27
Para dar a conhecer a Reli gião Islâmica através d o:. seus textos sagrado ... d es pida de um encadeam e nt o civilizacional e c ultur a l, hou ve a preocu p.1 ção de recorrer aos capítul os c versícul os do Alcorão qu e melhor ilustra., sem os fundamentos princi pais do Islão, seleccionando aquel es que se enten deu se rem mais esclarecedo res quanto à tradição is lâm ica e às s uas abraâmicas. Mas o código de cond u ta do muçulmano deve igua lme nt e espel har u exe mpl o do Profeta Maomé (que a Paz e as Bênção:. de Deus estejnm com ele), cujo relato chegou nos nossos dias através da Srm11nlr, ou seja a biografia du Profeta c s ubsequentemente d o:. llnditlrs, um o colectânea dos seus cnsinamen tos fundamentais c que, a par do Alcorão, fa zem parle integrante da Doutrin.t blãmica. Desta fo rma, escolheram-se também alg uns llwlilltS, numa de ilu..,trar a importância c o val or do:. con!>Cihos c orientações do Mcnsageim de Dcw., relativamente a todos os as pectos da vida de um verdadeiro crente,. que abordam não a:. questões sociais, culturais e religiosas, como também as ju rídicas, éticns, c comerciais c ditam regras de convivência c cocxis tênciol com outras sociedade:. c culturas. A fim de não s ubverter ou desvirtuar a contida nos o ri ginais em árabe, c não havendo ainda ed ições na língua po rtuguesa, recorreu-se, para clflboraçà<l d este trabalho, às versões inglesas c bra s il eiras du Alcorão l' também às tradu ções inglesas da Co lecção de H ndi t lrs comp ii .HJtl por Al- -Bukh ar i, bem como à Selecção d e H arlitlrs colig ida pelo Doutor Fl•rnandu Amaro Monteiro. TEXTOS DO ISLÃO Escritura Sagrada 0 AI<:ORAO Tradição Ornl A Sr11mnh c os Hnditlrs, a vida c oc; ensiname nt o<; de Ma omé (que a P nz c as B&l- çãos de Deus t.>s tejam com el e), primeiro relatados pelos Companheiros do Pro- feta, foram sendo transmitidos de geração cm geração até serem pa!...,mlo!> à sua forma escrita, mantendo-se, no entanto, a cadeia de lransmiss.io, por fo rma a poder s er veri fica da a sua autenticidade. O Alcorão' é o Li vro Sagrado dos muçu lmanosz. É um código de (Onduta d o muçulman o', abarcando não a vida religiosa e espiri- tua l, mas também to dos os aspectos da v ida do cre nt e em ge ral. L · uma fonte de ins pira ção para o mu ç ulmano c daí qu e se ja r e- que se leia c releia o li vro sagra do '. No e ntanto, c por outro la do, toda a v ida do Profeta (Que a Paz e as Bê n çãos de Deus estejam com el e) é uma de ins pira ção c exempl o para o mu ç ulm ano c complem en ta a do Sagrado Existem inümeros H nr fltlrs- do Profeta ·• (Que a Paz c as Bênçãos de Deus es tej am com ele) com- pi lados pelos se us co mpanheiros, que reflectem as atitudes, pensa- mentos e convicções do Mensageiro de Deus '" (Que a Paz c as Bê n- de Deus estejam com ele) re lativ ame nte às m ais di ve rsas maté ri as sociais, c ulturais, políticas e/ou r li giosal:>. É de r ea lçar, a nt es do mais, o li I timo sermão do Profeta Maomé 11 (Que a Paz e Bênçãos de Deus estejam com ele}, qu e a segu ir se re- pro duz. o último se rmão do Profeta 11 (Que n Pa z as Bêll(iios de Dt>us estejam ro m de) Proferido em Meca 11 no final da sua pr imeira c ün ica peregri- nação •t: •<Ó IIIL'II I'< Wil, tfni-llll' nl 1 ·rrrt111 l'"'fTIIL' w1u sd s;· rw nrro csltm•i rrovrl- lllt'll /{• (í'l ll tJOSCtl . , Q lllt'll J lm!O, 111/ CIJIII/1 CIIIISIIiL'rDIS c:; ti' rru 's, cslt' di11, t'Sfn rirfmlt SU>(flll ftl:o, CIII I SI- tlani lnmllbll ((111111 U!'IIS SURrntiiiS 11 t,jdn ('o Jllllrrmárrill dt• tadns ()!; mrrrrr/1111111115 I. que tltl:õ foram cmrfimlos. llCIS st•rr:. h·:.:r1imos Jlrtll'rit'ltfrios, tiS flllt' lnrlrnm sido crrlrcsrws li tiOSSII swrrrltr. Nflo mnsoni rr ilrgrrém 1111rn qm•mrrgrrwr OOI' mrt ,t,:cx•. Nflo praticai n rr srrrn; t'/11 t>tl:. 1m1illitltr . A1mltri V:.Jitlllfó t' tx:st i-os ltrl cmrro tJ(IS t>t'St rs. _ • _. Lt•mllrni-tltls! Um rlin DJIIIft'Ct'ft'IS panrrlt' Deus t' rt":>/lllmicrcrs J'tlns t>O:.srl:o ncç 111 .s. Porlnrrlll• .firni nterrlm;! NtTo vos tlcst,it'is do Cnmi rrlro Rr•ct11 qrrmulu err 1 529 partir!

Textos do Alcorão

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Textos do Alcorão

Citation preview

  • Para dar a conhecer a Religio Is lmica atravs do:. seus textos sagrado ... d espida de um encadeamento civilizacional e cultural, houve a preocup.1 o de recorrer aos captulos c vers culos do Alcoro que melhor ilustra., sem os fundamentos principais do Is lo, seleccionando aqueles que se enten deu serem mais esclarecedores quanto tradio is lmica e s suas abramicas.

    Mas o cd igo d e cond u ta do muulmano deve igua lmente espelhar u exemplo do Profeta Maom (que a Paz e as Bno:. de Deus estejnm com ele), cujo relato chegou nos nossos dias atravs da Srm11nlr, ou seja a biografia du Profeta c subsequentemente do:. llndi tlrs, um o colectnea dos seus cnsinamen tos fundamentais c que, a par do Alcoro, fazem parle integrante da Doutrin.t blmica. Desta forma, escolheram-se tambm alguns llwlilltS, numa de ilu..,trar a importncia c o valor do:. con!>Cihos c orientaes do Mcnsageim de Dcw., relativamente a todos os aspectos da vida de um verdadeiro crente,. que abordam no s a:. questes sociais, culturais e religiosas, como tambm as ju rdicas, ticns, c comerciais c ditam regras de convivncia c cocxistnciol com outras sociedade:. c culturas.

    A fim de no subverter ou desvirtuar a contida nos originais em rabe, c no havendo ainda edies na lngua portuguesa, recorreu-se, para clflboratl:. 1m1illitltr .

    A1mltri V:.Jitlllf t' tx:st i-os ltrl cmrro tJ(IS t>t'St rs. _ _. Ltmllrni-tltls! Um rlin DJIIIft'Ct'ft'IS panrrlt' Deus t' rt":>/lllmicrcrs J'tlns t>O:.srl:o

    nc111.s. Porlnrrlll .firni nterrlm;! NtTo vos tlcst,it'is do Cnmirrlro Rrct11 qrrmulu err 1529 partir!

    Pedro

    Pedro"Religies: Histrias, Textos, Tradies". Prior Velho, Paulinas, 2006, pp. 528-580.

  • 53o I

    RELIC IOES I 1-ll!>lt)IM. TI-XI()>. TKAIJIC,()I ..

    meu pouo! Nc11/11tm Jlrojeta ou tiJJStnlo t1i rrf depois de mim e ruio surgirtf III/la 110!1(1 Jt!.

    verdade que tendc:s nlguns direitos sobre as vossas esposas, mas das tambm tm direitos snlm vs. Trntni-ns /1cm pt>rqrw das siin ., tmsso apoio.

    Reflecti solwc as mnltas pnltrorns. Dcixo-vos duns coisas, o Alcorfftl 11 e o meu L'.W'IIIplo - n Sunnah, l' se scsuirdes estas wieulfliit'S, 11110 Jallrnrds.

    Ouui-mc com ltomstidndc. lldomi n Deus'", f n:ti ns vossas omts, jejuai du-l'tlllltoms da Rnmndtin , c tini da tmssn riqrte=w em cnridndc. St tiOS for f'IISSfvd, fazei a '".

