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Dezembro 2010 - Ano I - Número 01 - Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANA EM 2010 DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANA EM 2010 DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANA EM 2010

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DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANAEM 2010

DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANAEM 2010

DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANAEM 2010

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falta matéria

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Em entrevista a Revista IAF, o presidente da entidade, Helcônio Almeida, faz um

resgate histórico da instituição e destaca as principais conquistas obtidas desde

que a criação do Instituto, há quatro anos. Seguro de que a instituição está no

caminho certo, especialmente na defesa da categoria e na aproximação com a

sociedade, Almeida adianta os rumos da instituição em 2011, sempre tendo

como foco a responsabilidade do Auditor em relação ao serviço público.

“Vamos manter a busca pela excelência”

Helcônio Almeida

entr

evis

ta

4

Há quatro anos, surgia o IAF. Como ele nasceu?

Os Auditores Fiscais sempre tiveram o protagonismo

das ações corporativas na Sefaz. Assim aconteceu

com o atual Sindsefaz, com a ASFEB e com a

Cooper�sco. A ideia inicial era a criação de uma

instituição que discutisse as questões relacionadas

com as atividades do Auditor Fiscal e principalmente

interagisse com a sociedade, mostrando a

importância do nosso trabalho.

Por que o IAF incorporou também atividades

típicas de um Sindicato?

Logo após a fundação do IAF, observamos que o

sindicato que deveria nos defender tinha objetivos

político-partidários, inclusive com vinculação

explícita ao PC do B - fato comum a outros sindicatos.

Eles apostavam numa igualdade de todos os

servidores do Fisco e promoviam ações que

descambaram na tentativa de uma “carreira única” - o

“Vamos manter a busca pela excelência”

que não ocorreu pelos obstáculos naturais da

legislação e da nossa luta. Assim, sem ter

quem defendesse nossos interesses, fomos

instados a criar um novo sindicato.

O que ocorreu após a Fundação do IAF-Sindical?

Apesar de criado na forma da Lei, o outro

sindicato tentou - e continua tentando -

impedir a criação do IAF Sindical. Para isto faz

uso da sua atual força política, na tentativa de

impedir nossa regularização junto ao Poder

Judiciário e ao Ministério do Trabalho. Cito

dois fatos que considero importantes para

entendermos o que está impedindo a nossa

inscrição de�nitiva. O primeiro é que o outro

Sindicato entrou com um processo junto a

Justiça do Trabalho para que não tivéssemos

o reconhecimento como Sindicato. Derrotado

na primeira instância, apelaram ao Tribunal

Regional do Trabalho e o processo foi julgado

parcialmente contra a nossa pretensão inicial.

Ocorre que a relatora do processo, porém, foi

a irmã do então presidente da Assembléia

Legislativa – portanto, alinhada com a

questão político-partidária do outros

indicado. O segundo fato é que, apesar de

termos conseguido cinco audiências com o

ministro do Trabalho, o processo está parado.

Isso que demos entrada no pedido de

inscrição antes do outro Sindicato.

Quais ações o senhor destacaria nestes

primeiros anos de vida do IAF?

Felizmente, temos várias realizações

importantes em diversas áreas. Dentre elas, a

implantação, por parte do Estado, do projeto

Energia Social, que concedeu isenção de ICMS

a milhares de baianos que consumem até 50

kw e a proposta de concessão de anistia que

rendeu aos cofres públicos mais de R$ 700

milhões. Internamente, promovemos

congressos na área Tributária; além de

obtermos diversas vitórias no Judiciário em

defesa da categoria. Também acabamos de

lançar o SIAF, que vai facilitar muito o

trabalho dos Auditores Fiscais.

Mas também houve iniciativas voltadas para a sociedade, não?

Tivemos diversas ações também nesse

sentido. O Café com Leis, por exemplo, levou

à centenas de contribuintes informações

sobre a tributação estadual. Além disso,

realizamsos ações inéditas como o curso de

tributação e economia para jornalistas e o

Prêmio IAF de Jornalismo Econômico, que

buscam incentivar a produção de matérias

sobre a economia baiana e desmisti�car o

assunto para a população.

