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TERMO DE REFERÊNCIA N. 001/2017/SUENG/SINFRA
TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA
RODOVIÁRIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS
EXECUTIVOS DE IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS,
DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO
AMBIENTAL.
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO .......................................................................................................................................... 5
2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 5
2.1. SECRETARIA ADJUNTA DE OBRAS – SAOB..................................................................................... 5
2.2. SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA - SUENG ............................................................................ 5
2.3. RODOVIA: DIVERSAS ........................................................................................................................ 5
2.4. TRECHOS: DIVERSOS ....................................................................................................................... 5
2.5. EXTENSÃO TOTAL DE PAVIMENTAÇÃO: 3.115,50 KM ...................................................................... 5
2.6. EXTENSÃO TOTAL DE RESTAURAÇÃO: 471,96 KM ........................................................................... 5
2.7. QUANTIDADE DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS: 548 UND ............................................................... 5
2.8. ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL: 4.073,46 KM ........................................................... 5
2.9. REGIME DE EXECUÇÃO: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO. ........................................................ 5
2.10. FRACIONAMENTO: 09 (NOVE) LOTES. ............................................................................................... 5
2.11. PERMITE PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS: SIM. ............................................................................. 5
2.12. EXIGÊNCIAS PARTICULARES NO CASO DE PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS: .................................. 6
2.13. PERMITE PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS: SIM. ........................................................ 6
2.14. PERMITE SUBCONTRATAÇÃO: SIM. .................................................................................................. 6
2.15. PERMITE PARTICIPAÇÃO EM MAIS DE 01 (UM) LOTE DA LICITAÇÃO: SIM. ........................................ 6
2.16. TIPO DE LICITAÇÃO: TÉCNICA E PREÇO. ........................................................................................... 7
2.17. EM ATENDIMENTO AO §2º DO ART. 6º DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/MT, DE 04 DE OUTUBRO
DE 2007: PARA OS DEVIDOS EFEITOS, DEVERÁ SER APLICADA A RELAÇÃO DE ÍNDICES
CONTÁBEIS EXIGIDAS PARA FINS DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA............................... 7
2.18. EXCLUSIVIDADE/BENEFÍCIO ME – MICROEMPRESA/EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE (ART.
48, LEI COMPLEMENTAR 123/2006): NÃO APLICÁVEL..................................................................... 7
2.19. SERVIÇO CONTÍNUO: NÃO SE TRATA DE SERVIÇO CONTÍNUO. ........................................................ 7
2.20. ORÇAMENTO ESTIMADO: .................................................................................................................. 7
2.21. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS: OS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS PARA COBERTURA DAS
DESPESAS REFERENTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM LICITADOS CORRERÃO POR CONTA
DA SEGUINTE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: ......................................................................................... 7
2.22. CONTATO DO RESPONSÁVEL: PAULO FERNANDES RODRIGUES – SUPERINTENDENTE DE
ENGENHARIA DA SINFRA – [email protected] - TEL: 3613-6702. .................. 7
3. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO ............................................................................................ 8
4. CRITÉRIOS PARA PROPOSTA TÉCNICA ....................................................................................11
4.1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ....................................................................................... 11
4.2. QUESITO “A” – CAPACIDADE TÉCNICA DA LICITANTE .................................................................... 11
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4.3. QUESITO “B” – CAPACIDADE DA EQUIPE TÉCNICA DA LICITANTE ................................................. 11
4.4. JULGAMENTO E PONTUAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA .................................................................. 12
5. OBJETO .............................................................................................................................................20
5.1. DETALHAMENTO DO ESCOPO ............................................................................................... 20
6. DEFINIÇÕES TÉCNICAS .................................................................................................................52
6.1. LEGAL ........................................................................................................................................... 52
6.2. ESTUDOS, PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO .................................................. 52
6.3. DIRETRIZES GERAIS DOS SERVIÇOS .................................................................................. 53
7. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO ...........53
7.1. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 53
7.2. FASE DE PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 56
7.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................ 60
7.4. RELATÓRIOS DE APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 62
8. PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO DE
RODOVIA ...........................................................................................................................................87
8.1. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO .. 87
8.2. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 87
8.3. FASE DO PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 88
8.4. FASE DO PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................ 93
8.5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA
RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO DE RODOVIA ................................................................. 94
9. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ..............................................................................96
9.1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 96
9.2. FASE PRELIMINAR ..................................................................................................................... 97
9.3. FASE DE PROJETO BÁSICO .................................................................................................... 99
9.4. FASE DE PROJETO EXECUTIVO .......................................................................................... 101
9.5. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 103
10. COMPONENTE AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA ............... 105
10.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 106
10.2. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA ........................................ 107
10.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA ........................................................................... 108
10.4. RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA .................................................................. 132
10.5. ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO E RELATORIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO –
EAS/RAS ..................................................................................................................................... 133
10.6. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 144
10.7. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 144
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11. SISTEMA BIM – BUILDING INFORMATION MODELING .......................................................... 146
11.1. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 146
11.2. CARACTERISTICAS DO MODELO BIM ................................................................................ 147
11.3. DOS ENTREGÁVEIS DO PROJETO EM BIM ....................................................................... 148
12. OUTRAS ORIENTAÇÕES .............................................................................................................. 149
13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 149
14. FLUXOGRAMA DE PROJETO ...................................................................................................... 151
15. ASSINATURAS ............................................................................................................................... 152
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1. OBJETIVO
O presente Termo de Referência tem como finalidade definir os objetivos e as diretrizes
a serem observados para a contratação de serviços de elaboração de estudos, projetos
básicos e projetos executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de
obras de arte especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, conforme trechos
relacionados no item 5.1 deste Termo de Referência:
2. DEFINIÇÕES
2.1. Secretaria Adjunta de Obras – SAOB
2.2. Superintendência de Engenharia - SUENG
2.3. Rodovia: Diversas
2.4. Trechos: Diversos
2.5. Extensão total de pavimentação: 3.115,50 Km
2.6. Extensão total de restauração: 471,96 km
2.7. Quantidade de Obras de Artes Especiais: 548 und
2.8. Estudos e/ou Projetos Ambientais: 4.073,46 km
2.9. Regime de Execução: Empreitada por preço unitário.
Justificativa: A escolha pelo regime de execução empreitada por preço unitário se justifica por se tratar de contratação grande quantidade de serviços diversos como elaboração de projetos de pavimentação, projetos de restauração, de obras de artes especiais, e elaboração de estudos ambientais para fins de licenciamento. Além disso os serviços serão executados mediante ordens de serviços, segundo as diretrizes e prioridades do Estado. Portanto, esta escolha se torna necessária para melhor mensuração dos serviços executados em 09 lotes e regiões distintas distribuídas em todo Estado.
2.10. Fracionamento: 09 (nove) lotes.
Justificativa: A contratação em lote único poderia comprometer a execução, considerando se tratar de contratação de grande quantidade de serviços diversos, distribuídos por todo Estado, sendo aproximadamente 3.115,00 km de projetos de pavimentação, 472 km de projetos de restauração, 548 obras de artes especiais, além dos respectivos estudos e projetos ambientais para licenciamentos ambientais. O fracionamento em diversos lotes e regiões oportuniza uma participação maior das empresas projetistas, aumentando a capacidade de execução e entrega dos serviços nos prazos estabelecidos pelo Estado. O artigo 23, § 1º, da Lei 8666/93 ratifica tal entendimento: "As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala".
2.11. Permite participação de Consórcios: Sim.
Justificativa: Nesta licitação, nos termos do artigo 33 da Lei nº 8.666/93, será admitida a participação consorciada, sendo limitada a 03 (três) empresas por Consórcio, para possibilitar
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o reforço da capacidade técnica e financeira dos licitantes, proporcionando maior disponibilidade de pessoal especializado. O consórcio ainda enseja a participação de maior número de empresas, possibilitando o aumento na competitividade. A contratação de consórcio de empresas para o desenvolvimento de todos os estudos e projetos reduz de forma significativa os riscos de incompatibilidade dos mesmos e otimiza sua coordenação, mitigando o risco da Administração quanto ao prejuízo da eficiência dos estudos e projetos.
2.12. Exigências particulares no caso de participação de Consórcios:
Será exigida de cada consorciado a apresentação dos documentos referentes à habilitação jurídica, regularidade fiscal, trabalhista, bem como demonstração do atendimento aos índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação econômico-financeira.
Admitir-se-á, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira do capital social mínimo, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação.
2.13. Permite participação de empresas estrangeiras: Sim.
Justificativa: A permissão está devidamente amparada na legislação pátria, e fundamenta-se na possibilidade de elastecer a oferta para Administração Pública com aumento da quantidade de licitantes. Por consequência, possibilitará a formalização de contrato mais vantajosos, com melhores preços e melhores técnicas, trazendo à Contratante economia e obras de maior qualidade.
2.14. Permite Subcontratação: Sim.
Justificativa: Para as atividades que não constituam o escopo principal do objeto, até o limite de 30% do orçamento. A subcontratação se justifica por se tratar de uma contratação com grande quantidade de estudos necessários.
2.15. Permite participação em mais de 01 (um) lote da licitação: Sim.
Qualquer empresa ou consórcio de empresas poderá participar e sagrar-se vencedora em mais de 01 (um) lote da licitação, porém, deverá satisfazer os critérios de qualificação econômico-financeira de capital social mínimo, de capacidade técnica da licitante e da equipe técnica, separadamente, para cada lote. Ou seja:
• Deverá apresentar capital social mínimo de 10% (dez por cento) do somatório do
valor dos lotes em que sagrar-se vencedora;
• Deverá apresentar atestados de capacitação técnica da licitante que satisfaçam ao
somatório dos quantitativos exigidos nos lotes em que sagrar-se vencedora;
• Deverá apresentar atestados de profissionais distintos para compor as equipes
técnicas de cada lote em que sagrar-se vencedora.
No caso em que uma empresa ou consórcio de empresas sagrar-se vencedora em mais
de 01 (um) lote e não satisfizer às condições acima para todos os lotes, fica assegurado à
SINFRA indicar o(s) lote(s) a ser(em) adjudicado(s) à empresa ou consórcio, tomando-se
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como critério de escolha o lote com maior desconto absoluto (em reais), sendo considerada
desclassificada para os demais lotes.
2.16. Tipo de licitação: Técnica e preço.
2.17. Em atendimento ao §2º do Art. 6º da Instrução Normativa Nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007: Para os devidos efeitos, deverá ser aplicada a Relação de Índices Contábeis exigidas para fins de qualificação econômico-financeira.
2.18. Exclusividade/Benefício ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte (Art. 48, Lei complementar 123/2006): Não aplicável.
Justificativa: A participação de Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte não se enquadra ao objeto deste Projeto, considerando seu valor, e por não se tratar da aquisição de serviços divisíveis.
2.19. Serviço contínuo: Não se trata de serviço contínuo.
2.20. Orçamento estimado:
O valor estimado para presente contratação é de R$ 197.222.195,13 (cento e noventa
e sete milhões, duzentos e vinte e dois mil, cento e noventa e cinco reais e treze centavos).
Referência: Tabela de Preços de Consultoria do DNIT - Mês base outubro/2017.
2.21. Recursos Orçamentários: Os recursos orçamentários para cobertura das despesas referente a execução dos serviços a serem licitados correrão por conta da seguinte dotação orçamentária:
Unidade Orçamentária: 25.101 - Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística
Função: 26 – Transportes
Subfunção: 782 – Transporte Rodoviário
Programa: 0338 – Mato Grosso Pró-Estradas
Projeto/atividade: 1291 – Elaboração de Projetos de Infraestrutura e Transporte Rodoviário.
Região: 9900 – Todo o Estado
Natureza de Despesa: 4.4.90.51 – Obras e Instalações
Fonte: 136 - Fundo de Transportes e Habitação – FETHAB
Fonte: 137 – Contribuição Regional ao FETHAB
Valor: R$ 197.222.195,13, sendo:
R$ 43.612.448,15 para 2018
R$ 47.288.437,47 para 2019
R$ 53.160.654,75 para 2020
R$ 53.160.654,76 para 2021.
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Contato do responsável: Paulo Fernandes Rodrigues – Superintendente de Engenharia da SINFRA – [email protected] - Tel: 3613-6702.
3. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO
O Brasil é um país de dimensões continentais que tem nas rodovias sua principal
infraestrutura logística de transporte. Considerando a malha rodoviária como elemento de
importância vital no transporte de cargas e pessoas no país, torna-se fundamental a
viabilização de alternativas que permitam melhorar as condições de nossas rodovias.
Não obstante a prevalência do modal rodoviário na malha de transportes do país, o
Estado de Mato Grosso, em razão de sua imensa área territorial e liderança na produção
agrícola nacional, precisa estabelecer políticas de manutenção e expansão urgentes para a
infraestrutura dos diversos modais de transporte. Assim, o Governo de Mato Grosso, através
das ações coordenadas pelas equipes da Secretaria e Estado de Infraestrutura e Logística –
SINFRA trabalha em parceria com órgãos competentes da Administração Pública Federal,
Estadual e Municipal para viabilização do desenvolvimento de todos os modais de transporte
no Estado, incluindo rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos.
O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Logística (SINFRA), têm a obrigação legal de promover a expansão e zelar
por esse patrimônio público, haja vista que as rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos são
consideradas bens públicos por determinação legal (Lei nº 10.406/02 - Código Civil), além da
Lei de Responsabilidade Fiscal atribuir ao administrador público a obrigação de conservá-lo
ou preservá-lo.
Para tanto, a SINFRA, como órgão executivo da política estadual de logística e
transportes do Estado, deve utilizar técnicas modernas e procedimentos racionais e
otimizados para a expansão de sua infraestrutura viária, bem como garantir maior vida útil às
obras já executadas, com a finalidade de proporcionar um transporte mais eficiente, rápido,
seguro e confortável aos usuários das rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos mato-
grossenses.
É nesse contexto que a SINFRA iniciou a implantação de mecanismos que possibilitem
investir os recursos em infraestrutura de transportes de modo eficiente e eficaz, modificando
e readequando a formatação de seus instrumentos contratuais, visando melhorar
continuamente a qualidade dos seus projetos de infraestrutura de transporte.
Em face dessa necessidade premente, torna-se imperativa a promoção de processo
licitatório que vise à CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA
ELABORAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS EXECUTIVOS DE
IMPLANTAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, DE OBRAS DE
ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL, uma vez
que estes serviços são imprescindíveis para viabilizar as atividades institucionais da SINFRA
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no Estado de Mato Grosso. Tais serviços serão coordenados, gerenciados, fiscalizados,
controlados e medidos pelo corpo técnico gerencial da SINFRA, que contará com serviços de
elaboração de estudos e projetos por empresas de consultoria de engenharia, especialmente
contratadas para essa finalidade, segundo este Termo de Referência, que é descritivo e não
limitativo.
Tendo em vista a grande extensão de projetos a serem elaborados, a licitação desses
serviços foi dividida em 9 (nove) lotes de forma a garantir a consecução do objeto proposto
no tempo previsto, adequado ainda à capacidade produtiva da maioria das empresas de
engenharia consultiva presentes no mercado. O artigo 23, § 1º, da Lei 8666/93 ratifica tal
entendimento: "As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas
em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-
se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à
ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala".
A opção de contratar os referidos serviços de engenharia rodoviária de forma unificada,
se justifica diante do fato de que a engenharia integrada do projeto é uma das formas mais
eficazes para reduzir custos na obra, atendendo ao princípio da economicidade e permitindo
que os profissionais das disciplinas envolvidas colaborem com as decisões do projeto.
Também se deve considerar o fato de que a contratação de empresa única ou consórcio de
empresas para o desenvolvimento de todos os estudos e projetos reduz de forma significativa
os riscos de incompatibilidade dos mesmos e otimiza sua coordenação, mitigando o risco da
Administração quanto ao prejuízo da eficiência dos estudos e projetos.
Além disso, a contratação unificada garante a qualidade e gestão integrada no
desenvolvimento dos serviços, haja vista que a responsabilidade pelos serviços permanecerá
todo o tempo a cargo de um mesmo contratado. Nesse ponto, as vantagens serão o maior
nível de controle pela Administração na execução dos projetos e serviços, a maior interação
entre as diferentes fases dos serviços, a maior facilidade no cumprimento do cronograma
preestabelecido e na observância dos prazos, concentração da responsabilidade pela
execução dos serviços em um só contratado e concentração da garantia dos resultados.
A Lei n° 8.666/93, que regula as licitações e contratos administrativos, prevê em seu
artigo 33 a possibilidade de participação de empresas na forma de consórcio, consoante as
condições normatizadas na própria lei licitatória. Dessa forma, o consórcio é uma das formas
de ampliação do universo de licitantes proponentes nos certames licitatórios, sobretudo com
objetos vultosos e de maior complexidade técnico-financeira, sendo além de uma faculdade
posta à disposição da Administração, uma legítima orientação a ser seguida a bem do
interesse público, nos casos em que se pretende garantir a unicidade de responsabilidade e
a gestão integrada no desenvolvimento de serviços complexos.
Para garantir a qualificação técnica das empresas, sem restringir o caráter competitivo
do processo licitatório, é necessário que as exigências de qualificação técnica recaiam sobre
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parcelas que sejam, simultaneamente, de maior relevância e valor significativo e tais
requisitos devem ser demonstrados no instrumento convocatório ou no processo
administrativo da licitação, conforme orientação do Tribunal de Contas da União, em Resenha
de Jurisprudência – elaborada pela Secretaria das Sessões (com última atualização em
12/08/13).
Dessa forma, no que diz respeito aos procedimentos e exigências a serem adotados
quanto às capacitações técnicas das licitantes, a SINFRA adotou recomendações oriundas
do Tribunal de Contas da União já consolidadas em diversas licitações do DNIT, determinando
que a exigência de capacitação técnica se restrinja aos itens de maior relevância técnica e
financeira contidos no objeto a ser licitado em número máximo de 8 (oito). Em linha com tal
exigência, a Portaria nº 108 do DNIT estabeleceu, ainda, que serão considerados "itens de
maior relevância aqueles que constem do objeto licitado em valor igual ou superior a 4%
(quatro por cento)".
Todas as atividades exigidas por meio de atestação fazem parte do escopo de serviços
previstos no Orçamento (Anexo II) e estão demonstradas no Quadro Resumo do Orçamento.
As exigências à capacidade técnica profissional referem-se à equipe técnica mínima que as
empresas deverão disponibilizar para o desenvolvimento dos serviços essenciais. De forma a
garantir a qualificação técnica das empresas licitantes, a SINFRA elencou fatores de
ponderação à atestação profissional exigida, conforme a relevância de cada atividade técnica
no processo de apoio a projetos da SINFRA.
Face ao exposto nos parágrafos anteriores, verifica-se que as exigências da qualificação
técnica profissional e operacional por meio de atestados de capacidade técnica objetivam a
garantia e a segurança para a SINFRA de que a empresa licitante tenha aptidão para
desempenho do objeto licitado, com experiência necessária para a efetividade do serviço a
ser prestado. Estas exigências estão previstas no art. 30 da Lei 8.666/93.
Face às justificativas apresentadas, a SINFRA, gestora da malha, visa garantir a
qualificação técnica das empresas e a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração, em observância ao princípio constitucional da isonomia e sem restringir o
caráter competitivo do processo licitatório.
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4. CRITÉRIOS PARA PROPOSTA TÉCNICA
4.1. Apresentação da proposta técnica
4.1.1. A Proposta Técnica a ser apresentada deverá atender as condições contidas neste Termo de Referência, além daquelas específicas estabelecidas no Edital de Licitação, devendo, para tanto, comprovar capacidade técnica nos seguintes conteúdos:
Quesito Conteúdo
A Capacidade Técnica da Licitante
B Capacidade Técnica da Equipe da Licitante
4.2. Quesito “A” – Capacidade Técnica da Licitante
4.2.1. A licitante deverá demonstrar a experiência da empresa em trabalhos compatíveis e
similares ao objeto da licitação, através de atestados técnicos emitidos por pessoa de direito
público ou privado e devidamente comprovados através das Certidões de Acervo Técnico
expedidas pelo CREA.
4.3. Quesito “B” – Capacidade da Equipe Técnica da Licitante
4.3.1. A licitante deverá indicar a equipe técnica devidamente dimensionada a ser alocada
aos serviços, demonstrando seu vínculo com a empresa e o nível de experiência de cada um
dos seus membros.
4.3.2. A Equipe Técnica da Licitante a ser relacionada deverá ser composta por, no mínimo:
• 01 (um) Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto Pavimentação e Restauração;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação;
• 01 (um) Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e/ou Projetos de Meio Ambiente;
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4.4. Julgamento e Pontuação da Proposta Técnica
4.4.1. As Propostas Técnicas, a serem julgadas por comissão técnica especialmente
designada, serão pontuadas de acordo com os quesitos básicos seguintes:
Quesito Conteúdo Pontuação
A Capacidade Técnica da Licitante 50 pontos
B Capacidade Técnica da Equipe da Licitante 50 pontos
Total de Pontos 100 pontos
4.4.2. Na análise e avaliação do Quesito “A” - Capacidade Técnica da Licitante, com
pontuação máxima de 50 (cinquenta) pontos, será considerada a experiência da licitante na
área de Engenharia Consultiva, comprovados através de atestados/certidões e tempo de
atuação, e será pontuada da seguinte forma:
ITEM TÓPICO DE AVALIAÇÃO Pontuação Máxima
I Serviços Executados pela Licitante 40 pontos
II Tempo de Atuação da Licitante na Área de Engenharia Consultiva
10 pontos
TOTAL DA PONTUAÇÃO 50 pontos
4.4.3. A avaliação do Item “I” do tópico de Capacidade Técnica da Licitante - Serviços Executados pela Licitante, com pontuação total de 40 (quarenta) pontos, se dará conforme os seguintes critérios:
4.4.3.1. Comprovação: A Licitante deverá preencher o RELAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELA EMPRESA conforme Anexo do Edital, relacionando os serviços compatíveis com o objeto da licitação executados pela empresa e anexar comprovação destes por intermédio de atestados e/ou certidões emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em nome da empresa LICITANTE, devidamente registrados no CREA.
4.4.3.2. Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal da obra, deverá ser juntada à documentação declaração formal do contratante principal confirmando que o técnico indicado foi responsável pela sua execução, ou um de seus responsáveis técnicos.
4.4.3.3. Caso o (s) atestado (s) seja (m) emitido (s) por pessoa (s) jurídica (s) de direito privado, deverá (ão) obrigatoriamente ser (em) apresentado (s) com firma reconhecida em cartório.
4.4.3.4. No caso de atestado emitido por empresa da iniciativa privada, não será considerado aquele emitido por empresa pertencente ao mesmo grupo empresarial da empresa proponente. Serão consideradas como pertencentes ao mesmo grupo empresarial, empresas controladas ou controladoras da empresa proponente ou que tenha pelo menos
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uma mesma pessoa física ou jurídica, proprietário ou titular da empresa emitente e da empresa proponente.
4.4.3.5. Para comprovação dos Serviços Executados pela Licitante (item I), serão pontuados atestados / certidões, conforme quadro a seguir:
TIPO DE SERVIÇOS EXECUTADOS PELA LICITANTE Pontuação Máxima
A. Elaboração de Projetos de Pavimentação e/ou Restauração de
Rodovias 20 pontos
B. Elaboração de Projetos de Obras de Arte Especiais 12 pontos
C. Elaboração de Estudos e/ou Projetos Ambientais para
Empreendimentos Rodoviários 8 pontos
TOTAL DA PONTUAÇÃO 40 pontos
4.4.3.6. Critérios de Pontuação – Para pontuação dos Serviços Executados pela Licitante (item I), será considerada a soma de quantidades de no máximo 4 (quatro) atestados / certidões para cada tipo de serviço, conforme distribuição de pontos do quadro a seguir:
TIPO DE SERVIÇO “A”
Elaboração de Projetos de Pavimentação e/ou Restauração de Rodovias
Lote Extensão (km) Pontuação
01
Ext. ≥ 136 km 20 pontos
136 > Ext. ≥ 68 km 12 pontos
68 > Ext. ≥ 34 km 6 pontos
02
Ext. ≥ 162 km 20 pontos
162 > Ext. ≥ 81 km 12 pontos
81 > Ext. ≥ 40,5 km 6 pontos
03
Ext. ≥ 256 km 20 pontos
256 > Ext. ≥ 128 km 12 pontos
128 > Ext. ≥ 64 km 6 pontos
04
Ext. ≥ 46 km 20 pontos
46 > Ext. ≥ 23 km 12 pontos
23 > Ext. ≥ 11,5 km 6 pontos
05
Ext. ≥ 162 km 20 pontos
162 > Ext. ≥ 81 km 12 pontos
81 > Ext. ≥ 40,5 km 6 pontos
06
Ext. ≥ 454 km 20 pontos
454 > Ext. ≥ 227 km 12 pontos
227 > Ext. ≥ 113.5 km 6 pontos
07
Ext. ≥ 151 km 20 pontos
151 > Ext. ≥ 75,5 km 12 pontos
75,5 > Ext. ≥ 37,75 km 6 pontos
Ext. ≥ 167 km 20 pontos
Página 14 de 152
08 167 > Ext. ≥ 83,5 km 12 pontos
83,5 > Ext. ≥ 41,75 km 6 pontos
09
Ext. ≥ 255 km 20 pontos
255 > Ext. ≥ 127,5 km 12 pontos
127,5 > Ext. ≥ 63,75 km 6 pontos
TIPO DE SERVIÇO “B”
Elaboração de Projetos de Obras de Arte Especiais
Lote Área (m2) Pontuação
01
Área ≥ 10.894 m2 12 pontos
10.894 > Área ≥ 5.447 m2 6 pontos
5.447 > Área ≥ 2.723,5 m2 3 pontos
02
Área ≥ 4.630 m2 12 pontos
4.630 > Área ≥ 2.315 m2 6 pontos
2.315 > Área ≥ 1.157,5 m2 3 pontos
03
Área ≥ 1.695 m2 12 pontos
1.695 > Área ≥ 847,5 m2 6 pontos
847,5 > Área ≥ 423,75 m2 3 pontos
04
Área ≥ 4.986 m2 12 pontos
4.986 > Área ≥ 2.493 m2 6 pontos
2.493 > Área ≥ 1.246,5 m2 3 pontos
05
Área ≥ 3.913 m2 12 pontos
3.913 > Área ≥ 1.956,5 m2 6 pontos
1.956,5 > Área ≥ 978,25 m2 3 pontos
06
Área ≥ 4.620 m2 12 pontos
4.620 > Área ≥ 2.310 m2 6 pontos
2.310 > Área ≥ 1.155 m2 3 pontos
07
Área ≥ 2.100 m2 12 pontos
2.100 > Área ≥ 1.050 m2 6 pontos
1.050 > Área ≥ 525 m2 3 pontos
08
Área ≥ 3.868 m2 12 pontos
3.868 > Área ≥ 1.934 m2 6 pontos
1.934 > Área ≥ 967 m2 3 pontos
09
Área ≥ 6.492 m2 12 pontos
6.492 > Área ≥ 3.246 m2 6 pontos
3.246 > Área ≥ 1.623 m2 3 pontos
TIPO DE SERVIÇO “C”
Elaboração de Estudos e Projetos Ambientais para Empreendimentos Rodoviários
Lote Extensão (km) Pontuação
01
Ext. ≥ 95 km 8 pontos
95 > Ext. ≥ 47,5 km 4 pontos
47,5 > Ext. ≥ 23,75 km 2 pontos
02
Ext. ≥ 98 km 8 pontos
98 > Ext. ≥ 49 km 4 pontos
49 > Ext. ≥ 24,5 km 2 pontos
Página 15 de 152
03
Ext. ≥ 133 km 8 pontos
133 > Ext. ≥ 66,5 km 4 pontos
66,5 > Ext. ≥ 33,25 km 2 pontos
04
Ext. ≥ 33 km 8 pontos
33 > Ext. ≥ 16,5 km 4 pontos
16,5 > Ext. ≥ 8,25 km 2 pontos
05
Ext. ≥ 96 km 8 pontos
96 > Ext. ≥ 48 km 4 pontos
48 > Ext. ≥ 24 km 2 pontos
06
Ext. ≥ 237 km 8 pontos
237 > Ext. ≥ 118.5 km 4 pontos
118.5 > Ext. ≥ 59.25 km 2 pontos
07
Ext. ≥ 80 km 8 pontos
80 > Ext. ≥ 40 km 4 pontos
40 > Ext. ≥ 20 km 2 pontos
08
Ext. ≥ 93 km 8 pontos
93 > Ext. ≥ 46,5 km 4 pontos
46,5 > Ext. ≥ 23,25 km 2 pontos
09
Ext. ≥ 149 km 8 pontos
149 > Ext. ≥ 74,5 km 4 pontos
74,5 > Ext. ≥ 37,25 km 2 pontos
4.4.3.7. Para o tipo de serviço “B” – Elaboração de Projetos Executivos de Obras de Arte Especiais, serão aceitos atestados e/ou certidões que constem na discriminação dos serviços as informações necessárias e suficientes para o cálculo das áreas mínimas exigidas. Não serão aceitos documentos complementares ao atestado e/ou certidão sem o devido registro no CREA.
4.4.3.8. Caso o atestado apresentado não contenha as informações de largura do projeto da OAE, para cálculo da área correspondente, será considerada a largura de 5,40 metros para OAE em faixa única (monovia) e largura de 8,40 metros para OAE com duas faixas de rolamento, tomando-se como base as dimensões mínimas de uma via classe IV constantes no Manual de Projetos de Obras de Arte Especiais do DNIT. Caso o atestado não contenha a informação de número de faixas (única ou dupla), será considerada a largura de faixa única.
4.4.4. A avaliação do Item “II” do tópico de Capacidade Técnica da Licitante - Tempo de
Atuação da Licitante na Área de Engenharia Consultiva, com pontuação total de 10 (dez)
pontos, se dará conforme os seguintes critérios:
4.4.4.1. O Tempo de atuação da Licitante na área de Engenharia Consultiva será contado
através do tempo de registro constante na Certidão de Registro de Pessoa Jurídica expedida
pelo CREA até a data da entrega da Proposta (descontados eventuais tempos de
paralisação/cancelamento), de acordo com o quadro seguinte:
Tempo ( t ), em anos Pontuação
t < 5 2 pontos
5 anos ≤ t < 10 anos 4 pontos
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10 anos ≤ t < 15 anos 7 pontos
t ≥ 15 anos 10 pontos
4.4.4.2. No caso de Consórcio, será considerado o tempo de atuação da empresa
consorciada com maior tempo de atuação.
4.4.5. Na análise e avaliação do Quesito “B” - Capacidade Técnica da Equipe, com
pontuação máxima de 50 (cinquenta) pontos, a Licitante deverá apresentar uma relação dos
profissionais que tenham atuado nas áreas especificadas a seguir e que constituirão sua
Equipe Técnica para fins desta Licitação.
4.4.5.1. A Capacidade Técnica dessa Equipe será avaliada em função da apresentação de
atestados/certidões que mencionem, de forma explícita, a atuação de cada membro da equipe
na função indicada:
Quesito
B CAPACIDADE TÉCNICA DA EQUIPE
Pontuação Máxima
50 pontos
ITEM TÓPICO DE AVALIAÇÃO Pontuação Máxima
I Atestados/Certidões de Capacidade Técnica 30 pontos
II Tempo de Experiência 20 pontos
TOTAL DA PONTUAÇÃO 50 pontos
4.4.6. Na avaliação e julgamento do Item “I” da Capacidade Técnica da Equipe da Licitante somente serão avaliados e pontuados os profissionais indicados para as Categorias Profissionais e critérios especificados a seguir no quadro abaixo:
Especialidade Nº Máximo de Atestados / Certidões
Nº de Pontos a considerar por
Atestados / Certidão
Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária
2 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Pavimentação e/ou Restauração
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem
1 2,5 pontos
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Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação
1 2,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e Projetos de Meio Ambiente
1 2,5 pontos
Total da Pontuação 30 pontos
4.4.7. A licitante poderá apresentar atestados de um mesmo profissional para até 03 (três)
especialidades;
4.4.8. A experiência profissional mencionada no quadro do subitem 4.4.6 será comprovada
através Atestados e/ou de Certidões de ART´s. Os atestados e/ou certidões deverão ser
apresentados indicando que o profissional esteja listado entre os nomes apresentados e
emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado e devidamente certificados pelo
CREA ou Conselho Regional competente, neles constando os contratos, nomes do
contratado, do contratante e discriminação dos serviços. De acordo com os serviços
relacionados e comprovados será avaliada o nível de experiência da equipe para a execução
dos serviços objeto da presente licitação. A Licitante deverá preencher o quadro
CAPACITAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL, conforme Anexo do Edital.
4.4.9. Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal da obra,
deverá ser juntada à documentação declaração formal do contratante principal confirmando
que o técnico indicado foi responsável pela sua execução, ou um de seus responsáveis
técnicos.
4.4.10. No caso de atestado emitido por empresa da iniciativa privada, não será considerado
aquele emitido por empresa pertencente ao mesmo grupo empresarial da empresa
proponente. Serão consideradas como pertencentes ao mesmo grupo empresarial, empresas
controladas ou controladoras da empresa proponente ou que tenha pelo menos uma mesma
pessoa física ou jurídica, proprietário ou titular da empresa emitente e da empresa proponente.
4.4.11. A Equipe Técnica para pontuação da Proposta Técnica deverá ser composta, no
mínimo, pelos profissionais relacionados no subitem 4.4.6. A ausência de qualquer um destes
profissionais no quadro técnico da empresa licitante implicará na sua DESCLASSIFICAÇÃO.
4.4.12. Na avaliação e julgamento do Item “II” da Capacidade Técnica da Equipe da
Licitante, o tempo de experiência de cada profissional será determinado através do currículo
apresentado e tempo de registro no Conselho Regional de atuação do profissional
(descontados eventuais tempos de paralisação/cancelamento do registro):
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Especialidade Experiência em anos (n)
Nº de Pontos por profissional
Coordenador de Projeto de Infraestrutura Rodoviária
n < 10
10 ≤ n < 15
15 ≤ n < 20
n ≥ 20
0 ponto
1,5 pontos
3 pontos
5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Topográficos
n < 5
5 ≤ n < 8
8 ≤ n < 10
n ≥ 10
0 ponto
0,5 ponto
1 ponto
1,5 pontos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos Geotécnicos
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Geometria
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projetos de Terraplenagem
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Pavimentação e/ou Restauração
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Drenagem
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Obra de Arte Especial
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Sinalização e/ou Segurança Viária
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Projeto de Desapropriação
Chefe de Equipe ou Responsável Técnico de Estudos e/ou Projetos de Meio Ambiente
Total da Pontuação 20 pontos
4.4.13. A equipe a ser pontuada na proposta técnica deverá demonstrar seu vínculo com a
empresa, na forma estabelecida no Edital.
4.4.14. As pontuações obtidas pelos profissionais nos itens 4.4.6 e 4.4.12, serão
multiplicadas respectivamente pelo critério de permanência na empresa licitante, através da
aplicação do seguinte Fator de Permanência (FP) dado pela tabela abaixo:
Vínculo Profissional / Empresa Fator de Permanência (FP)
Profissional pertencente ao quadro de funcionários permanente da empresa há mais de um ano.
1,00
Profissional pertencente ao quadro de funcionários permanentes da empresa há menos de um ano, ou, ainda a ser contratado.
0,80
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4.4.15. A comprovação do tempo de vinculação profissional para aplicação do fator de
permanência, deverá ser através de:
a) Cópia da Carteira Profissional de Trabalho e da Ficha de Registro de Empregados (FRE); ou
b) Contrato de prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil comum, sendo considerada a data do registro do contrato em cartório ou de reconhecimento da assinatura em cartório; ou
c) Quando se tratar de dirigente, sócio ou responsável técnico da empresa licitante tal comprovação será feita através do ato constitutivo da mesma e certidão do CREA ou Conselho Profissional competente, devidamente atualizada.
4.4.16. A Comissão de Licitação procederá a avaliação das propostas técnicas,
confrontando-as com as exigências contidas no presente Edital, seus anexos, principalmente
os que abordem aspectos técnicos na execução do objeto do Edital, em especial ao contido
no Termo de Referência, aplicando os critérios de avaliação e o sistema de pontos
especificados.
4.4.17. Serão DESCLASSIFICADAS as Propostas Técnicas dos licitantes que não atingirem
a Nota Proposta Técnica (NPT) mínima de 70 (setenta) pontos no total e/ou as que não
apresentarem todos os integrantes da Equipe Técnica exigida para a pontuação.
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5. OBJETO
Contratação de serviços de elaboração de estudos, projetos básicos e projetos executivos de
implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de obras de arte especiais, inclusive
estudos para licenciamento ambiental.
5.1. DETALHAMENTO DO ESCOPO
O escopo do presente Termo de Referência corresponde a elaboração estudos, projetos
básicos e projetos executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de
obras de arte especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, para os trechos e
obras de artes especiais especificados abaixo, divididos em 09 regiões do Estado, e de acordo
com o Sistema de Rodoviário Estadual – SRE.
Excepcionalmente, mediante justificativa fundamentada, poderão ser acrescidos novos
trechos do Sistema de Rodoviário Estadual – SRE não previstos neste Termo de Referência
para elaboração de projetos, mediante a formalização de Termo Aditivo, observado o
percentual de 25% estabelecido na legislação.
