduos até os

contêineres específicos, fornecidos pela CONTRATANTE;

4.5.8. Será permitido à CONTRATADA a otimização na utilização dos sacos de lixo, de cujo

fornecimento é de sua responsabilidade, adequando sua disponibilização quanto à

capacidade dos recipientes e necessidade de substituição, esgotando dentro do bom senso

e da razoabilidade o seu volume útil de acondicionamento;

4.5.9. Proceder com os treinamentos de conscientização e de atualização sobre a Coleta

Seletiva, para todos os funcionários operacionais e de supervisão, prevendo o seguinte

conteúdo programático:

a) Conceitos de Meio Ambiente;

b) Sensibilização a respeito de reciclagem;

c) Correta identificação e colocação de sacos nos recipientes;

d) Correto manuseio, lacramento, transporte e armazenamento temporários dos diversos

tipos de resíduos.

4.6. Saneantes Domissanitários

4.6.1. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos

biodegradáveis;

4.6.2. Utilizar racionalmente os saneantes domissanitários, cuja aplicação nos serviços deverá

observar regra basilar de menor toxidade, livre de corantes e redução drástica de

hipoclorito de sódio;

4.6.3. Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações

ambientais por esses realizadas;

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4.6.4. Observar rigorosamente, quando da aplicação e/ou manipulação de detergentes e seus

congêneres, o atendimento às prescrições descrita no art. 44, da Lei Federal nº 6.360 de

23/09/1976 e do art. 67, do Decreto Federal nº 79.094 de 05/01/1977, as prescrições da

Resolução ANVISA nº 40, de 05/06/ 2008, cujos itens de controle e fiscalização por

parte das autoridades sanitárias e da CONTRATANTE constam dos Anexos da referida

Resolução: ANEXO I - Tipos/ Categorias de produtos de limpeza e afins e ANEXO II -

Rotulagem para produtos de limpeza e afins;

4.6.5. Não utilizar na manipulação, sob nenhuma hipótese, os corantes relacionados no Anexo I

da Portaria nº 9 MS/SNVS, de 10/04/1987, uma vez que a relação risco X benefício

pertinente aos corantes relacionados no referido Anexo I é francamente desfavorável à

utilização em produtos de uso rotineiro por seres humanos;

4.6.6. Fornecer saneantes domissanitários devidamente registrados no órgão de vigilância

sanitária competente do Ministério da Saúde (artigos 14 e 15 do Decreto Federal nº

79.094, de 05/01/1997, regulamentados pela Lei Federal no 6.360, de 23/09/1976);

4.6.7. Não utilizar na prestação dos serviços, os saneantes domissanitários de Risco I, listados

no art. 5.º da Resolução nº 336, de 30/07/1999 conforme estabelecido na Resolução

ANVISA RE nº 913, de 25/06/2001;

4.6.8. Fica terminantemente proibida a aplicação de saneantes domissanitários fortemente

alcalinos apresentados sob a forma de líquido premido (aerossol), ou líquido para

pulverização, tais como produtos para limpeza de fornos e desincrustação de gorduras,

conforme Portarias DISAD - Divisão Nacional de Vigilância Sanitária nº 8, de

10/04/1987 e nº 13/MS/SNVS, de 20/06/1988.

4.6.9. Observar a rotulagem quanto aos produtos desinfetantes domissanitários, conforme

Resolução RDC nº 34, de 16/08/2010, e os anexos 4 e 5 da Portaria nº 321/MS/SNVS, de

08/08/1997;

4.6.10. Diante da necessidade de se preservar a qualidade dos recursos hídricos naturais, de

importância fundamental para a saúde, somente aplicar saneantes domissanitários cujas

substâncias tensoativas aniônicas utilizadas em sua composição sejam biodegradáveis,

conforme disposições da Resolução nº 180, de 03/10/2006, que aprova o Regulamento

Técnico sobre Biodegradabilidade dos Tensoativos Aniônicos para Produtos Saneantes

Domissanitários;

4.6.10.1. Considera-se biodegradável a substância tensoativa susceptível de decomposição e

biodegradação por micro-organismos; com grau de biodegradabilidade mínimo de 90%.

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Fica definido como referência de biodegradabilidade, para esta finalidade específica, o

n-dodecilbenzeno sulfonato de sódio. A verificação da biodegradabilidade será realizada

pela análise da substância tensoativa aniônica utilizada na formulação do saneante ou no

produto acabado;

4.6.11. A CONTRATANTE poderá coletar uma vez por mês e sempre que entender necessário,

amostras de saneantes domissanitários, que deverão ser devidamente acondicionadas em

recipientes esterilizados e lacrados, para análises laboratoriais;

4.6.11.1. Os laudos laboratoriais deverão ser elaborados por laboratórios habilitados pelo órgão

municipal de Vigilância Sanitária. Deverão constar obrigatoriamente do laudo

laboratorial, além do resultado dos ensaios de biodegradabilidade, resultados da análise

química da amostra analisada.

4.6.12. Fica terminantemente proibida a aplicação de produtos que contenham benzeno em sua

composição, conforme Resolução RDC nº 252, de 16/09/2003, em face da necessidade

de serem adotados procedimentos para reduzir a exposição da população aos riscos

avaliados pela IARC – International Agency Research on Cancer, agência de pesquisa

referenciada pela OMS - Organização Mundial de Saúde, para analisar compostos

suspeitos de causarem câncer. Uma vez que a substância foi categorizada como

cancerígena para humanos, há necessidade de resguardar a saúde humana e o meio

ambiente, considerando que os riscos de exposição a tornam incompatível com as

precauções recomendadas pela Lei Federal nº 6.360, de 23/09/1976, pelo Decreto Federal

n.º 79.094, de 05/01/1977 e pela Lei Federal nº 8.078, de 11/09/1990.

4.6.13. Fica proibida a aplicação de saneantes domissanitários que apresentem associação de

inseticidas a ceras para assoalhos, impermeabilizantes, polidores e outros produtos de

limpeza, nos termos da Resolução Normativa CNS n° 01, de 04/04/1979.

4.6.14. Quando da aplicação de álcool, deverá se observar a Resolução RDC nº 46, de

20/02/2002, que aprova o Regulamento Técnico para o álcool etílico hidratado em todas

as graduações e álcool etílico anidro;

4.6.15. Os produtos químicos relacionados pela CONTRATADA, de acordo com sua

composição, fabricante e utilização, deverão ter registro no Ministério da Saúde,

comprovado mediante apresentação de cópia reprográfica autenticada (frente e verso) do

Certificado de Registro expedido pela Divisão de Produtos (DIPROD) e/ou Divisão de

Produtos Saneantes Domissanitários (DISAD), da Secretaria Nacional de Vigilância

Sanitária do Ministério da Saúde;

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4.6.16. Recomenda-se que a CONTRATADA utilize produtos detergentes de baixas

concentrações e baixo teores de fosfato;

4.6.17. Apresentar à CONTRATANTE, sempre que solicitado, a composição química dos

produtos, para análise e precauções com possíveis intercorrências que possam surgir com

empregados da CONTRATADA ou com terceiros.

4.7. Poluição Sonora

4.7.1. Para seus equipamentos de limpeza que gerem ruído em seu funcionamento, observar a

necessidade de “Selo Ruído”, como forma de indicação do nível de potência sonora,

medido em decibel - dB(A), conforme Resolução CONAMA nº 020, de 07/12/1994, em

face do ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente

a audição. Observar que a utilização de tecnologias adequadas na prestação dos serviços

permite atender às necessidades de redução de níveis de ruído.

5. DO PESSOAL A SER EMPREGADO NOS SERVIÇOS

5.1. Para o desenvolvimento das atividades, objeto do presente Termo de Referência, a

CONTRATADA deverá disponibilizar profissionais enquadrados nas categorias

constantes do Quadro 01 abaixo.

5.1.1. Os profissionais alocados na execução dos serviços, deverão atender as exigências

mínimas de escolaridade e experiência profissional, previstas na Classificação Brasileira

de Ocupações – CBO.

5.1.2. O efetivo deverá ser mantido em número suficiente e qualificado para atender a completa

execução de todas as tarefas a cargo da CONTRATADA.

5.1.3. O Motorista utilizado nas atividades objeto do contrato exercerá funções de Motorista

Coletor de Resíduos, deverá atender o previsto no subitem 12.8, conduzirá veículo da

CONTRATADA, e entre suas atribuições está a coleta e o transporte de lixo gerado em

todos os locais do aeroporto até a área de segregação.

5.1.4. É vedado à CONTRATADA utilizar o mesmo empregado que presta serviços à Infraero

durante sua jornada de trabalho, em outras empresas que operam no aeroporto. O

descumprimento desta exigência será motivo de rescisão contratual.

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5.1.5. Caso a CONTRATADA seja acionada por outro concessionário do aeroporto, a fim de

evitar transtornos e confusões desnecessários, os empregados que ali laborarem deverão

estar com outro uniforme e identificação que não seja o da Infraero.

QUADRO 01 - PROFISSIONAIS

FUNÇÃO1 CBO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ESCALA2

1

Auxiliar de limpeza

(=servente de limpeza =faxineiro)

5143-20 Executam serviços de limpeza em geral. Conservam vidros e

fachadas, limpam recintos e acessórios. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

12 x 36

2

Supervisor de serviços gerais

( =chefe de seção de expedição =chefe de serviço de limpeza)

4101-05

Supervisionam e coordenam serviços gerais de limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações etc; administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais

de consumo; organizam documentos e correspondências; gerenciam equipe.

12 x 36

3

Limpador de vidros

( =Cordeiro-limpeza de vidro =Lavador de fachadas =Lavador

de vidros =Limpador de janelas)

5143-05 Executam serviços de limpeza em geral. Conservam vidros e

fachadas, limpam recintos e acessórios. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

12 x 36

4 Copeira (diurno/noturno) 5134-25

Atendem os clientes, recepcionando-os e servindo refeições e bebidas; montam e desmontam praças, carrinhos, mesas, balcões e

bares; organizam, conferem e controlam materiais de trabalho, bebidas e alimentos, limpeza e higiene e a segurança do local de

trabalho; preparam alimentos e bebidas.

ADM

(Seg a Sex)

5 Motorista de furgão ou veículo

similar (diurno/ noturno) 7823-10

Dirigem e manobram veículos e transportam pessoas, cargas ou valores. Realizam verificações e manutenções básicas do veículo e

utilizam equipamentos e dispositivos especiais tais como sinalização sonora e luminosa, software de navegação e outros. Trabalham

seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

-

6

Auxiliar de limpeza

(Destinados à exercerem atividades insalubres, ou

atividades em locais insalubres.

Ex: limpeza de CLOACA/PENEIRA, Operação de Autoclave, Segregação de lixo)

5143-20 Executam serviços de limpeza em geral. Conservam vidros e

fachadas, limpam recintos e acessórios. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

-

7 Técnico de Segurança do

Trabalho 3516-05

Técnico em segurança no trabalho - Supervisor de segurança do trabalho; Técnico em meio ambiente, segurança e saúde; Técnico

em segurança industrial. -

1 A quantidade total de pessoas alocadas para cada função, irá variar conforme a quantidade de postos.

O cálculo de quantidade para as funções 1, 2 e 3 será com base na área, frequência e produtividade.

2 A informação da escala de trabalho deverá observar o previsto na CCT vigente da localidade;

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5.2. Dos Treinamentos

5.2.1. A CONTRATADA, sob monitoramento da Infraero, providenciará treinamento

introdutório a todos os seus empregados, com a finalidade de habilitá-los ao exercício de

suas atividades no ambiente aeroportuário.

5.2.2. O treinamento introdutório contará com a participação da Infraero e deverá ser aplicado

no máximo até 60 (sessenta) dias após o início do contrato, a todos os empregados da

CONTRATADA, contendo, no mínimo, o seguinte conteúdo programático:

a) Apresentação da Infraero;

b) A missão da Infraero;

c) Política da qualidade da Infraero;

d) Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Aeroporto;

e) Plano de Emergência Aeronáutica;

f) Noções Básicas de Segurança Aeroportuária;

g) Segurança no trabalho: o uso dos Equipamentos de Proteção Individual-EPI e

Coletivo-EPC.

5.2.3. A CONTRATADA deverá, ainda, providenciar os seguintes cursos e treinamentos a seus

empregados, visando torná-los aptos ao exercício de suas atividades, no máximo até 60

(sessenta) dias após o início do contrato, sem prejuízo do especificado no subitem

precedente:

a) Supervisores - atendimento ao cliente, saúde, higiene e segurança no trabalho,

técnico em limpeza, chefia e liderança, curso de educação/conscientização ambiental

e segregação correta do lixo, curso de relacionamento interpessoal;

b) Motorista / Motorista coletor de resíduos - curso de atendimento ao cliente, curso de

educação/conscientização ambiental e curso de relacionamento interpessoal, curso

de direção defensiva - DDA (ministrado pela Infraero), Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos do Aeroporto (ministrado pela Infraero);

c) Copeiras – Curso de atendimento ao cliente, Treinamento introdutório, Curso

específico para copeiras.

d) Demais empregados - curso de atendimento ao cliente, curso de

educação/conscientização ambiental e segregação correta do lixo, curso de

relacionamento interpessoal;

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5.2.4. Para os serviços de limpeza espacial, vidros, esquadrias e serviços em altura em geral,

inclusive nos casos de subcontratação, a CONTRATADA deverá, antes do início dos

serviços, providenciar comprovação de que seus empregados estão capacitados com os

seguintes cursos:

a) Curso de relacionamento interpessoal;

b) Curso básico de Segurança de Trabalho em Altura (NR-35). Carga horária mínima

de 08 horas;

c) Curso de noções básicas de alpinismo;

d) Treinamento sobre a NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego em Segurança em

Instalações e Serviços com Eletricidade - Curso Básico, quando a atividade for

executada em áreas de risco;

e) Treinamento sobre a NR 33 do Ministério do Trabalho e Emprego – quando a

atividade for executada em espaços confinados.

5.2.5. Todo e qualquer treinamento realizado deverá ser registrado, para efeito de controle. No

registro, deverá conter o cargo e nome completo do empregado treinado, nomenclatura

do treinamento, data do treinamento, carga horária, nome da entidade que efetuou o

treinamento ou ministrou o curso.

5.2.6. A comprovação do treinamento realizado deverá ser feita mediante a apresentação do

certificado emitido pela entidade que ministrou o treinamento ou, no caso de o

treinamento realizado pela CONTRATADA, mediante apresentação do formulário

próprio assinado pelo responsável do treinamento e pelo empregado treinado.

5.2.7. Deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE cópia dos certificados

de treinamentos realizados pelos supervisores e encarregados em prazo não superior a 10

dias da data final do evento.

5.2.8. A CONTRATADA deverá apresentar a comprovação da realização dos treinamentos dos

demais empregados, toda vez que for requisitada pela FISCALIZAÇÃO, no prazo

máximo de 2 (dois) dias úteis.

5.2.9. A reciclagem dos treinamentos deverá ser efetuada, a critério da CONTRATADA em

conjunto com a Infraero, porém, se por ocasião de fiscalizações efetuadas pela

CONTRATANTE ficarem evidenciadas falhas na execução das atividades de limpeza,

descompostura profissional, uso indevido de equipamentos de proteção individual, ou

qualquer comportamento que possa gerar não conformidade, a CONTRATADA deverá

providenciar a reciclagem do empregado ou da equipe envolvida.

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5.3. Da Postura e Apresentação do Empregado no Exercício de suas Atividades

5.3.1. Para a obtenção de adequado nível de desenvoltura no planejamento dos trabalhos e

maior desembaraço na coordenação de sua execução, bem como postura adequada no

relacionamento com clientes internos e externos, a empresa contratada deverá garantir:

a) que os empregados sejam pontuais e assíduos ao trabalho;

b) que os empregados sejam idôneos e competentes;

c) que os empregados tenham bons princípios de urbanidade e apresentem-se sempre

com uniforme completo e crachá de identificação de forma ostensiva;

d) que os empregados utilizem os materiais e os equipamentos de forma adequada;

e) que os empregados utilizem os Equipamentos de Proteção Individual e de Uso

Coletivo, adequadamente;

f) que os empregados cumpram com as orientações operacionais e de segurança

emanadas pela Administração da Infraero;

g) que o escritório, depósito, material, energia, e outros itens necessários, que forem

cedidos pela CONTRATANTE, sejam utilizados exclusivamente para fins que visem

à execução dos serviços contratados.

h) que os empregados não utilizem as dependências onde serão realizados os serviços

constantes do contrato para guardar ou consumir alimentos, vender produtos de

qualquer natureza, guardar objetos de uso pessoal, consumir produtos fumígenos,

fazer pontos de encontro para “bate papo”, exceto nas áreas da CONTRATADA,

destinadas aos horários de descanso dos empregados.

i) que os empregados não utilizem ou portem walkman, rádios portáteis ou outros

equipamentos, principalmente eletrônicos, de uso particular, nas áreas onde serão

realizados os serviços constantes do contrato;

j) que os empregados não permitam a permanência de parentes, amigos ou outros

colegas de trabalho nas áreas de atuação, a fim de evitar transtornos nas atividades

executadas;

k) que os empregados não aceitem gorjetas ou qualquer outro tipo de pagamentos, antes

durante ou depois da execução dos serviços, por parte dos usuários do Aeroporto;

l) que os empregados cumpram com as Normas e Regulamentações Internas,

disponibilizadas no endereço http://www.Infraero.gov.br/portal_licitaçao.

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6. INFORMAÇÕES DAS ÁREAS A SEREM TRATADAS E SEUS

DIMENSIONAMENTOS

6.1. A contratação destes serviços objetiva atender a demanda periódica do Aeroporto

Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede – SBBV, conforme disposição

constante do Quadro 02 abaixo.

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QUADRO 02 - CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS A SEREM DIMENSIONADAS:

AS ÁREAS A SEREM CONSIDERADAS PARA CADA TIPO DE SERVIÇO CORRESPONDEM ÀS QUANTIDADES OBTIDAS DA PROJEÇÃO HORIZONTAL DE CADA AMBIENTE, ISTO É, AS ÁREAS DE PLANTA BAIXA. PARA REFORÇAR ESSE CONCEITO, A ÁREA A SER QUANTIFICADA É A DE PISO, SEM CONSIDERAR AS ÁREAS

VERTICAIS DE PAREDES, PORTAS, DIVISÓRIAS COM VIDROS E AFINS, CUJOS SERVIÇOS ESTÃO CONTEMPLADOS NOS ITENS CORRESPONDENTES A LIMPEZA DOS PISOS.

TIPO DE ÁREA DESCRIÇÃO DA ÁREA

FREQUENCIA DE LIMPEZA

DIMENSIONAMENTO DA ÁREA

(M2)

ÁR

EAS

INTE

RN

AS

1 Pisos Acarpetados Piso com carpete/forração independentemente da cor ou espessura - -

2 Pisos Frios Piso com cerâmica, porcelanato, granito, mármore, ardósia ou laminados.

“NÃO considerar as áreas dos banheiros que devem ser informadas separadamente”

Diária 6.052

3 Áreas hospitalares e

assemelhadas Áreas do aeroporto destinadas ao atendimento médico (PPS) e áreas

similares, se houver - -

4 Almoxarifados/Galpões Galpões de armazenamento de insumos, produtos, materiais de qualquer

espécie, galpões do TECA ou áreas similares. Diária 1.175

5 Oficinas Áreas destinadas à execução de serviços de reparos, manutenção de

equipamentos/materiais, etc. Ex: oficinas mecânicas e de marcenaria. Diária 317

6 Áreas com espaços livres –

saguão, hall e salão

Áreas com espaços livres, áreas como saguão, hall e salão, revestidos com pisos frios ou acarpetados. Ex: TPS, mirante, áreas de livre acesso, corredores próximos ao TPS, espaços para exposições e escadas.