Que esperar deste segundo mandato de

Jaques Wagner?

É importante salientar que o IAF não faz

oposição a este ou aquele governo. É

proibido pelo nosso estatuto qualquer

vinculação político-partidária. O nosso

objetivo foi e continuará sendo colaborar

com aqueles que foram democraticamente

eleitos. Isso não signi�ca que não iremos

criticar de forma veemente qualquer decisão

que entendamos contrária aos interesses dos

Auditores Fiscais ou da sociedade, a�nal de

contas, temos uma responsabilidade maior

na condução legal dos recursos públicos.

Estamos, como sempre estivemos, abertos

ao diálogo, a negociação ou qualquer forma de relacionamento que nos respeite e que traga efetivos

benefícios para a sociedade. Temos sempre a esperança de que possamos dialogar mais de perto com o

Governador Jaques Wagner, que até hoje nunca atendeu aos nossos pedidos de audiência.

E os novos planos?

Creio que o IAF continuará mantendo a busca pela excelência enquanto instituição corporativa e cidadã.

Não um corporativismo excludente, mas um corporativismo que vincula o seu pro�ssionalismo ao

exercício de uma das mais importantes funções de um estado democrático de direito: a arrecadação legal

de tributos objetivando o seu correto uso por parte dos administradores efetivos ou eventuais.

Continuamos a acreditar que um servidor melhor preparado e mais consciente das suas obrigações

proporcionará ao cidadão uma melhor qualidade no seu relacionamento com o setor público.

Manteremos a nossa linha de aperfeiçoamento através de novos cursos, continuaremos com as nossas

atividades junto aos contribuintes, ações junto a mídia especializada para comunicação de fatos

relevantes da economia do nosso Estado e a repetição de ações junto aos pro�ssionais da contabilidade,

do direito e do meio universitário.

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“Vamos criticar qualquer decisão contrária aosinteresses dos Auditores Fiscais ou da sociedade”

“Não fazemosoposição a este ou aquele governo”

Há quatro anos, surgia o IAF. Como ele nasceu?

Os Auditores Fiscais sempre tiveram o protagonismo

das ações corporativas na Sefaz. Assim aconteceu

com o atual Sindsefaz, com a ASFEB e com a

Cooper�sco. A ideia inicial era a criação de uma

instituição que discutisse as questões relacionadas

com as atividades do Auditor Fiscal e principalmente

interagisse com a sociedade, mostrando a

importância do nosso trabalho.

Por que o IAF incorporou também atividades

típicas de um Sindicato?

Logo após a fundação do IAF, observamos que o

sindicato que deveria nos defender tinha objetivos

político-partidários, inclusive com vinculação

explícita ao PC do B - fato comum a outros sindicatos.

Eles apostavam numa igualdade de todos os

servidores do Fisco e promoviam ações que

descambaram na tentativa de uma “carreira única” - o

que não ocorreu pelos obstáculos naturais da

legislação e da nossa luta. Assim, sem ter

quem defendesse nossos interesses, fomos

instados a criar um novo sindicato.

O que ocorreu após a Fundação do IAF-Sindical?

Apesar de criado na forma da Lei, o outro

sindicato tentou - e continua tentando -

impedir a criação do IAF Sindical. Para isto faz

uso da sua atual força política, na tentativa de

impedir nossa regularização junto ao Poder

Judiciário e ao Ministério do Trabalho. Cito

dois fatos que considero importantes para

entendermos o que está impedindo a nossa

inscrição de�nitiva. O primeiro é que o outro

Sindicato entrou com um processo junto a

Justiça do Trabalho para que não tivéssemos

o reconhecimento como Sindicato. Derrotado

na primeira instância, apelaram ao Tribunal

Regional do Trabalho e o processo foi julgado

parcialmente contra a nossa pretensão inicial.

Ocorre que a relatora do processo, porém, foi

a irmã do então presidente da Assembléia

Legislativa – portanto, alinhada com a

questão político-partidária do outros

indicado. O segundo fato é que, apesar de

termos conseguido cinco audiências com o

ministro do Trabalho, o processo está parado.