    Todos 1.1s acl//cs sr111 irmlfos, lt:mos mcstucls ri irei los t' tiS 11/t.'Smlls rcspoll-sn/til idnrles.

    11 uill.'OS I ISLO

    .3. O fkncfict:nlc, O Mistricordioso ' ';

    4. Sl!ulwr do Din rio /rtto Fi11fll. 5. 1\ Ti, SIJIIIt'/1/t, adomuws, t' 11 Ti, :WIIIL'II/1', ptdiwos nirtdfl.

    6. Moslm-11os c Cflmilllw recto 7. O cmui11lw cltlrfltdl's lltJIIL'III Ttt ft iii CL'tlt'SIL' n Ttw Graa; Daque'lt:: qut' mio iut"cll'rt'lll 1111 Ttta crltra, E tflll! 11fi11 ''

    Este captulo deveras importante na vida de um mutdmano "', na mcdidn cm que recitado, pelo menos, dezassete vezes durantt! o dia nas suas cinco o raes dirias.

    uma orao universal, que nada refere sobre o Is lo ou sobre o rTIUulmano ", mas sim directamente a Deus 111 como o Senhor dos Mundos, a quem este pretende louvar c pedir-Lhe que o ajude e que o o rie nte no Bom Caminho, o Caminho daqueles que o Senhor agra-ciou c no aquele que mereceu a reprovao do Criador.

    uma sura w que, segundo parece, foi rcvc lad:t duas vezes ao Profeta 111 (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele), a pri-ITle ira vez cm Meca 11, durante o perodo antes da Hgirn" c, poste-riormente, j cm Medina 11

    Composta por sele vcrskulns, pode ser conside rada como que um sumrio dos principais temas versados no Alcoro". Muito se estuda sobre o Alcoro 1' c muito se tem esludadn cm relao a esta sura 11'. Mas a nossa menle finita no consegue abarcar n dimenso infini ta das palavras de Deus 1' . Da que todos os crentes sejam enco-rajados a ler e a re ler os textos di vinos pa ra, atravs da repe tio, avanarem na compreenso desta s ura 1" , bem como de todas as mensagens de Deus contidas no Livro Sagrado ''11

    Efectivamente, o primeiro tema o da Unidade e Unicidade de Deus ' ', como Soberanoi\bsoluto, expressa atravs da repetio dos louvores ao Senhor e da meno de alguns dos Seus atributos. A se-guir, vem a linha dos profe tas, na medida em que Lhe pedimos o rientao e estas foram vindo atravs das revelaes divinas, con-fiadas aos vrios mensageiros que Deus '\! foi mandando ao mundo. Essa sura u tambm faz meno ao nosso regresso ao Senhor e 1531

  • mi

    REI IGIOES I II!S"Il)KIA . 1'1!X'Tll'> TIW>tOt:!t

    vida no Alm atravs do Caminho Certo para o qual pedimos ao Se-nhor que nos oriente; o caminho que ler a satisfao do Senhor que por sua vez nos recompensar. Estabelece tambm o elo essencial entre e o ser humano.

    A sura conhecida como o Capftulo ccA Vaca))"'' - Sura AI Bncnrnlt "' - a 2:' e a mais longa do Alcoro s.. e da qual se trans-crevem a lguns versfculos.

    A sura da Vaca 59 Dc AI Madinah "'-286 vcrsclllos

    fm llmllc'tit O Btm:fict'llh'. O I. Alif, Lnm. Mim

    2. Esse c 11 Ltvm ' fJIIt', stm tfttmln, ccmlc'//1 11 llriclllnrticl ptmt !IS qm slio lt: 11/t'IIIL>s a Dc11:. "',

    J. que rrt1t'lll 110 lmist'w/', r um I''"'" mm as c qm dn .. tribmm-o lfllt' Nos llw:.. numtlc11ms para o o;usltuto;

    J. [. flllt ' IICrt!tti/t/111 110 ' lfllt' /c',.. l'llf/11111/CIS C: tfllt'l'lltlltfiiiO,, 1111/t's de I! acrcditmu 1111 Oiu dnfut':n Final.

    5. l:s:;cs stio w: tJilt' Jltls$1/t'/11 11 nril'lllll(t111 dtl '1'11 Scnlmr c ::.rtTcl ''" /lc'l/1-fllH!II lumdus.

    .JlJ. tiL lsmd '! Ltmltraii'CIS tft Mi11l111 graa , nm q11c t'its agraciei,,. sctfc fi6s n Men f111Cio, f.u scnt fid a ro-:.;u JIIIC/tl. 1 .. a Mim, t'llltitl, venerai-Me.

    41. [ ttt'rcditni IW tJIIt' cmlict , rtlll{tlllltlllllo tiiJIIt' c::/ ti t'lllll'OSco '; c' mia sejais tiS pmnctros a n.'lll'gti-lo. E lllill wmfm.; Mt'IIS "iiiii/S flOr ll{tlllll Jlrt'II. r 11 Mim, en/tio, /cml'i-Mc.

    12. [ 111111 ronfiwdnis cJ twrdnddro m m 11 falso c ntfo tltlllts 11 T't'rthtde, eu-'flltln/o snf,t.is.

    43. E Ctllltflfl ctm1 a omtill t' ctmcctlt'i lVzakh , t' Cllnlfltt'CIS'" mm os que SI' CUnJ/1111.

    til. 0:-p,:is, os Jlldl.'lls, os crtslt1os tas qut crem l'm Dt.us , no Dia do jut':u finnlc f'rnlicnm o bem, nrcbcrtia n rt'CIIIIIJICI/Siltlo seu St:lllmr t' 11111ln /crt1o a h'mer nem St.' cntrislt:rtrtio.

    67. E dt quando Mmst:s .. tlisst m scu putHJ Deus v11s ordena qut (h tii/11111/JS) mtdn n111/tcnm t/11 S 1111 brdtt, :oc'111T11 fi tflll' Clt Jll'rmilt', O 51'11 Trtmo 11/lmngc os nus t a terra, cuja f1TI.'N'rtat1tllliiD O Jnti,!(,ll, Jlt,qm t1 o Mn,

  • 534 1

    --------------'-R..:E:..;;L""IG:;;_'I....:O_cs= I H L>l()Hii\ Tt\10!.

    a verdade ira F deve integrar a crena na un icidade absoluta de Deus"", a prtica cons tante do bem e a certeza da Ressurreio. a resposta ao a pelo fe ito ao Senhor, na sura d a abertura '"', para que os cren tes se orientem no Bo m Caminho e divide a humanidade em trs g rupos, OS crentes, (am.

    45. Lt.m/lrn-1/w:: dt. IJIIIIIIrlniiS n11jos dis:wrnm: Mnrin 1f flor certo, Dt'IIS r: fi co/lccdtrtf 11111 Vtr/10, vi11do ti' E/c; SI' li 11ome tt .... Fillw de Mnrin 1'", lm

  • 536 1

    IU!LIGICES I lll'iiIM. f l::rnl!. . TKAOIl '> sendo notmd 1m vida trrn:11a L' nn Derrmldrn Vida, e estnrtf mtn os mais prximos dtDeus '"'.

    .J6.

  • mi

    RELIGIES I 1-I!!>IiliA . Tf.Xl'(k,.

    6. Que ser u mculuwft'irv t' herdar da famflia tft/aco/J 1'1l a posteridade. E /or nar-me, Stulwr meu, 11111 tios qm agrmftlm ...

    7. Deus "'' disse: O Zacnrins! Por certo, Ns te recompcusnrcmos com 11111 filho, cujo11ome Str (/mia). Nuucaanlt:- Dtmos t's:it' 11omc n nl,'(um.

    8. Zacnrins disst:: Senhor unu! Cmm1 hddt ter 11111 filho, quando minhn mulllt'r t; estril c, cumcfcito, Jlf atlll,i/11111 tdluce n tit'Crt'lliludt'l"

    9. Dis::t dt'"': .. 1\:;stm, teu Stnlwr tfi:: " Isso Mt ,s fcil,,., rtJm c!fcito, criei-te, auh's, quando nntitJ tm:;!" ..

    70. Zacarias tlisSt: .. Stn/l(lr meu / Dai-me 11111 si11a/ ... Eh disse: 'II sinal sertl 11iit1 faiiiTt':- com ningum, 1mr IICI//t's, tm/larn cslnmlt1 pcrfto.

