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TERMO DE REFERENCIA PARA CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS DE GEOTECNOLOGIA, ABRANGENDO O
RECADASTRAMENTO IMOBILIÁRIO, A PLANTA DE
VALORES, O MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO,
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, DEMARCAÇÃO DE LOTES
URBANOS E A IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
TRAMANDAÍ -RS
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TERMO DE REFERENCIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
DE GEOTECNOLOGIA, ABRANGENDO O RECADASTRAMENTO
IMOBILIÁRIO, A PLANTA DE VALORES, O MAPEAMENTO
CARTOGRÁFICO, REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, DEMARCAÇÃO DE
LOTES URBANOS E A IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
1. OBJETIVOO presente termo de referência tem por objeto a contratação, pelo regime de execução,
com fornecimento de mão de obra, referente à contemplação da contratação de serviços de
geotecnologia, abrangendo o recadastramento imobiliário, a planta de valores, o mapeamento
cartográfico, regularização fundiária, demarcação de lotes urbanos e a implantação de
sistemas de informações geográficas, mediante as condições e especificações estabelecidas
no termo de referência.
Integram o objeto da contratação, observado o termo de referência, os seguintes
serviços:
a) Elaboração de rede geodésica
b) Elaboração de voo de alta resolução
c) Elaboração do mapeamento cartográfico e cadastral urbano
d) Cadastro e recadastro imobiliário
e) Elaboração da planta genérica de valores
f) Implantação do geoprocessamento
g) Treinamento
h) Suporte técnico
i) Regularização fundiária
j) Demarcação de lotes urbanos
2. JUSTIFICATIVA
Necessidade de atualização do cadastramento municipal e de regularização fundiária
de interesse social, buscando efetivar a regularização dos lotes de moradias do município,
desenvolvendo um projeto sustentável calcado na segurança do direito à moradia, conforme
preconiza a Constituição Federal e legislação esparsa.
3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
Contratação de empresa especializada para realizar a Implantação de um Sistema de2
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Informações Geográficas (SIG), mediante a prestação de serviços de aquisição e
processamento de voo de alta resolução, levantamento cadastral, cadastro e recadastramento
imobiliário, fornecimento e implantação de soluções de tecnologia da informação geográfica,
adequação de dados cartográficos e tabulares, elaboração da Planta Genérica de Valores,
transferência de conhecimento mediante a capacitação de pessoal e operação assistida, com
regularização fundiária e demarcação de lotes.
3.1 - RESUMO DOS SERVIÇO
3.1.1 -Elaboração da rede Geodésica
Materialização de um mínimo de 80 vértices geodésicos, dispostos em 40 pares,
através de pinos de aço inoxidável ou marcos de concreto, distribuídos ao longo da área
urbana;
Medição, utilizando sistema GNSS/GPS, com processamento da fase da portadora e
ajustamento de observações, com ocupação longa por ponto, referenciando-se ao Sistema
Geodésico Brasileiro (SGB);
Confecção de monografias dos vértices geodésicos.
3.1.2 – Elaboração de Voo de alta resolução
Cobertura Aerofotogramétrica para obtenção de fotografias aérea verticais coloridas da área
urbana, 40 km2, para produção de Ortofotos digitais coloridas com GSD de 10cm,
Georreferenciadas MDT/MDS na Escala 1:1000 com curvas de nível a cada 50 cm.
3.1.3 – Elaboração do mapeamento cartográfico e cadastral urbano
Conversão e adequação da base de dados e atributos do Cadastro Imobiliário Municipal
e do Setor de Obras/Projetos, incluindo todos os cadastros vigentes;
Conversão e adequação da base de dados georreferenciados, incluindo todos os
cadastros vigentes e a base de logradouros;
Conversão de dados do Plano Diretor Municipal, para o ambiente de
geoprocessamento;
Conversão e adaptação dos dados do ITBI municipal, para o ambiente de
geoprocessamento.
Mapeamento temático para fins ambientais, incluindo as Áreas de Preservação
Permanente (APPs) interpretáveis pelo imageamento, com a elaboração do banco de dados da
toponímia
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3.1.4 – Cadastro e recadastramento imobiliário
Levantamento e atualização da base de dados: Cadastro e Recadastramento Imobiliário
com medição in loco dos imóveis, com desenho e edição vetorial das unidades imobiliárias,
logradouros levantados em campo, coleta dos atributos cadastrais e fotografias de fachada dos
imóveis em formato aberto. Unidades para contratação: 47.000 (quarenta e sete mil)
unidades.
Mapeamento e atualização da base de dados de logradouros: Coleta dos atributos
cadastrais.
Quantidade : 40 Km² (quarenta quilômetros quadrados) de área urbana.
Elaboração do Mapa Cadastral Urbano baseado no levantamento realizado.
3.1.5 – Elaboração da Planta Genérica de Valores
Elaboração da Planta Genérica de Valores, para toda a área urbana tributável.
3.1.6 - Implantação do geoprocessamento
Modelagem de dados geográficos;
Implantação do servidor e instalação dos pacotes tecnológicos, em servidor próprio do
município;
Integração entre o Sistema de Informação Geográfica e o Sistema de Gestão Cadastral
Municipal;
Implantação do Sistema de Informação Geográfica (SIG) a nível web;
3.1.7 – Treinamento
Capacitação em Sistema de Informações Geográficas;
Capacitação em Atualização de Cadastro Imobiliário e Planta de Valores.
3.1.8 – Suporte Técnico
Monitoramento do Sistema de Informação Geográfica implantado, dentro do prazo
contratual.
3.1.9 - Regularização Fundiária
Regularização fundiária para um conjunto de 650 lotes, a serem definidos pela
Prefeitura Municipal.
3.1.10 - Demarcação de lotes urbanos
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Demarcação de lotes urbanos, através de topografia planialtimétrica, totalizando 1.200
lotes
3.2. ETAPAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.2.1 - ELABORAÇÃO DA REDE DE GEODÉSICA
Objetivo
Elaboração de uma rede de referência cadastral municipal, em que as coordenadas
fiquem documentadas e, a partir da sua implantação, todos os projetos executados por
qualquer empresa dentro da área urbana se referiram ao sistema de coordenadas e as plantas
e mapas tenham coordenadas precisas e correto posicionamento.
No projeto, está previsto a implantação de 80 (oitenta) vértices – total de 40
(quarenta) pares, localizados na área urbana do Município, em locais definidos pela
Administração, e elaboração de minuta de projeto de lei que determine que projetos
executados sejam referidos a rede de vértices geodésicos.
Especificações
Sistema de Referência
O sistema de referência a ser adotado será o SIRGAS 2000, sistema oficial estabelecido pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e no caso do datum vertical, será o
Imbituba, sistema de referência altimétrico oficial do IBGE.
Materialização dos Vértices
Os vértices deverão ser materializados com pinos de aço inoxidável ou marcos de concreto,
dependendo da ocasião, necessidade e do local. Pinos são geralmente utilizados em áreas
urbanas densas, onde devem ser locados em locais discretos para a sua durabilidade, evitando
assim depredações, atendendo aos seguintes requisitos:
a) No caso de marco geodésico, deverão ser observadas as seguintes especificações:
i. Utilização de areia e cimento na proporção 2X1;
ii. Marco tronco piramidal, com base de 12 cm, topo de 8 cm, e altura de 60 cm;
iii. Utilização de chapa de metal cravada na parte superior;
b) A futura Contratada poderá apresentar outras especificações, desde que a Administração
julgue iguais, superiores ou adequadas para cada situação de vértice geodésico a ser
implantado no Município;
O fornecimento e instalação dos materiais para a confecção dos marcos, bem como despesas
pertinentes, devem estar incluídos no preço proposto para esta etapa.
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Medição dos Vértices
Os vértices devem ser medidos com ocupações rigorosas através de sinal GPS/GNSS,
evitando assim qualquer ponto com coordenada fora do padrão de qualidade. Para isso,
deverão ser utilizados os seguintes procedimentos:
a) Como referência inicial, os dois marcos do IBGE, e levados mais dois pontos base para a
área urbana;
b) Transporte do restante dos pontos com receptor L1 ou L1/L2, por simultaneidade,
perfazendo triângulos, para posterior ajustamento das observações, desde que observado
os seguintes tempos de ocupação:
c) Ocupação de 30 minutos se a simultaneidade for entre receptores L1/L2, com distância da
linha;
d) Ocupação de 01 hora se a simultaneidade for entre receptores L1;
e) Observância também das distâncias entre linha-base;
I. De até 100 KM se utilizado receptor L1/L2;
II. De até 20 KM de utilizado receptor L1.
A futura Contratada poderá apresentar outras especificações, desde que a
Administração julgue iguais, superiores ou adequadas, para a medição de cada vértice
geodésico. Caso as observações do sinal GPS não estejam adequadas, mesmo que respeite o
tempo de ocupação estabelecido neste Edital, a empresa contratada deverá refazer o
processo, para obter um cálculo de alta precisão.