Diária 1.400

7 Banheiros Femininos Diária 1.467

8 Banheiros Masculinos Diária 142

9 Fraldários Diária 11

ÁR

EAS

EXTE

RN

AS

10 Pisos pavimentados

adjacentes/contíguos às edificações – Lado Terra

Áreas externas próximas à entrada do Aeroporto. Ex: ponto de táxi, ponto de ônibus e calçadas.

Semanal 4.060

11 Varrição de passeios e

arruamentos – Lado terra

Áreas destinadas a estacionamentos (inclusive garagens cobertas), passeios, alamedas, arruamentos e demais áreas circunscritas nas

dependências do Contratante. - -

12 Varrição e Coleta de detritos em vias de acesso do pátio –

Lado Ar

Apenas vias de acesso que servem para circulação e ligação para outras áreas do Aeroporto.

- -

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13 Áreas Verdes próximas – Lado

Terra e Lado Ar

Coleta de detritos em áreas verdes, que são adjacentes às áreas que fazem parte do objeto do contrato de “limpeza e conservação”, “cata cata” nas

áreas de jardins (gramado/floreiras/etc) - -

VIDROS EXTERNOS, COM OU SEM EXPOSIÇÃO A SITUAÇÃO DE RISCO: CONSIDERAM-SE VIDROS EXTERNOS AQUELES LOCALIZADOS NAS FACHADAS DAS EDIFICAÇÕES OU PAREDES ENVIDRAÇADAS. OS VIDROS EXTERNOS SE

COMPÕEM DE FACE INTERNA E FACE EXTERNA. A QUANTIFICAÇÃO DA ÁREA DOS VIDROS DEVERÁ SE REFERIR SOMENTE A UMA DE SUAS FACES E SOMENTE QUANDO SUA ALTURA FOR SUPERIOR 2,0M. UMA VEZ QUE ATÉ 2,0 M, A LIMPEZA DO VIDRO É CONSIDEARADA NA LIMPEZA DO PISO CORRESPONDENTE.

VID

RO

S

14 Face externa (COM exposição à

situação de risco)

Vidros externos COM exposição à situação de risco são aqueles que para a execução dos serviços de limpeza é necessário haver um deslocamento do

profissional a partir de 2,0 m de altura em relação ao piso. Para a execução deste serviço é necessário a utilização de balancins manuais ou mecânicos ou andaimes, ou plataformas, ou ainda outro

equipamento projetado para esse fim.

Trimestral 818

15 Face externa (SEM exposição à

situação de risco)

Vidros externos SEM exposição à situação de risco são aqueles que para a execução dos serviços de limpeza poderá haver deslocamento do profissional não superior a 2,0m de altura em relação ao piso. Se

necessário, para a execução da limpeza utiliza-se prolongador ou escadas baixas.

Trimestral 1502

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7. DA SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

7.1. Das Atividades de Limpeza, Higiene e Conservação a serem executadas em todas as

Edificações.

7.1.1. Limpeza de todos os vidros das portas, janelas, divisórias, basculantes, inclusive, se

necessário, com a utilização de andaimes apropriados, escadas e outros equipamentos,

bem como Materiais de Segurança conforme a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT e equipamentos de Proteção Individual - EPI ou EPC;

7.1.2. Manter todas as pias, vasos sanitários, mictórios, cubas, ralos e sifões em perfeito estado

de funcionamento e escoamento cloacal, limpas, desobstruídas e desodorizadas;

7.1.3. Limpeza geral, remoção de detritos e lixo, extração de pó de todos os locais, inclusive os

mobiliários dos setores administrativos da Infraero;

7.1.4. Varrição geral constante em todos os locais, tantas vezes quantas forem necessárias;

7.1.5. Lavagem e desinfecção de todos os conjuntos sanitários, tantas vezes quantas forem

necessárias;

7.1.6. Aspiração mecânica de pó dos móveis estofados, tapetes, carpetes, e persianas em todos

os locais, e se necessário for, providenciar sua lavagem;

7.1.7. Limpeza geral interna de todos os elevadores, esteiras de bagagens, escadas rolantes e

escadas fixas, a saber:

QUADRO 03 – QUANTITATIVO ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES, ESCADAS FIXAS E ESTEIRAS DE

BAGAGENS

LOCALIZAÇÃO ELEVADORES ESCADAS

ROLANTES ESCADAS FIXAS

ESTEIRAS DE

BAGAGENS

Saguão 1 2 0 0

Check-in 0 0 0 1

Desembarque 0 2 0 2

Acesso Administração 0 0 1 0

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7.1.8. Limpeza úmida, enceramento e conservação dos pisos vinílico e de borracha em todos os

locais;

7.1.9. Lavagem, limpeza e conservação de todos os pisos cerâmicos, granitos, cimentados e de

alta resistência de todos os locais;

7.1.10. Limpeza das placas de comunicação visual, painéis informativos, em todos os locais;

7.1.11. Limpeza de forros em todos os locais (dos dois lados, tanto do lado externo quando do

lado interno do forro);

7.1.12. Limpeza de todas as superfícies verticais (alvenarias, pastilhas, divisórias, colunas, vigas

e outros) em todos os locais;

7.1.13. Limpeza das caixas de hidrantes para combate a incêndio e respectivos acessórios, tais

como: mangueiras, esguichos, conexões, chaves, em todos os locais;

7.1.14. Limpeza e conservação de toda vidraçaria e caixilharia interna e externa dos locais, áreas

e células;

7.1.15. Lavagem geral e conservação das calçadas e pátios, bem como alvenarias e estruturas

externas de todos os locais;

7.1.16. Limpeza e conservação de todo mobiliário existente nos locais, áreas e células, tais

como: mesas, cadeiras, armários, painéis, bancos, poltronas, longarinas, balcões de

atendimento, balcões de informações e outros;

7.1.17. Limpeza e conservação de esquadrias metálicas ou de madeiras de todos os locais;

7.1.18. Limpeza de bebedouros, extintores de incêndio e outros equipamentos públicos;

7.1.19. Limpeza e higiene de todos os aparelhos telefônicos dos escritórios, operacionais e

telefones públicos;

7.1.20. Lavagem e conservação de todas as escadarias existentes nos locais, áreas e células;

7.1.21. Fornecimento, colocação e remoção de sacos plásticos pretos e transparentes para lixeiras

de todos os locais, sanitários, masculino e feminino, áreas internas em geral e perímetro

externo;

7.1.22. Limpeza e remoção de detritos acumulados em todos os locais, áreas e células;

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7.1.23. Aplicação de purificadores de ar nas dependências sanitárias ou outros locais indicadas

pela FISCALIZAÇÃO;

7.1.24. Limpeza e conservação de estruturas espaciais horizontais, verticais e de forro (interna e

externa) em geral;

7.1.25. Limpeza de todos as galerias de utilidades correspondentes a projeção dos locais;

7.1.26. Desinsetização, dedetização, descupinização e desratização periódica em todas as áreas

indicadas pela FISCALIZAÇÃO;

7.1.27. Recolhimento de detritos em todo o sistema viário de acesso e saída ao Aeroporto,

calçadas e ramificações.

7.1.28. Varrição constante em todas as áreas de pátio de aeronaves e vias internas de serviço,

acondicionamento em sacos plásticos e remoção para container existente;

7.1.29. Lavagem e limpeza de todas as lixeiras e cinzeiros;

7.1.30. Fornecimento, instalação e manutenção de saboneteiras, porta papel toalha e secadores de

mão, porta papel higiênico;

7.1.31. Serviço de zeladoria de mudanças e transporte de móveis, cadeiras, utensílios das áreas e

escritórios da Infraero, coleta de resíduos e detritos em todo o perímetro aeroportuário;

7.1.32. Lavagem periódica de carpetes, tapetes e persianas;

7.1.33. Lavagem, varrição e remoção de lixo acumulado nas coberturas dos edifícios;

7.1.34. Abastecimento ininterrupto dos sanitários com papel higiênico, papel toalha, sabonete

líquido e desodorizante, inclusive os suportes de papel higiênico de porta papéis e

saboneteiras, além de qualquer outro objeto ou equipamento instalado nos sanitários, sob

sua custódia.

7.2. Das Atividades e Tarefas de Movimentação de Carrinhos Transportadores de

Bagagens

7.2.1. A CONTRATADA deverá efetuar por meio de mão de obra própria, toda a operação da

movimentação, remanejamento, recolhimento e fiscalização operacional de 140 (cento e

quarenta) carrinhos transportadores de bagagens nas áreas do Terminal de Passageiros,

Sala de Desembarque, Estacionamento, vias no entorno do Aeroporto e áreas adjacentes

num raio de 1 (um) km a contar do Saguão Central do Aeroporto Internacional de Boa

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Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV, com o objetivo de atender a demanda de forma

contínua e precisa conforme as instruções abaixo:

7.2.1.1. Desembarque, piso térreo, em áreas e disposição pré-estabelecidas pela Infraero -

abrange a condução de carrinhos transportadores de bagagens dos pontos de reserva das

calçadas às áreas internas do desembarque.

7.2.1.2. Abastecimento junto às portas de acesso aos “check-in” em áreas e disposições pré-

definidas pela Administração do Aeroporto - abrange o recolhimento e transporte dos

carrinhos nas áreas internas, no subsolo, térreo, 1º e 2º andares e saguões, conduzindo-os

aos pontos de reserva.

7.2.1.3. Recolhimento e transporte dos carrinhos encontrados nos bolsões das áreas de

estacionamento e adjacentes, posicionando-os nos pontos de reserva definidos pela

Administração do Aeroporto.

7.2.1.4. Recolhimento e transporte dos carrinhos encontrados em áreas públicas interna, externas

e adjacentes posicionando-os nos pontos de reserva definidos pela Administração do

Aeroporto.

7.2.1.5. Movimentações internas entre as áreas do embarque e desembarque sempre que houver

necessidade de demanda, atendendo solicitação dos Fiscais de Terminal de Passageiros.

7.2.1.6. A movimentação dos carrinhos entre as áreas deverá ser feita pela CONTRATADA

agrupando-se no máximo 10 (dez) carrinhos, para ser transportado por 01 (um)

empregado.

7.2.1.7. O empregado da CONTRATADA deverá recolher dos carrinhos de bagagens, lixos,

garrafas, papéis ou qualquer outro objeto inservível descartando-o em local próprio e

adequado.

7.2.1.8. O empregado da CONTRATADA fica proibido de falar ao celular ou fumar enquanto

está em atividade transportando os carrinhos de bagagens.

7.2.1.9. O recolhimento dos carrinhos transportadores de bagagens no Aeroporto Internacional de

Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV deverá ser constante e ágil, visando evitar

que os carrinhos fiquem parados, fora dos locais apropriados à sua guarda, bem como

atender a demanda de utilização.

7.2.2. A CONTRATADA deverá separar os carrinhos transportadores de bagagens que não

estiverem em condições de utilização e conduzi-los ao local pré-determinado pela

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Administração do Aeroporto para aguardar a manutenção, dando ciência ao Encarregado

do Terminal de Passageiros.

7.2.3. O Supervisor da CONTRATADA, que laborar no turno da madrugada, deverá manter

diariamente à disposição da FISCALIZAÇÃO, informações atualizadas sobre o

quantitativo de carrinhos de bagagem à disposição dos usuários, bem como os que se

encontram em manutenção e, independente da atualização permanente, apresentar

relatório semanal à COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO com as informações do período.

7.2.4. Os Supervisores da CONTRATADA deverão apresentar-se pessoalmente aos

Encarregados de TPS no início de cada turno. Caso não seja possível a apresentação

pessoal em razão do Encarregado de TPS não poder atender no momento, a mesma

deverá ser feita por rádio.

7.2.5. Qualquer objeto encontrado nos carrinhos de bagagens (bolsa, mala, equipamento, etc.),

deverá ser entregue, pelo empregado, imediatamente, no setor de Achados e Perdidos da

Administração, localizado no COA que fará o registro no sistema e posterior repasse ao

responsável.

7.2.6. A CONTRATADA poderá propor, durante a execução do Contrato, outro método de

transporte dos carrinhos, nas áreas do estacionamento e demais áreas, desde que o projeto

seja submetido à análise e aprovação da Infraero.

7.3. Dos Serviços de Copa

7.3.1. Os serviços de copeiragem serão realizados diariamente, de segunda a sexta feira, ou em

dias e horários definidos pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, visando às

necessidades da dependência no atendimento às autoridades, convidados da alta direção e

outros, observando-se as seguintes especificações:

a) apoio ao serviço da copa;

b) executar serviço de fazer e distribuir café, água, chá e outros produtos nos escritórios,

conforme a necessidade da CONTRATANTE;

c) lavar e esterilizar copos, xícaras, pires, talheres e demais utensílios utilizados na copa;

d) limpar e arrumar armários e utensílios, mantendo as instalações da copa limpas e em

boas condições de apresentação;

e) limpar as máquinas de fazerem café, o refrigerador e outros equipamentos;

f) realizar outros serviços correlatos.

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7.3.2. Será de responsabilidade da Infraero o fornecimento de café, açúcar, chá, copos

utensílios e demais insumos necessários ao funcionamento da copa, com exceção

daqueles relacionados com a limpeza e higienização do ambiente.

8. DA FUNCIONALIDADE DO AEROPORTO

8.1. Os serviços objeto do presente Termo de Referência serão executados todos os dias da

semana, inclusive nos sábados, domingos e feriados, durante todo o horário de

funcionamento do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede –

SBBV, quando for o caso, (exceto os serviços em horário administrativo).

8.2. O horário de funcionamento do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil

Cantanhede – SBBV é: Operacional H24 e ADM 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00

(Segunda à Sexta-feira).

8.3. Os horários de pico do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede –

SBBV são: de Segunda a Domingo de 02h00 às 05h00.

8.4. O período de alta e baixa estação bem como as médias mensal fixa e variável da

população do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede – SBBV

estão descritos no Quadro 04:

QUADRO 04 - ESTAÇÃO E POPULAÇÃO

ESTAÇÃO E POPULAÇÃO

PERÍODO DE ALTA ESTAÇÃO: Novembro a Março

Média mensal estimada da população fixa de usuários e passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV na alta estação

456

Média mensal estimada da população variável de usuários e passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede – SBBV na alta estação

21.451

PERÍODO DE BAIXA ESTAÇÃO: Abril a Julho

Média mensal estimada da população fixa de usuários e passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV na baixa estação

440

Média mensal estimada da população variável de usuários e passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV na baixa estação

19.304

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9. DAS PROGRAMAÇÕES DE TRABALHO

9.1. Programação Diária - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas diariamente, de forma contínua, em locais, áreas, células, mobiliário conforme

lista abaixo, devendo ser realizada tantas vezes quantas forem necessárias para garantir a

perfeita qualidade dos serviços:

a) Bebedouros;

b) Limpeza de Vidros Baixos;

c) Limpeza de Pisos em Geral, Escadas fixas e rolantes;

d) Limpeza de Cinzeiros e Lixeiras;

e) Limpeza de Escritórios da Infraero e de órgãos governamentais;

f) Limpeza de Extintores de Incêndio ;

g) Limpeza de cata-cata/gari em todas as áreas internas e externas do aeroporto,

limpeza e recolhimento de detritos, conforme procedimento estabelecido.

h) Limpeza dos Elevadores;

i) Limpeza das Pontes de Embarque;

j) Limpeza e Conservação dos Pisos de Carpete;

k) Limpeza de bandejas de apoio para sapatos na inspeção do raio X;

l) Limpeza Completa de Guaritas;

m) Sanitários e Vestiários (Limpeza, conservação e desinfecção de todos os conjuntos

sanitários e vestiários;

n) Limpeza e desinfecção de toda a área que compreende o(s) fraldário (s), espelhos,

pias, saboneteira, paredes laváveis e azulejos e outros, mantendo limpo e em boas

condições de apresentação;

o) Limpeza e polimentos dos corrimãos a cada três dias;

p) Limpeza das bandejas de acessórios para a inspeção de raio-X a cada três dias.

9.2. Programação Semanal - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas semanalmente, em locais, áreas, células, mobiliário conforme lista abaixo:

a) Revisão geral da limpeza pesada com reforço do pessoal sempre que necessário;

b) Lavagem das varandas e acessos ao Terminal de Passageiros, demais dependências,

bem como dos pisos em geral;

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c) Limpeza das portas, divisórias e de todos os metais das placas indicativas, inclusive

placas de sinalização do acesso viário e vias de serviço, com produtos adequados

para remoção de manchas e pó;

d) Aplicação de produto para dar brilho e proteção nos pisos vinílicos e de madeira;

e) Limpeza das esteiras transportadoras de bagagens, túneis das esteiras e balanças;

f) Limpeza completa de higiene e desinfecção dos sanitários.

9.3. Programação Quinzenal - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas quinzenalmente, em locais, áreas, células, mobiliário conforme lista abaixo:

a) Limpeza de Telhado;

b) Manutenção de pisos encerados nas áreas públicas (paviflex, plurigoma, assoalhos

de madeira e outros);

c) Limpeza completa dos elevadores;

d) Limpeza e polimento das estruturas de bronze.

9.4. Programação Mensal - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas mensalmente, em locais, áreas, células, mobiliário conforme lista abaixo:

a) Limpeza e lavagem das pontes de embarque;

b) Limpeza completa em toda a área do SCI;

c) Limpeza em toda área de almoxarifado da Infraero;

d) Limpeza completa de todas as escadas fixas e rolantes;

e) Limpeza das superfícies verticais com acabamentos em fórmica, pastilhas,

alvenaria, mármore, granito, carpete, couro, aço inox e alucobond;

f) Controle e manejo de pragas e vetores.

9.5. Programação Trimestral - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas trimestralmente, em locais, áreas, células, mobiliário conforme lista abaixo:

a) Limpeza da(s) cobertura(s) de vidro;

b) Limpeza de vidros altos e de difícil acesso;

c) Limpeza da marquise;

d) Limpeza das estruturas tubulares;

e) Limpeza do forro em todas as áreas;

f) Limpeza de galerias;

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g) Limpeza completa das áreas administrativas da Infraero.

9.6. Programação Semestral - programação que relaciona as atividades de limpeza a serem

realizadas semestralmente, em locais, áreas, células, mobiliário conforme lista abaixo:

a) Limpeza de carpete e sofás de tecido/couro

b) Limpeza completa das persianas dos escritórios da Infraero

c) Limpeza da sinalização vertical

d) Remoção completa da cera dos pisos encerados

9.7. Os serviços de limpeza espacial, vidros, calhas, telhados, esquadrias e serviços em

altura em geral e Limpeza em altura e de difícil acesso poderão ser subcontratados.

9.8. Serviços Eventuais e Esporádicos - São os serviços de limpeza, cuja programação não é

possível de ser prevista e cuja atividade seja executada eventualmente ou

esporadicamente, não caracterizando uma atividade de rotina. Sua realização depende de

autorização expressa por parte da FISCALIZAÇÃO da Infraero, devendo ser realizada

tantas vezes quantas forem necessárias para garantir a perfeita qualidade dos serviços.

Exemplos:

9.8.1. Entrega de Obras e/ou Reformas em Geral - em obras realizadas pela própria Infraero,

limpeza geral de superfícies altas, verticais, horizontais e objetos, utilizando o

procedimento adequado para cada caso. No caso de obras realizadas por empresas

terceirizadas as mesmas deverão entregar a área limpa e pronta para uso.

9.8.2. Serviço de Limpeza Geral a Órgãos Governamentais - limpeza geral de superfícies altas,

verticais, horizontais e objetos, utilizando procedimento adequado para cada caso.

9.8.3. Limpezas de Apoio em Eventos Sociais - limpeza geral de superfícies altas, verticais,

horizontais e objetos, utilizando procedimento adequado para cada caso.