Isso que demos entrada no pedido de

inscrição antes do outro Sindicato.

Quais ações o senhor destacaria nestes

primeiros anos de vida do IAF?

Felizmente, temos várias realizações

importantes em diversas áreas. Dentre elas, a

implantação, por parte do Estado, do projeto

Energia Social, que concedeu isenção de ICMS

a milhares de baianos que consumem até 50

kw e a proposta de concessão de anistia que

rendeu aos cofres públicos mais de R$ 700

milhões. Internamente, promovemos

congressos na área Tributária; além de

obtermos diversas vitórias no Judiciário em

defesa da categoria. Também acabamos de

lançar o SIAF, que vai facilitar muito o

trabalho dos Auditores Fiscais.

Mas também houve iniciativas voltadas para a sociedade, não?

Tivemos diversas ações também nesse

sentido. O Café com Leis, por exemplo, levou

à centenas de contribuintes informações

sobre a tributação estadual. Além disso,

realizamsos ações inéditas como o curso de

tributação e economia para jornalistas e o

Prêmio IAF de Jornalismo Econômico, que

buscam incentivar a produção de matérias

sobre a economia baiana e desmisti�car o

assunto para a população.

Que esperar deste segundo mandato de

Jaques Wagner?

É importante salientar que o IAF não faz

oposição a este ou aquele governo. É

proibido pelo nosso estatuto qualquer

vinculação político-partidária. O nosso

objetivo foi e continuará sendo colaborar

com aqueles que foram democraticamente

eleitos. Isso não signi�ca que não iremos

criticar de forma veemente qualquer decisão

que entendamos contrária aos interesses dos

Auditores Fiscais ou da sociedade, a�nal de

contas, temos uma responsabilidade maior

na condução legal dos recursos públicos.

Estamos, como sempre estivemos, abertos

ao diálogo, a negociação ou qualquer forma de relacionamento que nos respeite e que traga efetivos

benefícios para a sociedade. Temos sempre a esperança de que possamos dialogar mais de perto com o

Governador Jaques Wagner, que até hoje nunca atendeu aos nossos pedidos de audiência.

E os novos planos?

Creio que o IAF continuará mantendo a busca pela excelência enquanto instituição corporativa e cidadã.

Não um corporativismo excludente, mas um corporativismo que vincula o seu pro�ssionalismo ao

exercício de uma das mais importantes funções de um estado democrático de direito: a arrecadação legal

de tributos objetivando o seu correto uso por parte dos administradores efetivos ou eventuais.

Continuamos a acreditar que um servidor melhor preparado e mais consciente das suas obrigações

proporcionará ao cidadão uma melhor qualidade no seu relacionamento com o setor público.

Manteremos a nossa linha de aperfeiçoamento através de novos cursos, continuaremos com as nossas

atividades junto aos contribuintes, ações junto a mídia especializada para comunicação de fatos

relevantes da economia do nosso Estado e a repetição de ações junto aos pro�ssionais da contabilidade,

do direito e do meio universitário.

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Há quatro anos, surgia o IAF. Como ele nasceu?

Os Auditores Fiscais sempre tiveram o protagonismo

das ações corporativas na Sefaz. Assim aconteceu

com o atual Sindsefaz, com a ASFEB e com a

Cooper�sco. A ideia inicial era a criação de uma

instituição que discutisse as questões relacionadas

com as atividades do Auditor Fiscal e principalmente

interagisse com a sociedade, mostrando a

importância do nosso trabalho.

Por que o IAF incorporou também atividades

típicas de um Sindicato?

Logo após a fundação do IAF, observamos que o

sindicato que deveria nos defender tinha objetivos

político-partidários, inclusive com vinculação

explícita ao PC do B - fato comum a outros sindicatos.

Eles apostavam numa igualdade de todos os

servidores do Fisco e promoviam ações que

descambaram na tentativa de uma “carreira única” - o

que não ocorreu pelos obstáculos naturais da

legislação e da nossa luta. Assim, sem ter

quem defendesse nossos interesses, fomos

instados a criar um novo sindicato.

O que ocorreu após a Fundação do IAF-Sindical?