Tomada de Fotografias
a) Para a medição de cada vértice, deverá haver a tomada de fotografias de ângulos
diferentes para retratar o local do ponto coletado;
b) Em cada ponto deverá ser tomada, no mínimo, 02 fotografias, com máquina digital,
resolução mínima de 1280x720 pixels e formato JPG.
Processamento dos Dados
Para o processamento dos dados coletados em campo, deverão ser observados:
a) Processamento através de triangulação, sendo que, para cada ponto calculado, deve ter
no mínimo 02 bases conhecidas;
b) Solução a ser utilizada: somente a fase da portadora, com resultados fixos. Não serão
admitidos processamentos com código suavizado, ou sem a solução das ambiguidades do
sinal (solução flutuante);
c) Ajustamento pelo método dos mínimos quadrados.
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Para a rede geodésica especificada, a precisão relativa será de 3 centímetros ou
melhor, e a acurácia, de 7 centímetros, no âmbito planimétrico.
Monografias de vértices geodésicos
Deverá constar na monografia dos vértices geodésicos:
a) Papel timbrado da Prefeitura Municipal (modelo a ser definido no início do projeto);
b) Fotografia do ponto materializado;
c) Coordenadas no sistema UTM-SIRGAS 2000, com latitude e longitude;
d) Altura geométrica e ortométrica do ponto (referida ao MAPGEO, disponibilizado pelo IBGE,
mais atualizado);
e) Erro Médio Quadrático;
f) Data;
g) Itinerário.
Produtos a serem entregues
I. Arquivo impresso, contendo as monografias dos vértices;
II. Arquivo digital, em formato ODT e/ou DOC, além de PDF, contendo as monografias dos
vértices;
III. Fotografia dos pontos levantados, devidamente codificados;
IV. Arquivo digital contendo o relatório do processamento dos dados, em formato txt;
V. Arquivo digital, contendo as observações brutas do GPS, em formato RINEX 2.
3.2.2 – ELABORAÇÃO DE VOO DE ALTA RESOLUÇÃO
Objetivo:
Levantamento Aerofotogramétrico Digital por VANT por meio de locação assessorada ou
aeronave homologada pelo Ministério da Defesa como Classe A, para produção de Ortofotos
Georreferenciadas e/ou MDT, em área de aproximadamente 40KM2 para levantamento
imobiliário, na zona urbana de Tramandaí -RS.
Produtos oferecidos:
a) Será realizado o levantamento topográfico, por aerofotogrametria, de uma área de
aproximadamente 40km2 , sendo a sede do município e distritos de Tramandaí, com a altimetria
e planimetria de toda a área urbana do município de Tramandaí – RS;
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b) Serão fornecidos arquivos em meio digital, editáveis em Autocad Civil como: Ortomosaico
georreferenciado, arquivo de nuvem de pontos, modelo digital de terreno (MDT), modelo digital
de superfície (MDS), mapa com as curvas de nível do terreno, modelação 3d da área para
melhor compreensão e interpretação das imagens;
c) Os pontos de apoio e pontos de verificação serão distribuídos de acordo com o terreno,
sendo que na avaliação prévia da área serão utilizados aproximadamente 248 pontos a fim de
corrigir qualquer possível deslocamento de imagem e garantir eficácia no georreferenciamento
do produto gerado;
d) Levantamento planialtimétrico com curvas de nível do terreno de 0,5 em 0,5 metro;
3.2.3 – ELABORAÇÃO DO MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO E CADASTRAL URBANO
Objetivos:
A etapa tem como objetivos a consolidação das informações do Cadastro Imobiliário e
de mapas urbanos do Município. Nesta etapa, a empresa contratada deverá processar as
informações existentes, gerando uma cartografia única e um banco de dados do cadastro
urbano único, que servirá de base para a atualização cadastral.
Especificações:
Deverão ser analisadas, processadas, e validadas para a preparação da atualização
cadastral e do geoprocessamento, as informações referentes ao Cadastro Imobiliário do
contribuinte e do Zoneamento Urbano e municipal, como bairros, divisões administrativas e
usuais, mediante a execução dos seguintes procedimentos:
Base de logradouros, banco de dados de projetos, e do cadastro imobiliário
Construir a Geocodificação, que consiste na criação de uma chave de ligação
empregada no relacionamento entre as duas Bases de Dados (Espacial e Cadastral),
executando este procedimento para os Cadastros Urbanos que houverem consistência de
informações.
Proceder com a geração e adequação da base de dados de logradouros municipal,
analisando todas as inconsistências do banco de dados de nome e codificações existentes,
produzindo um mapa único, contendo as informações de nome, sentido da via, código, tipo e
faixa de numeração par e ímpar por segmento.
Converter e adequar legislações com vínculo cartográfico, para um formato de Banco
de Dados.
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Proceder com o desenho das feições geométricas dos Boletins de Informação Cadastral
(BICs) e projetos de loteamentos e construções existentes no Município, para o mapa digital,
sobreposto a imagem georreferenciada, reproduzindo assim o nível de desatualização
cadastral.
Construção de uma base georreferenciada única, para o Cadastro e Recadastramento
Imobiliário e Geoprocessamento.
Realizar apontamentos de inclusões prediais de áreas em cadastros existentes,
estabelecendo seu vínculo cadastral correto para posterior uso por parte da Prefeitura e no
projeto.
Adequação dos dados do Plano Diretor de Obras municipal
Analisar, processar e tornar uma base georreferenciada, tendo como referência, os
memoriais descritivos estabelecidos em Lei, do Plano Diretor Municipal, para posterior carga
dentro do banco de dados geográfico do Sistema de Geoprocessamento Municipal.
Proceder com a modelagem das informações legais referentes a padrões construtivos e
de loteamentos legalmente permitidos, descritos no Plano Diretor Municipal, para posterior
carga no Banco de Dados Geográfico do Sistema de Geoprocessamento Municipal.
Adequação dos dados do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
Gerar dados espaciais com informações pontuais dos valores de transações imobiliárias
registradas para cálculo do ITBI municipal, para posterior carga no sistema.
Gerar e analisar o mapeamento gerado pelas faces de quadra proveniente da Planta
Genérica de Valores (item deste Edital), convertendo a base legal, para uma base
georreferenciada representada por pontos ou pelos polígonos dos lotes. Para cada feição
geográfica deve ser associado o código de logradouro, o código de quadra e o valor por m² de
terreno estabelecido em Lei.
Mapeamento básico para fins ambientais
A empresa deverá fazer o mapeamento da hidrografia, a partir do imageamento
realizado, incluindo os seguintes temas:
a) Linhas
I. Rede de Hidrografia básica
II. Drenagens intermitentes e visíveis no imageamento
b) Polígonos
I. Corpos d'água
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Após o mapeamento da hidrografia, a empresa contratada deverá realizar o
mapeamento das Áreas de Preservação Permanente (APPs) seguindo a legislação federal
brasileira, em escala 1:5000, de todas as feições identificáveis no imageamento.
A empresa deverá preencher, em conjunto com a Prefeitura, o banco de dados de
toponímias, quando for possível a atribuição
A empresa deverá produzir um modelo hidrográfico vetorial, hidrologicamente
consistente.
Produtos e Serviços a serem entregues:
I. Base de Dados convertida e integrada ao Banco de Dados do Sistema de Informações
Geográficas (SIG)
II. Dados geoespaciais de todos os mapeamentos executados no item, em formato Shapefile
ou outro que venha a substituí-lo e em formato adicional DWG.
3.2.4 – CADASTRO E RECADASTRAMENTO IMOBILIÁRIO
Objetivo:
Realizar o levantamento, cadastro, recadastramento imobiliário e validação cadastral de
um conjunto de 47.000 (quarenta e sete mil) unidades cadastrais, a revisar e validar, além dos
logradouros da área urbana do município, utilizando imagens atualizadas e a base de dados
existente, com levantamento de campo e medições, atualizando a Base de Dados do Cadastro
Imobiliário e dos Logradouros, fornecendo uma Base de Dados Espacial Geocodificada e
preparada para a implantação do Sistema de Geoprocessamento.
