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THE RIO CLIMATE CHALLENGE: Subsídios aos energéticos, políticas do clima e custos sociais FIRJAN, Rio de Janeiro, 28 e 29/10/2013 Sergio Margulis Secretaria de Assuntos Estratégicos da PR

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THE RIO CLIMATE CHALLENGE:

Subsídios aos energéticos, políticas do clima e custos sociais

FIRJAN, Rio de Janeiro, 28 e 29/10/2013

Sergio MargulisSecretaria de Assuntos Estratégicos da PR

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Sumário da apresentação

1. Subsídios e preços dos energéticos2. Políticas do clima

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Sumário da apresentação

1. Subsídios e preços dos energéticos2. Políticas do clima

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Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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• Preços dos combustíveis como instrumento de política econômica. Quem se beneficia, quem paga, qual o sentido social?

• Combustíveis fósseis: BR mantém monopólio da logística, refino e importação do GN. Ajustes misturam objetivos fiscais, controle de inflação, e empresa privada. Valor da BR 8 vezes < que em 2008

• Depois da liberalização do mercado, preços subiram muito mas desconectados dos preços internacionais. Contribuíram para isto a descoberta de petróleo no Brasil e as políticas de incentivo pós crise 2009.

• O preço do diesel tem defasagem rel. mercado internacional de 27% e o Brasil importou no 1º semestre 2013 5,5 bilhões l (17%). A gasolina tem defasagem rel. mercado internacional de 32,5%, o Brasil importou 2,4 bilhões l (12% do consumo doméstico)

Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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• Renúncia fiscal via isenção CIDE > R$ 1 bilhão/mês (R$ 0,72 bi para gasolina e R$ 0,31 bi para o diesel) + outros derivados. Regressivos e mal direcionados. O CIDE subsidiava (i) produtores de cana, transporte de combustíveis para regiões distantes e GLP para famílias pobres, (ii) projetos ambientais e rodovias

• Movimento de junho pressionou a taxação da gasolina para bancar o TP. Um aumento de R$ 0,50 na CIDE bancaria redução de até R$ 1,20 na tarifa de ônibus da capital paulista (FGV).

• GLP em botijão: preço congelado desde 2002, defasagem de 45% rel. preço internacional, em outros vasilhames é 53% mais caro que preço internacional. BR importa 20% do consumo nacional

• Gás natural segue paridade internacional

Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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• MP 613 isenta álcool da cobrança PIS/COFINS. Impostos = R$ 0,12/litro etanol. subsídios p/ NE, maior limitante = escassez mat. prima

ENERGIA ELÉTRICA: Itens que se somam à tarifa, custam R$ 14 bilhões por ano e aumentam a conta em 14%:

• Reserva Geral de Reversão (RGR): subsídio às empresas de energia para indeniza-las ao final da concessão e para expansão do setor. Também financia o Luz para Todos (localidades rurais remotas)

• Consumo em Sistemas Isolados: subsidia áreas não conectadas ao sistema nacional na Região Norte

• PROINFA: incentiva fontes alternativas, como a eólica, a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas

Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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• Conta de Desenvolvimento Energético: subsidia consumidores de baixa renda, o PROINFA e o transporte de gás natural

• Fontes de energia incentivadas: desconto de 50% na transmissão e distribuição de fontes alternativas

• Aquicultura e irrigação: desconto quando praticadas entre 21:30 e 6h00

• Consumidores rurais: compensação ao custo maior pela menor densidade

• Água, esgoto e saneamento: desconto de 15% para concessionárias• Consumidores de baixa renda e Luz para Todos: além dos

anteriores, parcelas transferidas diretamente ao consumidor

Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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• Por que os subsídios cruzados?• Em alguns estados o desconto ao consumidor de baixa renda não compensa a

perda imposta pelos outros encargos e impostos• PROINFA: apenas 33% do potencial hidrelétrico foi explorado...• Energia eólica: competitiva em 2011 mas com isenção de impostos e outros

incentivos não disponíveis a outras fontes• Dificuldade de eliminar subsídios existentes. No caso dos Sistemas Isolados:

eliminação depois da integração ao sistema. Mas há estados com ICMS atrelado à compra de combustíveis das termelétricas => perda de arrecadação => Lei Federal de 2009 criou um adicional de 0,3% para compensar...