9.8.4. Consideram-se Eventos Sociais, qualquer comemoração festiva de inauguração, datas

comemorativas em geral e recepções em geral, organizadas pela Infraero.

9.8.5. Limpeza de Cata-Cata/Gari em Todas as Áreas Externas, observando as características

do Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV.

9.8.6. Limpeza de apoio quando necessário em todas as áreas externas.

9.9. Dos Serviços de Limpeza de Vidros e Estruturas de Difícil Acesso

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9.9.1. A empresa contratada realizará serviços de limpeza de vidros face interna e externa,

esquadrias, portas e janelas e estruturas de difícil acesso com exposição à situação de

risco nas áreas internas e externas que estejam sob a responsabilidade da Administração.

9.9.2. Subcontratação - A CONTRATADA ficará responsável pela execução dos serviços de

conservação e limpeza em altura podendo para isso subcontratar empresa especializada

na prestação desses serviços, ou locar máquinas e equipamentos apropriados como

andaimes, plataforma elevatória e outros, bem como materiais de segurança conforme a

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e equipamentos de Proteção

Individual - EPI ou EPC;

9.9.3. Para os serviços de limpeza espacial, vidros, esquadrias e serviços em altura em geral,

inclusive nos casos de subcontratação, a CONTRATADA deverá, antes do início dos

serviços, providenciar comprovação de que os empregados estão capacitados para

realização dos serviços.

9.9.4. A CONTRATADA apresentará Programação de Execução de Serviços em Altura à

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO da Infraero, demonstrando de forma clara e objetiva

os locais, periodicidade, materiais e equipamentos e serem utilizados, e demais relatórios

solicitados pela área de Segurança de Serviço no Trabalho da Infraero (SST) para análise

e aprovação do plano de execução.

10. DO CONTROLE E MANEJO DE PRAGAS E VETORES

10.1. Em casos de surtos ou focos detectados, a periodicidade poderá ser diminuída até sua

completa eliminação.

10.2. As aplicações de inseticidas e raticidas, observando, inclusive a descupinização, poderão

ser determinadas de forma a atender à conveniência da Infraero, considerando a análise

técnica pertinente e de acordo com o Anexo III deste TR.

10.3. Os serviços de controle e manejo de pragas e vetores deverão ser executados no turno

estabelecido pela FISCALIZAÇÃO.

10.4. A execução do controle de vetores compreende não somente a aplicação de defensivos

e/ou inseticidas na Dependência, mas principalmente o desenvolvimento de ações

preventivas de estudo, mapeamento, limpeza e aplicação de produtos defensivos para

evitar o aparecimento dos mesmos na área de atuação.

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10.5. A empresa contratada deverá apresentar Plano de Limpeza e Desinfecção, Plano

Integrado de Controle e Mapas de vetores, pragas e roedores, sujeito à aprovação da

Infraero e da ANVISA, observando o Anexo III deste TR.

10.6. A CONTRATADA deverá realizar as atividades pertinentes ao combate de vetores em

conformidade com o previsto nas normas da ABNT e na legislação vigente emanada dos

órgãos fiscalizadores competentes, tais como: ANVISA, FUNASA, CONAMA, e outros.

10.7. A CONTRATADA apresentará Formulário de Execução de Serviços de Controle de

Pragas à COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO da Infraero, demonstrando de forma clara e

objetiva os locais, produtos utilizados, o tipo de tratamento aplicado, os resultados

alcançados, etc.

10.8. Subcontratação - A CONTRATADA ficará responsável pela execução do controle de

vetores, pragas e roedores no complexo aeroportuário, nas áreas internas e externas que

estejam sob a responsabilidade da Administração, podendo para isso subcontratar

empresa especializada na prestação desses serviços, obedecendo aos padrões de

segurança e medicina do trabalho.

10.9. Desinsetização, Desratização e Descupinização nas áreas da Dependência - em casos

de surtos ou focos detectados, a periodicidade do serviço poderá ser reduzida até a

completa eliminação das pragas.

10.9.1. A empresa contratada realizará também a fiscalização de possíveis focos de vetores e

roedores em toda abrangência da dependência aeroportuária.

10.10. Todos os serviços e materiais serão fiscalizados periodicamente pela CONTRATANTE

juntamente com o preposto da CONTRATADA, que assinarão em conjunto o Relatório

de Vistoria conforme previsto no Acordo de Nível de Serviço – ANS, Anexo IV deste

TR, onde será pontuada e avaliada a porcentagem que implicará diretamente no cálculo

final do pagamento devido à CONTRATADA.

11. DO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA

11.1. Os materiais relacionados no Orçamento Estimado da Infraero, a serem empregados nos

diversos processos de conservação, limpeza e higiene estão relacionados no Anexo V -

Lista de Materiais e Produtos de Limpeza e Anexo VI – Materiais Críticos, partes

integrante deste TR.

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11.2. Os produtos relacionados nos Anexos V e VI mencionados no parágrafo anterior servem

como referência e são recomendados para a realização das atividades de limpeza, já

considerados os aspectos de aplicabilidade nos diversos processos.

11.3. A CONTRATADA poderá fazer indicações de produtos de características similares ou

quantitativos inferiores aos previstos no orçamento da Infraero, desde que atendam às

especificações técnicas descritas, que não implique na alteração dos procedimentos

especificados, que sejam aprovados pela FISCALIZAÇÃO da Infraero, que atendam às

condições previstas no Capítulo 7 deste Termo de Referência e não comprometam o meio

ambiente e a qualidade dos serviços prestados.

11.3.1. A condição prevista neste subitem não eximirá a responsabilidade da CONTRATADA

em garantir que os produtos estejam dimensionados para a efetiva garantia da qualidade

dos serviços prestados, não sendo aceita a alegação de que os quantitativos foram

subdimensionados na proposta comercial da CONTRATANTE.

11.4. A indicação de produto poderá ser sugerida pela CONTRATADA desde que precedida

de análise técnica informando o custo/benefício, a melhoria da qualidade prevista e o

impacto causado ao meio ambiente, atentando-se ao cumprimento do estabelecido no

Capítulo 4 deste Termo de Referência.

11.4.1. Sobre o mencionado no item 11.3 precedente, deverá informar ainda, a previsão de

consumo médio mensal, o preço de mercado e em que processos de limpeza se

pretendem utilizar o produto.

11.5. A FISCALIZAÇÃO da Infraero providenciará análise da indicação do novo produto,

podendo, inclusive, solicitar à CONTRATADA fornecimento de Laudos Técnicos em

entidades especializadas, a fim de subsidiar uma melhor avaliação do produto indicado.

11.6. Caso a indicação de produtos venha alterar os procedimentos de conservação, limpeza,

higiene e desinfecção estabelecidas no Termo de Referência, a CONTRATADA deverá

informar à FISCALIZAÇÃO da Infraero, que analisará os procedimentos a adotar.

11.7. Todo ou qualquer produto indicado pela CONTRATADA somente poderá ser utilizado

após autorização expressa da FISCALIZAÇÃO da Infraero.

11.8. Durante a análise de novos produtos, testes poderão ser realizados em locais indicados

pela FISCALIZAÇÃO. A realização de testes de novos produtos só será autorizada após

apresentação de toda a documentação especificada no Capítulo 4 deste Termo de

Referência.

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11.9. A CONTRATADA deverá manter disponível para a FISCALIZAÇÃO a ficha técnica de

todos os produtos utilizados na execução dos serviços contratados.

11.10. A CONTRATADA deverá efetuar contratos de comodato, às suas expensas, para

fornecimento de portas-papel toalhas, portas-papel higiênico e saboneteiras, dentre outros

possíveis, desde que mediante apresentação de cópia do referido contrato à

FISCALIZAÇÃO da Infraero.

11.11. É de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento e reposição, a manutenção e

o perfeito estado de conservação e funcionamento de todos os equipamentos, inclusive

papeleiras e saboneteiras.

11.11.1. A relação constante dos Anexos V, VI e VII não é exaustiva. A CONTRATADA deverá

responsabilizar-se pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo o emprego de

outros não previstos nas quantidades necessárias à perfeita execução dos serviços.

11.12. A CONTRATADA se responsabilizará totalmente pela qualidade e o uso de materiais

necessários à realização das atividades, principalmente no que se referir a danos às

instalações e/ou a terceiros, que porventura venham a ser observados.

11.13. A CONTRATADA deverá garantir que os produtos sejam disponibilizados,

acondicionados em suas embalagens originais e manipulados de acordo com as

orientações do fabricante do produto.

11.14. Qualquer adulteração ou diluição em desacordo com as orientações do fabricante, a

CONTRATADA ficará sujeita as cominações legais contratuais.

11.15. Os rótulos dos produtos deverão conter as seguintes informações:

a) código do produto;

b) descrição do produto;

c) nome comercial do produto;

d) diluição empregada;

e) data de validade.

11.15.1. Os materiais e produtos utilizados deverão ser biodegradáveis e fornecidos em

embalagens recicláveis.

11.15.2. O transporte de qualquer produto de limpeza, mesmo que devidamente envasado, deverá

ser efetuado de forma a não permitir vazamentos.

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12. DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE USO PERMANENTE

12.1. As máquinas, veículos e equipamentos especiais a serem empregados nos diversos

processos de conservação, limpeza e higiene estão relacionados no Anexo VII - Lista de

Máquinas, Veículos e Equipamentos, parte integrante deste Termo de Referência.

12.2. As máquinas e os equipamentos a serem empregados nas atividades de conservação,

limpeza e higiene, deverão ser novos, sendo que a idade máxima deverá estar limitada ao

período de depreciação especificado na Planilha de Custos e Formação de Preços.

12.3. Todos os veículos, máquinas e equipamentos utilizados nos serviços inerentes ao objeto

do contrato serão fornecidos pela CONTRATADA, correndo às suas expensas todas as

despesas para mantê-las permanentemente em atividade, incluídas as despesas com

combustíveis, seguros, taxas, aluguel e possíveis manutenções.

12.4. Os veículos que circularão nos pátios e pistas deverão estar equipados obrigatoriamente

com rádio, acessórios conforme as normas operacionais da Infraero.

12.5. Os veículos utilizados na contratação deverão ser, obrigatoriamente, zero quilômetro e

estar devidamente sinalizado e identificados com a finalidade do veículo, em

conformidade com as instruções contidas na NI – 10.05 (ADS), de 19/12/2005.

12.6. A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE poderá, a qualquer tempo, inspecionar os

veículos e solicitar reparos ou a sua substituição, caso julgue necessária.

12.7. Os veículos e equipamentos da CONTRATADA serão credenciados, por parte da

CONTRATANTE, a fim de que possam ser identificados e ter o acesso facilitado às

áreas restritas de segurança e outras áreas controladas do aeroporto.

12.8. A CONTRATANTE deverá providenciar curso de direção defensiva aos condutores da

CONTRATADA, que deverão possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

atualizada.

12.9. Em caso de defeito, pane ou necessidade de manutenção preventiva do veículo, máquinas

e equipamentos, a CONTRATADA deverá disponibilizar de imediato outro veículo,

máquina ou equipamento, com as mesmas características para dar continuidade aos

serviços, com a devida comunicação e aprovação da CONTRATANTE.

12.10. Os impostos e seguros do veículo utilizado na contratação, o Imposto sobre a

Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, a Taxa de Licenciamento de Veículos e o

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Seguro Obrigatório - DPVAT, deverão estar regularizados e quitados conforme

exigências do órgão do Departamento de Trânsito local.

13. MEDIDAS E NORMAS DE SEGURANÇA

13.1. A CONTRATADA deverá cumprir, rigorosamente, todas as normas de segurança e

medicina do trabalho, conforme Manual de Procedimentos de Segurança e Medicina do

Trabalho para Empresas Contratadas disponibilizado no endereço eletrônico

(www.infraero.gov.br/Licitações/Normas e Regulamentos).

13.1.1. O Manual de Instruções tem a finalidade de padronizar os procedimentos relativos à

segurança e medicina do trabalho, segundo as normas da Infraero e da legislação vigente,

para empresas contratadas para prestação de serviços.

13.1.2. Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá apresentar toda a documentação

exigida no mencionado Manual, sob pena de aplicação das cominações previstas no

edital e contrato.

13.2. Fica a CONTRATADA responsável pelo fornecimento de todos os EPI’s e EPC’s

necessários à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho e

a integridade física do trabalhador, previstos no Anexo X - Lista de EPI, parte integrante

deste Termo de Referência.

13.2.1. Para prestação de serviços na Área de Pátio e Pista lado AR, deve-se utilizar colete

refletivo.

13.3. A CONTRATADA manterá materiais como placas de sinalização, cones ou corrente

plástica, para isolamento de áreas, visando a interdição de áreas, sanitários e/ou Box

WC’s, bem como fornecerá e usará placas para interdição temporária de sanitários e/ou

Box WC’s.

13.4. A CONTRATADA deverá observar a NR 18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho

na Indústria da Construção, quanto aos recursos usados para trabalhos em áreas cujo solo

apresenta diferença de nível.

14. DOS UNIFORMES

14.1. O padrão do uniforme a ser utilizado deverá ser diferenciado dos empregados da Infraero

como das demais empresas que operam na dependência e deverão ser fornecidos pela

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CONTRATADA, de acordo com a regularidade mínima definida e prevista no Anexo IX

- Lista de Uniformes, parte integrante deste Termo de Referência.

14.2. A CONTRATADA colherá assinatura de recebimento de seus empregados no ato da

entrega dos uniformes em uma lista que deverá ser entregue à CONTRATADA no prazo

de 5 (cinco) dias, após a entrega.

14.3. A CONTRATADA deverá repor o uniforme dos seus empregados utilizados nos serviços

objeto deste Contrato sempre que necessário, observando o previsto no Acordo Coletivo

de Trabalho, quando for o caso e apresentando os comprovantes à CONTRATANTE. Os

empregados da CONTRATADA somente assumirão o serviço se estiverem credenciados

e completamente uniformizados e calçados adequadamente.

14.4. A CONTRATADA deverá garantir que os uniformes dos seus empregados utilizados nos

serviços objeto deste Contrato estejam em bom estado de conservação e uso;

14.5. A CONTRATADA deverá suprir seus empregados com peças de uniformes para todas as

situações, pois não será permitido o uso de peças diferenciadas.

15. DAS INSTALAÇÕES PARA A CONTRATADA

15.1. A CONTRATANTE disponibilizará “sem ônus” para a empresa contratada, áreas para

suas respectivas instalações, que contemplarão:

a) local para armazenamento de materiais;

b) local para instalação da administração local;

c) refeitório;

d) vestiários / sanitários;

e) pontos de apoio para perfeita operacionalidade dos serviços.

15.2. A CONTRATADA arcará com todas as despesas decorrentes das instalações de apoio a

partir dos pontos fornecidos pela Infraero, sendo que os custos para manutenção e

implantação das instalações de apoio deverão estar previstos em seu orçamento, na

Margem de Contribuição.

15.3. As despesas decorrentes da manutenção, conservação e adequação destas instalações

serão de responsabilidade da CONTRATADA, que terá o prazo de 60 (sessenta) dias a

partir da assinatura do Contrato, para sua execução. Vencido esse prazo poderá ser

aplicada sanção, conforme previsto em Contrato.

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15.4. A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE fará inspeções periódicas às instalações

cedidas.

15.5. A CONTRATADA nada pagará pela ocupação de áreas e edificações ficando todavia

responsável pelo pagamento de uso de telefone, água e energia elétrica.

15.6. A CONTRATADA deverá providenciar todo o mobiliário necessário e identificá-lo para

o exercício de suas atividades e retirá-los ao término do contrato.

15.7. As áreas a que se refere este capítulo são destinadas a atender exclusivamente as

atividades vinculadas ao contrato, sendo vedada a sua utilização para outros fins.

16. DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA

16.1. A CONTRATADA se responsabilizará pelo fornecimento dos equipamentos de

radiocomunicação a serem utilizados pelos empregados com a função de Encarregados e

Motorista, ficando também a cargo da CONTRATADA treiná-los quanto ao uso e

manuseio apropriado do equipamento, efetivando a operação em conformidade com o

sistema atualmente instalado no Aeroporto.

16.2. A CONTRATADA se responsabilizará por todos os serviços de programação dos

equipamentos conforme configuração a ser definido pelas áreas de Segurança e

Tecnologia da Informação do Aeroporto.

16.3. Todas as licenças de funcionamento das estações emitidas pela ANATEL serão

fornecidas pela Infraero.

16.4. A CONTRATADA deverá fornecer 04 (quatro) rádios de comunicação portáteis, tipo

“HT”, compatíveis com o sistema em operação no Aeroporto Internacional de Boa Atlas

Brasil Cantanhede - SBBV.

17. FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

17.1. A fiscalização dos serviços será executada através de COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO

DOS SERVIÇOS, doravante denominada FISCALIZAÇÂO, a ser nomeada por meio de

Ato Administrativo específico assinado por autoridade competente prevista no Ato

Administrativo de Limites de Competência em vigor;

17.2. A FISCALIZAÇÂO agirá em nome da CONTRATANTE, com plenos poderes para

fiscalizar, supervisionar e controlar a qualidade dos serviços prestados pela

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CONTRATADA e, ainda, fiscalizar e avaliar os aspectos de limpeza e conservação das

áreas concedidas;

17.3. A fim de assegurar a consecução do preconizado no subitem anterior, a COMISSÃO DE

FISCALIZAÇÃO poderá, a seu critério e a qualquer momento, orientar os empregados

da CONTRATADA através de seu Preposto, no sentido de corrigir possíveis falhas na

condução das tarefas, tornando-as, dessa forma, mais proficientes;

17.4. Fazendo-se necessárias modificações nos processos de trabalho, em função de mudanças

na conjuntura operacional, ou simplesmente com o fim de aperfeiçoar o padrão de

qualidade dos serviços como um todo, a FISCALIZAÇÃO poderá, a seu critério e a bem

da agilidade, discutir o assunto verbalmente com a CONTRATADA, a qual poderá expor

amplamente sua argumentação em relação ao assunto, cabendo, todavia, à COMISSÃO

DE FISCALIZAÇÃO a decisão final, que ficará registrada em ata;

17.5. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS poderá propor à

Superintendência do Aeroporto, fundamentada em fatos, a suspensão da prestação dos

serviços, total ou parcialmente, em definitivo ou temporariamente, bem como diligenciar

para que sejam aplicadas à CONTRATADA as penalidades previstas neste TR e nas

Cláusulas Contratuais;

17.6. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o imediato afastamento de

empregado da CONTRATADA que embaraçar ou dificultar sua ação fiscalizadora ou

cuja permanência na área, a seu exclusivo critério, julgar inconveniente, devendo a

CONTRATADA providenciar a substituição do mesmo às suas exclusivas expensas;

17.7. Os relatórios de avaliação dos serviços serão encaminhados mensalmente à

CONTRATADA e deverão conter o ciente expresso de representante da mesma, devendo

ser assinado por um de seus diretores, gerentes ou representante legal e devolvido à

CONTRATANTE, que lhe restituirá uma via para arquivo;

17.8. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO manterá contínua avaliação sobre os serviços, com

o objetivo de averiguar o cumprimento das obrigações contratuais. As deficiências e/ou

irregularidades eventualmente constatadas serão comunicadas da seguinte forma:

a) VERBAIS: nos casos rotineiros ou de urgência;

b) POR ESCRITO: nas situações mais complexas, estipulando-se, quando pertinente,

prazo para a correção da irregularidade. As comunicações formais serão registradas

no Diário de Ocorrências ou através de Ofício.