Especificações:
Cadastro e Recadastramento Imobiliário
Nesta etapa a licitante deverá construir a Base de Dados Cadastral contemplando:
Levantamento georreferenciado das atualizações de edificações situadas na área
urbana e de expansão urbana, com medições em campo completas de 47.000 (quarenta e
sete mil) unidades, e validação de áreas por medidas diretas e indiretas. O Levantamento
georreferenciado das edificações deverá ser obtido através de medições em campo que tratam
das medições completas, a serem apontadas pela Prefeitura para revisão, não sendo admitida
a utilização de medidas oriundas da vetorização pela imagem nestes casos, salvo exceções de
impossibilidade de entrada no imóvel ou após as sucessivas tentativas de visita;
Conferência e medição, para fins de validação de lotes, incluindo as testadas, “in loco”,
utilizando-se de trena e/ou aparelhos de medições topográficas e geodésicas, para as
unidades imobiliárias indicadas pela Prefeitura.
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Tomada de fotografias de fachada do imóvel, sendo no mínimo, 1 (uma) por lote
Preenchimento do Boletim de Informações Cadastrais (BIC), utilizando um sistema
automatizado de coleta de dados cadastrais em campo (embarcado em tablet) ou em papel
para as 47.000 (quarenta e sete mil) unidades cadastrais contratadas.
A representação gráfica das Quadras e Lotes deverá ter como base inicial, as Plantas
de Quadras existentes e dos Loteamentos existentes.
A empresa contratada deverá confrontar a representação gráfica descrita acima, com a
base de dados gráfica e de atributos geométricos atualmente vigente no Sistema Tributário, no
setor de projetos e obras, e com o Levantamento em campo realizado, procedendo com
validações de áreas, remembramentos e desmembramentos sempre que for delegado pela
fiscalização municipal;
Os dados a serem coletados deverão respeitar a nova formulação a ser proposta pela
Planta Genérica de Valores, baseando-se em tipologias construtivas, observando dados do
exterior das construções.
Quando não for possível proceder com o levantamento ou coleta de dados e imagens
de algum imóvel, deverá constar no croqui e posteriormente no Banco de Dados, o motivo:
a) Proprietário ausente,
b) Não autorizado pelo proprietário
c) Edificação não habitada
d) Outros motivos de qualquer ordem, desde que justificado para que seja programado o
retorno ao local conforme o caso.
Deverão ser programadas equipes para trabalhar aos sábados quando necessário, a
fim de revisitar os locais em que os proprietários estavam ausentes. Cumpridos os
procedimentos nos casos onde ocorrer a ausência do responsável ou o impedimento da equipe
responsável pelo levantamento, a área construída será estimada a partir de elementos
interpretados na imagem ortorretificada;
O limite máximo de tentativa de visitas pelas equipes de campo, será de 2 (duas).
Caberá a fiscalização municipal, acompanhar as equipes da empresa contratada,
verificando a quantidade de imóveis com proprietário ou compromissário ausente, assim como
delegar soluções em conjunto que visem um maior acesso possível aos domicílios.
Deverá ser realizada a geocodificação, criando uma chave de ligação no
relacionamento entre as duas Bases de Dados (Espacial e Cadastral alfanumérica),
executando este procedimento para todas as camadas (layers) da Base Cartográfica que serão
utilizadas no Sistema de Informações Geográficas (SIG);
A codificação dos cadastros deverá estar em conformidade com a base vigente da
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Prefeitura.
A empresa só poderá atribuir codificação nova, para os cadastros identificados como
novos. Os cadastros antigos deverão permanecer com a mesma chave de identificação
cadastral, salvo em exceções de ordem técnica.
Os atributos e imagens digitais dos imóveis deverão ser coletados através de sistema
de coleta de dados embarcado, utilizando um tablet, em ambiente Android, Windows, Linux ou
iOS, contendo o suporte para a carga dos mapas iniciais de lotes e edificações, dos boletins de
informação cadastral, e com suporte para a tomada de fotografias de acordo com os dados
constantes no Boletim de Cadastro Imobiliária e Boletim de Cadastro de Logradouros, bem
como atualização “in loco” utilizando o sistema de coleta de dados embarcado das plantas
baixas das edificações geograficamente localizados nos terrenos e integrados as fotos de
faxadas , para atualização e complementação de bases cartográficas existentes ;
Todo o pessoal de campo deverá estar uniformizado e devidamente identificado por
crachá impresso com seu nome, identificação da empresa e telefones da Prefeitura, para
possível consulta por parte do entrevistado;
Ficará a cargo da licitante vencedora, o lançamento no Sistema Tributário existente de
todas as alterações e novos cadastros.
A empresa vencedora deverá entregar um modelo, em arquivo .CSV (comma-separeted
values), ou .SQL (structured query language) compatível com o banco de dados da empresa
fornecedora do sistema de informação cadastral e tributária, para a carga das informações
cadastrais.
O modelo de dados para carga deverá ser fornecido pela Prefeitura Municipal, em
comum acordo com a empresa gestora do sistema de informação cadastral, e da empresa
contratada.
A contagem de unidades cadastrais será dada pela seguinte forma:
a) Um lote territorial: 01 (uma) unidade cadastral
b) Um lote predial: 01 (uma) unidade para cada código cadastral vinculado ou cada
unidade nova do tipo casa ou sala/loja.
c) Um prédio: 01 (uma) unidade.
Obs.: Os lotes onde existam prédios com apartamentos, lojas e salas comerciais vão ser
lançados conforme o banco de dados da prefeitura e deverão ser desenhados os contornos
das unidades e atribuídas as informações constantes no boletim de cadastro Imobiliário e foto
da fachada do prédio.
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As 47.000 (quarenta e sete mil) ou mais unidades cadastrais, conforme previsto no
item acima, serão delegados pela municipalidade, de acordo com a necessidade e nível de
desatualização cadastral, que demandem uma medição completa.
Produtos e Serviços a serem entregues:
I. Base de dados do Cadastro Imobiliário e Logradouros atualizados;
II. Base de Dados Cadastral Geocodificada e preparada para Geoprocessamento;
III. Imagens digitais frontais das unidades imobiliárias;
IV. Mapa Cadastral Urbano;
V. Base de dados para carga no sistema tributário da Prefeitura;
VI. Mapeamento digital para fins ambientais, com as camadas outrora especificadas;
3.2.5 – ELABORAÇÃO DA PLANTA GENÉRICA DE VALORES
Objetivo:
A elaboração de nova Planta Genérica de Valores tem como objetivo fixar previamente
os valores básicos unitários dos terrenos, expresso em reais (R$) por metro quadrado de área,
estabelecendo uma melhor justiça fiscal, mediante a padronização de critérios de apuração do
valor venal dos Imóveis, base para o lançamento e cobrança do IPTU e do ITBI.
Especificações:
Deverá ser elaborada uma proposta de consultoria para a nova Planta Genérica de
Valores (PGV), a qual deverá atingir 100% (cem por cento) dos imóveis existentes no Município
que tenham abrangência no polígono de delimitação urbana legal, sujeitos ao lançamento de
IPTU e ITBI, objetivando a definição dos novos valores unitários fiscais que formarão a base de
cálculo dos tributos, atendendo aos seguintes requisitos:
Elaborar pesquisa de mercado e tratamento dos dados coletados, utilizando como
padrão, a metodologia de cálculo de valores por metro quadrado das faces de quadras para o
territorial, e das tipologias construtivas para o predial, utilizando inferências estatísticas para a
propagação do cálculo através de gradientes que determine o valor das faces;
Compilar todas as Leis vigentes no Município que sejam relacionadas à PGV, incluindo
legislação codificada ou esparsa;
Efetuar estudo da legislação do Município, incluindo as disposições pertinentes da Lei
Orgânica Municipal e a legislação vigente desde a última alteração da PGV e todas as
alterações subsequentes, inclusive os Decretos, Portarias, Instruções Normativas e Ordens de
Serviços, que regulamentaram os dispositivos legais;
Adequar a nova PGV à realidade do Município;
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Fixar os valores básicos de mercado para os terrenos sujeitos ao lançamento dos
tributos;
Definir parâmetros fiscais, com base em percentual dos preços de mercado,
processando os dados e gerando simulações prévias;
Produzir polos de valorização e criar variáveis que influenciarão na formação dos
valores dos imóveis, homogeneizar e tratar os valores pesquisados;
A metodologia utilizada deverá ser baseada no processo de avaliação em massa, com o
objetivo de abranger o máximo de imóveis nos modelos de avaliação, utilizando o modelo
previsto na NBR 14653-1;
Apresentar os valores com menor e maior índice de erros, referente a inconsistências
cadastrais vigentes e às distorções entre a aplicação antiga e nova da PGV;
Buscar sintonia com o mercado imobiliário, de modo a permitir a definição de uma
política tributária justa e com equidade;
Simular os valores venais e do IPTU para o próximo exercício fiscal e confrontação dos
mesmos com os preços atualmente praticados pela Prefeitura;
Apresentar a nova PGV à equipe técnica municipal, para discussão de cada tópico,
demonstrando em relatórios gerenciais os reflexos das mudanças e de impacto da receita;
Acompanhar o envio e a tramitação à Câmara de Vereadores do Projeto de Lei da nova
PGV, dando assessoria quanto aos questionamentos existentes, até a aprovação definitiva;
Deverá ser ministrado treinamento aos servidores do Município, indicados pela
Administração, que serão responsáveis pela manutenção e continuidade da sistemática
adotada diante dos estudos realizados para a execução dos serviços.
