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Texto planejamento familiar

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Planejamento familiar

Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é

um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar

o crescimento da família.

“Além de prevenir a gravidez não planejada, as gestações de alto risco e a promoção de maior

intervalo entre os partos, o planejamento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal, que

tem somente o número de filhos que planejou”, ressalta Patrícia Albuquerque, enfermeira obstetra do

setor de planejamento familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Benjamin Earwicker/sxc

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Controlar a fertilidade é o primeiro

passo para planejar o momento mais

adequado para ter filhos

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os programas de planejamento familiar

foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e

1994.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 120 milhões de mulheres no mundo desejam

evitar a gravidez. Apesar disso, nem elas nem seus parceiros usam métodos contraceptivos.

No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007. Ela inclui oferta de oito

métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede

Farmácia Popular.

Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas

Unidades Básicas de Saúde, mas em muitos casos precisa comparecer a uma consulta prévia com

profissionais de saúde. A escolha da metodologia mais adequada deverá ser feita pela paciente, após

entender os prós e contras de cada um dos métodos.

Em 2008, o Ministério da Saúde alcançou a marca histórica de distribuir esses dispositivos em todos os

municípios do território nacional. No ano seguinte, a política foi ampliada e houve maior acesso a

vasectomias e laqueaduras, métodos definitivos de contracepção, bem como a preservativos e outros

tipos de anticoncepcionais.

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Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. APesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiadapelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas.

A PNDS mostrou também que 80% das mulheres usam de algum método para evitar a gravidez. Apílula anticoncepcional e o Dispositivo Intrauterino (DIU) são os mais usados pelas brasileiras.

Graças à política de distribuição de meios anticonceptivos, houve diminuição no número de gravidezesindesejadas. Esse fator pode ter contribuído com a queda nos índices de abortos inseguros e,consequentemente, na mortalidade materna, indica estudo do Ministério da Saúde.

A ampliação do acesso aos métodos contraceptivos na rede pública e nas drogarias conveniadas doprograma “Aqui Tem Farmácia Popular” trouxe outro resultado positivo: a incidência de gravidez naadolescência (de 10 a 19 anos de idade) diminuiu 20% entre 2003 e 2009.

As ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE), criado em 2008, também apoiou a reduçãono número de adolescentes grávidas. Entre outras atividades, o programa distribuiu preservativos paracerca de dez mil instituições de ensino, beneficiando 8,4 milhões de alunos de 608 municípios.

Infertilidade

Estima-­se que, no Brasil, mais de 278 mil casais em idade fértil tenham dificuldade para conceber umfilho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e sociedades científicas, entre 8% e 15% doscasais têm algum problema de infertilidade. Esta deficiência é definida como a incapacidade de umcasal alcançar a concepção após 12 meses de relações sexuais regulares sem uso de contracepção.

A Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida prevê o apoio do SistemaÚnico de Saúde (SUS) para o tratamento da infertilidade.

Esse serviço normalmente é oferecido em hospitais universitários e também em hospitais conveniadosao SUS. O Ministério da Saúde coordena as políticas de assistência à população e define suasdiretrizes, mas são as secretarias estaduais e municipais os órgãos responsáveis por sua execução.

Entre as instituições que oferecem o tratamento da infertilidade, estão:

1-­ Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), antigo HMIB, em Brasília,vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal;;

2-­ Centro de Referência em Saúde da Mulher, antigo Hospital Pérola Byington, em São Paulo,vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo;;

3-­ Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIPE), em Recife, uma instituição filantrópica de caráterpúblico;;

4-­ Hospital Universitário de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP);;

5-­ Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para saber mais acesse a importância de se planejar

Fontes:Portaria nº 426Setor de Planejamento Familiar -­ Unifesp