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17.9. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO poderá, sempre que julgar necessário, solicitar à

CONTRATADA a apresentação de quaisquer documentos referentes aos serviços

contratados;

17.10. Os relatórios de avaliação deverão ser arquivados com as assinaturas dos membros da

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO, do Representante da CONTRATADA e da

Superintendência do Aeroporto;

17.11. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO manterá um DIÁRIO DE OCORRÊNCIAS na

área gestora, onde serão registrados os fatos e informações julgados relevantes à

prestação dos serviços, devendo ser visitado pela CONTRATADA e pelos membros da

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO a cada novo registro.

18. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

18.1. Além das responsabilidades atribuídas à CONTRATADA ao longo deste Termo de

Referência e seus anexos, cabe, também à CONTRATADA, as elencadas neste item.

18.2. Responsabilizar-se pelo "Formulário de Ocorrências para Manutenção e Demais Ações

da Contratante" Anexo II deste TR, documento que será fornecido pela FISCALIZAÇÃO

da CONTRATANTE, devendo ser preenchido por encarregado da CONTRATADA;

18.2.1. O encarregado de limpeza deverá registrar as ocorrências observadas durante o seu turno

no "Formulário de Ocorrências para Manutenção e Demais Ações da Contratante",

constante no Anexo II, preenchendo-o adequadamente e encaminhando-o diariamente à

comissão de fiscalização, física ou digitalmente, imediatamente depois de detectada

referida ocorrência, para que a área de manutenção seja acionada.

18.2.2. Exemplos de ocorrências mais comuns e que devem ser apontadas:

a) Vazamentos na torneira ou no sifão do lavatório e chuveiros;

b) Lâmpadas queimadas ou piscando;

c) Tomadas e espelhos soltos;

d) Fios desencapados;

e) Janelas, fechaduras ou vidros quebrados;

f) Carpete solto, etc

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18.3. Limpar e conservar o piso, bem como móveis e lixeiras de uso comum disponibilizados

na praça de alimentação, além de realizar o recolhimento dos utensílios (bandejas, pratos,

talheres, etc.).

18.4. A CONTRATADA deverá se antecipar à demanda por carrinhos de transporte de

bagagens, de acordo com a previsão de fluxo de passageiros, por hora, distribuindo-os

adequadamente conforme solicitado pela área competente do aeroporto.

18.5. Manter todos os dispensadores limpos, funcionando e abastecidos.

18.6. Manter no local da prestação dos serviços, durante o horário administrativo e sem ônus

adicional para a CONTRATANTE, um Preposto seu devidamente qualificado, com

poderes para representar, decidir e responder, em nome da CONTRATADA, sobre todos

os assuntos relacionados ao cumprimento do contrato, sendo que caso a CONTRATADA

venha a indicar o Supervisor / Encarregado como preposto da empresa, cumulativamente

o mesmo deverá cumprir com os horários de trabalho exigidos pela função e possuir as

qualificações exigidas para exercer as atividades atribuídas ao Preposto, as quais são

elencadas a seguir, além de outras constantes deste TR:

18.6.1. Verificar os detalhes de higiene pessoal e dos uniformes dos profissionais alocados nos

postos de trabalho;

18.6.2. Encaminhar, sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, as

informações referentes à prestação dos serviços, tais como: relatórios, cópias de livros,

formulários, controles, ocorrências, cronograma e material referentes aos cursos

realizados, controle dos postos e suas alocações, dados atualizados dos profissionais

alocados nos postos de trabalho, coberturas, bem como as anotações individuais e outras

informações necessárias ao cumprimento contratual; independente da documentação

necessária, anexa, à fatura mensal da CONTRATADA;

18.6.3. Proceder às necessárias advertências e mesmo à devolução à CONTRATADA do

profissional que não atender as recomendações, cometer atos de insubordinação ou

indisciplina, desrespeitar aos superiores, não acatar as ordens recebidas e não cumprir

com suas obrigações;

18.6.4. Acompanhar, fiscalizar e orientar o correto uso dos uniformes e equipamentos de

segurança e de proteção individual, promovendo, a substituição dos itens desgastados ou

que já não apresentem condições favoráveis de uso, bem como a reposição, de acordo

com os prazos estabelecidos e recomendações do Técnico de Segurança do Trabalho;

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18.6.5. Verificar, diariamente, se os postos de trabalho estão ocupados, de acordo com as

orientações da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE;

18.6.6. Solucionar, imediatamente, os problemas de faltas, atrasos, dispensas médicas e outros de

modo a não causar transtornos no desempenho das atividades elencadas neste TR;

18.6.7. Providenciar cobertura para os casos de ausências ou dispensas de profissionais nos

postos de trabalho de permanência ininterrupta;

18.6.8. Providenciar a entrega completa dos uniformes dos empregados envolvidos na execução

dos serviços.

18.6.9. Informar aos Membros da COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE,

sobre quaisquer alterações Normativas no Sindicato da Categoria.

18.7. Manter no local da prestação dos serviços pelo menos 01 (um) Supervisor por turno de

trabalho, com a responsabilidade específica e exclusiva de coordenar e supervisionar as

atividades operacionais previstas neste Termo de Referência, garantindo o rigoroso

cumprimento das tarefas a cargo da CONTRATADA, além de atender às solicitações,

orientações, instruções e tarefas especiais demandadas pela CONTRATANTE;

18.8. Comunicar de imediato à CONTRATANTE quaisquer anomalias ou irregularidades

verificadas durante a execução dos serviços;

18.9. Providenciar, sem ônus adicional à CONTRATANTE, todos os recursos humanos e

materiais necessários à perfeita e completa execução do funcionamento de seu escritório,

refeitório e vestiário, tais como: mobiliários, aparelhos telefônicos, aparelhos de rádio-

comunicação, material de higiene e limpeza, uniformes, equipamentos de segurança,

equipamentos de proteção individual, dentre outros que se façam necessários;

18.10. Submeter-se, em tudo que disser respeito à execução dos serviços contratados, à ação da

“COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO”, constituída pela CONTRATANTE através de Ato

Administrativo;

18.11. O exercício das funções da FISCALIZAÇÃO não desobriga a CONTRATADA de sua

própria responsabilidade quanto à adequada execução dos serviços contratados.

18.12. Manter quadro de pessoal suficiente para atendimento dos serviços, conforme previsto

neste Termo de Referência, sem interrupção, seja por motivo de férias, descanso

semanal, licença, greve, falta ao serviço e demissão de empregados, que não terão, em

hipótese alguma, qualquer relação de emprego com o CONTRATANTE, sendo de

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exclusiva responsabilidade da empresa as despesas com todos os encargos e obrigações

sociais, trabalhistas e fiscais.

18.13. Fornecer à Infraero, mensalmente, a escala de serviço completa, tendo em vista o

controle de todos os assuntos relacionados à movimentação de pessoas no Recinto

Alfandegário sob a sua jurisdição.

18.14. Relatar imediatamente à CONTRATANTE toda e qualquer irregularidade observada no

exercício das atividades descritas neste TR e seus adendos, efetuando a devida ocorrência

e acrescentando todos os dados e circunstâncias considerados necessários ao

esclarecimento;

18.15. Observar as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como fornecer EPI’s

apropriados aos profissionais alocados nos postos de trabalho que estejam expostos a

condições climáticas adversas, tais como: protetor solar, capas de chuva, agasalhos,

correspondente ao uniforme, e outros que se fizerem necessários;

18.16. Não permitir que os profissionais alocados nos postos de trabalho executem quaisquer

outras atividades, além daquelas previstas neste TR, durante o horário em que estiverem

prestando serviço objeto da contratação com a Infraero;

18.17. Responsabilizar-se pelo transporte de seu pessoal da residência até as dependências da

CONTRATANTE e vice-versa, por meios próprios, em casos de paralisação dos

transportes coletivos, independente de itinerário, percurso ou distância;

18.18. Responsabilizar-se pelos danos causados ao patrimônio da CONTRATANTE ou de

terceiros, por culpa, dolo, negligência, imperícia ou imprudência de seus empregados,

ficando obrigada a promover o ressarcimento, a preços atualizados, dentro de 30 (trinta)

dias contados a partir da comprovação da responsabilidade. Caso não o faça dentro do

prazo estipulado, a CONTRATANTE reserva-se o direito de GLOSAR o valor do

ressarcimento da fatura do mês, sem prejuízo das sanções contratuais previstas;

18.19. Identificar todos os equipamentos e mobiliários de sua propriedade, de forma a não

serem confundidos com similares de propriedade da CONTRATANTE;

18.20. A CONTRATADA fornecerá à COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO a relação dos seus

equipamentos, móveis e mobiliários em serviço ou sempre que houver substituição;

18.21. Encaminhar Relatórios de Ocorrências, de irregularidades e das providências tomadas ou

a serem tomadas, conforme procedimentos e rotinas de trabalho estabelecidas pela

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CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá, ainda, apresentar à FISCALIZAÇÃO,

preferencialmente até o dia 2 (dois) de cada mês, relatório das atividades executadas no

mês anterior, ressaltando os aspectos técnicos, administrativo e financeiro, bem como um

diagnóstico dos resultados positivos e negativos observados no período, com propostas

de análise e correção junto à Comissão de FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO.

18.22. Comparecer, sempre que solicitado pela CONTRATANTE, ao local designado, por meio

de seu Preposto para exame e esclarecimentos de quaisquer ocorrências, salvo em

situações emergenciais de pronto atendimento;

18.23. Cumprir as normas e regulamentos internos da CONTRATANTE;

18.24. Estar à disposição dos profissionais alocados nos Postos de Trabalho, sempre que

necessário, visando dirimir dúvidas sobre Normas e Procedimentos Operacionais

ajustados na contratação.

19. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

19.1. No decorrer do prazo contratual, ressalvadas as recomendações mais simples ou aquelas

de urgência ou emergência, feitas pela FISCALIZAÇÃO, não serão levadas em

consideração comunicações verbais.

19.2. Todas as comunicações que envolvem a execução deste contrato deverão ser realizadas

por escrito e entregues no protocolo da CONTRATANTE e ao Preposto da

CONTRATADA mediante protocolo ou qualquer outro meio que comprove o seu

recebimento, conforme o caso.

19.3. A empresa contratada se responsabiliza em garantir que os produtos, inclusive os

materiais críticos, mão de obra e demais insumos estejam dimensionados para a efetiva

garantia da qualidade dos serviços prestados, não sendo aceita a alegação de que os

quantitativos foram subdimensionados em sua proposta comercial.

19.4. O Adicional II - Remuneração por Demanda refere-se aos serviços adicionais, Anexo

VIII, que serão pagos somente quando executados e mediante apresentação de nota

fiscal.

19.5. A CONTRATADA deverá atentar ao disposto no § 2° do Capítulo VI – Considerações

Finais do Código de Ética da Infraero, que dispõe: "Equipara-se a empregado da Infraero,

para efeitos deste Código de Ética Empresarial, os terceirizados, os estagiários e todos

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aqueles que embora transitoriamente, com ou sem renumeração, exercem atividades

sediada no âmbito da Empresa de forma contínua e habitual.

19.6. No que diz respeito aos requisitos mínimos de segurança operacional, conforme RBAC

139, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), obriga-se, ainda, a

CONTRATADA:

a) participar dos processos de Análise de Risco relacionados com a execução do serviço

nas áreas/condições indicadas e assumir as obrigações e responsabilidades de

implantação de medidas mitigadoras que lhe foram atribuídas nestes processos;

b) cumprir e fazer cumprir pelos seus empregados, preposto e contratados, quando

admitida a subcontratação, as instruções de Segurança Operacional que foram

expedidas pelo Operador Aeroportuário;

c) quando da admissão de empregados, é obrigatório por parte da CONTRATADA o

agendamento junto a Infraero para participação dos mesmos nos programas de

treinamentos, palestras ou qualquer outra atividade indicada pelo Operador

Aeroportuário relacionada com a Segurança Operacional;

d) observar padrões de Segurança Operacional vigentes para todas as atividades

operacionais do aeroporto, garantindo que a execução dos serviços seja realizada de

maneira segura em relação aos empregados, usuários da dependência e de terceiros,

tomando as seguintes precauções necessárias:

1. quando requerido, confeccionar e utilizar sistemas de isolamento, sinalização e

iluminação das áreas de execução do serviço, de forma a atender os padrões de

Segurança Operacional do aeroporto, sendo que seu projeto deverá ser aprovado

pelo Operador Aeroportuário;

2. os materiais a serem utilizados para isolamento, sinalização e iluminação

relacionados à execução do serviço deverão ser frangíveis, porém fixados de

maneira adequada e deverão ser submetidos à prévia aprovação do Operador

Aeroportuário.

e) relatar, a qualquer tempo, através de seu preposto ou da própria CONTRATADA as

condições inseguras, que por ventura existirem, ao Gestor Operacional do Contrato ou

ao Responsável pelo Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO

do Aeroporto;

f) adotar materiais, métodos e tecnologias, nos processos operacionais, adequados à

execução do objeto contratado, levando em consideração a segurança das operações

do aeroporto e a legislação do agente regulador aeroportuário (ANAC), submetendo a

análise prévia e parecer do Responsável pelo SGSO do aeroporto.

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19.7. A CONTRATADA deverá registrar em Livro de Ocorrências toda e qualquer

anormalidade em cada turno de trabalho, nas suas instalações, localizada na dependência

da Infraero – Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede – SBBV, o

qual não poderá, sob nenhuma hipótese, ser retirado da Dependência.

19.8. A CONTRATADA deverá, sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO, emitir

relatórios gerenciais e informações específicas relativas ao objeto contratual, à folha de

pagamento, dispensas e contratações, consumo de materiais, etc.

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ANEXO I

PLANILHA ESTIMATIVA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS DE SERVIÇOS

CONTÍNUOS - ORÇAMENTO ESTIMADO E DEMONSTRATIVO DE EFETIVO.

A estimativa de postos de trabalho para a formação de preço desta licitação está apresentada na

aba Resumo da planilha de custo anexa ao edital.

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ANEXO II

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS PARA MANUTENÇÃO E DEMAIS AÇÕES DA CONTRATANTE

☐TORNEIRAS ☐BEBEDOUROS/PURIFICADORES DE ÁGUA ☐LÂMPADAS ☐FIOS E TOMADAS

☐EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS ☐ACESSÓRIOS ☐UTILIZAÇÃO INDEVIDA (ÁGUA/ENERGIA)

☐OUTROS

☐VAZAMENTOS ☐SUBSTITUIÇÕES ☐AJUSTES ☐OUTROS (DISCRIMINAR)

☐TORNEIRAS ☐BEBEDOUROS/PURIFICADORES DE ÁGUA ☐LÂMPADAS ☐FIOS E TOMADAS

☐EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS ☐ACESSÓRIOS ☐UTILIZAÇÃO INDEVIDA (ÁGUA/ENERGIA)

☐OUTROS

☐VAZAMENTOS ☐SUBSTITUIÇÕES ☐AJUSTES ☐OUTROS (DISCRIMINAR)

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS PARA MANUTENÇÃO

ADMINISTRADOR

CONTRADA ENCARREGADO

CONTRATO Nº

DATA

___/___/___

TIPOS DE OCORRÊNCIA

DESCRITIVO

LOCAL CIENTE CONTRATANTE (visto e data)

DEPENDÊNCIA/ENDEREÇO

TIPOS DE OCORRÊNCIA

LOCAL CIENTE CONTRATANTE (visto e data)

DATA

___/___/___

CONTRATANTE

DESCRITIVO

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ANEXO III

CONTROLE E MANEJO DE PRAGAS E VETORES

1. INTRODUÇÃO

Este Anexo estabelece os requisitos mínimos a ser observado para a execução do objeto contratual,

orientando, descrevendo e disciplinando os procedimentos e critérios que estabelecerão o

relacionamento técnico entre as partes interessadas: Infraero e a empresa que executará o serviço

objeto deste Anexo, seja ela contratada ou subcontratada, doravante denominada CONTRATADA.

1.1. OBJETO

É objeto a contratação ou subcontratação de empresa para execução de serviços especializados de

controle e manejo de pragas e vetores e de animais sinantrópicos nocivos, conforme o conceito de

Manejo Integrado de Pragas e Vetores Urbanos, no Aeroporto do Internacional de Boa Atlas Brasil

Cantanhede – SBBV.

1.2. OBJETIVOS

a) Buscar a contratação ou subcontratação dos serviços, e não a locação de mão de obra, de acordo

com a verdadeira filosofia da terceirização, portanto a Administração objetivará que o futuro

parceiro seja especializado no ramo de atividade e tenha como premissa o binômio

economia/qualidade;

b) Minimizar os custos e encargos da Infraero na execução dos serviços, isolados;

c) Facilitar o exercício de manutenção nas caixas de passagem elétrica da pista e PAPIS;

d) Monitorar toda a área interna e externa, intervindo quando necessário para controle das pragas,

abrangendo desde os Terminais de Passageiros até os estacionamentos, valas de drenagem, pista,

pátios e áreas ao redor dos prédios, entre outros no Sítio Aeroportuário;

e) Monitoramento e controle/eliminação de pragas das diversas espécies de baratas, cupins,

moscas, mosquitos, formigas, pulgas, abelhas, marimbondos, vespas, traças, roedores e outras

espécies da fauna sinantrópica nociva, mediante a implantação do Manejo Integrado de Pragas e

Vetores Urbanos;

f) Propiciar alto grau de confiabilidade na qualidade dos serviços.

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g) Com a contratação/subcontratação dos serviços espera-se que picos populacionais que atinjam o

Nível de Controle ou o Nível de Dano retornem rápida, eficaz e eficientemente ao Nível de

Equilíbrio.

2. ÁREAS ABRANGIDAS

Os serviços serão executados em todos os locais do sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional de

Boa Atlas Brasil Cantanhede – SBBV, Localizado na Praça Santos Dumont, 100 – Aeroporto –

69.310-006 Boa Vista – RR.

2.1. HORÁRIO DE REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços deverão ser executados em horário diurno e/ou noturno, a combinar com a

FISCALIZAÇÃO da Contratante, podendo também ser agendados serviços nos fins de semana, com

emissão de ordem de serviço específica da CONTRATADA para cada serviço.

A CONTRATADA deverá atender a chamados devido a ocorrências fora da programação normal e

deverá atender num prazo máximo de 2 (duas) horas, indicando as condições gerais de realizações

dos mesmos.

3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Com o objetivo de identificar e padronizar termos que serão utilizados no relacionamento entre a

Infraero e a CONTRATADA, os quais visam à organização dos serviços a serem executados, fica

estabelecida a adoção dos seguintes definições e conceitos:

CONTRATADA Pessoa jurídica habilitada para execução do serviço, inclusive caso seja subcontratada.

CONTRATANTE É a entidade Infraero signatária do instrumento contratual com a pessoa jurídica

habilitada para execução do serviço.

FISCALIZAÇÃO Funcionário ou grupo de funcionários da Infraero ou empresa por ela designada,

responsável pelo gerenciamento e fiscalização dos serviços técnicos especializados

prestados pela CONTRATADA.

CRONOGRAMA FÍSICO-

FINANCEIRO

É a versão gráfica de previsão de execução e de desembolso de obra, ou de serviço ou de

equipamento, em função do prazo contratual.

SÍTIO AEROPORTUÁRIO Toda a área patrimonial do aeroporto.

CONTROLE Compreende as atividades de monitoramento e, conforme o conceito de manejo

integrado de pragas e vetores, as medidas preventivas e as medidas corretivas.

FAUNA Conjunto de espécies de animais que vivem em uma determinada área.

FAUNA SINANTRÓPICA Populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas, que utilizam recursos de

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áreas antrópicas, de forma transitória em seu deslocamento, como via de passagem ou

local de descanso; ou permanente, utilizando-as como área de vida (IBAMA,

IN141/2006).

FAUNA SINANTRÓPICA

NOCIVA

Fauna sinantrópica que interage de forma negativa com a população humana, causando-

lhe transtornos significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente

riscos à saúde pública (IBAMA, IN141/2006).