Acompanhar as simulações da Planta de Valores junto à Prefeitura e a empresa
fornecedora do sistema de informação cadastral e tributário.
Produtos e Serviços a serem entregues:
I. Uma coleção das folhas de mapas temáticos da área urbana do município e áreas
contíguas em processo de expansão urbana, impressa em escala 1:1.000, em cores,
contendo a representação da PGV;
II. Uma coleção gravada em DVD-ROM dos arquivos digitais, correspondentes às folhas da
planta da área urbana do município e áreas contíguas em processo de expansão urbana,
na escala 1:2.000, nos formatos Shapefile, contendo a representação da PGV;
III. Relatórios de procedimentos e amostragens das inferências estatísticas aplicadas;
IV. Listagem dos imóveis avaliados, incluindo imagem frontal e outras características utilizadas
na avaliação;
V. Listagem dos Logradouros e Seções contendo os valores oriundos da PGV.
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VI. Assessoria junto a Câmara de Vereadores do Município, e também a diversos órgãos da
sociedade, tais como associação de corretores, de arquitetos, engenheiros, associação de
bairros, etc.
3.2.6 – IMPLANTAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO
Objetivo:
Implantar uma estrutura dentro do Município de Sistema de Informação Geográfica,
onde o uso de mapas digitais, integrados com os sistemas de informações vigentes,
apresentem respostas rápidas, precisas e eficientes aos técnicos, usuário, e população como
um todo.
O serviço deverá ser executado de acordo com as etapas abaixo:
a) Modelagem conceitual e física do banco de dados geográfico
b) Instalação do servidor de dados geográficos
c) Instalação dos pacotes de desenvolvimento e funcionamento do Sistema de Informação
Geográfica, no servidor
d) Instalação do banco de dados geográfico, do servidor de mapas e dos serviços web
(webservices)
e) Desenvolvimento do GEOPORTAL aplicado as informações cadastrais e geográficas
f) Desenvolvimento do GEOPORTAL aplicado ao Plano Diretor
g) Desenvolvimento do GEOPORTAL aplicado ao ITBI
h) Instalação e configuração do sistema desktop de geoprocessamento
Especificações:
MODELAGEM DE DADOS GEOGRÁFICOS
Tendo em vista as diversas fontes de dados geográficos presentes em uma realidade
urbana prevista pela Prefeitura, gerando assim, uma natureza diversificada de fontes de dados.
Conhecendo já a possibilidade de relacionamento entre diversas informações de caráter
espacial, sejam elas a nível topológico, métrico ou de ordem geométrica, torna-se necessária a
execução da modelagem dos dados geográficos, a nível conceitual e físico.
Para isso, a empresa contratada deverá executar a modelagem dos dados geográficos,
prevendo os relacionamentos a nível espacial, das diversas camadas que serão
disponibilizadas no SIG. A modelagem de dados geográficos será a base de conhecimento de
todo a implantação.
A empresa contratada deverá construir a modelagem de dados geográficos baseando-
se nas seguintes especificações:
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a) Modelagem de dados conceitual e física, preferencialmente utilizando modelo UML-
Geoframe, OMT-G, ou qualquer outra modelagem dentro dos padrões utilizados em
sistemas de informação
b) Apontamentos dos relacionamentos entre diversas fontes de dados e bases
geoespaciais
c) Detalhamento dos campos que serão inseridos e disponibilizados nas estruturas
tabulares, vetoriais e raster.
d) Apontamento do grupo de usuários das informações espaciais, com os níveis de
administração, edição e visualização
INSTALAÇÃO DO SERVIDOR DE DADOS GEOGRÁFICOS
Será criada uma estrutura de geoprocessamento, no modo servidor, no qual todos os
mapas estarão centralizados em uma única base digital de gerência de informação, com
hierarquia de acesso e edição. A solução corporativa depende primeiramente, da implantação
do servidor de dados geográficos. Este servidor será suficientemente robusto, que garantirá
uma boa capacidade de processamento das informações geográficas, que serão acessíveis
por diversos tipos de usuários nos municípios
A contratante fornecerá o hardware do servidor, que conterá as seguintes
especificações mínimas:
a) Servidor quad-core (4 núcleos)
b) Mínimo de 16 GB de RAM
c) Processador do tipo x86 (64 bits), podendo ser Intel ou AMD
d) Espaço em disco mínimo de 1TB (1 terabyte)
A empresa contratada deverá proceder com a instalação do sistema operacional, que
deverá conter as seguintes especificações:
a) Sistema operacional obrigatoriamente baseado em Linux
b) Arquitetura de 64 bits (x86-64)
c) Codificação padrão de caracteres UTF-8
d) Sistema de longo suporte (mínimo de 3 anos, recomendável 5 anos)
e) Sistema com suporte a atualização por repositórios online.
Caso o Município não possua a infraestrutura adequada para a implantação do servidor
de geoprocessamento, a empresa licitante deverá realizar a operação dentro de sua estrutura
tecnológica, ficando a cargo da Prefeitura, a disponibilidade de banda larga necessária para o
funcionamento.
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INSTALAÇÃO DOS PACOTES DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR
Proceder com a instalação de todos os pacotes de desenvolvimento necessários para o
funcionamento das aplicações do geoprocessamento, no modo servidor
A empresa contratada deverá proceder com a instalação dos seguintes pacotes:
a) Instalação e configuração do servidor HTTP, preferencialmente o ambiente apache, por
ser universal e o mais utilizado servidor web;
b) Pacotes de desenvolvimento Java, Apache/Tomcat, PHP, compilador C, e tudo o que for
necessário para a construção do Geoportal;
c) Instalação e configuração do banco de dados geográfico objeto relacional
PostgreSQL+PostGIS ou Oracle Spatial.
d) O custo de licenciamento do banco de dados geográfico, quando existir, fica a cargo da
empresa contratada.
INSTALAÇÃO DO BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO, DOS SERVIDORES DE
MAPAS E DOS SERVIÇOS WEB DE GEOPROCESSAMENTO
Após a definição do modelo de dados e da preparação do servidor de dados, o próximo
passo a ser executado pela empresa contratada é a instalação do banco de dados geográfico,
e dos serviços web de mapas, que serão disponibilizados para a comunidade técnica e
usuários em geral. Através desta estrutura, uma gama muito grande de usuários poderão
acessar dados geográficos diversos, de uma maneira eficaz, didática e rápida.
Banco de Dados Geográfico
O Banco de Dados Geográfico, desde já denominado SGBDGEO (Sistema de Gerência
de Banco de Dados Geográfico) é a principal aplicação envolvida na implantação do
geoprocessamento, e de todo Sistema de Informação Geográfica. Podemos citar como as
vantagens e a priorização máxima na utilização de um SGBDGEO:
I. A facilidade de uso, dado que utiliza o mesmo padrão de SGBD relacionais
II. Facilidade de correções
III. Facilidade de manutenção do banco
IV. Confiabilidade do sistema
V. Segurança e proteção dos dados
VI. Alto desempenho para uma grande quantidade de informações
VII. Padronização de hierarquia de grupos de usuários
O principal objetivo da instalação do SGBDGEO, é o armazenamento e processamento
das camadas geográficas e alfanuméricas associadas às entidades espaciais.
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Servidor de mapas e serviços web
Os servidores de mapas são sistemas utilizados para fazer a publicação dos dados
geográficos disponíveis no SGBDGEO. Logo, a estrutura de geotecnologia a ser desenvolvida
pela empresa contratada deverá, obrigatoriamente, ter este serviço instalado.
Além da capacidade de publicação de informações georreferenciadas, como imagens
de satélite, voos aerofotogramétricos, camadas vetoriais, entre outras informações de caráter
geográfico disponível no banco de dados, os servidores de mapas tem a funcionalidade de
disponibilizar informações utilizando um serviço web HTTP. Temos como principais serviços
“web” (webservice), no padrão ISO 19000/OGC (OpenGeospatial Consortium), os serviços
WMS (Web Map Service), WFS (Web Feature Service) e WCS (Web Coverage Service).