    17. [/l/tio, saiu do $allllllll'l() t 1, llirtSiiiSt' (/() Sl'll /)llt}(l, t ' iiiSJliTOII-(JS, JIIIT xestos: " G/orificm Dt'll$ , ... , (10 altlfll't'Ct'r ,. 110 tlllllllt'Ct'T.

    72. O ''''! 7hma 11 Litm1 '", mm fimwzll!,. C coucctl,mos-llle sabedoria llill(/11 IIII ill/fiiiII.

    13. E ll'rllll l'll t/1 Nos:m Jllll'lt', r I"''''ZII. J: cm

    Jtl . [ rt'SJII'illllftiT Jlllrtl t'(l/11 ll'l Sl'IIS I' JllllllliSflli tiTnl,l:llll/1' 011 tlt-stJ/ILdil'll fe.

    1.5, C lfltt'IIJ'tr: r;;l1'jn rmn l'ft 1111 1/ia tlamtscimt'lllo c 110 tliacm 'I''" morrer c 110 dia t'/11 qur fllr

    16. C 11/t'IICOitn, M 11lumwmtl '-, 1111 Utml , Marta '". qumultl i,;(1ft111 tf11 Slln fmm1in. 11/1/1/tl resino 11 it':-/t.

    J7. r l'llftiW/1 l'll/rt' .;i I' t'it'S ""' tlt1ll; 1'11/tTt), t'lllilllli(I:O/ht o Ntl:0$11 es,,,.,;,o-=, q11e 1111 IIJII/Tt'rt'III'''N

  • RELIGIOES I I hsrORIA Ti-:XI'O'. TKAOI I ISLO

    Este Captulo, cujos temas principais so os mesmos de todas as su ras w reveladas em Meca 2' " ou seja: a unicidade de Deus "o;, a Men-sagem divina e a Ressurreio, a que a sura d grande nfase, comea por rati fica r o papel d e Maom 1 ' 1 como Mensageiro de

    (Que a Paz c as Bnos de Deus estejam com ele), c recon-hece que ele segue o caminho certo e que a sua misso avisa r um povo, cujos antepassados no foram avisados. Refere-se aos quere-negam a F e aos que no obtm benefcios da Mensagem Divina !'', salientando que o aviso s pode beneficiar os que aceitam esta Men-sagem; oferece claros exemplos aos idlatras de para denunciar o conflito, surgido entre os pregadores de Deus'" c quem os desmentiu, c evidenciar o des tino dos malfeitores c dos ben-fe itores; expe provas do poder incontestvel de atravs dos exemplos da terra rida que se vivifica; da noite c do dia; do Sol c da Lua, que ficam em rbitas independentes; do barco que flutua na gua; dos rebanhos disposio do homem; adverte-o, ai nda, do que acontecer no dia da Ressurreio, quando cada al ma ir rece-ber a recompensa (ou o castigo) pelos seus actos: os bcm-aventura-d os recebero o jardim do Paraso c os mal-aventurados tero

    castigo. Quanto a estes ltimos, tero as bocas seladas, pois as suas mos e pernas testemunharo todos os males por eles per-petrados.

    A sura :K' fala-nos, tambm, da transitoriedade: do jovem que se torna ancio, do forte que se torna fraco, e insiste que o Alcoro "' a Mensagem fundamentada na lgica, no na imaginao exage-rada de poetas. Consequentemente, o Profeta ''' (Que a Pa.t. c as Bnos de Deus estejam com ele) no um poeta e, por isso, deve ser respeitado como o Mensageiro da Verdade.

    Por fim, a recorda que Deus )"1 criou o homem de uma tnue gota seminal, e eis que se mostra adversrio de seu Criador. Refere, uma vez mais, que O Criador dos cus c da terra possui o poder de ressuscitar os mortos, uma vez que Sua Palavra faz origi-nar vida: quando Ele diz que seja, ento .

    Seguem-se alguns versculos do Capftulo do Misericordioso !"! -

  • 542 1

    ____________ __;Rc..;E::.;;L;;;;.I(.;.::....'IOES I I TI-\ R)',. THAI)I(.()p,

    A sura do Misericordioso 16s

    De AI Madinah 1M- 78 Verst'c11/os Em11omt de Ot'IIS, O Bmeficmlc, O Mscrcardosll :o. 1. O Msammlusa ""'. 2. Cusmm 11 Alrartio "". 3. Crilllltl :wr l111mmw.

    .J. En:.IIWII-tl f1 c-xprc:.snr-St' rom doqllrlll'lll. 5. O Solt" 1111111/ot't'lll mm 11111 rtilrlllu dt'ltrmumltl.

    6. As t' rfn'tm':- pmsll!mnm-:.,

    7. f.h111111 11 ru ,., .... 111/ltl,nu '' mttltf,l.

    8. PnrlltJIII' mio txndn:- un mtdtfa :

    9. 0/lsl'nts o f't'Hit'um ;,,Jmrcialitltllh, ,. 111111 rltfrmllll'i:. nttlmlmtll. lO. Ps a ll'rmtt tlis1wsi11n dtfmfa lh s1m:. ninlttrth.

    I I . C ttdfl htf.Jmtus t'JIIIImrns t'o/ltr/11:..

    12. Gr1Tt1s 1111s t''l'l.' devido s suas imensas virtudes.

    A sura da Soberania 191

    De Makkah "'1 - 30 vcrsc11los. Fm 11!11111' tl1 Dc11s, O Rcllcfcelllt', O Mist'fiCtlfflto:W .. .,

    I . Aqllth cm C11jr1s 1111f11s csltf 11 Snlwtnnin ""' - I! Ele, solm IIIi III:- 11:. coisas, 1' Omllii'Oiclllt.

    2. Aqllt'11 lfllt' criou a morlc I' n ttida, 1mrn fiir pnma q11al dt tt6s pratica ns mt'llwrts acts - I' [/c O Todo-Poderoso, O Parloador.

    .3. Aqllt'lt Qm criou SI' I I! cu.

  • 5441

    KELIGIES I TI 'l!> . TKAIJIOI ___ .....:..::==.:..::..:

    -1 . Em segrntln, lttrun no/Irar, e o leu olltnr lJCtllnrt pnrn li, t' t'Xnuslo.

    5. E. mm tfcilo. tmeleznmos o cu mais 11r6.rimtJ com/iimtmdns -.e rldns ftu-mos projt!c:lt'IS"' ctmlm os rlcmonios. E o cnsltgu do FoJ.:o nrrlenlt.

    6. r. f'llf/111., qm ri'IIL'SIIIII (/ SC/1 Stulwr, llnvatf (I f/IS II,I(tl t/11 iufimo.- c que I!Xt'-crtivd rlL'Siino!

    7. Q11t111tlfl , ,.,,. "" fimm ltm(tttlns, tld11 mmirtTn snl11t;o:., tuqllttllln dn (avertf.

    8. tia qunst rc/1cu/nrtf de rnnfflr. Cm/11 tiL'Z que nt'/11 fiw ltmt;nda 1111111111111/idtTO, os seus ,l(llllrrlics /ll'f,(/tlllfnr-lltts-tio: Nfio !'tiS rlwgou 11111 mc11ngcuu? ..

    9. .. sim, wm efiitll, dw,l(tlll-llf'' 11111 mtusngl'mt; 1'11/tlct, ntgtimn-lo r dis-.:mros: u Deus 11111111 n1drm; ti( is t'S/II$ trrmll)!./" ..

    10. f tlirtTII: Clltllitfn 011 rnrim iuadtt, 111111 t'IIITI.' os t'll11111111drriro:; tl11 Ftl,l(llllrtltlllt'.

    11 . r rt'l'lllliltrttt7n St'IIS I'Ccndos; t'llltio t'.Yiiii/(IS St'JIIIII rllmllilllht'iros tf(l Fogo nrdl'u l l'l

    72. flor fl'l'/11, tiS lfllt' rccdnm 11 sm Senhor. aind11 qllt' ltmi.;(rtl "', lrrtillllerrlffo c grtllllft rt'C/11111'1'1/S(I.

    1 ,l f guardai tfns t'!ISSllS flll/nttms, Cl/1 tfi:J:i ll:i Jlltilltnflllt'lllt'! f'or certo, Elt conhece 11 mlumt tltJS mrnt;ilt'S, ,. Omlllst.n lt'.