MONITORAMENTO

Observação e registro regular das atividades, suas condicionantes, e dos resultados

atingidos. É um processo rotineiro de acúmulo de dados e informações. Monitorar é

conferir o progresso das atividades, ou seja, uma observação sistemática e com

propósitos.

TRATAMENTO Para quaisquer áreas a serem tratadas, a palavra “tratamento” nesta especificação técnica

tem o seguinte sentido – será executada aplicação de produto em dosagem e nº

suficientes de aplicações, de forma a assegurar o tratamento completo da área, portanto,

quando referimos a “X” pontos para tratamento por mês – quer dizer que estamos

informando um número de áreas distintas que deverá(ão) ser executado(s)

aplicação(ões), até que forme o tratamento completo, pois alguns produtos são divididos

em número de doses aplicadas em um dado intervalo de tempo.

4. LEGISLAÇÃO

a) RESOLUÇÃO ANVISA Nº 52, DE 22 DE OUTUBRO DE 2009 - Dispõe sobre o

funcionamento de empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e

pragas urbanas e dá outras providências;

b) RESOLUÇÃO da Diretoria Colegiada – ANVISA - RDC Nº 345, de 16 de dezembro de 2002

que aprova o Regulamento Técnico para a Autorização de Funcionamento de empresas

interessadas em prestar serviços de interesse da saúde pública em veículos terrestres que operem

transportes coletivos internacional de passageiros, embarcações, aeronaves, terminais

aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos alfandegados;

c) RESOLUÇÃO da Diretoria Colegiada – ANVISA - RDC Nº 2, de 8 de janeiro de 2003 que

aprova o Regulamento Técnico, para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves;

d) RESOLUÇÃO nº 237 do CONAMA, de 19 de dezembro de 1997 – dispõe sobre a localização,

construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades

utlizadoras de recursos ambientais;

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e) LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a

produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a

propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e

embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos,

seus componentes e afins, e dá outras providências;

f) DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002 - Regulamenta a Lei no 7.802, pesquisa, a

experimentação, transporte, o armazenamento, comercial, a utilização, a importação, resíduos e

embalagens, o inspeção e a fiscalização e dá outras providências;

g) Lei Federal nº 9.605/1998 e Decreto nº 6.514/2008 – Lei dos Crimes Ambientais;

h) IBAMA NORMATIVA N° 141 , DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 - Regulamenta o controle e

o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva;

i) Lei Estadual do Estado de São Paulo Nº 11. 977 de 25 de Agosto de 2005 - Institui o código de

proteção aos animais e dá outras providências.

j) Lei Complementar Nº 791 de 09 de março de 1995 – Estabelece normas de ordem pública e de

interesse social para a promoção, defesa e recuperação da saúde, nos termos da constituição do

Estado, e dispõe sobre a organização a regulamentação, a fiscalização e o controle das ações e

serviços de saúde na esfera estadual e municipal.

k) Decreto Estadual Nº6.514 de 22 de julho de 2008 – Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração

destas infrações e dá outras providências.

l) Lei Federal nº 9.279/96 e Lei Federal 10.196/01 – Regula direitos e obrigações relativos a

propriedade industrial (Lei das Patentes).

m) Demais legislações específicas do Estado/município.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

a) Plano de Contingência para Prevenção e Combate à Dengue.

b) Caderno de Instruções sobre Procedimentos da Infraero.

6. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

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O controle de pragas e vetores urbanos deverá seguir o conceito de manejo integrado - Programa de

Manejo Integrado de Pragas.

6.1 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES URBANOS

A estrutura do Controle Integrado de Pragas foi criada visando minimizar o uso abusivo e

indiscriminado de produtos químicos. Ao contrário do que se preconiza, a solução para o controle de

pragas não deve se basear em aplicações químicas, apesar de ser um item importante que deve ser

encarado como um acessório às demais medidas. A necessidade de um sistema de Controle de Pragas

no qual se empregasse o mínimo de produtos químicos foi um anseio de ambientalistas e

profissionais da agricultura, preocupados com contaminação gerada por práticas de controle

inadequadas.

Atualmente essa necessidade é prioritária nas áreas urbanas e industriais, onde antigos métodos

baseados exclusivamente no residual dos princípios ativos, colocavam em risco a qualidade de vida

dos usuários e principalmente a dos produtos fabricados, os quais têm que estar isentos de pragas e

de resíduos químicos.

Face à isso, o Manejo Integrado de Pragas é um trabalho abrangente que pode ser definido como um

sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que as pragas ambientais

possam gerar problemas significativos. A supressão de certas condições que favorecem a invasão,

abrigo e desenvolvimento das pragas são pontos chave no sucesso do programa. É essencial

providenciar a adequação do ambiente, orientando sobre a utilização de lixeiras, colocação de telas

nas janelas e portas, evitando a guarda de alimentos em gavetas e locais inadequados, etc. A

tendência moderna é a utilização de produtos seletivos, aplicados em locais estratégicos‚ (“spot

treatment”), baseando-se em conhecimento dos hábitos biológicos da praga infestante, minimizando

assim a exposição do usuário ao produto e agilizando as aplicações. A eliminação direta de

indivíduos das espécies em questão deve ser efetuada somente quando tiverem sido esgotadas as

medidas de manejo ambiental.

O Manejo Integrado de Pragas baseia-se em duas grandes linhas de ação:

Medidas Preventivas: compreende a higienização e sanitização, organização e manejo do

ambiente, remoção mecânica, conscientização e educação ambiental.

Medidas Corretivas: compreendem a implementação de barreiras físicas e o tratamento

(armadilhas, sendo que tais medidas são complementadas pelo Controle Químico).

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6.1.1 MEDIDAS PREVENTIVAS

Ao detectar condições que favorecem a invasão, abrigo e desenvolvimento das pragas, a

CONTRATADA deverá implementar medidas ou orientar a Infraero quanto a providenciar a

adequação do ambiente, orientando sobre a utilização de lixeiras, colocação de telas nas janelas e

portas, evitando a guarda de alimentos em gavetas e locais inadequados, etc. Métodos e/ou técnicas

que visem a minimizar o uso de medidas corretivas são desejáveis.

6.1.1.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Devem fazer parte das medidas preventivas ações educacionais voltadas para os funcionários e

colaboradores do aeroporto que contemplem a prevenção da ocorrência de pragas e que orientem os

indivíduos sobre os procedimentos de reporte de ocorrências.

6.1.2 MEDIDAS CORRETIVAS (CONTROLE DE VETORES)

Orienta-se a CONTRATADA que a execução dos serviços deste objeto satisfaça como premissas

normas e ações regulamentadas (conforme o Manual da FUNASA):

- Busca e captura de vetores;

- Medidas anti-artrópodes;

- Medidas anti-roedores sinantrópicos;

- Inspeção de imóveis;

- Medidas anti-insetos;

Venenos e compostos químicos

Os venenos e outros compostos químicos utilizados no manejo ambiental e controle de fauna devem

ter registro específico junto aos órgãos competentes, em observância à regulamentação específica

vigente: Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, e Decreto no 4.074, de 4 de janeiro de 2002. Será

exigido uma lista completa descrevendo o modo de aplicação, as dosagens, identificação de produto

X espécie e a autorização da Anvisa e/ou Registro do Ministério da Saúde. Os venenos e outros

compostos químicos utilizados devem ser preferencialmente biodegradáveis ou com baixa toxicidade

ambiental.

Outras medidas

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A adoção de medidas legalmente aplicáveis e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO e pela

ANVISA que minimizem a necessidade do uso de venenos e de outros compostos químicos será

aceita, desde que atendam a legislação federal, estadual e municipal e, em sendo frutos de produção

intelectual própria, que estejam patenteados.

6.2 MONITORAMENTO

Para executar medidas preventivas e corretivas serão necessárias vistorias no mínimo semanais e

sistemáticas de forma a cobrir as seguintes áreas mensalmente: Terminal de Passageiros, SCI,

estacionamentos, pátios e áreas ao redor dos prédios.

6.3 ANIMAIS SINANTRÓPICOS NOCIVOS E OUTROS

Observada a legislação e as demais regulamentações vigentes, são espécies sinantrópicas nocivas

passíveis de controle por pessoas físicas e jurídicas devidamente habilitadas para tal atividade, sem a

necessidade de autorização por parte do lbama (IBAMA IN 141/2006):

a) artrópodes nocivos: abelhas, cupins, formigas, pulgas, piolhos, mosquitos, moscas e demais

espécies nocivas comuns ao ambiente antrópico, que impliquem em transtornos sociais ambientais e

econômicos significativos;

b) roedores sinantrópicos comensais (Rattus rattus, Rattus norvegicus e Mus musculus) e pombos

(Columba livia), observada a legislação vigente, especialmente no que se refere a maus tratos,

translocação e utilização de produtos químicos.

Para o manejo dos pombos (captura) será exigido da CONTRATADA comprovante de aptidão e

capacitação perante o órgão ambiental competente.

O controle de outros animais como quirópteros pode ser realizado desde que com a devida

autorização do órgão competente.

6.4 CONTROLE DE ARTRÓPODES

A seguir estão definidos os artrópodes que devem ser controlados e as respectivas técnicas de

controle a serem utilizadas.

6.4.1 BARATAS (BLATTELLA GERMÂNICA, PERIPLANETA AMERICANA E BLATTA ORIENTALIS)

Controle: A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo

semanal).

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Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos e iscas deverá seguir as orientações da

ANVISA ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: Terminal de Passageiros, SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas

ao redor dos prédios.

6.4.2 CUPINS

Este tratamento visa o controle e combate de colônias ou ninhos de cupins.

Controle: Deverá ser considerado para fins de orçamento a quantia de 24 (vinte e quatro) chamados

por ano para o tratamento de colônias ou ninhos em solo, que serão pagos unitariamente quando

acionados.

A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento semanal), a aplicação de

produtos deverá seguir as orientações da ANVISA ou órgão que regulamente, os produtos deverão

ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

6.4.3 MOSCAS

Controle: O tratamento deverá ser considerado para fins de orçamento, como uma vez ao mês em

cada prédio do sitio aeoroportuário onde há focos de proliferação de moscas, levando em

consideração que dependendo do produto, as divisões deste tratamento poderão ser parceladas em nº

suficiente de doses.

A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos deverá seguir as orientações da ANVISA

ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: Terminal de Passageiros, SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas

ao redor dos prédios.

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6.4.4 MOSQUITOS

A dengue e a febre amarela são transmitidas por mosquitos. Os mosquitos recebem, em nosso país,

grande variedade de nomes populares: pernilongos, muriçocas, carapanãs, piuns, potós, etc.

Controle: A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo

semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos deverá seguir as orientações da ANVISA

ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: Terminal de Passageiros, SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas

ao redor dos prédios.

6.4.5 FORMIGAS

Controle: A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo

semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos e iscas deverá seguir as orientações da

ANVISA ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: As seguintes áreas deverão ser controladas: Terminal de Passageiros,

SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas ao redor dos prédios.

6.4.6 PULGAS

As principais pulgas domésticas são, em nosso país, a Ctenocephalides felis (a pulga do gato) e a

Ctenocephalides canis (a pulga do cão). Os ratos têm a Xenopsylla cheopis e a Xenopsylla

brasiliensis como ectoparasitas principais, transmissoras potenciais da temível peste bubônica em

algumas regiões do Brasil.

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Controle: A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo

semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos deverá seguir as orientações da ANVISA

ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: Terminal de Passageiros, SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas

ao redor dos prédios.

6.4.7 ABELHAS, MARIMBONDOS E VESPAS

Este trabalho será eventual, sendo solicitado pela Infraero, quando na presença de abelhas nos locais

onde há riscos de acidentes. O mesmo deverá ser feito através da captura manual, com roupas e

equipamentos próprios, e, em se tratando de local onde há trânsito de pessoas, medidas adicionais

devem ser tomadas visando garantir a segurança dos transeuntes (horário preferencial para este

trabalho: ao entardecer ou a noite quando os animais estão repousando). Em se tratando de abelhas,

estas e a rainha devem ser removidas para um apicultor ou local apropriado. As mesmas não deverão

ser eliminadas sem avaliação prévia dessa medida.

Controle: Deverá ser considerado para fins de orçamento a quantia de 24 chamados por ano, que

serão pagos unitariamente quando acionados.

O monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos deverá seguir as orientações da ANVISA

ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

6.5 CONTROLE OU MANEJO DE MAMÍFEROS

A seguir estão definidos os mamíferos que devem ser controlados ou manejados e a técnica a ser

utilizada.

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6.5.1 ROEDORES CAMUNDONGO (MUS MUSCULUS), RATO DE TELHADO (RATTUS RATTUS), E

RATAZANA (RATTUS NORVEGICUS).

Controle: Os serviços de desratização compreendem a instalação de iscas, armadilhas ou similares e

monitoramento periódico semanal de todas as áreas. Cabe a contratada identificar o tipo da espécie,

bem como a isca ou armadilha (ou similar) adequada para seu controle efetivo e prevenção. O

mesmo deve ser aplicado em todas as áreas sociais e externas, com laudo técnico e termo de garantia

mensal e mapeamento dos pontos com armadilhas iscadas. Deverão ser controlados, no mínimo, 50

pontos por mês.

A eliminação e o monitoramento deverá ser constante (monitoramento no mínimo semanal).

Venenos e compostos químicos: A aplicação de produtos deverá seguir as orientações da ANVISA

ou órgão que regulamente, os produtos deverão ser autorizados pelo Ministério da Saúde.

Outras medidas de controle: Serão aceitas medidas de controle legalmente aplicáveis e previamente

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pela ANVISA que minimizem a necessidade de uso de venenos e

compostos químicos.

Áreas a serem controladas: As seguintes áreas deverão ser controladas: Terminal de Passageiros,

SCI, inclusive estacionamentos, pátios e áreas ao redor dos prédios.

6.5.2 MORCEGOS

Morcegos ou quirópteros são mamíferos nativos que pertencem à ordem Chiroptera. Podem

transmitir doenças tais como a raiva e a histoplasmose.

Controle: Para controle deste grupo que é silvestre é exigido autorização do órgão público

competente. Deverão ser retiradas as colônias de morcegos com os devidos cuidados ecológicos. A

CONTRATADA deverá orientar forma(s) de prevenir futuras ocorrências no mesmo local.

Deverá ser considerado para fins de orçamento a quantia de 2 chamados por ano, que serão pagos

unitariamente quando acionados.

6.6 SUPORTE TÉCNICO

A CONTRATADA deverá prover suporte técnico à Infraero, na forma de esclarecimentos,

participação em reuniões, emissão de relatórios técnicos específicos para cada caso, e outros que

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estejam diretamente relacionados aos serviços executados e que surjam no decorrer dos trabalhos

quando demandados pela Infraero ou por órgãos fiscalizadores.

7. SISTEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

7.1 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES

7.1.1 INSPEÇÕES/MONITORAMENTO

A inspeção é o primeiro passo para um correto diagnóstico da situação e planejamento do serviço a

ser executado. Deverá ser executada em todo o sítio aeroportuário com freqüência semanal (uma vez

por semana), considerar para fins de orçamento, 01 (um) dia por semana.

São procedimentos que avaliam cada área problema em busca de dados sobre a situação.

Objetivos da inspeção

Tipo e grau de infestação;

Problemas causados;

Tipos de ambientes;

Uso que é dado a esses ambientes;

Extensão física da área;

Interpretação das possíveis causas da infestação e potencial de re-infestação;

Mapeamento dos locais de infestação e dos pontos críticos;

Coleta de informações quanto às condições de funcionamento (ocupantes do local, horário de

menor fluxo de pessoas, horário de interrupção das atividades e outras informações para o P.M.I.P.);

As instalações são divididas por setores, para facilitar a avaliação. De acordo com o risco da

operação, a situação é caracterizada como mais, ou menos crítica.

Os procedimentos de inspeção devem ser acompanhados de ações preventivas e corretivas, as quais

devem incluir a tramitação das ocorrências de irregularidades, reclamações, relatórios de não

conformidades, etc. São essas inspeções que detectam e geram a análise e eliminação de causas

potenciais de infestações ou contaminações de produtos, equipamentos e ambientes.

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Deve-se assegurar que os passos necessários para iniciar o controle sejam definidos, bem como

garantir que as ações preventivas, corretivas e mudanças de procedimentos sejam submetidos à

análise crítica pelos responsáveis pelo programa. As inspeções deverão seguir programação prévia

específica, com datas estabelecidas (se houver a necessidade de alteração de algumas destas datas,

poderá ser feita por ambas as partes, desde que comunicado por escrito com antecedência).

7.1.1.1 TÉCNICA DE MONITORAMENTO

Os procedimentos de monitoramento são de responsabilidade da CONTRATADA desde que sejam

respeitados os limites impostos no item 6.2. Armadilhas e outros equipamentos de monitoramento

poderão ser utilizados de forma a aumentar a eficácia do serviço.

7.1.2 CARACTERIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS

Nenhuma aplicação será iniciada sem o conhecimento das características das pragas. Ao serem

identificados focos existentes na área, tem-se automaticamente uma série de informações valiosas,

considerando o conhecimento sobre a biologia e hábitos das pragas.

Considerando as flutuações populacionais dos insetos, decorrentes da ação do ambiente e dos fatores

da espécie, pode–se definir alguns parâmetros de importância, que são apresentados a seguir:

- Nível de Equilíbrio (NE): representa a densidade média da população da praga durante um período

de tempo na ausência de mudanças permanentes no ambiente.

- Nível de Controle (NC): representa a densidade populacional na qual medidas de controle devem

ser tomadas para evitar danos e riscos.

- Nível de Dano (ND): representa a menor densidade capaz de causar perdas econômicas

significativas ou riscos no ambiente, produtos e processos.

Em função do equilíbrio entre os esses três níveis, podemos ter três situações:

- Não praga: quando o NE está situado abaixo dos NC e ND e os picos populacionais nunca atingem

o NC ou ND.

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- Pragas Ocasionais: quando o NE está situado abaixo do NC e ND e os picos populacionais

atingem ocasionalmente o NC ou ND, retornando ao equilíbrio após a aplicação de medidas de

controle.

- Praga: quando o NE está situado abaixo dos NC e ND, porém, todos os picos populacionais

atingem o NC ou ND, exigindo a adoção constante de medidas de controle para se obter um novo NE

situado mais abaixo.

A avaliação da densidade é obtida com monitoramento específico a cada instalação e praga alvo.

7.1.3 AÇÕES ESPECÍFICAS

Assim que forem identificadas as pragas infestantes e os fatos que cercam a ocorrência, podem-se

fazer as recomendações necessárias. Não se trata apenas da adoção de medidas imediatas de controle,

mas também a implantação de medidas preventivas, para impedir a penetração, instalação e

proliferação das pragas dentro das áreas e adjacências da Infraero. Limpeza, barreiras físicas,

higiene, asseio e organização são palavras de ordem. A formação de uma educação para a limpeza é

imprescindível, fazendo parte das MEDIDAS PREVENTIVAS.

7.1.4 TRATAMENTOS

Os tratamentos devem incluir a destinação dos resíduos, remoção de entulhos, uso de armadilhas, etc.

Pode envolver também o emprego correto e adequado de produtos domissanitários (Descrição

Técnica dos Produtos Domissanitários e seus registros no MINISTÉRIO DA SAÚDE deverão ser

fornecidos sempre). O controle químico será uma ação coadjuvante às ações de higiene.

7.2 MONITORAMENTO E DESENVOLVIMENTO

O mais importante passo do Controle Integrado de Pragas é a avaliação dos resultados. As

populações infestantes precisam ser monitoradas, medidas preventivas e corretivas devem ser

reavaliadas e o técnico prontamente chamado se a situação apresentar sinais atípicos.