LOTE 1 – REGIÃO 1
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-402 CUIABÁ / COXIPÓ DO OURO
- LOTE 2 8,46 402EMT0030 Cuiabá
PROJETOS RODOVIÁRIOS
(Km)
COMPONENTE
AMBIENTAL (Km)OAEs - OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
LOTE IMPLANTAÇÃO RESTAURAÇÃO TOTAL LOTE TOTAL LOTE QUANTIDADE ÁREA (m²)
01 153,23 118,89 272,12 01 380,12 01 110 43.576,00
02 324,56 - 324,56 02 392,56 02 72 18.522,40
03 513,96 - 513,96 03 535,96 03 27 6.780,80
04 92,60 - 92,60 04 135,60 04 48 19.947,20
05 113,17 212,12 325,29 05 384,29 05 69 15.652,00
06 850,86 58,99 909,85 06 949,85 06 56 18.480,80
07 302,53 - 302,53 07 321,53 07 29 8.403,20
08 329,49 6,47 335,96 08 375,96 08 47 15.475,20
09 435,10 75,49 510,59 09 597,59 09 90 25.968,80
TOTAL 3.115,50 471,96 3.587,46 TOTAL 4.073,46 TOTAL 548 172.806,40
QUADRO GERAL - QUANTITATIVOS ESTIMADOS
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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-400 FIM PAVIMENTAÇÃO /
ENTR. MT-400 (ANTIGA ESTRADA DA GUIA)
15,99 400EMT0020 Cuiabá
MT-010 FIM PU CUIABÁ (ANEL
VIÁRIO DE CUIABÁ) / ENTR. MT-401 / GUIA
24,24
010EMT0020 Cuiabá
010EMT0030 Cuiabá
010EMT0040 Cuiabá
010EMT0050 Cuiabá
010EMT0060 Cuiabá
MT-060 FINAL DO ASFALTO - TRANSPANTANEIRA
12,70 060EMT0130 Poconé
MT-020 JOÃO CARRO / BALSA
ÁGUA BRANCA 27,06
020EMT0080 Chapada dos Guimarães
020EMT0085 Chapada dos Guimarães
MT-404 ENTR. MT-251 / ENTR. MT-
403 (RIO DA CASCA) 19,92 404EMT0010 Chapada dos Guimarães
MUNICIPAL
PU CHAPADA / NOVA CAPTAÇÃO DE ÁGUA
9,87 - Chapada dos Guimarães
MUNICIPAL
ENTR. MT-020 / RIO ACORA 7,20 - Chapada dos Guimarães
MUNICIPAL
ENTR. MT-020 / ENTR. MT-442
27,79 - Chapada dos Guimarães
RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-241 LAGO DO MANSO - DISTRITO DE BOM
JARDIM 43,78
241EMT0075 Nobres
351EMT0195 Chapada dos Guimarães
494EMT0020 Rosário Oeste
494EMT0030 Rosário Oeste
494EMT0010 Chapada dos Guimarães
494EMT0050 Nobres
241EMT0080 Nobres
MT-040
SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER - PORTO DE
FORA / BARÃO DE MELGAÇO
75,11
040EMT0040 Santo Antônio do Leverger
040EMT0045 Santo Antônio do Leverger
040EMT0050 Santo Antônio do Leverger
040EMT0035E Santo Antônio do Leverger
040EMT0035D Santo Antônio do Leverger
361EMT0050 Barão de Melgaço
270EMT0316 Barão de Melgaço
361EMT0040 Santo Antônio do Leverger
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1239 Ribeirão Macaco
ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 12' 17,316" S 56° 40' 32,696" W 18,00
PT1885 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 14' 44,293" S 56° 54' 39,895" W 19,00
PT1887 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 15' 14,188" S 56° 54' 33,311" W 47,00
PT1811 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 56' 16,184" S 56° 53' 18,708" W 22,00
PT1906 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 19' 33,787" S 56° 48' 2,840" W 95,00
PT1899 Corixo Feijão POCONÉ MT-060 17° 17' 42,972" S 56° 50' 35,322" W 36,00
PT1888 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 15' 21,672" S 56° 54' 31,579" W 18,00
PT1908 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 20' 37,331" S 56° 46' 49,872" W 45,00
PT2367 Rio nova fatura ROSÁRIO OESTE Municipal 14° 21' 5,004" S 54° 51' 37,732" W 35,00
PT1077 RIO PLANALTO DA SERRA
MT-020 14° 39' 3,348" S 54° 42' 3,596" W 20,00
PT1332 Sem Informação
ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 24' 2,722" S 56° 52' 15,355" W 15,00
PT2371 Córrego jotoba BARÃO DE MELGAÇO
MT-270 16° 27' 56,592" S 55° 38' 37,644" W 14,00
PT1293 Rio machado CUIABÁ MT-402 15° 18' 45,936" S 56° 6' 38,491" W 25,00
PT1852 PASSAGEM SEM AGUA
SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER
MT-370 17° 8' 5,636" S 55° 18' 11,480" W 25,00
PT1835 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 3' 38,621" S 56° 57' 8,219" W 14,00
PT2372 Rio Mutum BARÃO DE MELGAÇO
MT-270 16° 18' 10,501" S 55° 43' 7,381" W 74,00
PT1815 Corixo Canafístula
POCONÉ MT-060 16° 57' 52,178" S 56° 55' 0,638" W 18,00
PT1825 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 0' 13,698" S 56° 57' 55,141" W 16,00
PT1877 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 12' 18,972" S 56° 55' 11,723" W 16,00
PT1900 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 18' 16,751" S 56° 49' 55,945" W 42,00
PT1878 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 12' 50,447" S 56° 55' 4,825" W 15,00
PT1855 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 8' 14,842" S 56° 56' 6,018" W 19,00
PT1777 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 45' 57,618" S 56° 51' 6,739" W 16,00
PT1853 PASSAGEM SEM AGUA
SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER
MT-370 17° 8' 9,848" S 55° 18' 7,441" W 45,00
PT1129 RIO RONCADOR
NOVA BRASILÂNDIA
MT-241 14° 49' 31,026" S 55° 11' 58,830" W 140,00
PT1889 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 15' 39,895" S 56° 54' 19,105" W 63,00
PT1862 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 9' 43,826" S 56° 55' 45,908" W 22,00
PT1796 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 50' 54,218" S 56° 50' 13,974" W 17,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1828 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 1' 5,891" S 56° 57' 42,901" W 23,00
PT1893 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 16' 28,085" S 56° 52' 51,611" W 45,00
PT1788 Corixo Sararé POCONÉ MT-060 16° 48' 54,698" S 56° 50' 44,977" W 18,00
PT1789 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 49' 17,256" S 56° 50' 42,248" W 29,00
PT1020 Córrego das Pedras
NOBRES MT-240 14° 23' 36,092" S 55° 54' 36,572" W 17,00
PT1790 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 49' 48,302" S 56° 50' 37,342" W 18,00
PT2515 Rio Cachoeirinha
CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 15° 16' 9,541" S 55° 36' 31,003" W 20,00
PT1894 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 16' 37,780" S 56° 52' 34,244" W 90,00
PT1803 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 53' 4,906" S 56° 50' 22,862" W 32,00
PT2517 Rio da Casca CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 15° 15' 46,211" S 55° 30' 53,321" W 24,00
PT2519 Rio Água Branca
CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 14° 59' 38,808" S 55° 30' 8,551" W 22,00
PT2420 Rio Lagoinha CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 15° 23' 15,471" S 55° 31' 31,019" W 22,00
PT1634 Córrego Landi da Moranga
NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
MT-351 16° 16' 28,823" S 56° 29' 6,994" W 15,00
PT1895 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 17' 3,754" S 56° 51' 46,807" W 45,00
PT1090 CÓRREGO LARANJAL
NOVA BRASILÂNDIA
MT-020 14° 43' 45,764" S 55° 13' 2,122" W 23,00
PT1841 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 4' 52,882" S 56° 56' 51,518" W 23,00
PT1883 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 14' 16,375" S 56° 54' 46,033" W 20,00
PT1047 CÓRREGO JAPONÊS
PLANALTO DA SERRA
MT-020 14° 32' 1,756" S 54° 30' 11,621" W 19,00
PT2365 Rio Manso
NOVA BRASILÂNDIA/CHAPADA DOS GUIMARÃES
MT-241 14° 49' 35,238" S 55° 11' 58,722" W 118,00
PT1779 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 46' 28,366" S 56° 51' 2,664" W 50,00
PT1901 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 18' 20,822" S 56° 49' 50,196" W 30,00
PT1472 Córrego Perau POCONÉ MT-476 15° 50' 14,712" S 56° 34' 31,631" W 17,00
PT1831 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 2' 11,393" S 56° 57' 27,893" W 27,00
PT1902 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 18' 24,250" S 56° 49' 45,300" W 25,00
PT1832 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 2' 31,942" S 56° 57' 23,324" W 19,00
PT1814 Corixo Canafístula
POCONÉ MT-060 16° 57' 36,554" S 56° 54' 44,035" W 26,00
PT1836 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 4' 4,253" S 56° 57' 2,405" W 17,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1891 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 16' 10,456" S 56° 53' 23,946" W 35,00
PT1816 Corixo Canafístula
POCONÉ MT-060 16° 57' 58,766" S 56° 55' 7,435" W 16,00
PT1826 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 0' 34,196" S 56° 57' 50,296" W 22,00
PT1319 Rio da Casca (Lagoinha)
CHAPADA DOS GUIMARÃES
MT-403 15° 22' 3,641" S 55° 26' 12,667" W 24,00
PT2152 Córrego Pindaival
BARÃO DE MELGAÇO
Municipal 17° 5' 3,365" S 55° 45' 54,731" W 52,00
PT1517 Sem Informação
POCONÉ MT-476 15° 56' 54,427" S 56° 39' 2,732" W 13,00
PT1794 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 50' 33,277" S 56° 50' 22,657" W 39,00
PT1488 Córrego Frei Manoel
POCONÉ MT-476 15° 52' 28,715" S 56° 34' 48,223" W 14,00
PT2514 Ponte João Carro
CUIABÁ MT-020 15° 6' 51,074" S 55° 40' 42,765" W 680,00
PT1827 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 0' 53,921" S 56° 57' 45,684" W 24,00
PT1839 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 4' 32,146" S 56° 56' 56,141" W 29,00
PT2362 Rio encardido NOVA BRASILÂNDIA
MT-244 14° 53' 29,461" S 55° 7' 39,958" W 16,00
PT1099 CÓRREGO SUCURI
NOVA BRASILÂNDIA
MT-241 14° 45' 31,036" S 55° 13' 35,807" W 26,00
PT1851 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 7' 48,882" S 56° 56' 11,911" W 22,00
PT1903 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 18' 25,682" S 56° 49' 43,241" W 25,00
PT2370 Córrego parado SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER
MT-040 16° 38' 45,974" S 55° 20' 44,250" W 14,00
PT1907 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 20' 25,768" S 56° 47' 0,715" W 36,00
PT1861 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 9' 10,998" S 56° 55' 53,314" W 17,00
PT2360 Rio das Brasilândia
NOVA BRASILÂNDIA
MT-244 14° 56' 37,237" S 54° 59' 43,001" W 20,00
PT1818 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 58' 27,019" S 56° 55' 55,009" W 14,00
PT1863 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 10' 10,513" S 56° 55' 40,051" W 22,00
PT1783 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 47' 46,896" S 56° 50' 53,160" W 28,00
PT2361 Rio das mortes NOVA BRASILÂNDIA
MT-244 14° 54' 19,595" S 55° 3' 14,112" W 24,00
PT1866 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 11' 19,979" S 56° 55' 24,470" W 21,00
PT1805 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 53' 22,988" S 56° 50' 33,788" W 60,00
PT2363 Rio Manso
NOVA BRASILÂNDIA/CHAPADA DOS GUIMARÃES
MT-244 14° 52' 58,717" S 55° 8' 48,836" W 24,00
PT1898 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 17' 27,740" S 56° 51' 3,074" W 33,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1798 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 51' 8,276" S 56° 50' 7,825" W 48,00
PT1339 Sem Informação
ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 25' 29,910" S 56° 53' 59,363" W 15,00
PT1892 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 16' 24,118" S 56° 52' 58,883" W 65,00
PT2518 Rio Roncador CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 15° 5' 28,665" S 55° 26' 26,699" W 42,00
PT1854 VAZANTE BURITIZAL
SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER
MT-370 17° 8' 12,851" S 55° 18' 3,078" W 70,00
PT2516 Rio Lagoinha CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 15° 16' 5,115" S 55° 35' 24,344" W 24,00
PT1829 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 1' 24,017" S 56° 57' 38,668" W 19,00
PT1809 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 55' 29,392" S 56° 52' 25,288" W 35,00
PT1905 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 18' 59,317" S 56° 48' 54,508" W 70,00
PT1145 Córrego Marimbondo
ROSÁRIO OESTE MT-244 14° 54' 7,222" S 56° 11' 27,204" W 14,00
PT1896 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 17' 14,780" S 56° 51' 26,698" W 35,00
PT1890 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 15' 58,237" S 56° 53' 46,136" W 80,00
PT1469 Córrego Lava Cavalos
POCONÉ MT-476 15° 49' 17,854" S 56° 33' 48,780" W 15,00
PT1897 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 17' 16,123" S 56° 51' 24,152" W 30,00
PT1882 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 13' 53,026" S 56° 54' 51,048" W 18,00
PT2364 Rio manso CHAPADA DOS GUIMARÃES
MT-244 14° 52' 31,865" S 55° 9' 49,943" W 28,00
PT1302 Ribeirão Machadinho
CUIABÁ MT-402 15° 20' 5,237" S 56° 6' 32,774" W 15,00
PT1848 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 6' 21,989" S 56° 56' 31,546" W 56,00
PT1830 Sem Informação
POCONÉ MT-060 17° 1' 44,260" S 56° 57' 33,998" W 24,00
PT1810 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 55' 53,598" S 56° 52' 54,800" W 43,00
PT1308 Sem Informação
ROSÁRIO OESTE MT-160 15° 20' 51,504" S 56° 48' 11,729" W 30,00
PT1802 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 52' 4,847" S 56° 49' 47,759" W 70,00
PT1812 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 56' 45,409" S 56° 53' 49,643" W 29,00
PT2421 Rio Manso CHAPADA DOS GUIMARÃES
Municipal 14° 49' 47,963" S 55° 19' 27,395" W 80,00
PT1813 Sem Informação
POCONÉ MT-060 16° 57' 17,838" S 56° 54' 24,145" W 23,00
PT2148 Alagado BARÃO DE MELGAÇO
Municipal -16,765581 -55,560175 25,00
PT2149 Alagado BARÃO DE MELGAÇO
Municipal -16,7592 -55,568597 15,00
PT2153 Alagado BARÃO DE MELGAÇO
Municipal -16,760357 -55,566671 37,00
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LOTE 2 – REGIÃO 2
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-473 DISTRITO PÉ DE GALINHA -
RIO ALEGRE 20,00
473EMT0030 Pontes e Lacerda
473EMT0010 Pontes e Lacerda
MT-247 ENTR. MT-352 / ENTR. BR-
174 13,68 247EMT0210 Vale de São Domingos
MT-358 ENTR. MT-388(A) / ENTR.
MT-473 9,26
358EMT0155 Nova Lacerda
358EMT0150 Nova Lacerda
MT-358 ENTR. MT-477(B) / ENTR.
MT-358 27,40
473EMT0070 Nova Lacerda
473EMT0067 Nova Lacerda
MT-358 ENTR. MT 445 -
CONQUISTA D'OESTE 40,73
358EMT0140 Nova Lacerda
445EMT0010 Conquista D'Oeste
445EMT0020 Nova Lacerda
MT-473 RIO ALEGRE - ENTR. MT
245 (ESTRADA DO MATÃO) 108,11
473EMT0005 Vila Bela da Santíssima
Trindade
473EMT0010 Pontes e Lacerda
MT-339 TANGARÁ DA SERRA /
PANORAMA 105,38
339EMT0130 Rio Branco
339EMT0140 Salto do Céu
339EMT0180 Tangará da Serra
339EMT0165 Barra do Bugres
339EMT0170 Nova Olímpia
246EMT0210 Salto do Céu
246EMT0193 Barra do Bugres
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1356 CÓRREGO CALIFORNIA
MIRASSOL D'OESTE
MT-248 15° 28' 22,980" S 58° 0' 45,904" W 48,00
PT0906 CÓRREGO DAS BOTAS
COMODORO MT-440 13° 39' 20,084" S 59° 52' 53,076" W 14,00
PT1419 CÓRREGO MIRASSOL
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
MT-250 15° 38' 52,444" S 58° 22' 55,027" W 35,00
PT1058 Sem Informação
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-199 14° 34' 23,304" S 60° 6' 44,528" W 18,00
PT1192 RIO SAO CARLOS
RESERVA DO CABAÇAL
MT-175 15° 6' 20,473" S 58° 25' 37,052" W 13,00
PT0914 CÓRREGO NASCENTE
COMODORO MT-235 13° 41' 17,196" S 59° 52' 11,503" W 13,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1628 Córrego Tarumã
PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 16° 15' 38,095" S 59° 18' 54,655" W 25,00
PT1358 Rio Bugres SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
MT-339 15° 28' 52,507" S 58° 9' 10,933" W 35,00
PT1217 CÓRREGO PARATI
VALE DE SÃO DOMINGOS
MT-246 15° 8' 59,316" S 58° 55' 39,688" W 21,00
PT1218 RIO BRACINHO
RESERVA DO CABAÇAL
MT-434 15° 9' 0,479" S 58° 15' 30,762" W 40,00
PT1327 Rio Alegre VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-245 15° 23' 30,599" S 59° 49' 1,520" W 50,00
PT1147 Córrego Telefone
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-199 14° 55' 33,751" S 60° 1' 13,087" W 50,00
PT0911 CÓRREGO CHIBOCA
COMODORO MT-235 13° 41' 0,024" S 59° 51' 11,214" W 19,00
PT1182 CÓRREGO MIMOSO
PONTES E LACERDA/VALE DE SÃO DOMINGOS
MT-246 15° 4' 56,381" S 58° 59' 4,448" W 32,00
PT0816 CÓRREGO CORO
SAPEZAL MT-183 13° 0' 59,357" S 58° 46' 37,330" W 20,00
PT0895 CÓRREGO NASCER
COMODORO MT-440 13° 36' 39,337" S 59° 57' 42,728" W 20,00
PT1262 Rio Barbado VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-245 15° 15' 56,912" S 59° 58' 48,162" W 45,00
PT1206 Rio Branco SALTO DO CÉU MT-246 15° 7' 37,578" S 58° 7' 25,471" W 45,00
PT1037 CÓRREGO BUI
CONQUISTA D'OESTE
MT-445 14° 30' 4,147" S 59° 25' 24,715" W 21,00
PT1335 Rio Cabaçal RIO BRANCO MT-248 15° 24' 21,028" S 58° 6' 13,136" W 50,00
PT1203 CÓRREGO CABAÇAL
RESERVA DO CABAÇAL
MT-434 15° 7' 34,147" S 58° 21' 26,914" W 25,00
PT1312 Sem Informação
RIO BRANCO MT-405 15° 21' 40,212" S 58° 5' 14,788" W 15,00
PT1464 Sem Informação
CÁCERES MT-160 15° 48' 43,351" S 57° 6' 48,978" W 18,00
PT1267 Rio Bracinho RIO BRANCO MT-405 15° 16' 10,589" S 58° 6' 53,935" W 26,00
PT1277 RIO MATIAS ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 59,185" S 58° 32' 16,897" W 29,00
PT1174 Rio Branco PONTES E LACERDA
MT-246 15° 3' 9,684" S 59° 0' 36,353" W 19,00
PT1290 Córrego Corgão
RIO BRANCO MT-405 15° 18' 25,294" S 58° 6' 38,095" W 18,00
PT0902 CÓRREGO 32 COMODORO MT-440 13° 38' 29,458" S 59° 55' 30,601" W 19,00
PT1487 Córrego Sangradouro
CÁCERES MT-160 15° 52' 16,302" S 57° 4' 5,592" W 34,00
PT0923 CÓRREGO SUCURI
CAMPOS DE JÚLIO
MT-388 13° 44' 11,764" S 59° 13' 27,959" W 14,00
PT0885 CÓRREGO PUI
COMODORO MT-440 13° 33' 8,402" S 59° 59' 58,769" W 14,00
PT1501 Sem Informação
PONTES E LACERDA
MT-473 15° 54' 29,034" S 59° 31' 21,436" W 15,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT2139 Córrego Jaó JAURU MT-248 15° 20' 46,817" S 58° 53' 35,689" W 13,00
PT0917 RIO GUAPORÉ COMODORO MT-235 13° 42' 17,417" S 60° 10' 21,760" W 23,00
PT1196 RIO CABAÇAL RESERVA DO CABAÇAL
MT-175 15° 7' 1,816" S 58° 23' 19,666" W 26,00
PT1341 CÓRREGO BRITO
MIRASSOL D'OESTE
MT-248 15° 26' 16,660" S 58° 1' 35,346" W 20,00
PT1323 Sem Informação
PONTES E LACERDA
MT-245 15° 23' 14,579" S 59° 39' 2,988" W 16,00
PT1629 Sem Informação
PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 16° 15' 46,915" S 59° 18' 58,072" W 22,00
PT1313 Córrego Jacú Queimado
RIO BRANCO MT-339 15° 21' 42,552" S 58° 5' 4,675" W 17,00
PT1259 Rio Barbado VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-245 15° 15' 43,488" S 59° 58' 55,963" W 115,00
PT1467 Sem Informação
PONTES E LACERDA
MT-473 15° 49' 9,970" S 59° 32' 1,615" W 13,00
PT1222 CÓRREGO BRACINHO
RIO BRANCO MT-434 15° 9' 23,540" S 58° 14' 51,018" W 14,00
PT1264 Sem Informação
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-245 15° 16' 1,099" S 60° 0' 6,275" W 17,00
PT1589 Corixo São Miguelito
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-265 16° 6' 30,712" S 59° 55' 38,734" W 15,00
PT1187 Rio Cabaçal ARAPUTANGA/RESERVA DO CABAÇAL
MT-435 15° 5' 46,500" S 58° 31' 18,444" W 32,00
PT0913 RIO LINDO COMODORO MT-235 13° 41' 6,900" S 60° 22' 24,625" W 23,00
PT0892 RIO PIOLHO COMODORO MT-440 13° 34' 1,340" S 59° 59' 10,622" W 28,00
PT0905 CÓRREGO PANTANAL
COMODORO MT-440 13° 38' 52,976" S 59° 54' 1,249" W 20,00
PT1166 CÓRREGO LACERDA
SALTO DO CÉU MT-246 15° 1' 13,422" S 58° 16' 55,106" W 16,00
PT1286 Rio Branco RIO BRANCO MT-339 15° 17' 59,287" S 58° 2' 40,794" W 64,00
PT1381 Sem Informação
PONTES E LACERDA
MT-473 15° 31' 30,014" S 59° 32' 57,055" W 18,00
PT1184 CÓRREGO FINO
PONTES E LACERDA/VALE DE SÃO DOMINGOS
MT-246 15° 5' 8,408" S 58° 59' 0,848" W 16,00
PT1350 CÓRREGO SANTA FE
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
MT-339 15° 28' 2,417" S 58° 8' 43,656" W 18,00
PT1172 Sem Informação
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-199 15° 2' 11,242" S 59° 58' 53,688" W 13,00
PT1178 CÓRREGO MARATU
PONTES E LACERDA
MT-246 15° 4' 25,396" S 58° 59' 13,513" W 17,00
PT1361 CÓRREGO UNIAO
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
MT-339 15° 29' 56,054" S 58° 9' 43,193" W 15,00
PT1191 RIO JUDAS RESERVA DO CABAÇAL
MT-435 15° 6' 18,551" S 58° 26' 51,374" W 13,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1495 Córrego Aguapeizinho
PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 15° 53' 49,715" S 58° 36' 44,878" W 15,00
PT1548 Córrego Morro Branco
PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 16° 0' 44,521" S 58° 47' 33,245" W 15,00
PT0920 CÓRREGO TUIU
COMODORO MT-235 13° 43' 39,137" S 60° 2' 44,376" W 21,00
PT1499 Córrego do Machado
PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 15° 54' 6,844" S 58° 35' 4,952" W 13,00
PT1622 Córrego Retiro PORTO ESPERIDIÃO
MT-265 16° 14' 15,529" S 59° 16' 32,866" W 13,00
PT1244 Sem Informação
JAURU MT-247 15° 12' 56,743" S 58° 54' 33,667" W 22,00
PT1274 CÓRREGO PILAR
ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 50,495" S 58° 23' 37,622" W 17,00
PT1275 CÓRREGO JACARE
ARAPUTANGA MT-247 15° 16' 58,487" S 58° 25' 47,208" W 25,00
PT1141 Córrego Arvaide
VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
MT-199 14° 53' 3,566" S 60° 2' 57,286" W 50,00
PT1321 CÓRREGO LUZIA
ARAPUTANGA MT-436 15° 22' 22,109" S 58° 27' 53,420" W 32,00
PT0904 CÓRREGO BODE
COMODORO MT-440 13° 38' 43,656" S 59° 56' 19,586" W 15,00
PT1245 CÓRREGO COCE
INDIAVAÍ MT-435 15° 13' 11,042" S 58° 33' 20,250" W 16,00
PT0953 RIO NOVO SAPEZAL MT-498 13° 54' 1,760" S 58° 15' 29,894" W 30,00
PT1337 CÓRREGO MINATO
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS
MT-248 15° 24' 53,917" S 58° 13' 22,285" W 15,00
PT1648 RIO NAZARE CÁCERES MT-343 16° 17' 44,387" S 57° 40' 26,206" W 18,00
LOTE 3 – REGIÃO 3
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-358 ENTR. BR-364/MT-170(B) (POV. ITANORTE) / ENTR.
MT-175 51,07 358EMT0105 Tangará da Serra
MT-246 ENTR. MT-408/ENTR. MT-
339(B) 19,15
246EMT0180 Barra do Bugres
246EMT0190 Barra do Bugres
246EMT0185 Barra do Bugres
MT-240 ENTR.BR 163(A) (POSTO
S. JOÃO)/INÍCIO PAVIMENTAÇÃO
23,78 240EMT0240 Diamantino
240EMT0250 Diamantino
MT-242 183,09 242EMT0200 Nova Maringá
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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
ITANHANGÁ - BRASNORTE
242EMT0240 Juara
242EMT0250 Brasnorte
242EMT0230 Juara
242EMT0195 Itanhangá
160EMT0212 Nova Maringá
160EMT0215 Nova Maringá
242EMT0190 Itanhangá
242EMT0185 Itanhangá
242EMT0220 Nova Maringá
242EMT0215 Nova Maringá
MT-488 NOVA MARINGÁ -
TAPURAH 73,41
488EMT0060 Nova Maringá
488EMT0070 Nova Maringá
010EMT0286 Tapurah
488EMT0080 Tapurah
MT-339 TANGARÁ DA SERRA /
PANORAMA 20,86 339EMT0190 Tangará da Serra
MT-247 FIM DUPLICAÇÃO (PU BARRA DO BUGRES) /
FRIGORÍFICO 5,76
247EMT0020 Barra do Bugres
- Barra do Bugres
MT-488 CAMPO NOVO DO PARECIS
/ NOVA MARINGÁ 136,84
488EMT0010 Campo Novo do Parecis
488EMT0020 Campo Novo do Parecis
488EMT0030 Nova Maringá
488EMT0040 Nova Maringá
488EMT0050 Nova Maringá
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1007 RIO KAETE DIAMANTINO MT-240 14° 19' 49,314" S 56° 19' 5,336" W 21,00
PT0900 RIO DO LOBO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
MT-160 13° 37' 44,188" S 56° 54' 39,596" W 16,00
PT2407 RIO BURITI Tangará da Serra Municipal 14° 5' 41,758" S 58° 46' 50,623" W 20,00
PT0815 CÓRREGO ARARAS
NOVA MARINGÁ MT-488 13° 0' 24,401" S 57° 12' 6,584" W 14,00
PT1115 Rio Bugres DENISE MT-241 14° 48' 2,124" S 56° 55' 50,812" W 25,00
PT0817 CÓRREGO TIÚ NOVA MARINGÁ MT-488 13° 1' 6,780" S 57° 18' 3,838" W 15,00
PT0848 RIO CLARO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
Municipal 13° 19' 52,525" S 56° 43' 25,241" W 15,00
PT0850 RIO VASSOURA
SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
MT-160 13° 22' 54,019" S 56° 48' 2,560" W 21,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0827 RIO TITA NOVA MARINGÁ MT-160 13° 6' 45,810" S 56° 56' 15,054" W 21,00
PT1082 Ribeirão Tamanduá
ALTO PARAGUAI MT-409 14° 40' 14,801" S 56° 40' 32,596" W 30,00
PT1057 Córrego Fundo ALTO PARAGUAI MT-409 14° 33' 32,314" S 56° 35' 17,837" W 23,00
PT1136 Córrego Tarumã
NOVA OLÍMPIA MT-339 14° 51' 25,654" S 57° 44' 54,668" W 34,00
PT1138 Riozinho BARRA DO BUGRES
MT-408 14° 52' 11,068" S 57° 27' 30,406" W 23,00
PT1080 Rio Juruena TANGARÁ DA SERRA
MT-358 14° 39' 41,141" S 59° 6' 27,367" W 20,00
PT1117 Córrego Barreirinho
TANGARÁ DA SERRA
MT-339 14° 48' 3,236" S 57° 46' 6,017" W 27,00
PT1120 Rio Branco NOVA OLÍMPIA MT-408 14° 48' 23,609" S 57° 24' 11,398" W 23,00
PT1124 Sem Informação
DENISE MT-160 14° 48' 54,490" S 56° 50' 48,869" W 13,00
PT0830 Rio Alegre SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
MT-160 13° 11' 29,544" S 56° 53' 26,146" W 41,00
PT1104 Córrego Ararinha
ALTO PARAGUAI MT-409 14° 46' 21,252" S 56° 46' 15,647" W 14,00
PT0814 BRAÇO DO ARINOS
NOVA MARINGÁ MT-488 13° 0' 21,964" S 57° 13' 44,857" W 13,00
PT0890 RIO KAETE SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
MT-160 13° 33' 46,598" S 56° 47' 30,858" W 18,00
PT1134 Córrego Tira-sentido
ALTO PARAGUAI MT-160 14° 50' 23,986" S 56° 48' 43,430" W 21,00
PT1043 Córrego São Pedro
ALTO PARAGUAI MT-409 14° 30' 59,969" S 56° 31' 7,507" W 18,00
PT1075 Ribeirão Mamoeiro
DENISE MT-160 14° 38' 27,593" S 56° 49' 40,267" W 22,00
PT0858 RIO CLARO SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
MT-010 13° 25' 19,740" S 56° 41' 52,163" W 16,00
PT0960 RIO VERDE CAMPO NOVO DO PARECIS
MT-498 13° 58' 9,480" S 58° 4' 36,142" W 31,00
PT0813 RIO ARINOS NOVA MARINGÁ MT-488 -13,006014 -57,22944 97,00
LOTE 4 – REGIÃO 4
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-208 FIM PU ARIPUANÃ / ENTR.
MT-418(PASSAGEM DO LORETO)
41,96 verificar
Aripuanã
Aripuanã
Aripuanã
MT-208 RIO JURUENA(DIV. N.
BANDEIRANTES/ 39,70 verificar Cotriguaçu
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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
COTRIGUAÇU)/ ENTR. MT-170(A)
MT-170 TRAVESSIA URBANA
JURUENA 6,73 verificar
Juruena
Juruena
MUNICIPAL TRAVESSIA URBANA DE
COTRIGUAÇU (AV. INDUSTRIAL)
1,83 verificar Colniza
MUNICIPAL TRAVESSIA URBANA DE
COTRIGUAÇU (AV. TAMBURELLO)
2,38 verificar Colniza
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT2197 Igarapé Catuva RONDOLÂNDIA MT-313 10° 44' 59,838" S 61° 22' 26,281" W 16,00
PT0506 Sem Informação
JUÍNA MT-183 11° 0' 8,406" S 59° 11' 18,863" W 19,00
PT0484 CÓRREGO BURUI
CASTANHEIRA MT-420 10° 56' 0,370" S 58° 45' 35,806" W 15,00
PT0256 ALAGADO ARIPUANÃ MT-420 10° 23' 32,539" S 58° 55' 50,977" W 15,00
PT0273 Rio Capitari ARIPUANÃ MT-183 10° 26' 32,258" S 59° 22' 20,122" W 52,00
PT2062 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-208 9° 52' 43,576" S 58° 14' 38,299" W 15,00
PT0209 CÓRREGO ALAGADO
JURUENA MT-170 10° 21' 1,840" S 58° 30' 7,765" W 21,00
PT0140 BREJO ARIPUANÃ MT-420 10° 15' 30,017" S 59° 18' 20,653" W 14,00
PT0143 Rio Natal ARIPUANÃ MT-208 10° 15' 37,508" S 59° 7' 13,595" W 23,00
PT2239 Rio Madeirinha COLNIZA MT-198 9° 10' 27,584" S 61° 24' 12,377" W 83,00
PT0600 Sem Informação
CASTANHEIRA MT-420 11° 14' 19,284" S 58° 30' 43,528" W 18,00
PT2327 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 37' 13,008" S 58° 57' 52,643" W 16,00
PT2333 Sem Informação
COTRIGUAÇU Municipal 9° 40' 33,992" S 58° 53' 9,614" W 18,00
PT0631 Sem Informação
JUÍNA MT-183 11° 19' 28,870" S 58° 48' 56,138" W 16,00
PT0259 CÓRREGO JACU
ARIPUANÃ MT-420 10° 24' 56,635" S 58° 59' 32,161" W 18,00
PT0567 Sem Informação
CASTANHEIRA MT-420 11° 9' 15,296" S 58° 35' 19,889" W 33,00
PT2490 Rio Branco COLNIZA MT-206 9° 10' 15,526" S 60° 44' 24,972" W 325,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT2309 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 51' 48,211" S 58° 36' 51,314" W 28,00
PT2317 Igarapé Pacutinga
COTRIGUAÇU MT-170 9° 29' 13,060" S 58° 58' 28,416" W 23,00
PT2308 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 51' 2,815" S 58° 39' 20,574" W 18,00
PT2265 Sem Informação
COLNIZA MT-206 9° 18' 46,249" S 60° 8' 4,099" W 19,00
PT2315 Igarapé do Figueiredo
COTRIGUAÇU MT-170 9° 22' 17,101" S 58° 57' 8,845" W 21,00
PT2210 Igarapé Braço Norte do Catuva
RONDOLÂNDIA MT-313 10° 38' 40,862" S 61° 12' 23,332" W 19,00
PT0003 Sem Informação
ARIPUANÃ MT-208 10° 0' 19,066" S 59° 36' 51,685" W 20,00
PT0208 Sem Informação
JURUENA MT-170 10° 21' 1,480" S 58° 30' 7,078" W 15,00
PT2085 Igarapé do Noca
COTRIGUAÇU MT-208 9° 55' 31,055" S 58° 30' 18,569" W 15,00
PT2322 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 33' 33,642" S 58° 59' 37,475" W 20,00
PT0604 Rio Vermelho JUÍNA MT-183 11° 15' 8,176" S 58° 53' 36,910" W 29,00
PT2260 Igarapé Água Branca
COLNIZA MT-206 9° 9' 39,319" S 60° 28' 2,863" W 33,00
PT2307 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 50' 10,759" S 58° 40' 28,585" W 13,00
PT2263 Rio Guariba COLNIZA MT-206 9° 18' 3,216" S 60° 16' 12,154" W 61,00
PT0501 RIO VERMELHO
CASTANHEIRA MT-420 10° 59' 40,999" S 58° 43' 1,132" W 82,00
PT0645 Sem Informação
JUÍNA MT-183 11° 24' 13,464" S 58° 46' 19,664" W 17,00
PT2234 Igarapé Sucuri COLNIZA MT-198 8° 56' 7,447" S 61° 26' 46,554" W 28,00
PT2237 Igarapé Jatuarana
COLNIZA MT-198 8° 48' 8,809" S 61° 25' 9,480" W 30,00
PT2341 Sem Informação
COTRIGUAÇU MT-170 9° 46' 58,379" S 58° 45' 15,052" W 19,00
PT2274 Sem Informação
COLNIZA MT-206 9° 19' 15,974" S 59° 49' 39,479" W 23,00
PT2266 Sem Informação
COLNIZA MT-206 9° 18' 58,597" S 60° 6' 30,838" W 13,00
PT2209 Igarapé Catuva RONDOLÂNDIA MT-313 10° 39' 17,899" S 61° 12' 40,374" W 18,00
PT0136 Ribeirão Taboca
ARIPUANÃ MT-183 10° 15' 22,439" S 59° 23' 15,655" W 28,00
PT2304 Igarapé Perseverança
COLNIZA MT-206 9° 26' 13,135" S 59° 15' 0,684" W 32,00
PT2226 Igarapé Curral de Vara
RONDOLÂNDIA MT-313 10° 13' 11,330" S 60° 56' 25,307" W 14,00
PT2231 Rio Branco RONDOLÂNDIA MT-313 10° 12' 16,009" S 60° 51' 29,664" W 180,00
PT2277 Igarapé Traíra COLNIZA MT-206 9° 18' 26,842" S 59° 43' 47,215" W 24,00
PT2300 Rio Aripuanã COLNIZA MT-206 9° 21' 5,494" S 59° 19' 38,554" W 265,00
PT0400 Sem Informação
ARIPUANÃ MT-183 10° 44' 54,856" S 59° 12' 35,392" W 31,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT2216 Igarapé Azul RONDOLÂNDIA MT-313 10° 29' 25,184" S 61° 7' 58,649" W 38,00
PT2305 Sem Informação
COLNIZA MT-206 9° 27' 24,473" S 59° 13' 51,215" W 25,00
LOTE 5 – REGIÃO 5
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-322 FIM PU POV. UNIÃO DO NORTE / ENTR. MT-130
(ANTIGO 001/11) 4,44 322EMT0126 Peixoto de Azevedo
MT-160 ENTR. MT-208(B) - ENTR.
MT-206(A)(INÍCIO PU APIACÁS)
52,03 160EMT0390 Nova Monte Verde
160EMT0400 Apiacas
MT-419 ENTR BR-163
(GUARANTÃ DO NORTE) - CAMPUS IFMT
4,42 419EMT0090 Guarantã do Norte
MT-208
ENTR. MT-417(B)/RIO JURUENA(DIV. N.
