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TERMO DE REFERÊNCIA FEHIDRO Projeto de Educação Ambiental Baguaçu Caminho das Águas Araçatuba 2013

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TERMO DE REFERÊNCIA FEHIDRO

Projeto de Educação Ambiental Baguaçu Caminho das Águas

Araçatuba 2013

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CLUBE DA ÁRVORE DE ARAÇATUBA: CNPJ: 07.873.531/0001-38, Rua: Osvaldo Cruz, nº 01 – 7º andar sala 76 /Ed. Vidal

Centro - Araçatuba – SP - Fone: (18) 3301-3869 / [email protected] / www.clubedaarvore.org.br

EQUIPE TÉCNICA/ CLUBE DA ÁRVORE

Marcelo Rodrigues Freitas de Oliveira Biólogo formado pela Universidade Paulista UNIP (Campus Araçatuba), pós-

graduando em Gestão Ambiental (Ecogestão). CRBio nº 89162/01-D

[email protected]

Antônio Luiz Magno Biólogo formado pela Universidade Paulista UNIP (Campus Araçatuba), pós-

graduando em Gestão Ambiental (Ecogestão) [email protected]

Márcia Gonçalves Gomes dos Santos Bióloga e professora de ciências formada pela Universidade Estadual de Maringá

(UEM),especialista em Administração e Controle da Qualidade Ambiental – Centro Universitário de Votuporanga – Votuporanga- SP

[email protected]

APOIO

MARISTELA GONÇALVES GOMES Pedagoga

REINALDO FIUMARI JUNIOR

Biólogo, Mestre em Educação Ambiental

NILVA CARDOSO MAGNO Turismóloga

MARILENE OLIVEIRA

Bióloga

RODRIGO CELLA Estudante de Engenharia Civil

BEATRIZ PAVAM

Estagiaria – Ciências Biológicas

ALINE FLAVIANA Estagiaria – Ciências Biológicas

ANTONIO MELHADO (autor da foto de capa)

Ambientalista

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Sumário

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................................................ 4

ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................................................................................................. 5

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 6

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................................... 8

JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................... 9

OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 9

PÚBLICO-ALVO ........................................................................................................................................ 11

METODOLOGIA ......................................................................................................................................... 11

MATERIAIS E METODOS ........................................................................................................................ 15

NUCLEO BILAC ......................................................................................................................................... 19

NUCLEO TAQUARI – BIRIGUI ............................................................................................................... 21

NUCLEO SAMAR – ARAÇATUBA ........................................................................................................ 22

NUCLEO HILDA MANDARINO – ARAÇATUBA ................................................................................. 23

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E IDENTIFICAÇÃO DE CENÁRIOS ............................... 24

METAS E ATIVIDADES ............................................................................................................................ 29

ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A ASSIDUIDADE ....................................................................... 33

EQUIPE TÉCNICA – ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................... 34

FEHIDRO – CORPO TÉCNICO A SER CONTRATADO PARA EXECUÇÃO DO EMPREEN .... 35

PARCERIAS ............................................................................................................................................... 35

PROPOSTAS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO DESENVOLVIDO ............................................. 36

ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE .......................................................................................... 36

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................... 37

ANEXOS ...................................................................................................................................................... 40

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

O Clube da Árvore é uma Organização Não Governamental – ONG - criada em 06 de outubro de 2005 por Luiz Antônio Lula Sousa Lima, com sede em Araçatuba – SP. Sem nenhum cunho político ou partidário, tem como objetivo e finalidade o reflorestamento de áreas degradadas, rurais ou urbanas, a defesa, preservação e conservação do meio ambiente equilibrado - na forma do artigo 225 da Constituição da República de 1988 - bem como a promoção do uso sustentável dos recursos naturais, seja por intermédio da pesquisa científica e da divulgação de tecnologias alternativas, seja pela educação ambiental ou, ainda, pela formulação, execução e divulgação de projetos relacionados ao desenvolvimento de ações proativas voltadas ao meio ambiente como um todo. Juntamente com seus membros, voluntários e colaboradores participa de forma efetiva do Programa Municipal de Arborização Urbana “Araçatuba Verde” e desenvolve projetos de recuperação, restauração e reflorestamento de áreas degradadas e de preservação permanente (APPs). Supervisiona, de modo voluntário, as podas e cortes de árvores no município, informando os órgãos competentes, quando em caso de ação irregular, para que tomem as devidas providências.

Pensando na preservação e manutenção do meio ambiente, a ONG já plantou aproximadamente quatro mil árvores no município de Araçatuba desde 2005. Ministra palestras em vários setores da comunidade (escolas, igrejas e empresas), orientando, despertando e difundindo informações voltadas às questões socioambientais e fomenta, através de parcerias, atividades de Educação Ambiental nas escolas, citando como exemplo, oficinas em datas comemorativas, confecção de hortas, viveiros de mudas e plantio de árvores. Desenvolve o Projeto “Conhecendo a Mata Atlântica”, que é composto de diversas edições, sendo que cada edição é realizada em um local diferente. O projeto tem em seu roteiro a visitação de locais da Mata Atlântica como: Parque Estadual do Morro do Diabo (Teodoro Sampaio – SP), Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira – PETAR (Iporanga e Apiaí – SP) e Cachoeira de Salto Botelho (Lucélia – SP). Em cada localidade visitada são realizadas atividades reflexivas e informativas sobre a importância dos diversos ecossistemas para a manutenção da vida, com o intuito de sensibilizar e formar pessoas engajadas na causa, para tornarem-se multiplicadoras da preservação ambiental na localidade onde vivem (Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê). Atualmente sua Diretoria Executiva é formada por: Antônio Luiz Magno (presidente), Márcia Gonçalves Gomes dos Santos (vice-presidente), Marcelo Rodrigues Freitas de Oliveira (secretário) e Elísia Pereira (tesoureira). Para maiores informações acesse nosso site: www.clubedaarvore.org.br ou no Facebook.

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2. ÁREA DE ATUAÇÃO

Educação Ambiental para a gestão sustentável dos recursos hídricos O Projeto de Educação Ambiental Baguaçu - Caminho das Águas pretende

envolver instituições da sociedade civil para o desenvolvimento de atividades dirigidas de educação ambiental com foco no gerenciamento das questões hídricas locais.

Para tanto trabalhar-se-á na formação de Núcleos de Educação Ambiental com agendas permanentes de ações socioambientais. Tais núcleos primarão por uma educação crítica e motivadora, no intuito de incentivar e facilitar a construção do conhecimento - partindo dos saberes prévios e valorizando as ações coletivas - de modo a estimular o seu protagonismo na resolução dos problemas e salientar a importância de favorecer sociedades sustentáveis. E que estas respeitem a vida e tenham os recursos hídricos como fonte estratégica para saciarem as necessidades atuais sem comprometer as necessidades das futuras gerações.

Por meio da sensibilização, conscientização e mobilização socioambiental o projeto pretende estimular práticas de preservação dos recursos hídricos, recuperação e preservação dos mananciais.

A propósito, a lei 12.780, de 30 de novembro de 2007, em seus art. 3º e 4º, assim define Educação Ambiental:

“um processo permanente de aprendizagem e formação, individual e coletiva, para reflexão e construção de valores, saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, visando à melhoria da qualidade de vida e uma relação sustentável da sociedade humana com o ambiente que a integra. Componente essencial e permanente da educação, devendo estar presente em âmbito estadual e municipal, de forma articulada e continuada, em todos os níveis e modalidades dos processos educativos formal e não-formal”.

O projeto terá como eixos de atuação os seguintes assuntos:

� Conceito de Bacia Hidrográfica como gestão estratégica dos recursos naturais;

� Saneamento ambiental na área urbana e, principalmente, na zona rural;

� Recomposição florestal para preservação e conservação dos recursos

hídricos;

� Aquicultura, lazer, turismo rural e demais atividades que proporcionem o uso sustentável dos recursos hídricos nas propriedades rurais e entorno.

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� Socialização de experiências anteriores, positivas (e negativas) que

acontecerão nas comunidades da bacia, para então elaborar um diagnóstico ambiental participativo que priorize à preservação dos recursos hídricos.

3. INTRODUÇÃO

O ribeirão Baguaçu nasce na divisa dos municípios de Braúna com Coroados (em

uma pequena mina de rochas), coordenadas geográficas S 21º 02’ / 21º 29’ e W 50º 35’/ 50º 19’ sendo sua área de contribuição de 585,06 km² e perímetro de 123,2 km (MILANI, 2007). Recentemente um estudo realizado por CRUZ et al (2013) definiu com exatidão que a nascente do ribeirão é pertencente ao município de Coroados percorrendo as cidades de Bilac e Birigui, até chegar a Araçatuba, a distância da nascente à foz (rio Tietê) é de aproximadamente 70 km. O nome tem origem em uma variação da palavra babaçu, que em tupi significa fruto grande. Babaçu ou baguaçu também é o nome de uma palmeira nativa do sertão brasileiro.

O Baguaçu pertence à Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI) 19, Bacia do Baixo Tietê, na região noroeste do Estado de São Paulo e abastece 70% da cidade de Araçatuba. O volume de água captado do ribeirão equivale a aproximadamente 35% de sua capacidade. A captação da água é feita na sede da SAMAR (Soluções Ambientais de Araçatuba), que fica numa região onde o ribeirão faz uma grande curva. Depois de captada, a água é bombeada para duas Estações de Tratamento de Água (ETA 1 e ETA 2), onde recebe tratamento antes de ser distribuída para os reservatórios que estão situados em vários bairros da cidade de Araçatuba (SAMAR, 2013).

O município de Araçatuba e Birigui caracterizam –se economicamente por suas atividades rurais, industriais e comerciais, além de suas indústrias de alimentos, mecânicas e moveleiras, destaca-se também como um importante centro produtor de carne bovina, grãos e bicombustíveis.

Os municípios de Bilac e Coroados estão mais estruturados na agricultura. De maneira geral, a bacia do ribeirão Baguaçu, nos últimos anos, apresentou uma tendência ao aumento do cultivo da cana de açúcar para produção de açúcar e álcool devido à instalação de destilarias na região (MILANI, 2007), veremos mais detalhes no item “9.2”.

Recentemente um diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Baguaçu foi produzido e apresentado (financiado com recursos provenientes do FEHIDRO), documento que traz grande quantidade de informações e dados que além de compor um Sistema de Informação Geográfica (SIG), serão também muito úteis para o presente projeto.

Este diagnóstico, realizados por CRUZ et al (2013), mostraram que a mata ciliar do Ribeirão Baguaçu é existente em estreitas faixas e em algumas áreas, formada por fragmentos descontínuos, fragmentados e esparsos e que ainda as nascentes visitadas se encontram em estágio avançado de degradação ambiental. Observou-se também que

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ao longo do trecho principal do ribeirão o uso em seu entorno se baseia na prática da pecuária bovina e da canavicultura. Foram identificados vários pontos com processos erosivos, principalmente nas estradas de acesso as propriedades rurais (municipais) e as que são utilizadas para o escoamento dos produtos produzidos (estradas de serviço).

Em relação aos usos diretos do ribeirão existem diversas travessias (pontes) necessárias ao deslocamento na bacia, vários pontos de dessedentação de animais (gado vacum) entre outros.

A ausência de matas ciliares e a precária conservação dos solos decorrentes da falta de técnicas conservacionistas de plantio corroboram para o avanço de alguns processos erosivos e de assoreamentos, tendo consequências negativas sobre a qualidade da água em alguns trechos do ribeirão, também observado na área urbana de Araçatuba.

A Bacia do Ribeirão Baguaçu recebe efluentes de ETE´s dos municípios de Bilac (por meio de seu tributário, o ribeirão Colônia) e de Araçatuba, bem como efluentes de algumas indústrias, sendo que, um grande trecho de seu percurso está inserido na zona urbana de Araçatuba (MILANI, 2007).

O Ribeirão Baguaçu, está classificado como Classe 2 da nascente até a captação da ETA de Araçatuba (SAMAR) e à jusante desse ponto, e como Classe 4 no percurso até a foz no rio Tietê (Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do Estado de São Paulo-DAEE/CBH-BT-Relatório Zero/2001).

Os resultados obtidos no Inventário Florestal da Vegetação Nativa do Estado de São Paulo (I.F., 2012), apontaram que o Estado possui 17,5% de seu território coberto de remanescentes florestais, e o município de Araçatuba possui apenas 3,1% de sua área territorial ocupada por remanescentes florestais, enquanto que o município de Coroados possui 4,1%, Birigui e Bilac somente 3,5%, muito abaixo da média encontrada para a região de abrangência do CBH-BT que foi de 5,7%. O Gráfico 1 ilustra as porcentagens de remanescentes florestais para os municípios envolvidos, estado e área do CBH-BT.

Gráfico 1. Porcentagem (%) de vegetação natural no Estado de São Paulo, e nos municípios da bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu. (adaptado de CRUZ et al , 2013).

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Quanto as nascentes, CRUZ et AL (2013) apresentou resultados a partir de visitas de campo, onde foram identificados vinte (20) contribuintes e visitadas duzentos e cinquenta (250) nascentes formadoras do ribeirão. O estudo é preocupante ao mostrar a grande porcentagem de nascentes em estado de degradação, foram classificadas como “conservadas” apenas 01 (0,42%), “perturbadas” 12 nascentes (5,04%) e 237 foram consideradas “degradadas” (94,54%).

4. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA Os problemas de poluição e seus efeitos negativos sobre o homem o levaram a

reconhecer que a qualidade do meio ambiente é um pré-requisito para prosperar econômica e tecnicamente. Não há como melhorar a qualidade de vida do homem sem uma concomitante preservação ou melhoria da qualidade ambiental. (Ely,1986 p.13).

Apesar desta constatação, continuamos a observar os nossos rios poluídos e assoreados ou em processo de assoreamento, com margens erodidas, transformados em depósitos de lixo, ao receber toda sorte de esgotos e resíduos, ausência de mata ciliar, de áreas verdes e maciços vegetais de relevância, tão característicos ao meio ambiente em geral e na bacia do Ribeirão Baguaçu em particular.

Observa-se que muitos trabalhos e obras que são executadas pelo Poder Público em benefício das comunidades são comprometidos pela falta de atitudes comprometidas e conscientes dos usuários, que não adotam medidas adequadas de uso. Tudo isso contribui, significativamente, para a proliferação de organismos vetores e muitas vezes parasitas, que contribuem para o aumento e surgimento de diversas e diferentes patologias, para estabelecer um clima seco e com altas temperaturas, o empobrecimento da paisagem e dos recursos, a redução da biodiversidade e o impedimento do lazer, fatos estes que acabam por comprometer diretamente a qualidade de vida da população e do ambiente em geral.

Conforme Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município de Araçatuba (2011) o aumento de atividades comerciais e industriais na área urbana permitiu verificar a intensificação da exploração dos recursos hídricos subsuperficiais através da captação das águas subterrâneas em poços rasos para abastecimento privado e o aumento da geração de resíduos e efluentes com potencial para contaminar os diferentes sistemas do meio ambiente, tais como, o solo e as águas subterrâneas.

Conforme mesmo plano, o Ribeirão Baguaçu apresenta extensas áreas com ecossistema alterado e degradado por atividades antrópicas tais como: indústria alimentícia que dispõe efluentes nas águas do ribeirão, construções nas APPs e as áreas minerarias de lavra de basalto abandonada, cujas cavas estão sendo ocupadas por entulho e lixo urbano, expondo o lençol freático à contaminação. Essas áreas já comprometidas estão sendo parceladas e ocupadas por assentamentos populares destituídos de infraestrutura básica, pondo em risco a saúde saúde e a integridade biossocial da população do entorno.

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Desta forma, pode-se destacar como um problema com caráter relevante a falta de identidade das pessoas com o referido ribeirão, a visão, muitas vezes destorcida, que a população do entorno apresenta em relação ao corpo hídrico, principalmente em áreas urbanas, onde muitas vezes, o curso d’água representa apenas um perigo das enchentes. Desta maneira fica clara a carência de ações permanentes que despertem na população o aprecio e a interdependência em relação ao ribeirão Baguaçu.

5. JUSTIFICATIVA

É de interesse do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê promover práticas

ambientais de sucesso nas comunidades rurais e urbanas, e que sejam divulgadas e promovidas por diversas entidades (empresas, prefeituras, ONG’s e governos).

O Plano de Educação Ambiental do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê prioriza as ações que estimulem a implantação de novos núcleos e centros de educação ambiental para aumentar a sensibilização, conscientização e participação da população nas questões ambientais. Desta forma, além de melhorar a compreensão do que é o Comitê de Bacias, objetiva-se também a mitigação dos problemas sócio-ambientais e melhoria na qualidade dos recursos hídricos.

O Plano de Bacia do Baixo Tietê estão contidas oito prioridades na área de educação ambiental. Dentre elas estão os programas de educação ambiental específicos para pequenos produtores rurais, a divulgação de práticas positivas quanto à sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de programas de educação ambiental com ênfase nos recursos hídricos e sua relação com o solo e plantas.

A Política Estadual de Educação Ambiental, em seus artigos 20 e 21, atenta para o importante trabalho que as organizações não-governamentais realizam pela Educação Ambiental Não Formal, devendo o poder púbico incentivar estas ações.

Fortalecer a participação social, o respeito ao conhecimento popular, a formação ambiental de agricultores e comunidades tradicionais são algumas das ações propostas pelo projeto. Assim, justifica-se a execução do presente projeto, pois ele tem a intenção de agir diretamente nas comunidades, que ocupam o ribeirão desde sua nascente até sua foz, percurso que aqui chamamos de “caminho das águas”, e assim atender as expectativas propostas pelo plano de bacia e informar, sensibilizar e agregar valores que despertem nessas comunidades a consciência da importância do ribeirão Baguaçu para a qualidade de vida das diversas e diferentes espécies que compartilham o uso desses recursos naturais com os moradores das comunidades e população em geral e tornem-se multiplicadores da preservação dos recursos hídricos e, em nível de individuo, que se desenvolva o espírito critico e a capacidade de identificar os problemas e impactos ambientais locais, para que esses possam ser sanados.

6. OBJETIVOS

a. Objetivo Geral

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Implantar e desenvolver núcleos de Educação Ambiental Não Formal, em comunidades organizadas formalmente ou informalmente, para que sejam priorizadas ações de preservação ambiental focando os recursos hídricos.

b. Objetivos Específicos

� Formar quatro núcleos de educação ambiental: dois no município de

Araçatuba, um no município de Bilac e outro no município de Birigui (Bairro Taquari).

� Realizar atividades de sensibilização que resulte na elaboração de um plano

de ação inicial de educação ambiental, compatível com a realidade de cada núcleo formado.

� Divulgar o plano de ação inicial nos quatro núcleos.

� Propor um diagnostico participativo para levantar propostas de ações que

nortearão o plano de ação.

� Apresentar e discutir os dados, de forma participativa, do diagnostico, a fim de levantar as prioridades dentre as ações propostas e então estabelecer praticas que articulem as necessidades com as possibilidades.

� Executar o plano de ação.

� Criar calendário de AÇÕES para cada núcleo.

� Efetivar ações que estimulem a continuidade e independência de cada

núcleo após o termino do projeto.

� Elaborar relatório final.

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7. PÚBLICO-ALVO

a. Direto 80 pessoas com faixa etária entre 18 e 60 anos, alocadas em quatro grupos de 20

participantes, priorizando a diversidade de gênero, culturas e atividade social, indicadas pela própria comunidade ou convidadas pela equipe executora do projeto e que preferencialmente exerçam algum tipo de liderança.

b. Indireto

A população que direta ou indiretamente utilizam-se das águas do ribeirão Baguaçu, nas suas múltiplas funções, lazer, recurso para de-sedentação e/ou higiene, alimentação e outros, em especial as comunidades que ocupam suas margens nos quatro municípios que abrangem a bacia hidrográfica do ribeirão Baguaçu, aproximadamente 193.648 pessoas e a população do município de Araçatuba (181.579 pessoas) que tem no ribeirão uma de suas fontes de abastecimento público.

8. METODOLOGIA

a. Base conceitual metodológica

A conservação dos espaços e recursos naturais, bem como a manutenção da

qualidade de vida humana e atitudes ambientalmente corretas, está diretamente associada às condutas adotadas pela sociedade como um todo (MARTINS, 2013). A globalização das informações via publicidade, influenciou essa conduta imprimindo um padrão de comportamento humano (estilo de vida) impossível de ser vivido plenamente por toda a população do planeta. Tanto no passado como em dias atuais, os valores culturais têm influenciado nossas concepções, alterando percepções e induzindo mudanças de valores. Todos os impactos que causamos ao meio ambiente se devem a grande mudança de estilo de vida ocorrida nos últimos 50 anos.

Essa conduta reforçada pela carência de planejamento na apropriação dos recursos naturais originou uma série de problemas que culminaram na questão ambiental. Esta questão, que tem em seu núcleo o meio ambiente, necessita ser corretamente analisada e superada (DAGOSTIN-GOMES, - 2010).

Segundo LOURENÇO (2003), no contexto mundial atual de globalização e de novos paradigmas, o conhecimento é o mais importante fator de produção e de competitividade, é o principal instrumento de desenvolvimento e superação da pobreza. Dessa forma, a produção de conhecimento se reveste de fundamental importância no processo de enfrentamento dos desafios da era global.

Portanto, para alcançar uma gestão mais responsável e consciente desse nosso planeta, necessitamos de uma perspectiva ecológica que a visão de mundo cartesiana

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não oferece. Neste sentido, um dos instrumentos de mudança e de construção dessa nova forma de ser e viver é a Educação Ambiental, com seus projetos, propostas e práticas.

A Educação Ambiental deverá desempenhar o importante e fundamental papel de promover e estimular a aderência das pessoas e da sociedade, como um todo, a esse novo paradigma.

O processo desencadeado pela educação ambiental informal segundo MARIGA (2006, p.2),

“gera um novo conjunto de atitudes e valores sociais em

relação ao interesse pela proteção e melhoramento do meio ambiente” e contempla a comunidade como um todo, desde a população cuja faixa etária deveria estar no processo formal de educação escolar, como também a população não envolvida neste processo.

Para (ROSA, et al, 2001) a Educação Ambiental informal representa papel

importante na conscientização e sensibilização, pois envolve a comunidade com atividades educacionais em defesa do meio ambiente propiciando melhor qualidade de vida. No Capítulo 36 da Agenda 21, a Educação Ambiental é definida como um processo que busca:

“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”.(BRASILIA, 1995).

A proposta para a construção deste novo paradigma, portanto, já não contempla a formulação de receitas prontas, elaboradas de forma imposta, distantes das realidades locais, onde os cidadãos são rebaixados ao nível de receptores passivos das decisões,mas passa pelo protagonismo dos atores locais, empoderados e conscientes da sua condição de cidadãos capazes de construir o seu desenvolvimento com bases mais sólidas e propostas mais afinadas condizentes à sua realidade (VIONE, 2002, p.7 ). Porém, os processos de desenvolvimento, no entender de YURJEVIC (apud VIONE, 2002, p.7), não ocorrem espontaneamente, mas devem ser promovidos por instituições de desenvolvimento e outros atores, que além de promover a formação de profissionais e o conhecimento tecnológico, devem estar capacitados para esta missão,

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especialmente quanto à facilidade de articular uma rede de atores sociais, promovendo a sincronia das ações que emergem da base da sociedade com as políticas públicas. E, segundo PÁDUA (2004), a busca por novos caminhos que visam mudanças sociais e mediação de conflitos vem se tornando cada vez mais importantes, o que é condizente com a educação ambiental, que tem sido apontada como a área que pode contribuir tanto para o fortalecimento da cidadania, como para a valorização das riquezas naturais existentes no planeta. Portanto, a participação ativa do maior número possível de cidadãos nos processos de decisão política consiste não apenas em um ideal sublime de teoria democrática como também em uma condição básica para uma política baseada na premência de um desenvolvimento sustentável. ( APEL et. al., 2006, p.13).

O desenvolvimento sustentável está sendo agora reconhecido como um método imprescindível para atingir objetivos de desenvolvimento sem deteriorar os recursos naturais e culturais, nem degradar o meio ambiente.( ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO,1994.)

Neste contexto “o uso de metodologias participativas, valorizando

potencialidades locais e resgatando a auto-estima das pessoas, pode ser importante ferramenta para construção de capital social e empoderamento de pessoas historicamente excluídas das decisões políticas. Um agricultor de Guarani das Missões falava que “a auto-estima das pessoas da comunidade aumentou, e elas passaram a ter coragem de se dirigir à Prefeitura e outras entidades para reivindicar melhorias”, o que foi reforçado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Antônio das Missões, para quem “melhorou a motivação das pessoas para a busca dos desejos”. ( Apel, at al, 2006)

Participar, no entender de CORDIOLI ( apud Vione, 2002, p.11 ), vai muito além de

estar presente, significando envolver-se no processo, dar opiniões, concordar, discordar, analisar, propor, decidir, avaliar, enfim, ser elemento integrante. A premissa básica da participação é que os indivíduos sejam sujeitos do processo, com respeito às idéias do grupo e o assumir de responsabilidades.

A participação, enfim, “é uma afirmação de maturidade, de saída da cultura da assistência, clientelismo e de dependência de favores para o exercício da cidadania” (LEROY, apud Vione, 2002, p.11).

Segundo CORDIOLI (apud Vione, 2002, p.11), se as pessoas da comunidade não participarem efetivamente dos projetos, haverá pouco comprometimento e identificação com os mesmos, pois o processo participativo busca, não somente a elaboração de propostas mais ajustadas à realidade local, mas a mudança de atitudes das pessoas, promovendo a cidadania através de sua inserção como sujeitos ativos e não apenas objeto do trabalho de outros. Como afirma GOMES (2001), a participação deve promover a cidadania ativa e não a participação passiva.

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Esta é a base para a interação e a confiança entre as pessoas, buscando a autogestão dos processos.

Para Alves (2005, p.45) a vida não se justifica pela utilidade, mas pelo prazer e pela alegria. E conhecer o mundo passa pelo processo de senti-lo, percebê-lo.

“Precisamos acordar nossos sentidos para a experimentação com a natureza. Saindo dessa condição bruta de existência, os sentidos se refinam, despregam-se de suas funções práticas e tornam-se sensíveis a prazeres inúteis que até então lhe eram desconhecidos”.

Neste sentido, o estudo das percepções ambientais com a realização de metodologias alternativas oferece a grupos provenientes de diversas situações sociais (faixa etária, nível sócio-econômico, escolaridade), os quais apresentam exigências próprias e particularidades, a oportunidade de entrar em contato com a questão ambiental de forma ativa, participando desde a construção do conhecimento ecológico até a elaboração de opiniões pessoais sobre temas discutidos. Além de disseminar a transmissão do conhecimento ecológico, atuando na formação de agentes multiplicadores (MARTINS, 2013).

b. Base metodológica

Considerando as reflexões acima apresentadas e buscando uma alternativa efetiva para a execução desse importante projeto, optou-se em priorizar a metodologia do Diagnóstico Rural Participativo, pois além de impulsionar a auto-análise e a autodeterminação de grupos comunitários, ele propicia a obtenção direta de informação primária ou de "campo" na comunidade (VERDEJO 2006).

Conforme cita Verdejo (2006), o DRP (diagnóstico rural participativo) é um conjunto de técnicas e ferramentas que permite que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e a partir daí comecem a autogerenciar o seu planejamento e desenvolvimento. Desta maneira, os participantes poderão compartilhar experiências e analisar os seus conhecimentos, a fim de melhorar as suas habilidades de planejamento e ação - “Ao invés de confrontar as pessoas com perguntas previamente formuladas, o DRP busca fazer com que os próprios participantes analisem sua realidade e valorizem as diferentes opiniões e alternativas para a comunidade.” (2006, p.6).

O objetivo principal do DRP é apoiar a autodeterminação da comunidade pela participação e, assim, fomentar um desenvolvimento sustentável.

Diante do exposto, o projeto será executado, e seus contratados na montagem das atividades deverão seguir utilizando- se de algumas ferramentas desta metodologia: Mapa Participativo, Diagrama de Venn, Matriz de atividades e Produtos, Matriz de

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Comercialização, Matriz de Prioridade de Problemas e Matriz Fofa (Fortaleza- Oportunidade- Fraquezas- Ameaças, Árvore de problemas, etc).

9. MATERIAIS E METODOS

a. Identificações da Bacia. A área de trabalho compreende a bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu,

localizado na região noroeste do Estado de São Paulo no município de Araçatuba, conforme mostrado no a figura 1.

FIGURA 1 - Localização da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Baguaçu no Estado de São Paulo (MILANI,2007).

A bacia do Ribeirão Baguaçu, possui uma área de drenagem de 585,06 km2

(CETEC, 2008) atende para diversos usos uma população de aproximadamente 300.000 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). A extensão do ribeirão é de aproximadamente 70,0 quilômetros desde sua principal nascente localizada no município de Coroados até sua foz na margem esquerda do rio Tietê, no reservatório da Usina Hidrelétrica Três Irmãos conforme figura 2.

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FIGURA 2: Representação da bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu (cortesia de CRUZ et. al. (2013)).

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FIGURA 3 – Mapa completo da Bacia (com representações topográficas).

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b. Informações fundiárias e aspectos econômicos A Bacia Hidrográfica do Ribeirão Baguaçu está inserida na Região Administrativa

de Araçatuba, noroeste do Estado de São Paulo, está região administrativa ocupa uma área de 23.952 km² ou 7,5% do território paulista e engloba 43 municípios (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional – Governo do Estado de São Paulo, 2013).

Dentre os municípios estão Araçatuba, Bilac, Coroados e Birigui. A estrutura econômica desta região é caracterizada pela integração entre as atividades primárias e secundárias, sendo a agroindústria o principal segmento de transformação da região, tradicionalmente dedicada à pecuária de corte que vem sofrendo transformações a partir dos anos 80, com a grande expansão da cultura canavieira.

Fundada em 2 de dezembro de 1908, Araçatuba é a sede da nona Região Administrativa do Estado de São Paulo, abrangendo uma área 1.167,438 km² e com índice demográfico de 181.579 habitantes, de acordo com o IBGE, 2010, sendo também a maior cidade da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Baguaçu. Em 2012 os dados mostram que a cidade teve 426 hectares destinados à lavoura permanente (banana, café, coco-da-baía e palmito) e área plantada de lavoura temporária de 39.347 hectares, nos quais 35. 790 hectares utilizados para a plantação de cana-de-açúcar (IBGE, 2012).

Em 7 de dezembro de 1911 foi fundado o povoado de Birigui, que em tupi corresponde a um pequeno mosquito, abundante na região, o "mosquito pólvora". Atualmente Birigui possui 108.728 habitantes e uma área de 530,919 km² de acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE. Contudo, no ano de 2012 de acordo com o censo agropecuário do IBGE, a cidade teve 736 hectares destinados à lavoura permanente, sendo 600 hectares de lavoura de café, 3 hectares de plantação de abacate e 133 de borracha (látex). Ainda em 2012, estudos registraram que a área plantada de lavoura temporária foi de 28.872 hectares, dentre soja, milho, feijão, melancia, arroz e cana-de-açúcar (13.000 hectares).

O município de Bilac foi criado em 1938 após deixar ser distrito de Birigui. De acordo com o Censo 2010 do IBGE possui 7.048 habitantes distribuídos em uma área de 157,903 km² correspondente a área total do município. O município conta com 294 hectares destinados a colheita permanente, sendo 240 hectares de plantação café e 54 hectares de borracha (látex). Além disso, são 6.507 hectares destinados a lavoura temporária, sendo 4.800 hectares apenas para lavoura de cana-de-açúcar (IBGE, 2012).

Na região entre os rios Tietê e Aguapeí, onde passam os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, os primeiros povoadores foram se instalando e desbravando as matas para implantação da cafeicultura. Foi um desses povoadores, Roberto Clark que em 1921 fundou o povoado de Coroados, cujo nome decorre dos primitivos habitantes, os índios coroados, que com os caingangues, ocupavam todo território centro-oeste e noroeste do Estado de São Paulo. Atualmente, o município de Coroados possui uma área de 246,357 km² com 5.238 habitantes computados no censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE. Ainda de acordo com o IBGE (2012), através do censo agropecuário, foram computados que a área plantada de lavoura temporária

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corresponde a 12.335 hectares, tendo uma variedade entre soja, sorgo, melancia, milho, tomate, feijão, cebola, mandioca e cana-de-açúcar (8.800 hectares somente desta ultima). De acordo com a mesma base de dados, a cidade possui 400 hectares usados em lavoura permanente, dentre as variedades estão às plantações de mamão, borracha, palmito, café e banana.

c. Localizações proposta para cada núcleo NUCLEO BILAC Localização: EMEIF General Lima Figueiredo e anfiteatro anexo. Endereço: R: Olavo Bilac, 746 Bairro: Centro CEP: 16210-000 Bilac – SP.

TABELA 2 - Adaptado. Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional – Governo do Estado de São Paulo (2013).

TABELA 3 - Adaptado. Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional – Governo do Estado de São Paulo (2013).

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Responsável pela autorização e concessão do espaço: Sueli Orsatti Saghabi Prefeita da Cidade de Bilac Praça Oswaldo Martins, s/n Contatos na Comunidade: Luiz Henrique Inignes Divieso [email protected] Diretor da EMEIF General Lima Figueiredo (18) 99784 – 5355 Rafael dos Anjos Pereira da Silva [email protected] Chefe da Divisão Municipal de Proteção ao Meio Ambiente de Bilac (18) 3659 – 1474 e (18) 99782 – 5090 Fotos:

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NUCLEO TAQUARI – BIRIGUI Localização: Sala anexa a Capela Santo Antônio (pertencente a Paróquia Nossa Senhora da

Conceição de Bilac). Endereço: Rua 1, s/n, Bairro Taquari, Birigui – SP Responsável pela autorização e concessão do espaço: Paulo Roberto Lupifieri Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Bilac, Praça Nossa Senhora da Conceição, s/n Contatos na Comunidade: Dirce Grosso Mantovam Dona de casa – Tesoureira da Capela – Moradora do bairro (18) 99743 – 9268 Rogério Grassi Margioto [email protected] Soldado da Polícia Militar – Morador do bairro (18) 99798 – 6442 e (18) 99687 – 8282 Fotos:

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NUCLEO SAMAR – ARAÇATUBA Localização: Soluções Ambientais de Araçatuba – SAMAR Endereço: Av. Baguaçu, 1530, CEP – 16018-555, Parque Baguaçu, Araçatuba –SP Responsável pela autorização e concessão do espaço: Renato de Faria Diretor Presidente da SAMAR Contatos na Comunidade: Aline Flaviana Tobias [email protected] Estudante de Ciências Biológicas – Moradora local (18) 99151-1117 Daina Félix [email protected] Jornalista na SAMAR (18) 99657 – 5417 Fotos: Anfiteatro da SAMAR, já utilizado varias vezes pela ONG Clube da Árvore.

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NUCLEO HILDA MANDARINO – ARAÇATUBA Localização: Base Comunitária da Polícia Militar do Bairro Hilda Mandarino. Endereço: Rua Joaquim Cândido, s/n, Bairro Hilda Mandarino, Araçatuba – SP. Responsável pela autorização e concessão do espaço: 1º Sgt. Paulo Fabrício da Silva Contatos na Comunidade: Bruna Sherlyanna Luzia dos Santos Poleti [email protected] Técnico Administrativo almoxarife (Centro Paula Sousa – ETEC) – Moradora do

Bairro (18) 99158-6358 Juliana Gissi de Lima [email protected] Atendente (Farmacia) – Moradora do Bairro (18) 99100-6732

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Fotos:

10. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E IDENTIFICAÇÃO DE CENÁRIOS Constitui-se na etapa de conhecimento da realidade local e identificação dos

cenários apresentados. A partir da metodologia proposta, também são sugeridos nove temas–geradores (Tabela 4) e seus respectivos objetivos, buscando o entendimento da realidade sob a qual se pretende atuar e tendo como resultado a informações básicas para elaboração do Plano de Ação.

A seleção desses temas-geradores está baseada na pertinência dos mesmos em relação às questões da educação ambiental e do saneamento; entretanto, acredita-se que outros temas devam emergir das observações, vivências, experiências e conhecimentos que a comunidade tem acerca da sua realidade. Assim, para cada localidade, existirão temas-geradores particulares que poderão compor o diagnóstico participativo e por sequência o plano de ação.

Para qualificar o processo de participação e controle social, segundo o Caderno Metodológico Para Ação de EA (2009), os diferentes atores sociais que convivem em um mesmo território e compartilham da mesma realidade deverão estar representados na

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formação de cada um dos núcleos de EA, a fim de constituir grupos de trabalho capazes de criar sinergia para enfrentar as questões apresentadas.

TABELA 4 - Temas sugeridos para serem debatidos entre os integrantes dos núcleos.

Temas Assuntos Abordados

Área Rural Área Urbana

Água

Legislação vigente (pagamento pelo uso da água)

Legislação vigente

Uso racional da Água e entendimento sobre seu ciclo e

consequências

Uso racional da Água e entendimento sobre seu ciclo

e consequências Águas subterrâneas (contaminação)

Distribuição urbana de água (seus caminhos)

Saneamento rural (uso de fossas sépticas)

Saneamento urbano (esgotos e descarte de

resíduos no rio ou em sua margem)

Poços (regularização) Enchentes e drenagem urbana

Resíduos Sólidos

Legislação vigente (Política Nacional dos Resíduos

Sólidos - PNRS)

Legislação vigente (Política Nacional dos

Resíduos Sólidos - PNRS) Disposição adequada do lixo em área rural

Disposição adequada do lixo em área urbana

Reaproveitamento de resíduos sólidos

Reaproveitamento de resíduos sólidos

Compostagem Coleta Seletiva

APP (Áreas de Preservação Permanente)

Legislação vigente (Código Florestal)

Legislação vigente (Lei Municipal de Arborização

Urbana) Matas Ciliares e

Corredores Ecológicos Matas Ciliares e Parques

Lineares Uso e ocupação do solo –

sua conservação (terraços / curvas de nível)

Uso e ocupação do solo – sua conservação

(Impermeabilização do solo) Preservação de Nascentes Áreas verdes urbanas

Sustentabilidade

Conceito e práticas Conceito e práticas Exploração sustentável

dos recursos naturais (aquicultura, Silvicultura, produção orgânica, etc...)

Pegada ecológica – conscientização sobre

consumo.

Potencialidades para o turismo rural, ecológico e

esportes aquáticos.

Potencialidades para o turismo ecológico e esportes

aquáticos. Irrigação – uso sustentável dos recursos hídricos.

Reaproveitamento de água em casa ou trabalho.

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A proposta educativa que inspira o processo de EA fundamenta-se na teoria construtivista, ou seja, parte dos conhecimentos prévios que cada indivíduo trás é utilizado na construção coletiva do conhecimento, do engajamento e do protagonismo da comunidade na resolução ou mitigação dos problemas ambientais do seu entorno.

“A educação acontece como parte da ação humana de transformar a natureza em cultura, atribuindo-lhe sentidos, trazendo-a para o campo da compreensão e da experiência humana de estar no mundo e participar da vida. Desta forma o educador ambiental tende a ser um intérprete, tradutor de mundos e cenários, que construindo novos hábitos e conhecimentos, promove a autonomia e independência no pensar, sentir e agir”.(CARVALHO, 2004).

Para a efetivação da proposta utilizaremos, como norteador, os princípios básicos que compõem o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (1992) e, assim utilizar estes princípios como direcionadores da execução metodológica do projeto. Destaca-se aqui, os princípios que orientarão a formação dos núcleos e as ações desenvolvidas por estes:

1. A educação é um direito de todos, somos todos aprendizes e educadores; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em

qualquer tempo ou lugar, em seus modos formal, não formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade;

3. A educação ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;

4. A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social.

5. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou monopolizado.

6. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender as necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de gênero, idade, religião, classe ou mentais.

7. A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre toadas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.

Baseando-se nestes princípios, serão realizados 48 encontros durante o projeto, focando na construção de sociedades sustentáveis, promovendo a educação da autonomia.

Respeitar as diferenças na unidade é um desafio motivador do projeto. Para LOUREIRO (2010):

“é inviável se estabelecer um processo educativo com resultados

concretos de mudança de realidade tratando todos os grupos sociais de modo indistinto (quando se faz isso, fica-se no plano da sensibilização e

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da transmissão de conhecimentos previamente escolhidos pelo corpo técnico). É inexequível um projeto que apresenta como público toda a população, ainda que, em última instância queiramos que todos se sintam envolvidos com a questão ambiental. Um projeto, para ser operacional, com objetivos plausíveis, que parta das contradições concretas da realidade e que possa ser avaliado, necessita de clara delimitação dos sujeitos do processo educativo e das metas. Além disso, o tipo de linguagem, de conteúdo, de interesse e de capacidade de organização para intervenção e atuação no espaço público se altera significativamente entre os grupos. Compreender essa dinâmica e respeitá-la é condição elementar para que se estabeleça um processo educativo em que os sujeitos se motivem, se apropriem de informações, criem conhecimentos, atuem conscientemente e conquistem direitos” (p. 22).

a. Etapas de Execução

Os primeiros encontros serão dedicados à apresentação da equipe de

facilitadores , à apresentação do projeto e a esclarecimentos(capacitação) visando propiciar noções básicas sobre alguns conceitos fundamentais para iniciar os trabalhos de diagnóstico participativo. Para isso será utilizado o método palestra-aula com recurso do data-show, dia de campo, visitas técnicas e outros eventos.Vale lembrar que durante estes diversos momentos, outras ferramentas estarão presentes, como por exemplo a observação participante para a captação das significações e das experiências subjetivas do grupo no processo de interação social. Os demais encontros, serão dedicados aos trabalhos de diagnóstico e planejamento utilizando-se algumas técnicas ou ferramentas (conhecidas como “metodologia do DRP” - Diagnóstico Rápido Participativo) como leitura da paisagem, elaboração participativa de mapas(social, comunitário), reconstrução da história da comunidade( calendário histórico), caminhada transversal (travessia), estratificação dos tipos de famílias rurais da comunidade (sistemas de produção) e estudo de cadeias de mercado de produtos (mapas de fluxos econômicos) importantes para a comunidade.

A sistemática de diagnóstico deverá obedecer a uma lógica sequencial no uso das ferramentas, partindo-se do geral (leitura da paisagem e mapa) para o particular (tipologia das famílias), e retornando para o geral (estudo de cadeias de mercado). A maioria das ferramentas utilizadas serão trabalhadas através de entrevistas semi-estruturadas, com famílias ou pessoas-chave da comunidade, com exceção dos mapas, que deverão ser confeccionados com a participação direta de pessoas da comunidade.

De posse das informações levantadas nas entrevistas, o grupo partirá para a sistematização e resumo das informações, preparando uma série de diagramas, mapas e painéis com figuras e desenhos, que serão então apresentados para a comunidade em um seminário de restituição ou devolução do diagnóstico, além de

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através de uma maquete da Bacia hidrográfica do Ribeirão Baguaçu, onde cada participante se localizara na bacia, marcando onde vive.

Nesta oportunidade, a comunidade validará e complementará o mesmo, se necessário, com mais algumas contribuições. Neste momento, também serão apresentados para a comunidade (Árvore dos sonhos) os seus desejos, que foram levantados durante as entrevistas com algumas famílias para a definição da tipologia. Os desejos serão então discutidos na plenária com toda a comunidade, registrando as contribuições em uma matriz de planejamento, colocando-se na mesma os pontos que fortalecem e ameaçam suas conquistas, o que deverá ser feito, que estratégia será utilizada para atingi-los, os responsáveis que deverão participar na execução da ação e os prazos estabelecidos para que as ações aconteçam. Se as ações demandarem custos, levantá-los e decidirem onde e como poderão buscá-los. Neste contexto ficam assim descritos os passos do diagnóstico participativo e como tendo como resultado desse processo a construção de um plano de ação participativo.

Este plano será divulgado para a população geral dos quatro núcleos populacionais e em especial para os participantes do núcleo de educação ambiental. Após essa etapa serão iniciados os encontros de capacitação, e execução de ações ambientais pautadas nos temas sugeridos na tabela 4 em consonância com os resultados das reuniões, do Plano de Ação e do relatório de caracterização da qualidade da água e da mata ciliar do ribeirão.

Após os encontros com os participantes do núcleo, será realizado um encontro geral com todos os participantes dos quatro núcleos, reunidos em um mesmo local (este será escolhido após avaliação de qual das sedes terá espaço e infraestrutura, para abrigar todos os participantes), Durante este encontro serão apresentados os resultados (devolutiva) da pesquisa participartiva sobre os temas destacados pelos participantes de cada núcleo, sobre os problemas observados e apresentados pelos moradores juntamente com os dados do levantamento realizado sobre a qualidade da agua e do entorno do ribeirão Baguaçu nos diferentes pontos, em seguida, ainda de modo participativo, buscar alternativas e propostas para as possíveis ações a serem realizadas, para esta etapa utiliza-se de duas oficinas, uma para a apresentação dos resultados obtidos por núcleo e revisão do Plano de Ação a ser utilizado por cada núcleo para as atividades de recuperação e ou conservação do Ribeirão Baguaçu e outro para elaboração do relatório que conterá as metas e possíveis ações a serem realizadas pelos quatro núcleos formados, além de um calendário permanente de atividades para cada núcleo em específico.

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11. METAS E ATIVIDADES

a. Formar núcleos de educação ambiental não formal em grupos organizados da comunidade.

Mão de obra a contratar: 1 Profissional com nível superior para atuar em cada núcleo, somando 340h de

trabalho no projeto. Perfil: 21 aos 65 anos, formação superior em áreas ligadas ao meio ambiente, com

experiência profissional em docência escolar para adultos e/ou didática em treinamentos corporativos, sendo desejável experiência com o terceiro setor e/ou projetos sociais.

* Disponibilidade para o trabalho: periodicidade semanal dos encontros do núcleo e reuniões com a equipe técnica.

1 técnico de nível médio para cada núcleo, somando 340h de trabalho no projeto. Perfil: 21 aos 35 anos, formação técnica de ensino médior em áreas ligadas ao

meio ambiente, experiência profissional com monitoria ou assistência em salas de aulas ou treinamentos com alguma vivência em didática e desejável experiência com o terceiro setor e/ou projetos sociais.

* Disponiblidade para o trabalho: periodicidade semanal dos encontros do núcleo e reuniões com a equipe técnica.

1 Consultor/Mediador para as reuniões em que todos os núcleos se encontram. Perfil: idade mínima de 21 anos, formação superior em áreas ligadas ao meio

ambiente ou Ciências humanas, experiência profissional com docência escolar para adultos ou didática em treinamentos corporativos, experiência como mediador de debates em eventos acadêmicos, empresariais ou outros e desejável experiência com o terceiro setor e/ou projetos sociais.

* Disponibilidade para o trabalho: periodicidade mensal para participar dos encontros e elaboração de relatórios juntamente à equipe técnica.

Todos deverão participar do projeto do início ao fim ou substituídos, caso seja necessário.

Meta 1.: Formar quatro núcleos de educação ambiental. Atividade 1.: Formar núcleos de educação ambiental. Responsável: Tomador e contratados Período de execução: 1 mês (primeiro mês) A partir de informações pré levantadas durante a elaboração do projeto

(levantamento fundiário, mapas da região, termos de parceria e contatos pré realizados) os técnicos do projeto irão realizar visitas na região do entorno dos futuros núcleos de educação ambiental, a fim de identificar lideranças comunitárias, grupos organizados, e demais pessoas interessadas na temática ambiental para participar das primeiras

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reuniões do projeto. O convite dependendo das circunstâncias será realizado formalmente através de oficio, ou informalmente.

Neste primeiro mês serão realizadas 4 reuniões iniciais, sendo uma em cada núcleo. O objetivo destas primeiras reuniões serão apresentar o projeto e suas intenções, ouvir os moradores da comunidade em relação às questões de meio ambiente a fim de construir um diagnóstico ambiental participativo, além de inscrever em cada comunidade vinte (20) pessoas para a composição do grupo de trabalho e formalização do núcleo de educação ambiental. Sumarizando serão indicadas oitenta (80) pessoas para o desenvolvimento dos trabalhos no ribeirão Baguaçu.

Após a realização das reuniões deverá ser elaborado um relatório da atividade por núcleo visitado, contendo as informações recolhidas que fundamentarão a elaboração do plano de ação ambiental para a comunidade e para o ribeirão como um todo.

Periodicidade dos encontros Os encontros em cada núcleo ocorrerão uma vez por mês. Sendo assim, o grupo

técnico e executor do projeto atenderá um núcleo por semana durante cada mês. As datas de trabalho em cada semana serão escolhidas após a formação dos grupos e marcadas de acordo com a disponibilidade dos participantes, sendo definida através de conversa até que se tenha uma data em consenso.

Recursos necessários: Recursos financeiros para contratação de um (01)

profissional com curso superior habilitado na área de educação ou ciências biológicas ou comunicação social. Este profissional utilizará quarenta (50) horas para as visitas e realizar as reuniões da comunidade. Também deverá ser contratado um (01) técnico de nível médio para auxiliar nas visitas e organização das reuniões que consumirão quarenta (50) horas de atividade e mais quarenta (40) horas de consultor para elaboração dos relatórios das atividades por núcleo visitado. Deverão ser consumidos cento e vinte (120) litros de combustível para o deslocamento entre as comunidades além de gastos com refeições (almoço). Também será utilizado maquina fotográfica da ONG para o registro dos eventos (reuniões).

Meios de verificação: relatório da atividade por núcleo visitado.

b. Oficinas diagnósticas que subsidiarão a elaborar um plano de ação (participativo) de educação ambiental para cada um dos núcleos.

Meta 1: Elaborar o plano de ação Atividade 1: Através de diagnóstico participativo elaborar plano de ação. Responsável: Tomador e contratados. Período de execução: 1 mês (segundo mês)

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Descrição: a partir das informações dos relatórios de atividade conforme “objetivo especifico 1”, será contrato (ou permanecer os mesmos contratados para o objetivo 1) 2 técnicos de nível superior (50 horas cada) com habilitação descrita no item “11.1”, e que realizarão as oficinas diagnósticas através da metodologia descritas no item “8” e item “10” deste projeto subsidiando a elaboração do plano de ação com base no relatório da atividade acima citado e no Diagnóstico “Caracterização da Mata Ciliar e da Qualidade da Água do Ribeirão Baguaçu”, municípios de Araçatuba, Bilac e Birigui e Coroados.

Recursos necessários: quarenta horas (50) de técnicos de nível superior e técnico de nível médio (50) para auxiliar na elaboração das atividades e do plano, recursos também para impressão do plano.

Meios de verificação: Plano de Ação finalizado e aprovado pelo tomador. Objetivo especifico: Divulgar o plano de ação nos quatro núcleos.e formação

efetiva dos Grupos. Meta 1. Divulgar o plano Atividade: Divulgar plano de ação Responsável: tomador e contratado Período de execução: 1 mês (terceiro mês) Descrição: após a elaboração do plano de ação ambiental para cada núcleo este

será divulgado através de oficinas informativas para a comunidade em geral e para os grupos de trabalhos. Para tanto serão realizadas quatro (04) oficinas de divulgação do plano, com duração de no máximo quatro (4) horas cada evento.

Recursos necessários. Notebook, equipamentos de multimídia, maquina fotográfica, vinte (25) horas de técnico de nível superior para realização da palestra de divulgação do plano, vinte (25) horas de técnico de nível médio para auxiliar na realização das palestras de divulgação. Cento e vinte (120) litros de combustível para deslocamento entre as comunidades. Distribuição de folders informativos e exposição de banners e faixas.

Meios de verificação: relatório da atividade com registro fotográfico da divulgação.

c. Executar o plano de ação de educação ambiental em cada um dos quatro núcleos formados.

Meta 1: Executar os quatro Planos de Ação Ambiental Atividade : Executar o plano de educação ambiental Responsável: Tomador e contratados Período de execução: 06 (seis) meses, a partir do quarto mês Descrição: Executar o plano de educação ambiental, através de oficinas

informativas de divulgação por meio de vinte (20) encontros com os quatro núcleos ambientais formados com duração de quatro horas cada encontro, sendo cinco encontros por núcleos, nos quais serão desenvolvidas atividades como: dinâmicas, encontros temáticos, apresentações de vídeos, palestras dialogadas, exposições, visitas

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monitoradas, pesquisas de campo, mesa redonda e roda de conversa abordando as principais questões positivas ou negativas apresentadas por núcleo conforme temas apresentados na tabela 1 em consonância com o plano de educação ambiental. As atividades deverão ser montadas pela equipe contratada seguindo as premissas metodológicas descritas no item “8” e item “10” deste projeto.

Recursos necessários: Serão utilizadas 150 horas de trabalho de técnico nível

superior para preparação e desenvolvimento das oficinas, 150 horas de trabalho de técnico nível médio para auxiliar na preparação e desenvolvimento das oficinas. Equipamentos de projeção com tela e tripé e equipamento de som portátil, sendo usado para todos os núcleos de forma rotativa; notebooks que serão utilizados pelos profissionais de ensino superior para pesquisa e preparação de material, e também pelos técnicos, de forma rotativa, para apresentações que utilizem o equipamento de projeção; 80 canecas personalizadas e 80 sacolas retornáveis personalizadas, que serão entregues a todos os participantes do projeto, estimulando o consumo consciente e sustentável; 300 flyer A4, reciclado 120 g/m², 4x4 para uso nos encontros temáticos: Sustentabilidade (100 unidades), Saneamento (100 unidades) e Floresta que produz água (100 unidades); 4 plotagem em lona 1,5x2,0m, 4x0, para ser utilizada nos encontros contendo a delimitação do Baixo Tietê, a bacia do ribeirão e sub-bacias e uma mais detalhada de cada núcleo que serão utilizados em vários encontros diferentes, para que os participantes localizem suas propriedades, assim como cursos d’água contribuintes; duas maquetes estruturais da mata ciliar, que mostrarão de forma prática os resultados de práticas conservacionistas e seus efeitos para serem usados nos encontros temáticos: Bacia Hidrográfica e Floresta que produz água; 04 quadro branco de 90x120cm com moldura para utilização em cada um dos núcleos em vários encontros e como mecanismo de socialização de conhecimentos; 04 quebra-cabeça de grande formato com impressão digital, sendo um para cada núcleo para ser utilizado no encontro temático: Bacia Hidrográfica; 400 lanches para a equipe e participantes dos 20 encontros. Para a realização de atividades praticas e pedagógicas serão utilizados 4 kits didáticos de avaliação da portabilidade da água, 4 equipamentos termohigrômetro, 1 equipamento GPS e 4 kits didáticos de análise do solo. Duzentos e cinquenta (250) litros de combustível para o deslocamento entre os núcleos.

Meios de verificação: Lista de presença dos participantes, registro fotográfico e relatório da atividade.

Meta 2. Realizar dois encontros dos núcleos Atividade: realizar encontro dos núcleos Período de execução: 1 mês (décimo mês) Descrição: Deverá ser reunido duas vezes todos os integrantes dos quatro núcleos

para a troca de experiências. Um encontro deverá ser realizado na comunidade de Braúna e outro em Araçatuba. Neste encontro com duração de oito (08) horas cada um deverão ser discutidos todos os resultados obtidos por núcleo, dirimidas todas as

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dúvidas em relação as informações obtidas com os encontros conforme Meta 1 deste objetivo. Destes encontros serão revistos todas as fases do plano de ação e criado um calendário permanente de atividades ambientais objetivando a recuperação e/ou conservação do Ribeirão Baguaçu.

Recursos necessários: equipamentos multimídia, máquina fotográfica, notebooks, camisetas personalizadas para os oitenta (80) integrantes, quatro (04) alugueis de ônibus para deslocamento dos integrantes dos núcleos, 320 unidades de coffe-break, recursos financeiros para a elaboração do calendário permanente de atividades ambientais por núcleo. 25 horas de trabalho de um consultor como mediador dos trabalhos, 25 horas de técnico nível médio para auxilio na preparação e desenvolvimento das atividades e 25 horas de técnico nível superior para o preparo e desenvolvimento das atividades.

Meios de verificação: lista de presença dos participantes, registro fotográfico e relatório da atividade.

d. Elaborar calendário permanente e relatório final

Meta 1- Elaborar calendário permanente e relatório final. Atividade 1 – Elaborar calendário e relatório. Responsáveis: Tomador e contratado Período de execução: 02 (dois) meses. Descrição: Deverá ser elaborado de maneira a contemplar todos os principais resultados das atividades desenvolvidas com sugestões de estratégias de adoção de práticas de rotina para a minimização ou até eliminação das atividades que prejudiquem o meio ambiente e em especial as que afetem direta ou indiretamente os recursos hídricos. Este relatório será elaborado após a realização das palestras de divulgação e orientação, debates e da realização dos encontros com os quatro núcleos formados. Recursos necessários: Para esta atividade serão utilizados computadores, 40 horas de um (1) técnico de nível superior, 40 horas de técnico de nível médio para auxiliar na sistematização das informações e 25 horas de um (1) consultor para consolidação do relatório. Recursos financeiros para impressão de dez cópias do relatório. Serão impressas quatro unidades do calendário permanente a ser diagramado. Meios de verificação: Deverão ser impressas dez copias do relatório, aprovadas pelo tomador.

12. ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A ASSIDUIDADE

- Deverá ser elaborado convite nominal para participação nas reuniões e no

projeto em si, sempre que possível. - Todos devem assinar um Termo de Compromisso em cumprir a carga horária do

projeto. - Garantia de um Certificado de Participação. - Será disponibilizado lanche em cada reunião.

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- Será chamada a mídia (jornal e TV) para cobrir atividades do projeto, fazendo com que as pessoas sejam divulgadas.

- Será entregue material de participação como canecas, sacolas, ecológicas e camisetas.

13. EQUIPE TÉCNICA – ATRIBUIÇÕES

Marcelo Rodrigues Freitas de Oliveira

Biólogo formado pela Universidade Paulista UNIP (Campus Araçatuba), pós-graduando em Gestão Ambiental (Ecogestão).

CRBio nº 89162/01-D [email protected]

- Co - responsável pela contratação dos profissionais de ensino superior e médio - Acompanhamento de todas as fases de implantação do projeto, para seu real

aproveitamento. - Orientação e avaliação dos profissionais contratados. - Compromisso de solucionar quaisquer imprevistos que possam surgir.

Antônio Luiz Magno Biólogo formado pela Universidade Paulista UNIP (Campus Araçatuba), pós-

graduando em Gestão Ambiental (Ecogestão) [email protected]

- Responsável pela contratação dos profissionais de ensino superior e médio e consultor.

Márcia Gonçalves Gomes dos Santos

Bióloga e professora de ciências formada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM),especialista em Administração e Controle da Qualidade Ambiental – Centro

Universitário de Votuporanga – Votuporanga- SP [email protected]

- Co - acompanhamento de todas as fases de implantação do projeto, para seu real aproveitamento.

- Orientação e avaliação dos profissionais contratados. - Co – responsabilidade na solução de quaisquer imprevistos que possam surgir.

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14. FEHIDRO – CORPO TÉCNICO A SER CONTRATADO PARA EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Quadro demonstrativo: Função do profissional e Dedicação ao projeto em horas.

15. PARCERIAS As parcerias serão de extrema importância para a execução do plano de ação:

� SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba: Trata-se de uma empresa criada pela OAS Soluções Ambientais, com o propósito específico de prestar serviços de água e esgoto para a população de Araçatuba. Disponibilizará local para a formação do de um dos núcleos (termo de parceria em anexo).

� POLÍCIA MILITAR - Base Comunitária da Policia Militar - Hilda Mandarino,

Rua Joaquim Cândido, s/n, Bairro Hilda Mandarino. Disponibilizará local para a formação do de um dos núcleos (termo de parceria em anexo).

� PREFEITURA DE BILAC - EMEIF General Lima Figueiredo (Endereço: R: Olavo Bilac, 746 Bairro: Centro CEP: 16210-000 Bilac – SP) e anfiteatro. Disponibilizará local para a formação do de um dos núcleos (termo de parceria em anexo).

Formação Dedicação profissional (em horas)

Técnico nível superior Realizar visitas e reuniões nas comunidades 50

Técnico nível médio Auxiliar na realizar das visitas e reuniões nas comunidades 50

Consultor Elaborar relatório da atividade 40

Técnico nível superior Elaborar plano de educação ambiental 50Técnico nível médio Auxiliar na elaboração do plano de educação ambiental 50

Técnico de nível superior Divulgação do plano nas comunidades 25

Técnico de nível médio Auxiliar na divulgação do plano nas comunidades 25

Técnico nível superior executar o plano de ação ambiental (encontros de divulgação) 150

técnicos nível médio auxiliar na execução do plano de ação ambiental (encontros de divulgação)

150

Técnico nível superior Preparação e realização das oficinas 25

Técnico nível médio Auxiliar na preparação e realização das oficinas 25

Consultor Mediar os debates das oficinas 25sistematização dos relatórios de atividade e elaboração do

relatório final. Técnico nível médio auxiliar na elaboração do relatório 40 Consultor Consolidação do relatório final 25

770

40

Total horas

Atividade

Função no Projeto

6

Técnico Nível Superior

1

2

3

4

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� PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (sala de propriedade da paróquia localizada na Rua 1, anexo a Capela Santo Antônio, Bairro (rural) Taquari, no município de Birigui – SP). Disponibilizará local para a formação do de um dos núcleos (termo de parceria em anexo).

Todas as parcerias durarão no mínimo 12 meses a contar do inicio das atividades

do projeto. Outras entidades poderão surgir como parceiras de acordo com o interesse e a demanda.

16. PROPOSTAS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO DESENVOLVIDO Bimestralmente o técnico de nível superior responsável pelo projeto e a equipe

técnica do projeto deverão promover encontros de avaliação, produzindo relatórios das ações e dos produtos gerados pelo projeto.

Deverá ser criado um book fotográfico com legenda nas fotos, para registro das ações e facilitar a socialização das ações positivas para preservação dos recursos hídricos.

Um questionário avaliativo poderá ser elaborado pelo tomador, caso este ache necessário.

17. ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE

A viabilização do Projeto de Educação Ambiental Baguaçu- Caminho das Águas

ocorrerá através de parcerias com a iniciativa privada, por meio das oficinas e com os recursos previstos pelo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, e pela Cobrança pelo Uso da Água, conforme Decreto nº 56.504, de 09.12.2010, do Governo do Estado de São Paulo. Mediante de resultados positivos e mudanças concretas no comportamento das comunidades, espera-se ser possível o estabelecimento de parcerias com empresas públicas e privadas, em especial aquelas com foco na preservação dos Recursos Hídricos, para que os custos operacionais do projeto possam ser supridos e/ou ampliados.

O projeto tem a pretensão de ampliar sua equipe técnica e seus equipamentos a cada ano, para atender as demais sub-bacias de maior relevância para o CBH-BT se as avaliações justificarem sua continuidade.

Existe a possibilidade de empresas de grande porte, em razão da responsabilidade socioambiental e ainda prefeituras na área de abrangência de investirem no Projeto garantindo sua continuidade.

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18. BIBLIOGRAFIA

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ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1998, p. 33.

ALVES, R. Educação dos sentidos e mais. Campinas (SP): Verus, 2005.

ANDRADE, Horasa Maria L. da S.; SOUZA, Robson C.; RAMOS. Elisangela de M. Metodologia participativa como ferramente e estratégia utilizada pela incubadora INCUBACOOP para inclusão social de grupos populares em Recife-Pe. Recife: UFPe.

APEL, Heino et all. (orgs.) Caminhos para sustentabilidade: um manual de metodologias. Fortaleza, 2006.

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CAPORAL, Francisco R. Em direção à extensão rural do futuro: Caminhos possíveis no Rio Grande do Sul. In: BRACAGIOLI NETO, Alberto org. (1999). Sustentabilidade e cidadania: o papel da extensão rural. Porto Alegre: EMATER-RS/ASCAR, pp. 119-165.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez; 2004. 256 p.

CAVALCANTI, Clóvis (org.) Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1994.

CENTRO TECNOLÓGICO DA FUNDAÇÃO PAULISTA (CETEC)- Plano de Macrodrenagem do município de Promissão. FEHIDRO-CBH-BT. 2010.

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO TIETÊ. Deliberação CBH-BT nº 110/2011 de 16/12/2011. Define CRITÉRIOS para apresentação, avaliação e

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hierarquização de projetos para o ORÇAMENTO FEHIDRO 2012 e dá outras providências.

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO TIETÊ. Plano da Bacia do Baixo Tietê. Araçatuba, 2008.

CRUZ, J. A.; Freitas, C. C.; Ribeiro, W.; Oliveira, D. B.; Caracterização da mata ciliar e da qualidade da água do ribeirão baguaçu, municípios de Coroados, Bilac, Araçatuba e Birigui-SP. (Relatório: ECO: 103/2013). Penápolis: Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), 2013.

DAEA - Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba: RELATÓRIO Nº E1901-01/RL-SN-03, Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município de Araçatuba, Diagnóstico dos Sistemas e Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – Versão Final, 2011.

DAGOSTIN-GOMES, Ismael. Ferramenta para a sustentabilidade. Seminário Interestadual de Pesquisa e Extensão. Criciúma-SC, 2010.

Decreto Nº 56.504, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010 - Aprova e fixa os valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo na Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.

DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e prática. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003.

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CLUBE DA ÁRVORE DE ARAÇATUBA: CNPJ: 07.873.531/0001-38, Rua: Osvaldo Cruz, nº 01 – 7º andar sala 76 /Ed. Vidal

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Recuperação de Matas Ciliares para Produtores Rurais. São Paulo: 2010.

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MILANI, REGINALDO: Diagnóstico da influência da bacia hidrográfica na qualidade da água do Ribeirão Baguaçu. Ilha Solteira : [s.n.], 2007, 96 p..Dissertação (mestrado) - Orientador: Maurício Augusto Leite. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Área de conhecimento: Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais, 2007.

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19. ANEXOS

a. CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO Anexo VII do MPO - anexo.

b. PLANILHA DE ORÇAMENTO Anexo VIII do MPO – anexo.

c. PLANTA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO BAGUAÇU Em anexo.

d. TERMOS DE PARCERIA