Deverão ser adotadas técnicas de registros dos dados para a formação do histórico dos setores;

planilhas específicas devem ser adotadas gerando estatísticas importantes para o monitoramentos dos

locais.

7.2.1 TÉCNICAS DE INSPEÇÃO/IDENTIFICAÇÃO

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São um conjunto de técnicas visando identificar a presença ou indícios de insetos, através da

visualização da própria praga ou de seus sinais, tais como: fezes, manchas, mudas de pele, odores

característicos e seus danos.

7.2.2 TÉCNICAS DE TRATAMENTO

Armadilhas (a critério da empresa contratada)

Os tipos de armadilhas são:

luminosas: para o controle de insetos voadores com fototropismo positivo (atração pela luz)

como: moscas, besouros, mariposas, etc;

adesivas: são armadilhas com adesivo aplicado, como uma espécie de visgo, onde os insetos e

ratos atraídos ficam aderidos e morrem. Tais armadilhas são úteis também no monitoramento das

espécies de insetos rasteiros que habitam o ambiente, mas que não são vistas normalmente e ratos

sinantrópicos;

gaiola: armadilha específica para captura de pombos;

ratoeiras: armadilha específica para ratos.

Pulverização convencional: indicada para área de perímetro; sistema de esgotamento e

drenagem do quarteirão / pátio / parqueamento.

Pulverização residual: a aplicação residual é realizada com pulverizadores portáteis de pistão

ou de ar comprimido, costais ou manuais. É recomendada para alvos planos.

Pulverização localizada: indicada para todas as localidades de abrigo (frestas e fendas),

podendo ser micropulverização a base de propelente gasoso ou pulverização com bico direcional.

Atomização: indicada para vãos de maior amplitude, com tetos rebaixados, porões, etc. Ao

contrário da pulverização convencional e da pulverização localizada, a atomização não promove o

tratamento residual das superfícies.

Polvilhamento: a aplicação de pós secos destina-se a locais com corrente elétrica, motores de

equipamentos e outros locais a critério.

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Iscagem: a técnica de utilização de iscas inseticidas/raticidas deverão ser implementadas de

forma acentuada, pois representa uma “técnica limpa” e que pode ser empregada em áreas sensíveis,

como enfermarias, áreas de alimentação, escritórios, onde não é possível a interdição dos locais.

Pincelamento: técnica que utiliza produtos químicos pincelados, permitindo tratamento tópico

de áreas pequenas sem a interdição das mesmas, pois não libera produto químico no ar.

Termonebulização

7.3 ROTINA MÍNIMA

A CONTRATADA deverá providenciar um Plano de Trabalho para execução dos serviços

relacionados neste caderno de especificações técnicas e entregar cópia à FISCALIZAÇÃO para um

acompanhamento efetivo dos serviços realizados. Todos os serviços deverão ser executados nos

horários e locais aprovados previamente pela FISCALIZAÇÃO, cabe salientar que sempre estes

estarão sujeitos a revisões em função das operações aeroportuárias, não havendo alteração no preço

contratual.

A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, juntamente com a fatura, um Relatório de

suas atividades dentro do mês, conforme preconiza a RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009, da

ANVISA, seção VI, Art. 20, ressaltando os seguintes aspectos:

- Nome do cliente;

- Endereço dos tratamentos;

- Pragas alvo;

- Data de execução dos serviços;

- Prazo de assistência técnica, escrito por extenso, dos serviços por pragas alvo;

- Grupo(s) químico(s) do(s) produto(s) eventualmente utilizado(s);

- Nome e concentração de uso do(s) produto(s) eventualmente utilizado(s);

- Orientações pertinentes ao serviço executado;

- Nome do Responsável Técnico com o número do seu registro no conselho profissional

correspondente;

- Número do telefone do Centro de Informações Toxicológicas;

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- Identificação da empresa especializada prestadora do serviço com; razão social, nome fantasia,

endereço, telefone e números das licenças sanitária e ambiental com seus respectivos prazos de

validade.

Também deverão ser fornecidos à Infraero:

- Serviços executados: Descrição dos serviços, indicando o número das respectivas Ordens de

Serviço, sistemas, os locais atendidos, número de pontos monitorados/controlados por praga, bem

como todas as atividades de apoio e assistência prestados durante o período;

- Serviços em andamento: Descrição e situação dos serviços, número da “O.S.” - Ordem de Serviço,

sistemas, os locais atendidos e os prazos para as conclusões dos serviços;

- Serviços a executar: Programação de serviços para o período seguinte;

- Informações sucintas sobre a situação das áreas ou instalações, indicando deficiências e sugerindo

medidas de correção;

- Anotações registradas no Diário de Ocorrências confeccionados e fornecidos pela

CONTRATADA, de acordo com o modelo fornecido pelo Infraero. Os registros do Diário de

Ocorrências deverão ser feitos pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO.

- Possíveis pedidos justificados para revisão na periodicidade dos serviços, remanejamento nas

equipes fixas e alterações nas programações ou cronogramas;

- Sugestões de qualquer natureza para o aprimoramento dos serviços e consequente diminuição das

infestações ou ocorrências;

- O responsável técnico da CONTRATADA deverá executar monitoramento quinzenal no sítio

aeroportuário, efetuando o controle preciso dos serviços e antecedendo a possíveis ocorrências. Este

valor deverá estar incluso (diluído) nos diversos serviços da planilha, já que estará presente para

todas as pragas;

- Mapa do sítio aeroportuário indicando os pontos monitorados/controlados por praga, ordenados e

listados em uma tabela em anexa ao mapa.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1 MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO DA CONTRATADA

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A CONTRATADA será responsável pela mobilização e desmobilização de pessoal, material e

equipamentos para execução do serviço.

A CONTRATADA deverá isolar e sinalizar a área do serviço para execução dos trabalhos.

8.2 ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA FRENTE DE TRABALHO

A frente de serviço deverá ser mantida organizada, de tal forma que não sejam perturbadas as

operações normais dos locais.

O uso de Equipamentos de Proteção Individual pelos funcionários é imprescindível e obrigatório

quando exigido pela Infraero.

8.3 INSTRUÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES

A CONTRATADA não poderá armazenar equipamentos e produtos químicos utilizados nos serviços

dentro da área do Aeroporto, assim como, deverá entregar à Infraero um documento informando seus

procedimentos de descarte de embalagens de produtos químicos e lavagem de equipamentos. O

descumprimento da Lei nº 7802/89 dará causa a encerramento do contrato.

A CONTRATADA deverá manter nas edificações, em locais de fácil acesso e visão, planilha para

anotação quanto a ocorrências nos locais.

Admitir e dirigir, sob sua inteira responsabilidade, pessoal adequado e capacitado para a execução

dos serviços, mantendo sempre a FISCALIZAÇÃO atualizada quanto à constituição de sua equipe.

Disponibilizar número suficiente de pessoal técnico especializado, auxiliares técnicos e ajudantes,

bem como equipamentos auxiliares, a fim de proporcionar a execução dos trabalhos na periodicidade

e no nível de qualidade especificados.

Determinar enquanto prestador de serviços, um técnico devidamente credenciado para representá-la

junto à Infraero em assuntos técnico-administrativos, referentes aos serviços contratados. O técnico

deverá acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços no Aeroporto, agendar visitas mensais no

sítio (junto à FISCALIZAÇÃO) para efetivamente executar relatório de acompanhamento e

administração do contrato, seu contato com a FISCALIZAÇÃO deverá ser permanente.

Qualquer determinação dada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser prontamente obedecida pela

CONTRATADA, quer quanto à sua natureza, quer quanto ao desenvolvimento dos trabalhos, desde

que seja compatível com os termos do contrato.

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Alertar à FISCALIZAÇÃO, por escrito, sobre qualquer fato que possa colocar em risco a segurança

ou a continuidade de operação dos sistemas do local.

Registro de dados dos serviços executados em cada local, com o preenchimento das Ordens de

Serviço para gerenciamento do plano e medidas de controle conjuntas com a Infraero, respeitando a

prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Será de responsabilidade da CONTRATADA o planilhamento, preenchimento e obtenção do visto da

Infraero em cada item, para comprovação da realização dos serviços, estas planilhas serão incluídas

na apresentação da fatura para liberação pela FISCALIZAÇÃO.

Os serviços não aceitos pela FISCALIZAÇÃO deverão ser refeitos pela CONTRATADA, sem ônus

para a Infraero. Os retrabalhos deverão ensejar emissões de O.S. específicas, de modo a não permitir

informações duplicadas na apropriação dos custos correspondentes.

8.3.1 Responsabilidade Técnica

Os serviços contratados terão a direção, supervisão e responsabilidade técnica de um profissional

devidamente habilitado, conforme a RDC nº 52 de 22 de outubro de 2009 da ANVISA-MS.

Produtos (venenos e outros compostos químicos): Todos os produtos (venenos e outros compostos

químicos) deverão ser licenciados pelo Ministério da Saúde, possuir número de registro junto ao

citado Ministério e possuir os nomes e proporções/concentrações dos caracteres dos produtos ou

misturas utilizadas, bem como de seus respectivos antídotos.

A CONTRATADA deverá apresentar no ato da assinatura do contrato, a relação dos produtos

químicos a serem utilizados nos serviços de desinsetização e desratização , bem como, suas

respectivas MSDS (MATERIAL SAFETY DATA SHEET).

Equipamentos: os equipamentos a serem utilizados devem atender a legislação federal, estadual e

municipal. Em particular, quando se tratar de fruto de produção intelectual própria, deve estar

patenteado para poder ser aplicado no sítio aeroportuário.

AFE - Autorização de Funcionamento junto a Vigilância Sanitária: a CONTRATADA deverá

apresentar a AFE – Autorização de Funcionamento junto a Vigilância Sanitária, em até 60 (sessenta)

dias corridos, contados a partir da data de expedição da Ordem de Serviço. Os demais documentos

exigidos pelos órgãos fiscalizadores destes serviços a fim de habilitar-se para o início dos trabalhos

deverão ser entregue até 10 dias após a assinatura do Termo de Contrato. A AFE (Autorização de

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Funcionamento de Empresa) é uma exigência da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância

Sanitária), conforme RDC n.° 02, de 07 de janeiro de 2002, CAPÍTULO VI, Art. 57 a qual é

regulamentada pela RDC n.º 345, de 16 de dezembro de 2002.

Planos: a CONTRATADA deverá entregar, após 30 dias da data inicial do Contrato, um Plano de

Manutenção, discriminando com detalhes: as funções dos operadores (aplicadores/técnicos), as

tarefas a serem executadas, os critérios de controle e segurança envolvidos com a operação.

A CONTRATADA deverá elaborar juntamente com o Encarregado Técnico e a FISCALIZAÇÃO,

um Plano de Emergência para atuar fora do horário administrativo, quando se fizer necessário.

Instrução e Esclarecimentos: a CONTRATADA deverá, até 120 dias da data inicial do Contrato,

providenciar treinamento de pessoal designado pela Infraero (4 pessoas), curso de no mínimo 8

horas, visando apresentar:

- Legislação vigente a ser atendida;

- Inspeções e verificações;

- Diagnóstico sobre problemas;

- Execução de manutenção preventiva; e ,

- Execução de manutenção corretiva.

9. REQUISITOS MÍNIMOS DA CONTRATADA

De acordo com a Resolução ANVISA - RDC nº 52 de 22 de outubro de 2009:

Art. 5 A empresa especializada somente pode funcionar depois de devidamente licenciada junto à

autoridade sanitária e ambiental competente;

Art. 8 A empresa especializada deve ter um responsável técnico devidamente habilitado para o

exercício das funções relativas às atividades pertinentes ao controle de vetores e pragas urbanas,

devendo apresentar o registro deste profissional junto ao respectivo conselho.

§1° Considera-se habilitado para a atividade de responsabilidade técnica, o profissional que possua

comprovação oficial da competência para exercer tal função, emitida pelo seu conselho profissional.

§2° A empresa especializada deve possuir registro junto ao conselho profissional do seu responsável

técnico.

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Art. 10 As instalações operacionais devem dispor de áreas específicas e adequadas para

armazenamento, diluição ou outras manipulações autorizadas para saneantes desinfestantes e

vestiário para os aplicadores, com chuveiro e local para higienização dos EPI.

Art. 11 A licença sanitária deverá ser afixada em local visível ao público.

Art. 12 A empresa especializada deve ter letreiro em sua fachada indicando seu nome de fantasia, os

serviços prestados e o número da licença sanitária.

De acordo com a Resolução ANVISA - RDC nº 2, de 8 de janeiro de 2003.

REGULAMENTO TÉCNICO PARA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE SANITÁRIO EM

AEROPORTOS E AERONAVES:

Art. 57 A empresa prestadora de serviços, localizada na área aeroportuária, deverá possuir

Autorização de Funcionamento, concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

§ 1º Considera-se empresa prestadora de serviços, para efeito deste artigo, aquela destinada:

I - ao abastecimento de água potável para consumo a bordo de aeronaves;

II - à limpeza, desinfecção, descontaminação, desinsetização e desratização de superfícies;

III - à limpeza e recolhimento de resíduos resultantes do tratamento de águas servidas e dejetos;

IV - ao esgotamento e tratamento de efluentes sanitários;

V - à segregação, acondicionamento, coleta, , armazenamento, transporte, tratamento e disposição

final de resíduos sólidos;

VI - à lavanderia;

VII - ao atendimento médico;

VIII - à hotelaria;

IX - à drogaria e farmácia;

X - ao comércio de materiais e equipamentos hospitalares;

XI - a barbearias e cabeleireiros;

XII - a pedicuros e instituto de beleza e congêneres.

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De acordo com a Resolução ANVISA – RDC nº 345, de 16 de dezembro de 2002.

REGULAMENTO TÉCNICO PARA FINS DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE INTERESSE DA SAÚDE PÚBLICA

EM VEÍCULOS TERRESTRES QUE OPEREM TRANSPORTES COLETIVOS

INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS, EMBARCAÇÕES, AERONAVES, TERMINAIS

AQUAVIÁRIOS, PORTOS ORGANIZADOS, AEROPORTOS, POSTOS DE FRONTEIRA,

RECINTOS ALFANDEGADOS E PONTOS DE APOIO DE VEÍCULOS TERRESTRES

QUE OPEREM TRANSPORTE COLETIVO INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS:

Art. 5 A Autorização de Funcionamento de que trata este Regulamento terá abrangência limitada ao

Estado ou Distrito Federal onde a empresa realiza a sua prestação de serviço.

§ 1º A unidade filial da empresa detentora de Autorização de Funcionamento de que trata este artigo

que opere prestação de serviço em Terminais Aquaviários, Portos Organizados, Aeroportos, Postos

de Fronteiras e Recintos Alfandegados, instaladas no Estado ou Distrito Federal, onde a empresa

matriz preste serviço, está desobrigada de Autorização de Funcionamento, ficando sujeita ao

cumprimento das exigências técnicas previstas neste Regulamento;

§ 2º A unidade filial da empresa de que trata o parágrafo anterior, que opere prestação de serviço em

Terminais Aquaviários, Portos Organizados, Aeroportos, Postos de Fronteiras e Recintos

Alfandegados instalada em Estado diferente de onde a empresa matriz preste o serviço, deve solicitar

a Autorização de Funcionamento à autoridade sanitária competente da ANVISA em exercício no

Estado ou Distrito Federal, onde ocorre a prestação de serviço.

Licenciamento ambiental condizente com a Resolução 237/97 do CONAMA

A CONTRATADA também deverá estar em dia com o licenciamento ambiental de sua atividade.

Considerando que os serviços serão prestados no Município de Boa Vista, serão aceitas, para o

desenvolvimento das atividade as licenças ambientais emitidas pela Prefeitura Municipal de Boa

Vista, IAP (Instituto Ambiental do São Paulo) ou ainda pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

10. DISPOSIÇÕES FINAIS

O recebimento do serviço ocorrerá após a conclusão de todos os serviços e a aceitação dos mesmos

pela FISCALIZAÇÃO.

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ANEXO IV

ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇOS – ANS

INDICADOR N.º 01

Obrigações Operacionais (N1)

Item Descrição

Finalidade Garantir qualidade dos serviços prestados

Metas a cumprir Prestar os serviços dentro dos parâmetros de qualidade e produtividade estabelecidos pela

Contratante

Instrumentos de Medição

Cálculo de Índice de Desempenho Mensal: na avaliação devem ser atribuídos, ao

formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, os conceitos “Ótimo”, “Bom”,

“Regular” e “Ruim”, equivalentes, respectivamente, aos valores 100, 80, 50 e 30 para cada

um dos itens avaliados.

1- Ótimo - O

2- Bom - B

3- Regular - RE

4- Ruim - R

Forma de

Acompanhamento Aplicativo Móvel de Vistoria e Relatórios de Inspeção

Periodicidade Mensal

Mecanismo de Cálculo Apuração mensal da quantidade de ocorrências para determinação do Índice de

Desempenho.

Vigência Data de início ao término do contrato.

Faixa de Ajuste no

Pagamento

(Fap)

NOTA OBTIDA % DE LIBERAÇÃO DA FATURA

Igual ou acima de 90 pontos 100%

Entre 89 a 89,99 pontos 99%

Entre 88 a 88,99 pontos 98%

Entre 87 a 87,99 pontos 97%

Entre 86 a 86,99 pontos 96%

Entre 85 a 85,99 pontos 95%

Entre 84 a 84,99 pontos 94%

Entre 83 a 83,99 pontos 93%

Entre 82 a 82,99 pontos 92%

Entre 81 a 81,99 pontos 91%

Entre 80,99 a 70 pontos 90%

Entre 69,99 a 60 pontos 80%

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Entre 59,99 a 50 pontos 65%

Inferior a 49,99 pontos 50%

Observações:

1) A verificação deste Indicador (N1) pela fiscalização da CONTRATANTE dar-se-á, preferencialmente,

pelo menos:

a) 2 (duas) vezes ao dia nos sanitários, salas de embarque e desembarque do Terminal de Passageiros e

praça de alimentação;

b) 1 (uma) vez ao dia nas demais áreas do Terminal de Passageiros;

c) 1 (uma) vez ao dia nos demais locais do aeroporto.

2) O resultado das verificações quanto ao cumprimento deste Acordo de Nível de Serviço - ANS será

disponibilizado à Contratada em endereço web ou por intermédio do seu “preposto”;

3) Cada ocorrência será classificada em conceitos de acordo com os itens de Infrações;

4) Todas as ocorrências deverão ser datadas no momento do registro;

5) Para apuração do Índice de Desempenho Mensal, será considerado o período compreendido entre o

primeiro e o último dia do mês medido;

6) Para efeito de prorrogação contratual, a Contratada deverá ter atingido, no mínimo, a média 70 (setenta)

pontos no Índice de Desempenho nos últimos 6 (seis) meses;

7) A cada novo período de vigência contratual, inicia-se nova contagem para a média do Índice de

Desempenho.

CONCEITOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS:

ITEM OCORRÊNCIAS CONCEITO

UNIFORMES

1 Funcionários devidamente uniformizados conforme

características definidas em contrato ou Termo de Referência. O

2 Manter empregados com uniformes sujos, molhados,

desbotados ou sem padronização. RE

3 Permitir a presença de empregado sem uniforme. R

IDENTIFICAÇÃO

4 Funcionários devidamente identificados. O

5 Permitir a presença de empregado com identificação ilegível. RE

6 Permitir a presença de empregado sem identificação. R

TREINAMENTOS

7 Funcionários devidamente treinados de acordo com as

exigências do Termo de Referência. O

8 Realizar em partes, os treinamentos exigidos, na forma e

condições estabelecidas no Termo de Referência. R

9 Manter empregado sem a atualização exigida. R

EQUIPAMENTOS

10 Fornecer todos os EPI’s e EPC’s. O

11 Fornecer em parte EPI’s e EPC’s. R

12 Deixar de fornecer os EPI’s e EPC’s. R

13

Substituir os equipamentos que apresentarem defeito e/ou

rendimento insatisfatório, em até 24 (vinte e quatro) horas

úteis a contar da constatação feita pela empresa ou após a

devida notificação.