Apesar de criado na forma da Lei, o outro

sindicato tentou - e continua tentando -

impedir a criação do IAF Sindical. Para isto faz

uso da sua atual força política, na tentativa de

impedir nossa regularização junto ao Poder

Judiciário e ao Ministério do Trabalho. Cito

dois fatos que considero importantes para

entendermos o que está impedindo a nossa

inscrição de�nitiva. O primeiro é que o outro

Sindicato entrou com um processo junto a

Justiça do Trabalho para que não tivéssemos

o reconhecimento como Sindicato. Derrotado

na primeira instância, apelaram ao Tribunal

Regional do Trabalho e o processo foi julgado

parcialmente contra a nossa pretensão inicial.

Ocorre que a relatora do processo, porém, foi

a irmã do então presidente da Assembléia

Legislativa – portanto, alinhada com a

questão político-partidária do outros

indicado. O segundo fato é que, apesar de

termos conseguido cinco audiências com o

ministro do Trabalho, o processo está parado.

Isso que demos entrada no pedido de

inscrição antes do outro Sindicato.

Quais ações o senhor destacaria nestes

primeiros anos de vida do IAF?

Felizmente, temos várias realizações

importantes em diversas áreas. Dentre elas, a

implantação, por parte do Estado, do projeto

Energia Social, que concedeu isenção de ICMS

a milhares de baianos que consumem até 50

kw e a proposta de concessão de anistia que

rendeu aos cofres públicos mais de R$ 700

milhões. Internamente, promovemos

congressos na área Tributária; além de

obtermos diversas vitórias no Judiciário em

defesa da categoria. Também acabamos de

lançar o SIAF, que vai facilitar muito o

trabalho dos Auditores Fiscais.

Mas também houve iniciativas voltadas para a sociedade, não?

Tivemos diversas ações também nesse

sentido. O Café com Leis, por exemplo, levou

à centenas de contribuintes informações

sobre a tributação estadual. Além disso,

realizamsos ações inéditas como o curso de

tributação e economia para jornalistas e o

Prêmio IAF de Jornalismo Econômico, que

buscam incentivar a produção de matérias

sobre a economia baiana e desmisti�car o

assunto para a população.

Que esperar deste segundo mandato de

Jaques Wagner?

É importante salientar que o IAF não faz

oposição a este ou aquele governo. É

proibido pelo nosso estatuto qualquer

vinculação político-partidária. O nosso

objetivo foi e continuará sendo colaborar

com aqueles que foram democraticamente

eleitos. Isso não signi�ca que não iremos

criticar de forma veemente qualquer decisão

que entendamos contrária aos interesses dos

Auditores Fiscais ou da sociedade, a�nal de

contas, temos uma responsabilidade maior

na condução legal dos recursos públicos.

Estamos, como sempre estivemos, abertos

ao diálogo, a negociação ou qualquer forma de relacionamento que nos respeite e que traga efetivos

benefícios para a sociedade. Temos sempre a esperança de que possamos dialogar mais de perto com o

Governador Jaques Wagner, que até hoje nunca atendeu aos nossos pedidos de audiência.

E os novos planos?

Creio que o IAF continuará mantendo a busca pela excelência enquanto instituição corporativa e cidadã.

Não um corporativismo excludente, mas um corporativismo que vincula o seu pro�ssionalismo ao

exercício de uma das mais importantes funções de um estado democrático de direito: a arrecadação legal

de tributos objetivando o seu correto uso por parte dos administradores efetivos ou eventuais.

Continuamos a acreditar que um servidor melhor preparado e mais consciente das suas obrigações

proporcionará ao cidadão uma melhor qualidade no seu relacionamento com o setor público.

Manteremos a nossa linha de aperfeiçoamento através de novos cursos, continuaremos com as nossas

atividades junto aos contribuintes, ações junto a mídia especializada para comunicação de fatos

relevantes da economia do nosso Estado e a repetição de ações junto aos pro�ssionais da contabilidade,

do direito e do meio universitário.