Banco de Dados Geográfico com suporte multitemporal
a) Deverá seguir os padrões OGC, sendo admitidas as tecnologias fornecidas pelos SGBDs
PostgreSQL/PostGIS®, ou a tecnologia Oracle Spatial®.
b) Deverão, obrigatoriamente, ter a versão fornecida compatível com a do sistema
operacional Linux, prevendo atualização e manutenção do SGBDGEO por 5 anos.
c) Terá que ser instado em sua versão mais atual.
d) Deverá ter suporte a estruturas vetoriais, e raster.
e) Deverá ter suporte a diversas bibliotecas de uso geográfico, tais como: gdal, geos, etc.
f) Deverá ter suporte a uma série de funcionalidades de topologia, para aplicar regras de
qualidade na entrada de informações georreferenciadas
g) Deverá ter o suporte multitemporal, com registro de atividades de modificações de
geometrias, com armazenamento de dados modificados, e metadados, com informações
dos usuários editores que realizaram alterações.
h) Todas as informações geoespaciais modificadas de entidades vetoriais, deverão ter seus
registros anteriores preservados como um histórico, para acessos futuros na base
cartográfica, assim como a recuperação dos dados sob a sua forma original.
Servidores de mapas e serviços web OGC
a) Deverá ter capacidade de publicação de informações contidas em arquivos vetoriais e
raster físicos, assim como dados contidos em base de dados geográfica
b) Deverá ter suporte a tecnologia Java e PHP
c) Deverá ter uma interface de administração, no qual será possível criar links HTTP de
informações geográficas armazenadas e processadas
d) Deverá ter suporte a leitura de pirâmides raster, para disponibilizar informações
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geográficas em alto desempenho
e) Deverá ter uma estrutura de catálogo de metadados
f) Deverá permitir autenticação, tanto no serviço de disponibilização de informações raster,
como vetoriais.
INTEGRAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS E CADASTRAIS
Referências básicas
A Prefeitura possui uma base de informações cadastrais armazenada num servidor de
banco de dados, em ambiente SGBD (Sistema de Gerência de Banco de Dados).
Objetivando o uso intenso de informações geográficas, não somente como ferramenta
de arrecadação de tributos, mas de controle e gerenciamento do espaço urbano,
socioeconômico e do plano diretor, está prevista a prestação de serviço de integração entre a
base de informação geográfica e a base de informação cadastral, de maneira online.
Existindo o campo comum de ligação entre as duas bases, que é a inscrição cadastral
e/ou o chaveamento de Setor-Quadra-Lote-Unidade, presente em cada economia cadastrada
no banco de dados corporativo, e que também deverá se fazer presente na base geográfica,
será possível o acesso as informações cadastrais e tributárias, e também a geração de mapas
de qualquer informação que contenha a referida chave de ligação, no nível de cadastro técnico
multifinalitário, socioeconômico, e para as mais diversas finalidades.
A etapa que compreende a modelagem de dados preverá os casos em que existam
essas ligações, e a implantação ocorrerá diretamente no sistema Web-GIS e em nível de
servidor, que se encarregará de produzir os mapas temáticos e de consultar e exibir as
informações cadastrais integradas do sistema de gestão, para técnicos do geoprocessamento,
de maneira online e em tempo real.
A Prefeitura deverá fornecer à Contratada todas as especificações necessárias para o
acesso ao banco de dados corporativo, em relação ao fornecimento de usuário e senha no
banco de dados e no sistema de gestão, assim como o apontamento ou criação de views de
acesso para o sistema de geoprocessamento, sendo vedado à Contratada fazer alterações no
sistema cadastral vigente.
As adequações necessárias à integração de dados geoespaciais e cadastrais ao
sistema corporativo utilizado pela Prefeitura deverão ser realizadas pela Contratada, sem
quaisquer custos adicionais ao município, desde que seja no âmbito exclusivo do
geoprocessamento. Fica a cargo da Prefeitura, o fornecimento das informações necessárias do
banco de dados cadastral, para a integração de informações, assim como modificações no
banco de dados de cadastro e tributário da Prefeitura, é de responsabilidade integral do
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município.
A integração deverá ocorrer de maneira online e em tempo real, 24 horas por dia,
7 dias por semana, onde todas as atualizações, inserções e modificações realizadas no
sistema corporativo, são automaticamente consultadas, lidas e exibidas pelo sistema web de
geoprocessamento.
DESENVOLVIMENTO DO GEOPORTAL
Referências básicas
O Geoportal será a ferramenta de consulta, acesso e edição dos mapas armazenados,
por diversos usuários dentro da Prefeitura Municipal.
O principal objetivo do Geoportal, é facilitar a partilha, pesquisa e disponibilização de
dados espaciais da Prefeitura, com Informação direta à população de serviços, equipamentos,
projetos e obras através de uma consulta simples e intuitiva. O sistema deverá ser corporativo,
multiusuário, e deverá funcionar nos navegadores de internet mais populares, no caso, o
Google Chrome® e o Mozilla Firefox®.
Funcionalidades básicas
Disponibilizado na internet, o Geoportal deverá ser acessível em qualquer ponto onde
haja conexão com a internet, e tenha os navegadores de internet adequados para seu uso.
Haverá níveis de acesso diferenciados, visando atender, através do mesmo meio, diferentes
tipos de público. As pesquisas poderão ser realizadas através dos atributos ou de seleção
espacial. O portal oferecerá um serviço de visualização e download de mapas e de
informações com cunho espacial. Funcionalidades do Portal que deverão ser implantadas são
listadas a seguir:
a) Ferramentas de Zoom, incluindo aproximar, afastar, centralizar, abranger tudo, abranger
selecionados em uma tabela, abranger janela;
b) Ferramentas de navegação no mapa em tela, como pan, mover segundo barras, mover por
arrasto;
c) Cálculos de distâncias e áreas, utilizando desenho, com o mouse, sobre a área do mapa
do Geoportal;
d) Exibição de camadas espaciais contidas no banco de dados, e também de banco de dados
externos, em ambiente Oracle Spacial® e PostGIS® contidos no banco de dados
municipal.
e) Inserção de camadas do tipo webservices OGC externas, sendo elas do tipo WMS (raster)
e WFS (feições);
f) Controle de acesso dos usuários, através de log;
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g) Integração com o sistema de banco de dados cadastral da Prefeitura;
h) Inserção de arquivos externos de caráter não geográfico, como fotografias, documentos e
dados no formato PDF;
i) Módulo de impressão – Este Módulo visa criar um ambiente específico para impressão da
informação e seu respectivo metadado. Pode ser de objetos resultados de uma consulta,
ou mesmo de objetos existentes dentro de uma área que esteja sendo visualizada pelo
usuário. Deve abranger as opções de impressão ilustrativa (croqui) e técnica, com padrões
cartográficos;
j) Visualização de Metadados/Atributos – Funcionalidade relacionada a permitir que o usuário
visualize informações presentes nos metadados do objeto visualizado, por apontamento
em tela ou seleção espacial;
k) Assistente gerador de mapas temáticos – através de obtenção de informações existente na
base de dados, o Geoportal deverá ter a capacidade de produzir mapas temáticos, de
maneira online, para as feições contidas no banco de dados geográfico.
l) Integração com APIs de mapas públicos, como Google Maps©, Bing Maps© e
OpenStreetMaps©.
m) Visualização da API do Google Street View, respeitando a limitação livre diária de acessos
conforme previsão de licença da empresa Google©.
n) Permissão de desenho vetorial de edículas, sem a necessidade de sistemas externos.
o) Menu de carga de documentos e arquivos digitais associados ao lote e ao cadastro.
p) Módulos de acesso aos dados do Plano Diretor Municipal vinculado ao lote, e de cálculo de
ITBI baseado em inferências estatísticas.
Definição do layout do sistema
Em conjunto com técnicos da Prefeitura, principalmente vinculados à área de tecnologia
da informação e aos técnicos que mais demandam da utilização dos mapas digitais, será
definido o layout do Geoportal.
Estrutura de programação do Geoportal
Visando uma escalabilidade e interoperabilidade do Geoportal, a empresa contratada
deverá utilizar linguagens universalmente aceitas para o desenvolvimento, como PHP, Java,
entre outros, dando preferência a ambientes de desenvolvimento baseado em soluções livres e
com padrões abertos.
A) MÓDULO DE CONSULTA AO PLANO DIRETOR
A1) – A empresa deverá desenvolver, a partir das informações carregadas do Plano
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Diretor Municipal, um módulo de consulta prévia de viabilidade construtiva, baseado
unicamente nos parâmetros legais estabelecidos.
A2) – O módulo deverá funcionar, obrigatoriamente, integrado a estrutura de
geoprocessamento a ser implantada
A3)– Adicionalmente, a empresa deverá criar um módulo de consulta pública, onde os
cidadãos poderão acessar a ferramenta inserindo parâmetros básicos de localização e de tipo
de habitação a ser construído
A4) – A ferramenta deverá gerar um relatório impresso, informando a característica de
imóvel que pode ser construído no logar de acordo com o tipo de habitação informado, recuos
no lote quando necessário, taxa de ocupação máxima admitida, entre outras informações
contidas no Plano Diretor de Obras.
A5) – A ferramenta deverá gerar um histórico de análises prévias geradas, através de
arquivo de log de registros, que ficarão armazenadas no Banco de Dados Geográfico para
consulta dos técnicos da Prefeitura.
B) DESENVOLVIMENTO DO MÓDULO DE CÁLCULO PRÉVIO DE ITBI BASEADO
NA PLANTA GENÉRICA DE VALORES E EM INFERÊNCIAS ESTATÍSTICAS
B1) – A empresa contratada deverá produzir, em ambiente integrado ao
geoprocessamento a ser implantado, um sistema que permita produzir, como ferramenta de
apoio à decisão, um cálculo sugestivo de ITBI a partir da Planta de Valores do Município, e de
valores de mercado inseridos no ambiente de geoprocessamento. O desenvolvimento deverá
ser acompanhado de experiência da empresa na criação e aplicação de Planta Genérica de
Valores e cálculo de avaliação de imóveis de maneira abrangente.
B2) – O sistema deverá obrigatoriamente, consultar a Planta Genérica de Valores
vigente, e valores de amostragens de mercado para gerar o cálculo sugerido da guia de
imposto, utilizando inferências estatísticas previstas na NBR 14653-1.
B3) – Dentro do sistema, o avaliador municipal poderá ter a opção de fazer mudança no
valor da guia como modo de inferência de valor, para a posterior impressão.
B4) – Todos os valores calculados pelo avaliador e pelos usuários devidamente
cadastrados, ficarão arquivados e armazenados dentro do banco de dados geográfico do
geoprocessamento
B5) – O modelo de cálculo a ser implantado deverá ser implantado diretamente no
Banco de Dados Geográfico da Prefeitura.
B6) – Inserções de novas amostras de valores poderão ser inseridas pelo responsável
do ITBI. Com isso, o sistema armazenará esses valores e usará como gradiente, dentro da
função modelada da inferência estatística implementada, sugestionando assim valores para
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lotes e quadras próximas.
PLATAFORMA DESKTOP DE GEOPROCESSAMENTO
O ambiente web, reconhecidamente, é o ambiente próprio para visualização de informações.
Porém, em edição de entidades espaciais, as ferramentas desktop proporcionam um maior
poder ferramental, o que permite a elaboração mais rápida de desenhos, informações
cartográficas e mapas. Logo, torna-se necessária a implantação e difusão de plataformas
desktop de geoprocessamento que permitam uma maior autonomia, um melhor desempenho, e
um grande compêndio de funcionalidades avançadas que os técnicos dos municípios
necessitarão, onde provavelmente um sistema web como o Geoportal pode não corresponder.
Com isso, a Contratada deverá instalar uma aplicação desktop, nas unidades de produção
cartográfica e cadastral do município, que permita aos técnicos o acesso e edição do banco de
dados geográfico, assim como importar mapas externos vindos de ferramenta CAD e similares.
Especificações
A ferramenta de SIG desktop a ser fornecida pela empresa contratada deverá atender
aos seguintes requisitos técnicos:
a) Sistema amigável, e que rode na plataforma Windows® 7 ou superior
b) Suporte a uma grande quantidade de dados, como imagens de satélite, tabelas
alfanuméricas e feições vetoriais com milhares de entidades, com desempenho
satisfatório.
c) Acesso aos principais formatos vetoriais disponíveis, como: SHP, KML, GML, DXF, DGN.
d) Acesso aos principais formatos raster de imagens de satélite e voos fotogramétricos, tais
como: GeoTIFF, JPEG2000, ECW, ENVI, PCI Geomatics.
e) Acesso aos serviços remotos de publicação de mapas: WMS, WFS, WFS-T, WCS.
f) Integração com a camada do OpenStreetMaps©.
g) Acesso a banco de dados geográfico: PostGIS©, Oracle Spatial©, JDBC.
h) Carga de tabelas de banco de dados e planilhas em formato CSV.
i) Navegação: Zoom, PAN, localizador.
j) Consultas: Informação de geometrias e banco de dados, medir distâncias, áreas, hiperlink.
k) Seleção: Por ponto, retângulo, polígono, camada, atributo, buffer, etc.
l) Busca: Por atributos, coordenadas, etc.
m) Análises básicas e avançadas de geoprocessamento: Buffer e outras operações básicas,
análises avançadas aplicadas a hidrologia, interpolação de dados, cálculos de volumes e
perfis, relevos sombreados, reprojeção de dados cartográficos, etc.
n) Edição de dados vetoriais com conceitos, comandos e ferramentas similares ao ambiente
CAD e usando os padrões SIG/GIS.
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o) Edição de tabelas: Modificar estrutura de tabelas, cálculo de campos, editor de registros.
p) Simbologia vetorial diversas, aplicadas aos pontos, linhas e polígonos, tais como:
Simbologia graduada, categorizada, estilos, gráficos, etc.
q) Simbologia raster, aplicadas às imagens de satélite, tais como: Brilho, realce, transparência
por pixel, opacidade, máscara, etc.
r) Construtor de mapas e ferramentas de impressão.
s) Gestor de script e ambiente de desenvolvimento.
t) Gestor de plugins (add-ons e complementos).
A empresa contratada devera fornecer, a Prefeitura Municipal, um número irrestrito de
instalações, de acordo com as necessidades dos técnicos municipais.
Fica a cargo da empresa contratada, todo e qualquer custo de licenciamento de
software.
Produtos a serem entregues:
I. Documentação, em formato PDF e em impressos (caso seja solicitado pela Prefeitura),
relativo a Modelagem de dados geoespacial.
II. A implantação do Sistema de Informação Geográfica (SIG) a nível servidor
III. Um Geoportal, devidamente configurado, compartilhado, e acessível por navegador de
internet
3.2.7 – TREINAMENTO
Objetivos:
Capacitar os servidores municipais para o acompanhamento dos trabalhos, habilitando-
os para o uso dos sistemas e metodologias, mediante a transferência de conhecimento, com
ênfase nos propósitos a serem alcançados, conceitos básicos e procedimentos específicos
para a execução de cada atividade.
Especificações:
Treinamento da equipe de servidores municipais indicados pela Administração,
contemplando, além de itens específicos de cada módulo, procedimentos de atualização
cartográfica, de geoprocessamento, uso dos sistemas implantados, preparo do material
cartográfico, coleta de dados, conferência dos dados levantados em campo, controles,
digitação e procedimentos complementares ao fluxo de atividades,
Os treinamentos e capacitações deverão ser ministrados em duas etapas: teórica e
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prática, nos seguintes módulos:
Capacitação
(tema/conteúdos)
Carga horária
mínima da
capacitação
Número de
servidores a
capacitara) Sistema de Informações
Georreferenciadas
40
(quarenta horas)
Até 10
(dez)
c) Treinamento na Planta Genérica de
Valores
8
(oito horas)
6
(seis)
Elaboração de manuais com todos os procedimentos abordados na execução dos
serviços e no treinamento;
Devem fazer parte dos manuais os procedimentos que terceiros devem seguir para
apresentar projetos, à Prefeitura Municipal, que impliquem alteração do uso e ocupação do
solo e que deverão ser incorporados à base cartográfica.
A contratante poderá fazer o dimensionamento das horas disponíveis para treinamento,
conforme suas necessidades, sendo o item 3.2.7, em caráter apenas sugestivo, visando o bom
aproveitamento da capacitação dos recursos humanos.
A empresa contratada ficará a disposição para o treinamento e capacitação no período
abordado no cronograma de execução. Os agendamentos para treinamentos serão acordados
entre as partes sempre visando atender dentro do horário de expediente da contratante,
podendo de comum acordo, ser em horário que não o de expediente normal.
Produtos e Serviços a serem entregues:
I. Treinamento da equipe de servidores municipais;
II. Relatório contendo a identificação de cada membro da equipe que trabalhará no
desenvolvimento das atividades, bem como as respectivas funções;
III. Manuais de procedimentos e material de consulta para os treinados, para sua futura
utilização.
3.2.8 – SUPORTE TÉCNICO
Objetivos:
Após a implantação dos serviços e termo de aceite expedido pela contratante, a
empresa deverá fazer um acompanhamento num prazo de 12 meses, prestando assessoria25
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técnica e suporte nos produtos e serviços entregues.
A Operação Assistida também visa a manutenção e suporte técnico do
geoprocessamento e dos serviços correlatos, com a reparação de eventuais falhas ou
inconsistências detectadas nos produtos e serviços, inclusive em sua customização e
parametrização, como também esclarecimento de dúvidas, de forma a garantir o pleno
funcionamento e a utilização dos produtos, atendendo as especificações técnicas descritas
neste Termo de Referência.
Especificações:
A operação assistida, acionado mediante requisição da Prefeitura Municipal, poderá ser
executada localmente, ou remotamente, desde que atenda de forma satisfatória as demandas
apontadas e solicitadas
A contratada atenderá aos chamados sempre em horários comerciais, das 09:00 até as 17:00,
5 (cinco) dias por semana, devendo solucionar os problemas nos prazos estipulados neste TR,
a seguir:
a) Incidente de criticidade 01 = 24 (vinte e quatro) horas após a abertura do chamado
b) Incidente de criticidade 02 = 72 (setenta e duas) horas após a abertura do chamado
c) Incidente de outras criticidades = 5 (cinco) dias após a abertura do chamado
Criticidade 1: O incidente causa perda ou paralisação dos serviços ou sistemas. O
trabalho não pode ter sequencia razoável, a operação passa a ser crítica para o negócio e a
situação constitui uma emergência
Criticidade 2: O incidente causa perda da funcionalidade de serviços e sistemas. Não
existe nenhuma alternativa aceitável, mas as operações podem continuar, ainda que de modo
restrito
Criticidade 3: O incidente causa perda menor da funcionalidade de serviços e
sistemas. O impacto constitui uma inconveniência que exige uma alternativa para restaurar a
funcionalidade.
3.2.9 – REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Objetivos:
Adjunto aos serviços de implantação do geoprocessamento, a empresa contratada
deverá proceder com a regularização fundiária, com quantidade mínima de 650 lotes em
situação irregular, dentro do perímetro urbano de Tramandaí.
Especificações:
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A regularização tem por objetivo, criar peças técnicas que sirvam de subsídio para o
cartório auxiliar no processo de regularização fundiária. Para isso, deverão ser executados os
seguintes serviços:
1) Coleta de informações iniciais, junto aos proprietários e a comunidade em questão;
2) Reunião, a ser realizada em conjunto com o Município e os interessados, explicando os
serviços propostos;
3) Coleta de informações dos ocupantes e juntada de documentação de identificação;
4) Medição dos lotes e das benfeitorias;
5) Elaboração de mapas e memoriais descritivos georreferenciados, indicando as
confrontações;
6) Acompanhamento, por profissionais da empresa contratada, junto ao cartório de registro
de imóveis, para a confecção das matrículas
A área a ser levantada será identificada pela contratada, com base nas informações
existentes na Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento - SEPLAN, sendo que
os demais elementos deverão ser levantados pela contratada.
O perímetro da área, bem como de cada quarteirão, deverá ser levantado através de
uma poligonal fechada de contorno, amarrado ao sistema de referência de nível e vértices
implantados para o suporte do levantamento aerofotogramétrico no Município de Tramandaí.
Será utilizado o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000).
Deverão ser levantados todos os detalhes da área, tais como: ruas com gabarito,
inclusive sua variação; tipo de pavimentação, nome popular e outros alinhamentos
característicos; muros e cercas de divisa entre habitações; meios-fios; árvores de porte; postes;
bocas de lobo; muro de divisa com rua; número de porta; bem como identificados os
proprietários lindeiros.
A amarração dos arruamentos e infraestrutura adjacente aos limites da vila, deverá ser
de forma que assegure o desenvolvimento dos projetos de reurbanização e regularização.
Deverá ser registrado o seu gabarito e o tipo de pavimentação. O mesmo aplica-se aos
elementos de infraestrutura existentes na Gleba. Deverão ser registradas em planta as cotas
de boca de lobo das redes de esgoto existentes nas ruas.
Os eixos das ruas existentes deverão ser nivelados geometricamente, conforme a
necessidade, e os desníveis mais significativos serem detalhados.
Tolerância de erro: a tolerância de erro será aquela admitida pelas normas as NBR
13.133.
Deverão ser fornecidas pelo Contratante, cópias de títulos de propriedade do Registro
de Imóveis de Tramandaí e planta de localização referente á Gleba;
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Deverá ser fornecido, pela Contratada, em meio digital e impresso uma planilha dos
lotes contendo todas as informações dos lotes como nome do ocupante responsável,
endereço, quadra, área do lote, área das construções e tipologia e uso da edificação em
formato xlsx ou ods, compatível com planilhas de cálculo.
com Excel 2004.
Deverá ser fornecido o relatório técnico, em meio físico e digital, conclusivo contendo
metodologia, cópias das cadernetas de campo impressa, croquis e listagem dos pontos
levantados em campo e marcos de origem utilizados no trabalho;
As convenções de desenho serão apresentadas conforme as normas da ABNT;
Os produtos que serão encaminhados para o Registro de Imóveis, assim como cópia da
ART ou RRT do Responsável Técnico deverão ter suas assinaturas com firma reconhecida no
Tabelionato;
Produtos e serviços a serem entregues:
a) Jogo de mapas impressos e em meio digital, no formato DWG e ESRI Shapefile.
b) Memoriais descritivos conforme padrão estabelecido pelo Cartório de Registro de Imóveis.
c) Planta Urbanística de Levantamento Planialtimétrico e Cadastral contendo as divisas fixas
existentes (cercas, muros, construções,...) dos lotes, infraestrutura, árvores, todos os
elementos físicos existentes e medidas do polígono da gleba levantada, assim como a
poligonal da área de matrícula constante no Registro de Imóveis, com as coordenadas
georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites, sendo vinculadas na rede
Geodésica Municipal adotada.
d) Planta do Estudo de Viabilidade Urbanística, conforme orientações do Contratante.
e) Planta para regularização da área a ser enviada para o Registro de Imóveis. Deverá
constar: as medidas perimetrais e área finais dos lotes; nomenclatura de quadra, ruas e
lotes; largura de ruas e perfil; planilha com coordenadas georreferenciadas, ângulos,
azimute e rumo da poligonal ou da matrícula da área a ser regularizada; poligonal ou
matrícula da área com limites marcados na planta de regularização; demais informações
necessárias para registro da área.
f) Planilha dos Imóveis contendo o no do CPF dos moradores e as medidas do terreno,
conforme modelo a ser enviado.
g) Memorial Descritivo dos lotes e/ou da gleba levantada.
h) Planta individualizada do lote, conforme orientações do Contratante.
i) Serviço de demarcação e locação de limites de lote, quadras e logradouros públicos com
piquetes de madeira conforme projeto apresentado.
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j) Serviço de levantamento topográfico planialtimétrico cadastral, contendo as divisas fixas e
edificações existentes dos lotes, árvores, infraestrutura, todos os elementos físicos
existentes. Medidas do polígono da gleba levantada com as coordenadas
georreferenciadas, ângulos internos, azimute e rumo dos vértices definidores de seus
limites, sendo vinculadas na rede Geodésica Municipal adotada.
3.2.10 – DEMARCAÇÃO DE LOTES URBANOS
Objetivos:
Proceder com a demarcação topográfica de lotes urbanos, com quantidade mínima de
1200 lotes em situação irregular, dentro do perímetro urbano de Tramandaí, que sejam
passíveis de regularização fundiária ou de projetos de qualquer espécie, de interesse público.
Especificações:
Em situação similar a regularização fundiária, a área a ser levantada será identificada
pela contratada, com base nas informações existentes na Secretaria Municipal de
Planejamento e Desenvolvimento - SEPLAN, sendo que os demais elementos deverão ser
levantados pela contratada
Também em situação análoga, o perímetro da área, bem como de cada quarteirão,
deverá ser levantado através de uma poligonal fechada de contorno, amarrado ao sistema de
referência de nível e vértices implantados para o suporte do levantamento aerofotogramétrico
no Município de Tramandaí.
Planta urbanística/desenho da área/terreno com curvas de nível com distanciamento
adequado a escala do projeto com equidistância de 1,00 m e arruamentos existentes no local.
O levantamento planialtimétrico cadastral deve conter as dimensões e localização que possam
ser confrontadas com a matrícula do Registro de Imóveis. Deve apresentar planilha de
identificação, de dimensões e de área dos lotes. Este projeto deve ter adequação ao
levantamento planialtimétrico e compatibilidade com o sistema viário existente no entorno.
Execução dos memoriais descritivos da área e de cada lote demarcado, nos quais
constam suas medidas perimetrais, área total, confrontantes, com coordenadas
georreferenciadas dos vértices definidoras de seus limites, planta de sobreposição do imóvel
demarcada com a situação da área constante no registro de imóveis e desenhos dos lotes.
Todas as poligonais, referidas no item anterior, deverão estar amarradas a principal, de
forma a permitir a demonstração dos cálculos do seu fechamento.
Deverão ser levantados todos os detalhes da área, tais como: ruas com gabarito,
inclusive sua variação; tipo de pavimentação, nome popular e outros alinhamentos
característicos; muros e cercas de divisa entre habitações; meios-fios; árvores de porte; postes;
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bocas de lobo; muro de divisa com rua; número de porta; bem como identificados os
proprietários lindeiros.
A amarração dos arruamentos e infraestrutura adjacente aos limites da vila, deverá ser
de forma que assegure o desenvolvimento dos projetos de reurbanização e regularização.
Deverá ser registrado o seu gabarito e o tipo de pavimentação. O mesmo aplica-se aos
elementos de infraestrutura existentes na Gleba. Deverão ser registradas em planta as cotas
de boca de lobo das redes de esgoto existentes nas ruas.
Os eixos das ruas existentes deverão ser nivelados geometricamente, conforme a
necessidade, e os desníveis mais significativos serem detalhados. O nivelamento deverá ser
relacionado com as referências de nível oficiais mais próximas a área.
Tolerância de erro: a tolerância de erro será aquela admitida pelas normas as NBR
13.133.
Produtos e serviços a serem entregues:
a) Jogo de mapas impressos e em meio digital, no formato DWG e ESRI Shapefile.
b) Memoriais descritivos conforme estabelecido pela Prefeitura de Tramandaí.
c) Relatório técnico contendo: localização do RN, coordenadas adotadas, os vértices da rede
geodésica adotada, aparelhos utilizados, metodologia utilizada, dificuldades na definição
da poligonal de divisa e outros relatos pertinentes.
d) Serviço de levantamento topográfico planialtimétrico cadastral, contendo as divisas fixas e
edificações existentes dos lotes, árvores, infraestrutura, todos os elementos físicos
existentes. Medidas do polígono da gleba levantada com as coordenadas
georreferenciadas, ângulos internos, azimute e rumo dos vértices definidores de seus
limites, sendo vinculadas na rede Geodésica Municipal adotada.
4. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA
4.1 Experiência e capacitação da empresa/técnico (capacitação técnico –
operacional).
Para a avaliação da experiência do Licitante deverão ser apresentados atestados,
declarações e/ou certidões, aqui designados apenas de “atestados”, em original ou cópia
autenticada, num total de UM ou mais, emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou
privado, devidamente registrados no órgão competente de fiscalização da respectiva atividade
profissional – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura/CREA ou Conselho de
Arquitetura e Urbanismo/CAU do Estado da sede ou filial do LICITANTE, impressos em papel
timbrado do emitente, datilografados ou impressos por computador, sem rasuras ou entrelinhas
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referentes a serviços realizados, contendo os seguintes itens:
a) Recadastramento imobiliário
b) Planta de Valores
c) SIG – Sistema de Informações Geográficas
A Qualificação-Técnica deverá ser comprovada com os seguintes documentos:
a)Comprovante de registro da empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS), ou Conselho Arquitetura e Urbanismo do RioGrande do Sul (CAU/RS), ou vistos dos mesmos. No caso da empresa vencedora da licitação,onde as certidões expedidas por Conselhos de outras regiões, cuja circunscrição não seja doRio Grande do Sul, deverão receber o visto/registro, no momento da contratação, do respectivoConselho sediado neste Estado.
b) Comprovante de registro do Responsável Técnico do licitante pelo objeto junto ao(CREA/CAU/RS), o Responsável Técnico deverá ser o mesmo Responsável Técnico constanteno registro da Empresa (CREA/CAU/RS);
c) Comprovação de aptidão por meio de, no mínimo 1 (um) atestado de capacidade técnica,fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, com registro em nome da empresalicitante e de seu Responsável Técnico, que comprove a execução de RecadastramentoImobiliário, sendo que este(s) atestado(s) deverá(ão) ser de serviço(s) já concluído(s).
d) Comprovação de aptidão por meio de, no mínimo 1 (um) atestado de capacidade técnica,fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, com registro em nome da empresalicitante e de seu Responsável Técnico, que comprove a execução de Planta de Valores,sendo que este(s) atestado(s) deverá(ão) ser de serviço(s) já concluído(s).
e) Comprovação de aptidão por meio de, no mínimo 1 (um) atestado de capacidade técnica,fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, com registro em nome da empresalicitante e de seu Responsável Técnico, que comprove a execução de SIG – Sistema deInformações Geográficas, sendo que este(s) atestado(s) deverá(ão) ser de serviço(s) jáconcluído(s).
f) Comprovação que o profissional detentor do(s) atestado(s) técnico(s), citado(s) acima,pertence ao seu quadro permanente, na data prevista para a entrega dos envelopes. Em setratando de empregado, por meio de cópia reprográfica autenticada da Carteira de Trabalho ePrevidência Social (CTPS), ou contrato de prestação de serviços, ou ainda no caso de sócio daempresa, por meio do Ato Constitutivo e/ou Contrato Social.
g) Atestado de visita ao local onde será realizado os serviços, assinado pelo SecretárioMunicipal da Fazenda, até 05 (cinco) dias antes da abertura da licitação.
Atestados emitidos por entidades privadas, que correspondam a prestação de serviços para
Municípios, deverão obrigatoriamente, constar a anuência da Prefeitura Municipal no atestado
técnico.
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Requisitos mínimos de funcionamento do sistema web de geoprocessamento. O
sistema de informação geográfica deverá funcionar em ambiente web, contendo as
seguintes funcionalidades:
a) deverá permitir a visualização de mapa georreferenciado;
b) possuir seletores de mapas base (ortofoto, imagem de satélite, base cadastral, etc.);
c) deverá funcionar em uma plataforma de gestão de disponibilização de camadas
geográficas, com saída em WMS e WFS, baseado em Geoserver ou Mapserver;
d) deverá permitir a criação de mapas temáticos diretamente no sig web, integrados ao
sistema de gestão cadastral;
e) deverá permitir associar documentos e imagens/fotos para cada elemento do mapa
temático previamente criado;
f) deverá ter um ambiente onde é possível armazenar e visualizar documentos associados
ao lote;
g) deverá permitir a ativação e exibição de um ou mais mapas temáticos (públicos ou
privados) categorizados por área, com suas respectivas legendas.
h) deverá permitir a exibição dos documentos e imagens/fotos dos elementos
selecionados dos mapas temáticos ativados;
i) deverá exibir a coordenada geográfica ou cartográfica, diretamente no visualizador ao
navegar no mapa, a barra de escala de visualização deve estar sempre visível,
representando as mesmas escalas definidas pelos serviços de mapa;
j) deverá permitir a navegação de mapas com recursos de ampliação (zoom in), redução
(zoom out), arrastamento do mapa (pan), ampliação e redução com uso do “scroll” do
mouse (zoom in/out);
k) deverá permitir ao usuário a realização de medições de distâncias entre dois ou mais
pontos, como também, medições da área diretamente no mapa;
l) permitir navegar, selecionar e identificar no mapa a parcela referente ao imóvel,
visualizando todas as informações autorizadas pelo município, referente à parcela e
suas unidades imobiliárias;
m) permitir a impressão de croqui de localização do imóvel previamente selecionado, com
informações de medidas, área, fotografia, e do Boletim de Informação Cadastral (BIC);
n) permitir pesquisas por nome de proprietário, nome de logradouro, e codificação
cadastral
o) deverá permitir a impressão do mapa em exibição na tela do sig web, possibilitando a
seleção da camada base e camadas overlayers para compor a impressão;
p) deverá permitir a ativação e desativação de mais de um filtro graduado ou categorizado,
gerando a saída do mapa temático
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q) permitir criar, modificar e remover geometrias, utilizando uma plataforma simples de
edição geográfica em ambiente web
r) deverá ter um painel de administração de usuários, onde é permitido acrescentar,
remover e editar usuário, assim como o seu nível de acesso.
s) deverá permitir a medição e registro de áreas de edificações irregulares, nas parcelas
territoriais, diretamente no mapa do sig web com uso de uma camada de ortofoto do
cadastro;
t) deverá permitir a emissão de notificação de irregularidade de edificação, de construções
irregulares que foram previamente registradas, conforme descrito no item anterior;
u) permitir a visualização panorâmica da rua (street view), através do google maps
integrado ao sig web.
v) deverá ter suporte a API do Google Maps e do OpenStreetMaps, podendo ser
substituída pela API do BING Maps.
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