O

14 Substituir os equipamentos que apresentarem defeito e/ou B

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rendimento insatisfatório, após 24 (vinte e quatro) horas úteis

e até 36 (trinta e seis) horas úteis a contar da constatação feita

pela empresa ou após a devida notificação.

15 Substituir os equipamentos que apresentarem defeito e/ou

rendimento insatisfatório, após 36 (trinta e seis) horas úteis e

até 48 (quarenta e oito) horas úteis a contar da constatação

feita pela empresa ou após a devida notificação.

RE

16 Substituir os equipamentos que apresentarem defeito e/ou

rendimento insatisfatório, após 48 (quarenta e oito) horas úteis

a contar da constatação feita pela empresa ou após a devida

notificação.

R

17 Entregar os equipamentos e produtos essenciais à execução

dos serviços na data estabelecida pela Contratante. O

18 Deixar de entregar os equipamentos e produtos essenciais à

execução dos serviços na data estabelecida pela Contratante. R

LIMPEZA

19 Sem ocorrências de sujidades em salas/escritórios, locais de

acesso ao público como banheiros, praça de alimentação,

saguão e salas de embarque. O

20 Ocorrências isoladas de sujidades em salas/escritórios, locais

de acesso ao público como banheiros, praça de alimentação,

saguão e salas de embarque. B

21 Ocorrências diversas e reiteradas de sujidades em

salas/escritórios, locais de acesso ao público como banheiros,

praça de alimentação, saguão e salas de embarque. R

LIXEIRAS

22 Existência de 90% a 100% de lixeiras no padrão*. O

23 Existência de 70% a 89% de lixeiras no padrão*. B

24 Existência de 50% a 69% de lixeiras no padrão*. RE

25 Existência de menos de 50% de lixeiras no padrão*. R

* Padrão das lixeiras: limpas externamente com até 2/3 de sua capacidade utilizada

BANHEIROS – TPS

26 Existência de 90% a 100% de banheiros no padrão**. O

27 Existência de 85% a 89% de banheiros no padrão**. B

28 Existência de 75% a 84% de banheiros no padrão**. RE

29 Existência de menos de 75% de banheiros no padrão**. R

** Padrão dos banheiros: piso seco e limpo; pias secas e limpas; ambiente desodorizado e organizado.

CARRINHOS DE

BAGAGEM

30 Existência de 90% a 100% de carrinhos no padrão***. O

31 Existência de 85% a 89% de carrinhos no padrão***. B

32 Existência de 75% a 84% de carrinhos no padrão***. RE

33 Existência de menos de 75% de carrinhos no padrão***. R

*** Padrão dos carrinhos de bagagem: limpos, organizados, distribuídos de acordo com a demanda e/ou conforme

solicitação da área competente do aeroporto.

DISPENSADORES

34 Existência de 90% a 100% dos dispensadores no padrão**** O

35 Existência de 70% a 89% dos dispensadores no padrão**** B

36 Existência de 50% a 69% dos dispensadores no padrão**** RE

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37 Existência de menos de 50% de dispensadores no padrão**** R

**** Padrão dos dispensadores: limpos, abastecidos e em funcionamento. A limpeza, conserto e abastecimento dos

dispensadores deve se dar, de imediato, no momento em que for verificada a irregularidade.

PRODUTOS

38 Não fornecer os materiais e produtos padronizados e em

quantidade suficiente de acordo com as instruções do

fabricante. R

39 Diluir produtos de limpeza e conservação que já vem prontos

do fabricante para consumo. R

40 No caso de produtos concentrados, diluir na proporção

diferenciada daquela indicada pelo fabricante. R

MATERIAIS

CRÍTICOS

41 Manter o abastecimento de materiais críticos nas quantidades

e prazos estabelecidos para perfeita execução dos serviços,

conforme previsto no TR. O

42 Deixar faltar materiais críticos (por ambiente). R

GESTÃO DE

RESÍDUOS

43 Coletar, transportar, segregar, compactar e destruir via

autoclave (quando necessário) os resíduos sólidos gerados no

Aeroporto. O

44 Coletar, transportar, segregar os resíduos sólidos gerados no

Aeroporto. B

45 Coletar, transportar e segregar parcialmente os resíduos

sólidos gerados no Aeroporto. RE

46 Ocorrência de acúmulo de resíduos sólidos na área de

transbordo, concessionários e áreas administrativas. R

CONTROLE DE

PRAGAS E VETORES

– LAUDOS E

RELATÓRIOS

47 100% laudos de monitoramento larval, laudos de vistorias de

insetos e roedores, relatórios entregues no prazo estabelecido; O

48 Menos de 100% laudos de monitoramento larval, laudos de

vistorias de insetos e roedores, relatórios entregues no prazo

estabelecido. R

CONTROLE DE

PRAGAS E VETORES

– MONITORAMENTO

E CONTROLE

49 100% de monitoramento e controle de pragas e vetores nas

áreas estabelecidas, conforme termo de referência; O

50 Menos de 100% de monitoramento e controle de pragas e

vetores nas áreas estabelecidas, conforme termo de referência. R

CONTROLE DE

PRAGAS E VETORES

– MONITORAMENTO

E CONTROLE

51 Atendimento imediato a ocorrências fora da programação

normal; O

52 Demora no atendimento a ocorrências fora da programação

normal. R

SERVIÇOS DE

COLETA E

DESTINAÇÃO DE

RESIDUOS -

EQUIPAMENTOS

53 Fornecimento de lixeiras conforme tipo de resíduos, com saco

de cor compatível com o resíduo acondicionado e carrinhos de

coleta separados compatível com o tipo, volume e

periculosidade dos resíduos armazenados e separados para a

coleta seletiva;

O

54 Fornecimento parcial de lixeiras conforme tipo de resíduos, B

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com saco de cor compatível com o resíduo acondicionado e

carrinhos de coleta separados compatíveis com o tipo, volume

e periculosidade dos resíduos armazenado e separados para

coleta seletiva;

55 Deixou de fornecer lixeiras conforme tipo de resíduos, com

saco de cor compatível com o resíduo acondicionado e

carrinhos de coleta separados com compatíveis com o tipo,

volume e periculosidade dos resíduos armazenado e separados

para coleta seletiva.

R

SERVIÇOS DE

COLETA E

DESTINAÇÃO DE

RESIDUOS – ÁREAS

DE

ARMAZENAMENTO

56 Existência de 75% a 100% das áreas de armazenamento de

resíduos no padrão*; O

57 Existência de 50% a 74% das áreas de armazenamento de

resíduos no padrão*; B

58 Existência de menos de 50% das áreas de armazenamento de

resíduos no padrão*; R

* Padrão das áreas de armazenamento: piso e recipientes de armazenamento limpos, resíduos separados por grupo, sem

resíduos fora dos recipientes de armazenamento.

SATISFAÇÃO DO

CLIENTE

59 Até 5% de ocorrências negativas, no mês de apuração, no

Sistema de Ouvidoria da Contratante, para as quais a

contratada tenha dado causa; O

60 Mais de 5% até 10% de ocorrências negativas, no mês de

apuração, no Sistema de Ouvidoria da Contratante, para as

quais a contratada tenha dado causa; B

61 Mais de 10% até 15% de ocorrências negativas, no mês de

apuração, no sistema de ouvidoria da Contratante, para as

quais a contratada tenha dado causa; RE

62 Acima de 15% de ocorrências negativas, no mês de apuração,

no Sistema de Ouvidoria da Contratante, para as quais a

contratada tenha dado causa; R

63 Impactos negativos de até 5% no relatório “Presença Digital

da Infraero nas Mídias Sociais” para as quais a contratada

tenha dado causa; O

64 Impactos negativos em mais de 5% até 10% no relatório

“Presença Digital da Infraero nas Mídias Sociais”, para as

quais a contratada tenha dado causa. B

65 Impactos negativos em mais de 10% até 15% no relatório

“Presença Digital da Infraero nas Mídias Sociais”, para as

quais a contratada tenha dado causa. RE

66 Impactos negativos acima de 15% no relatório “Presença

Digital da Infraero nas Mídias Sociais”, para as quais a

contratada tenha dado causa. R

MENSURAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS

Quantidade de ambientes vistoriados = X

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Qte. (A) Equivalência (E) Pontos Obtidos (Y)

(Y= A x E)

Quantidade de ótimo = x 100 (Ótimo)

Quantidade de bom = x 80 (Bom)

Quantidade de regular = x 50 (Regular)

Quantidade de ruim = x 30 (ruim)

TOTAL

A nota N1 será obtida mediante o resultado da somatória total dos pontos obtidos (Y) dividido pelo número de ambientes

vistoriados (X).

1N =SY

X

INDICADOR N.º 02

Obrigações Administrativas, Trabalhistas, Fiscais e Previdenciárias do Contrato (N2)

Item Descrição

Finalidade Garantir eficiência nas atividades administrativas

Metas a cumprir

Entregar documentos no prazo e cumprir as obrigações trabalhistas fiscais e

previdenciárias visando eficiência e efetividade nos processos internos da

Contratante

Instrumentos de Medição

Cálculo de Índice de Desempenho Mensal: na avaliação devem ser atribuídos, ao

formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, os conceitos “Ótimo”,

“Bom”, “Regular” e “Ruim”, equivalentes, respectivamente, aos valores 100, 80,

50 e 30 para cada um dos itens avaliados.

1- Ótimo - O

2- Bom - B

3- Regular - RE

4- Ruim – R

Forma de Acompanhamento Sistema de Vistoria e Relatórios de Inspeção disponível em endereço web

Periodicidade Mensal

Mecanismo de Cálculo Apuração mensal da quantidade de ocorrências para determinação do Índice de

Desempenho

Vigência Data de início ao término do contrato.

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80

Fator Multiplicador de

Desempenho

(Fmd)

Fator utilizado para o ajuste do valor do pagamento, considerando o desempenho

da Contratada no cumprimento integral das obrigações administrativas,

trabalhistas e fiscais do contrato.

NOTA OBTIDA Fmd

Igual ou acima de 90 pontos 100%

Entre 70 a 89,99 pontos 99%

Entre 60 a 69,99 pontos 98%

Entre 50 a 59,99 pontos 97%

Inferior a 49,99 pontos 96%

Observações:

A aplicação deste Indicador (N2) pela fiscalização da CONTRATANTE se dará, pelo menos, uma vez ao

mês ou quando a ocorrência das situações previstas em tal indicador venha alterar o conceito “Ótimo” da

CONTRATADA em sua avaliação de desempenho;

1. O resultado das verificações quanto ao cumprimento deste Acordo de Nível de Serviço - ANS será

disponibilizado à Contratada em endereço web ou por intermédio do seu “preposto”;

2. Cada ocorrência será classificada em conceitos de acordo com os itens de Infrações;

3. Todas as ocorrências deverão ser datadas no momento do registro;

4. Para apuração do Índice de Desempenho Mensal, será considerado o período compreendido entre o

primeiro e o último dia do mês medido;

5. A cada novo período de vigência contratual, inicia-se nova contagem para a média do Índice de

Desempenho.

CONCEITOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS:

Item Ocorrências Conceito

MÃO DE OBRA

1 Entregar demonstrativo eletrônico de ponto em conformidade

com o declarado O

2 Entregar demonstrativo eletrônico de ponto em

desconformidade com o declarado R

DOCUMENTAÇÃO E

PRAZOS

3

Cumprir totalmente solicitação formal ou fornecer informações

condizentes com a realidade no prazo estabelecido pela

fiscalização da contratante; O

4 Cumprir parcialmente solicitação formal ou fornecer

informações condizentes com a realidade no prazo estabelecido

pela fiscalização da contratante; R

5 Entregar documentação obrigatória completa e no prazo

estipulado em contrato; O

6 Deixar de entregar documentação obrigatória completa ou

entregá-la em data posterior à estipulada em contrato; R

7 Responder a questionamentos levantados pela fiscalização

documental no prazo estipulado em contrato. O

8 Deixar de responder a questionamentos levantados pela

fiscalização documental no prazo estipulado em contrato; R

9 Apresentar, quando solicitado, documentação fiscal, trabalhista,

previdenciária e demais relatórios indispensáveis à fiscalização O

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do Contrato no prazo estipulado em contrato;

10 Deixar de apresentar, quando solicitado, documentação fiscal,

trabalhista, previdenciária e demais relatórios indispensáveis à

fiscalização do Contrato no prazo estipulado em contrato; R

OBRIGAÇÕES

TRABALHISTAS,

FISCAIS E

PREVIDENCIÁRIAS

11 Efetuar o pagamento dos funcionários até o quinto dia útil do

mês subsequente à prestação dos serviços, observando-se os

salários previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e nunca

inferior ao valor previsto na proposta de preços;

O

12 Não efetuar o pagamento dos funcionários até o quinto dia útil

do mês subsequente à prestação dos serviços, ou deixar de pagar

os salários previstos na Convenção Coletiva de Trabalho ou,

ainda, pagá-los em valores inferiores ao previsto na proposta de

preços;

R

13 Recolher no prazo o FGTS e o INSS dos empregados alocados

no contrato; O

14 Não recolher no prazo o FGTS e o INSS dos empregados

alocados no contrato; R

15 Efetuar os repasses dos vale transporte e/ou vale alimentação no

prazo estipulado em contrato ou termo de referência; O

16 Deixar de efetuar os repasses dos vale transporte e/ou vale

alimentação no prazo estipulado em contrato ou termo de

referência. R

17 Manter as mesmas condições que propiciaram a sua habilitação

e qualificação ao processo licitatório, inclusive a sua situação de

regularidade jurídica, fiscal e trabalhista; O

18 Deixar de regularizar, no prazo estipulado pela Contratante, as

condições que propiciaram a sua habilitação e qualificação ao

processo licitatório, inclusive a sua situação de regularidade

jurídica, fiscal e trabalhista;

R

19 Atender às instruções e prazos constantes do Manual de

Procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho para

Empresas Contratadas; O

20 Atender às instruções constantes do Manual de Procedimentos

de Segurança e Medicina do Trabalho para Empresas

Contratadas, com atraso de até 10 (dez) dias úteis das datas

previstas naquele Manual;

RE

21 Não atender às instruções constantes do Manual de

Procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho para

Empresas Contratadas ou atendê-las em prazo superior a 10

(dez) dias úteis das datas previstas naquele Manual;

R

MENSURAÇÃO DOCUMENTAL

Quantidade de itens vistoriados = X

Qte. (A) Equivalência (E) Pontos Obtidos (Y)

(Y= A x E)

Quantidade de ótimo= x 100 (Ótimo)

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Quantidade de bom= x 80 (Bom)

Quantidade de regular= x 50 (Regular)

Quantidade de ruim = x 30 (ruim)

TOTAL

A nota N2 será obtida mediante o resultado da somatória total dos pontos obtidos (Y) dividido pelo número de itens

vistoriados (X).

X

YN

2

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RESULTADO DA APLICAÇÃO DO ANS

Para o cálculo do valor da fatura devida à Contratada serão considerados os seguintes critérios:

a) Valor da fatura (Vf) – valor mensal previsto no contrato;

b) Nota 1 (N1) – nota obtida após a avaliação do cumprimento das obrigações operacionais

contratuais (Indicador nº 01);

c) Faixa de Ajuste de Pagamento (Fap) – percentual do valor da fatura a ser liberada, conforme

cumprimento das obrigações operacionais contratuais (N1);

d) Nota 2 (N2) – nota obtida após a avaliação do cumprimento das obrigações administrativas,

trabalhistas e fiscais do contrato (Indicador nº 02);

e) Fator Multiplicador de Desempenho (Fmd) – percentual utilizado para o ajuste do valor devido à

Contratada, conforme o cumprimento das obrigações administrativas, trabalhistas e fiscais do

contrato (N2);

f) Valor devido à Contratada (VC) – valor da fatura a ser efetivamente liberada, calculado com base

na seguinte fórmula:

Vc = (Vf x FAP) x Fmd

Exemplo: caso o valor da fatura corresponda a R$ 10.000,00, o resultado da apuração mensal da

quantidade de ocorrências para determinação do Índice de Desempenho tenha gerado

nota N1 igual ou acima de 90 (noventa) pontos e N2 com resultado inferior a 90

(noventa) pontos ou igual ou superior a 70 (setenta) pontos no cumprimento das

obrigações administrativas, trabalhistas e fiscais do contrato:

Vf N1 Fap N2 Fmd VC

R$10.000,00 91 100% 86 99% R$ 9.900,00

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA CONTRATADA

1. Para a avaliação de desempenho da CONTRATADA serão considerados os critérios com

base nas pontuações obtidas nos Indicadores N1 e N2 do Acordo de Nível de Serviços - ANS,

com base na fórmula a seguir:

2

21 NNNdm

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Onde:

a) Ndm (Nota de Desempenho Mensal) – é a nota que se traduzirá nos conceitos que a

CONTRATADA poderá obter (A - ótimo, B - bom ou C – Insatisfatório);

b) N1 (Nota 1) - pontuação obtida nos Relatórios de Avaliação da Qualidade dos Serviços de que

trata o Acordo de Nível de Serviços - ANS para o Indicador n.º 01;

c) N2 (Nota 2) - pontuação obtida nos Relatórios de Avaliação da Qualidade dos Serviços de que

trata o Acordo de Nível de Serviços - ANS para o Indicador n.º 02;

2. Com base no resultado obtido da fórmula constante do subitem precedente serão aplicados os

seguintes conceitos:

APURAÇÃO DE CONCEITOS

Nota igual ou acima de 90 (noventa) pontos A (ótimo)

Nota inferior a 90 (noventa) pontos ou igual ou

superior a 70 (setenta) pontos B (bom)

Nota inferior a 70 (setenta) pontos C (insatisfatório)

3. A primeira conceituação de desempenho dar-se-á a partir do 2º (segundo) mês de vigência

contratual e as demais nos meses subsequentes.

3.1 O conceito previsto no subitem precedente não afasta a obrigação da CONTRATANTE em

aplicar o critério de pagamento previsto contratualmente, a partir do 2º (segundo) mês de

vigência do contrato.

4. Em decorrência do resultado de avaliação da CONTRATADA, serão adotadas as seguintes

providências:

4.1 No caso de conceito “C”:

a) Na primeira ocorrência – será expedido documento à CONTRATADA, anexando o

relatório de avaliação, informando que a avaliação do próximo mês deverá obter, no

mínimo, conceito “B”, sob pena da aplicação da penalidade de rescisão contratual e

impedimento e/ou declaração de inidoneidade da CONTRATADA, do direito de licitar e

contratar com a União, pelo prazo de 1 (um) ano, observados os princípios do

contraditório e ampla defesa;

b) Na segunda ocorrência – rescisão contratual e impedimento /ou declaração de

inidoneidade da CONTRATADA, do direito de licitar e contratar com a União, pelo

prazo de 1 (um) ano, observados os princípios do contraditório e ampla defesa;

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4.2 No caso de conceito “B”: em todas as avaliações será expedido documento à

CONTRATADA informando que o conceito esperado da CONTRATANTE é o conceito

“A”;

4.3 No caso de conceito “ÓTIMO”: será expedido documento à CONTRATADA parabenizando

o seu desempenho.

5. Prorrogado o prazo de vigência contratual, iniciar-se-á nova contagem de pontuação e

avaliação de desempenho, desconsiderando-se as pontuações obtidas na(s) vigência(s)

anterior(es).