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O processo formativo da obrigação tributária se

encontra desdobrado em três fases. A primeira

envolve a edição da norma instituidora do tributo,

com a previsão da hipótese de incidência, de

forma genérica e abstrata. Esta etapa ocorre no

Poder Legislativo e o Estado tem uma mera

expectativa de direito, visto que o fato tributável

ainda não se realizou no mundo concreto.

Já a segunda fase tem início com a veri�cação

material da descrição prevista na lei, ou seja, com a

ocorrência do fato gerador do tributo. Aquela

expectativa de direito assume agora a feição de

direito concreto, exigível contra quem praticou o

fato descrito na norma tributária de incidência. Em

se tratando de imposto, por exemplo, o fato

gerador é sempre uma situação fática ou jurídica,

relacionada à atividade do sujeito passivo. Assim, o

fato de alguém auferir salário, dividendos, juros ou

proventos, desencadeia a obrigação de pagar

imposto de renda. Já no âmbito da atividade

comercial, a venda de mercadorias desencadeia a

obrigação do empresário em recolher o ICMS.

Todavia, a realização “in concreto” da hipótese

de incidência prevista na norma tributária não é

por si su�ciente para que a Administração Pública

possa atuar. Impõe-se a realização da terceira fase,

que compreende a individualização da norma,

através do previsto no art. 142 do CTN,

concernentes ao lançamento tributário. São eles:

veri�car a ocorrência do fato gerador, determinar a

matéria tributável, calcular o montante devido,

identi�car o sujeito passivo e, sendo o caso, propor

O CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO

TRIBUTÁRIO

Tolstoi Sara NolascoVice-Diretor de AssuntosTributários e Fiscais do IAF Graduado em Direito e Ecomonia, especialização em Direito Tributário

trib

utaç

ão

4

a aplicação da penalidade.

Comumente as obrigações tributárias se

extinguem com o pagamento espontâneo do

contribuinte, cabendo ao Estado, veri�car se o

pagamento ocorreu em conformidade com a lei.

No entanto, se tributo não for recolhido ou o

crédito tributário for satisfeito apenas

parcialmente, o Estado tem o dever/direito de

efetuar o lançamento de ofício, com vistas a formar

o título executivo que venha a garantir o

recebimento futuro do gravame que não foi

espontaneamente satisfeito ou que o foi apenas

parcialmente.

O contencioso administrativo ou o processo

administrativo �scal (PAF) tem início, sempre que o

contribuinte manifesta resistência à pretensão

�scal, perante os órgãos competentes da

Administração, formando-se então o

contraditório. De um lado a pretensão do �sco,

objetivando arrecadar o tributo segundo sua

interpretação da lei, e de outro, a pretensão do

contribuinte, visando se eximir da obrigação

tributária, opondo suas razões de fato e de direito.

A intervenção do contribuinte no PAF, pedindo

a revisão do lançamento, tem por �nalidade fazer

o acertamento da obrigação tributária, ou seja,

auferir, via controle administrativo, a legalidade e

legitimidade dos atos praticados pelo �sco. Por

sua vez, para a Administração Pública, o PAF serve

de instrumento para que possa ser conferido o

grau de cumprimento da obrigação tributária por

parte do sujeito passivo e avaliado também a

legalidade de seus próprios atos.

Incumbe ao órgão de julgamento administrativo,

com competência de�nida em lei, revisar o

lançamento tributário e proferir a decisão que

solucione a lide, devidamente motivada,

assegurada a possibilidade de reexame em uma

instância superior.

A título de conclusão, podemos estabelecer as

seguintes diretrizes no tocante ao tema do

contencioso administrativo tributário:

1º) o contencioso tributário está assegurado na

Constituição Federal, não podendo o legislador

ordinário ou o Poder Executivo suprimir ou mesmo

criar óbices ao acesso do contribuinte à instância

julgadora administrativa;

2º) o contencioso tributário além de direito

individual é também um importante e

indispensável mecanismo de controle de

legalidade e de legitimidade dos atos

administrativos �scais;

3º) as decisões administrativas, no âmbito do

contencioso �scal, devem ser proferidas em

estrita vinculação ao alguns princípios, sob

pena de invalidade. Entre estes princípios,

se destacam: I) a legalidade objetiva; II) o

contraditório e a ampla defesa; III) a

motivação; IV ) a busca da verdade material;

V ) o duplo grau de jurisdição; VI) a

segurança jurídica; e VII) a primazia do

interesse público.