BANDEIRANTES/COTRIGUAÇU)
24,16 208EMT0120 Nova Bandeirantes
MT-441 NOVA CANAÃ - RIO
TELES PIRES 15,71 441EMT0020 Nova Canaã do Norte
MT-160 TRAVESSIA URBANA
APIACÁS 5,08 160EMT0410 Apiacas
MT-160 TRAVESSIA URBANA
APIACÁS 3,38 160EMT0405 Apiacas
MT-441 TRAVESSIA URBANA
NOVA CANAÃ DO NORTE 1,46 441EMT0010 Nova Canaã do Norte
MT-410 TRAVESSIA URBANA
NOVA CANAÃ DO NORTE 2,49 410EMT0085 Nova Canaã do Norte
RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-206 ALTA FLORESTA - PARANAÍTA/NOVA
MONTE VERDE 76,22
206EMT0010 Alta Floresta
206EMT0020 Paranaíta
208EMT0055 Alta Floresta
208EMT0060 Alta Floresta
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RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
208EMT0065 Alta Floresta
MT-208 ENTR. BR 163 - NOVA
GUARITA 48,9
208EMT0015 Nova Guarita
208EMT0010 Terra Nova do Norte
MT-322 MATUPÁ - KM 52 52,06 322EMT0130 Peixoto de Azevedo
MT-419 NOVO MUNDO / GUARANTÃ DO
NORTE/ENTR.BR-163 32,4
419EMT0055 Novo Mundo
419EMT0050E Novo Mundo
419EMT0050D Novo Mundo
419EMT0060 Guarantã do Norte
MT-320 TRAVESSIA URBANA
CARLINDA 2,54 320EMT0147 Carlinda
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0201 CÓRREGO PAPAGAIO
ALTA FLORESTA MT-010 10° 20' 18,136" S 56° 8' 23,453" W 30,00
PT2114 Sem Informação
NOVA BANDEIRANTES
MT-208 9° 58' 1,999" S 58° 3' 4,680" W 15,00
PT2066 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-160 9° 53' 5,334" S 57° 22' 10,243" W 14,00
PT0153 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-417 10° 16' 10,456" S 57° 29' 35,938" W 20,00
PT0178 CÓRREGO FERREIRA
ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 43,746" S 56° 31' 25,072" W 21,00
PT0255 RIO DO GARIMPO
ALTA FLORESTA MT-441 10° 23' 29,710" S 56° 23' 22,898" W 40,00
PT2104 Sem Informação
NOVA BANDEIRANTES
MT-208 9° 57' 31,597" S 58° 6' 13,342" W 13,00
PT0185 CÓRREGO MOREIRA
ALTA FLORESTA MT-160 10° 18' 2,549" S 56° 55' 49,908" W 30,00
PT0294 ALAGADO NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-441 10° 29' 29,393" S 55° 57' 10,505" W 15,00
PT0288 CÓRREGO TATURANA
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-010 10° 28' 34,345" S 56° 10' 17,047" W 14,00
PT0191 CÓRREGO FRONTEIRA
ALTA FLORESTA MT-010 10° 18' 56,452" S 56° 9' 32,598" W 16,00
PT0181 CÓRREGO LOBEIRA
ALTA FLORESTA MT-325 10° 17' 52,242" S 56° 26' 22,121" W 17,00
PT0216 Vazante II Rio Braço Dois
COLÍDER MT-410 10° 21' 36,112" S 55° 27' 16,682" W 13,00
PT0362 CÓRREGO SUCUPIRA
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-441 10° 38' 26,858" S 55° 43' 24,222" W 20,00
PT0020 ALAGADO CARLINDA MT-208 10° 3' 6,833" S 55° 36' 48,463" W 15,00
PT0068 CÓRREGO CAIADO
CARLINDA MT-419 10° 9' 7,333" S 55° 41' 47,933" W 15,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0458 CÓRREGO CAPIVARA
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-010 10° 52' 42,118" S 56° 20' 0,092" W 17,00
PT0092 Rio Batistão NOVA GUARITA MT-410 10° 11' 36,686" S 55° 17' 23,078" W 35,00
PT0096 CÓRREGO CASTANHEIRA
ALTA FLORESTA MT-160 10° 11' 58,711" S 56° 49' 40,156" W 15,00
PT0215 Rio Braço Dois COLÍDER/NOVA GUARITA
MT-410 10° 21' 33,901" S 55° 27' 11,106" W 31,00
PT0103 CÓRREGO LAGOA
ALTA FLORESTA MT-419 10° 12' 52,513" S 56° 38' 11,180" W 19,00
PT0576 CÓRREGO PACÚ
NOVA SANTA HELENA
MT-429 11° 10' 10,859" S 54° 40' 0,001" W 18,00
PT0387 BRAÇO DO RIO TAPAIUNA
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-010 10° 41' 24,533" S 55° 56' 50,899" W 17,00
PT0111 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 13' 41,426" S 56° 44' 53,027" W 13,00
PT0001 CÓRREGO PEDREIRA
CARLINDA MT-208 10° 0' 3,553" S 55° 44' 13,859" W 16,00
PT0034 RIO GUARITA CARLINDA MT-208 10° 4' 45,430" S 55° 35' 6,047" W 17,00
PT0213 Vazante I Rio Braço Dois
NOVA GUARITA MT-410 10° 21' 31,547" S 55° 27' 4,072" W 23,00
PT2102 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-160 9° 57' 25,870" S 57° 20' 51,824" W 34,00
PT2015 Sem Informação
PARANAÍTA MT-416 9° 43' 48,335" S 56° 25' 34,871" W 15,00
PT0161 BREJO ALTA FLORESTA MT-419 10° 16' 56,662" S 56° 22' 27,876" W 14,00
PT0047 CÓRREGO TUPI
ALTA FLORESTA MT-325 10° 6' 1,318" S 56° 12' 59,558" W 30,00
PT1982 Sem Informação
APIACÁS MT-206 9° 34' 53,674" S 57° 21' 23,065" W 13,00
PT1632 Rio Apiacás ALTA FLORESTA MT-160 - - 93,00
PT2520 Rio Apiacazinho
ALTA FLORESTA MT-325 - - 22,00
PT0125 CÓRREGO PORTEIRA
ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 34,930" S 56° 47' 51,414" W 30,00
PT2136 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-417 9° 58' 58,933" S 57° 27' 10,026" W 13,00
PT0156 RIO TURVO ALTA FLORESTA MT-419 10° 16' 44,900" S 56° 20' 4,618" W 13,00
PT0011 CÓRREGO NASCENTE
ALTA FLORESTA MT-160 10° 1' 32,063" S 56° 49' 32,333" W 17,00
PT0131 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 50,705" S 56° 45' 47,606" W 18,00
PT0132 BREJO CARLINDA MT-010 10° 14' 57,127" S 56° 9' 30,935" W 15,00
PT0117 ALAGADO CARLINDA MT-010 10° 14' 6,108" S 56° 9' 15,368" W 15,00
PT0317 BREJO PEIXOTO DE AZEVEDO
MT-322 10° 33' 15,898" S 53° 50' 35,106" W 14,00
PT0057 CÓRREGO 01 JUNHO
ALTA FLORESTA MT-325 10° 8' 0,182" S 56° 17' 44,718" W 18,00
PT0129 BREJO TERRA NOVA DO NORTE
MT-410 10° 14' 44,149" S 55° 6' 55,472" W 14,00
PT0114 CÓRREGO TARTARUGA
ALTA FLORESTA MT-160 10° 13' 52,561" S 56° 52' 20,132" W 30,00
PT0211 Rio Antonio Coritiba
NOVA GUARITA MT-410 10° 21' 8,323" S 55° 26' 40,139" W 16,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0113 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-160 10° 13' 50,671" S 56° 52' 18,228" W 14,00
PT0184 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 58,326" S 56° 33' 43,729" W 20,00
PT2392 COLÍDER Colíder MT-320 10° 47' 15,306" S 55° 26' 48,542" W 30,00
PT2047 Rio São João da Barra
NOVA BANDEIRANTES
MT-417 9° 49' 41,016" S 57° 49' 11,078" W 80,00
PT2061 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-160 9° 52' 39,612" S 57° 22' 35,504" W 16,00
PT0606 RIO AZUL NOVA SANTA HELENA
MT-429 11° 15' 12,395" S 54° 42' 21,863" W 58,00
PT0417 CÓRREGO DA PRATA
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-010 10° 46' 49,505" S 56° 5' 44,851" W 18,00
PT0018 CÓRREGO AROEIRA
ALTA FLORESTA MT-160 10° 2' 39,336" S 56° 49' 28,754" W 18,00
PT0436 CÓRREGO DO FOGUETE
NOVA CANAÃ DO NORTE
MT-010 10° 49' 6,812" S 56° 16' 59,984" W 17,00
PT2019 Sem Informação
NOVA MONTE VERDE
MT-160 9° 44' 42,565" S 57° 24' 23,317" W 17,00
PT0069 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-010 10° 9' 8,550" S 56° 7' 44,364" W 18,00
PT0175 CÓRREGO JVC 3
ALTA FLORESTA MT-419 10° 17' 28,392" S 56° 28' 43,432" W 13,00
PT1949 Sem Informação
PARANAÍTA MT-416 9° 31' 48,709" S 56° 26' 45,524" W 21,00
PT1975 Sem Informação
APIACÁS MT-160 9° 34' 36,109" S 57° 23' 24,814" W 13,00
PT0148 BREJO ALTA FLORESTA MT-419 10° 15' 54,796" S 56° 9' 51,318" W 14,00
PT0149 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-160 10° 15' 55,580" S 56° 53' 41,582" W 15,00
PT2027 Córrego Sucuri PARANAÍTA MT-416 9° 46' 29,640" S 56° 26' 36,355" W 35,00
PT2145 BREJO ALTA FLORESTA MT-160 9° 59' 55,169" S 56° 49' 37,603" W 15,00
PT0032 CÓRREGO 4 MAIO
ALTA FLORESTA MT-160 10° 4' 32,815" S 56° 49' 24,542" W 20,00
PT0130 ALAGADO ALTA FLORESTA MT-419 10° 14' 48,070" S 56° 45' 45,612" W 13,00
PT0275 Sem Informação
NOVA BANDEIRANTES
MT-338 10° 26' 34,462" S 58° 16' 51,200" W 16,00
PT0248 CÓRREGO UNIÃO DA SERRA
ALTA FLORESTA MT-325 10° 22' 41,117" S 56° 25' 11,701" W 46,00
PT0304 Córrego A Jato PEIXOTO DE AZEVEDO
MT-322 10° 31' 32,923" S 53° 57' 54,598" W 15,00
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LOTE 6 – REGIÃO 6
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-140 ENTR. BR-163/364 / ENTR.BR-
242 31,36
140EMT0530 Vera
140EMT0525 Vera
140EMT0535 Vera
140EMT0540 Sinop
140EMT0550 Santa Carmem
MT-410 ENTR. MT-220 / ENTR MT-
328(B) 29,95
410EMT0015 Tabaporã
410EMT0010 Porto dos Gaúchos
MT-160 ENTR. MT-325 / ENTR. MT-328 18,05 160EMT0297 Juara
160EMT0300 Juara
MT-220 ENTR. MT-328 (TABAPORÃ) / ENTR. MT-338 (PORTO DOS
GAÚCHOS) 63,27
220EMT0057 Porto dos Gaúchos
220EMT0060 Porto dos Gaúchos
220EMT0055 Porto dos Gaúchos
MT-325 ENTR. MT-338(B)(PU
JUARA)/ENTR.MT-160(A) 26,59 325EMT0030 Juara
MT-010 FIM DA PAVIMENTAÇÃO
(TAPURAH) - ENTR. MT 484 38,40
010EMT0305 Tapurah
010EMT0320 Ipiranga do Norte
010EMT0310 Tapurah
010EMT0315 Tapurah
MT-487 FIM PAVIMENTAÇÃO/ENTR.
MT-222 15,06 487EMT0050 Sorriso
MT-422 FIM PAVIMENTAÇÃO/ENTR.
MT-423 64,70
422EMT0020 Santa Carmem
422EMT0030 União do Sul
MT-010 FIM PU SÃO JOSÉ DO RIO
CLARO/ENTR. MT-488 93,91
010EMT0275 Nova Mutum
010EMT0278 Lucas do Rio Verde
010EMT0280 Nova Mutum
010EMT0285 Tapurah
010EMT0270 São José do Rio Claro
MT-328 INÍCIO PAVIMENTAÇÃO
(INÍCIO PU TABAPORÃ)/ENTR MT-160/325
54,19
328EMT0060 Juara
328EMT0050 Tabaporã
328EMT0040 Tabaporã
MT-010 IPIRANGA DO NORTE - ENTR.
MT 222 36,12
010EMT0340 Ipiranga do Norte
010EMT0343 Ipiranga do Norte
MT-222
6,4 KM DEPOIS DO RIO SÃO MANOEL - INÍCIO
PAVIMENTAÇÃO (SENTIDO MT-338)
15,69
222EMT0040 Sorriso
222EMT0045 Sorriso
MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO / INÍCIO
PAVIMENTAÇÃO 2,31 222EMT0016 Sorriso
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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO / INÍCIO
PAVIMENTAÇÃO 1,33
222EMT0014 Sorriso
222EMT0013 Sinop
MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO - ENTR.
MT-338 47,07
010EMT0345 Ipiranga do Norte
222EMT0070 Ipiranga do Norte
222EMT0050 Ipiranga do Norte
222EMT0080 Porto dos Gaúchos
222EMT0075 Ipiranga do Norte
222EMT0090 Itanhangá
MT-328 TABAPORÃ / ENTR. MT-220 35,15 328EMT0020 Tabaporã
328EMT0010 Porto dos Gaúchos
MT-325 TRAVESSIA URBANA JUARA 0,76 325EMT0028 Juara
MUNICIPAL
TRAVESSIA URBANA DE MARCELÂNDIA
3,90 verificar Marcelândia
MUNICIPAL
ESTRADA NANCI 21,82 verificar Sinop
MUNICIPAL
ESTRADA JACINTA 7,80 verificar Sinop
MUNICIPAL
ESTRADA ADALGISA 3,47 verificar Sinop
MUNICIPAL
ESTRADA BRIGIDA 3,86 verificar Sinop
MT-222 FIM PAVIMENTAÇÃO (SINOP) -
6,4 KM DEPOIS DO RIO SÃO MANOEL
17,76
222EMT0020 Sinop
222EMT0030 Sinop
222EMT0035 Sinop
222EMT0040 Sinop
MT-160/325
ENTR. MT-328 / ESCOLA AGRÍCOLA (ALTA
FLORESTA) 218,34
160EMT0305 Juara
160EMT0330 Juara
325EMT0070 Juara
325EMT0080 Alta Floresta
325EMT0085 Alta Floresta
325EMT0090 Alta Floresta
325EMT0100 Alta Floresta
325EMT0110 Alta Floresta
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RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-423 BR 163 - CLAUDIA/ KM 35 -
KM 80 43,41 423EMT0015 CLÁUDIA
MT-484 FIM DO PEDÁGIO (KM 12) -
ENTR. MT 010 15,58
484EMT0040 TAPURAH
484EMT0035 TAPURAH
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0498 Sem Informação JUARA MT-160 10° 59' 2,317" S 57° 5' 17,376" W 17,00
PT0659 Sem Informação TABAPORÃ MT-220 11° 31' 31,120" S 56° 41' 47,270" W 21,00
PT0812 CÓRREGO GUACHI
SORRISO MT-490 12° 58' 30,122" S 55° 36' 46,858" W 20,00
PT0605 Córrego Alcebíades
JUARA MT-325 11° 15' 9,508" S 57° 29' 15,130" W 14,00
PT0939 CÓRREGO DAS ONÇAS
SANTA RITA DO TRIVELATO
MT-235 13° 49' 53,180" S 55° 12' 2,909" W 15,00
PT0725 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE
MT-010 12° 3' 21,478" S 56° 7' 40,332" W 23,00
PT0413 Córrego Malária JUARA MT-417 10° 46' 34,673" S 57° 43' 34,403" W 20,00
PT0670 Sem Informação JUARA MT-160 11° 36' 37,854" S 57° 38' 48,487" W 20,00
PT0307 Córrego Alto Xingu
MARCELÂNDIA
MT-322 10° 32' 21,962" S 53° 45' 42,984" W 14,00
PT0716 CÓRREGO PITU PORTO DOS GAÚCHOS
MT-222 11° 56' 27,910" S 56° 19' 5,779" W 13,00
PT0347 Rio Apiacás JUARA MT-338 10° 36' 16,589" S 58° 2' 38,159" W 44,00
PT0673 Sem Informação JUARA MT-160 11° 37' 42,186" S 57° 38' 1,662" W 16,00
PT0591 Vazante Rio Jaú JUARA MT-325 11° 12' 26,485" S 57° 20' 4,337" W 19,00
PT0633 RIO DA SALDADE
MARCELÂNDIA
MT-423 11° 19' 39,576" S 54° 13' 35,152" W 14,00
PT0719 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE
MT-491 11° 57' 50,238" S 55° 59' 35,236" W 26,00
PT0549 RIO DA PEDRA MARCELÂNDIA
MT-429 11° 8' 23,726" S 54° 39' 2,480" W 22,00
PT0553 CÓRREGO CANAÃ
ITAÚBA MT-479 11° 8' 35,884" S 55° 48' 30,110" W 16,00
PT0386 Rio Córgão I (Vazante)
JUARA MT-338 10° 41' 19,817" S 57° 55' 58,778" W 30,00
PT0467 CÓRREGO MADURO
TABAPORÃ MT-329 10° 53' 33,594" S 56° 37' 36,588" W 14,00
PT0823 CÓRREGO TUPÃ NOVA UBIRATÃ
MT-242 13° 3' 31,612" S 55° 2' 11,288" W 16,00
PT0765 Rio Von Den Steinen
FELIZ NATAL MT-130 12° 21' 25,121" S 54° 26' 35,653" W 24,00
PT0544 Sem Informação JUARA MT-425 11° 7' 31,127" S 57° 15' 54,385" W 15,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0708 CÓRREGO MATINHA
SANTA CARMEM
MT-422 11° 53' 45,906" S 54° 45' 16,153" W 17,00
PT0859 Rio Ronuro NOVA UBIRATÃ
MT-324 13° 25' 24,427" S 54° 37' 47,392" W 30,00
PT0797 CÓRREGO AMOLADO
NOVA UBIRATÃ
MT-242 12° 45' 19,184" S 54° 34' 25,655" W 24,00
PT0800 CÓRREGO DO TOURO
TAPURAH MT-010 12° 45' 58,028" S 56° 34' 39,331" W 25,00
PT2368 Rio Nulo SANTA RITA DO TRIVELATO
MT-240 14° 12' 42,739" S 54° 52' 34,698" W 228,00
PT0582 Rio Lambari (Jaú) JUARA MT-160 11° 11' 0,737" S 57° 17' 56,242" W 31,00
PT0726 Córrego Trovão IPIRANGA DO NORTE
MT-491 12° 3' 45,184" S 56° 1' 16,925" W 20,00
PT0538 Sem Informação JUARA MT-425 11° 6' 46,807" S 57° 15' 42,390" W 14,00
PT2469 Rio Teles Pires Sorriso MT-560 12° 32' 39,022" S 55° 46' 44,645" W 150,00
PT0523 Córrego Domingos de Farias 02
JUARA MT-160 11° 3' 30,186" S 57° 6' 12,204" W 18,00
PT0717 CÓRREGO MALTÉ
PORTO DOS GAÚCHOS
MT-222 11° 57' 40,345" S 56° 22' 45,304" W 19,00
PT0590 Córgão (Seringal) JUARA MT-325 11° 12' 23,245" S 57° 21' 15,106" W 18,00
PT2150 Córrego dos Gaúchos
SORRISO Municipal 12° 59' 51,731" S 55° 32' 4,085" W 17,00
PT0617 Córrego Jaú NOVO HORIZONTE DO NORTE
MT-160 11° 17' 19,630" S 57° 15' 59,584" W 21,00
PT0383 Córrego Água Fria JUARA MT-417 10° 41' 12,268" S 57° 42' 36,378" W 18,00
PT0566 Sem Informação TABAPORÃ MT-328 11° 9' 6,692" S 57° 1' 42,830" W 15,00
PT0385 Rio Córgão II JUARA MT-338 10° 41' 17,812" S 57° 56' 7,620" W 23,00
PT0970 RIO CARAJÁS SANTA RITA DO TRIVELATO
MT-235 14° 4' 59,596" S 54° 57' 21,139" W 31,00
PT2497 Ribeirão Ranchão NOVA MUTUM Municipal 13° 18' 2,054" S 55° 54' 47,916" W 45,00
PT0492 Rio dos Peixes JUARA MT-160 10° 58' 2,222" S 57° 5' 15,482" W 190,00
PT0420 Rio Malária JUARA MT-338 10° 47' 4,387" S 57° 45' 38,005" W 16,00
PT0205 Sem Informação JUARA MT-417 10° 20' 43,926" S 57° 39' 54,695" W 30,00
PT0650 Rio Batelão TABAPORÃ MT-410 11° 27' 13,421" S 56° 45' 20,506" W 28,00
PT0820 RIO MARAPE NOVA MUTUM Municipal 13° 1' 57,889" S 56° 34' 54,185" W 62,00
PT0584 RIO FAISÃO MARCELÂNDIA
MT-423 11° 11' 12,577" S 54° 19' 28,186" W 22,00
PT0298 Sem Informação JUARA MT-338 10° 30' 8,651" S 58° 13' 12,889" W 18,00
PT0189 Sem Informação JUARA MT-417 10° 18' 15,840" S 57° 32' 36,870" W 18,00
PT0908 RIBEIRÃO RANCHÃO
NOVA MUTUM MT-501 13° 39' 50,299" S 55° 56' 6,655" W 25,00
PT0585 Córgão (Silvio Tromboni)
JUARA MT-325 11° 11' 56,818" S 57° 21' 33,394" W 19,00
PT0381 CÓRREGO TOPEIRA
TABAPORÃ MT-325 10° 40' 57,418" S 56° 32' 32,320" W 18,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0943 RIO 5 DE ABRIL SANTA RITA DO TRIVELATO
MT-235 13° 50' 59,921" S 55° 8' 26,372" W 40,00
PT0912 RIO MUTUCA SANTA RITA DO TRIVELATO
Municipal 13° 41' 3,556" S 55° 19' 3,058" W 13,00
PT2512 Rio Branco IPIRANGA DO NORTE
MT-242 12° 14' 50,721" S 56° 13' 44,925" W 64,00
PT0825 CÓRREGO CHUÁ NOVA MUTUM Municipal 13° 4' 22,800" S 56° 36' 35,622" W 17,00
LOTE 7 – REGIÃO 7
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-109
ENTR. MT 322 - INÍCIO PU CANABRAVA DO NORTE
(ESTRADA DO GUARDANAPO)
69,17
109EMT0100 Canabrava do Norte
109EMT0087 São Félix do Araguaia
109EMT0093 Canabrava do Norte
109EMT0090 Canabrava do Norte
MT-437 FIM PU SÃO JOSÉ DO XINGU - ENTR. MT-322
40,14 437EMT0070 São José do Xingú
437EMT0080 São José do Xingú
MT-322 SÃO JOSÉ DO XINGU -
ENTR. BR-158 188,54
322EMT0090 São Félix do Araguaia
322EMT0100 São José do Xingú
322EMT0095 São José do Xingú
322EMT0065 Bom Jesus do Araguaia
109EMT0080 São Félix do Araguaia
109EMT0075 Alto Boa Vista
109EMT0070 Bom Jesus do Araguaia
MT-322 TRAVESSIA URBANA DE
BOM JESUS DO ARAGUAIA' 0,95
322EMT0055 Bom Jesus do Araguaia
322EMT0057 Bom Jesus do Araguaia
MT-100 TRAVESSIA URBANA NOVO
SANTO ANTÔNIO 0,88
100EMT0445 Novo Santo Antônio
100EMT0450 Novo Santo Antônio
MT-322 TRAVESSIA URBANA NOVO
SANTO ANTÔNIO 0,46 322EMT0022 Novo Santo Antônio
MT-437 TRAVESSIA URBANA SÃO
JOSÉ DO XINGU 0,62 437EMT0082 São José do Xingú
MT-322 TRAVESSIA URBANA SÃO
JOSE DO XINGU 1,77
322EMT0102 São José do Xingu
322EMT0103 São José do Xingu
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0030 Sem Informação Vila Rica MT-431 10° 4' 19,224" S 51° 26' 9,978" W 13,00
PT0741 Sem Informação BOM JESUS DO ARAGUAIA
MT-322 12° 11' 2,170" S 51° 30' 9,914" W 18,00
PT0479 Sem Informação PORTO ALEGRE DO NORTE
MT-412 10° 55' 40,750"S 52° 11' 59,442" W 20,00
PT0022 Rio São Marcos VILA RICA MT-431 10° 3' 23,476" S 51° 8' 24,191" W 15,00
PT0375 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-437 10° 40' 13,246"S 52° 42' 29,711" W 18,00
PT0750 Sem Informação BOM JESUS DO ARAGUAIA
MT-243 12° 15' 48,013"S 51° 29' 37,212" W 18,00
PT0013 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 1' 58,764" S 51° 39' 44,644" W 15,00
PT0481 Rio Comandante Fontoura
SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-412 10° 55' 44,144" S 52° 12' 8,330" W 64,00
PT2138 Corgão SÃO JOSÉ DO XINGÚ
MT-430 10° 37' 18,091"S 52° 30' 57,658" W 22,00
PT0680 Rio Fontoura SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA
MT-424 11° 42' 41,285"S 51° 39' 20,574" W 13,00
PT0182 Rio Crisóstomo SANTA TEREZINHA
MT-431 10° 17' 56,756" S 50° 38' 45,485" W 65,00
PT0451 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-412 10° 51' 24,113" S 52° 25' 53,281" W 18,00
PT0180 Vazante Rio Crisóstomo
VILA RICA MT-431 10° 17' 51,565" S 50° 38' 43,094" W 38,00
PT0628 Rio Fontoura CANABRAVA DO NORTE
MT-109 11° 18' 49,864" S 52° 1' 29,906" W 40,00
PT0510 Rio Tapirapé PORTO ALEGRE DO NORTE
MT-412 11° 0' 32,490" S 51° 57' 45,756" W 14,00
PT0358 Sem Informação SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-437 10° 37' 53,652" S 52° 32' 22,153" W 15,00
PT0395 Rio Paturi SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-437 10° 43' 53,414" S 52° 43' 27,858" W 15,00
PT0599 Sem Informação CANABRAVA DO NORTE
MT-109 11° 14' 17,282" S 51° 53' 13,488" W 14,00
PT2459 Córrego Elétrico I SANTA TEREZINHA
MT-413 10° 22' 16,406" S 50° 55' 43,064" W 80,00
PT2461 Córrego Elétrico II
SANTA TEREZINHA
MT-413 10° 21' 39,409" S 51° 3' 5,274" W 50,00
PT2471 Sem Informação SANTA TEREZINHA
MT-413 10° 22' 24,528" S 50° 47' 24,468" W 30,00
PT0476 Sem Informação LUCIARA MT-100 10° 55' 27,836" S 50° 50' 53,441" W 50,00
PT0025 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 3' 35,366" S 51° 33' 36,612" W 17,00
PT0580 Sem Informação CANABRAVA DO NORTE
MT-109 11° 10' 34,774" S 51° 52' 15,125" W 37,00
PT0483 Córrego Seco SÃO JOSÉ DO XINGU
MT-412 10° 55' 53,396" S 52° 12' 46,508" W 24,00
PT0681 Rio Comandante Fontoura
SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA
MT-424 11° 42' 58,327" S 51° 46' 46,690" W 15,00
PT0021 Sem Informação VILA RICA MT-431 10° 3' 12,060" S 51° 45' 12,366" W 16,00
PT0485 Sem Informação PORTO ALEGRE DO NORTE
MT-412 10° 56' 16,224" S 52° 2' 49,823" W 19,00
PT0724 Riozinho SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA
MT-100 12° 1' 48,857" S 50° 53' 47,983" W 35,00
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LOTE 8 – REGIÃO 8
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-326 ENTR. MT-240 / ENTR. BR-
158 31,29 326EMT0030 Nova Nazaré
MT-414 ENTR. MT-240(B)/ENTR. MT-
020(A) 81,42
414EMT0040 Canarana
414EMT0030 Água Boa
110EMT0215 Canarana
MT-110 ENTR. MT-336(A)(PU POV.
TORICUEIJE) / ENT.MT-336(B)
39,34
110EMT0155 Novo São Joaquim
110EMT0160 Novo São Joaquim
110EMT0154 Barra do Garças
MT-240 INÍCIO
PAVIMENTAÇÃO/ENTR. MT-020(B)
173,74
240EMT0080 Campinápolis
240EMT0070 Água Boa
240EMT0060 Água Boa
240EMT0050 Água Boa
MT-340 TRAVESSIA URBANA
ARAGUAINHA 1,21 340EMT0005 Araguainha
MT-530 TRAVESSIA URBANA
PONTE BRANCA 2,49 530EMT0010 Ponte Branca
RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-109 ENTR. BR-242 - INÍCIO
DUPLICAÇÃO (INÍCIO PU QUERÊNCIA)
6,47 109EMT0025 QUERÊNCIA
109EMT0027 QUERÊNCIA
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1367 VAZANTE LAGO MIMOSO
ARAGUAIANA MT-100 15° 30' 17,896" S 51° 47' 11,396" W 18,00
PT2502 Córrego Água Limpa
NOVO SÃO JOAQUIM
Municipal 15° 7' 22,704" S 53° 12' 21,297" W 51,00
PT1360 CÓRREGO GRANDE
ARAGUAIANA MT-336 15° 29' 37,540" S 51° 59' 2,281" W 18,00
Página 45 de 152
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1775 CÓRREGO PINHEIRO
ARAGUAINHA MT-340 16° 45' 19,404" S 53° 7' 43,298" W 65,00
PT0791 Córrego do Mateiro
RIBEIRÃO CASCALHEIRA
MT-243 12° 42' 30,956" S 51° 34' 24,136" W 15,00
PT0928 Córrego da Novilha
ÁGUA BOA MT-414 13° 47' 28,021" S 52° 27' 15,782" W 13,00
PT2167 Córrego Penório
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 21' 44,046" S 52° 51' 6,574" W 18,00
PT1403 Córrego Corrente
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 35' 46,086" S 52° 22' 37,211" W 30,00
PT1113 Córrego do Cajueiro
COCALINHO Municipal 14° 47' 56,260" S 51° 20' 13,722" W 16,00
PT0976 Corixo da Saudade
COCALINHO MT-100 14° 8' 24,166" S 51° 0' 11,236" W 23,00
PT1799 CÓRREGO ARAGUAINHA
ARAGUAINHA MT-340 16° 51' 12,434" S 53° 2' 13,369" W 22,00
PT1717 CÓRREGO SÃO DOMINGOS
TORIXORÉU MT-270 16° 28' 14,480" S 52° 57' 17,651" W 13,00
PT1152 VAZANTE CORIXO
COCALINHO MT-100 14° 57' 35,212" S 51° 20' 36,611" W 18,00
PT1022 Ribeirão Caçada
NOVA XAVANTINA
MT-110 14° 24' 18,068" S 52° 46' 9,998" W 18,00
PT1388 Córrego Fogaça
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 33' 6,718" S 52° 8' 58,866" W 25,00
PT0964 Vazante Rio Borecaia
NOVA NAZARÉ MT-326 13° 59' 33,220" S 51° 47' 0,960" W 60,00
PT1396 CÓRREGO MONTE SIÃO
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 34' 6,848" S 52° 31' 25,799" W 20,00
PT0967 Córrego da Passagem
ÁGUA BOA Municipal 14° 1' 27,318" S 52° 23' 51,695" W 20,00
PT0842 Sem Informação
CANARANA Municipal 13° 15' 24,916" S 52° 11' 10,997" W 14,00
PT0996 Ribeirão Areões
ÁGUA BOA MT-110 14° 13' 47,471" S 52° 45' 16,632" W 15,00
PT0788 Rio Darro ou Feio
QUERÊNCIA MT-243 12° 40' 53,155" S 52° 19' 0,296" W 49,00
PT0792 Rio Tanguro QUERÊNCIA/CANARANA
MT-110 12° 42' 52,988" S 52° 32' 15,493" W 39,00
PT1392 RIO DO ADO BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 33' 21,661" S 52° 35' 37,871" W 23,00
PT1410 RIO PASSA-VINTE
BARRA DO GARÇAS
MT-107 15° 37' 51,985" S 52° 41' 39,800" W 31,00
PT1398 CÓRREGO 2 DE AGOSTO
ARAGUAIANA MT-100 15° 34' 26,994" S 51° 49' 11,910" W 16,00
PT2164 Córrego Bentinho
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 28' 15,874" S 52° 42' 38,588" W 16,00
PT0778 Sem Informação
RIBEIRÃO CASCALHEIRA
Municipal 12° 33' 41,180" S 51° 32' 47,234" W 15,00
PT0701 Rio Suiá-Miçu QUERÊNCIA MT-109 11° 50' 18,355" S 52° 15' 10,800" W 91,00
PT0802
Ribeirão Piabanha Grande ou Claro
RIBEIRÃO CASCALHEIRA
MT-243 12° 46' 10,700" S 51° 36' 20,286" W 18,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT0949 Ribeirão do Martins
ÁGUA BOA MT-414 13° 52' 0,509" S 52° 26' 19,594" W 24,00
PT0787 Sem Informação
QUERÊNCIA MT-243 12° 40' 40,624" S 52° 17' 4,996" W 13,00
PT1106 Corixão COCALINHO Municipal 14° 46' 37,643" S 51° 25' 51,989" W 19,00
PT0871 Rio Coluene CANARANA MT-427 13° 29' 46,522" S 53° 5' 1,169" W 140,00
PT1376 Córrego Lajinha
ARAGUAIANA MT-336 15° 30' 52,268" S 52° 4' 36,869" W 30,00
PT0907 Córrego Fundo CANARANA MT-414 13° 39' 47,934" S 52° 26' 13,265" W 24,00
PT2387 Rio das Mortes (Jacaré)
GENERAL CARNEIRO/NOVO SÃO JOAQUIM
Municipal 15° 20' 31,427" S 53° 41' 7,804" W 115,00
PT0876 Rio Tanguro CANARANA MT-020 13° 30' 23,890" S 52° 10' 45,221" W 23,00
PT1084 Corixo da Etelvina
COCALINHO MT-100 14° 41' 25,854" S 51° 12' 0,014" W 19,00
PT1405 CÓRREGO 2 DE AGOSTO
ARAGUAIANA MT-100 15° 36' 51,077" S 51° 49' 46,978" W 30,00
PT1725 CÓRREGO PRECOCE
RIBEIRÃOZINHO MT-463 16° 29' 26,768" S 52° 41' 24,745" W 13,00
PT1698 CÓRREGO DA BARRA
TORIXORÉU MT-270 16° 25' 32,066" S 53° 10' 50,426" W 15,00
PT1383 RIO BAURU ARAGUAIANA MT-336 15° 32' 8,866" S 51° 54' 30,784" W 30,00
PT0937 Córrego do Miguelão
ÁGUA BOA MT-414 13° 48' 34,135" S 52° 27' 28,987" W 18,00
PT2408 RIO ARAGUAIA
PONTE BRANCA Municipal 16° 45' 57,833" S 52° 49' 49,838" W 120,00
PT2156 Ribeirão Antártico
NOVA XAVANTINA
MT-107 14° 44' 43,642" S 52° 26' 34,066" W 20,00
PT2166 Córrego Santo Bento
BARRA DO GARÇAS
MT-336 15° 26' 32,878" S 52° 44' 47,058" W 30,00
PT0843 Sem Informação
CANARANA MT-020 13° 15' 50,566" S 52° 2' 50,532" W 15,00
LOTE 9 – REGIÃO 9
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-130 ANEL VIÁRIO DE PARANATINGA
7,90 130EMT0420 Paranatinga
130EMT0410 Paranatinga
MT-483
ANEL VIÁRIO RONDONÓPOLIS (ENTR. BR-163/364(FIM PU
RONDONÓPOLIS) / ENTR. MT-270(UFMT))
15,76
483EMT0020 Rondonópolis
483EMT0010 Rondonópolis
MT-461 50,58 461EMT0030 Pedra Preta
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IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
ENTR. MT-040(A)/ENTR. BR.364(B)
461EMT0040 Alto Garças
MT-458 ENTR. MT-040(A)/ENTR. MT-
370 8,26
458EMT0120 Pedra Preta
458EMT0130 Itiquira
MT-458
ENTR. MT-270(A)/DIV. RONDONÓPOLIS/PEDRA PRETA(PU POV. NOVA
GALILÉIA)
16,55
458EMT0060 Rondonópolis
458EMT0063 Rondonópolis
MT-040 ENTR. MT-458(A)/ENTR. MT-
461 25,91
040EMT0190 Pedra Preta
040EMT0180 Itiquira
MT-336 ENTR. MT-474/INÍCIO
PAVIMENTAÇÃO (INÍCIO PU SANTO ANTÔNIO DO LESTE)
44,56 336EMT0083 Santo Antônio do Leste
336EMT0080 Novo São Joaquim
MT-448 RIO SUSPIRO - NOVO SÃO JOAQUIM (ENTR.MT-110)
125,67
110EMT0165 Novo São Joaquim
448EMT0080 Novo São Joaquim
448EMT0100 Santo Antônio do Leste
448EMT0075 Novo São Joaquim
448EMT0077 Novo São Joaquim
336EMT0075 Novo São Joaquim
474EMT0040 Novo São Joaquim
MT-299 TERMINAL FERROVIÁRIO
(ITIQUIRA) / ENTR. MT-464 4,31 299EMT0040 Itiquira
MT-427 TRAVESSIA URBANA GAUCHA
DO NORTE 0,86 427EMT0015 Gaúcha do Norte
MT-457 TRAVESSIA URBANA JACIARA 1,66 457EMT0015 Jaciara
MT-020 TRAVESSIA URBANA
PARANATINGA 1,31 020EMT0170 Paranatinga
Av. WII PU
ANEL VIÁRIO RONDONÓPOLIS / ACESSO PONTE RIO
VERMELHO 3,66 - Rondonópolis
DIVERSAS REGIÃO METROPOLITANA DE
RONDONÓPOLIS - LOTE 2 75,00 - Rondonópolis
MT-040 ENTR. BR-163 - ENTR. MT-458 48,08 040EMT0160 Pedra Preta
040EMT0170 Pedra Preta
MT-470 FIM PU SÃO JOSÉ DO POVO /
ENTR. MT-270 5,03 470EMT0010 São José do Povo
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RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO
(KM) S.R.E. MUNICÍPIO
MT-486 ENTR. MT 130 AO 20 KM
(VILA UNIÃO) 20,02
486EMT0010 Primavera do Leste
486EMT0020 Poxoréo
486EMT0030 Primavera do Leste
MT-299 TERMINAL FERROVIÁRIO -
OURO BRANCO 55,47 299EMT0050 Itiquira
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1475 CÓRREGO POXOREU
POXORÉO MT-373 15° 50' 42,000" S 54° 26' 44,585" W 36,00
PT1631 Rio Tugore RONDONÓPOLIS
MT-469 16° 16' 16,108" S 54° 54' 4,795" W 33,00
PT1930 CÓRREGO ÁGUA AMARELA
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 58' 17,965" S 53° 39' 36,054" W 29,00
PT1849 Rio Ponte de Pedra
ITIQUIRA/PEDRA PRETA
MT-458 17° 6' 38,668" S 54° 28' 2,057" W 24,00
PT1821 CÓRREGO ÁGUA PARADA
PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 48,637" S 54° 23' 45,172" W 15,00
PT1931 CÓRREGO GATO PRETO
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 58' 19,657" S 53° 37' 54,113" W 16,00
PT1599 CÓRREGO GROTA VERMELHA
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 8' 40,474" S 54° 39' 39,985" W 22,00
PT1604 CÓRREGO DA CHUVA
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 9' 48,010" S 54° 39' 43,445" W 35,00
PT1605 CÓRREGO DA MOTO
JUSCIMEIRA MT-469 16° 9' 55,393" S 54° 43' 53,821" W 18,00
PT1414 Rio Parnaíba DOM AQUINO MT-454 15° 38' 25,490" S 54° 46' 20,086" W 36,00
PT0864 RIO GM PARANATINGA
MT-324 13° 25' 45,448" S 54° 26' 37,889" W 16,00
PT0877 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE
MT-427 13° 30' 56,754" S 53° 6' 38,232" W 13,00
PT1744 RIO DAS GARÇAS
ALTO GARÇAS
MT-107 16° 35' 30,340" S 53° 22' 31,703" W 95,00
PT1220 RIO CUMBUCO PRIMAVERA DO LESTE
MT-338 15° 9' 11,524" S 54° 18' 14,173" W 20,00
PT1752 RIO DAS GARÇAS
ALTO GARÇAS
MT-107 16° 37' 1,920" S 53° 25' 2,302" W 85,00
PT1597 CÓRREGO FUNDO
POXORÉO MT-340 16° 7' 55,258" S 54° 2' 28,619" W 30,00
PT1755 CÓRREGO DA LAMA
PEDRA PRETA MT-459 16° 37' 50,084" S 54° 32' 34,292" W 13,00
PT1873 CÓRREGO CHEIROSO
ITIQUIRA MT-299 17° 12' 6,350" S 54° 4' 34,910" W 15,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1771 CÓRREGO ENCARDIDO
PEDRA PRETA MT-458 16° 43' 50,164" S 54° 21' 29,941" W 19,00
PT1550 CÓRREGO DA ANTA
POXORÉO MT-458 16° 1' 25,630" S 54° 22' 44,486" W 18,00
PT1804 CÓRREGO GARÇAS
ALTO GARÇAS
MT-107 16° 53' 16,998" S 53° 32' 38,994" W 20,00
PT1558 CÓRREGO DAS NEVES
POXORÉO MT-
340/MT-260
16° 2' 52,663" S 54° 13' 53,825" W 24,00
PT0992 Rio Teles Pires PARANATINGA/ROSÁRIO OESTE
MT-240 14° 12' 40,835" S 54° 52' 28,870" W 198,00
PT1574 CÓRREGO DA BRITA
JUSCIMEIRA MT-454 16° 5' 27,031" S 54° 46' 5,239" W 17,00
PT1864 RIBEIRAOZINHO
ITIQUIRA MT-299 17° 10' 45,149" S 54° 1' 18,397" W 29,00
PT1819 CÓRREGO DO PÂNTANO
PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 27,836" S 54° 23' 40,632" W 24,00
PT1682 CÓRREGO CORRENTE
GUIRATINGA MT-340 16° 22' 22,408" S 53° 55' 37,366" W 23,00
PT1528 CÓRREGO DA PEDRA
SÃO PEDRO DA CIPA
MT-373 15° 58' 39,162" S 54° 37' 0,721" W 18,00
PT1619 CÓRREGO FRADES
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 14' 8,574" S 54° 36' 14,256" W 18,00
PT1621 CÓRREGO MADEIRA PRETA
POXORÉO MT-383 16° 14' 14,363" S 54° 22' 33,488" W 18,00
PT1031 CÓRREGO JAGUARIBE
PARANATINGA
MT-020 14° 28' 40,660" S 54° 5' 37,118" W 25,00
PT1412 CÓRREGO TABA QUEBRADA
JACIARA MT-453 15° 38' 0,877" S 54° 59' 56,314" W 17,00
PT1546 Córrego Piçarrão
JUSCIMEIRA MT-373 16° 0' 35,136" S 54° 42' 3,179" W 17,00
PT1614 CÓRREGO BRASILEIRO
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 11' 51,709" S 54° 38' 31,067" W 18,00
PT1653 CÓRREGO DO PAPAGAIO
POXORÉO MT-340 16° 18' 15,476" S 53° 59' 17,992" W 15,00
PT1867 RIBEIRÃO COMPRIDO
ITIQUIRA MT-299 17° 11' 25,156" S 53° 59' 8,128" W 39,00
PT1305 RIO CUMBUCO PRIMAVERA DO LESTE
MT-334 15° 20' 29,177" S 54° 15' 40,176" W 68,00
PT0851 Rio Jatobá PARANATINGA
MT-324 13° 23' 17,387" S 54° 11' 2,065" W 80,00
PT1926 CÓRREGO ARREPENDIDO
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 51' 54,194" S 53° 46' 31,238" W 20,00
PT1590 CÓRREGO DA PRATA
JACIARA MT-373 16° 6' 44,201" S 54° 57' 46,840" W 24,00
PT0849 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE
MT-129 13° 19' 58,861" S 53° 21' 36,108" W 13,00
PT0898 Sem Informação GAÚCHA DO NORTE
MT-129 13° 37' 17,537" S 53° 17' 39,923" W 25,00
PT1408 CÓRREGO JARARACA
CAMPO VERDE
MT-453 15° 37' 15,665" S 54° 58' 39,094" W 28,00
PT1593 CÓRREGO DO VENENO
POXORÉO MT-458 16° 7' 8,760" S 54° 19' 56,856" W 17,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1531 CÓRREGO LAMBARI
POXORÉO MT-458 15° 58' 48,076" S 54° 24' 41,900" W 21,00
PT1713 RIO VERMELHO
RONDONÓPOLIS
Municipal 16° 27' 56,754" S 54° 51' 39,046" W 35,00
PT1917 CÓRREGO GATO PRETO
ALTO ARAGUAIA
MT-481 17° 38' 14,143" S 53° 28' 47,294" W 20,00
PT1627 CÓRREGO PEROBA
POXORÉO MT-340 16° 15' 12,334" S 53° 59' 34,732" W 18,00
PT2383 Rio Areia GUIRATINGA/POXORÉO
MT-459 16° 18' 41,656" S 54° 8' 10,975" W 43,00
PT2352 Córrego Dantas POXORÉO MT-340 16° 5' 39,361" S 54° 3' 59,026" W 30,00
PT1553 Córrego Caninana
JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 13,592" S 54° 52' 15,355" W 24,00
PT1521 CÓRREGO MATEIRO
SÃO PEDRO DA CIPA
MT-472 15° 57' 48,881" S 54° 49' 1,596" W 13,00
PT1817 CÓRREGO SÃO DIMAS
PEDRA PRETA MT-458 16° 58' 1,434" S 54° 23' 27,740" W 18,00
PT1610 CÓRREGO BEIJA FLOR
JUSCIMEIRA MT-469 16° 11' 33,461" S 54° 46' 10,567" W 19,00
PT1626 CÓRREGO ALDEINHA
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 15' 11,570" S 54° 35' 43,220" W 25,00
PT2380 Córrego campo CAMPO VERDE
MT-450 15° 33' 26,917" S 55° 1' 51,528" W 16,00
PT1482 CÓRREGO FORTALEZA
JACIARA MT-457 15° 51' 21,125" S 54° 58' 2,273" W 28,00
PT1756 CÓRREGO DIAMANTE
GUIRATINGA MT-107 16° 38' 37,612" S 53° 26' 4,204" W 14,00
PT1566 RIO TORIXOREL
POXORÉO MT-458 16° 4' 30,389" S 54° 21' 1,994" W 30,00
PT1865 VAZANTE DO RIBEIRÃO COMPRIDO
ITIQUIRA MT-299 17° 10' 47,280" S 54° 3' 6,563" W 15,00
PT1316 RIO MUTUM CAMPO VERDE
MT-486 15° 21' 49,597" S 54° 33' 57,024" W 75,00
PT1928 CÓRREGO DO GALHO
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 53' 20,512" S 53° 45' 54,720" W 13,00
PT2415 CÓRREGO SEM DENOMINAÇÃO
SÃO PEDRO DA CIPA
MT-472 15° 57' 47,347" S 54° 50' 6,169" W 16,00
PT1763 RIO DAS GARÇAS
ALTO GARÇAS
MT-107 16° 40' 31,310" S 53° 28' 10,006" W 40,00
PT2378 Córrego estude SÃO JOSE DO POVO
MT-459 16° 26' 54,654" S 54° 12' 32,954" W 16,00
PT1508 Córrego Água Grande
JACIARA MT-457 15° 55' 25,846" S 54° 57' 27,911" W 24,00
PT2381 Córrego perdido RONDONÓPOLIS
MT-458 16° 22' 49,786" S 54° 25' 7,835" W 23,00
PT0867 RIO JATOBÁ PARANATINGA
MT-324 13° 27' 12,031" S 54° 32' 50,935" W 29,00
PT1555 CÓRREGO DO CRUZAMENTO
JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 20,389" S 54° 44' 24,446" W 18,00
PT1556 CÓRREGO REZENDE,
JUSCIMEIRA MT-373 16° 2' 20,483" S 54° 46' 30,302" W 18,00
PT1046 RIO 03 PARANATINGA
MT-020 14° 31' 17,332" S 54° 20' 1,028" W 23,00
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OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, INCLUSIVE ESTUDOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CÓD SINFRA
CURSO D_ÁGUA
MUNICÍPIO RODOV LATITUDE LONGITUDE COMPRIM ESTIMADO
PT1774 CÓRREGO DO CANO
PEDRA PRETA MT-458 16° 45' 15,462" S 54° 20' 49,189" W 16,00
PT1920 CÓRREGO DA RIO DO PEIXE
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 43' 37,448" S 53° 52' 13,098" W 40,00
PT1921 CO REGO RIBEIRAOZINHO
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 46' 4,976" S 53° 50' 46,489" W 18,00
PT1923 CÓRREGO MUNDO PEQUENO
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 47' 40,049" S 53° 51' 0,338" W 21,00
PT1924 CÓRREGO SANTANA
ALTO ARAGUAIA
MT-465 17° 49' 44,209" S 53° 50' 2,476" W 14,00
PT0855 Rio Tamitatoala ou Batovi
PARANATINGA
MT-324 13° 24' 55,573" S 54° 1' 7,968" W 80,00
PT1560 CÓRREGO DO BAMBU
POXORÉO MT-
340/MT-260
16° 3' 8,395" S 54° 14' 58,848" W 18,00
PT1404 Córrego Assentamento Primavera
DOM AQUINO MT-454 15° 36' 48,542" S 54° 40' 32,804" W 13,00
PT1534 Córrego São Bento
SÃO PEDRO DA CIPA
MT-373 15° 59' 6,774" S 54° 39' 27,896" W 24,00
PT1044 RIO O2 PARANATINGA
MT-020 14° 31' 7,702" S 54° 16' 42,798" W 18,00
PT1652 CÓRREGO DO GLOBE
RONDONÓPOLIS
MT-460 16° 18' 13,568" S 54° 35' 46,968" W 20,00
PT1551 CÓRREGO DO POSTE
POXORÉO MT-458 16° 1' 41,563" S 54° 21' 57,269" W 17,00
PT1542 Córrego Marmelada
JUSCIMEIRA MT-373 15° 59' 51,817" S 54° 40' 46,207" W 17,00
PT1477 CÓRREGO POXOREU II
POXORÉO MT-373 15° 50' 53,923" S 54° 25' 10,520" W 22,00
PT1918 CÓRREGO ARIRANHA
ALTO ARAGUAIA
MT-481 17° 38' 25,343" S 53° 35' 39,170" W 40,00
PT1533 CÓRREGO AGUAS CALIENTES
JUSCIMEIRA MT-373 15° 59' 5,233" S 54° 38' 11,792" W 17,00
PT1730 RIO ARAGUAINHA
ALTO GARÇAS
Municipal 16° 30' 52,139" S 53° 11' 1,619" W 20,00
PT1513 CÓRREGO DO MUTANTE
POXORÉO MT-373 15° 55' 58,411" S 54° 35' 2,184" W 18,00
PT1544 CÓRREGO FAZENDINHA
JUSCIMEIRA MT-373 16° 0' 1,951" S 54° 41' 3,131" W 17,00
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6. DEFINIÇÕES TÉCNICAS
6.1. LEGAL
Observar, no que couber, as definições estabelecidas no Art. 6º da Lei nº 8.666 de 1993,
modificada pela Lei nº 8.883 de 1994.
6.2. ESTUDOS, PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO
Para fins do presente Termo de Referência, denomina-se Estudos, Projeto Básico e
Projeto Executivo de Engenharia, o conjunto de estudos e projetos a elaborar, necessários e
suficientes à execução completa das obras de engenharia, de acordo com as normas
pertinentes do DNIT e da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, como com os
procedimentos e instruções particulares estabelecidas pela Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Logística de Mato Grosso – SINFRA/MT, e ainda adotando o
Modelo referendado pelo IBGE e CONCAR/INDE – Conselho Nacional de Cartografia /
Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais para Trecho Rodoviário, Obras de Artes, etc.
O conjunto dos elementos técnicos deverá definir um elenco de soluções para um
horizonte de projetos de no mínimo 10 (dez) anos, conforme volume de tráfego estudado,
dotando a rodovia de melhores condições operacionais de segurança e conforto para o
usuário e preservando as condições ambientais, tudo em conformidade com as definições e
orientações das Normas e Especificações de Serviço do IPR/DNIT.
Para a elaboração dos projetos de Implantação e Pavimentação, a SINFRA adotará
como parâmetro o Escopo Básico EB-103, presente nas “Diretrizes Básicas para
Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básico/Instruções de Serviço
– IPR 726 / DNIT 2006”, e para elaboração dos projetos de Restauração do Pavimento
de Rodovia, a SINFRA adotará como parâmetro o Escopo Básico EB-115, presente nas
”Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos
Básicos/Instruções de Serviço – IPR 726 / DNIT 2006”.
Para a apresentação dos produtos junto ao órgão contratante deverão ser utilizadas as
instruções presentes na Instrução para Apresentação de Relatórios – IAR 07, presente
nas “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários –
Instruções para Apresentação de Relatórios – IPR 727 / DNIT 2006” e demais definições
deste Termo de Referência.
Os serviços serão desenvolvidos através do diagnóstico do trecho, envolvendo a
definição do problema existente, quanto às condições de sua implantação / pavimentação,
segurança de operação, obras de arte correntes / especiais, estabilidade de cortes / aterros
(taludes), drenagem e condições ambientais, a fim de propor soluções que venham possibilitar
a correção das deficiências encontradas e a operação da rodovia com fluidez e segurança.
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Todos os serviços executados deverão obedecer à especificações correspondentes,
constante das normas do DNIT ou da SINFRA/MT. No caso de não existir especificação para
um determinado serviço, deverá ser seguida especificação complementar a ser aprovada pela
SINFRA/MT, nos moldes das Especificações do DNIT.
6.3. DIRETRIZES GERAIS DOS SERVIÇOS
As diretrizes gerais para desenvolvimento dos trabalhos são as seguintes:
✓ Estudo da região com o auxílio de cartas georreferenciadas, levantamento
aerofotogramétrico e/ou sistemas de imagens georreferenciadas, com resolução
espacial mínima de 0,60 cm, complementado com serviços convencionais de
topografia, e geração do Modelos Digitais de Terreno (MDT), para permitir a seleção
da melhor diretriz para a implantação posterior do traçado, atendendo a filosofia de
“traçado ótico fluente”, ou seja, inserção de curvas horizontais e verticais visando à
redução do nível de acidentes rodoviários, bem como a escolha do melhor ponto
obrigatório de condições nos segmentos de relevo montanhoso, descida de serra,
travessias de segmentos de várzeas e transposição de cursos d’água, visando
minimizar o impacto ambiental e definir soluções mais econômicas.
✓ Tendo em vista a necessidade de prevenção e/ou redução de impactos decorrentes
das obras de pavimentação, o projeto deverá ser elaborado visando integrar a
rodovia à paisagem local de forma harmoniosa, visando interferir minimamente na
paisagem natural;
✓ Os projetos de Obras de Arte Especiais deverão ser elaborados com comprimentos
adequados, de forma a atender às características hidrológicas e hidráulicas locais,
bem como às condições operacionais da rodovia, levando-se em conta ainda as
condicionantes ambientais para transposição dos cursos d’água.
7. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO
O projeto executivo de engenharia para implantação e pavimentação, assim como todos
os serviços previstos, serão desenvolvidos, sequencialmente, dentro das seguintes fases, de
acordo com as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários –
Escopos Básicos / Instruções de Serviço – IPR 726 / DNIT 2006:
a) Fase Preliminar;
b) Fase de Projeto Básico;
c) Fase de Projeto Executivo.
7.1. FASE PRELIMINAR
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Etapa caracterizada pela coleta e análise/estudos de dados específicos com finalidade
de avaliar as soluções a serem propostas para o estabelecimento do Projeto Básico,
elaboração dos Relatórios Periódicos (se for o caso) e, ao final da fase, apresentação do
Relatório Preliminar do Projeto, contendo a conclusão dos estudos desenvolvidos e
recomendações propostas para prosseguimento do projeto.
No desenvolvimento das atividades desta Fase Preliminar deve ser observado o
item 3.2 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de Engenharia para
Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e
Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).
Serão utilizadas, onde couber, as seguintes Instruções de Serviço:
Instrução de
Serviço
Atividades
IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Preliminar
IS-202 Estudo Geológicos – Fase Preliminar
IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Preliminar
IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para
Construção de Rodovias Rurais – Fase Preliminar
IS-207 Estudos Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudo de
Traçado) – Fase Preliminar
IS-214 Projeto de Obras-de-arte Especiais – Fase Preliminar
IS-226 Levantamento Aerofotogramétrico para Projetos Básicos de
Rodovias
IS-231
Estudos de Plano Funcional para Projetos de Melhoramentos em
Rodovias para Adequação da Capacidade e Segurança – Fase
Preliminar (Fase Única)
IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia - Fase Preliminar
De acordo com as respectivas instruções de serviços, nesta fase preliminar serão
desenvolvidas, dentre outras, as seguintes atividades:
a) Coleta e análise dos dados existentes, incluindo a identificação do trecho,
informações de natureza ecológica, hidrológica e topográfica sobre a região;
b) Estudo de tráfego, incluindo coleta e análise de dados de contagem de tráfego
existentes (quando este for considerado representativo), estimativa por estudo
empírico (normalmente adotado em estradas sem leito, baseado em estudos
socioeconômicos), de conformidade com o Manual de Estudos de Tráfego do
DNIT, Edição 2006;
c) Estudo geológico, incluindo coletas e pesquisas de dados, interpretações de
fotografias aéreas e investigação de campo;
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d) Estudo hidrológico, incluindo coleta de dados hidrológicos (clima, pluviometria,
fluviométrica e geomorfologia) da região;
e) Estudo topográfico, incluindo obtenção dos modelos topográficos digitais do
terreno, (Modelo Digital de Terreno (MDT), necessários para a identificação das
alternativas de traçado, com precisão compatível com a escala de 1:5000;
f) Estudo de traçado, incluindo as alternativas de traçados a serem consideradas
na realização dos estudos e elaboração do cadastro topográfico;
g) Componente ambiental do projeto, incluindo a elaboração do diagnóstico
ambiental preliminar da área de influência direta do empreendimento, e nas
avaliações das ocorrências cadastradas nos levantamentos ambientais.
Ao final da Fase Preliminar, todos os levantamentos de campo necessários à proposição
das alternativas de solução deverão estar concluídos e consolidadas no Relatório Preliminar
do Projeto.
7.1.1. PLANO FUNCIONAL
O Plano Funcional definirá a concepção geral de funcionamento da rodovia a ser
implantada, bem como de operação de interseções e acessos. Compreenderá ainda a
definição em casos de rodovias a serem projetadas em áreas urbanas, das necessidades de
construção de ruas laterais, viadutos e passarela, sendo esta em função de fluxos de
pedestres, com o objetivo de proporcionar-lhes segurança na travessia da rodovia.
Neste sentido, tendo por base as conclusões do Estudo de Tráfego Preliminar e as
imposições geométricas da rodovia a ser implantada, deverá ser desenvolvido o anteprojeto
geométrico da implantação, incluindo interseções, acessos, eventuais ruas laterais e obras-
de-arte especiais, que constituirá o Plano Funcional que definirá a configuração operacional
que o sistema viário irá assumir com a implantação, de modo a proporcionar-lhe o máximo de
funcionalidade, dotando-o de níveis adequados de serviço e provendo uma circulação
orientada de veículos na área a qual serve.
O Plano Funcional será composto de:
a) Planta topográfica na escala 1:5000, na qual será plotada a concepção geométrica
da implantação, constando de:
✓ Pista a ser construída;
✓ Interseções, acessos, agulhas, pistas de aceleração e desaceleração;
✓ Ruas laterais;
✓ Ruas e avenidas urbanas que cruzam ou convergem para a rodovia;
✓ Remanejamento do sistema local de circulação;
✓ Posicionamento das obras-de-arte especiais (viadutos e passarelas) e
outros elementos que se tornem necessários ao entendimento do Plano
Funcional;
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b) Anteprojeto Geométrico em Perfil, contendo:
✓ Perfil da pista nova;
✓ Perfil das interseções e acessos.
c) Orçamento do Plano:
Serão determinados os custos unitários dos itens mais significativos do Plano e a partir
dele será feito um orçamento para efeito de análise econômico-financeira, de acordo com os
preços constantes do SICRO para a Região Centro Oeste;
d) Conclusões relativas às Obras de Arte Especiais
Conclusões quanto à necessidade de construção de viadutos e passarelas baseadas
nos Estudos de Segurança de Trânsito e particularmente na segurança de pedestres no
cruzamento da rodovia.
Todos os serviços necessários à apresentação do Plano Funcional conforme acima
explicitado, obedecerão aos procedimentos mencionados nos itens deste Termo de
Referência que lhes são pertinentes.
O Plano Funcional será desenvolvido juntamente com a Fase Preliminar.
7.2. FASE DE PROJETO BÁSICO
Com a aprovação das conclusões e recomendações da Fase Preliminar, será iniciada
a Fase de Projeto Básico, com a finalidade de selecionar a alternativas de traçado a ser
consolidada e detalhar a solução selecionada, fornecendo plantas, desenhos e outros
elementos que possibilitem uma adequada identificação da obra a executar (Quantitativos,
Especificações e Plano de Execução).
No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico deve ser
observado o item 3.3 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de
Engenharia para Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para
Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).
Estes estudos abrangem as medidas de implantação da rodovia, avaliação do passivo
ambiental e recuperação das áreas degradadas, determinação da capacidade de tráfego,
definição da concepção do dimensionamento preliminar e soluções estruturais do pavimento,
levantamento dos dispositivos de drenagem existentes, estabilidade de cortes e aterros,
apresentando relatório contendo estudos e proposições de concepções do projeto de
implantação a ser desenvolvido.
Serão utilizadas, conforme o caso, as seguintes Instruções de Serviço:
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Instrução de
Serviço Atividades
IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Definitiva
IS-202 Estudo Geológicos – Fase Definitiva
IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Definitiva
IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para
Construção de Rodovias Rurais – Fase de Projeto Básico
ISF-201* Levantamento Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para
Projetos Básicos de Ferrovias
IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Básico
IS-207 Estudos Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudo de
Traçado) – Fase Definitiva
IS-208 Projeto Geométrico – Fase de Projeto Básico
IS-209 Projeto de Terraplenagem – Fase de Projeto Básico
IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Básico
IS-211 Projeto de Pavimentação Flexíveis – Fase de Projeto Básico
IS-213 Projeto de Interseções, Retornos e Acessos – Fase de Projeto Básico
IS-214 Projeto de Obras-de-Arte Especiais – Fase de Projeto Básico
IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Básico
IS-216 Projeto de Paisagismo – Fase de Projeto Básico
IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras) – Fases
de Projeto Básico
IS-218 Projeto de Cercas – Fases de Projeto Básico
IS-219 Projeto de Desapropriação – Fase de Projeto Básico
IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Básico
IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Básico
IS-226 Levantamento Aerofotogramétrico para Projetos Básicos de
Rodovias – Fase Única
IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de
Projeto Básico
* O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a
laser para rodovias, podendo ser utilizada nesse caso a Instrução de Serviço para
Ferrovias – ISF-201.
7.2.1. DETALHAMENTO DO PROJETO BÁSICO
No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico devem ser
observados os seguintes aspectos, dentre outros:
a) Estudo de tráfego: dá-se continuidade aos estudos realizados na fase preliminar,
com pesquisas de origem-destino, pesagem de veículos comerciais (quando a
informação for inexistente, adquirir tais informações em postos de pesagem, onde
se caracterizam uma composição de tráfego similar ao projeto), processamento
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dos dados, projeção do tráfego, determinação do número N (para pavimentos
flexíveis e semirrígidos) ou determinação do número de repetições por tipo de
eixo, por intervalo de carga (para pavimento rígidos), de conformidade com o
Manual de Estudos de Tráfego do DNIT, Edição 2006;
b) Estudos geológicos: estabelecimento de um plano de sondagem, mapeamento
geológico, descrição geológica da região e recomendações;
c) Estudo hidrológico: processamento dos dados apresentados da fase preliminar,
determinação das equações de chuva da região, correlacionando intensidade de
precipitação x duração x tempo de recorrência, caso necessário,
dimensionamento das soluções propostas utilizando métodos e formulas
consagradas e determinação das descargas de projeto das bacias de
contribuição, com orientação do Manual de Hidrologia Básica para Estruturas
de Drenagem, 2005, IPR 715;
d) Estudo de traçado: após a identificação dos traçados alternativos, procedida ao
fim dos trabalhos da fase anterior, proceder-se-á a seleção da alternativa de
traçado que mais atende aos objetivos do projeto, conforme IS-207 - Estudos
Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudos de Traçado) - Fase
Definitiva. Tais alternativas deverão ser submetidas a uma avaliação
comparativa, para fins de definição de traçado a ser projetado.
e) Estudo topográfico: objetiva a elaboração de um modelo topográfico digital do
terreno que permita a definição da geometria do traçado selecionado, e forneça
os elementos topográficos necessários a elaboração dos estudos e projetos que
compõe o Projeto Básico. Esses levantamentos devem ser realizados com
precisão compatível com a escala 1:2.000. Para tal, poderá ser utilizado tecnologia
de perfilamento a laser, conforme preconizado na ISF-201 - Levantamento
Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para Projetos Básicos de
Ferrovias;
f) Estudos geotécnicos: deverão ser realizados os estudos de subleito,
empréstimos para terraplenagem, ocorrência de materiais para pavimentação,
fundações de aterros, fundação de bueiros e estabilidade de taludes;
g) Projeto Geométrico Básico: para elaboração do projeto planialtimétrico nas
escalas de 1:2.000(H) e 1:200(V), bem como seções transversais típicas das
plataformas, utilizar o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais,
Edição 2009, IPR 706, como orientação caso necessário;
h) Projeto Básico de Terraplenagem: serão avaliadas e apresentadas soluções
quanto à movimentação de volumes de terraplenagem de modo a ajustar, entre
outras, as necessidades de empréstimos e bota-foras com disponibilidade de
áreas para tal. Será elaborado quadro sucinto de orientação de terraplenagem,
apresentando os volumes de corte, por categoria e volumes de aterro a compactar.
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i) Projeto Básico de Drenagem: dimensionamento e quantificação das soluções
propostas, com auxílio do Manual de Drenagem de Rodovias,2006, IPR 724, e
do Álbum de Projetos-Tipos de Dispositivos de Drenagem, IPR 736;
j) Projeto Básico de Pavimentação: definição da concepção do pavimento, a partir
do dimensionamento e soluções estruturais do pavimento, que deverão ser objeto
de análise técnico-econômico, e da estimativa de quantidade de serviços. Deve
ser observado o disposto nos seguintes manuais: Manual de Pavimentação do
DNIT; Edição 2006 e Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, Edição 2005,
quando for o caso;
k) Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais: definição da concepção do projeto,
estudo de alternativas para a travessia, estudo das soluções estruturais
exequíveis, pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas
de quantidades e custos, bem como justificativa para cada solução, com
orientação do Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais,1996, IPR 698;
l) Projeto Básico de Interseções, retornos e acessos: compreende a justificativa
das soluções adotadas face ao tráfego estudado, representações gráficas, com
dimensionamento e tratamento de todos os elementos geométricos do projeto, tais
como, pistas, acostamentos, faixas de mudança de velocidade, faixa de domínio,
superelevações, canteiros e ilhas, seções transversais típicas, sendo
recomendada a adoção do Manual de Projeto de Interseções DNIT,2005;
m) Projeto Básico de Sinalização: com os dados obtidos na elaboração do cadastro
da rodovia, onde foram assinaladas as deficiências da sinalização viária do trecho,
será elaborado o projeto de sinalização, devendo seguir as recomendações do
Manual de Sinalização Rodoviária DNIT,2010, IPR 743, e o Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito, CONTRAN;
n) Projeto Básico de Obras Complementares: será elaborado incluindo
substituição ou reparos de defensas, barreiras, de cercas de delimitação e
eventuais obras de contenção;
o) Projeto Básico de Desapropriação: compreende uma avaliação das áreas a
serem desapropriadas, e a uma estimativa de seus custos, devendo seguir as
recomendações da Diretriz Básicas para Desapropriação, DNIT, 2006, IPR 746;
p) Projeto Básico de Paisagismo: compreende a identificação das áreas a serem
submetidas a tratamento paisagístico, e a seleção das espécies vegetais a serem
propostas para este tratamento;
q) Projeto Básico de Canteiro de Obras e Acampamento do Pessoal: deverá ser
apresentada uma planta com a situação das instalações industriais e operacionais
do canteiro das obras, bem como do acampamento do pessoal;
r) Componente Ambiental do Projeto: deverá ser desenvolvido segundo as
atividades de elaboração do diagnóstico definitivo ambiental, levantamento de
passivos ambientais, identificação e avaliação dos impactos ambientais,
estabelecimento do prognostico ambiental e medidas de proteção ambiental;
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s) Orçamento Básico da Obra: ao final dos estudos desenvolvidos nesta fase serão
definidos os custos dos trabalhos para construção da rodovia, adotando-se a
metodologia preconizada na IS-220 Orçamento da Obra – Fase de Projeto
Básico e nas recomendações do Sistema de Custos Rodovias SICRO 2, do
DNIT.
t) Plano Básico de Execução da Obra: Apresentação, a nível básico da sequência
racional do conjunto de atividades que deverá ter a execução do projeto, indicando
os problemas de natureza climática, administrativa, operacional, e de segurança;
além do provável período de execução das obras.
NOTA - Para o orçamento:
✓ Deverá ser observada a Portaria nº 082/2017/GS/SINFRA, de 23 de outubro de
2017, que trata do valor do BDI adotado pela SINFRA/MT;
✓ Deverá ser elaborado orçamento com desoneração e sem desoneração para fins
de comparação do orçamento mais vantajoso para administração;
✓ Utilizar preço/m² para canteiro e alojamento
(ftp://ftp.ibge.gov.br/Precos_Custos_e_Indices_da_Construcao_Civil/Fasciculo_I
ndicadores_IBGE/);
✓ Conforme a determinação da SEFAZ/MT, fica reduzida em 100% (cem por cento)
do valor da operação a base de cálculo de ICMS incidente nas saídas internas,
promovidas por estabelecimento industrial localizado no território Mato-
Grossense, com os produtos destinados ao emprego na pavimentação asfáltica –
(Cf. Art 2° da Lei N° 7925/2003);
✓ O preço de todos os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser de acordo
com a tabela ANP acrescido e de acordo com o Memorando Circular n° 01/2015
– DIREX de 16/01/2015 o LDI do material asfáltico e para seu transporte é de
17,79% (condição desonerada);
✓ O preço de transporte de material asfáltico deverá ser calculado conforme a
Instrução de Serviço n° 02/2011 – Transporte de Material Betuminoso/DNIT.
7.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO
Após aprovação das conclusões e recomendações da fase de projeto básico, será dado
início a Fase de Projeto Executivo, com a finalidade de detalhar a solução selecionada
juntamente com a SINFRA/MT, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviços que
permitam a construção da rodovia, ou seja, informações que possibilitam os estudos e a
dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizadoras para a
obra; orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de
serviços, fornecimentos dos materiais e transportes propriamente avaliados; bem como
informações para a instruções dos processos desapropriatórios.
No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Executivo deve ser
observado o item 3.4 do Anexo A3 - Escopo Básico EB-103: Projeto Executivo de
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Engenharia para Construção de Rodovias Rurais das Diretrizes Básicas para
Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários e Instruções de Serviço (IPR 726).
A materialização no campo de eixo do traçado projetado/selecionado na fase de Projeto
Básico deverá se dar segundo o que dispõe a Instrução de Serviço IS 205, relacionada a
seguir.
O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no
detalhamento e orçamento das medidas de proteção ambiental, quer corretivas, quer
preventivas, indicadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a reabilitação/recuperação do
passivo ambiental e a execução das obras de forma ambientalmente corretas.
As atividades de detalhamento devem atentar para as informações ou exigências dos
órgãos ambientais e outros estudos ambientais elaborados para o empreendimento. Destaca-
se que para as interferências com os mananciais destinados ao consumo humano, devem ser
projetados dispositivos de proteção, a fim de evitar ou mitigar os impactos decorrentes de
possíveis sinistros com o transporte rodoviário de produtos perigosos.
Nesta Fase de Projeto Executivo, o Componente Ambiental do Projeto, será elaborado
de acordo com as disposições da IS-246 - Componente Ambiental de Projetos de Engenharia
Rodoviária - Fase de Projeto Executivo.
As atividades a serem desenvolvidas nesta fase deverão atender ao disposto nas
seguintes instruções de serviço:
Instrução de
Serviço Atividades
IS-205 Estudos Topográficos para Projetos Executivos para Construção de
Rodovias Rurais – Fase de Projeto Executivo (Fase única)
ISF-202* Levantamento Aerofotogramétrico e Perfilamento a Laser para
Projetos Executivos de Ferrovias
IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Executivo
IS-208 Projeto Geométrico – Fase de Projeto Executivo
IS-209 Projeto de Terraplenagem – Fase de Projeto Executivo
IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Executivo
IS-211 Projeto de Pavimentação Flexíveis – Fase de Projeto Executivo
IS-213 Projeto de Interseções, Retornos e Acessos – Fase de Projeto
Executivo
IS-214 Projeto de Obras-de-arte Especiais – Fase de Projeto Executivo
IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Executivo
IS-216 Projeto de Paisagismo – Fase de Projeto Executivo
IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras) – Fases
de Projeto Executivo
IS-218 Projeto de Cercas – Fase de Projeto Executivo
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IS-219 Projeto de Desapropriação – Fase de Projeto Executivo
IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Executivo
IS-222 Apresentação do Plano de Execução da Obra – Fase de Projeto
Executivo (Fase Única)
IS-224 Projeto de Sinalização da Rodovia durante a Execução de Obras e
Serviços - Fase de Projeto Executivo (Fase única)
IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Executivo
IS-227 Levantamento Aerofotogramétrico para Projeto Executivo de
Rodovias
IS-235 Projeto de Iluminação de vias urbanas – Fase de Projeto Executivo
(Fase única)
IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de
Projeto Executivo
* O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a
laser para rodovias, podendo ser utilizada nesse caso a Instrução de Serviço para
Ferrovias – ISF-202.
Todos os serviços indicados para execução no Projeto Executivo deverão ser
justificados quanto a sua utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo
a indicar, com objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço
deverão conter os subtotais dos itens em cada folha.
Deverá ser apresentada a equipe responsável pela elaboração do Componente
Ambiental do Projeto, indicando o nome, a área profissional e o número do registro no
respectivo conselho de classe de cada membro da equipe.
7.4. RELATÓRIOS DE APRESENTAÇÃO
Os relatórios deverão ser apresentados conforme a Instrução para Apresentação de
Relatórios IAR 07 (Projetos Executivos de Engenharia para Construção de Rodovias Rurais)
das Diretrizes Básicas para Estudos de Projetos Rodoviários – Instruções para Apresentação
de Relatórios, 2006, IPR 727.
As informações e modo de apresentação das Capas, Contracapas e carimbos, deverão
ser elaborados conforme exigido pela SINFRA/MT.
A seguir serão transcritas/detalhadas as instruções da IAR 07.
7.4.1. RELATÓRIO PRELIMINAR
O relatório a ser apresentado ao término da Fase Preliminar será composto pelo
Volume Único - Relatório dos Estudos Preliminares.
Deverá ser entregue uma via impressa e duas mídias digitais em CD/DVD, sendo uma
com os arquivos desprotegidos (aberto) e outra com os arquivos em formato PDF.
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O Relatório de Estudos Preliminares deve ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do
contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do
Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação
da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura do
Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.
c) Mapa de Situação
Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à
região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente,
devendo a estaca inicial e final ser georreferenciada.
d) Estudos realizados
Expor, de forma clara e concisa, a natureza dos serviços realizados no período a que
corresponde a fase do projeto, sistematizada da seguinte forma, nesta ordem:
1. Coleta e análise de dados;
2. Estudos de tráfego;
3. Estudos geológicos;
4. Estudos hidrológicos;
5. Estudos topográficos;
6. Estudo de traçado, a documentação gráfica deve ser apresentada em
volume anexo ao Volume 1, em pranchas em formato A3;
7. Concepção das obras de artes especiais;
8. Componente ambiental do projeto.
e) Conclusões e Recomendações
Expor, de forma clara e concisa, as conclusões chegadas a partir dos resultados obtidos
com a realização dos estudos, e as recomendações que se fazem necessárias, principalmente
para a continuidade dos trabalhos.
f) Termo de Encerramento
Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando
o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.
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Ao término da Fase Preliminar será apresentado o Relatório Preliminar do Projeto
Executivo, contendo as conclusões dos estudos desenvolvidos e as recomendações
propostas, o qual será constituído pelo Volume discriminado a seguir.
RELATÓRIO PRELIMINAR
VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE
VIAS
1 Relatório dos Estudos Preliminares - Memória
Descritiva dos Estudos Preliminares Realizados
A4 01
7.4.2. FASE DE PROJETO BÁSICO
O Relatório do Projeto Básico deverá ser entregue ao final da Fase de Projeto Básico.
Será apresentado em 01 (uma) via impressa e 02 (duas) mídias digitais em CD/DVD, sendo
uma com arquivos desprotegidos (abertos) e outra com arquivos em formato PDF, conforme
abaixo descrito, com entrada na SUENG que efetuará a análise e emitirá parecer conclusivo
sobre o conteúdo do Projeto Básico.
O Projeto Básico deverá conter as soluções propostas, quadros indicativos das
características técnicas e operacionais e quantitativos dos serviços. Será constituído dos
seguintes volumes:
Volume I: Relatório do Projeto Básico;
Volume II: Projeto Básico de Execução;
Volume III: Orçamento Básico das Obras
7.4.2.1. RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO (VOLUME I)
Deverá conter a Memória Descritiva e Justificativa dos estudos realizados, e dos itens
de projeto elaborados, inclusive o orçamento básico das obras, suas conclusões e
recomendações.
Deve ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do
contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do
Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação
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da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do
Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.
c) Mapa de Situação
Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à
região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente,
devendo a estaca inicial e final ser georreferenciada.
d) Estudos realizados
Descrever e justificar, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados nesta fase.
Deverá abordar os seguintes temas, nesta ordem:
1. Estudos de tráfego;
2. Estudos geológicos;
3. Estudos hidrológicos;
4. Estudos topográficos;
5. Estudos geotécnicos;
6. Estudo de traçado, pode ser apresentada em formato A3, dobradas em A4;
7. Concepção das obras de artes especiais;
8. Componentes ambientais do projeto, devem ser abordados os seguintes temas
neste item:
8.1. Elaboração do diagnóstico definitivo ambiental;
8.2. Levantamento dos passivos ambientais;
8.3. Cadastramento dos problemas ambientais (erosões, assoreamentos,
inundações, deslizamentos, ausência da mata ciliar, etc.);
8.4. Cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de
terceiros (lavouras, industrias, loteamentos, etc.)
8.5. Cadastramento das antigas áreas de uso (acampamentos, instalações de
britagem, usinas, bota-foras, pedreiras, jazidas, etc.), que não serão
utilizadas na execução das obras;
8.6. Identificação e avaliação dos impactos ambientais, tais como; meio físico,
biótico e antrópico;
8.7. Estabelecimento do prognóstico ambiental, tal como; cenário atual,
referencial, sucessão e alvo;
8.8. Medidas mitigadoras de proteção ambiental;
8.9. Estimativas das quantidades básicas de serviços ambientais.
e) Projetos elaborados
Descrever e justificar, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados nesta fase.
Deverá abordar os seguintes temas, nesta ordem:
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1. Projeto geométrico básico;
2. Projeto básico de terraplenagem;
3. Projeto básico de drenagem;
4. Projeto básico de pavimentação;
5. Projeto básico de obras-de-arte especiais;
6. Projeto básico de interseções, retornos e acessos;
7. Projeto básico de sinalização;
8. Projeto básico de obras complementares;
9. Projeto básico de desapropriação;
10. Projeto básico de paisagismo;
11. Projeto básico do canteiro de obras e do acampamento do pessoal;
12. Orçamento básico da obra;
Ilustrando estes textos devem ser apresentados os quadros, gráfico e desenhos
julgados pertinentes, especialmente os abaixo relacionados:
1. Projeto Geométrico Básico, com seções transversais típicas do projeto
básico;
2. Projeto Básico de Terraplenagem, com seções transversais típicas e
gráficos de localização das ocorrências de materiais;
3. Projeto Básico de Pavimentação, com seções transversais típicas,
esquemas lineares do pavimento projetado e gráfico de localização das
ocorrências de materiais.
f) Soluções básicas propostas
Expondo, de forma clara e objetiva, as soluções propostas, a nível básico, que serão
detalhadas a nível executivo ao ser elaboração o Projeto Executivo de Engenharia para
Construção de Rodovias Rurais. Este item poderá ser dividido em cada estudo e projetos
abordados anteriormente, não necessariamente em um item.
g) Quadros de quantidades e memórias de calculo
Devem ser apresentados quadros de quantidades e memórias de cálculo, segundo os
modelos/exemplos de quadros descritos a seguir:
1. PE-Qd 03 – Quantidades básicas de serviços incluindo as quantidades
básicas de mobilização e desmobilização do canteiro de obras;
2. PE-Qd 03 – Demonstrativo das quantidades básicas de serviços de
pavimentação;
3. PE-Qd 04 – Resumo das distancias básicas de transporte.
h) Diagrama de localização
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Evidenciar localização das fontes de materiais para pavimentação e instalações
industriais conforme o modelo/exemplo do quadro PE-Qd 05.
i) Termo de encerramento
Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando
o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.
7.4.2.2. PROJETO BÁSICO DE EXECUÇÃO (VOLUME II)
O Volume II deve ser composto de documentação gráfica ilustrativas, e estruturado da
seguinte forma:
a) Sumário
Fornecer a identificação dos desenhos, quadros e gráficos que compõem este volume.
b) Mapa de situação
Apresentar o mapa de situação do trecho objeto dos serviços, incluindo:
1. Mapa do Brasil, destacando-se onde se desenvolve o trecho;
2. Mapa da região de interesse dos trabalhos, com detalhes suficientes para
caracterizar a sua situação dentro da malha viária regional, com
georreferenciamento da estaca inicial e final do respectivo trecho.
A legenda de todo o conjunto incluirá as informações: rodovia, trecho, subtrecho,
segmento, extensão e código do PNV. Todo o conjunto deverá estar incluído em uma folha
formato A3.
c) Quadro de característica técnicas e operacionais
Quadro com as informações as características técnicas e operacionais básicas do
trecho viário objeto de projeto básico, dentre as quais, raio mínimo, desenvolvimento total em
curva, desenvolvimento total em tangente, extensão total, rampa máxima, extensão em rampa
máxima, VMD para o ano de abertura e para o término da vida útil, número N e velocidade
diretriz do projeto.
d) Projeto Geométrico Básico
O Projeto Geométrico Básico deverá conter:
1. Folha de convecções;
2. Desenho das seções transversais típicas de projeto;
3. Folhas do projeto planialtimétrico, nas escalas de 1:2000(H) e 1:200(V) (se
o levantamento topográfico for realizado pelo Método do Perfilamento a
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Laser, deverão ser apresentadas também folhas do projeto planialtimétrico
possuindo as imagens do terreno reproduzidas pelo voo).
e) Projeto Básico de Terraplenagem
O Projeto Básico de Terraplanagem deverá conter:
1. Desenho das seções transversais típicas de terraplenagem;
2. Quadro de orientação da terraplenagem;
3. Gráfico de localização das origens de materiais para terraplenagem.
f) Projeto Básico de Drenagem
O Projeto Básico de Drenagem deverá conter:
1. Esquema geral dos sistemas de drenagem projetados;
2. Projeto-tipo dos dispositivos de drenagem.
g) Projeto Básico de Pavimentação
O Projeto Básico de Pavimentação deverá conter
1. Desenho das seções transversais típicas de pavimentação;
2. Esquema linear da pavimentação, com a caracterização técnica das
soluções propostas;
3. Gráfico geral de localização das ocorrências de materiais para
pavimentação.
h) Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais
O Projeto Básico de Obras-de-Arte Especiais deverá conter:
1. Desenho das seções transversais típicas de OAE projetada;
2. Representação gráfica dos projetos de cada obra, contendo as seções
transversais das obras, em elevação e em planta, características estruturais
das obras projetadas.
i) Projeto Básico de Interseções, Retornos e Acessos
O Projeto Básico de Interseções, Retornos e Acessos deverá conter projetos em
plantas, na escala de 1:2000, e em perfil nas escalas de 1:2000(H) e 1:200(V) das interseções,
retornos e acessos projetados.
j) Projeto Básico de Sinalização
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O Projeto Básico de Sinalização deverá conter o esquema geral da sinalização, na
escala de 1:2000, com indicações a respeito da caracterização e localização de cada placa
projetada.
k) Projeto Básico de Obras Complementares
O Projeto Básico de Sinalização deverá conter
1. Projetos-tipo de defensas;
2. Projetos-tipo de cercas;
3. Projeto-tipo de barreira.
l) Projeto Básico de Desapropriação
O Projeto Básico de Desapropriação deverá conter o esquema geral na escala de
1:1000 das áreas e benfeitoras a serem desapropriadas.
m) Projeto Básico de Paisagismo
O Projeto Básico de Paisagismo deverá conter o esquema geral do paisagismo da
rodovia, na escala de 1:1000, com a caracterização das espécies vegetais propostas.
n) Projeto Básico de Canteiro de Obra e Acampamento
O Projeto Básico de Canteiro de Obra e Acampamento deverá conter a planta
esquemática do canteiro de obra e acampamento.
7.4.2.3. ORÇAMENTO BÁSICO DAS OBRAS (VOLUME III)
O Orçamento Básico das Obras (Volume III) deverá conter o custo de todos os serviços
e obras necessárias à execução do Projeto Básico a que se refere, descrevendo e
justificando os procedimentos metodológicos empregados na sua obtenção.
a) Sumário
Indicar a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornecer informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do
contrato, a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do
Relatório, prazo de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação
da licitação, a “Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do
Coordenador Geral dos trabalhos que estão sendo realizados.
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c) Mapa de Situação
Indicar o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à
região, com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.
d) Resumo dos preços básicos
Apresentar segundo o modelo/exemplo PE-Qd 06 e PE-Qd 02.
Devem ser preenchidos todos os subitens constantes dos quadros de quantidades de
serviços, com a indicação da data-base dos preços.
e) Demonstrativo do orçamento básico
Apresentar os quadros conforme modelos/exemplos PE-Qd 02 e PE-Qd 07, com
indicação da data-base dos preços.
f) Metodologia
Expor de forma clara e abrangente, os procedimentos metodológicos que foram
empregados para a montagem do Orçamento da Obra, devendo ser consideradas as
seguintes atividades:
1. Listagem preliminar dos serviços a executar;
2. Levantamento estimativo dos custos unitários básicos de serviços, com base
nas composições dos preços unitários do Sistema de Custos Rodoviários 2
– SICRO 2, e de acordo com as disposições da Instrução de Serviço
DG/DNITNº 01/2004, de 26/05/2004;
3. Elaboração do Orçamento Básico das Obras.
Tendo em vista que o SICRO 2, e a IS - DG/DNIT Nº 01/2004, já definem todos os
procedimentos e critérios geralmente utilizados na montagem do Orçamento, devem
ser abordados apenas os aspectos específicos da obra.
Devem ser observados os seguintes aspectos principais:
1. Em todas as composições de preço unitário onde esteja discriminada a mão-
de-obra complementar, deve ser incluído um adicional de mão-de-obra, de
acordo com os valores estabelecidos no Manual de Custos Rodoviários,
do DNIT – Edição 2003;
2. Devem ser incluídos no Orçamento Básico das Obras os custos relativos à
instalação e manutenção do canteiro de obras, e a mobilização e
desmobilização do pessoal;
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3. Os preços deverão ser compostos considerando como Mês-Base, o mês da
última versão do SICRO2, devendo ser mantido quando da apresentação da
Impressão Definitiva.
Os dados a serem levantados para a montagem do orçamento da obra podem ser
apresentados de conformidade com os seguintes quadros modelo/exemplo, inseridos a
seguir:
✓ PE-Qd 04;
✓ PE-Qd 05;
✓ PE-Qd 08.
g) Termo de encerramento
Encerrando o volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento identificando
o Volume e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o constituem.
Ao término da Fase de Projeto Básico será apresentado o Relatório Básico, contendo
as soluções propostas, quadros indicativos das características técnicas e operacionais,
quantitativos dos serviços e anteprojetos, constituídos pelos volumes seguintes:
RELATÓRIO BÁSICO
VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE
VIAS
1 Relatório do Projeto Básico – Resumo do Projeto
Básico Elaborado
A4 01
2 Projeto Básico de Execução A1 / A3 01
3 Orçamento Básico das Obras A4 01
7.4.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO
O Relatório do Projeto Executivo deverá ser entregue inicialmente em forma de Minuta,
e após a aprovação pela SINFRA/MT, sob a forma de Impressão Definitiva, contendo todos
os estudos e Projetos que respaldem as soluções aprovadas, desenvolvidas em termos de
detalhamento de projeto executivo, com as informações, desenhos, gráficos e anexos
necessários à sua análise, assim como, especificações, quadros demonstrativos e de
quantidades, orçamento, etc.
Deverão ser apresentadas as metodologias adotadas, os serviços executados e os
resultados obtidos, em estrita consonância com o presente Termo de Referência, com as
Instruções de Serviço pertinentes, constantes das Diretrizes Básicas para Elaboração de
Estudos e Projetos.
Quando da existência, no decorrer do Projeto, de estudos comparativos de soluções, a
Minuta incluirá os elementos detalhados referentes apenas aos estudos aprovados pela
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SINFRA. Não obstante, nos volumes da Minuta, onde for adequado deverão constar
descrições em capítulos específicos de forma resumida e abrangente de todos os trabalhos
desenvolvidos, hipóteses consideradas e solução final adotada.
A Minuta/Impressão Definitiva possui os seguintes volumes:
Volume 1: Relatório do projeto e documentos para concorrência;
Volume 2: Projeto de execução;
Volume 3: Memória justificativa:
✓ Volume anexo 3A: Estudos geotécnicos;
✓ Volume anexo 3B: Memória de cálculo das estruturas;
✓ Volume 3C: Cálculo dos volumes e notas de serviço de terraplenagem;
✓ Volume anexo 3D: Projeto de desapropriação;
✓ Outros anexos (se necessário)
Volume 4: Orçamento das obras
7.4.3.1. VOLUME 1: RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA
O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter a
descrição sucinta e resumida das soluções propostas para a execução dos serviços e
obras necessárias à construção da rodovia, dos estudos e itens de projetos executivos
elaborados para tanto, inclusive a orçamentação destes serviços e obras além de fornecer
os elementos necessários para a licitação das obras tais como: Especificações, Plano de
Execução da Obra, Cronogramas, Equipes, etc.
Deve ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,
a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo
de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a
“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral
dos trabalhos que estão sendo realizados.
c) Mapa de Situação
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Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,
com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.
d) Resumo das soluções propostas
Expondo, de forma sucinta e resumida, as soluções propostas para construção
(implantação e/ou pavimentação) do trecho viário objeto do Projeto elaborado.
Devem ser abordadas separadamente todas as soluções propostas a partir da
elaboração dos itens do Projeto Executivo.
As soluções propostas, a nível executivo, para a pavimentação da rodovia devem ser
ilustradas por meio de um Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, que deverá
conter as soluções para a pavimentação das pistas e dos acostamentos da rodovia.
O Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, deve ser apresentado segundo o
modelo-exemplo PE-Qd 09.
e) Estudos realizados:
Descrevendo, sempre de forma sucinta e resumida, os estudos realizados e seus
resultados.
Devem ser abordados:
✓ Estudos de Tráfego;
✓ Estudos Hidrológicos,
✓ Estudos Geotécnicos;
✓ Componente Ambiental do Projeto.
f) Itens de projeto elaborados
Descrevendo resumidamente os itens de projetos elaborados que serviram de
fundamento para o estabelecimento das soluções propostas:
✓ Projeto Geométrico, com apresentação das seções transversais típicas do
projeto;
✓ Projeto de Terraplenagem, com a apresentação das seções transversais
típicas de terraplenagem e gráfico de localização das ocorrência de
materiais para terraplenagem;
✓ Projeto de Drenagem;
✓ Projeto de Pavimentação, com a apresentação das seções transversais
típicas de pavimentação, esquemas transversais lineares do pavimento
projetado e gráfico de localização das ocorrências de materiais para
pavimentação;
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✓ Projeto de Obras-de-Arte Especiais;
✓ Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;
✓ Projeto de Sinalização;
✓ Projeto de Obras Complementares;
✓ Projeto de Desapropriação;
✓ Projeto de Paisagismo;
✓ Projeto do Canteiro de Obras e do Acampamento do Pessoal;
✓ Orçamento das Obras.
g) Quadros de quantidades
Devem ser apresentados os seguintes Quadros:
✓ PE-Qd 10: Quadros das Quantidades de Serviços;
✓ PE-Qd 11: Quadro-Resumo das Distancias de Transportes
h) Diagrama de localização das fontes de materiais para
pavimentação e instalações industriais
Indicando, a nível executivo, de conformidade com o modelo-exemplo PE-Qd 13, a
localização das jazidas, pedreiras, usinas, aguadas, instalações industriais, mercados
abastecedores, fontes de materiais para Pavimentação betuminosos, “filler”, dope, etc., com
as respectivas distâncias ao eixo e ou extremos do segmento e também entre pontos notáveis
dentro do segmento, e explicitando as fontes que implicam em fornecedores
comerciais, especialmente quanto a pedreiras, areais e outros.
i) Plano de execução das obras
Fornecendo, no mínimo, as seguintes informações:
✓ Fatores Condicionantes:
✓ Localização do segmento viário objeto das obras;
✓ Apoio logístico e condições de acesso.
✓ Organização e Prazos;
✓ Cronograma de execução das obras
✓ Relação do pessoal técnico necessário à execução das obras
✓ Relação do equipamento mínimo para execução das obras
✓ Esquema do canteiro de obras
✓ Plano de ataque dos serviços
✓ Frentes de serviços
✓ Sequência executiva
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Cronograma de Execução das Obras deve ser apresentado segundo o modelo-exemplo
PE-Qd 14.
j) Especificações de serviços
Relacionando as Especificações Gerais para Obras Rodoviárias, do DNER/DNIT, e as
Especificações Particulares e Complementares do Projeto Executivo, e expondo estas
últimas de forma clara e objetiva.
k) Termos de referência
Apresentando cópia dos Termos de Referência do Edital originário do Projeto Básico
elaborado.
l) Atestado de responsabilidade técnica da empresa
Apresentando cópia do Atestado de Responsabilidade Técnica - ART da empresa
responsável pelo Projeto Básico, emitido pelo CREA.
m) Relação dos profissionais
Relacionando os profissionais de nível superior responsáveis pela elaboração de cada
um dos itens constituintes do Projeto Básico, incluindo os Eng.º Coordenador e
Residente.
n) Atestado de responsabilidade técnica dos responsáveis
Apresentando cópias dos Atestados de Responsabilidade Técnica - ART dos
profissionais responsáveis pela elaboração de cada um dos itens constituintes do
Projeto Básico, emitidos pelo CREA.
o) Inscrição no cadastro técnico federal do IBAMA
Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível superior
que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.
p) Termo de encerramento
Apresentando um Termo de Encerramento identificando o Volume, e o Relatório, e
assinalando o número de folhas que o constituem.
7.4.3.2. VOLUME 2: PROJETO DE EXECUÇÃO
O Volume 2 – Projeto de Execução deverá conter toda a documentação gráfica
ilustrativa do Projeto Executivo elaborado.
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Deve ser estruturado da seguinte forma:
a) Índice
Fornecendo a identificação dos desenhos, quadros e gráficos que compõem este
Volume 2, e suas numerações
b) Mapa de situação
Apresentando o Mapa de Situação do trecho objeto dos serviços, incluindo:
✓ Mapa do Brasil, destacando-se onde se desenvolve o trecho.
✓ Mapa da Região de interesse dos trabalhos, com detalhes suficientes para
caracterizar a sua situação dentro da malha viária regional.
A legenda de todo o conjunto incluirá as informações: rodovia, trecho, subtrecho,
segmento, extensão, e código do PNV. Todo o conjunto deverá estar incluído em uma
folha formato A3 (Minuta e Impressão Definitiva).
c) Quadro de características técnicas e operacionais
Fornecendo as características técnicas e operacionais do trecho viário objeto de
Projeto, dentre as quais, Raio Mínimo, Desenvolvimento Total em Curva, Desenvolvimento
Total em Tangente, Extensão Total, Rampa Máxima, Extensão em Rampa Máxima, VMD para
o ano de abertura e para o término da vida útil, Níveis de Serviço adotados, Número N e
Velocidade Diretriz do Projeto.
d) Projeto geométrico
Contendo:
✓ Folha de Convenções;
✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Projeto;
✓ Folhas do Projeto Planialtimétrico, nas escalas de 1:2000 (H) e 1:200 (V) (se
o levantamento topográfico for realizado pelo Método do Perfilamento a
Laser, deverão ser apresentadas também folhas do projeto planialtimétrico
possuindo as imagens do terreno reproduzidas pelo voo, nas plantas
deverão apresentados o local de implantação dos marcos e suas respectivas
monografias).
e) Projeto de terraplenagem
Contendo:
✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Terraplenagem;
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✓ Quadro de Orientação da Terraplenagem;
✓ Esquema Linear da Distribuição de Terras;
✓ Gráfico de Localização das Origens de Materiais para Terraplenagem.
f) Projeto de drenagem
Contendo:
✓ Esquemas dos Sistemas de Drenagem Projetados, implementados sobre as
folhas do Projeto Geométrico Planialtimétrico;
✓ Projetos-Tipo dos Dispositivos de Drenagem;
✓ Notas de Serviço de Drenagem.
g) Projeto de pavimentação
Contendo:
✓ Desenho das Seções Transversais Típicas de Pavimentação;
✓ Esquema Linear da Pavimentação, com a caracterização técnica das
soluções propostas;
✓ Gráfico Geral de Localização das Ocorrências de Materiais para
Pavimentação;
✓ Quadro de Características e Localização de cada ocorrência de material
para pavimentação;
✓ Notas de Serviço de Pavimentação.
h) Projeto de obras-de-arte especiais
Contendo:
✓ Desenho das Seções Transversais Típicas das Obras-de-Arte Especiais
projetadas;
✓ Representação Gráfica dos Projetos de cada obra, contendo:
✓ Seção Transversal das Obras, em elevação e em planta;
✓ Seção Transversal nos apoios;
✓ Seção Transversal no meio do vão;
✓ Locação dos aparelhos de apoio;
✓ Características Estruturais das Obras Projetadas;
✓ Plantas de detalhes construtivos.
i) Projetos de interseções, retornos e acessos
Contendo:
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✓ Projetos em planta, na escala de 1:1000, e em perfil nas escalas de
1:1000(H) e 1:100(V) das interseções, retornos e acessos projetados;
✓ Plantas de detalhes construtivos.
j) Projeto de sinalização
Contendo:
✓ Esquema geral da sinalização, na escala de 1:2000, com indicações a
respeito da caracterização e localização de cada placa projetada;
✓ Quadro-Resumo das placas;
✓ Plantas de detalhes construtivos;
✓ Notas de Serviço de Sinalização.
k) Projeto de obras complementares
Contendo:
✓ Projetos-Tipo de Defensas;
✓ Projetos-Tipo de Cercas;
✓ Projetos-Tipo de Barreiras;
✓ Plantas de detalhes construtivos;
✓ Notas de Serviço de Obras Complementares.
l) Projeto de desapropriação
Contendo:
✓ Esquema geral na escala de 1:1000 das áreas e benfeitorias a serem
desapropriados;
✓ Planta cadastral na escala de 1:200 de cada área a ser desapropriada, e
benfeitorias, com suas amarrações ao eixo projetado.
m) Projeto de paisagismo
Contendo:
✓ Esquema geral do Paisagismo da rodovia, na escala de 1:1000, com a
caracterização das espécies vegetais propostas;
✓ Esquema do Paisagismo das Intercessões, na escala de 1:1000, com a
caracterização das espécies vegetais propostas;
✓ Plantas de detalhes construtivos;
✓ Notas de Serviço de Paisagismo.
n) Projeto de canteiro de obras e acampamento
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Contendo:
✓ Planta esquemática do Canteiro de Obras e Acampamento;
✓ Plantas de detalhes construtivos.
7.4.3.3. VOLUME 3: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
O Volume 3: Memória Justificativa deverá conter a Memória Descritiva e Justificativa do
Projeto elaborado, descrevendo de forma ampla e abrangente os estudos realizados e os
itens de projeto elaborados, suas conclusões e recomendações.
Devem ser detalhados os critérios adotados na elaboração do Projeto, os procedimentos
metodológicos empregados para tanto, os cálculos efetuados e as soluções propostas
para a execução das obras.
O Volume 3: Memória Justificativa será complementado com os Volumes Anexos abaixo
relacionados:
✓ Volume Anexo 3A : Estudos Geotécnicos;
✓ Volume Anexo 3B : Memória de Cálculo das Estruturas;
✓ Volume Anexo 3C : Cálculo dos Volumes e Notas de Serviço de Terraplenagem;
✓ Volume Anexo 3D : Projeto de Desapropriação;
✓ Outros Anexos (se necessários).
Este Volume 3: deverá ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,
a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo
de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a
“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral
dos trabalhos que estão sendo realizados.
c) Mapa de Situação
Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,
com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.
d) Estudos realizados
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Descrevendo e justificando, de maneira ampla e abrangente, os estudos realizados e
os resultados obtidos. Deverá abordar os seguintes temas:
✓ Estudos de Tráfego;
✓ Estudos Topográficos;
✓ Estudos Hidrológicos;
✓ Estudos Geotécnicos;
✓ Estudos de Traçado;
Os Estudos de Traçado devem ser apresentados em pranchas formato A3, dobradas
em A4.
✓ Concepção das Obras de Artes Especiais;
✓ Componente Ambiental do Projeto;
O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no
detalhamento e orçamentação das medidas de proteção ambiental, quer corretivas, quer
preventivas, identificadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a
reabilitação/recuperação do passivo ambiental, e a execução das obras de forma
ambientalmente correta.
As atividades de detalhamento devem atentar para as informações, ou exigências, dos
Órgãos Ambientais quanto à realização do empreendimento.
Ilustrando este texto devem ser apresentados todos os quadros, gráficos e desenhos
julgados pertinentes.
e) Itens de projeto elaborados
Descrevendo, e justificando, de maneira ampla e abrangente, os itens de projeto
executivos elaborados, e suas conclusões e recomendações. Deverá abordar os
seguintes temas:
✓ Projeto Geométrico, com apresentação das seções transversais típicas do
projeto;
✓ Projeto de Terraplenagem, com a apresentação das seções transversais
típicas de terraplenagem e gráfico de localização das ocorrências de
materiais para terraplenagem;
✓ Projeto de Drenagem;
✓ Projeto de Pavimentação, com a apresentação das seções transversais
típicas de pavimentação, esquemas transversais lineares do pavimento
projetado e gráfico de localização das ocorrências de materiais para
pavimentação;
✓ Projeto de Obras-de-Arte Especiais;
✓ Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;
✓ Projeto de Sinalização;
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✓ Projeto de Obras Complementares;
✓ Projeto de Desapropriação;
✓ Projeto de Paisagismo;
✓ Projeto do Canteiro de Obras e do Acampamento do Pessoal;
✓ Orçamento das Obras.
f) Quadros de quantidades e memórias de cálculo
Devem ser apresentados os seguintes Quadros:
✓ PE-Qd 09: Diagrama Linear de Pavimentação – DLP, já apresentados no
Volume 1.
✓ PE-Qd 10: Quadros das Quantidades de Serviços, já apresentados no
Volume 1.;
✓ PE-Qd 11: Quadro-Resumo das Distancias de Transportes, já apresentados
no Volume 1.
✓ PE-Qd 15: Quadros Demonstrativos das Quantidades de Serviços de
Pavimentação;
✓ PE-Qd 16: Quadros Demonstrativos dos Consumos de Materiais;
✓ PE-Qd 17: Quadro Demonstrativo das Quantidades de Mobilização e
Desmobilização do Canteiro de Obras.
Complementado o Volume 3: Memória Justificativa, devem ser montados os seguintes
Volumes Anexos:
7.4.3.3.1. VOLUME ANEXO 3A: ESTUDOS GEOTÉCNICOS
O Volume Anexo 3A: Estudos Geotécnicos deverá conter as fichas de campo, e fichas
resumo, dos trabalhos de campo dos Estudos Geotécnicos.
Deverá ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
b) Apresentação / Mapa de situação
c) Estudos geotécnicos
d) Termo de encerramento
7.4.3.3.2. VOLUME ANEXO 3B: MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS ESTRUTURAS
O Volume Anexo 3B: Memória de Cálculo das Estruturas deverá conter as memórias de
cálculo das estruturas projetadas (pontes, viadutos, passarelas), impressas em meio
digital.
Deverá ser estruturado da seguinte forma:
Página 82 de 152
a) Sumário
b) Apresentação / Mapa de situação
c) Memória de cálculo das estruturas
d) Termo de encerramento
7.4.3.3.3. VOLUME ANEXO 3C: MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS VOLUMES E NOTAS DE SERVIÇO DE TERRAPLENAGEM
O Volume Anexo 3C: Memória de Cálculo dos Volumes e Notas de Serviço de
Terraplenagem deverá conter as memórias de cálculo dos volumes de terraplenagem, e
respectivas notas de serviço, impressas em meio digital.
Deverá ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
b) Apresentação / Mapa de situação
c) Memória de cálculo dos volumes de terraplenagem
d) Notas de serviços de terraplenagem
e) Termo de encerramento
7.4.3.3.4. VOLUME ANEXO 3D: PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO
O Volume Anexo 3D: Projeto de Desapropriação deverá conter a caracterização das
áreas e benfeitorias a serem desapropriadas, os valores estabelecidos para estas
desapropriações, e o cadastro individual dos proprietários.
Deverá ser estruturado da seguinte forma:
a) Sumário
b) Apresentação / Mapa de situação
c) Projeto de desapropriação
• Áreas e benfeitorias a serem desapropriadas
• Valores das desapropriações
• Cadastro individual dos proprietários
d) Termo de encerramento
7.4.3.3.5. OUTROS ANEXOS
Se necessário, podem ser montados outros Volumes Anexos temáticos.
7.4.3.4. VOLUME 4: ORÇAMENTO DAS OBRAS
O Volume 4 – Orçamento das Obras deverá conter, o custo de todos os serviços e obras
necessárias à execução do Projeto Executivo a que se refere, descrevendo e justificando
os procedimentos metodológicos empregados na sua obtenção.
Página 83 de 152
a) Sumário
Indicando a paginação de início de cada capítulo, item e subitem do texto do relatório.
b) Apresentação
Fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,
a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão e a identificação do Relatório, prazo
de execução, ordem de início de serviço, data de licitação, data da publicação da licitação, a
“Apresentação” deve conter, ao seu final, a identificação e assinatura, do Coordenador Geral
dos trabalhos que estão sendo realizados.
c) Mapa de Situação
Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região,
com sua amarração às principais localidades se à rede de transporte existente.
d) Resumo dos preços
Apresentando segundo o quadro modelo-exemplo
PE-Qd 18, os preços dos subtotais constantes dos Quadros das Quantidades de
Serviços – PE-Qd 10.
Devem ser preenchidos todos os subitens constantes dos Quadros de Quantidades
de Serviços, e deve ser indicada a Data-Base dos preços.
e) Demonstrativo do orçamento
Completando o preenchimento dos Quadros das Quantidades de Serviços PE-Qd 10,
com os preços unitários, e total, dos grandes grupos de serviços, conforme quadro
modelo-exemplo PE-Qd 19:
Deve ser indicada a Data-Base dos preços.
f) Metodologia
Expondo, de forma clara e abrangente, os procedimentos metodológicos que foram
empregados para a montagem do Orçamento da Obra.
Devem ser consideradas as seguintes atividades:
✓ Listagem definitiva dos serviços a executar;
✓ Listagem dos materiais e respectivas distâncias de transporte;
Página 84 de 152
✓ Listagem dos equipamentos;
✓ Definição dos custos unitários executivos dos serviços, com base nas
composições dos preços unitários do Sistema de Custos Rodoviários 2 –
SICRO 2, e de acordo com as disposições da Instrução de Serviço DG/DNIT
Nº 01/2004, de 26/05/2004.
Tendo em vista que o SICRO 2, e a IS - DG/DNIT Nº 01/2004, já definem todos os
procedimentos e critérios geralmente utilizados na montagem do Orçamento, devem
ser abordados apenas os aspectos específicos da obra.
Devem ser observados os seguintes aspectos principais:
✓ Devem ser realizadas pesquisas de mercado somente para coletas de
preços de materiais. Nestas pesquisas devem ser levantadas pelo menos
3(três) cotações de cada item de serviço;
✓ Para os equipamentos, devem ser aproveitadas as pesquisas de mercado
existentes no DNIT;
✓ Em todas as composições de preço unitário onde esteja discriminada a mão
de obra complementar, deve ser incluído um adicional de mão-de-obra, de
acordo com os valores estabelecidos no Manual de Custos Rodoviários, do
DNIT – Edição 2003;
✓ Na determinação dos custos unitários de pavimentação devem ser
considerados separadamente os custos dos itens de serviço, e os custos do
transporte e de fornecimento dos ligantes;
✓ Devem ser incluídos no Orçamento das Obras os custos relativos à
instalação e manutenção do canteiro das obras, e a mobilização e
desmobilização do pessoal;
✓ Os preços deverão ser compostos considerando como Mês-Base, o mês da
última versão do SICRO2, devendo ser mantido quando da apresentação da
Impressão Definitiva.
Os dados a serem levantados para a montagem do Orçamento das Obras podem ser
apresentados de conformidade com os seguintes quadros modelo-exemplo:
✓ PE-Qd 11: Quadros – Resumo das Distâncias de Transporte, já apresentado
no Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;
✓ PE-Qd 13: Diagrama de Localização das Fontes de Materiais para
Pavimentação e Instalações Industriais, já apresentado no Volume 1:
Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;
✓ PE-Qd 16: Quadros Demonstrativo dos Consumos de Materiais, já
apresentado no Volume 3: Memória Justificativa;
✓ PE-Qd 20: Quadros de Pesquisa de Mercado;
✓ PE-Qd 21: Quadros de Produção das Equipes Mecânicas;
✓ PE-Qd 22: Quadros dos Custos Horários dos Equipamentos;
✓ PE-Qd 23: Quadros dos Custos Unitários dos Serviços;
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✓ PE-Qd 24 Quadros Demonstrativo dos Custos relativos à Instalação e
Manutenção do Canteiro de Obras, e à Mobilização e Desmobilização do
Pessoal;
✓ PE-Qd 25: “Curva ABC” dos Preços Unitários, dos itens de serviços
organizados em ordem decrescente.
A apresentação da memória de cálculo dos quantitativos de serviços é obrigatória.
Deverá ser apresentada a declaração de que os quantitativos foram verificados pelo
responsável técnico do projeto e que ele assume total responsabilidade pelos quantitativos
apresentados, de acordo com o seguinte modelo:
“A empresa ________________________________________, aqui representada
pelo Engenheiro ___________________________________, responsável técnico
pelos Estudos, Projeto Básico e Projeto Executivo de Implantação e Pavimentação
da rodovia MT-_____, trecho _________________________________________,
incluindo Projeto das Obras de Arte Especiais, declara que calculou e verificou os
quantitativos relativos ao(s) respectivos projetos(s), pelos quais assume total
responsabilidade”.
g) Termo de encerramento
Encerrando o Volume, deve ser apresentado um Termo de Encerramento
identificando o Volume, e o Relatório, e assinalando o número de folhas que o
constituem.
Finalizando a elaboração do Projeto Executivo será apresentado o Relatório Final do
Projeto Executivo, inicialmente sob a forma de Minuta. Após exame e aprovação da SINFRA,
será apresentado sob a forma de Impressão Definitiva. O Relatório Final será constituído pelos
seguintes Volumes:
RELATÓRIO FINAL
VOLUME TÍTULO
FORMATO/Nº DE VIAS
MINUTA IMPRESSÃO
DEFINITIVA
1 Relatório do Projeto e Documentos para
Concorrência
A4 / 01 A4 / 03
2 Projeto de Execução A1 / A3 / 01 A3 / 03
3 Memória Justificativa A4/01 A4/03
3A Estudos Geotécnicos A4/01 A4/03
3B Memória de Cálculo de Estruturas A4/01 A4/03
3C Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A4/01 A4/03
3D Projeto de Desapropriação A4/01 A4/03
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Outros Anexos (conforme necessidades) A4/01 A4/03
4 Orçamento das Obras A4/01 A4/03
Deve ser observado que:
a. O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter
os documentos abaixo:
✓ Cópia do Termo de Referência que serviu de base para a elaboração do
Projeto.
✓ Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do Projeto,
assinada com comprovante de pagamento.
✓ Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada um
dos itens constituintes do Projeto, com os nomes completos e respectivos
nº do CREA.
✓ Cópias das ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada
um dos itens constituintes do Projeto, assinadas e com comprovantes de
pagamentos.
✓ Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível
superior que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.
b. Incluir no Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, a
memória de cálculo dos custos de mobilização e desmobilização.
c. Incluir no Volume 2 - Projeto de Execução, o projeto do canteiro de obras e dos
acampamentos.
d. O Projeto de Execução (Volume 2) das Obras-de-Arte Especiais deve ser
apresentado em pranchas formato A1, dobrados em formato A3. Para os demais
Projetos apresentar em pranchas formato A3.
e. Em 01 (uma) das 03 (três) vias da Impressão Definitiva do Relatório Final, a
encadernação deverá ser em espiral.
f. Sendo o trecho viário objeto do Projeto elaborado dividido em lotes de construção,
proceder-se-á adotar a seguinte sistematização para a edição do Relatório Final:
✓ Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, por lote
de construção.
✓ Volume 2: Projeto de Execução, por lote de construção.
✓ Volume 3: Memória Justificativa do Projeto, para todos os lotes de
construção.
✓ Volume 4: Orçamento das Obras, por lote de construção.
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g. O Projeto Executivo também deverá ser apresentado em duas mídias digitais em
CD/DVD para cada via de impressão do Projeto Executivo, sendo uma com
arquivos desprotegidos (abertos) e outra com arquivos em formato PDF, com
entrada na SUENG que emitirá parecer conclusivo sobre o conteúdo do Projeto
Executivo.
Todas as apresentações das Notas de Serviços, Desenhos, Tabelas e Informações do
Projeto devem seguir os modelos das DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS - INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE
RELATÓRIOS - IPR-727 e modelos a serem fornecidos pela SINFRA.
8. PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO
DE RODOVIA
Denomina-se Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de
Rodovia, o conjunto de elementos necessários e suficientes para execução completa da obra,
de acordo com as Normas Técnicas pertinentes a SINFRA, DNIT e Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, bem como com os procedimentos e sistemáticas estabelecidas
pelos organismos internacionais de financiamento.
Consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo de reforçar o
pavimento existente, por adição de novas camadas estruturais, ou por substituição de uma ou
mais camadas do pavimento, ou de se proceder à recomposição total do pavimento, de tal
forma que a estrutura resultante possa economicamente suportar a repetição das cargas por
eixo incidentes, em condições de segurança e conforto para o usuário, durante o novo período
de projeto.
Devem ser observadas todas as disposições do Escopo Básico EB 115: Projeto
Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento de Rodovia.
8.1. ESCOPO DO PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO
Este Escopo Básico diz respeito ao Projeto Executivo de Engenharia para Restauração
do Pavimento de Rodovia, a ser desenvolvido assim como todos os serviços previstos, dentro
das seguintes fases:
a) Fase Preliminar;
b) Fase de Projeto Básico;
c) Fase de Projeto Executivo.
8.2. FASE PRELIMINAR
A fase preliminar caracteriza-se pelos levantamentos e estudos das condições atuais da
rodovia com a finalidade do estabelecimento do projeto básico para sua restauração, sendo,
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portanto, uma fase de diagnóstico e de recomendações baseadas nas conclusões dos
estudos desenvolvidos (incluídas melhorias físicas e operacionais), mediante a apresentação
das diversas alternativas estudadas e de plano de trabalho para a fase de projeto básico.
O estudo deve abranger:
a) Levantamento histórico cadastral do pavimento existente;
b) Estudos de tráfego;
c) Estudos de segurança de trânsito
d) Estudos geológicos;
e) Estudos hidrológicos;
f) Avaliação Preliminar do Pavimento Existente, e
g) Componente Ambiental do Projeto.
Deverão ser utilizadas, onde couber, as Instruções de Serviços:
Instrução de
Serviço
Atividades
IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Preliminar
IS-202 Estudo Geológicos – Fase Preliminar
IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Preliminar
IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase
Preliminar
No desenvolvimento das atividades desta Fase Preliminar devem ser observados todos
os aspectos constantes no item 3.2 da EB 115: Projeto Executivo de Engenharia para
Restauração do Pavimento de Rodovia.
Ao final da Fase Preliminar, todos os levantamentos de campo necessários à proposição
das alternativas de solução deverão estar concluídos.
8.3. FASE DO PROJETO BÁSICO
Após aprovação das conclusões e recomendações da fase preliminar, será dado início
a fase do Projeto Básico, que se caracteriza pelo estudo das condições atuais da rodovia com
a finalidade de estabelecer o projeto para recuperação, diagnóstico e recomendações. Este
conjuga medidas de recuperação de rodovia existente, abrangendo o passivo ambiental, não
havendo necessidade de desenvolver estudo de traçado.
Será feito um estudo do grau de degradação alcançado pelo pavimento, determinando
suas causas e avaliando preliminarmente o custo da recuperação.
Sendo comum rodovias com pistas pavimentadas, com acostamentos em terra e
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desprovidas de obra de drenagem superficial, entende-se que em conjunto com a
recuperação do pavimento das pistas de rolamento deve-se estudar o sistema de drenagem
superficial e verificar a necessidade de se pavimentar os acostamentos.
Considerando-se a tônica de aproveitamento dos serviços executados anteriormente,
num projeto de restauração de pavimento cuida-se de verificar se os mesmos apresentam
estado satisfatório e de acordo com o padrão de qualidade que se pretende alcançar. Verificar
a estabilidade dos cortes e dos aterros existentes, a recuperação de áreas degradadas, a
capacidade e o estado de conservação dos bueiros, a necessidade de substituição do
pavimento em segmentos degradados.
A Fase de Projeto Básico deverá abranger:
a) Cadastro Esquemático da Rodovia;
b) Estudos de Tráfego;
c) Estudos Geológicos;
d) Estudos Hidrológicos;
e) Estudos Topográficos;
f) Avaliação Estrutural do Pavimento Existente;
g) Projeto Básico de Drenagem;
h) Projeto Básico de Restauração de Pavimentos;
i) Projeto Básico de Sinalização;
j) Projeto Básico de Obras Complementares;
k) Componente Ambiental do Projeto;
l) Orçamento Básico da Obra;
Serão utilizados, onde couber, as seguintes Instruções de Serviço:
Instrução de
Serviço
Atividades
IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias – Fase Definitiva
IS-202 Estudo Geológicos – Fase Definitiva
IS-203 Estudo Hidrológico – Fase Definitiva
IS-204 Estudo Topográfico para Projetos Básicos de Engenharia para
Construção de Rodovias Rurais – Fase de Projeto Básico
IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Básico
IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Básico
IS-212 Avaliação Estrutural e Projeto de Restauração de Pavimentos
Flexíveis e Semirrígidos – Fase de Projeto Básico
IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Básico
*O DNIT até a presente data não publicou uma instrução/normativa sobre perfilamento a
laser para rodovias, porém, nada impede de adotá-la para rodovias.
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No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Básico devem ser
observados todos os aspectos constantes no item 3.3 da EB 115: Projeto Executivo de
Engenharia para Restauração do Pavimento de Rodovia.
Destaca-se o item 3.3.6 – Avaliação Estrutural do Pavimento Existente, o qual se
transcreve a seguir;
A Avaliação Estrutural do Pavimento Existente, no caso de pavimentos flexíveis ou
semirrígidos, fornecerá subsídios para a elaboração do diagnóstico do pavimento existente,
consistindo das atividades seguintes:
a) Levantamento subjetivo do pavimento (inspeção visual) visando à subdivisão do
trecho em segmentos homogêneos;
b) Avaliação objetiva da superfície do pavimento;
c) Medidas da irregularidade longitudinal (QI/IRI);
d) Medidas das deflexões reversíveis e bacias de deflexão na superfície do
pavimento;
e) Cadastramento e seleção de pedreiras, areais e outros materiais existentes ao
longo da rodovia, os quais poderão ser utilizados no projeto de reabilitação do
pavimento;
f) Estudos geotécnicos preliminares das áreas de ocorrências de materiais
selecionadas; e
g) Sondagens do pavimento, para verificação dos tipos e espessuras de camadas e
caracterização dos materiais constituintes.
Para a execução dos levantamentos anteriormente mencionados serão utilizadas a IS
212 – Instrução de Serviço para Avaliação Estrutural e Projeto de Reabilitação de Pavimentos
Flexíveis e Semirrígidos - Fase de Projeto Básico e as metodologias a seguir indicadas:
Metodologia Título
DNIT 006/2003-
PRO
Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e
Semirrígidos – procedimento
DNIT 007/2003-
PRO
Levantamento para Avaliação da Condição da Superfície de
Subtrechos Homogêneos de Rodovias de Pavimento Flexível e
Semirrígidos para Gerência de Pavimentos e Estudos e Projetos –
Procedimento
DNIT 009/2003-
PRO
Avaliação Subjetiva da Superfície de Pavimentos – Procedimento
DNER-PRO 182 Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas
integradores IPR/USP e Maysmeter
DNER-ME 024 Determinação das deflexões do pavimento pela viga Benkelman
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DNER-PRO 273 Determinação de deflexões utilizando deflectômetro de impacto
“Falling weight deflectometer-FWD”
O pavimento existente sendo Pavimento Rígido, devem ser observadas as seguintes
metodologias:
Metodologia Título
DNIT 060/2004-
PRO
Inspeções de Pavimentos Rígidos - Procedimento
DNIT 061/2004-TER Defeitos nos Pavimentos Rígidos - Terminologia
DNIT 062/2004-
PRO
Avaliação Objetiva de Pavimentos Rígidos – Procedimento
DNIT 063/2004-
PRO
Avaliação Subjetiva de Pavimentos Rígidos – Procedimento
A partir dos estudos geotécnicos e da avaliação do pavimento existente, será elaborado
o projeto de restauração do pavimento, com base nas Instruções de Serviço e Normas
seguintes:
Instrução de
Serviço
Atividade
IS-211 (substituição) Projeto de pavimentação (pavimento flexível) – Fase de Projeto
Básico
IS-212 (reabilitação) Avaliação estrutural e projeto de restauração do Pavimento
(pavimento flexível) – Fase de Projeto Básico
IS-225 Projeto de Pavimentos Rígidos – Fase de Projeto Básico
Norma Atividade
DNER-PRO 010 Avaliação estrutural dos pavimentos flexíveis - Procedimento A
DNER-PRO 011 Avaliação estrutural dos pavimentos flexíveis – Procedimento B
DNER-PRO 159 Projeto de restauração de pavimentos flexíveis e semirrígidos
DNER-PRO 269 Projeto de restauração de pavimentos flexíveis – TECNAPAV
Na elaboração do Projeto de Restauração do Pavimento, nesta fase devem ser
adotados os critérios seguintes:
a) Dimensionar o pavimento utilizando, pelo menos, três métodos indicados no
quadro anterior;
b) Adotar espessuras da camada de reforço fornecidas pelo método que melhor se
adeque às condições funcionais e estruturais de cada segmento homogêneo;
c) Definir alternativas com respectivos custos para fins de escolha da solução mais
adequada técnico-economicamente. Apresentá-las no Volume 1, inclusive a
alternativa escolhida.
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O projeto de restauração do pavimento deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) Desenvolvimento da solução de restauração do pavimento selecionado na fase
de preliminar;
b) Inventário expedito do estado de conservação da rodovia através do qual se fará
uma estimativa das falhas locais do pavimento;
c) Quadro contendo os quantitativos dos serviços;
d) Seções transversais-tipo do pavimento, indicando os serviços a serem
executados;
e) Cronograma físico;
f) Croqui mostrando a localização das ocorrências de materiais existentes para
pavimentação, bem como os locais aconselháveis para as instalação de apoio;
g) Segmentos do trecho que necessitarão de drenagem superficial e profunda; e
h) Especificações e recomendações para execução do serviço.
Sendo rígido o pavimento existente, devem ser observadas as metodologias expostas
no Manual de Pavimentos Rígidos, do DNIT – Edição 2005.
Todos os serviços indicados no Projeto Básico deverão ser justificados quanto a sua
utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo a indicar, com
objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço deverão conter
os subtotais dos itens em cada folha.
NOTA: Para o orçamento:
✓ Deverá ser observada a Portaria nº 082/2017/GS/SINFRA, de 23 de outubro de
2017, que trata do valor do BDI adotado pela SINFRA/MT;
✓ Deverá ser elaborado orçamento com desoneração e sem desoneração para fins
de comparação do orçamento mais vantajoso para administração;
✓ Utilizar preço/m² para canteiro e alojamento
✓ (ftp://ftp.ibge.gov.br/Precos_Custos_e_Indices_da_Construcao_Civil/Fasciculo_I
ndicadores_IBGE/);
✓ Conforme a determinação da SEFAZ/MT, fica reduzida em 100% (cem por cento)
do valor da operação a base de cálculo de ICMS incidente nas saídas internas,
promovidas por estabelecimento industrial localizado no território Mato-
Grossense, com os produtos destinados ao emprego na pavimentação asfáltica –
(Cf. Art 2° da Lei N° 7925/2003);
✓ O preço de todos os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser de acordo
com a tabela ANP acrescido e de acordo com o Memorando Circular n° 01/2015
– DIREX de 16/01/2015 o LDI do material asfáltico e para seu transporte é de
17,79% (condição desonerada);
✓ O preço de transporte de material asfáltico deverá ser calculado conforme a
Instrução de Serviço n° 02/2011 – Transporte de Material Betuminoso/DNIT.
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8.4. FASE DO PROJETO EXECUTIVO
Após aprovação das conclusões e recomendações da fase de projeto básico, será dado
início a Fase do Projeto Executivo, com a finalidade de detalhar as soluções selecionadas
juntamente com a SINFRA/MT, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviços que
permitam a construção da rodovia, ou seja, informações que possibilitam os estudos e a
dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizadoras para a
obra, subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, orçamento detalhado
do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços, fornecimentos dos
materiais e transportes propriamente avaliados, informações para as instruções dos
processos desapropriatórios, dentre outras informações relevantes.
O Componente Ambiental do Projeto nesta Fase de Projeto Executivo consiste no
detalhamento e orçamento das medidas de proteção ambiental, querem corretivas, querem
preventivas, indicadas na Fase de Projeto Básico, objetivando a reabilitação/recuperação do
passivo ambiental e a execução das obras de forma ambientalmente corretas.
As atividades de detalhamento devem atentar para as informações ou exigências dos
órgãos ambientais e outros estudos ambientais elaborados para o empreendimento. Destaca-
se que, para as interferências com os mananciais destinados ao consumo humano, devem
ser projetados dispositivos de proteção, a fim de evitar ou mitigar os impactos decorrentes de
possíveis sinistros com o transporte rodoviário de produtos perigosos.
Nesta Fase de Projeto Executivo, o Componente Ambiental do Projeto, será elaborado
de acordo com as disposições da IS-246 - Componente Ambiental de Projetos de Engenharia
Rodoviária - Fase de Projeto Executivo.
As atividades a serem desenvolvidas nesta fase deverão atender ao disposto nas
instruções de serviço:
Instrução de
Serviço
Atividades
IS-206 Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Executivo
IS-210 Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Executivo
IS-212 Avaliação Estrutural e Projeto de Reabilitação de Pavimentos
Flexíveis e Semirrígidos - Fase de Projeto Executivo
IS-215 Projeto de Sinalização – Fase de Projeto Executivo
IS-217 Projeto de Dispositivos de Projetação (Defensas e Barreiras) – Fases
de Projeto Básico
IS-218 Projeto de Cercas – Fase de Projeto Executivo
IS-220 Orçamento de Obra – Fase de Projeto Executivo
IS-222 Apresentação do Plano de Execução da Obra – Fase de Projeto
Executivo (Fase Única)
IS-224 Projeto de Sinalização da Rodovia durante a Execução de Obras e
Serviços - Fase de Projeto Executivo (Fase Única)
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IS-246 Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia – Fase de
Projeto Executivo
No desenvolvimento das atividades desta Fase de Projeto Executivo deve ser
observado o item 3.4 do Escopo Básico EB-115, Projeto Executivo de Engenharia para
Restauração do Pavimento de Rodovia.
Todos os serviços indicados no Projeto Executivo deverão ser justificados quanto a sua
utilização, bem como apresentados em Notas de Serviços, de modo a indicar, com
objetividade e clareza, o local de execução do mesmo. As Notas de Serviço deverão conter
os subtotais dos itens em cada folha.
Deve ser apresentada a equipe responsável pela elaboração do Componente Ambiental
do Projeto, indicando o nome, a área profissional e o número do registro no respectivo
conselho de classe de cada membro da equipe.
8.5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA
RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO DE RODOVIA
A apresentação do Projeto Executivo de Engenharia para Restauração do Pavimento
de Rodovias deve seguir a sistemática de apresentação do Projeto Executivo de
Engenharia para Restauração de Rodovias com Melhoramentos Físicos e Operacionais
de Baixo Custo, EB 107, que se transcreve a seguir.
8.5.1. FASE PRELIMINAR
Ao término da Fase Preliminar será apresentado o Relatório Preliminar do Projeto
Executivo, contendo as conclusões dos estudos desenvolvidos e as recomendações
propostas, o qual será constituído pelo Volume discriminado a seguir.
RELATÓRIO PRELIMINAR
VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE VIAS
1 Relatório dos Estudos Preliminares - Memória
Descritiva dos Estudos Preliminares Realizados A4 01
8.5.2. FASE DE PROJETO BÁSICO
Ao término da Fase de Projeto Básico será apresentado o Relatório Básico, contendo
as soluções propostas, quadros indicativos das características técnicas e operacionais,
quantitativos dos serviços e anteprojetos, constituídos pelos volumes seguintes:
PROJETO BÁSICO
VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE VIAS
1 Relatório do Projeto Básico – Resumo do
Projeto Básico Elaborado A4 01
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2 Projeto Básico de Execução A1 / A3 01
3 Orçamento Básico das Obras A4 01
8.5.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO
Finalizando a elaboração do Projeto Executivo será apresentado o Relatório Final do
Projeto Executivo, inicialmente sob a forma de Minuta. Após exame e aprovação da SINFRA,
será apresentado sob a forma de Impressão Definitiva. O Relatório Final será constituído pelos
seguintes Volumes, devendo ser observado:
PROJETO EXECUTIVO
VOLUME TÍTULO
FORMATO/Nº DE VIAS
MINUTA IMPRESSÃO
DEFINITIVA
1 Relatório do Projeto e Documentos para
Concorrência
A4 / 01 A4 / 03
2 Projeto de Execução A1 / A3 / 01 A3 / 03
3 Memória Justificativa A4/01 A4/03
3A Estudos Geotécnicos A4/01 A4/03
3B Memória de Cálculo de Estruturas A4/01 A4/03
3C Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A4/01 A4/03
3D Projeto de Desapropriação A4/01 A4/03
Outros Anexos (conforme necessidades) A4/01 A4/03
4 Orçamento das Obras A4/01 A4/03
a) O Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência deverá conter
os documentos abaixo:
✓ Cópia do Termo de Referência que serviu de base para a elaboração do
Projeto.
✓ Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do Projeto,
assinada com comprovante de pagamento.
✓ Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada um
dos itens constituintes do Projeto, com os nomes completos e respectivos
nº do CREA.
✓ Cópias das ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada
um dos itens constituintes do Projeto, assinadas e com comprovantes de
pagamentos.
✓ Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de nível
superior que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.
b) Incluir no Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, a
memória de cálculo dos custos de mobilização e desmobilização.
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c) Incluir no Volume 2 - Projeto de Execução, o projeto do canteiro de obras e dos
acampamentos.
d) O Projeto de Execução (Volume 2) das Obras-de-Arte Especiais deve ser
apresentado em pranchas formato A1, dobrados em formato A3. Para os demais
Projetos apresentar em pranchas formato A3.
e) Em 01 (uma) das 03 (três) vias da Impressão Definitiva do Relatório Final, a
encadernação deverá ser em espiral.
f) Sendo o trecho viário objeto do Projeto elaborado dividido em lotes de construção,
proceder-se-á à seguinte sistematização para a edição do Relatório Final:
✓ Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, por lote
de construção.
✓ Volume 2: Projeto de Execução, por lote de construção.
✓ Volume 3: Memória Justificativa do Projeto, para todos os lotes de
construção.
✓ Volume 4: Orçamento das Obras, por lote de construção.
Todas as apresentações das Notas de Serviços, Desenhos, Tabelas e Informações do
Projeto devem seguir os modelos das DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE
ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE
RELATÓRIOS - IPR-727 e modelos a serem fornecidos pela SINFRA.
9. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
9.1. OBJETIVO
Definir e especificar os serviços constantes do Projeto de Obras-de-Arte Especiais nos Projetos de Engenharia Rodoviária.
Para elaboração de projetos de pontes e viadutos em concreto armado e protendido deverá ser observada a IS-214: Instrução de Serviço para Projeto de Obras-de-Arte Especiais
No caso de Projeto de Passarela para Pedestre, adotar a IS-228: Projeto de
passarelas para pedestres, devendo os cálculos estruturais serem procedidos de acordo
com as normas e especificações vigentes.
Estas Instruções de Serviço, também, podem ser aplicadas, no que couber, para a
elaboração do Projetos de Reforço Estrutural de Obras-de-arte existentes, especialmente no
que tange aos guarda-corpos, guarda-rodas e tabuleiros.
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9.2. FASE PRELIMINAR
Nesta fase serão efetuadas coletas de elementos básicos indispensáveis à elaboração
do projeto, devendo-se seguir o preconizado no Manual de Projetos de Obras de Arte
Especiais.
9.2.1. COLETA DE ELEMENTOS BÁSICOS
Estes elementos serão subdivididos em dois tipos principais:
a) Informações de caráter local, de natureza tal que indiquem a finalidade da obra, a
situação no sistema rodoviário, as condições de acesso, as características regionais e a
disponibilidade de materiais e mão-de-obra, e permitam a definição do local de implantação
da obra-de-arte, a adoção do tipo estrutural adequado, a implantação segura das fundações
e a correta avaliação das ações específicas locais na estrutura.
b) Informações do projeto da rodovia, a serem utilizadas na elaboração do projeto da
estrutura, de forma que as características físicas, geométricas e operacionais, e,
principalmente a largura da seção transversal da obra-de-arte sejam determinadas em
conformidade com a via projetada, incorporando os principais elementos do traçado, de modo
a não reduzir a capacidade.
9.2.1.1. INFORMAÇÕES LOCAIS
a) Elementos topográficos
✓ Perfil longitudinal do terreno, ao longo do eixo do traçado, com greide cotado,
desenhado em escala de 1:100 ou 1:200, especificando as amarrações ao
estaqueamento e RRNN do projeto da rodovia e localizações, em extensão total
que permita a definição da obra e dos aterros de acesso;
✓ Em caso de transposição de curso d'água, levantamento da seção transversal,
com indicação das cotas de fundo, a intervalos máximos de 5 m;
✓ Planta topográfica do trecho em que será implantada a obra, apresentada na
escala 1:100 ou 1:200, com curvas de nível de metro a metro, contendo o eixo do
traçado, interferências existentes, como limites de divisas, linhas de transmissão,
e a esconsidade em relação ao obstáculo a ser vencido, abrangendo área
suficiente para definição da obra e acessos; deverão ser especificadas as
amarrações ao estaqueamento e RRNN do projeto da rodovia, e ainda definidas
as suas localizações.
b) Elementos hidrológicos:
✓ Indicação das cotas, épocas e durações das ocorrências, de máxima cheia e
máxima estiagem do curso d'água;
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✓ Memória de cálculo da determinação da seção de vazão necessária à obra-de-
arte, com indicação da velocidade máxima das águas no local;
✓ Indicação da possibilidade de ocorrência de depósitos no leito, margens e erosões
no fundo ou nas margens do curso d'água, assim como tendência a divagação do
leito do rio e eventual transporte de matérias flutuantes nos períodos de cheia;
✓ Notícias sobre a possibilidade de ocorrência de águas agressivas, tanto sob o
aspecto tóxico como sob o aspecto de ação destrutiva;
✓ Informações relativas aos serviços de regularização, dragagem, retificações ou
proteção das margens, em execução e planejados;
✓ Informações relativas às obras-de-arte implantadas nas proximidades, tais como
tipo da estrutura, extensão da obra, número de vãos, altura de construção, vazão,
tipo de fundação, existência ou não de erosão nas fundações, margens e
encontros, ou qualquer outro dado de interesse.
c) Elementos geotécnicos:
✓ Sondagens de reconhecimento em número e profundidade tais que permitam a
perfeita caracterização do subsolo, ao longo de duas linhas paralelas ao eixo
locado na rodovia, distantes aproximadamente três metros para cada lado, em
toda a extensão provável da futura obra-de-arte;
✓ Planta de locação das sondagens, referida ao eixo locado da rodovia;
✓ Perfis geológicos - geotécnicos e individuais de todas as sondagens, indicando a
natureza e espessura das diversas camadas atravessadas, profundidades em
relação às RRNN da rodovia, índice de resistência à penetração e níveis d'água;
✓ Sondagens rotativas ou mistas, quando a fundação for em rocha ou em terrenos
que apresentem matacões;
✓ Relatório das sondagens, indicando o equipamento empregado, descrevendo as
condições do subsolo explorado e interpretando os resultados obtidos;
✓ Em caso de terreno cuja estabilidade possa ser ameaçada pela colocação dos
aterros de acesso, serão necessários estudos geotécnicos especiais que
permitam a demonstração de estabilidade do conjunto solo - aterro - obra-de-arte.
d) Elementos complementares:
✓ Nomenclatura da rodovia, trecho, subtrecho e estaca ou quilometro em que se
implantará a obra e nomes dos obstáculos a serem transpostos;
✓ Descrição dos aspectos locais que interessarão ao projeto, tais como: proximidade
de centros urbanos, gabaritos a obedecer, necessidade de passeios para
pedestres e guarda-corpos especiais, pista para bicicletas ou carroças, drenagem,
passagens de tubulações, postes de iluminação, aspectos paisagísticos a
considerar e quaisquer outros informes especiais necessários;
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✓ Meios de acesso à região onde se situará a obra e ao local;
✓ Informações sobre a existência de jazidas de materiais que possam ser
empregados na execução da obra, discriminando tipos disponíveis, quantidades
e custos;
✓ Informações sobre a possibilidade de aproveitamento de mão-de-obra da região,
discriminando tipos, quantidades disponíveis e salários normais;
✓ Condições de obtenção de água e análise química;
✓ Informações sobre as possibilidades de apoio da região, tais como: energia,
habitações, comunicações, transportes, bancos e outros.
9.2.1.2. INFORMAÇÕES DO PROJETO DA RODOVIA
a) Classe da rodovia, segundo o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais,
do DNIT.
b) Características físicas e geométricas do traçado, seções transversais,
apresentadas em planta e perfil.
c) Características técnicas do projeto, necessárias à fixação das características
operacionais e período do projeto.
d) Normas Técnicas Brasileiras e especificações e normas do DNIT em vigor e/ou
especificações complementares existentes.
9.3. FASE DE PROJETO BÁSICO
Em função da análise dos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e
complementares e das informações do projeto da rodovia, levantados na fase preliminar, será
elaborado o projeto da obra-de-arte nesta fase, que se constituirá de:
9.3.1. Definição da concepção do projeto;
9.3.2. Estudo de alternativas para a travessia, no que respeita ao local de implantação da obra;
9.3.3. Estudo das soluções estruturais exeqüíveis, em decorrência do exame do local de implantação, com definição, para cada solução proposta, do comprimento total da obra,
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número de vãos, características geométricas principais, extensão dos aterros de acesso e fundações;
9.3.4. Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas de quantidades e custos e total justificativa para cada solução;
9.3.5. Escolha da solução, optando por aquela que melhor atenda aos critérios técnicos, econômicos e administrativos e requisitos operacionais para a rodovia. Considerar os aspectos arquitetônicos e paisagísticos da obra;
9.3.6. Memória de cálculo estrutural da solução adotada definindo as principais seções e elementos de relevância na estrutura, constando as verificações de resistência e quantidade aproximada de armadura;
9.3.7. Elaboração de desenhos contendo, no mínimo, os dados relacionados nos seguintes itens:
a) Elementos topográficos
✓ mapa de situação da região de influência da obra;
✓ planta e perfil do local de implantação da obra, contendo a estrutura, os acessos,
greides, estaqueamento e ocorrências como, vias, rios, lagos, com respectivos
gabaritos e cotas;
✓ local da obra, com curvas de nível espaçadas de forma a permitir a perfeita
caracterização dos taludes dos cortes, aterros;
✓ interseção da saia de aterro com o terreno natural;
✓ seções transversais pelos apoios, mostrando a implantação das fundações.
b) Elementos geotécnicos: perfil longitudinal do terreno, constando os dados das
sondagens de reconhecimento para cada apoio, perfil provável do subsolo,
indicando a taxa de resistência encontrada no cálculo, tipo e dimensões das
fundações com as cargas máximas permitidas, devendo todos os furos de
sondagens ser georreferenciados.
c) Elementos hidrológicos: nível normal e de máxima enchente e seção de vazão
calculada.
d) Elementos geométricos: declividade transversal e longitudinal, elementos de
curvas verticais e horizontais, valor e posição de gabaritos mínimos da passagem
superior ou inferior, coordenadas dos eixos dos pilares.
e) Drenagem superficial: esquema de drenagem pluvial sobre o tabuleiro e acessos.
f) Desenhos de estrutura: desenho de forma, com elevações, plantas, cortes
longitudinais e transversais, detalhes estruturais, especialmente de encontros,
tipos, posicionamento e dimensões dos aparelhos de apoio, detalhes
arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil, incluindo fundações. Indicar,
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ainda, no desenho principal, as especificações de materiais, cargas móveis ou
eventuais sobrecargas adotadas, incluindo as decorrentes do processo executivo
previsto.
9.4. FASE DE PROJETO EXECUTIVO
Esta fase compreenderá o detalhamento do projeto elaborado na fase anterior, e
aprovado, através da determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à
execução da obra:
a) Cálculos estruturais;
b) Desenhos;
c) Especificações;
d) Quantitativos;
e) Orçamento e plano de execução.
9.4.1. CÁLCULOS ESTRUTURAIS
Serão executados de acordo com as normas e especificações vigentes,
compreendendo:
a) Descrição minuciosa do sistema estrutural;
b) Hipóteses gerais de cálculo;
c) Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis,
acidentais e outras, para cada elemento estrutural;
d) Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estruturais;
e) Envoltório e recobrimento;
e) Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com
as especificações;
f) Demonstração de compatibilidade das fundações com a natureza do solo.
Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, fornecer
detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados
obtidos.
9.4.2. DESENHOS
Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra,
condizentes com os cálculos.
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9.4.2.1. DESENHOS DE FÔRMAS
Deverão conter as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, as cotas
necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e
transversais, detalhes estruturais e arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil), classe
no que se refere as cargas móveis, a qualidade do concreto, taxas de trabalho do terreno de
fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de construção e retirada de
fôrmas, e definitivas para inspeção rotineira e permanente, bem como a previsão de locais
para montagem de macacos, para substituição de aparelhos de apoio. Deverão, ainda,
constar dos desenhos de fôrma, sempre que necessário, as contraflechas, apoios auxiliares
para escoramentos e quaisquer outros detalhes que possam contribuir para a perfeita
execução dos serviços.
9.4.2.2. DESENHOS DE ARMAÇÃO
Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa às peças na estrutura e dimensões
das barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento dos barras ou
cabos, tipos e detalhes de emendas ou ligações a serem executados, ganchos e raios de
curvatura adotados nas barras curvadas, cobrimentos, bem como, prever espaços para
lançamento do concreto e utilização de vibradores.
Cada folha deverá conter uma lista geral das armaduras de todos os elementos
estruturais apresentados; dessa lista devem constar os comprimentos unitários e totais de
cada posição, os pesos totais das diversas bitolas e o peso de toda a armadura representada
no desenho.
9.4.2.3. DESENHOS DE EXECUÇÃO
Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas
obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, desenhos de escoramento
convenientemente dimensionados de acordo com o plano de concretagem proposto,
indicando seqüência de execução e descimbramento, bem como as deformações previstas.
Deverão também ser apresentados desenhos de cimbramentos especiais, tais como
vigas articuladas; "leques", arcos e outras estruturas que permitam o escoramento de grandes
vãos.
Os acabamentos - pavimentação, dispositivos de drenagem, guarda-corpo, iluminação
e sinalização e as providências especiais na execução dos aterros de acesso também deverão
ser representados.
9.4.3. ESPECIFICAÇÕES - QUANTITATIVOS
Todos os serviços executados deverão possuir sua especificação correspondente,
constante nas Especificações Gerais Para Obras Rodoviárias do DNER.
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No caso de não existir Especificação Geral para o serviço, deverá ser apresentada
Especificação Complementar, nos moldes das Especificações Gerais.
Em casos excepcionais, para determinado tipo de serviço, incluir Especificação
Particular, apresentada nos mesmos moldes das Especificações Gerais e devidamente
justificada.
As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem empregados
deverão ser discriminados, pormenorizadamente, e calculados com base nas definições da
Especificação Correspondente.
9.4.4. ORÇAMENTO E PLANO DE EXECUÇÃO
Na elaboração do orçamento serão definidos e discriminados todos os serviços a serem
executados, as quantidades e os custos correspondentes, determinados de acordo com a
metodologia do DNIT, e respeitados os dispositivos das especificações.
O Plano de execução da obra será definido através de texto explicativo e elaboração
dos seguintes documentos:
a) Cronograma físico, com prazos e datas favoráveis para inicio dos serviços;
b) Relação do equipamento mínimo previsto para a execução dos serviços;
c) Cronograma de utilização dos equipamentos;
d) Relação do pessoal técnico necessário para a execução dos serviços;
e) Lay-out do canteiro de obras, posicionando as instalações, jazidas, fontes de
materiais e acessos, com respectivas dimensões.
9.5. APRESENTAÇÃO
9.5.1. FASE PRELIMINAR
A apresentação dos trabalhos nesta fase, será feita através do Relatório Preliminar do
Projeto de Engenharia a que corresponde, e compreenderá o seguinte volume:
RELATÓRIO PRELIMINAR
Volume Espécie Produtos Formato
1
Relatório dos
Estudos
Preliminares
− Texto informativo do projeto
− Desenhos e plantas relativos aos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e do projeto da rodovia, levantados na fase preliminar.
A4
A3
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9.5.2. FASE DE PROJETO BÁSICO
A apresentação do projeto de Obras de Arte Especiais, nesta fase, dar-se-á através do
Relatório Básico/Final do Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, e
compreenderá:
RELATÓRIO BÁSICO
Volume Espécie Produtos Formato
1
3
Relatório do Projeto Básico
Memória Justificativa do Projeto Básico
− Memorial descritivo e justificativa da solução estrutural adotada
A4
2 Projeto Básico de
Execução − Desenhos e plantas relativas a concepção estrutural da obra A3
4 Orçamento
Básico das Obras
− Relação dos serviços a executar;
− Custos de cada serviço;
− Cronograma físico;
− Relação do equipamento mínimo;
− Lay-out do canteiro de obras, acessos,
instalações, jazidas e fonte de materiais
A4
9.5.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO
A apresentação do projeto nesta fase será através do Relatório Final do Projeto
Executivo de Engenharia a que corresponde, e compreenderá os seguintes volumes:
RELATÓRIO FINAL
Volume DISCRIMINAÇÃO/ MATÉRIAS
FORMATO
Minuta Impressão definitiva
1
Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência
− Texto informativo do projeto, resumo dos estudos, especificações, quantitativos e todos os elementos
A4
A4
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necessários à licitação da obra. Conterá elementos topográficos, hidrológicos e geotécnicos.
2 Projeto de Execução
− Desenhos, plantas, perfis e seções transversais e típicas, para fins de visualização e esclarecimento, da solução estrutural da obra-de-arte, contendo detalhamento das fundações, infra e mesoestrutura, cimbramento, fôrmas, armação elementos geométricos, elementos de segurança, drenagem e iluminação.
− Arquivos digitais das plantas , perfis e seções transversais compatíveis com “Softwar” de CAD
A1/A3 A3
3 Memória Justificativa
− Memorial do projeto elaborado
A4 A4
Anexo 3B Memória de Cálculo das Estruturas A4 A4
4 Orçamento das Obras
− Quadros demonstrativos dos custos de
construção;
− Cronograma físico;
− Relação do equipamento mínimo;
− Cronograma de utilização dos
equipamentos;
A4 A4
Cumpre observar que na Minuta do Volume 2 – Projeto de Execução, os projetos devem
ser apresentados em pranchas formato A1, dobradas em formato A3.
10. COMPONENTE AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
Para o presente Termo de Referência deverá ser considerado, para fins de Componente
Ambiental dos projetos de Engenharia Rodoviária, as instruções descritas neste item, bem
como a Instrução de Serviço do DNIT - IS-246 - ELABORAÇÃO DO COMPONENTE
AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA.
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10.1. INTRODUÇÃO
O Componente Ambiental tem como objetivo determinar a abrangência, os
procedimentos e os critérios para a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), instrumento que subsidiará a avaliação da
viabilidade ambiental de execução e pavimentação de rodovia no âmbito do Estado de Mato
Grosso.
Para o licenciamento ambiental do empreendimento, o responsável legal pela
implantação deve elaborar o EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto
ao Meio Ambiente, o qual tem por finalidade nortear o desenvolvimento de estudos que
diagnostiquem a qualidade ambiental atual da área de implantação do empreendimento e sua
área de inserção. A partir deste diagnóstico realizado, os estudos devem possibilitar a
avaliação integrada dos impactos ambientais, tanto para aqueles isolados e relacionados
especificamente com o empreendimento quanto os cumulativos, que apresentam efeitos
sinérgicos com demais projetos inventariados e propostos ou em implantação/operação na
área de inserção.
Os trabalhos a serem elaborados pela equipe técnica deverão conter o diagnóstico
ambiental da área de influência, a análise dos impactos possíveis de ocorrer, a análise de
alternativa locacional do projeto dentro da área prevista para implantação, a proposição de
medidas mitigadoras e de planos e programas complementares e de monitoramento dos
impactos e da qualidade ambiental, a análise referente ao procedimento de supressão vegetal
e inventário florestal, afetações em área de preservação permanente, travessias de cursos
d’água.
Deverão ser considerados os Planos e Programas governamentais propostos e em
implantação na área de influência do Projeto e sua compatibilidade, bem como áreas de
Reserva Legal das propriedades rurais, e outras áreas de interesse ambiental, de acordo com
a legislação vigente, apresentando uma abordagem clara e com fundamentação teórica, nas
questões ambientais relevantes, com nível de detalhamento compatível com a complexidade
dos impactos previstos.
Quando couber, deverá ser apresentado documento de manifestação dos demais
órgãos envolvidos (IPHAN, FUNAI, CECAV e ICMBIO, Fundação Cultural Palmares,
Secretaria de Vigilância em Saúde vinculada ao Ministério da Saúde – SVS/MS), bem como
dos órgãos gestores de UC de acordo com o disposto na Resolução CONAMA Nº 428/2010.
Ao EIA/RIMA, deverá ser dada publicidade, conforme exige a Constituição Brasileira,
em seu artigo 225. Assim sendo, durante o período de análise do EIA, a SEMA poderá
promover a realização de audiências públicas, de acordo com o que estabelece a Resolução
CONSEMA n° 062/2010.
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O cálculo do percentual de compensação ambiental previsto para atividade de alto
impacto, com licenciamento ambiental onde é necessário o EIA/RIMA será fixado conforme o
preconizado na legislação do Estado, Decreto n° 2.594, de 13/11/2014.
O cálculo da reposição florestal oriunda de supressão de vegetação nativa na área do
empreendimento, se for o caso, deverá ser realizado por meio do pagamento da reposição
florestal, conforme Art. 33, §1º da Lei 12.651, de 25/05/2012 e Decreto 8.188, de 16/10/2006.
O presente Termo de Referência não exime a SEMA-MT de solicitar, a qualquer
momento da análise do EIA/RIMA, complementações que se fizerem necessárias,
considerando as particularidades do empreendimento e seu contexto.
O Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o respectivo relatório - RIMA deve ser
disponibilizado no site do empreendedor para consulta pública.
10.2. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
É um documento de natureza técnico-científica, que tem por finalidade subsidiar a
avaliação dos impactos ambientais gerados por atividades que possam causar degradação
ambiental, e propor medidas mitigadoras e controle ambiental, procurando garantir o uso
sustentável dos recursos naturais.
Devem ser evitadas descrições e análises genéricas que não digam respeito à área e
região específica da atividade ou que não tenham relação direta ou indireta relevante com a
atividade objeto do EIA. Devem ser evitadas repetições desnecessárias de conteúdo de livros-
textos que tratam de conceitos e práticas gerais de cada meio estudado.
A empresa consultora e os membros da equipe técnica responsáveis pela
elaboração do estudo deverão estar cadastrados no Cadastro Técnico Estadual junto à
SEMA-MT.
Para o levantamento dos dados primários visando a realização do Diagnóstico do Meio
Biótico, deverá ser solicitada à Superintendência de Biodiversidade da SEMA-MT, a
Autorização de Licença de Captura, Coleta e Transporte de Fauna Silvestre e Autorização de
Coleta e Transporte de Material Botânico conforme o Lei Complementar nº140/2011
O estudo deverá contemplar a existência de Unidade de Conservação, Áreas Prioritárias
à Conservação da Biodiversidade (Portaria MMA nº 09 de 23/01/2007), Terras Indígenas,
Territórios Quilombolas, Assentamentos do INCRA e outras áreas de importância ambiental,
localizadas próximas à área da propriedade.
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10.2.1. METODOLOGIA
As metodologias adotadas deverão estar de acordo com as normas específicas,
devidamente explicitadas e justificadas nos capítulos correspondentes.
Os levantamentos de dados e informações deverão ser realizados tendo como base
fontes primárias e/ou secundárias, conforme estabelecido neste Termo de Referência. As
fontes secundárias (referências bibliográficas, documentais, cartográficas, estatísticas,
imagens de satélite, entre outros) poderão ser obtidas em órgãos públicos (Zoneamento
Socioeconômico Ecológico – SEPLAN-MT) e agências governamentais especializadas,
universidades e instituições de pesquisa. Tanto os dados quanto os levantamentos in loco e
elaborados em escritório devem informar a data ou período a que se referem.
Os estudos deverão ser ilustrado com figuras, tabelas, mapas e fotos de modo a facilitar
a sua compreensão. Deverão ser utilizados dados de sensoriamento remoto (imagens de
satélite ou aerofotografias), assim como mapas temáticos de informações ambientais da
região (mapa de cobertura vegetal, solos, geologia, geomorfologia e pedologia), em escala
adequada em sequência ao texto de referência.
10.2.2. INSTRUMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS
Deverão ser considerados todos os dispositivos legais em âmbito federal, estadual e
municipal, referentes à utilização, proteção e conservação dos recursos ambientais e ao uso
e ocupação do solo, bem como aqueles que definem parâmetros e metodologias de análise
de variáveis ambientais.
10.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA
O EIA deverá ser desenvolvido conforme os tópicos listados a seguir, respeitando as
numerações, títulos e subtítulos, exceto em caso de inserção de itens complementares.
Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento
de qualquer dos itens propostos, sua omissão ou insuficiência deve ser justificada com
argumentação objetiva, porém bem fundamentada.
Todas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas no texto e
relacionadas no capítulo próprio, contendo, no mínimo, as informações referentes ao autor,
título, origem, ano e demais dados que permitam o acesso à publicação.
10.3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR, EMPRESA CONSULTORA E EQUIPE TÉCNICA
A identificação dos responsáveis pela elaboração dos estudos ambientais deverá,
obrigatoriamente, ser feita da seguinte forma:
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✓ Identificação e assinatura do coordenador geral e dos coordenadores temáticos,
ao final dos estudos;
✓ Rubrica obrigatória em todas as páginas dos estudos ambientais, por parte do
coordenador geral e dos coordenadores temáticos;
✓ Apresentação das Anotações de Responsabilidade Técnica – ART (Anexos ao
Estudo) de todos os profissionais responsáveis pela elaboração dos estudos,
quando couber. Não havendo conselho responsável pela fiscalização do exercício
da profissão, a ART poderá ser substituída por “declaração de participação e
responsabilidade pelos dados apresentados” dos membros da equipe
enquadrados nesta última hipótese.
10.3.2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
a) Nome ou razão social;
b) Número do CPF ou CNPJ;
c) Endereço para correspondência, telefones e e-mail;
d) Representantes legais (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);
e) Pessoa de Contato (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone).
10.3.3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA
a) Nome ou razão social;
b) Número do CPF ou CNPJ;
c) Endereço para correspondência, telefones e e-mail;
d) Representantes legais (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);
e) Pessoa de Contato (nome, CPF, endereço, e-mail e telefone);
f) Nº do Registro do Cadastro Técnico Estadual.
10.3.4. DADOS DA EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR
a) Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração do EIA
b) Nome;
c) Área profissional;
d) Nº do registro no respectivo Conselho de Classe;
e) Nº da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, quando couber;
f) Nº do Registro do Cadastro Técnico Estadual.
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10.3.5. DADOS DO EMPREENDIMENTO
10.3.5.1. APRESENTAÇÃO
a) Objetivos.
b) Dados técnicos do empreendimento com previsão das etapas de execução;
c) Empreendimentos associados e decorrentes;
d) Plantas baixa e planialtimétrica.
10.3.5.2. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
a) Apresentar a região de implantação do empreendimento em carta imagem
georreferenciada, com base em imagem de satélite (base de dados livre), em
escala e resolução adequadas, incluindo os seguintes pontos notáveis:
b) Malha viária existente;
c) Limites municipais;
d) Concentrações populacionais interceptadas (urbanas e rurais);
e) Propriedades Rurais;
f) Principais cursos d'água e nascentes ao longo do traçado;
g) Limites das Terras Indígenas;
h) Comunidades Tradicionais;
i) Unidades de Conservação (Federais, Estaduais e Municipais);
j) Espeleologia (Cavidades Naturais);
k) Outros aspectos relevantes.
10.3.5.3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Deverá ser feito um relato do projeto desde a sua concepção inicial até a conclusão da
obra. Informando sobre o projeto, no seu conjunto, dando destaques para a localização,
matérias-primas necessárias e tecnologia para a construção e operação, cronograma relativo
às fases de planejamento, instalação e operação do empreendimento, bem como os
procedimentos de controle e manutenção.
a) Mapeamento geotécnico, levantamentos topográficos e cadastrais;
b) Supressão vegetal: estimar a área (em ha) de supressão de vegetação por estágio
sucessional e interferências em Áreas de Preservação Permanente – APP e de
Reserva Legal para implantação do empreendimento, estruturas associadas e
áreas de apoio às obras (acessos, áreas de empréstimo e Depósito de Material
Excedente - DME);
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c) Obras provisórias: indicar a necessidade de implantação de obras provisórias,
como desvios de tráfego, caminhos de serviço, corta-rios, transposição e
concordância com vias locais, regionais e outras rodovias;
d) Terraplenagem: estimar a movimentação de solo e rocha previstos (m³), volumes
de corte e aterro e indicar, em foto área ou imagem de satélite, na escala de
1:10.000 ou maior e resolução espacial de 1 metro, as áreas potenciais de
empréstimo e deposito de material excedente - DME, informando também a
capacidade (m³) e as diretrizes adotadas para a escolha das áreas;
e) Pavimentação: indicar diretrizes preliminares da procedência dos materiais a
serem adquiridos ou produzidos para pavimentação, como produto betuminoso,
cimento e agregados, com a indicação, em foto aérea ou imagem de satélite, na
escala de 1:10.000 ou maior e resolução espacial de 1 metro, dos potenciais locais
de ocorrência de materiais naturais a serem utilizados (jazidas e pedreiras); e
f) Implantação de Obras de Arte Especiais (OAE) e de Obras de Arte Correntes
(OAC): Informar as soluções tecnológicas que serão adotadas para travessia de
áreas ambientalmente sensíveis, como áreas de declividade acentuada, áreas de
várzea, áreas protegidas e áreas densamente ocupadas.
10.3.5.4. JUSTIFICATIVAS PARA O EMPREENDIMENTO
a) Justificativas técnicas, econômicas e socioambientais, com a eventual importância
da implantação do empreendimento.
b) Descrever as razões que levaram o empreendedor a propor o projeto deixando
claros os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados.
10.3.5.5. INFRAESTRUTURA DE APOIO À OBRA
a) Identificar todos os pontos previstos para implantação de canteiros e áreas de
apoio: informar as ações para implantação do canteiro e de outras estruturas
necessárias e abertura de acessos, como supressão de vegetação, terraplenagem
e impermeabilizações, áreas de empréstimo e bota-fora, caso existentes.
b) Descrever as atividades a serem desenvolvidas no canteiro. Detalhar as diretrizes
do sistema de infraestrutura básica e apresentar estimativas sobre a geração de
efluentes, resíduos sólidos, consumo de água e de energia;
10.3.5.6. ÓRGÃO FINANCIADOR / VALOR DO EMPREENDIMENTO
Informar os possíveis órgãos financiadores e o custo total estimado do empreendimento.
10.3.6. ÁREA DE ESTUDO (AE) E ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA)
Apresentar o mapeamento (impresso e em meio digital) contendo a delimitação
geográfica da provável área a ser diretamente afetada pelo projeto (ADA) e da área
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estabelecida para a realização dos estudos (AE). A delimitação da Área de Estudo deverá
abranger as áreas utilizadas como referência para o diagnóstico realizado.
As Áreas de Estudo utilizadas deverão ser apresentadas separadas para cada meio,
conforme segue:
✓ Área de Estudo do Meio Físico
✓ Área de Estudo do Meio Biótico
✓ Área de Estudo do Meio Socioeconômico
Quando couber, a Área de Estudo de cada meio poderá ser subdividida de forma a
especificar a abrangência do diagnóstico de cada elemento avaliado.
A delimitação da Área Diretamente Afetada – ADA deverá compreender a área
necessária à implantação do empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de
acesso privativo que precisarão ser construídas, ampliadas ou reformadas, bem como, todas
as demais operações unitárias associadas exclusivamente à infraestrutura do projeto.
Obs: Neste item não deverão ser delimitadas a Área de Influência Direta (AID) e a Área
de Influência Indireta (AII) do empreendimento, considerando que essas só serão conhecidas
após avaliação dos impactos ambientais, devendo compor item específico do Estudo.
10.3.7. INSERÇÃO REGIONAL E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
a) Identificar a Legislação Ambiental Federal, Estadual e Municipal com interface
com o empreendimento, verificando sucintamente a compatibilidade do projeto
com os requisitos legais existentes.
b) Apresentar os planos e/ou programas públicos e/ou da iniciativa privada propostos
ou em andamento na Área de Estudo, considerando a compatibilidade com o
empreendimento.
c) Informar as atividades ou empreendimentos existentes ou previstos para a Área
de Estudo que possam apresentar sinergia com os impactos do empreendimento.
10.3.8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
O Diagnóstico Ambiental deverá retratar a atual qualidade ambiental da área de
abrangência dos estudos, indicando as características dos diversos fatores que compõem o
sistema ambiental atual, de forma a permitir o pleno entendimento da dinâmica e das
interações existentes entre o meio físico, biótico e socioeconômico, bem como a fragilidade
ambiental com a inserção dos empreendimentos, de acordo com a sequência apresentada a
seguir:
10.3.8.1. MEIO FÍSICO
a) Metodologia Aplicada
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Apresentar a Metodologia empregada para levantamento dos dados e informações que
subsidiaram o detalhamento de cada item relacionado ao Meio Físico, apresentando a forma
e andamento dos trabalhos de levantamento dos dados primários e/ou secundários.
b) Clima
Deverão ser descritos os padrões climáticos locais, com classificação climática da
região, observados padrões meteorológicos, tais como: temperatura, evaporação, insolação,
direção predominante e velocidade média dos ventos, índices pluviométricos, entre outros.
Devem-se considerar todos os meses do ano (sazonalidade) e as séries históricas disponíveis
(médias anuais dos parâmetros), com base em informações das estações meteorológicas
oficiais e outras existentes (as quais devem ser plotadas em mapa), que sejam representativas
para caracterização climática regional e bibliografia especializada.
Os dados de temperatura, evaporação e precipitação devem ser apresentados por meio
de gráficos termopluviométricos, onde constem as temperaturas médias mensais a
precipitação e a evaporação total de cada mês.
c) Geomorfologia
Indicar as unidades geomorfológicas da Área de Estudo, com o respectivo mapa
geomorfológico em escala e legenda adequada.
Apresentar descrição detalhada das unidades geomorfológicas da Área de Estudo,
contemplando as formas e os processos atuantes, a declividade das vertentes e a presença
ou a propensão à ocorrência de processos erosivos ou de assoreamento e inundações
sazonais.
Apresentar planta planialtimétrica (informar se é da superfície ou terreno) que
represente espacialmente as unidades geomorfológicas identificadas e as principais unidades
da paisagem na Área de Estudo.
d) Geologia e Geotecnia
Levantamento geológico da Área de Estudo (com mapa em escala e legenda
compatível), englobando as principais unidades litoestratigráficas e suas feições estruturais,
grau de alteração e de deformação.
Avaliar as condições geotécnicas da ADA, mediante o uso de parâmetros de mecânica
de rochas e solos, identificando os mecanismos condicionantes de movimentos de massa
(escorregamentos, abatimentos e/ou desmoronamentos, e outros processos erosivos, além
de rolamento de blocos), e as áreas de risco geotécnico associadas, as quais devem estar
identificadas cartograficamente, em conjunto com os locais onde tais movimentos de massa
já se desenvolveram.
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e) Solos
Descrição e mapeamento das classes de solo na Área de Estudo (de acordo com o atual
Sistema de Classificação da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - EMBRAPA/2006), com indicação de grau de erodibilidade, em escala
cartográfica que permita relacionar os processos pedológicos com as alterações nos solos
provocadas pelo empreendimento.
Apresentar caracterização da pedologia na ADA (com descrição da metodologia
utilizada), por meio de abertura de perfis representativos com análise e descrição dos
seguintes atributos físicos do solo: textura, estrutura, plasticidade, permeabilidade,
profundidade dos horizontes, entre outros, em conjunto com o relatório fotográfico.
Destacar as características geotécnicas dos solos com respectivo mapeamento,
destacando a ocorrência de solos hidromórficos e colapsíveis, entre demais aspectos
relevantes.
f) Espeleologia
Levantamento e caracterização das cavidades naturais existentes na Área de Estudo,
observando as premissas dos Decretos nº 4340/2002, nº 6640/2008 e nº 9956/1990, das
Instruções Normativas MMA nº 2/2009 e nº 100/2006, Lei 3924/1961, Portaria MMA nº
358/2009, Portaria IBAMA nº 887/1990, Resolução CONAMA nº 347/2004, e demais
legislações pertinentes, ressaltando-se as questões relacionadas à classificação de
relevância.
g) Recursos Hídricos
Hidrologia e Hidrogeologia
Caracterizar o regime hidrológico das bacias hidrográficas da Área de Estudo do
empreendimento, apresentando mapa em escala adequada da rede hidrográfica.
Apresentar mapa imagem de satélite georreferenciados, com a plotagem do
empreendimento e de todos os corpos d'água interceptados. A escala deve ser adequada à
visualização e fácil identificação desses corpos d'água e da ADA do empreendimento.
Mapeamento das nascentes e áreas hidrologicamente sensíveis (áreas úmidas e
alagáveis) localizadas na Área de Estudo.
Apresentar a caracterização hidrogeológica dos aquíferos na Área de Estudo do
empreendimento, com ênfase nos níveis d'água, condutividade hidráulica e pontos de recarga
hídrica, e identificação dos principais usos atuais e potenciais, com mapeamento em escala
adequada.
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Identificar e justificar a necessidade de rebaixamento do lençol freático para a execução
das atividades, com a localização das áreas, destacando aquelas potencialmente
contaminadas.
Qualidade da Água
Avaliar as qualidades física, química e biológica das Aguas superficiais da Área de
Estudo, por meio de dados primários obtidos através do estabelecimento de uma rede
amostral, priorizando os cursos d'água interceptados e contíguos ao empreendimento
(incluindo áreas e unidades de apoio), de maior porte e de regime perene, além daqueles
utilizados para abastecimento, ecossistemas aquáticos relevantes.
Deverão ser observados os seguintes parâmetros mínimos: temperatura (C), turbidez,
série de sólidos - dissolvidos, sedimentáveis e totais (mg/L); OD (mg/L); DBO (5 dias), pH;
nitrogênio total (mg/L); Fósforo total-P (mg/L); condutividade elétrica (mS/cm); coliformes
termotolerantes ou Escherichia coli; e óleos e graxas.
Deverão ser apresentadas as metodologias de análise, priorizando os métodos padrões
no "Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater", laudos laboratoriais, e
os limites de detecção dos métodos utilizados, bem como a discussão dos resultados obtidos,
tendo como objetivo principal a análise da qualidade da água antes do início das obras, para
que seja utilizada como base de comparação após o início da instalação do empreendimento.
Para demonstração dos resultados, os relatórios devem conter tabelas e gráficos
possibilitando a visualização direta dos dados encontrados para cada parâmetro avaliado,
juntamente com a análise e discussão dos resultados, relacionando-os com os valores-padrão
constantes da Resolução CONAMA no 357/2005 e características do corpo d'água.
h) Qualidade do Ar
Caracterização das concentrações existentes dos poluentes atmosféricos, a partir dos
parâmetros mínimos da Resolução CONAMA nº 03/1990 e normas correlatas.
Caso haja possibilidade de interferências do projeto que impliquem em modificação do
padrão da qualidade do ar acima dos limites da Resolução CONAMA n 03/1990, identificar e
caracterizar as fontes de emissão significativas (no período de implantação e de operação do
empreendimento e de suas instalações de apoio).
i) Ruído e Vibração
Realizar o diagnóstico atual dos níveis de ruído e vibração existentes nos períodos
noturno e diurno, adotando metodologia amplamente utilizada, priorizando pontos críticos
(áreas residenciais, hospitais/unidades básicas de saúde, escolas, povoados/comunidades,
entre outros), com o respectivo mapeamento.
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Caso haja interferências do projeto que implique em modificação do padrão dos níveis
de pressão sonora e vibração acima dos limites estabelecidos na legislação, identificar e
caracterizar as fontes significativas.
Além disso, deve ser apresentada análise fundamentada a respeito da necessidade ou
não de realização de diagnóstico sobre vibrações.
j) Patrimônio Paleontológico
Realizar levantamento paleontológico preliminar da área de estudo do meio físico
acompanhada do projeto de salvamento paleontológico, se for o caso. A extração/coleta de
espécimes fósseis depende de autorização prévia e fiscalização do DNPM, conforme Decreto-
Lei nº 4.146/1942 e Portaria nº 542 de 18/12/2014.
10.3.8.2. MEIO BIÓTICO
10.3.8.2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA
a) Unidades de Conservação
Identificar e mapear as Unidades de Conservação - UCs municipais, estaduais e
federais, e suas respectivas zonas de amortecimento (incluindo as RPPN’s), localizadas num
raio mínimo de 10 km do empreendimento. Em atenção aos procedimentos previstos na
Resolução CONAMA nº 428/2010, deverá ser informada a distância do empreendimento as
UCs, considerando as suas respectivas zonas de amortecimento, além da extensão da
interferência direta do projeto proposto dentro dos limites da Unidade ou na sua zona de
amortecimento.
b) Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade
Identificar as Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, delimitadas pelo
Ministério do Meio Ambiente, órgãos estaduais, municipais ou particulares – RPPN que
poderão ser interceptadas pelo empreendimento, com mapeamento em escala adequada.
c) Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre Remanescentes de Vegetação
Nativa
Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados,
em termos de localização, área total de cada fragmento, área de supressão e área
remanescente para cada novo fragmento, fito fisionomia e estágio de sucessão, índice ou
fator de forma, e grau de isolamento.
Identificar, localizar e caracterizar os Corredores Ecológicos e/ou Corredores entre
Remanescentes de Vegetação Nativa ao longo da Área de Estudo do empreendimento, que
serão interceptados ou impactados pelo projeto, descrevendo o seu estado de conservação
e/ou regeneração, e sua importância para grupos ou espécies da fauna local, e indicando a
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metodologia utilizada e empregando, ainda, mas não exclusivamente, os critérios de
delimitação da Resolução CONAMA 09/96.
Apresentar mapeamento em escala adequada dos corredores identificados, incluindo
nesse mapeamento as fitofisionomias e locais de amostragem dos inventários faunísticos.
10.3.8.2.2. FLORA
Apresentar informações sobre a flora da Área de Estudo a partir de dados secundários,
englobando os trabalhos e levantamentos científicos na região disponíveis.
Elaborar mapas da vegetação da Área de Estudo, utilizando-se da interpretação de
imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes) e estudos eventualmente existentes, de
forma a classificar as formações nativas quanto ao estágio de sucessão, domínios e
fitofisionomias existentes, integrando-os aos itens de uso e ocupação do solo.
Identificar e caracterizar as Áreas de Preservação Permanente a sofrerem interferência,
conforme definida pela Lei Federal n12.651/12 e suas modificações posteriores,
representando-as em croquis e mapas em escala compatível.
Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados,
em termos de localização, área total de cada fragmento, área de supressão e área
remanescente para cada novo fragmento, fitofisionomia e estágio de sucessão, índice ou fator
de forma, e grau de isolamento.
Com base na classificação de imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes),
deverão ser apresentadas tabelas com quantitativos totais e percentuais de áreas de cada
fitofisionomia existentes, bem como de áreas já antropizadas (plantios e pastagens etc.), na
Área de Estudo.
Apresentar estimativa das áreas em que haverá supressão de vegetação,
caracterizando qualitativa e quantitativamente a vegetação a ser suprimida com respectivo
mapeamento, realizando o Inventário Florestal nos moldes do Decreto 8188/2006.
Caracterizar, com base em dados primários e por meio de levantamentos florísticos e
fitos sociológicos, todas as formações vegetais nativas existentes (identificação das
fitofisionomias existentes, incluindo estágios de regeneração) na Área de Estudo do
empreendimento.
Os levantamentos florísticos deverão abranger plantas de todos os hábitos e em todos
os estratos, sendo que os resultados deverão conter a classificação taxonômica, nome vulgar,
científico, hábito, estrato e local de ocorrência de cada espécie coletada.
Os levantamentos fitos sociológicos deverão contemplar a análise estrutural da
comunidade incluindo as estimativas de: parâmetros florísticos (composição florística e
diversidade de espécies); parâmetros fitos sociológicos (estrutura horizontal e vertical, índice
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de valor de Cobertura e índice de Valor de Importância), estrutura de tamanho (diâmetro,
altura e área basal) e volumetria.
Destaque deve ser dado a espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção,
bioindicadoras, de interesse medicinal e econômico, e aquelas protegidas por legislação
federal, estadual e municipal.
Apresentar, para cada fito fisionomia, discussão acerca da comprovação da suficiência
amostral dos levantamentos florísticos e fitos sociológicos executados.
Com base nos resultados obtidos nos levantamentos, deverá ser feita a interpretação e
análise dos dados, utilizando, por exemplo, índices e parâmetros existentes de riqueza,
diversidade, equabilidade, similaridade, entre outros considerados pertinentes.
10.3.8.2.3. FAUNA
a) Orientações Gerais
Para a execução das atividades de amostragem de fauna, a empresa consultora
responsável pela elaboração deste Estudo deve obter a Autorização de Coleta, Captura e
Transporte de Material Biológico (ACCT), junto a Superintendência de Mudanças Climáticas
e Biodiversidade da SEMA-MT (SUBIO).
Deverão ser amostrados, no mínimo, os seguintes grupos: herpetofauna, entomofauna
vetora, avifauna, mastofauna (pequenos, médios e grandes) e ictiofauna, em decorrência à
transposição de corpos d’água. Além da fauna cavernícola, no caso da existência de caverna
na área de estudo.
O período de amostragem de cada grupo faunístico deverá ser de no mínimo sete dias
de campanha efetiva, desconsiderando o tempo necessário para montagem das estruturas e
das armadilhas. É estritamente necessária a realização de ao menos duas campanhas
amostrais, com a contemplação da sazonalidade. Essa sazonalidade deve ser corroborada
com a apresentação de dados climáticos da região no período de realização das campanhas,
incluindo índice pluviométrico, temperatura média e outros dados relevantes que possam
influenciar a atividade ou o comportamento dos diferentes grupos faunísticos.
Ressalta-se que somente após a aprovação do Plano de Trabalho e emissão da
respectiva ACCT, a empresa de consultoria estará apta a iniciar as campanhas de Fauna.
Uma vez aprovada a metodologia a ser utilizada, não serão aceitas modificações sem a prévia
discussão e nova aprovação pela Sema, a qual deverá ocorrer anteriormente as campanhas.
b) Metodologias
O tópico deverá ser iniciado com uma caracterização detalhada de cada área amostral
utilizada durante os levantamentos primários. Para melhor ilustração, deverão ser
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apresentadas, obrigatoriamente, imagens de satélite com a plotagem de cada sítio amostral,
bem como fotos de todos os pontos amostrais.
A caracterização dos pontos amostrais inseridos em ecossistemas terrestres deverá
incluir, no mínimo, as seguintes informações: fito fisionomia abrangida ou paisagem; estado
de conservação; tamanho da área e perímetro dos fragmentos amostrados; coordenadas
geográficas; topografia; presença de corpos hídricos.
O delineamento amostral e os métodos utilizados para o levantamento de cada grupo
faunístico deverão ser apresentados, sendo necessária também a elucidação dos esforços
amostrais empregados, separados por grupo faunístico, método, área amostral e campanha.
Tabela síntese, onde todos os esforços amostrais empregados no levantamento da fauna
deverá compor o tópico.
Nos casos de coleta e captura, deverá haver detalhamento das técnicas e
infraestruturas utilizadas para a marcação, triagem, identificação individual, registro e
biometria, para cada grupo faunístico.
Os métodos utilizados para a análise dos dados coletados deverão ser detalhados neste
tópico. Destaca-se como minimamente necessário o detalhamento das metodologias
utilizadas para as seguintes análises:
✓ Suficiência amostral baseada na curva de rarefação de espécies, indicando
o intervalo de confiança;
✓ Estimativa de riqueza por grupo faunístico inventariado;
✓ Abundância absoluta e relativa das espécies registradas;
✓ Equitabilidade;
✓ Diversidade;
✓ Similaridade (Índice que considere a presença/ausência das espécies e
índice que considere o padrão de distribuição dos indivíduos entre as
espécies).
c) Resultados
Fauna de provável ocorrência na Área de Estudo do empreendimento
A fauna de provável ocorrência deverá ser caracterizada com base em dados
secundários obtidos, obrigatoriamente, na Área de Estudo do empreendimento. Os dados
deverão ser obtidos preferencialmente em publicações recentes.
Os dados relativos a fauna de provável ocorrência devem ser consolidados em tabelas
específicas, por grupo faunístico, contendo, no mínimo: nome científico, nome popular, habitat
preferencial, status de conservação e grau de ameaça (conforme listas oficiais),
destacando-se ainda as espécies endêmicas, raras, migratórias, cinegéticas e de relevante
interesse médico-sanitário e referências bibliográficas.
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Fauna ocorrente na Área de Estudo do empreendimento:
Os dados relativos à fauna ocorrente, obtidos por meio do levantamento primário devem
ser consolidados em tabelas específicas por grupo faunístico contendo, no mínimo: nome
científico, nome popular, área amostral do registro, descrição do habitat, status de
conservação e grau de ameaça, destacando-se ainda as espécies endêmicas, raras,
migratórias, cinegéticas e de relevante interesse médico-sanitário.
Para cada grupo faunístico deverá ser encaminhada a curva de rarefação e a estimativa
de riqueza de espécies, separadas por área amostral e também considerando o conjunto das
áreas amostradas. Paralelamente, deverá ser realizada a análise por campanha de
levantamento e pelo conjunto das campanhas.
Deverá ser apresentada tabela contendo a abundância absoluta e relativa das diversas
espécies registradas, sendo necessária a separação por grupo faunístico, área e campanha.
Deverá ser apresentado o valor do índice de diversidade obtido em cada área amostral
e grupo faunístico. O índice deve considerar os dados obtidos a cada campanha e no conjunto
das campanhas.
Deverão ser apresentados os valores de similaridade obtidos na comparação das áreas
amostrais, separando-os por grupo faunístico inventariado.
d) Discussões e Conclusões sobre a Fauna
Com base nas informações apresentadas no tópico "Resultados", deverá ser conduzida
uma análise crítica quanto aos dados primários obtidos, comparando-os com os dados
secundários apresentados (fauna esperada). Atrelado ao exposto deverá ser conduzido uma
discussão sobre a suficiência amostral dos levantamentos conduzidos, a qual considere,
principalmente, se os dados obtidos são suficientes para a adequada identificação e
dimensionamento dos impactos ambientais sobre a fauna, bem como para a proposição de
medidas mitigadoras e compensatórias. As curvas de rarefação e as estimativas de riqueza
obtidas deverão ser utilizadas na discussão da suficiência amostral. A discussão deverá
considerar todos os grupos faunísticos inventariados, podendo ser realizada individualmente,
quando pertinente.
Em continuidade, a discussão deverá gerar subsídios para a avaliação dos impactos
sobre a fauna, relativos à instalação e operação do empreendimento, bem como para a
proposição de possíveis medidas de mitigação ou compensação, as quais deverão ser mais
bem detalhadas no item avaliação de impactos ambientais do estudo.
Dentre as discussões que devem ser conduzidas destacam-se:
✓ Grau de vulnerabilidade das espécies confirmadas para a área ou com potencial
ocorrência na Área de Estudo do empreendimento, considerando, principalmente,
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as espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas ou as que por quaisquer
outros motivos possam estar mais ameaçadas pela implantação/operação do
empreendimento. A análise da vulnerabilidade citada deve considerar, ainda, os
pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas e o provável tipo de
intervenção ou influência do empreendimento sobre essas áreas.
✓ Grau de sensibilidade das espécies confirmadas para a área ou com potencial
ocorrência na Área de Estudo do empreendimento, considerando, principalmente,
as espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas ou as que por quaisquer
outros motivos possam estar mais ameaçadas pela implantação/operação do
empreendimento. A análise da sensibilidade citada deve considerar, ainda, os
pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas e o provável tipo de
intervenção ou influência do empreendimento sobre essas áreas. Adicionalmente,
o estudo deve fazer uma discussão quanto a distribuição destas espécies em
outros locais fora da Área de Estudo do empreendimento, baseando-se em
estudos recentes que certifiquem que as taxas estão presentes nessas áreas.
Esta análise visa principalmente a garantia da existência de populações viáveis
em locais alternativos ao que se pretende implantar o empreendimento.
A diversidade das áreas amostrais utilizadas no levantamento deve ser discutida.
Paralelamente a esta última análise, deve-se discutir a riqueza de espécies apurada em cada
sítio amostral, correlacionando-a com a diversidade registrada em cada local. Dessa forma,
atrelada a discussão sobre a vulnerabilidade e sensibilidade das espécies, deve-se buscar
urna discussão que integre todas essas variáveis, apontando possíveis sítios mais relevantes
para a fauna.
A similaridade obtida na comparação das áreas amostrais deve ser discutida
buscando-se apontar semelhança entre os sítios, considerando principalmente as áreas com
a mesma fitofisionomia ou paisagem. Essa similaridade deve ser discutida em termos de
presença/ausência das espécies e também considerando a equitabilidade (padrão de
distribuição dos indivíduos entre as espécies).
A existência de espécies bioindicadoras deve ser indicada e discutida no Estudo. Devem
ser apontados os locais nos quais tais espécies foram registradas e a maneira pela quais
estas poderão ser utilizadas futuramente durante os programas de monitoramento ambiental,
apontando também os parâmetros a serem registrados para a apuração de possíveis
mudanças da qualidade ambiental.
Todas as discussões a serem conduzidas devem considerar a abundância das espécies
registradas na Área de Estudo do empreendimento.
e) Itens a serem apresentados no Anexo do Estudo
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✓ Carta(s) da(s) instituição(ões) receptora(s) atestando o recebimento de material
biológico proveniente da etapa de levantamento, indicando a espécie, a
quantidade por espécie, número de tombo e a data de recebimento;
✓ Tabela específica contendo exclusivamente os animais enviados para as
instituições depositárias, expondo: nome científico; número de tombo (caso o
animal ainda não tenha sido tombado, enviar a identificação individual); número
de campo; data da coleta; município; coordenadas geográficas;
✓ Memória de cálculo dos esforços amostrais empregados para o levantamento
faunístico e das análises estatísticas realizadas (padrão BrOffice);
✓ Tabela de dados brutos que apresente todos os indivíduos capturados e/ou
observados durante as atividades de levantamento primário. Esta tabela deverá
conter: nome científico; nome comum; área amostral; fito fisionomia; habitat;
coordenadas geográficas; estação do ano; método de registro; data; horário de
registro; sexo; estágio reprodutivo; estágio de desenvolvimento; status de
conservação (IUCN, MMA, lista Estadual); endemismo; e o coletor/observador.
Deverão ser indicados os espécimes recapturados;
✓ Tabela com os dados dos coordenadores e de todos os profissionais da equipe
técnica responsáveis pela atividade contendo o nome do profissional, função na
equipe, cadastro técnico na SEMA, registro no conselho de classe, e Anotações
de Responsabilidade Técnica - ARTs.
10.3.8.3. MEIO SOCIOECONÔMICO
10.3.8.3.1. METODOLOGIA
Apresentar a metodologia empregada e fontes consultadas para levantamento dos
dados primários e secundários referentes ao meio socioeconômico. Todos os indicadores
solicitados devem ser apresentados com os respectivos comparativos regional, estadual e
nacional. Os indicadores, sempre que possível, devem incluir parâmetro de referência
nacional ou internacional para verificar se há sobrecarga e qualidade.
Os eventos e locais diagnosticados no meio socioeconômico deverão informar os que
se localizarem na AID do meio físico e biótico.
Deve-se apresentar mapa(s) dos locais (incluindo coordenadas) que serão (e/ou com
alta probabilidade) de serem afetados pelo empreendimento.
10.3.8.3.2. DINÂMICA POPULACIONAL
a) Caracterização Populacional
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Identificar os grupos sociais localizados na Área de Estudo do empreendimento,
especificando as localidades (bairro, distrito, cidade), as escolas, estabelecimentos de
assistência social, saúde e segurança, as organizações da sociedade civil, os órgãos
governamentais e demais grupos de interesse que serão afetados pelo projeto.
Este levantamento deve subsidiar a identificação e caracterização dos impactos sociais,
em específico aos problemas e conflitos socioambientais, decorrentes da implantação e
operação do empreendimento.
b) Condições de Saúde e Doenças Endêmicas
Análise da ocorrência regional de doenças endêmicas e verificação, ao longo da Área
de Estudo, de áreas com habitat favoráveis para o surgimento e proliferação de vetores.
Caso o empreendimento esteja localizado em regiões endêmicas de malária, conforme
o inciso § 1 do art. 1º da Portaria da SVS/MS nº 1 de 13/01/2014, deve-se atender esta
portaria.
c) Infraestrutura Básica e de Serviços
Caracterizar a infraestrutura existente no município e as demandas, em relação à saúde
e segurança.
d) Indicadores Sociais
Apresentar os seguintes indicadores para a Área de Estudo: População
Economicamente Ativa (PEA), taxa de desemprego municipal, índices de desemprego.
10.3.8.3.3. DINÂMICA ECONÔMICA
a) Estrutura Produtiva de Serviços
Apresentar e caracterizar a estrutura produtiva e de serviços existente na Área de
Estudo com destaque para: os principais setores, produtos e serviços (separando áreas
urbanas e rurais); aspectos da economia informal; relação de troca entre as economias local,
regional e nacional, incluindo a destinação da produção local e a identificação das
potencialidades existentes.
b) Vetores de Crescimento Econômico
Identificar os vetores de crescimento econômico regional e suas interferências com o
empreendimento proposto. Incluindo projetos com significativa probabilidade de serem
implementados.
c) Potencial Turístico
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Levantamento do potencial turístico assim como das atividades turísticas já
desenvolvidas na região. Deverão ser apresentados indicadores econômicos relacionados a
sua exploração (empregos, renda ou outros indicadores relevantes), além dos programas
governamentais de promoção ou fomento, iniciativas ou articulações do setor privado.
10.3.8.3.4. DINÂMICA TERRITORIAL
a) Zoneamento Territorial
Levantamento da existência de Planos Diretores ou de Ordenamento Territorial ou
outros Zoneamentos existentes no município. Indicar se existe ou não Plano Diretor vigente
ou se há a necessidade de revisão desses instrumentos. Identificar a existência de conflitos
entre o zoneamento existente e uso e ocupação do solo atual.
b) Mapeamento Territorial
Apresentar mapa do uso e ocupação do solo na AID do meio socioeconômico e o
percentual de cada classe por município. E mapa com a(s) AII do meio físico e biótico,
empreendimentos e propriedades (informando também se estão no Sistema de Cadastro
Ambiental Rural - SiCAR).
10.3.8.3.5. DINÂMICA SOCIOCULTURAL
a) Comunidades Tradicionais
Identificar e caracterizar as comunidades tradicionais conforme definição do Decreto nº
6040 de 07 de fevereiro de 2007, que estejam localizadas na Área de Estudo do
empreendimento, contemplando: localização em relação ao empreendimento; situação atual
e vulnerabilidades nas áreas de saúde, educação e habitação; interferências de outras
atividades e empreendimentos sobre a comunidade; caracterização da ocupação atual, usos
dos recursos naturais e práticas produtivas.
b) Comunidades Quilombolas
Caso seja verificada a existência de Terras Quilombolas, conforme definição do inciso
XIII do Artigo 2° da Portaria Interministerial n° 60 de 24 de março de 2015, localizadas dentro
dos limites estabelecidos no Anexo II dessa Portaria, a Fundação Palmares deverá se
manifestar.
c) Comunidades Indígenas
Caso seja verificada a existência de Terras Indígenas, conforme definição do inciso VII
do Artigo 2° da Portaria Interministerial n° 60 de 24 de março de 2015, localizadas dentro dos
limites estabelecidos no Anexo II dessa Portaria, deverá ser apresentada a manifestação da
FUNAI.
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d) Patrimônio Arqueológico; Histórico e Cultural (Federal, Estadual e
Municipal)
Apresentar documento de manifestação do IPHAN, em atendimento a Instrução
Normativa Nº 001, de 25/03/2015.
Em caso de ocorrência de cavernas, deverá apresentar a manifestação do CECAV-
ICMBio.
10.3.8.3.6. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO SOBRE O DIAGNÓSTICO DE
SOCIOECONOMIA
Com base nas informações apresentadas nos tópicos das dinâmicas socioambientais,
deverá ser conduzida uma análise crítica quanto às informações apresentadas. Neste item
deverá ser apresentada uma avaliação que subsidie a identificação e o dimensionamento dos
impactos ambientais sobre o meio socioeconômico, bem como a proposição de medidas
mitigadoras e compensatórias, as quais deverão ser mais bem detalhadas no item avaliação
de impactos ambientais do estudo. A discussão deverá considerar todas as dinâmicas
socioambientais tratadas no diagnóstico, avaliando se os levantamentos realizados foram
suficientes para a adequada identificação dos impactos sociais relativos à instalação e
operação do empreendimento.
Dentre as discussões que devem ser conduzidas devem constar, no mínimo, as
seguintes:
Avaliar a capacidade da região em disponibilizar mão de obra suficiente e adequada
para realização dos trabalhos de desmatamento e do projeto agropecuário, com base nos
dados apresentados no estudo. No caso de não haver disponibilidade (quantitativo) de mão
de obra local, deverão ser avaliadas as pressões decorrentes da imigração populacional na
infraestrutura urbana local (saúde, segurança, assistência social entre outros), na propagação
de doenças entre outros impactos.
Avaliar os fatores de risco a ocorrência de acidentes durante implantação e operação
do empreendimento.
Avaliar os principais problemas e conflitos socioambientais decorrentes da implantação
e operação do empreendimento sobre as atividades desenvolvidas pelos grupos sociais
identificados. Deve-se informar se haverá desapropriação ou não.
Avaliar o impacto dos usuários nos equipamentos e serviços públicos, como: saúde,
segurança, assistência social entre outros.
Avaliar a ocorrência de danos ao patrimônio histórico, cultural e arqueológico.
Avaliar a ocorrência de danos socioeconômico e culturais diretos as comunidades
tradicionais identificadas.
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10.3.8.4. PASSIVOS AMBIENTAIS
Para os Meios Físico, Biótico e Socioeconômico deverá ser realizado e considerado o
levantamento dos passivos ambientais já existentes na provável ADA do empreendimento.
No levantamento deverá ser identificada, descrita (fichas de identificação de passivos)
e devidamente localizada (listagem de coordenadas e mapas em escala adequada) a
ocorrência de eventuais passivos ambientais existentes na Área de Estudo do
empreendimento.
Deverão ser apresentados no Levantamento de Passivos Ambientais:
✓ Mapeamento dos passivos ambientais identificados com localização
georreferenciados;
✓ Identificação e descrição de cada passivo ambiental, com relatório fotográfico e
croquis/representações;
✓ Descrição de causas e consequências do passivo ambiental;
✓ Indicação das soluções propostas.
10.3.8.5. SÍNTESE DA SITUAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO
Inicialmente deverão ser destacados, de forma sintética, os fatores ambientais sensíveis
da região que foram identificados nos diagnósticos setoriais, tais como existência de
corredores ecológicos ou de fragmentos de vegetação de grande valor para a preservação da
biodiversidade, suscetibilidade do solo a processos erosivos, existência de espécies
ameaçadas de extinção, existência de comunidades tradicionais, existência de Unidades de
Conservação, área de mananciais de abastecimento público, entre outros.
Deverá ser apresentada síntese da qualidade ambiental da região do empreendimento
sob os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos (p. ex. qualidade do ar e da água, grau
de antropização), destacando as situações em que o empreendimento interferirá nas
áreas/contextos ambientalmente sensíveis.
10.3.9. ANALISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
10.3.9.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS
Preliminarmente, deverão ser identificados os aspectos ambientais decorrentes das
atividades de planejamento, instalação (implantação e desmobilização) e operação (e
desativação).
A partir da correlação entre as atividades e os aspectos ambientais, deverá ser
identificado e caracterizado cada impacto ambiental, considerando:
✓ A fase do empreendimento e atividade(s) relacionada(s);
✓ Os aspectos ambientais relacionados;
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✓ Os dados levantados no diagnóstico ambiental, com destaque as áreas/pontos de
maior vulnerabilidade e com atributos ambientais significativos;
✓ Indicadores a serem utilizados para a determinação da magnitude dos impactos
(ex. área suprimida, espécies ameaçadas de extinção, entre outros);
✓ Sua área de abrangência ou influência;
✓ A classificação de acordo com, no mínimo, os seguintes atributos: natureza;
ocorrência; influência; temporalidade; duração; abrangência; e reversibilidade;
✓ Demais especificidades consideradas pertinentes.
10.3.9.2. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Com base na caracterização de cada impacto e considerando legislação específica
(quando houver) e as características da área de implantação do empreendimento, deverá ser
determinada a magnitude e a significância de cada impacto ambiental. A metodologia utilizada
deverá ser detalhada.
Apresentar um quadro síntese da avaliação dos impactos ambientais identificados,
incluindo as seguintes informações: fase, aspectos ambientais, atributos, magnitude e
significância.
Em relação ao meio socioeconômico, devem ser considerados e avaliados,
minimamente, os seguintes aspectos:
Fase Aspecto Análise
II Atração/imigração
populacional decorrentes da
abertura de postos de
trabalho durante a
implantação do
empreendimento.
Avaliar a capacidade da região de
disponibilizar mão de obra suficiente e
adequada para implantação do
empreendimento, com base nos dados
apresentados no estudo.
II Presença de trabalhadores de
outras regiões.
No caso de não haver disponibilidade
(quantitativo) de mão de obra local, deverão
ser avaliadas minimamente as pressões
decorrentes da imigração populacional na
infraestrutura urbana local (saúde,
segurança entre outros) e na propagação
de doenças entre outros impactos.
II Interferência no
desenvolvimento das
atividades produtivas.
Avaliar a interferência do projeto no
desenvolvimento das atividades
socioeconômicas das famílias do entorno,
indicando os impactos relacionados.
II Exposição a risco de
acidentes.
Avaliar os fatores de risco a ocorrência de
acidentes durante as obras.
II Paralisação, Abandono e não Contemplará os impactos que poderão
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Execução do Projeto. ocorrer no caso de paralisação ou
abandono e suas medidas mitigatórias e/ou
atenuadoras. As consequências
socioambientais pela opção da não
execução da obra, também deverão ser
abordadas.
OO Interferência no
desenvolvimento de
atividades turísticas.
Avaliar os impactos decorrentes da
operação do empreendimento no
desenvolvimento das atividades
turísticas já consolidadas ou nas áreas com
potencial turístico, destacando-se a
dificuldade de acesso, os conflitos sociais e
a degradação da paisagem.
OO Danos socioeconômicos e
culturais diretos às
comunidades tradicionais
Somente nos casos em que existir
comunidades tradicionais no entorno da
área do empreendimento.
OO Exposição a risco de
acidentes.
Avaliar os fatores de risco a ocorrência de
acidentes durante a operação do
empreendimento.
10.3.9.3. ANÁLISE INTEGRADA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Apresentar matriz que indique a interação dos aspectos com as atividades do
empreendimento e os impactos ambientais decorrentes (com suas respectivas valorações de
significância e/ou magnitude).
Com base na matriz elaborada, devem ser destacados os aspectos ambientais mais
significativos, analisando os efeitos cumulativos e sinérgicos dos impactos ambientais do
empreendimento.
Avaliar os efeitos cumulativos e sinérgicos entre os impactos ambientais do
empreendimento e aqueles gerados pelas atividades e empreendimentos associados e/ou
diretamente relacionados (existentes ou previstos).
10.3.10. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
Com base na análise de impacto ambiental realizada, deverão ser definidas as Áreas
de Influência Direta (AID), as Áreas de Influência Indireta (AII) e a Área de Influência Total
(AIT) do empreendimento. Deverá ser apresentado, ainda, o mapeamento dessas Áreas em
formato impresso e digital.
Para a delimitação citada deverão ser consideradas as abrangências espaciais
atribuídas a cada impacto ambiental identificado e devidamente classificado. As Áreas de
Influência deverão ser indicadas para cada meio estudado (físico, biótico e socioeconômico),
novamente considerando a avaliação de impacto realizada.
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10.3.10.1. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID)
Área de Influência Direta do Meio Físico: área na qual são previstos todos os impactos
diretos sobre o meio físico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;
Área de Influência Direta do Meio Biótico: área na qual são previstos todos os impactos
diretos sobre o meio biótico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;
Área de Influência Direta do Meio Socioeconômico: área na qual são previstos todos os
impactos diretos sobre o meio socioeconômico, decorrentes da implantação e operação do
empreendimento;
Área de Influência Direta: área que engloba todos os impactos diretos previstos sobre o
ambiente (meios físico, biótico e socioeconômico), decorrentes da implantação e operação do
empreendimento.
10.3.10.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII)
Área de Influência Indireta do Meio Físico: área na qual são previstos todos os impactos
indiretos sobre o meio físico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;
Área de Influência Indireta do Meio Biótico: área na qual são previstos todos os impactos
indiretos sobre o meio biótico, decorrentes da implantação e operação do empreendimento;
Área de Influência Indireta do Meio Socioeconômico: área na qual são previstos todos
os impactos indiretos sobre o meio socioeconômico, decorrentes da implantação e operação
do empreendimento;
Área de Influência Indireta: área que engloba todos os impactos indiretos previstos sobre
o ambiente (meios físico, biótico e socioeconômico), decorrentes da implantação e operação
do empreendimento.
10.3.10.3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA TOTAL (AIT)
Área de Influência Total: área que engloba todos os impactos diretos e indiretos
previstos sobre o ambiente (meios físico. biótico e socioeconômico), decorrentes da
implantação e operação do empreendimento.
10.3.11. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS
AMBIENTAIS
Com base na análise dos impactos ambientais, deverão ser estabelecidas medidas de
prevenção, mitigação e/ou compensação dos impactos do empreendimento, as quais serão
instituídas no âmbito de planos e programas ambientais, a serem mais bem detalhados
quando da apresentação do Plano Básico Ambiental - PBA, em etapa posterior do
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licenciamento. Dentre os programas propostos deverão ser incluídos aqueles exigidos em
legislações específicas que tratam do licenciamento ambiental.
Os planos e programas ambientais têm por objetivo:
✓ A implementação de medidas de prevenção, mitigação compensação propostas;
✓ O acompanhamento da evolução da qualidade ambiental da área de influência do
empreendimento;
✓ Garantir a eficiência das ações a serem executadas, avaliando a necessidade de
adoção de medidas complementares.
A apresentação da proposta dos programas deverá ser realizada de forma simplificada
(o detalhamento deverá ser realizado no PBA), consolidando em tabela e correlacionando os
seguintes elementos: aspecto ambiental, impacto ambiental, medida de
mitigação/compensação, programa/subprograma ambiental e resultado esperado. O exemplo
abaixo ilustra a forma de apresentação esperada:
Aspecto
Ambiental
Impacto
Ambiental
Medida de
Mitigação /
Compensação
Programa/Subprograma
Ambiental
Resultado
esperado
Emissão
de
Ef luentes
Líquidos
Degradação
da
qualidade
da água do
corpo
hídr ico
receptor
Implantação
de ETE
Subprograma de
Controle e
Monitoramento de
Ef luentes Líquidos
Manutenção
da
qualidade
da água
10.3.11.1. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Deverão ser apresentadas as informações necessárias para o cálculo do Grau de
Impacto, de acordo com as especificações constantes no Decreto nº 2.594/2014, com o
objetivo de se obter o Valor da Compensação Ambiental.
10.3.12. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS
Com base no diagnóstico e avaliação de impactos realizados, deverão ser apresentadas
propostas de alternativas locacionais e tecnológicas, visando à minimização dos impactos
ambientais, sobretudo nas áreas sensíveis identificadas (Áreas de Preservação Permanente,
várzeas e baixadas, comunidades locais, Unidades de Conservação, entre outros). Devem
ser apresentadas pelo menos três alternativas locacionais, onde sejam comparados
parâmetros suficientes para convencer que a escolhida é de fato a melhor opção.
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O estudo de alternativas locacionais deverá focar na análise de atributos que auxiliem
a escolha do melhor local para instalação das estruturas necessárias para instalação e
operação da atividade. Deverão ser elaboradas matrizes comparativas utilizando como base
as informações levantadas no diagnóstico ambiental de cada meio estudado. Essas
informações deverão ser as mais detalhadas e específicas possíveis para cada alternativa
locacional estudada, visando uma comparação realista e a escolha do melhor local a ser
instalado, focando não somente, mas principalmente, aspectos de cunho ambiental.
Paralelamente, quando pertinente, o estudo deverá apresentar recomendações quanto
ao tipo de tecnologia que poderia ser utilizada para minimizar possíveis impactos decorrentes
do empreendimento. Todas as recomendações deverão ser consolidadas na forma de um
diagrama unifilar, o qual deverá indicar, de forma resumida e simplificada as alternativas
tecnológicas, e as razões para as escolhas.
Para cada ponto sensível identificado, devem ser relacionadas as vantagens e
desvantagens das alternativas tecnológicas e locacionais propostas.
10.3.13. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
Apresentar prognóstico da qualidade ambiental futura da área de influência do projeto,
comparando as hipóteses de implantação do projeto com e sem a adoção das medidas
mitigadoras, com a hipótese de não realização do empreendimento, considerando:
✓ A proposição e a existência de outros empreendimentos na região;
✓ Os aspectos e/ou impactos ambientais relevantes;
✓ Aspectos de desenvolvimento da região, destacando a capacidade da
infraestrutura local em absorver as transformações resultantes;
✓ Inter-relação com cada meio afetado (físico biótico e socioeconômico).
O prognóstico deverá ser apresentado em forma de quadro consolidado, contendo todos
os aspectos analisados.
10.3.14. ANÁLISE DE RISCO
Apresentar a construção de cenários de riscos mostrando os possíveis impactos na área
de influência direta e indireta do empreendimento, tais como:
✓ Na época da construção, identificar os impactos (riscos) à população na área
direta e indireta afetada pelo empreendimento;
✓ Listar todos os modos e sequencias de acidentes concebíveis no funcionamento
do empreendimento (identificação de ameaças);
✓ Apresentar em gráficos e tabelas, no espaço de tempo de 30 (trinta) anos, tipos
de acidentes que podem ocorrer em modelo de empreendimento semelhante ao
ser concebido, quais causas e consequências tanto para a população humana,
quanto para o meio ambiente e qual a área de abrangência no pior cenário;
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✓ Identificar uma gama ampla de alternativas para administrar o risco, incluindo
monitoramento e outros métodos não estruturais.
✓ Medidas de prevenção de acidentes e medidas de emergência para o caso da
ocorrência destes (incluindo comunicação dos riscos de acidentes à população a
eles potencialmente exposta) e, ainda, de compensação dos danos
prognosticados.
✓ Descrição das medidas de recuperação e de descontaminação na hipótese de
áreas contaminadas.
10.3.15. CONCLUSÕES
Deverão ser apresentadas as conclusões sobre os resultados dos estudos de ava1iação
ambiental do empreendimento, enfocando os seguintes pontos:
✓ Prováveis modificações ambientais, sociais ou econômicas na região, decorrentes
da implementação do projeto, considerando a adoção das medidas mitigadoras e
compensatórias propostas;
✓ Benefícios e malefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes da
implantação e operação do empreendimento;
✓ Avaliação do prognóstico realizado quanto à viabilidade ambiental do projeto.
10.3.16. BIBLIOGRAFIA
Listar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, especificada por área de
abrangência do conhecimento, de acordo com as normas técnicas de publicação da ABNT.
Incluir APENDICES para massas de dados gerados no estudo e ANEXOS para massas de
dados secundários usados.
10.3.17. GLOSSÁRIO
Formular uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.
10.4. RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
O RIMA, o qual deverá ser apresentado em volume separado, deverá conter as
informações técnicas geradas em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento e
acessível ao público em geral.
Este relatório deverá ser ilustrado por mapas, quadros, gráficos, tabelas e demais
técnicas de informação e comunicação visual que sejam autoexplicativas, de modo que a
população em geral possa entender claramente as consequências ambientais do projeto e
suas alternativas, comparando as vantagens de cada uma delas.
O RIMA deverá ser elaborado de acordo com o disposto na Resolução CONAMA nº
001/86, contemplando necessariamente os tópicos constantes do Art. 90. Para tanto, o
Relatório de Impacto Ambiental refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental e
conterá, no mínimo:
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✓ Os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as
políticas setoriais, planos e programas governamentais;
✓ A descrição das atividades, especificando a área de influência, mão de obra, os
processos e técnicas operacionais, os empregos diretos e indiretos a serem
gerados;
✓ Avaliação da região com e sem o empreendimento, comparando benefícios e
impactos negativos que trará para a região;
✓ A síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico ambiental da Área de Estudo
do projeto, em linguagem clara e objetiva;
✓ A descrição dos prováveis impactos ambientais da atividade, considerando o
projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e
indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação,
quantificação e interpretação;
✓ A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando
as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com
a hipótese de sua não realização;
✓ A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o
grau de alteração esperado;
✓ Os programas ambientais de acompanhamento e monitoramento dos impactos.
10.5. ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO E RELATORIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO
– EAS/RAS
10.5.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
O EAS/RAS deverá ser elaborado por equipe multidisciplinar habilitada, responsável
tecnicamente pelos estudos apresentados, às expensas do interessado, devendo constar no
documento nome, assinatura, registro no respectivo Conselho Profissional e a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART-CREA) ou da entidade de classe pertinente de cada
profissional e da empresa contratada para elaboração dos estudos.
Deverá ser apresentado 02 (duas) vias impressas completas do EAS/RAS, no formato
A4, inclusive toda documentação pertinente, sendo um devidamente encadernado para envio
a Biblioteca da SEMA, e outra via montada sem encadernação com fixadores tipo colchete
duplo para a constituição do processo, e 02 (duas) vias em formato digital, sendo uma via em
formato PDF (Portable Document Format) e uma segunda via em arquivo editável (DOC),
obedecendo às diretrizes constantes deste documento.
Os nomes dos arquivos e pastas devem ser autoexplicativos.
As ilustrações, cartas, plantas, desenhos, mapas e fotografias, que não puderem ser
apresentadas nos formatos sugeridos nos itens anteriores, deverão constituir um volume
anexo e serem perfeitamente legíveis em todas as cópias do RAS.
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Serão por conta do proponente do projeto todos os custos e despesas referentes à
realização do RAS tais como: coleta e aquisição de dados, inspeções de campo, análises
laboratoriais, estudos técnicos e científicos, ações de acompanhamento e monitoramento dos
impactos.
10.5.2. DIRETRIZES GERAIS
O RAS deverá analisar as alternativas de concepção, de localização, tecnológicas e de
técnicas construtivas previstas, inclusive a não realização do empreendimento, justificando a
alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental, urbanístico e econômico.
Deverão ser pesquisados e monitorados os impactos gerados sobre a área de
influência, direta e indireta, em todas as etapas do empreendimento, desde a execução de
obras até a operação, incluindo as ações de manutenção.
Deverão ser identificados e avaliados para alternativa escolhida os prováveis impactos
decorrentes do planejamento, implantação e uso do empreendimento caracterizando-os em:
positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e secundários; imediato, de médio e longo
prazo; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; estratégicos, temporários e permanentes;
reversíveis e irreversíveis, bem como os riscos e benefícios.
Deverá ser analisada a compatibilização com a legislação ambiental federal, estadual e
municipal incidente sobre o empreendimento e sua área de influência, com indicação das
limitações administrativas impostas pelo poder público.
Deverão ser levantadas informações relativas a outros empreendimentos, públicos e/ou
privados, previstos ou em implantação, na área de influência do projeto em análise.
Deverão ser apresentadas o projeto de construção civil, acompanhada de dados
técnicos como: levantamento planialtimétrico, pontos de obras de artes, indicação dos pontos
de nascentes e córregos, mesmo que intermitentes.
10.5.3. CONTEXTO DO PROJETO
10.5.3.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO
✓ Nome do empreendimento;
✓ Área total a ser utilizada;
✓ Coordenadas geográficas;
✓ Bacia hidrográfica principal;
✓ Objetivos técnicos, econômicos, sociais e ambientais do empreendimento;
✓ Compatibilização do anteprojeto com o Plano Diretor Municipal, a legislação
urbanística (diretrizes básicas municipais e metropolitanas, se for o caso) e com
planos de desenvolvimento ambiental e sócio-econômico existentes no município;
✓ Cópia de ART-CREA do(s) projetista(s) do empreendimento.
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✓ Apresentar anuência dos proprietários das terras onde a estrada ira ser
implantada.
10.5.3.1.1. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Descrição sucinta dos métodos e técnicas adotados para realização do RAS, que
permitiram à elaboração do diagnóstico ambiental, a identificação de recursos tecnológicos
para mitigação dos impactos negativos e potencialização dos impactos positivos, a definição
de medidas de controle e monitoramento dos impactos ambientais.
10.5.3.1.2. DESCRIÇÃO DO PROJETO
Descrever o projeto com base nos dados técnicos disponíveis, apresentando
mapeamento quando necessário, e considerando:
✓ A classe da rodovia;
✓ A seção tipo (pistas de rolamento, acostamentos e faixa de domínio);
✓ A extensão;
✓ A estimativa de volumes de terraplenagem compreendendo cortes, aterros,
empréstimos, bota-foras e jazidas;
✓ A tecnologia a ser empregada para execução de aterro nas várzeas e áreas de
baixada; e para travessia dos cursos d’água;
✓ O tipo de revestimento a ser utilizado na faixa de rolamento e acostamento;
✓ A origem, quantificação e qualificação de mão-de-obra (estimativa) a ser
empregada nas diferentes etapas de implementação do empreendimento;
✓ A localização proposta (indicada) das jazidas, bota-foras e canteiros de obra;
✓ A listagem dos equipamentos e materiais necessários à implantação do
empreendimento;
✓ A estimativa dos tipos de veículos, o volume de tráfego e os tipos de carga
transportada esperados na fase de operação da rodovia, inclusive o limite de peso
que será permitido.
✓ Os limites de velocidade e localização / tipificação de possíveis sonorizadores e/ou
redutores de velocidade.
✓ Análise da necessidade de construção, localização (previstas) e tipos de
passarelas de pedestre.
✓ Deverão ser listadas e expressas cartograficamente, em escala compatível, as
obras de infraestrutura necessárias à implantação do empreendimento, tais como:
desvios; acessos; obras de arte correntes e especiais; sistema de drenagem;
equipamentos de segurança; placas educativas; sinalização; e localização das
áreas de empréstimo, bota-fora, jazidas e canteiros de obra.
✓ Deverá ser apresentada a caracterização das principais travessias de cursos
d’água e Obras de Arte Especiais (OAE) previstas, bem como estudos
preliminares de dimensionamento das estruturas de drenagem, em função da
caracterização hidrológica das bacias e da compatibilidade com os sistemas de
drenagem existentes (áreas urbanas, projetos de irrigação /abastecimento).
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10.5.3.2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
Descrição e análise consubstanciada dos fatores ambientais físicos, bióticos e sócio-
econômicos e suas interações, de modo a caracterizar a qualidade ambiental da área de
influência e sua capacidade de suporte antes da implantação do empreendimento. A
delimitação da área de influência deverá abranger o conjunto do território sujeito ao impacto
direto e/ou indireto do empreendimento, incluindo os critérios para sua definição e seu
mapeamento em escala adequada.
Por meio de levantamentos quantitativos e qualitativos, deverão ser descritos os
aspectos do meio natural e antrópico susceptíveis de serem afetados por sua realização,
expondo as relações e interações entre os diversos componentes do ambiente e abordando
as diferentes formas de apropriação do meio pela população, tendo em vista valores sociais,
culturais e econômicos.
Apresenta-se, a seguir, relação de referência dos aspectos do meio físico, biótico e
antrópico a serem considerados.
10.5.3.2.1. MEIO FÍSICO
a) Metodologia Aplicada
Apresentar a Metodologia empregada para levantamento dos dados e informações
que subsidiaram o detalhamento de cada item relacionado ao Meio Físico, apresentando a
forma e andamento dos trabalhos de levantamento de dados primários e/ou secundários.
Deverá ser apresentado para cada item subsequente a ser detalhado o
correspondente mapeamento com as delimitações das Áreas de Influência, com escala e
resolução adequadas para melhor visualização.
b) Clima
Efetuar a caracterização meteorológica e climática, considerando entre outros, os
aspectos de precipitação, temperatura, balanço hídrico, umidade do ar e circulação
atmosférica. Todos esses aspectos devem considerar todos os meses do ano (sazonalidade).
c) Geologia
✓ Realizar análise descritiva detalhada da geologia das áreas onde estão previstas
as obras (litologia predominante, coluna estratigráfica, grau de alteração das
rochas e declividades de terrenos).
✓ Elaborar mapas e perfis geológicos da Área de Influência Direta com interpretação
de imagens de satélite, fotografias aéreas e observações de campo, identificando
suas condições geotécnicas mediante o uso de parâmetros de mecânica de
rochas e solos.
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✓ Avaliação das características geotécnicas dos terrenos atingidos diretamente
pelas obras e a interferências destas em relação ao empreendimento (propensão
à erosão, taludes instáveis, prováveis quedas de blocos de rocha, travessias de
regiões com solos hidromórficos, etc).
✓ Identificação e localização geográfica prevista das jazidas de solo, areia e pedras
a serem utilizadas para realização das obras, para os casos em que o material
será proveniente de jazidas não comerciais.
✓ Levantamento das cavidades naturais e monumentos naturais relevantes.
O diagnóstico deverá permitir a avaliação da capacidade de suporte do meio físico,
frente às intervenções previstas na implantação do empreendimento, baseado em:
a) Dados de vazão máxima e mínima dos cursos d’água a receber obra de arte, em
períodos de seca e de cheia;
b) Geologia: Caracterização da geologia regional e local, com apresentação de mapa
geológico, em escala 1:50.000.
c) Geomorfologia: Caracterização da geomorfologia regional e local, das unidades
de relevo e aspectos da estabilidade das formas naturais de relevo, incluindo
aspectos da dinâmica (ressaltar a existência de áreas suscetível à erosão, sujeitas
a assoreamento ou inundações).
d) Pedologia: As classes de solos serão caracterizadas e mapeadas, conforme as
normas preconizadas pelo Serviço Nacional de Levantamento e Conservação dos
Solos da EMBRAPA.
e) Será diagnosticada a estabilidade relativa das condições naturais dos solos, bem
como as características pedológicas descritas em campo.
f) Clima: Será apresentado um quadro climático regional dos diversos fatores
climáticos, tais como: precipitação, temperaturas, ventos, evaporação,
evapotranspiração e insolação.
g) Recursos Hídricos: Análises físico-químicas e biológicas das águas superficiais e
subterrâneas na área afetada pelo empreendimento, mencionando o método
utilizado.
10.5.3.2.2. MEIO ANTRÓPICO
O diagnóstico deverá apresentar a capacidade de suporte da estrutura urbana do
município face à realização do empreendimento, tendo em vista a qualidade sócio-ambiental
atual das áreas ocupadas e a ocupar e os impactos sobre sua estrutura sócio-econômica e
urbana, com relação a:
✓ Prestação de serviços urbanos básicos;
✓ Infraestrutura de saneamento;
✓ Infraestrutura de transporte;
Neste sentido, deverão ser analisados e correlacionados:
Página 138 de 152
a) Caracterização dos equipamentos urbanos e da infraestrutura urbana
básica/redes de abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagem, energia
elétrica da área de influência, tendo em vista o atendimento à demanda instalada
e as perspectivas de desenvolvimento municipal;
b) Identificação e delimitação, em escala adequada, das áreas de expansão urbana,
industrial e turística e dos principais usos do solo: residencial, comercial, industrial
anexando às disposições legais do zoneamento;
c) Caracterização das vias de acesso e capacidade da infraestrutura viária na área
de influência e localização e dimensionamento dos acessos específicos ao
empreendimento;
d) Indicação de possíveis alterações na classificação do sistema viário existente e
fluxo de tráfego no entorno em decorrência da implantação do empreendimento;
e) Identificar as propriedades e população a ser diretamente afetada pela
implantação do empreendimento e suas vias de acesso quanto ás possíveis
desapropriações.
10.5.3.2.3. MEIO BIÓTICO
a) Caracterização da flora e fauna da área de influência do empreendimento.
b) Imagem de satélite georeferenciada em escala compatível, identificando as Áreas
de Preservação Permanente – APP’s, Áreas de Preservação Permanentes
Degradadas – APPD’s e Possíveis intervenções em Áreas de Preservação
Permanentes que estejam nas áreas de influência do empreendimento, conforme
determinam as legislações federal e estadual.
c) Imagem de satélite georeferenciada em escala compatível, identificando a
localização das áreas de ocorrência de Unidades de Conservação e a influência
do empreendimento nesta.
Obs: As escalas a serem utilizadas na elaboração do Mapa Temático e da Imagem de
Satélite, deverão ser compatíveis com as características e complexidades das áreas
estudadas, de forma a permitir uma compreensão adequada dos temas mapeados.
10.5.4. MEIO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL
a) Apresentar dados sobre dinâmica populacional e educacional do município
diretamente atingido pelo projeto;
b) Apresentar Diagnóstico de Saúde mostrando o perfil e epidemiológico das
endemias e das doenças com notificação compulsória e mortalidade no município
(leishmaniose, malária, febre amarela, dengue, chagas, esquistossomose,
tuberculose e outros);
c) Apresentar levantamento entomológico de vetores de doenças endêmicas;
d) Apresentar a construção de cenários e riscos mostrando os possíveis impactos na
área de influência do empreendimento;
e) Apresentar recomendações e medidas mitigadoras;
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f) Indicar as principais atividades econômicas desenvolvidas na área de influência
direta;
g) Apresentar dados sobre o uso e ocupação do solo na área de influência direta, na
qual deverá ser realizado um levantamento de campo na área de intervenção dos
projetos;
h) Apresentar estudo de investigação e identificação do potencial de valores
históricos, culturais e paisagísticos, das áreas de influência.
10.5.5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Apresentar em texto, acompanhado dos anteprojetos e demais documentos necessários
a análise ambiental, permitindo a avaliação da qualidade da alternativa técnica adotada para
o empreendimento, do ponto de vista ambiental e sócio–econômico, contendo também:
a) Informação sobre os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos nas
diretrizes municipais ou propostos pelo empreendimento, conforme legislação
municipal em vigor;
b) Mapas de risco geotécnico do local do empreendimento superposto ao estudo
urbanístico nos termos das faixas parceláveis e não parceláveis pela legislação.
c) Anteprojeto de terraplenagem, contendo as plataformas; “off-sets”; indicação das
áreas de corte e aterro a serem utilizados nas obras de instalação do
empreendimento; locais de empréstimo e bota-fora; estimativa dos volumes;
categoria dos materiais a serem escavados; distribuição dos materiais, obras e
medidas de proteção contra erosão, conforme previsão de terraplanagem.
d) Apresentação das obras e equipamentos de infraestrutura básica e complementar,
que deverão dar suporte à implantação e operação do empreendimento,
justificando as alternativas adotadas e identificando os responsáveis pela sua
implantação e operação:
e) Apresentar 03(três) alternativas locacionais e tecnológicas estudadas, para
implantação da Estrada Vicinal, justificando a adotada.
f) Indicar as áreas de empréstimo, jazidas e outros com coordenadas geográficas
dos locais;
g) No caso da necessidade de implantar obra e/ou sistema de controle ambiental
complementar, apresentar cronograma de implantação.
h) Indicar Medidas de Proteção de Mananciais e poluição hídrica, bem como
Proteção das Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e Unidade de
Conservação.
i) Descrição das ações de implantação do empreendimento: limpeza do terreno,
remoção de vegetação, terraplenagem, cortes e aterros, bota-fora, etc;
10.5.6. CARTOGRAFIA BÁSICA
A descrição do empreendimento será acompanhada, no mínimo, dos seguintes mapas,
desenhos e plantas:
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a) Locação do perímetro da área em levantamento aerofotogramétrico escala:
1:10.000;
b) Mapa em escala mínima de 1:10.000, indicando o posicionamento do
empreendimento frente à rede hidrográfica local; às áreas tombadas; às áreas de
interesse cultural da comunidade, e indicando ainda as áreas urbanas e de
expansão urbana.
c) Planta de uso do solo onde será instalado o empreendimento e de seu entorno
imediato, delimitando a área do parcelamento e indicando os cursos d’água e
áreas úmidas, a vegetação, as áreas de preservação permanente, o sistema viário
existente, as áreas ocupadas;
d) Apresentar Planta planialtimétrico com curvas de nível a cada 2,00 (dois) metros
da área ocupada;
e) Apresentar quantificação e dimensionamento das Obras de artes existentes.
10.5.7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Relatório fotográfico abrangendo todo trecho da estrada e seu entorno, com fotos
coloridas.
10.5.8. PROGNÓSTICO AMBIENTAL E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
10.5.8.1. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
Na elaboração deste prognóstico deverá ser levada em consideração as condições
ambientais e sociais emergentes, com e sem a implantação do projeto, conduzindo à
proposição de medidas destinadas ao equacionamento dos impactos ambientais decorrentes
do mesmo, garantindo a proteção dos ecossistemas da região.
Deverá ser dada ênfase sobre, sem se limitar a estes fatores:
✓ Mudanças na circulação rodoviária regional,
✓ Mudanças relativas ao aumento do fluxo de cargas e pessoas,
✓ Mudanças de uso e ocupação do solo,
✓ Mudanças na cobertura vegetal decorrentes não apenas da implantação da
rodovia, mas dos seus efeitos indiretos, como aumento do valor da terra, aumento
da área desmatada e de culturas agrícolas etc,
✓ Mudanças relativas ao modo de vida das populações indígenas.
Deverão ser analisados os impactos da rodovia, sobre o meio ambiente, de uma forma
integrada em suas fases de implantação e operação. Esta avaliação, abrangendo os impactos
negativos e positivos do empreendimento, levará em conta o fator tempo, determinando, na
medida do possível, uma projeção dos impactos imediatos, a médio e longo prazo;
temporários, permanentes e cíclicos; reversíveis e irreversíveis; locais e regionais.
Deverá ser apresentada uma síntese conclusiva dos impactos que poderão ocorrer nas
fases de obra e operação da rodovia, acompanhada de suas interações.
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10.5.8.2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Na análise dos impactos identificados, deverão constar:
a) Metodologia de identificação dos impactos e os critérios adotados para a
interpretação e análise de suas interações;
b) Valoração, magnitude e importância dos impactos; apresentar metodologia
utilizada, análise comparativa e justificativa da classificação, se o impacto for
significativo;
c) Descrição detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante,
considerado no diagnóstico ambiental;
d) Síntese conclusiva dos impactos relevantes a serem ocasionados nas fases de
implantação (adequação de capacidade e melhorias operacionais) e operação da
rodovia, acompanhada de suas interações; e
e) Alternativas tecnológicas e locacionais para a realização do empreendimento,
considerando-se os custos ambientais (aí considerados os meios biótico, físico e
socioeconômico) nas áreas críticas.
Ao final deste item deverá ser apresentado um resumo na forma de planilha contendo o
levantamento de impactos relacionados às atividades do empreendimento nas fases de
projeto, implantação e operação. Esta planilha deverá conter as condições de ocorrência dos
impactos, suas magnitudes, grau de importância e as medidas necessárias para o seu
controle.
10.5.9. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS
AMBIENTAIS
10.5.9.1. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS E MITIGADORAS
Com base na avaliação dos possíveis impactos ambientais do empreendimento e as
medidas recomendadas que venham a minimizá-los, maximizá-los, compensá-los ou eliminá-
los.
As medidas mitigadoras e compensatórias devem ser instituídas no âmbito de
programas, os quais deverão ser materializados com o objetivo de garantir eficiência ações a
serem executadas.
10.5.9.2. PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Deverão ser propostos programas integrados para o monitoramento ambiental na área
de influência direta, visando acompanhar a evolução da qualidade ambiental e permitir a
adoção de medidas complementares de controle.
Os programas ambientais de controle deverão considerar:
a) O componente ambiental afetado;
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b) A fase do empreendimento em que deverão ser implementadas;
c) O caráter preventivo ou corretivo e sua eficácia;
d) O agente executor, com definição de responsabilidades e;
e) O cronograma de execução das medidas segundo a duração do impacto.
Os programas de monitoramento e acompanhamento dos impactos deverão indicar e
justificar:
a) Parâmetros selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada um dos
fatores ambientais considerados;
b) Rede de amostragens, incluindo seu dimensionamento e distribuição espacial;
c) Métodos de coleta e análise das amostras;
d) Periodicidade das amostragens para cada parâmetro, segundo diversos fatores
ambientais.
Na implementação das medidas, em especial àquelas vinculadas ao meio
socioeconômico, deverá haver uma participação efetiva da comunidade diretamente afetada,
bem como dos parceiros institucionais identificados, buscando-se, desta forma, a inserção
regional do empreendimento.
Deverão ser propostos programas integrados para monitoramento ambiental na área de
influência, com o objetivo de acompanhar a evolução da qualidade ambiental e permitir a
adoção de medidas complementares de controle.
Além dos programas considerados básicos, torna-se obrigatória a proposição de outros
programas ambientais, decorrentes dos cenários do prognóstico ambiental e dos resultados
da avaliação de impactos ambientais.
Alguns dos principais programas a serem desenvolvidos, sem esgotar a série de
programas que poderão ser propostos, são:
a) Programa de Gestão Ambiental, que deve conter, entre outros, o Plano Ambiental
de Construção. Esse Plano deverá contemplar as diretrizes básicas a serem
empregadas durante a execução e a atuação de equipes de supervisão ambiental,
tendo como objetivo geral dotar o empreendimento de mecanismos eficientes que
garantam a execução de todas as ações planejadas para controlar, monitorar,
mitigar e compensar os impactos gerados, de forma a manter um elevado padrão
de qualidade ambiental na implantação e no funcionamento do empreendimento;
b) Programa de Monitoramento dos Impactos Diretos e Indiretos do
empreendimento, com revisão, atualização e/ou proposição contínua das medidas
mitigadoras e/ou compensatórias dos impactos;
c) Programa de Monitoramento da Fauna e Bioindicadores;
d) Programa de Monitoramento e Controle do Atropelamento da fauna;
e) Programa de Monitoramento da Vegetação na área de entorno imediato da
rodovia;
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f) Programa de Controle de Supressão de Vegetação;
g) Programa de apoio ao monitoramento e controle aos incêndios florestais;
h) Programa de Educação Ambiental a ser realizado na população indígena e outras
comunidades do entorno do empreendimento.
i) Programa de Capacitação Funcional em temas ambientais relacionados às obras
da rodovia, destinado aos empregados diretos e terceirizados;
j) Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos, na fase
de construção;
k) Programa de Monitoramento de Ruídos, na fase de construção;
l) Programa de Monitoramento e Controle da Poluição Atmosférica (gases, fuligem
e poeiras), na fase de construção;
m) Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico (Portaria IPHAN nº 230/02); Os
trabalhos relacionados com a identificação do patrimônio arqueológico, tanto na
etapa de levantamento em campo, a ser realizado na fase de diagnóstico; como
na etapa de resgate e de monitoramento, implementados na fase de implantação,
deverão ser previamente autorizados pelo IPHAN, atendendo ao disposto na
legislação vigente.
n) Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com ênfase nas futuras áreas
de empréstimo, bota-foras, áreas de apoio e canteiros-de-obra;
o) Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais e Plano de Ação de
Emergência, direcionado ao transporte de produtos perigosos;
p) Programa de Monitoramento da Qualidade da Água (nas travessias dos cursos
hídricos, e outros corpos d’água impactados);
q) Outros, em função das singularidades e características da região.
10.5.10. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PARA CONSULTA
PÚBLICA
O relatório para consulta pública deverá ser elaborado de forma objetiva e sintética,
apresentado os resultados do estudo de impacto ambiental, em linguagem corrente e
acessível a leigos, sem prejuízo de sua qualidade técnica, contendo, no mínimo:
a) Descrição sucinta do projeto, ilustrada por desenhos, mapas, gráficos e demais
técnicas de comunicação visual adequadas;
b) Justificativas técnicas, econômicas e ambientais do projeto e da alternativa
selecionada;
c) Indicação da compatibilidade do projeto com os planos, programas e projetos
setoriais existentes e projetados para a área de influência
d) Síntese do diagnóstico ambiental da área de influência;
e) Descrição dos principais impactos prováveis, positivos e negativos, identificados
nas fases de execução de obras e operação do empreendimento;
f) Caracterização sucinta da qualidade ambiental futura na área de influência;
g) Descrição das medidas mitigadoras e sua eficiência, relacionando os impactos
que não poderão ser evitados ou mitigados;
h) Plano de acompanhamento e monitoração dos impactos;
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i) Equipe técnica, seus currículos e ARTs.
10.6. DISPOSIÇÕES GERAIS
As metodologias adotadas deverão estar de acordo com as normas específicas,
devidamente explicitadas e justificadas nos capítulos correspondentes.
Os levantamentos de dados e informações deverão ser realizados tendo como base
fontes primárias e/ou secundárias, conforme estabelecido neste Termo de Referência. As
fontes secundárias (referências bibliográficas, documentais, cartográficas, estatísticas,
imagens de satélite, entre outros) poderão ser obtidas em órgãos públicos (Zoneamento
Socioeconômico Ecológico – SEPLAN-MT) e agências governamentais especializadas,
universidades e instituições de pesquisa. Tanto os dados quanto os levantamentos in loco e
elaborado em escritório devem informar a data ou período a que se referem.
O estudo deverá ser ilustrado com figuras, tabelas, mapas e fotos de modo a facilitar a
sua compreensão. Deverão ser utilizados dados de sensoriamento remoto (imagens de
satélite ou aerofotografias), assim como mapas temáticos de informações ambientais da
região (mapa de cobertura vegetal, solos, geologia, geomorfologia e pedologia), em escala
adequada em sequência ao texto de referência.
10.7. APRESENTAÇÃO
O EIA deverá ser apresentado em conformidade com os itens listados, incluindo sua
estrutura organizacional, atendendo todas as exigências abordadas, podendo ser
complementado com informações pertinentes e relevantes.
O EIA deverá ser apresentado em formato que, sem perder a clareza e sem fugir dos
padrões normais de relatórios técnicos, minimize o gasto de papel quando da sua impressão.
Deverá ser utilizado papel no formato A4, margens no entorno da página de 2,0cm nos quatro
lados, páginas numeradas e impressão em frente e verso, sempre que isso não prejudicar a
leitura e a compreensão clara do conteúdo.
As localizações geográficas dos pontos ou das áreas devem ser apresentadas em
formato de coordenadas geográficas ou UTM. Para esta última, deverá ser informada a Zona
(fuso) ou Meridiano Central.
10.7.1. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS MAPAS
A escala dos mapas deverá ser determinada de acordo com a escala da fonte dos
dados, considerando a precisão exigida para cada informação temática.
Todos os arquivos georreferenciados e mapas deverão usar datum SIRGAS2000,
utilizando-se o sistema de coordenadas geográficas ou UTM.
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Nos mapas apresentados no estudo deverão constar, obrigatoriamente: escala gráfica
e numérica; grade de coordenadas; legenda; norte geográfico; datum; Zona (Fuso) ou
Meridiano Central, no caso de uso de coordenadas UTM; fonte das informações; dados da
imagem (satélite, sensor, banda(s) e data da aquisição), quando couber; articulação das
cartas, quando couber; toponímia, entre outros elementos cartográficos, conforme os padrões
e normas técnicas em cartografia adotadas, propostas e referendadas pelo IBGE e CONCAR
– Conselho Nacional de Cartografia.
10.7.2. CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DO ESTUDO EM FORMATO DIGITAL E
ARQUIVO FÍSICO
A versão do estudo em meio digital deverá ser apresentada em formato PDF (Portable
Document Format) e uma segunda via em arquivo editável (DOC), preferencialmente em
arquivo único, devendo ser evitada a subdivisão do estudo em diversos arquivos.
Os arquivos vetoriais deverão ser entregues no formato shapefile (.shp) e imagens
georreferenciadas deverão ser entregues em formato GEOTIFF. Os shapefiles possuirão
colunas para que seja possível identificar os dados e demais informações relevantes de
maneira organizada.
Deverá ser apresentado 02 (duas) vias impressas completos do EIA e do RIMA, no
formato A4, inclusive toda documentação pertinente, sendo um devidamente encadernado
para envio a Biblioteca da SEMA, e outra via montada sem encadernação com fixadores tipo
colchete duplo para a constituição do processo., e 02 (duas) vias em formato digital, sendo
uma via em formato PDF (Portable Document Format) e uma segunda via em arquivo editável
(DOC), obedecendo às diretrizes constantes deste documento.
Os nomes dos arquivos e pastas devem ser autoexplicativos.
10.7.3. ORIENTAÇÕES PARA CHECKLIST
Apresentar quadro demonstrando a localização dos documentos administrativos
obrigatórios e os itens listados no Termo de Referência, conforme sua estrutura
organizacional, identificando as páginas em que se encontram no estudo apresentado,
conforme modelo:
n.º do item t ítulo do item n.º da página
O checklist do processo deverá anteceder ao protocolo dos estudos na SEMA/MT,
quando será emitido termo de checklist para compor o processo. O prazo para emissão do
termo de checklist será de até 5 dias úteis.
10.7.4. DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS OBRIGATÓRIOS
a) Requerimento Padrão modelo SEMA;
b) Cópia da guia de recolhimento da taxa de serviços SEMA, devidamente quitada;
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c) Publicação do pedido da licença em periódico local ou regional e Diário Oficial do
Estado, original e/ou fotocópia autenticada (página inteira);
d) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou certidão do conselho
de classe do responsável técnico pela elaboração dos projetos de engenharia e
dos estudos ambientais;
e) Cópia da Declaração do Cadastro Técnico Estadual (SEMA) dos profissionais
responsáveis pela elaboração dos projetos de engenharia e do Estudo de Impacto
Ambiental);
f) Anuências dos proprietários das áreas cortadas pelo empreendimento.
g) Apresentar declaração da prefeitura, manifestando que o empreendimento está
de acordo com as leis de uso e ocupação do solo do município.
h) Caso o requerente seja representado por terceiros, apresentar Procuração para o
representante;
i) Caso o requerente seja pessoa jurídica apresentar cópia do CNPJ, Inscrição
Estadual, e cópia dos documentos do representante legal (RG e CPF), Contrato
Social ou Certidão Simplificada emitida pela Junta Comercial, e no caso de
empresas por cotas limitadas (LTDA) ou cópia da ata da última assembleia onde
se definiu a diretoria, no caso das Sociedades Anônimas;
11. SISTEMA BIM – BUILDING INFORMATION MODELING
11.1. METODOLOGIA
BIM vem da sigla em inglês Building Information Modeling (Modelagem da Informação
da Construção) e retrata uma nova metodologia de trabalho colaborativo visando uma prática
de projeto integrada, onde todos os participantes trabalhem convergindo os esforços para a
construção de um modelo único do projeto, provendo todas informações necessárias ao
projeto desde sua fase inicial até a etapa de conclusão, seja na engenharia, suprimentos,
planejamento, construção, montagem e gerenciamento.
A tecnologia BIM é baseada em softwares de modelagem, análise e documentação que
abrangem todas as disciplinas de AEC e ainda permitem a integração com softwares de
gestão, como os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE ou SIG), ou em inglês
ERP (Enterprise Resource Planning).
Com o BIM tem-se qualidade e precisão do produto final, garantia e segurança para a
implantação do empreendimento dentro do Cronograma Físico-Financeiro adotado,
considerando-se que o desenvolvimento do projeto permitirá a simulação e antecipação de
conflitos e interferências ainda na etapa de projeto, de maneira a permitir a minimização dos
problemas na fase de execução. A metodologia BIM possibilita a análise de interfaces e
compatibilizações entre todas as atividades, ações e produtos componentes dos projetos,
obras, montagens e instalações, permitindo que a intervenção ou adequações necessárias
sejam identificadas e realizadas em tempo hábil".
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O BIM permite nas diferentes fases de projeto realizar análises mais assertivas e
precisas da viabilidade econômica, urbanística e ambiental, no curto, médio e longo prazo, ou
seja, da sustentabilidade da benfeitoria, com a colaboração, coordenação e gerenciamento
de informações.
A utilização da metodologia BIM justifica-se pela necessidade de atualização e
modernização dos procedimentos de elaboração e fiscalização de projetos, cumprimento de
metas rígidas de custo e prazos, otimização das soluções entregues por todos os envolvidos
nos departamentos de projetos e engenharia e aumento da confiabilidade nas trocas de
informações.
A Norma da ABNT NBR 15965-1:2011 normatiza a tecnologia de Modelagem da
Informação da Construção para os projetos de empreendimentos na indústria brasileira de
Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC).
11.2. CARACTERISTICAS DO MODELO BIM
11.2.1. GEORREFERENCIAMENTO
Os modelos e documentos devem ser georreferenciados conforme as informações
constantes nas plantas de levantamentos topográficos. Estes levantamentos devem adotar
como referência o sistema de coordenadas UTM – Datum SIRGAS 2000 - Sistema de
Referência Geocêntrico para as Américas.
11.2.2. MODELAGEM DOS ELEMENTOS
O LOD é o nível de desenvolvimento dos elementos que compõe um modelo elaborado
em BIM. Para projeto executivo, a definição mínima de LOD de todos os elementos será LOD
300, o que significa que os elementos devem ser modelados com geometrias, dimensões,
formas, quantidade e localização que refletem as condições reais do empreendimento.
A modelagem dos elementos da construção deve ser efetuada de acordo com as
respectivas categorias do software, isto é, deverão ser utilizados os recursos oferecidos pelo
software para modelar os elementos do empreendimento. Ex.: Um pilar deve ser modelado
com a ferramenta Structural Column (Pilar Estrutural), uma parede com a ferramenta Wall
(Parede), uma adutora com a ferramenta Pressure Network, etc. Nos casos em que os
recursos da ferramenta não atendem às necessidades do projeto, ou quando não
existir uma ferramenta específica para categoria, a modelagem pode ser feita com a
ferramenta de modelagem genérica (Generic Model), desde que o elemento genérico seja
categorizado conforme o elemento da construção.
11.2.3. PROPRIEDADES DOS ELEMENTOS
Os elementos do modelo BIM devem conter todas as informações necessárias para
compor listas de materiais e extração de documentos de desenho.
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Deve-se utilizar os parâmetros nativos do software sempre que estes existirem para o
elemento. Na ausência de algum parâmetro, criar o parâmetro adotando como padrão de
nomenclatura a tabela 0P da ABNT NBR-15965-2.
11.2.4. TEMPLATES
Os templates utilizados nos softwares para elaboração dos projetos serão
disponibilizados pela CONTRATANTE para uso pela CONTRATADA. O uso adequado dos
templates permitirão que os projetos sejam elaborados observando-se os padrões BIM
previamente estabelecidos pela CONTRATANTE.
11.3. DOS ENTREGÁVEIS DO PROJETO EM BIM
11.3.1. FASE PRELIMINAR
Os estudos preliminares devem ser feitos utilizando-se o InfraWorks 360, usando o
gerador de modelos, para as vias usando o objeto estradas por componentes, para pontes e
viadutos o objeto ponte de viga pré-moldada, para bueiros de grota o objeto galerias pluviais.
Todos os estudos de intersecções devem ser separados em propostas diferentes dentro do
arquivo.
11.3.2. PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO
a) Topografia
Além dos relatórios e plantas topográficas, deverá ser fornecido o modelo do terreno
existente gerado a partir dos dados planialtimétricos como curvas de nível, pontos cotados,
nuvem de pontos, entre outros. O modelo do terreno deverá ser do tipo TIN Surface contendo
a malha triangulada corrigida. Junto ao modelo TIN Surface, deverão ser fornecidos os demais
elementos que compõem o modelo do terreno, como COGO Points, Survey Points, Survey
Figures e Feature Lines do software AutoCAD Civil 3D em arquivo no formato .dwg. e
.shapefiles (shp).
b) Terraplenagem
O Projeto de terraplenagem deve ser fornecida como objeto surface derivadas de
grading e/ou corredores e serem entregues em formato .dwg e .shapefiles (shp). Desenhos
técnicos de planta e seções transversais devem ser extraídos do modelo BIM e gerados em
formatos dwg, dwf e .shapefiles (shp). Relatórios de volumes de corte e aterro por estacas
devem ser gerados em formato .xlsx e .pdf.
c) Geometria
O Projeto Geométrico deve ser fornecido como objetos corridor em formato .dwg e
.shapefiles (shp). Desenhos técnicos de planta, perfis devem ser gerados pelo objeto frames,
e seções transversais devem ser gerados como objetos sections e ambos devem ser gerados
em .dwg. dwf e .shapefiles (shp). Os desenhos técnicos devem ser extraídos do modelo BIM
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e relatórios de traçado geométrico e notas de serviço devem ser gerados em formato .xlsx e
.pdf.
d) Drenagem
Drenagem deve ser fornecida com objetos pipe network em formato .dwg e .shapefiles
(shp). Desenhos técnicos de planta e perfil contemplando as tubulações, poços de visita e
caixas devem ser gerados em formato .dwg, dwf e .shapefiles (shp). Os demais desenhos
técnicos .dwg e relatórios devem ser extraídos do modelo BIM.
Bueiros de Grota devem ser fornecida como objetos pipe network e as bacias usando
objeto catchments em formato .dwg e .shapefiles (shp). Desenhos técnicos de planta, perfil e
seção contemplando as tubulações devem ser gerados em formato .dwg, dwf e .shapefiles
(shp). Os relatórios devem ser extraídos do modelo BIM.
12. OUTRAS ORIENTAÇÕES
O presente Termo de Referência foi elaborado em observância às diretrizes e normas
técnicas do DNIT. Todas as normas especificadas neste Termo de Referência deverão ser
observadas, em consonância com as demais legislações vigentes.
A fim de suprimir falhas que eventualmente ocorram nos projetos, as firmas consultoras
devem controlar a qualidade dos mesmos ao longo das etapas em andamento, de modo a
evitar transtornos para o atendimento ao cronograma. Para tanto as empresas devem seguir
a Norma DNIT 012/2004 PRO – Requisitos para a Qualidade em Projetos Rodoviários -
Procedimentos
Em todas as fases do projeto deverão ser realizadas reuniões periódicas com a equipe
técnica da SINFRA para dirimir dúvidas sobre o mesmo.
Recomenda-se que cada estudo ou projeto rodoviário a ser elaborado observe
precipuamente as particularidades do segmento rodoviário em pauta.
Todas as consultas técnicas devem ser formalizadas via correspondência.
13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Para a execução dos serviços de elaboração de estudos, projetos básicos e projetos
executivos de implantação, pavimentação e restauração de rodovias, de obras de arte
especiais, inclusive estudos para licenciamento ambiental, serão emitidas Ordens de Serviços
Específicas pela Fiscalização da SINFRA, constando o escopo do projeto e/ou serviços
específicos, o valor total, os quantitativos previstos e o cronograma financeiro com os
respectivos percentuais para medição em cada fase/etapa de entrega.
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UNIDADE: As unidades de medição para os itens de serviços estão indicadas na
PLANILHA DE QUANTITATIVOS E PREÇOS, do ANEXO II – ORÇAMENTO E
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.
Para os itens com a unidade “f.km” deverá ser aplicado o fator de equivalência para
determinar a quantidade correspondente, conforme a TABELA DE FATORES DE
MULTIPLICAÇÃO apresentada no ANEXO II – ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-
FINANCEIRO.
PRAZO DE EXECUÇÃO E MEDIÇÃO: As fases/etapas de entrega são apresentadas
no FLUXOGRAMA DO PROJETO a seguir e os percentuais máximos para medição em cada
fase/etapa são apresentados na TABELA DE FASES DO PROJETO E PERCENTUAIS DE
MEDIÇÃO, do ANEXO II – ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.
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14. FLUXOGRAMA DE PROJETO
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15. ASSINATURAS
O presente Termo de Referência e respectivo orçamento foi elaborado pelo Consórcio Via MT, empresa de engenharia consultiva de prestação de serviços de apoio técnico a SINFRA, com base nas informações e participação da Superintendência de Engenharia – SUENG e da Superintendência de Projetos e Plano de Diretor - SUPP.
Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.
Paulo Fernandes Rodrigues
Superintendente de Engenharia
SUNG/SINFRA
Elisa Mauro Gomes Superintendente de Projetos e Plano Diretor
SUPP/SINFRA
Roger Gama Veloso Consórcio Via MT
De Acordo:
Considerando que o Termo de Referência foi elaborado com o suporte e participação das Superintendência de Engenharia e Superintendência de Projetos e Plano de Diretor da SINFRA, em obediência às normas pertinentes, declaro que estou de acordo com o mesmo, motivo pelo qual submeto a aprovação superior.
Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.
Marcos Catalano Correa
Secretário Adjunta de Obras
SAOB/SINFRA
Rogerio Ribeiro Arias Secretário Adjunto de Logística
SALOG/SINFRA
Aprovação:
Considerando que o Termo de Referência foi elaborado em obediência às normas pertinentes e revisadas pelas áreas competentes, estou de acordo com as informações prestadas no documento, razão pela qual aprovo e autorizo seu encaminhamento à Superintendência de Aquisições e Licitações para início do procedimento licitatório.
Cuiabá/MT, 20 de dezembro de 2017.
Marcelo Duarte Monteiro Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística
SINFRA/MT