    14. Ntio Llt" '1"''"' crtoll? r Ch t' O Sll/1/i/, O Cmllurcdt1r. 15. flt Qllt'lll t lfiS fi-: 11 ltrm mnlt:tftt'l; l'lllt1tt, l't'rlllrrt'-II t' cmmi ti, S t'll sus-

    lmlv. [ IIII"' C.it' Re:Nuscilnrt1u.

    16. t:sltli:. dt t]llt' Qutm cslti 1111 d u 111111 fflrd mm qttt' " ltt-ra vos Cll,l(lll/1? Cnlt1tl. ,,. sr/lilo. asita-st'!

    17. Ou "'',\(ltrtl" tlt que Qllt'lll ,o;tti 1/11 t'l'll 111111 l'll flinrtf, SH/m tttls, 11111 tm/o de pt.tlrns? J:ultTo, "n/nrt'IS CCI/1/0 M111l111 mft't'rlt'nt'lll!

    18. F. 1'0111 tfl'ita, t>S tfllt' St'IIS tlllll'IIII)OS/Itlos 111',\(ttr/1111 tiS MC'IIsasms. Fnto, mmn foi mi111Ja ctmtft'llll(tlv?

    19. E ntio vtram os ptfS."tlros, pnirnmlo 1111 "' qtfm ele"? NtiiSIIm os sustm St'llo O Misertnmlioso. Por l'crlo, Ele, sun tud11s a:. CIIISIIS, t 011111/llldeute.

    20. Mas de'/"''"' c t'Sit.' exrtu que, alindo t1 vs, tms tmrn d'O M istricorrliosv? Os IJIIt' rt'llt.'gnm n Ft 111To rs/tlu scm1u ilmlitlos.

    21. O u qmmt1 l':olt vu:. tlartf susle11to, st Ele rt/'m Seu :;uslt'lllo? Mm: des ptrsisltm 1111 tlesolll.'dillcia t' 1111 rejeio da \lertlatlt.

    22. Ento, f/111'111 csltf n str melhor orie11/ndo? Aqudt que anda cnl11sltmxn 011 quem mufn 110 cnmi11/ro certo?

    rEXTOS SAt.KAoos I ISLO

    23. Dizei: Ele Qurm vos fez surgir t vos fez o OIIVido e as vistas e os corat'S. Q11fio pouco ngrnrleceis! ..

    24. Di ui: " De Q11em vos fez m11lliplicar na ltrrn, c 11 Ele sereis re1111idos ... 25. E dizem: Qun11do ser o c11mprimen/o desta promt'SSn? Diui-11os, se sois

    verdadeiros

    26. Dizt'i: A ci11citt esttf, apenas, j u11/o de Deus "J c t'll sou, ape11ns, 11111 mnlli fcs lo mt'IISIIJtrtcrd/11 dt 1/S, qut'/11 prolegertf do do/ofOS() os que renegam n rn ..

    29. Di:zt:i: [h' t1 O Mtsericortliaso; 11 Th acreditamos e n'rte confiamos. [nltTo, snerds quem tst 110 cnmi111lo errado/ ..

    JO. Diui: Vistrs? St vossa rgun se tomar !lllltttrrtirwn, tnlt1o, flllt'lll oo:: far rmrrgir 11 gua?

    A palavra AI Mulk aparece no 1." versculo, d o nome a este Captulo. O objectivo mais importante fazer com que os seres humanos tomem conscincia do poder de Deus 11", inseparvel de todos os fenmenos un iversa is, nomeadamente a vida, a morte e a criao dos cus e da terra e para que acreditem em Deus 1.--.. c no Dia do Juzo Final. Narra, com clareza, o triste fim dos idlatras e o seu dilogo com os guard ies do Infe rno. Por fim, descreve os queixu-mes dos id latras, que se a rrependero por no terem ouvido os Mensageiros de Deus w.

    E, por ltimo, transcrevem-se alguns pequenos captu los da l-tima parte (30:') do Alcoro - que so normalmente memorizados pa ra serem reci tad os, escolha, durante as cinco o raes dirias, sempre precedidos da Sura AI Fntiltn .w que repetida, e infa livel-mente recitada, cm todas as oraes ' 11' .

    A primeira revelao feita por Deus 111 ao Profeta Muhammad m (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com e le) atravs do Arcanjo Gabriel ' 1), convidando-o recitao - cm nome de Deus J14 - do que Lhe vai ser revelado, foi constituda, precisamente, pe los cinco pri-meiros versfculos do Captulo 96, denominado AI-Ainq onde I Deus w d iz a Maom 117: 54S

  • 546 1

    RELI

  • 548 1

    REUC..IOES I Hrc:mo t' th Vt!ro "". 3. Que nrforem, eutno, o Seultnr dt'Sta Cnsn ..

    4. Qut os nlimt:11tou t'OIItra n fome c os snltm:ofunrdou tic mc:tio!

    Os Qurniclt '\oj, so encorajados a acredita r em d evido s g raas recebidas, nomeadamente, o Prestfgio, a Paz e a Segurana que usufru fam em virtude de viverem nas imediaes da Kn'bn/t:NM, lugar sagrado de Paz e Prosperidade. Eram, por isso, muito respei-tados e as s uas ca ravanas viajavam para o Jmen e pa ra a Sfria 169, sem serem intercep tadas e assaltadas salteadores do deserto.

    A su ra dos Obsquios 370 (Captulo 107.- A Sura AI-M acan 111)

    De Makkah m - 7 versculos Em uouw tit' Deus, O Bt:mficeult, O Mistricordim;o m 7. Viste qmm " ' nl!gil o Dia dufrdzo Fi11al? 2. E&e 11 que rcpdL 11 rftio, 3. C mTo mcita n nlilllL'IItnr os 1/L'Ct'Ssitndos. 4. Cuttio, ai dos que Jlrnticnm n 0mt1n,

    5. Que sno distrnfdos 11ns suas omiJt!s. 6. Que as prnticnm por ostmtatfo "", 7. E 'ii' 11egnm nos peque11os obsquios "I

    A palavra obsquios:m, que encontramos no ltimo versculo, d o nome a esta sura m que descreve o perfil daquele que nega o Dia do Juizo Final, se afasta do rfo, no pratica a caridade e recusa at a pequena ajuda. Refere tambm a hipocrisia dos que praticam a orao apenas por ostentao.

    Tcxroo- SAt.rtAOOS I ISLO

    A su ra da Abundncia 379 (Captulo 108.- Sura de AI-Kawthar180)

    De Mnkknlt "'' - 3 versfculos Cm lltmu dt Deus, O Btllcfit't'lltt', O Misericordioso "'-' 1. flor cerln, Ns ll' dtmos nbmultiucia . 2. C11ltio, ora a lt'u Swltor I' ofirtet-Urc o sncrifiCio. J. Na fltrdmlc, qrwm lt' mltin 11fl11 tmf puslertdadt.

    Quando o P rofeta Maom '""' (Que a Paz c as Bnos de Deuses-tejam com ele) perdeu o seu ltimo filho, um dos seus inimigos, e idlatra, rid icularizou-o, dizendo que ele no le ria posteridade "''. Neste Captulo, tranquiliza-o refe rindo as graas que lhe concedeu, ou sejam: a abundncia nesta vida c o paraso na prxi-ma. Deus"' pcde-U1e nLnda que, em sinal de gratido, seja cons tante nas oraes e nas oferendas ao Senhor, c ad ianta-lhe que o seu inimigo nfio te r posteridade ""'.

    A sura dos que renegam a F 389 (Captulo 109.- A Sura de AI-Kfirn 100)

    De Makkah - 6 vcrsfculos Cm mmw tlt Dtu.;, O Bmt.'ficclllt, O M1saicordinso I. Dizei: Vs f/llt' nrrt:'Knis n fr11 2. No ndorct c ,lu ndc1rnis. .3. Nem adorms o qur adoro.

    4. Ntm adornrti '' f/1/t' ndnrnslts. 5. Ncm atfornrds 11 qrtt' ndom.

    6. 1\ l!S, VCJSSO rdigit7o ... , c, a mim, minlrn rdigitTo '""

    Este Captulo a resposta do Profeta Maom.., (Que a Paz e Bn-os de Deus estejam com ele) aos idlatras de Meca "", na sequn- 1549

  • 55o I

    RELIGIOES I H I5TORIA TEXTOS T RAOiO( ..

    cia da proposta que estes lhe apresentaram para que ele adorasse os seus dolos por algum tempo e, em troca, eles adorariam Deus por iguaJ perodo.

    A sura do Socorro 399 (Captulo 11o.Q- A Sura de An-Nasr 400)

    De versculos Em nome de DL'liS, o Bcneftcicnlc, o Misericordioso m 1. Quando cllegnr o socorro de Dcns "' e /nmbm a vil6rin "", 2. E vires os lromens tntrnmrr mnssn 11n reli,t,1itfo de Deus 3. Ento glorifica, com louvor. n teu Senhor e implora-Urc pcrdflo. PI/r certo, Ele

    O Clemerrte.

    De acordo com a tradio islmica, esta foi a ltima sura 100 reve-lada ao Profeta Maom""" (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele). Aps a conquista de Meca u .. , alcanada com a ajuda de e sem derramamento de sangue, Maom 1111 (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele) dever glorificar o Nome do Senhor e im-plorar-Lhe perdo. Com esta vitria dos monotestas sobre os idla-tras, sero certamente muitos os que se convertero ao Islo.

    A sura da Corda de Massad 411 (Captulo 111.Q- Sura de AI Massad 4.,)

    De Makkah m-5 versculos. Cm nome de Deus, O Bcneftcettle, O Misericordioso'" I. Que peream nmbn$ ns mtios de Alui Lnlmb '", e que de mesmo paen. 2. De uadn lhe t/Ulero as suas riquL'UIS 011 os seus lucros. 3. Queirrrar-se-tfo em Fogo jlnmcjmrtc, 4. E, lamMm, sua rrwl/rer .. , n carregadora de lerrlrn, 5. Em seu pescoo, haver uma corda dt massad 111

    TfXTOS 5At.KAD05 I ISLO Este Captulo a resposta a Abu tio do Profeta Mao-

    (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele) que, junta-mente com a sua se ops fortemente ao Profeta (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele) quando este reuniu a Tribo Quraich Ul, para pregar a Mensagem de

    A sura da Unicidade 424 (Capftulo 112.2- Sura de Al-lkhl? 41s)

    De Makkah 4 versfc11los Cm 1111//lt' dt Dc:us, O Beneficente, O Misericordioso r.

    I . Diui: Eit t1 Deus"", O nico.

    2. i O [.tenw'111 .1. Ntfo gerou rrcm foi gl'rado. 4. ,.[. 11110 Ir 11i11grn'"' iRtlllf n Ck.ro

    De notar que, curiosamente, o tftulo desta sura 111 no vem mencionado no texto deste Captulo, contrariamente ao que acontece na maior parte das suras nz do Alcoro m. O tema central to fulc ral para o Islo que o Profeta nl (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele) considerou que esta sura 4" , apesar do seu ta-manho d iminuto, valia tanto como uma tera parte do Livro Sa-grado Esta sura 117 a resposta do Profeta (Que a Paz e Bnos de Deus estejam com ele) ao desafio que lhe foi lanado pelos seus adversrios que lhe pediram que c

  • mi

    RELI(,J0ES I IIISIRIA. TEXTOS. TKAOIOf ..

    A sura da Alvorada 442 (Captulo 113.Q- Sura AI-Falaq 441)

    De Makkah 111 - 5 versfculos. Em /UI/III' eh Orus, O BL'IIcjicelllt', O Mistrimrrltaso "'

    I . Dizl'i: " Rrfusio-IIU' 1/ o da 1\lr'flrntla'"', 2. "Co111rn ti mal daquilo ... lflll! Ele criou,

    .l E ro111rn o mal da tleltlt"", quaml11 tscunct, 4. C co11lra o mal das $:: 11111/tnllos,

    6 "Stjam l'lcs ,o,:t111ios "", eles ltumam1s.

    O te rmo An-Nss '"', palav ra que aparece nos versfculo 1, 2, 3, 5, 6, d o nome a esta s ura 11'2, que sa lienta a importncia de procurar tambm a proteco de contra aqueles que tentam desviar a

    TEXTOS SAl.Ri\1)()', I ISLO

    do Caminho do Deus "''. Este Captulo , tal como o anterior, mui to utilizado como invocao contra o mal.

    Para alm do o tem ainda sua dispo-sio duas outras fontes, cuja consulta tambm considerada indis-pensvel para a prtica do Is lo. Embora muitos as confundam, na verdade as palavras Srnmnh e Hnrli th, embora semelhantes, no so exactamente idnticas.

    A Srwunlr a tradio>> do Profeta Maom ''"" (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele), ou seja, o legado que deixou en-quanto homem, profeta, militar e Chefe de Estado, e seguramente a segunda fonte fundamental de jurisprudncia do Is lo, sendo que a primeira , na turalmente, o Alcoro 1#1. O HndWr a narrao dessa tradio, ou seja, os ensinamentos que o Profe ta (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) fo i transmitindo lO longo da sua vida c que constituem um manual de cond uta para o muulmano 1 '1 em reas e projectos de vida de mdoles to vastas e d iversas como so a familia r, a cultu ral, a socia l, a religiosa, a moral e a econmica.

    Alis, o p rprio Alcoro 1:7 encoraja o muulmano m a seguir os ensinamentos do Profeta 1 1 (Que a Paz c ns Bnos de Deus estejam com ele):

    ..... [ act'ilt'lll "que o M t'IISII,O.:I'irtl ' tltiS rll llrt'rlcr r l't'jt'lh'lll v 1)111' de tiiiS prol1ir. C temei 11 Dcus , 11orqut t.:ll't1 st'IIC'm 110 Seu msligo. (59:7)

    Normalmente, o llnditlr composto pelo texto, ou seja, o conte-do e a essncia do ensinamento (mn/u), a cadeia d as testemunhas ou relatores do acontecimento narrado (isund) c ainda, nalguns casos, a parte ou incio de uma frase no texto que se refere s circuns tncias, factos, aces, contributo ou caracterfsticas do (Que a Paz e as Bnos d e Deus estejam com ele) que originaram o Hnditlr (tnrnj).

    a idoneidade das testemunhas que d credibidade aos Hnditlrs (o plura l de Hnditll Alrnditlr, embora se tenha vulgarizado o termo Hnrlitlls), uma vez que estes foram sendo transmitidos de gerao em gerao, primeiro pelos companhei ros do Profeta l'>< (Que a Paz e lm

  • 554 1

    RELICIOES I H ISTORIA . T EXTOS.

    as Bnos de Deus estejam com ele), testemunhas presenciajs, que na narrao o referiam em discurso directo e, mais tarde, pelos seus sucessores. Entre estes, alguns citavam directamente o Profeta m (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) atravs dos seus companheiros, enquanto que outros omiam as fontes, da que no era possvel estabelecer a ligao directa entre o texto e Maom""'' (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) e assim verificar a sua autenticidade. O isnad garante a veracidade das palavras do Profeta (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) e im-pede o aproveitamento d o nome do Mensageiro '"2 para falsear Haditlls que possam contradizer, ou mesmo prejudicar, a verdadeira Mensagem de (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele).

    Atravs dos anos foi aumentando o nmero de testemunhas e/ou relatores que constituam o isuad, pelo que houve necessidade de um maior rigor na aceitao e autenticao do Hadith. Foram ento criadas regras para regulamentar a classificao dos Haditl!s e que ficaram conhecidas por Musta/alt a/-Haditll .

    Os primeiros estudiosos dos Haditlts eram muito meticulosos e rigorosos nas regras de Mustalnlt a/-Haditlt, bem como no tratamento e estudo da informao. So seis, aqueles cujas obras so mais pro-curadas c tidas como autnticas: AI-Bukltnri, Muslim, Abu Dawud, At-Tirmidl!i, Au-Nasai e Jbu Mndjalt. De entre todos eles, os primei-ros, AI-Buklrnri e Muslim, so notoriamente os preferidos e as suas Coleces consideradas Salril!, ou seja, aquelas que reproduzem os Hadiths autnticos.

    Existem tambm Hadiths Qudsi, ou seja, Divinos, que tero sido revelados directamente por ao Profeta'"\ (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) e que iro sendo assina lados.

    A seguir reproduzem-se alguns lladitlt AI-Bukl!ari. A escolha e se-leco dos Haditlts foi feita tendo em mente ilustrar, tanto quanto possvel, a multiplicidade dos ensinamentos que constituem este le-gado. Para evitar uma leitura confusa e cansati va, optou-se por ex-cluir o isttad, sempre que este no se revele essencial. No entanto, e a ttulo de exemplo, inicia-se com um Haditlr completo.

    SA< . KAI)(l'; I ISLO

    Isnad: AI-H'umaidi trausmitiu-nos, conforme Sufiau, couforme Yaltya biu Said EI-A11ari, que Mohamed bin lbmhim At-Taimi /Ire contou ter ouvido Alqama bin Waqqac Al-l.Aitl1i dizer:

    Taraf: Ouvi Omar Biu Al-Kitnttab (Que Deus o teultn ua Sua Grna) afir-mar 1111111 semuio que ouvira o (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) dizer:

    Matn: As aces sero julgadas de acordo com as iuteues.

    Quando Deus decretou a Criao, comprometeu-Se escrevendo no Seu Trono: A Minha Misericrdia se r superior Minha ira. Haditlr Qudsi

    Conta Abu Said AI-Khodri (Que Deus o tenha em Sua Graa) que um dia algum ouviu um homem recitar rcpctidns vezes: Dizei: Ele Dcus'>f7, o nico'"".,, Pela manh, esse algu m foi procurar o Mensageiro de (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) para lhe contar o sucedido, convencido que tal prtica pouco valia. Respondeu-lhe o Profeta , . , (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele): m .

    > ''H.

    crentes, no faa is mais d o que aquilo que sois capazes de cumprir, porque, certamente, Deus l'l' no se cansar de ser benevo-len te convosco, como vs vos cansareis de nisso persistir. Mesmo que humilde, a melhor obra aos olhos de a que tem conti-nuidade.>,

  • 5561

    RELIGIOES I I II

  • mi

    RELI

  • ,...

    56o I

    RELIGIOES I I IISTORIA TEXTOS TRAOic;e;

    disse:- filho de Ado 537, gasta em caridade; farei o mesmo contigo. Hadtlt Qudsi

  • 562 1

    REUGIOES I I WiTRIA. TI:.Xl'OS.

    Quem crer em (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele), e depois em mim ""', ter dupla recompensa.

    0 Cu e a Terra no Me abarcam; mas dentro d o corao do crente h espao suficiente para Mim. Hndith Qudsi

    Quando deseja rdes obter um favor, dirigi-vos a quem tiver ex-presso amvel. >>

    Aisha disse: O Mensageiro de Deus .,.,, (Que a Paz c as Bnos de Deus estejam com ele) aceitava os presentes que retribua com presentes.>>

    Os maiores crimes so: associar outra di vindade a Deus .,..,, vexar o pai e a me, matar um semeU1ante, cometer suiddio e mentir. >>

    O Profeta ""' (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com ele) disse: "Uma das maiores atrocidades um homem amaldioar os pais." Ento perguntaram-Lhe: - " Mensagei ro de Deus ""' como

    TJ'Xmt SAt.KAIX'I'o I ISLO

    amaldioa um homem seus pais?" "Quando injuria o pai e a me de outrem, provocando retribuio." >

    No entra no parafso quem corta as ligaes de parentesco.>>

    De acordo com Tbn' Abbas (Que Deus o tenha em Sua Graa), o Mensageiro de ... (Que a Paz e as Bnos de Deus estejam com e le) disse: Aquele que no mostra ca rinho pelo mais novo, nem respeito pelo mais velho, no nos pertence.>

    Ao cita rem as boas aces dos mortos, s ilenciai-vos sobre as mS.>>

    No injurieis os mortos, pois chegaram ao luga r que lhes estava

    Ao verdes um cortejo fnebre, erguei-vos a t que passe ou acompanhai-o at ao mmncnto do m

    no Dia do juzo Fina l, di r: filho de Eu adoc-ei e tu no me visitaste. O homem responder: Senhor Meu, como podia cu visi tar-Te se ts o Senhor do Universo? Deus m d iz-lhe en to: No soubeste que aq uele meu servo adoeceu e no o visi-taste? Acaso no sabes que se o tivesses visi tado ter-Me-ias encon-trado a seu lado? .. Hndith Qudsi.

    No vos deixeis ofuscar pelas ilusrins sedues do mundo.)>

    Vive nn te rra como se fosses estrangeiro ou passante.>>

    Trs coisas acompanham o morto: duas regressam, apenas uma fica com ele. O que o acompanha a famlia, a fortuna e as aces; a fortuna e a famnia regressam; as aces ficam.

    Contemplareis o Senhor com os vossos olhos.>> Hnditll Qudsi No comrcio no se d eve prejudica r, nem usar a rtifcios ile-

    gtimos.)) O falso juramento permite que a mercadoria se venda bem, mas

    apaga a bno do contratO.>> Os dois contra tantes tm a possibilidade de anular o contrato

    enquanto no se separam. Se foram sinceros e trataram com lea l- lm

  • RELIGIOES I TF.>."ll!t . TRAOI{()t ..

    d ade, a bno cair sobre um e outro na operao de venda; se mentiram e d issimularam, a bno apagar-se- inteiramente.

    Quando ouvirdes d izer que h peste num pas, no ides para l; mas ao surgir numa regio e se a( estiverdes, no a deixeis.

    Adquirir o conhecimento obriga trio a todos os muulma-e muulmanas 'l7".

    Procurai o conhecimento, mesmo que tenhais de ir China.))

    No Dia do Juzo Final, o pior dos lamentos ser de quem pode-ria ter estudado neste mundo c no o fez; e vi r de quem tiver ensi-nado com proveito para os d iscpulos e nenhum para si. ))

  • 566 1

    REUCIOES I HISTtuA Tooo:. TRADIC:OES

    NOTAS

    1 AI Qur'mt, palavra rabe que significa Recitao ... O Alcoro tem 114 caprtulos,

    que so >. Viden .. 2.

    r Idem. Vide n. 16.

    Vtdc n. 28. "Vide n. 6. " Vide n. 13. " Emig miio pari! Medina. AI Mmlimrlt, cm rabe. MeJn.l a :.l!gundn cidaJc Sil

    grada do Mundo lsloimiro logo a M.ogui r a de Mt!Ca. Em Mcdina cnLvntrJ".o,il ciJJdc que o Profctn n:ccbcu a rcvcla-.lu dL>sta c vrias suril'> do Alcor.lo.

    " Vide n. 42. " Vide n. I. ' Idem. Vide n. 28. ' Vide n. 16. Vide n. 2H. " VIdcn. 16. " O Alcor.io. Vidt n. I. ' Unicidade de Dcull: 1illtlrul, em mbc.

    ., Vid l! n. 16. Vide n. 28.

    ' ' Vide n. 16. Vide n. 28.

    Sura AI Hnrnnrlr, no origina l c assun dcnominnda pd.1 que Viue n. 56. Viden. I.

    "' Vidl! n.56 . "' ViJe n. 4.2. Vide n. 32. "' Alif, Ltim, Mrm: So trs lctras do .Jifabcto r.1bc, cyuivil lcntt'S, cm portugus, 111-

    lcLra-; A, L, M . Vinte c nove sll sura .. do Alcoro que, como c..ta, se inidam pllr lctr.1 ... , milb dc modo variado. JJ ,i as Iniciados por um

  • 568 1

    RELIGIOES I IIL,KtA TL:ml!i TRA!>r de terra criou o homem,

    de simpiL-s letras formou a.s palavras do Livro inimit"vcl, que o homem rabe, apesar de 'lua proverbial eloquncia, jamais pdl! repmdu7Jr. Es ta:- letras do alfabeto rabe so considerada..; um de Deus.

    ' 1 O Alcoro. Vide n. I. Vide n. 16. De uma mancrra J.:Cral, o1 crcnil no lnvisfveh o que distingue o c;cr racional do

    c;cr irracional. O homem percebe tiUe u Univcr!>O L'StiS muito pam J o que os :.eut. !>Cntidos compreendem Aceitar a evrd(onda csmk.1, 'L' tn a cntenJer tnto1lmente, ma.'l t.1mbm :,.cm neg-la, um privilJ.:ill do homem.

    ' rcl()!-o p Jl..' Jacob C ol nJlli..'S lxn .. wncl'Jidil cm l'olrtd.ldl. o Alcoro tndta os fi lho:. de Israel pr.Stica

    d,, caridade, nllo s p.ua nm, poil'> ,, rlllll':t.fl d.1d ivn dl' Deus c, por

    deve :-.cr compartilhildil. Deso;,J forma, muulm.liHl deve conct'Cier 11.:.-u rktilr corre:.pondt>nte ,, tlU I / 40 do qui.' ps..,ui, que excedam o:- limites de sua!> necess idades e ._..,ttjam dispunfvcrlribuf-1.1 pd.ll> oitn catl>gorias de de acordo com o Alcoro.

    Ou .;cja, Cimiu, um.1 ve.r. que .1 constilufd.1 de doi'> muviml'nttr!'-, curvnr-se I.' pml>temar-sc.

    l. MuS, crradil-

    mcnte, aCimletn lr.r tar-:>e do r Af-fmrmr, nu origin.ll "" Vidt n. 109 "' Vide n. I . '" Vide n. I 09 11 Vide n. 42. '" Vide n. 32. " ' Vide n. 16. "' Idem. 11 Idem. " Vide n. l(l:l. ... Nrrfr, l..'m rabe. ' Vide n. R..1. 111 Vide n. t09. "' Jimrs, l..'m iSrilbe,frm, no singul ::r r. Voclbuln que denominil os OOrL'S invisveis, cria-

    Jos de fogll, IJUC podem pl..'rtcnccr J(l bem" uu ao mnlu, i.e. t.rmbm h entre e les ..crentes c .. dl'l>crcntc:..

    "' Vide n. t 6. ' ' Trata-M! dl' Ana, M.ie de M.rria. Vide N.l25. " Avanadnem anos c j Ana, a mulher de ' lmrnn, illl ver um pssaro alimen-

    tar os sentiu profundo desejo de criar descendendo. E orou a ptodindo--lhe um filho, prometendo, cm sinal de gratidllo, consagr-lo ii Seu servio. Mas nasceu--lhe uma menina, que, pela Lei, era impedida de exercer sacerdcio. Daf a .. o pnmognito n5o igual primognita ...

    '" Vide n. 16. ,,.. Mnrrnrrr, cm rnbe. Rdcrc-se ii Maria Mii1 de Jesus. '"' Sala em frente ao templo ou o lugar mais nobre do Templo de Jerusalm . 1569

  • Hol

    '"' Vide n. 127. '"' Vide n. 16. "' Idem. 'u ldem.

    REWGlES I l llsTORIA TEXTOS TRADiOB

    '" Verbo de Deus: refere-!;(' a Jesus C risto, q ue foi criado Verbo .. Palavra de Deus: .. 5(! ...

    '" Vide n. 16. '' Idem. '" Vide Lucas 120. '' Vide n. 6 '" Vide n . 127. ' Vide n. 16. Vide n. 127. '" Vide n. 76. " ' Vid e n. 65. " Dos "'Ou seja: suas vara o;. Refere-se dio;puta, e nt re Cll. saC\!rdotes do Templo

    de J!!rusalm, para decidirem quem deveria cuidar de Maria. Z..carias em faz--lo, alegando ser cas.1do com uma tin de Para dt'Siindarcm o lmpas..o;e, decidi ram peln sortt!io. Escrcverlm, ento, algumas da Lei cm seuR c I amos e lan\ se afundaram, excepto o d e Z..corias, que, por is.o;o, tomou o encargo d esejo do.

    " Vide n. 127. ''" Idem. '"' Vide n . 16. ''" Vide n. SR. ... Vide n. 127. , .. Vide n. 16. "' Idem. ,., De acordo com algun1o de uma Escritura Sng rada, out:rn que

    a Tcm1 c o Evangelho, l'mbom haja quem a Inte rprete como oluJ>iva l'l'cri ta ou acto de r.

    ' ' Vide n. 65. '" Vide n. 16. '"' ldl!m. '"' Idem. '" Idem , ... Vide n. 88. ,.,. Vide n. 16.

    '' Vide n. 2. '"' Os descrentes entre judeus. Vide n . 16. '"' Id em. ' Este versfculo alude conspirao de morte contra Jesus, intentada pelos judeus,

    a quol, segundo o Islo, Deus malogrou, fazendo que outro homem, semelhante a ele, fosse sacri fi cado em seu lugar, enquanto elevava Jesus, para junto de Si.

    '"' Vide n. 16. ,.... Vide n . 71 , .. Os judeus censuraram os muulmanos por se alimen tarem de carne de camelo,

    Tf\1()!, Sl\t..RAOOS I ISLO

    que a religio judaico no permitia. E d esafiavam Maom, dizendo-lhe: Como prehm des dizer que segues a rl!ligio d e Abrao, se e le nJo se alimentava d e camelos nem bebio de seu leite? Respondeu-lhes o Profeta com este versculo, afirmando que no impusera aos fi lhos de Israel qualquer distino de alimentos ontcs de revelar a U! de Moiss, embora Jacob se ho uvesse abstido dcs..'ICS alimentos, voluntariamente, segun do alguns por causa de uma neuralgia isquitica. cuja cura o levou a tal voto. O que pro-va ber anterior rcvclailo d a Tora c ser a carne util i7.ada na alimentao na c!poca do Patriarca Abrao.

    Maom. Vide n . 6 '" Vide n. 16. "' Vide n. 109. "' Vid e n. 28. "' Vide n. 1. '' Vide n. 16. '" Ide m. "" Idem. ,.., Vide n . 127. "" Vide n. 88. '"' Idem. Vide n. 103. Vide n . 71 . 110 Vide n . 16. Sura Manam, no ortgmal. Vide n . 183. '' Vldc n. 1. - Vide n . 88 . ,., Vide n . HO. , .. Viuc n. 13 ,., Vide n. 32.

    Klif, Hti, Y, Am, $11ti: a exemplo da A Vaca, so 5 letras do il lfabeto rabe em ll!tras e ou Mms: K. li, Y A' c .Ss. Vide n . 62.

    "' Depoio; de minha morte. , ... Vide n . 86. ''1 Vide n . 16. '"'O anjo Gabriel. C rlmul, cm rabe. Vide n. 128. '' .. l.c. Orai. Jlassouse o tempo. c nasceu Joo Baptb w, a 4ue m De us se dirige, neste versculo. , .. A Tora .. ,., Vide n. 6

    No Alcoro. Vide n. I '' Vide n . 127.

    J

  • 5n l

    REUGIES I ll l'iTOIUA . I"EXTUS. TRAOI(,OC.

    '"' Maria. Vide n. 127. "' Seu filho, jesus. Vide n. 88.

    Maria. Vide n . 127. Na alegria, os olhos flcnm frescos, por no sofrerem aco calrica das lgnmas,

    provocadas pela tristeza. :u Seu filho, Vide n. 88.

    1' Vide n . 127. De facto, a admirac;o da!> n3n tinha c n:1turalmcnte que pensavam

    o pior, uma vc.r. que Maria ucsnparcccrn do seio da !lun (amnn por algum tempo e voltava ngora, desavergonhadamente, com uma crinna nos braos.

    "' H parecere., a re.pcilo Aar.'lo, que o;criam: I) O irmo de Maria, por parte do pai, c que era muito virtu()';(); 2) O rmiio de Mo1ss, de cuja famOia Maria

    por laO!> de pi!rcntc..'l>Co; a.-....,,m M!ndo, a ideia de fratemidi!Ul' exp ressa no vcr-no implica, obrigatoriamente, o elo s.1ngufnc..'tl, ma o;, de acordo com os costumes

    rabes, o elo Ul' cn rcter, que os unia: virtude e pied.1de eram traos prprios. IIMoon, em rabe.

    "' jesus, M!U filho. Em vtrtude dos Je sili'nciu que: fizcriJ, Maria npontava para sempre que famrHa queria fal.u-lhc, mo!.trando, assim, 'lue cm quem

    responderia por l'la. Ville n . 118. ,.. Jesus recm-nascido. Vide n. 88. Vide n. 16.

    1 O Evangelho. Vide n . 75.

    '" Vide n. 88. '''Vide n. 127. '" Os cri, qul' con tc....,tam a natun.''" de jcsu

  • 5741

    RELIGIOES I HtSTOKit\ TEJC1'0!, . TKAOI(,fll

    verbo malnka, possuir. O substanUvo usado, frequentemente, para designar a soberani,, e o poder real; tambm pode designar a proft.ocia.

    :.. Vide n. 287. "' Vide n. I. ,.., Vide n. 235. ,., Vide n. 287. "'' Vide n. 13. ,., Vide n . 32. Vide n. 287

    '" A sum dirige-:.e a Maom ou, mdi!>lint.1mente, a qualquer ouvinte. ,... Estrelas. :- Segundo alguns exegctm;, os demn1os lentaram, no cu, ouvir as conversas di)'.

    anjos, para conhecerem O!. principais foi t..lc o (a:r.cr, por altura do nilscimento de jesus e outr.t por ocasio do nascimento de Mul)ilrnnMd . A!.!.im, qual(1uer demnio que ouvir as convcrsm; dos nnjus, apt\!. o de seria perseguido pm uma incandescente c velo.-. esl rela.

    -- No Inferno. ""Vide n . 16. "" Vide n . 65. 1' ' Vide n. 1 (,, "" O castigo. Vide n. 16. ''' Vide 11. 287. ""' Vide n. 16. '"' Idem.

    que Deu o, foi enviando ilU dtl!'o lcmpo!'o. Vide n. I . " Capftulo da Abertura. Vide n. 27. Na orao, os 1(\m de n.-cilar ven.kulos do Alcoro e a

    memorizada. Para isso h que mcmont.ar Jlgun.; vcf"kulo-; cm pequenos capftuloto. mcmoritarcm th ltimos lO captulos. que so pe-

    quenos e fccL'> de memllritar. "' Vide n . 16. '" Vide n. 6 u Vidl! n. 194. "'Vide n. 16 '" Sura AJAlaq, no o n gmal. All\lnq vocbulo rabe que o,ignificil o Cogulo. "" Vide n. 16. '17 Vide n. 6 '"Vide n . 3 15. "' Vide n. 13. "" Vide 11. 32. uo Vide n. 315. ou Vide n. 28. 111 Vide n. 16. '" Idem. 'l' [dem. '"' Vide n. 315. ''' Vide n. 19.

    SM.KAIX1.. I ISLO

    L.,. Vide n. 28. < .. Tambm conhecida por sura de Lailnl-lri-Qndr que o;ignificJ !'um da Noite do l'odcr

    ou r/11 Nmtc tln Glrtn. Lnilnt: vocbulo rabe que .. um/t>trlllr ,, K11'1mlr, para dcwiar o., peregrinos .irabt.'S para a igreja de capital dolml'n, cun.,trufda por o,u,1 urdem. A lxpedio vinha montada em ddantc'l, comolra costume na poca. Ao chcgJrcm a MI.'C.l, o m.1iur dth elefantes rccusou-be a conlinu.-.r em dircC(O 11 KnC/mll, c foram cm vo toda:. as tentillivas para que iJVanilSltC. Neo,w preetso mtlmento, o c'rcilo foi aros, que atactram com JX.'cto das devOrildil:. pela-; praga.-..

    Srjjll: muito duras d e barro cozido ou cozida que !.iin parte lntcgran te do milagre dest

  • mi

    RELIGIES I HL'ITORIA . T EXTOS . TKADI((')e!

    "" Refern cia !' caravanas come rciais que os Quraich fa ziam duas vezes por ano: no Inverno, para o lmen, e, no Vero, para a Sria.

    JM Vid e n. 107. .... Vide n. 360. '"' Vide n. 16. "" Vide n. 107. ,... Vide n . 364. "" Vide n. 370. " ' Su.ro AI M tin, no original. AI M riu : do verbo 'tt'tiun, que significa ajudar.

    13. "" Vide n . 32. " Aluso a AI' '? lbn W' il, ou o AI Wnlid lbn AI Mughimh, inimigos do Profeta. "' Ou seja, os hip n. 32 . ,,. Vide n. 16. '"' Idem. '" S t111111tl, l'rn orabc. l'ode Sl'r iAunlmenlc inlcrprct,,do como O 1\uto-Sucientc c

    ..o Solicitado por lodos . '" Viuc n. 424. " ' Vide n. 2H. " ' Vidc n. I. '" Vicie 11. 6. "' Vide n. 28. , .. O Alcoro. Vide n. I. " Vide n. 28. ,,. Vide 11. 6. , .. Vide n. 16. '"' Idem. "' Vide n. 430. u Vide n. 442. " ' Sura AI Ftllrtq, llll original. AI Falaq: voei\ bulo rabe que :;ignifica "" Alvorada. "' Vide n. 13. u l Vide n. 32. , .. Vide n. 442 . .. De todas as crilturns, de cujo ma l s Deus nos pode afastar . '" Ou seja, contra os perigos que a escurido da noite pode propicinr. .,. Aluso s bruxas ou feiticeiras, tinham po r hbito soprar nos ns de uma

    corda, llua ndo praticavam feiti.arias contra algum . ' " Vide n. 28. lm

  • mi

    RELICIES I TI:XTOS. TKADic;'OI .. Vide n. J 6. ' Vide n. 452. " AnNiiss: voc.1bulo ']UC em .1r.1be s is.,'llifk.1 .. u., llnml'n .... , .. A llumanidade ... '" Vide n . 13. Vide n. 32. Vide n. 452. '" Vide n . 452. ' Vide n. 16. Vide n. 452. "" Vide n . 122. Vide n. 452. "" Vide n. 28. "' Vide n. 16. ... Vide n . 452. ' Vide n. 16.

    ... Viden. I. Vidl' n . 2. "" Vide n. 6

    n. I. ' " Vidl'n. 6 '" Vide n. 2.

    Vide n. 1. ' Vide n . 2. ,., Vide n. 6 ' Ou seja Manml-. Vidl n. fi ' Vide n . 16. Vide n . 6 ' Idem. 1 Idem. '" Idem. ''' Idem. Idem. "

    1 Ou seja o Natlit/1 . ... Vide n . 16. Vidl'n. 6. Idem. Vide n. lb. Cap. 112.", Vl'r.. I. do Alcor3o. Vide n. I. Ou seja Maom. Vidl n . 6. Idem. "' Ou seja Deu1o. Vidl n . I..J . ... Vide n. 6. "' Viden. I. De acordo cum Vl'l'l'fculo1> do Al\:nr.io, Dlu., n.1o dc1oCja r dificuldadet.

    no1o crentes, pelo qui.' no CXII.;l' t1uc cado um se esforce para i'l lm dns suas capacidade:.. O conceito sofrer para obler o de Deu!. no existe no Is lo. Deus pede simples mente Ento, de Mim; Eu me lembrarei de vo;. Agradecei-me e no Me re negueis (Cap. 2, I 52) e Deus no exige a ningum nada para alm das suas capa cidades: colher bendfcio-. Jqucle qul' haja pratic

  • 5so l

    RELICIOES I TliXTO!>. TltADI()I ------------------------------"' Idem. '" Vide n . 16. "' Idem. fdem. "- Idem. "" Idem. "'" Idem. " Idem. " Idem.

    '" Idem. ' Ms de Ramad,1o. Vide n. 19. " Vide n . 16.

    Dnwl, cm Vide n. 16. Vide n. 559.

    "" Idem. Vidl? n. 88 .

    ... Maom. Vide n . 6. "' Idem. '"' Vidl n. 1. "'' Me de jesun. Vide n. 127. "' Maom. Vide n. 6 . ..... Idem. - Vide n. 2.

    Vide n. 16. ... Maom. Vidl' n. fi. Idem. "' Idem. 'Certa vez, paS.o,tlll um l"Ortcjo fnebre de um judeu cu l'mfeta levantou-se porres-

    pcrto; ao verem o Profeta a lcvanlilr-!'C, quL'Slionarilm: .. l'rufcta Jc Deus, este cortejo de um judeu? .. O Profeta rt.>t.pondeu, dizendo: .. ou nc'lo um ser humano?,

    ' Vide n. 16. Vide n. 54 I. Vide n. 16. Vide n. 2. Idem. Aquele que n.io (c/ a .. ablucs pn.'Ccituada'i d.: cada urao.

    ' Vide n. 16. tdem.

    Maom. Vide n . 6. '' Idem. '' Idem .

    .... Vide n. 13. Allnlm Aknlmr, c m .ir01be.

    n. 1. Vide n. 16.

    F BAH'

    . . ..

    . L - j

    .... ... . / . , .. 4.2_, ?.' .:>,"""':.'v .....,/. - - .lt .v-: -. .

    Alcorao001Alcorao002Alcorao003Alcorao004Alcorao005Alcorao006Alcorao007Alcorao008Alcorao009Alcorao010Alcorao011Alcorao012Alcorao013Alcorao014Alcorao015Alcorao016Alcorao017Alcorao018Alcorao019Alcorao020Alcorao021Alcorao022Alcorao023Alcorao024Alcorao025Alcorao026Alcorao027