Page 24: teste de paginacao

Totalmente desenvolvido por Auditores Fiscais em parceria

com o IAF, o Sistema Integrado de Auditoria Fiscal (SIAF),

deverá se tornar em breve uma das principais ferramentas de

trabalho dos associados da instituição. O sistema atua na

análise, batimento e auditoria dos dados compatíveis com a

Escrituração Fiscal Digital (EFD).

O sistema é modular e a primeira versão, já disponível para os

associados, faz a importação dos dados da NFE, do SPED Fiscal,

geração dos livros �scais e posterior exportação para Excel. Em

paralelo com a implantação inicial, os Auditores Jorge

Gonzaga e Joaquim Maurício, responsáveis técnicos do

projeto, trabalham na implantação ou criação de roteiros de

�scalização e atualização da ferramenta, além da realização de

testes e registro de patente. “Com esta ferramenta, iremos

suprir uma necessidade dos Auditores, que não contam com

instrumentos adequados para o novo cenário da Auditoria

Fiscal”, explica Joaquim Maurício.

Uma das vantagens do sistema é que ele se torna uma

ferramenta para o processamento e a análise dos dados

originados no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). A

partir de janeiro, por exemplo, empresas com faturamento

superior a R$ 2,4 milhões estarão obrigadas a escriturar suas

operações pelo SPED aumentando o volume de informações.

Interface Amigável

Os desenvolvedores elegeram a facilidade da interface como

uma das características principais do SIAF. Para isso, a

participação dos Auditores será fundamental, através de

sugestões que tragam para o sistema as necessidades diárias

da categoria. “O que precisamos é um sistema ágil, consistente

e capaz de trabalhar os dados de forma e�ciente”, disse Jorge

IAF LANÇA SISTEMA INTEGRADO DE AUDITORIA FISCAL (SIAF), EXCLUSIVO PARA ASSOCIADOS

4Gonzaga. Em breve, o SIAF estará

disponível para os associados do IAF para

download no site da instituição. Como

ainda há a necessidade de alguns

sistemas acessórios, a instalação está

sendo feita máquina a máquina.

Lançamento reuniu auditores

Mais de 300 Auditores de Salvador e do

Interior participaram do lançamento do

SIAF, em novembro. Também estiveram

presentes o subsecretário estadual da

Fazenda, Carlos Batista, o

superintendente de Gestão Fazendária da

Bahia, Luiz Roberto Santos Ferreira, a

presidente da ABAM - Associação dos

Auditores Municipais do Estado da Bahia,

Ana Amélia Barreira de Alencar Doria, e o

diretor da DAT Metro, Antonio Félix

Macedo Mascarenhas.

O sistema será disponibilizado

exclusivamente para associados do IAF e,

no futuro, poderá ser levado para outros

estados. “O trabalho continuará sendo

feito pelo Auditor Fiscal, mas agora

teremos uma e�ciente ferramenta

eletrônica. Este é um dos compromissos

do IAF”, ressaltou a vice-presidente do IAF,

Lícia Maria. Já estão programadas

apresentações do SIAF no interior.

tecn

olog

ia

4

“O SIAF é uma ferramenta de vital importância para os auditores neste momento, vai ajudar e muito empresas que arrecadam mais de R$ 2 milhões de usarem o sistema público de escrituração digital, o Sped."

Nélio Manuel dos Santos,auditora �scal Itabuna.

Fala Auditor

!

“Conforme formos usando-o, ele só tem a se adequar e melhorar. Parabéns ao IAF por essa criação pioneira e honrosa”

Neuza Gomes, auditora �scal FEP Comércio Salvador

“O SIAF é o �lho mais novo e moderno da dupla Joaquim e Gonzaga. Sem eles esse avanço não seria possível. Agradeço a eles por facilitar meu trabalho”

Nilda Santana, auditora �scal FEP Comércio

Page 25: teste de paginacao

Totalmente desenvolvido por Auditores Fiscais em parceria

com o IAF, o Sistema Integrado de Auditoria Fiscal (SIAF),

deverá se tornar em breve uma das principais ferramentas de

trabalho dos associados da instituição. O sistema atua na

análise, batimento e auditoria dos dados compatíveis com a

Escrituração Fiscal Digital (EFD).