6. Além das demais condições previstas no contrato, será necessária para a prorrogação

contratual a obtenção, pela CONTRATADA, da Nota de Desempenho Acumulada (Ndac)

maior ou igual a 70 (setenta), que será obtida pela média aritmética das Notas de

Desempenho Mensais (Ndm) relativo ao número de meses avaliados (n) no período de cada

vigência contratual, que deverão ser iguais ou superiores a 4 (quatro), conforme fórmula a

seguir:

n

NNNN

ndmdmdm

dac

)(21

7. Ao final de cada período de vigência será expedido Atestado de Capacidade Técnica à

CONTRATADA desde que as avaliações de desempenho atinjam o conceito “B” ou “A”,

obtido pela média aritmética da Nota de Desempenho Mensal (Ndm) do período.

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ANEXO V

LISTA DE MATERIAIS E PRODUTOS DE LIMPEZA3

DESCRIÇÃO DO MATERIAL UNIDADE

Água Sanitária (frasco de 1 L) UN

Álcool Etílico Hidratado 70º (frasco de 1 L) UN

Aplicador Universal (Borrifador) 500ml UN

Aromatizador de ambiente elétrico UN

Aromatizante Aerosol UN

Balde com espremedor UN

Balde Plástico com alça metálica20 lts UN

Bolsa para transporte de papel higiênico e toalha UN

Bucha Dupla verde e amarela para Lavar Louças UN

Cera liquida alto trafego (Galão 5 litros) UN

Corrente plástica para isolamento nas cores amarelo e preto M

Desengordurante (saponáceo com pó mineral - frasco com 500ml) UN

Desentupidor de Pia UN

Desentupidor de WC UN

Detergente concentrado (frasco de 250 ml) UN

Detergente lava louças (frasco 500 ml) UN

Divisores de fluxo para sustentação das correstes de plástico UN

Escova Limpeza Oval UN

Espanador Comum UN

Espátula UN

Extensão elétrica de 40 mts UN

Flanela 30 x 50 UN

Hipoclorito de sódio 5% (Galão 5 litros) UN

Kit limpa-vidros com rodo 4 em 1 e cabo em alumínio de 1,50m mais 01 cabo prolongador de 1,5m mais raspador com bolsa organizadora. (tipo. Unger ou similar).

UN

Kit Vidro Completo 35cm UN

Limpa Metais (200ml) UN

Limpador multi uso 500ml UN

Limpador tira Ferrugem (1lt) UN

Lixeira de 70 litros com tampa para wc UN

Lixeira de 70 litros sem tampa para wc UN

Lustra Móveis (200ml) UN

Mangueira 3/4 (30 metros) UN

Mop molhado refil UN

3 A relação constante deste anexo não é exaustiva, os produtos listados servem como referência e são recomendados para

a realização das atividades.

As quantidades de cada material/produto de limpeza estão previstas na Planilha Estimativa de Custos e Formação de

Preços – Anexo I deste TR.

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Mop seco algodão/lã 60 cm - refil UN

Mop seco algodão/lã completo 60 cm UN

Mop úmido barbante com cabo completo UN

Pá coletora com reservatório e cabo UN

Pano de Chão alvejado em algodão tamanh0 40 x 60cm UN

Pano para copa UN

Pastilhas Sanitárias (pacote com 3 Unidades) UN

Placas de Sinalização em português brasileiro e inglês ("não entre" - " piso molhado" - "cuidado! Em manutenção"). Nota: uma placa para cada texto

UN

Querosene (frasco 900ml) UN

Refil para aromatizador de ambiente elétrico UN

Rodo Borracha 40 cm UN

Rodo Borracha 60 cm UN

Sabão em barra (pacotes com 5 barras) UN

Sabão em pó 1Kg UN

Saco para Aspirador de pó/água industrial de 45 a 50 Lts - Pct 3 unidades UN

Saco para lixo 100 litros cor preto - Pct 100 unidades UN

Saco para lixo 200 litros cor preto - Pct 100 unidades UN

Saco para lixo 40 litros cor preto - Pct 100 unidades UN

Saco para lixo 60 litros cor preto - Pct 100 unidades UN

Tela Desodorizadora para mictório UN

Vassoura Nylon 30 cm com cabo UN

Vassoura tipo Gari UN

Vassoura WC UN

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ANEXO VI

LISTA DE MATERIAIS CRÍTICOS4

DESCRIÇÃO DO MATERIAL UNIDADE QUANTIDADE

MENSAL ESTIMADA

PAPEL HIGIÊNICO - DESCRIÇÃO: PAPEL HIGIÊNICO papel 100% fibras naturais, cor branca, resistente, solúvel em água, folha simples, produto deve possuir laudo Microbiológico e de Irritabilidade dérmica. (fardo com 8 unidades de 300 metros cada)

UN 40

PAPEL TOALHA - Papel toalha Bobina, papel 100% fibras naturais, gramatura de 32 Gr/M², indicado para local de médio e alto tráfego, possuir laudo Microbiológico e de irritabilidade dérmica. (fardo com 8 unidades de 200 m cada)

UN 50

SABONETE ESPUMA - Alta performance, fragrância floral, PH fisiológico, para limpeza e higienização, com ação hidratante proporcionando sensação de maciez, evitando o ressecamento da pele. embalagem contendo: especificações, indicações, precauções e modo de usar, nome, endereço, CNPJ do fabricante, serviço de atendimento ao consumidor, registro no Ministério da Saúde, bem como composição química, nome e registro do técnico responsável. (Refil de 800 ml)

UN 300

4 A relação constante deste anexo não é exaustiva, os produtos listados servem como referência e são recomendados para

a realização das atividades.

As quantidades estão previstas na Planilha Estimativa de Custos e Formação de Preços – Anexo I deste TR.

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ANEXO VII

LISTA DE MÁQUINAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS5

EQUIPAMENTO UNIDADE QUANTIDADE TOTAL

ASPIRADOR DE PÓ/ÁGUA INDUSTRIAL DE 45 A 50 LTS UN 1

CARRO CONTAINER P/ LIXO 1200 LTS COM TAMPA UN 1

CARRO DE LIMPEZA COM BOLSA DE 90L COM FECHO DE ZÍPER E PLATAFORMA PARA ACOMODAR CARRO ESPREMEDOR 2 ÁGUAS E COMPARTIMENTOS QUE ACOMODEM: FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS, PORTA-VASSOURAS, MOPS, RODOS, NA LATERAL E FRENTE (REF. MARCA TOMKI 1021 OU SIMILAR)

UN

2

CARRO PARA MOP NA COR AMARELA COM 1 DIVISÃO PARA SEGREGAR ÁGUA LIMPA DE ÁGUA SUJA CAPACIDADE 36L (REF. 1009 DA TOMKI OU SIMILAR)

UN 2

ESCADA TIPO ARTICULADA EM ALUMÍNIO C/ 12 DEGRAUS UN 1

LAVADORA AUTOMÁTICA DE PISOS À BATERIA TIPO 2 - CAPACIDADE DE TRABALHO MÍNIMA DE 3000 M²/H, NÍVEL DE RUÍDO <70 DB, FAIXA DE LIMPEZA MÍNIMA DE 800 MM, CAPACIDADE DO TANQUE DE SOLUÇÕES > 80 L, MÍNIMO DE 4 BATERIAS, AUTONOMIA MÍNIMA DE 5 HORAS

UN

1

RÁDIO TRANSCEPTOR PORTÁTIL MODELO IC-F40GTMT OU SIMILAR, BATERIA MODELO BP210N; BATERIA RESERVA; ANTENA MODELO STANDARD, BASE CARREGADORA, FONTE EM ESTOJO DE COURO

UN 4

SECADOR DE MÃOS ELETRÔNICO, TURBO, ECOLOGICAMENTE CORRETO UN

30

5 A relação constante deste anexo não é exaustiva, os itens listados servem como referência e são recomendados para a

realização das atividades.

As quantidades estão previstas na Planilha Estimativa de Custos e Formação de Preços – Anexo I deste TR.

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ANEXO VIII

LISTA DE SERVIÇOS ADICIONAIS

ADICIONAIS SIM/NÃO UNIDADE QUANTIDADE

ANUAL ESTIMADA

Serviço de Controle e Manejo de Pragas e Vetores Sim M² 6

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ANEXO IX

LISTA DE UNIFORMES 6

DESCRIÇÃO UNIDADE

BOTA CANO LONGO (PVC) PAR

CALÇA (auxiliar de limpeza, limpador de vidros) UN

CALÇA SOCIAL BOLSO TIPO FACA (supervisores, motoristas e técnico de segurança do trabalho) UN

CALÇA SOCIAL FEMININA (supervisoras, motoristas e técnica de segurança do trabalho) UN

CALÇADO SOCIAL ANTIDERRAPANTE PAR

CAMISA SOCIAL MANGA CURTA FEMININO (supervisores(as), motoristas e técnico(a) de segurança do trabalho)

UN

CAMISA SOCIAL MANGA CURTA MASCULINO (supervisores(as), motoristas e técnico(a) de segurança do trabalho)

UN

CRACHÁ7 – IDENTIFICAÇÃO (todos os empregados) UN

JALECO MANGA CURTA (auxiliar de limpeza, limpador de vidros) UN

UNIFORME DE COPEIRA UN

A) QUADRO DE CORES DOS UNIFORMES

Para uso de acordo com as categorias funcionais.

CATEGORIAS FUNCIONAIS COR

Auxiliar de Limpeza Azul Royal

Supervisores, Técnicos de Segurança do Trabalho e Motoristas Calça Azul Marinho

Camisa branca

Copeiras Azul marinho com detalhes em branco

Limpador de Vidros Verde

6 A relação constante deste anexo não é exaustiva, os itens listados servem como referência e são recomendados para a

realização das atividades.

As quantidades estão previstas na Planilha Estimativa de Custos e Formação de Preços – Anexo I deste TR.

7 A ser fornecido pela área de segurança da Infraero às expensas da Contratada.

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ANEXO X

LISTA DE EPI’S8

EPI UNIDADE

BOTINA DE SEGURANÇA EM POLIPROPILENO SEM COMPONENTES METÁLICOS PAR

CAPACETE DE SEGURANÇA UN

CINTO DE SEGURANÇA COM TALABARTE EM Y UN

LUVA DE SEGURANÇA NITRÍLICA (LONGA) PAR

LUVA LÁTEX PAR

LUVAS DE TECIDO PAR

MÁSCARA FILTRO DUPLO PARA QUÍMICA UN

ÓCULOS DE PROTEÇÃO TRANSPARENTE PAR

PROTETOR AURICULAR TIPO PLUG DE SILICONE PAR

TOUCA PARA CABELO COM ABA E REDE UN

8 A relação constante deste anexo não é exaustiva, os itens listados servem como referência e são recomendados para a

realização das atividades.

As quantidades estão previstas na Planilha Estimativa de Custos e Formação de Preços – Anexo I deste TR.

Observar NR – 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, quanto aos recursos usados

para trabalhos em diferença de nível.

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ANEXO XI

DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE PREÇOS

Em cumprimento ao estabelecido no § 1º do art. 25 c/c § 3º do art. 37 do

Regulamento de Licitações e Contratos da Infraero, aprovado pela Portaria Normativa nº 935, de

26/06/2009, publicada em 29/06/2009 no D.O.U. nº 121, Seção 1, páginas 54 a 66, e ainda,

observadas as atribuições e responsabilidades previstas na NI – 6.01 em vigor, declaramos que,

como autor(es) do Termo de Referência e seus anexos, como a Planilha de Custos e Formação de

Preços para contratação de empresa especializada para executar os Serviços de Limpeza, Higiene e

Conservação, Copa, Movimentação de Carrinhos de Bagagem, Desinfecção, Desinsetização,

Desratização e Descupinização nas áreas localizadas nas dependências do Aeroporto Internacional de

Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede - SBBV a discriminação e a quantificação dos serviços, insumos

e equipamentos lançados na referida planilha estão compatíveis com os efetivamente constantes do

respectivo Termo de Referência, e que os preços unitários lançados na referida planilha estão

compatíveis com os praticados no mercado, com o estabelecido na CCT, ACT ou Dissídio Coletivo

da Categoria vigente, e em perfeita consonância com as orientações do Tribunal de Contas da União

– TCU, a respeito da matéria, conforme documentos anexos que deverão ser juntados nos autos do

processo de licitação.

_______________, __________ de 20___.

Nome e assinatura do responsável da área sistêmica pela aprovação da viabilidade técnica do termo

de referência e seus anexos

Cargo/Função

Matrícula n°

Nome e assinatura do responsável operacional pela pesquisa de preços unitários adotados e

praticados no mercado

Cargo/Função

Matrícula n°

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ANEXO XII

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EMISSÃO OU RENOVAÇÃO DE

CREDENCIAIS

NOTA: O item 1 da lista, que trata da Ficha Branca preenchida, de Documentos necessários para

emissão ou renovação de credenciais, será disponibilizado pela CONTRATADA para

preenchimento.

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ANEXO XIII

CHECK LIST

LISTA DE VERIFICAÇÃO PADRONIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, A SEREM

EXECUTADAS POR EMPRESAS CONTRATADAS PELA INFRAERO

CONTRATADA:

DEPENDÊNCIA:

N° CONTRATO:

1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) C NC NA

1.1 A CONTRATADA deverá apresentar ao SESMT da INFRAERO uma cópia do registro do seu SESMT, conforme estabelecido pela NR-4, em até 30 (trinta) dias após o início das atividades.

2 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)

2.1 A CONTRATADA terá um prazo máximo de 120 dias, após o início das atividades, para apresentar ao SESMT da INFRAERO a documentação de constituição da CIPA

2.2 A CONTRATADA, desobrigada de constituir CIPA, deverá indicar um designado.

3 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

3.1 A CONTRATADA deverá evidenciar que os empregados foram treinados quanto à utilização dos equipamentos de proteção individual, antes do início das atividades.

3.2 A CONTRATADA deverá encaminhar ao SESMT da INFRAERO cópia das fichas de EPI dos seus empregados, antes do início das atividades e sempre que solicitado pela fiscalização de SST da INFRAERO.

4 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)

4.1 A CONTRATADA deverá apresentar à INFRAERO os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), previstos na NR-7, juntamente com a relação de empregados, até 07 dias antes do início das atividades.

4.2 A CONTRATADA deverá apresentar uma cópia do PCMSO ao SESMT da Dependência onde estão sendo executadas as atividades do objeto do contrato, e na falta deste, ao SESMT da Regional, no prazo de até 50 dias a partir da data de aprovação do contrato.

5 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) C NC NA

5.1 A CONTRATADA deverá entregar uma via do PPRA, ao SESMT da Dependência onde estão sendo executadas as atividades do objeto do contrato, e na falta deste, ao SESMT da Regional, no prazo de até 50 dias a partir da data de aprovação do contrato.

5.2 As metodologias das avaliações realizadas deverão atender as Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO e/ou ACGIH.

5.3 As avaliações ambientais para elaboração do PPRA deverão ser agendadas com o SESMT da INFRAERO.

6 - ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA (OSS) C NC NA

6.1 A CONTRATADA deverá apresentar ao SESMT da INFRAERO uma cópia das Ordens de Serviço de Segurança (OSS) antes o início de suas atividades.

6.2 A CONTRATADA deverá apresentar ao SESMT da INFRAERO lista de presença contendo os nomes de todos os empregados que participaram do treinamento sobre OSS antes do início das atividades.

7 - EXECUÇÃO DE TRABALHOS DE CURTA DURAÇÃO C NC NA

7.1 A CONTRATADA deverá apresentar ao SESMT Análise Preliminar de Risco (APR) elaborada por profissional especializado, antes do início das atividades.

7.2 A CONTRATADA deverá apresentar a lista com o nome dos empregados, antes do início das

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atividades.

7.3 A CONTRATADA deverá apresentar a cópia dos Atestados de Saúde Ocupacional dos empregados, antes do início das atividades.

7.4 A CONTRATADA deverá apresentar a cópia da ficha de entrega de EPI, antes do início das atividades.

8 - SERVIÇOS EM ELETRICIDADE C NC NA

8.1 A CONTRATADA deverá apresentar a documentação comprobatória de treinamento, qualificação, habilitação e/ou capacitação dos empregados, de acordo com a NR 10, antes de iniciar suas atividades.

8.2 Para execução dos serviços em eletricidade, a CONTRATADA deverá elaborar a APR antes do início da atividade, de acordo com a NR-10.

8.3 Todos os empregados envolvidos nos serviços em eletricidade deverão apresentar ASO específico para a atividade, de acordo com a NR-10.

9 - SERVIÇOS EM ESPAÇOS CONFINADOS C NC NA

9.1 A CONTRATADA envolvida nos serviços em Espaços Confinados deverá apresentar a documentação comprobatória da capacitação/treinamento de seus empregados, antes do início das atividades, de acordo com a NR-33.

9.2 Todos os empregados envolvidos nos serviços em Espaços Confinados deverão apresentar ASO específico para a atividade, de acordo com a NR-33.

10 - TRABALHO EM ALTURA C NC NA

10.1 A CONTRATADA envolvida nos serviços de Trabalho em Altura deverá apresentar a documentação comprobatória da capacitação/treinamento de seus empregados, antes do início das atividades, conforme NR 35.

10.2 Todos os empregados envolvidos nos serviços em Trabalho em Altura deverão apresentar ASO específico para a atividade.

10.3

A CONTRATADA deverá encaminhar ao SESMT uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia para os projetos de andaimes tipo fachadeiro, suspensos e em balanço, antes do início das atividades.

11 - TRABALHO A QUENTE C NC NA

11.1 Nos trabalhos a quente, a CONTRATADA deverá apresentar certificado de treinamento de pessoal capacitado para operar os equipamentos portáteis de combate a incêndio, antes do início das atividades.

12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS C NC NA

12.1 A CONTRATADA deverá apresentar certificado de treinamento para os trabalhadores que operem máquinas e equipamentos que necessitem de qualificação específica, conforme NR-11, NR-12 e NR-18, antes do inicio das atividades.

13 - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - PCMAT

C NC NA

13.1 A CONTRATADA deverá apresentar cópia do PCMAT nos moldes da NR-18, antes do início das atividades.

14 - LAUDO TÉCNICO PERICIAL DE INSALUBRIDADE E/ OU PERICULOSIDADE (LTP) C NC NA

14.1 A CONTRATADA deverá enviar o LTP ao SESMT da INFRAERO em até 45 (quarenta e cinco) dias após o início das atividades.

14.2 As avaliações de agentes ambientais para elaboração do LTP deverão ser previamente agendadas com o SESMT da localidade ou da Regional.

15 - PRODUTOS QUÍMICOS C NC NA

15.1 A CONTRATADA deverá apresentar uma lista completa de todas as substâncias e produtos químicos utilizados no local da obra ou serviço.

15.2 A CONTRATADA deverá apresentar Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

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(FISPQ) de todos os produtos químicos a serem utilizados.

15.3 A CONTRATADA deverá evidenciar que todos os trabalhadores receberam instruções para uso, manuseio, armazenagem e transporte seguro de substâncias químicas, e a ação a ser tomada em caso de ferimento ou emergência.

16 - ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL C NC NA

16.1 A CONTRATADA deverá comunicar qualquer acidente ao SESMT da INFRAERO e/ou Gestor do contrato, imediatamente, quando em horário administrativo, ou nas primeiras horas do primeiro dia útil seguinte.

16.2 A CONTRATADA deverá apresentar em até 05 dias úteis, relatório de investigação do acidente.

16.3 A CONTRATADA deverá enviar para o SESMT da INFRAERO e/ou gestor do contrato, cópia cadastrada junto ao INSS, da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), em até 03 dias úteis após ocorrido.

C (Conforme) NC (Não Conforme) NA (Não Aplicável)

OBSERVAÇÕES

RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO:

ASSINATURA/CARIMBO:

DATA: