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Esta exposição, organizada pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social (LAS) da UFSC, faz parte das atividades nacionais e internacionais de combate à homofobia (http://idahomophobia.org/wp/ - IDAHO – International Day Against Homophobia and Transphobia) e se insere no quadro de atividades realizadas no Estado de Santa Catarina. Temos o apoio da Pró- reitoria de Pós-Graduação e de Pesquisa e Extensão da UFSC, a partir dos projetos Papo Sério e PROEXT. Ambos os projetos realizam oficinas sobre gênero e sexualidade com comunidades do entorno da UFSC.

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Esta exposição, organizada pelo Núcleo de Identidades de Gênero e

Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social

(LAS) da UFSC, faz parte das atividades nacionais e

internacionais de combate à homofobia

(http://idahomophobia.org/wp/ - IDAHO – International Day Against Homophobia and Transphobia) e se insere no quadro de atividades

realizadas no Estado de Santa Catarina. Temos o apoio da Pró-reitoria de Pós-Graduação e de

Pesquisa e Extensão da UFSC, a partir dos projetos Papo Sério e PROEXT. Ambos os projetos

realizam oficinas sobre gênero e sexualidade com comunidades do

entorno da UFSC.

O Dia 17 de Maio foi pensado por setores do movimento LGBTTT francês como forma

de colocar em foco as violências e discriminações perpetradas contra lésbicas,

gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Entretanto, a homofobia

atinge a toda a sociedade, uma vez que as regras que organizam a homofobia

produzem a inteligibilidade necessária na constituição de masculinidades e

feminilidades. Por isso, acreditamos que a homofobia, a lesbofobia e a transfobia afetam a todas e todos, especialmente

crianças e jovens, que são submetidas/os cotidianamente aos ditames da

normatização do gênero e da sexualidade. Nesse sentido, o Dia 17 de Maio funda uma outra visão sobre as homossexualidades,

posicionando a homofobia, a lesbofobia e a transfobia como objeto de análise e

reflexão, ou seja, nosso problema deixa de ser a presença do indivíduo homossexual na escola para se tornar a violência a que

elas/es estão submetidas/os regularmente.

Em 2007 foi sancionada em Florianópolis a Lei n° 7476/07, que

institui o “Dia Municipal de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia”, de autoria da então vereadora Ângela

Albino. A partir de então, este dia entrou no calendário oficial da cidade.

LEI Nº 7476/2007, de 19 de dezembro de 2007.Procedência: Vereadora Angela AlbinoNatureza: Projeto de Lei nº 12305/2007DOE nº 18271 de 19.12.2007Fonte: CMF/Gerência de Documentação e Reprografia

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO DIA MUNICIPAL DE COMBATE A HOMOFOBIA, LESBOFOBIA E TRANSFOBIA.

Faço saber a todos os habitantes do Município de Florianópolis que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído, no âmbito do município de Florianópolis, o dia 17 de maio como o Dia Municipal de Combate a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia.

Parágrafo único. Esta data passará a constar do Calendário Oficial de Eventos Anuais do Município.

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo máximo de sessenta dias, a partir da data da sua publicação.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis, aos 23 de novembro de 2007.

Os concursos e prêmios têm sido uma importante forma de colocar em foco temas pouco discutidos na escola e nas universidades. A escola têm se mostrado um lugar

de reflexão sobre as homossexualidades,

posicionando-as sempre no lugar do desviante e anormal. Esta

exposição busca dar visibilidade à ação de professoras/es e a

iniciativas de estudantes que, na Grande Florianópolis, têm levado à sala de aula a reflexão sobre

sexualidade e respeito à diversidade sexual.

O edital deste concurso se encontra na página www.nigs.ufsc.br.

Agradecemos, pela colaboração neste projeto,

ao Comitê Gestor do projeto Escola Sem

Homofobia, ao Núcleo de Educação e Prevenção (NEPRE) da regional

Grande Florianópolis da Secretaria Estadual de

Educação, ao Instituto de Estudos de Gênero (IEG)

da UFSC e a todas/os que, de alguma forma,

contribuíram para o sucesso desta exposição.

Felipe Fernandes – Coordenador Executivo do Projeto Papo Sério –

Doutorando DICHJaqueline Oliveira – Bolsista de extensão Projeto Papo Sério –

Graduanda CSORaruilquer Oliveira – Bolsista

permanência – Graduando CSOVinicius Kauê Ferreira – Bolsista

PIBIC – Graduando CSORosa Blanca Cedillo – Montagem da exposição – Doutoranda DICH

Anelise Fróes da Silva – Coordenadora NIGS projeto

PROEXT - Mestranda PPGASFatima Weiss de Jesus -

Coordenadora NIGS projeto PROEXT - Doutoranda PPGAS