O sistema é modular e a primeira versão, já disponível para os

associados, faz a importação dos dados da NFE, do SPED Fiscal,

geração dos livros �scais e posterior exportação para Excel. Em

paralelo com a implantação inicial, os Auditores Jorge

Gonzaga e Joaquim Maurício, responsáveis técnicos do

projeto, trabalham na implantação ou criação de roteiros de

�scalização e atualização da ferramenta, além da realização de

testes e registro de patente. “Com esta ferramenta, iremos

suprir uma necessidade dos Auditores, que não contam com

instrumentos adequados para o novo cenário da Auditoria

Fiscal”, explica Joaquim Maurício.

Uma das vantagens do sistema é que ele se torna uma

ferramenta para o processamento e a análise dos dados

originados no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). A

partir de janeiro, por exemplo, empresas com faturamento

superior a R$ 2,4 milhões estarão obrigadas a escriturar suas

operações pelo SPED aumentando o volume de informações.

Interface Amigável

Os desenvolvedores elegeram a facilidade da interface como

uma das características principais do SIAF. Para isso, a

participação dos Auditores será fundamental, através de

sugestões que tragam para o sistema as necessidades diárias

da categoria. “O que precisamos é um sistema ágil, consistente

e capaz de trabalhar os dados de forma e�ciente”, disse Jorge

IAF LANÇA SISTEMA INTEGRADO DE AUDITORIA FISCAL (SIAF), EXCLUSIVO PARA ASSOCIADOS

4Gonzaga. Em breve, o SIAF estará

disponível para os associados do IAF para

download no site da instituição. Como

ainda há a necessidade de alguns

sistemas acessórios, a instalação está

sendo feita máquina a máquina.

Lançamento reuniu auditores

Mais de 300 Auditores de Salvador e do

Interior participaram do lançamento do

SIAF, em novembro. Também estiveram

presentes o subsecretário estadual da

Fazenda, Carlos Batista, o

superintendente de Gestão Fazendária da

Bahia, Luiz Roberto Santos Ferreira, a

presidente da ABAM - Associação dos

Auditores Municipais do Estado da Bahia,

Ana Amélia Barreira de Alencar Doria, e o

diretor da DAT Metro, Antonio Félix

Macedo Mascarenhas.

O sistema será disponibilizado

exclusivamente para associados do IAF e,

no futuro, poderá ser levado para outros

estados. “O trabalho continuará sendo

feito pelo Auditor Fiscal, mas agora

teremos uma e�ciente ferramenta

eletrônica. Este é um dos compromissos

do IAF”, ressaltou a vice-presidente do IAF,

Lícia Maria. Já estão programadas

apresentações do SIAF no interior.

tecn

olog

ia

4

“O SIAF é uma ferramenta de vital importância para os auditores neste momento, vai ajudar e muito empresas que arrecadam mais de R$ 2 milhões de usarem o sistema público de escrituração digital, o Sped."

Nélio Manuel dos Santos,auditora �scal Itabuna.

Fala Auditor

!

“Conforme formos usando-o, ele só tem a se adequar e melhorar. Parabéns ao IAF por essa criação pioneira e honrosa”

Neuza Gomes, auditora �scal FEP Comércio Salvador

“O SIAF é o �lho mais novo e moderno da dupla Joaquim e Gonzaga. Sem eles esse avanço não seria possível. Agradeço a eles por facilitar meu trabalho”

Nilda Santana, auditora �scal FEP Comércio

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PIB X ARRECADAÇÃO:POR QUE OS DOIS

SOBEM JUNTOS?O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma em

dinheiro de todos os bens e serviços �nais

produzidos em determinados período e região e

mostra o desempenho da economia naquele

período. Já a arrecadação é a soma de todo o

dinheiro que os governos recolhem com impostos,

taxas, contribuições e outras fontes.

Sendo assim, se as empresas vendem mais, elas

geram mais impostos – o que aumenta a

arrecadação dos governos. Para conseguir dar

conta das encomendas, as empresas precisam

contratar mais gente, e essas pessoas, agora com

uma renda garantida, passam a consumir mais

produtos e serviços – fazendo com que outras

empresas também aumentem sua produção.

Novamente, cresce a arrecadação do governo.

Assim, �ca simples compreender a relação entre

os dois. Com toda essa movimentação de

produtos e consumo de bens e serviços, a

economia cresce, o PIB acompanha essa elevação

e a arrecadação também, sem que seja preciso

aumentar os impostos. Por isso, é importante que

a economia esteja em constante crescimento

para garantir novos investimentos em educação

e saúde, por exemplo.

Ente

nden

do o

eco

nom

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PIB X ARRECADAÇÃO:POR QUE OS DOIS

SOBEM JUNTOS?O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma em

dinheiro de todos os bens e serviços �nais

produzidos em determinados período e região e

mostra o desempenho da economia naquele

período. Já a arrecadação é a soma de todo o

dinheiro que os governos recolhem com impostos,

taxas, contribuições e outras fontes.

Sendo assim, se as empresas vendem mais, elas

geram mais impostos – o que aumenta a

arrecadação dos governos. Para conseguir dar

conta das encomendas, as empresas precisam

contratar mais gente, e essas pessoas, agora com

uma renda garantida, passam a consumir mais

produtos e serviços – fazendo com que outras

empresas também aumentem sua produção.

Novamente, cresce a arrecadação do governo.

Assim, �ca simples compreender a relação entre

os dois. Com toda essa movimentação de

produtos e consumo de bens e serviços, a

economia cresce, o PIB acompanha essa elevação

e a arrecadação também, sem que seja preciso

aumentar os impostos. Por isso, é importante que

a economia esteja em constante crescimento

para garantir novos investimentos em educação

e saúde, por exemplo.

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Há 14 anos atrás, o Auditor Fiscal e gerente de

planejamento da �scalização da Secretaria da

Fazenda da Bahia, Ricardo Pereira, tinha uma

vida sedentária e 15 quilos a mais. A

preocupação com a estética e a saúde �zeram

com que ele mudasse seus hábitos e, em

2010, quebrasse uma nova marca: completar

o Ironman Brasil, a segunda maior prova de

triatlo do mundo.

O que começou como uma maluquice, se

tornou uma realidade. Foram cinco meses de

treinamento especí�co para a competição,

com 60 km de corrida, 250 km de bicicleta e

20 km de natação semanais. Mesmo com a

preparação diária, ele ainda encontrava

tempo para se dedicar à família e ao trabalho.

Para isso, seus dias começavam por volta das

4hs. “Quando a gente quer uma coisa, a gente

não arruma desculpa, arruma tempo”, diz.

Para vencer os limites do corpo, o Auditor

aconselha a preparar bem a mente,

ULTRAPASSANDO LIMITESEx-gordinho, o Auditor Ricardo Pereira participou de uma das competições mais difíceis de o mundo, o Ironman

especialmente para lidar com a dor –

companhia constante neste tipo de

competição . “50% é preparo, 50% é cabeça.

Somos nós que impomos nossos limites e o

preparo psicológico é decisivo para vencer os

desa�os”, ressalta. Entre as lições que

aprendeu, está o conselho recebido do

técnico durante uma prova na qual sentia

dores constantes: quando seu corpo não

responde, use a cabeça.

Mais de 1800 atletas de 82 países

participaram da etapa brasileira do Ironman,

em Florianópolis (SC) e 1419 concluiram a

prova. Ricardo �cou entre os 500 primeiros,

fechando o percurso em pouco mais de 11

horas – o que já é considerado uma grande

façanha. “Eu acredito que você compete pra si

mesmo, pra superar seus limites”, enfatiza

Ricardo, enquanto se prepara para iniciar os

treinamentos para a próxima edição.

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