• Conta: custos totais impostos aos consumidores são < benefícios que os grupos subsidiados ganham individualmente?

Subsídios e preços dos energéticos no Brasil

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Sumário da apresentação

1. Subsídios e preços dos energéticos

2. Políticas do clima

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Emissões brasilieiras de GEE 1990-2010, LULUCF historicamente principal fonte

Florestas e uso da terra

Agricultura

Energia

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Políticas do clima no Brasil

2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fundo Amazônia criado no BNDES

Primeira Lei Sub-nacional de MC aprovada no Amazonas

1a Comunicação Nacional à UNFCCC

Plano Nacional de MC lançado pelo Gov. Federal

Brasil submete 5 NAMAs à UNFCCC depois do Acordo de Copenhagen

Política Nacional das MC aprovada no Congresso e sancionada por Lula

5 novos planos setoriais lançados

Plano Nacional sendo atualizado

Fundo Nacional do Clima criado com recursos do petróleo

2a Comunicação Nacional à UNFCCC

Estratégia do REDD+ formulada

Plano ABS gasta R$ 4 bi com crédito rural

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Compromisso Nacional Voluntário de Mitigação do Brasil

2005

2020

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Source: WRI, 2012.

2,03 Gtons de CO2eq em 2005

1,25 GTons of CO2eq em 2010

Mitigação inicial:780 milhões ton-38,7%

FONTE: MCTI 2013

Primeiros louros da Política Nacional

16

57

20

,

2 4 22

32

35

47

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Política Nacional das Mudanças Climáticas (PNMC)

• Lançada em 2009, aonde o Brasil formalizou o compromisso voluntários junto à UNFCC de reduzir suas emissões de GEE entre 36-39% das emissões projetadas em 2020

• O baseline das emissões em 2020 foi estimado em 3,2 GtCO2-eq, divididos entre (i) 1.4 GtCO-2eq mudanças no uso da terra (70% na Amazônia); (ii) energia 0.87 GtCO2-eq; (iii) agricultura 0.73 GtCO2-eq; e (iv) indústria e resíduos 0.23 GtCO2-eq.

• Comitê interministerial liderado pela Casa Civil para gerenciar, gerido por comitê do MMA

• Instrumentos de implementação incluem Plano Nacional de MC e o Fundo Nacional de MC

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Plano Nacional das Mudanças ClimáticasInclui metas específicas e 10 planos setoriais de mitigação:

• Redução do desmatamento da Amazônia de 80% relativo a 96-05 até 2020 – 65% alcançados em 2012

• Expansão consumo de etanol• Dobrar área de florestas plantadas

até 11 milhões ha, incluindo nativas• Reciclar resíduos sólidos urbanos• Expandir co-geração nas usinas de

açúcar• Reduzir perdas na distribuição de

energia

10 planos setoriais:

Energia elétrica ** Transporte Transformação e bens duráveis Química Papel e celulose Mineração Siderurgia ** Saúde Agricultura ** Desmatamento na Amazônia e

no Cerrado **

** NAMA’s apresentados pelo Brazil `a UNFCCC em 2010 (post-COP15)

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• Criado em 2009, é um instrumento da PNMC para financiar projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação às MC. O Fundo é administrado por um Comitê Gestor presidido pelo Secex do MMA. O Fundo disponibiliza recursos (i) reembolsáveis (administrados pelo BNDES) e (ii) não-reembolsáveis operados pelo MMA

• Fontes de recursos:• Lei Orçamentária Anual (LOA) da União;• Doações de entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas;• Outras modalidades

• PLO de 2013 previu orçamento de R$ 388, 8 milhões, dos quais R$ 28,4 milhões para projetos com recursos não reembolsáveis. Mais tarde houve redução de R$ 3,3 milhões. O orçamento do Fundo em recursos não reembolsáveis possui 2 novas fontes: (i) royalties do petróleo e (ii) doações.

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

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Situação de projetos, 2011 e 2012

Execução de recursos não-reembolsáveis por área, 2012

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

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SETOR

Política Programa Indústria Transporte Residencial Energia

OFERTA

Biocombustíveis Etanol X

Biodiesel X X

Hidroeletricidade Renovável

Vento X

Biomassa X X

Peq. hidrelétricas X

Grandes hidrelét. X

D EMANDA

Eficiência energética

Energia elétrica (PROCEL)

X X X

Fósseis (CONPET)

X X X X

Preços Derivados (CIDE) X

Gás natural X X

Energia elétrica X X

Políticas energéticas para o clima

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Adilson de Oliveira e Diana Roa Rubiano - UFRJ

19-20 NOVEMBER, 2012

OECD Headquarters, Paris

Working Party Integrating Environmental and Economic Policies

ESTIMATING EFFECTIVE CARBON PRICES: CASE STUDY OF BRAZIL

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PROCEL• PROCEL investiu R$ 321,5 milhões e economizou

6.2 TWh em 2010. Financiado principalmente pelo RGR sobre as tarifas.

• PROCEL requer investimento por parte das usinas (0,25% das receitas) em eficiência energética mas o foco principal foi o consumo de energia elétrica em iluminação pública.

Investimentos e e ganhos do PROCELANO INVESTIMENTOS

(R$ Milhões)GANHOS ENERGÉTICOS (TWh)

2006 127,4 2,8

2007 60,9 3,9

2008 34,6 4,4

2009 67,8 5,5

2010 59,2 6,2

TOTAL 350,0 22,8

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PROCONVE E CONPETPROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) criado em 1986 pelo MMA e operacionalizado com apoio técnico da Petrobras, começou objetivando eliminar o chumbo da gasolina, depois introduzi injeção eletrônica, conversores catalíticos, outros. Emissões de CO de veículos leves caíram de 54g/km para 0,4g/km

CONPET (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural) começou objetivando economizar importação de derivados (diesel e GLP) e reduzir consumo da Petrobrás. Trabalhando no setor transporte e produção de caldeiras, levou a uma economia total de 65,000 m3 de diesel e 562,000 m3 de GLP em 2011. Desde 2007 a Petrobras investiu R$ 480 milhões em eficiência energética

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PROINFA e CO-GERAÇÃO• PROINFA. Criado em 2002 para promover fontes alternativas, tarifas

preferenciais foram oferecidas para hidros menores que 30 MW, co-geração de energia elétrica e para energia eólica. Meta de 10% de renováveis até 2020, o PROINFA ofereceu contratos de 20 anos para 63 mini-hidros (1,4 GW), 54 eólicas (1,4 GW) e 27 plantas biomassa (0,7 GW)

• PROINFA tem sido enorme sucesso para promover as eólicas, hoje ofertando 3,400 MW via 140 plantas a um custo decrescente que hoje está em linha com preços competitivos nos leilões regulares de energia

• O PROINFA gerou uma redução de cerca de 10% de emissões contra-fatuais até 2010, principalmente através das eólicas

• Co-geração nas usinas de álcool pode chegar a 10 GW até 2020, mas hoje apenas 100 das 438 usinas estão co-gerando (5.4 GW de capacidade instalada). Esta co-geração custa cerca de R$ 140/MWh, bem mais cara que a eólica

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PRODEEM e ÁLCOOL• PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e

Municípios) oferece subsídios a PV em comunidades isoladas – escolas, bombeamento de água e postos de saúde. Os aquecedores solares ganham força no Brasil (6o maior usuário) com 2,5milhões de coletores, a maior parte para aquecimento de água doméstica.

• ÁLCOOL. Sucesso inicial, decaiu nos anos 90, ganhou fôlego com os carros Flex, mas em 2011 os preços do açúcar disparam e houve falta de álcool hidratado. Os preços no entanto só podem subir até 70% da gasolina para serem competitivos. Como os preços da gasolina ficaram controlados, aumentou seu consumo, logo do álcool anidro (50%), e queda de 27% do consumo de etanol hidratado. O Governo reduziu a parcela de álcool anidro na gasolina de 25 para 18%, forçando aumento da produção de álcool hidratado. Mesmo assim, o Brasil tem importado etanol para abastecer os carros flex.

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Estimativa das reduções decorrentes de políticas do governo

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OBRIGADO!!

Sergio Margulis

Secretaria de Desenvolvimento Sustentável SAE-PR

[email protected]