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r '^«^.''.•^¦í^síWS O arbitro Marfto Viana, fugindo àquela sua severidade e malícia qno sempre o earaeteri/arami como nià rio* mal» perfeitosapitádorcs brasileiro», marcou na agonia da partida entre Ponte Freta e Palineia*a«, ama peaalidade máxima cou irao alvi-verdè, inexistente, quando Gersio empurrou uma bola, que estai- va sendo carregada pelo ponteiro Noea, para escanteio. Houve realmente o eboque entre os dois £oga- dores, mas absolutamente normal, sem que Gersío tivesse tocado propositalmente no avante pontêpre- 4<ano, visando tão somente a bola. J\ocn leas a encenação, rolando no granindo e, Mario Viana, comple. inmcnte fora do lance (estava quase no melo dn campo), marcon a falta de rigor contra o Palmeiras, delxando-.se ludibriar pelo ponteiro da Ponte Preta. AmVs o jogo. <os palmeirenses lamentavam profnn- damente a decisão tomada pelo apitador e, apesar da vitoria* não esconderam o seu descontentamento pela sua atitude. Sena duvida, uma *gafe'£de. Mario vrana, que - po#Bp»ia ter tioo conseqüências mais craves, se o placarde naquela altura, não fosse de lt a 1 favorável ao alvi-verde. mÊkmÊmmWmm TIJOLO« A turma do Guarairi, apés o joro contra o São Paulo, lamentava a derrota, »:7despei~ *"» de reconhecer' méritos do tricolor.: Entretanto, grandes.queixas «ram feitas contra Tijo- fa, Wt: admoestar» os craques bugrinós, ameaçando-os constantemente de expulsão, ma» es- (juecera faièr o'mesmo com * éiâ*jão aOs: tricòloícs,mormente l\íaurínliò e Zezinho, que réclã- mãram com gestos palavras, sem serem atingidos pelos chamados de atenção do |uis. Allàs^ sobre Maurinho os bucrlnos tinham maiores que \»s. O ponteiro andou provocando Deus e « 'mundo;. èo4ttcáí"Wo'&:v'd*^atingido. quase expulsa o beque de Ou/pre,-»*-* r^ue* ,Mm©e»Como se ¦¦ vê, ;o Guarani «outinua desgoste»* ¦«•!«';^cooa erro- ***r macacões, co^r^gi^^ - mmmm^mty m gPreiTÒ.5Qitfh. ZINCÂGIM A IOCSO fl ¦> m'*a Imm ' mmM^mt^i flflP* sUE^^ m\m m\mm-^i fl^/ owÊ^^ à_W ___¥ __W ^oW Am^ijjr mrm M fl >>V^-B pflm,* Wírilr 0^liVltl IIW ,9*^^'r9 •*Mí^ÜÊÊ _^_^_,^MM.^MM^MMMMMMMMMu*tMMnàM^AsMMMwnna^afc,(i^^

TIJOLO« - BNmemoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1955_00471.pdf · 2012. 6. 29. · m-mule e nreta toda fora pt". wqposTA DE VALTER — "Viremos contra Corintians pt Estarei prestando

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r '^«^.''.•^¦í^síWS

. ¦O arbitro Marfto Viana, fugindo àquela sua severidade e malícia qno sempre o earaeteri/arami como niàrio* mal» perfeitosapitádorcs brasileiro», marcou na agonia da partida entre Ponte Freta e Palineia*a«,ama peaalidade máxima cou irao alvi-verdè, inexistente, quando Gersio empurrou uma bola, que estai-va sendo carregada pelo ponteiro Noea, para escanteio. Houve realmente o eboque entre os dois £oga-dores, mas absolutamente normal, sem que Gersío tivesse tocado propositalmente no avante pontêpre-4<ano, visando tão somente a bola. J\ocn leas a encenação, rolando no granindo e, Mario Viana, comple.inmcnte fora do lance (estava quase no melo dn campo), marcon a falta de rigor contra o Palmeiras,delxando-.se ludibriar pelo ponteiro da Ponte Preta. AmVs o jogo. <os palmeirenses lamentavam profnn-damente a decisão tomada pelo apitador e, apesar da vitoria* não esconderam o seu descontentamentopela sua atitude. Sena duvida, uma *gafe'£de. Mario vrana, que - po#Bp»ia ter tioo conseqüências maiscraves, se o placarde naquela altura, não fosse de lt a 1 favorável ao alvi-verde.

mÊkmÊmmWmm

TIJOLO«A turma do Guarairi, apés o joro contra o São Paulo, lamentava a derrota, »:7despei~

*"» de reconhecer' o» méritos do tricolor.: Entretanto, grandes.queixas «ram feitas contra Tijo-fa, Wt: admoestar» os craques bugrinós, ameaçando-os constantemente de expulsão, ma» es-(juecera dè faièr o'mesmo com * éiâ*jão aOs: tricòloícs,mormente l\íaurínliò e Zezinho, que réclã-mãram com gestos "è

palavras, sem serem atingidos pelos chamados de atenção do |uis. Allàs^sobre Maurinho os bucrlnos tinham maiores que \»s. O ponteiro andou provocando Deus e «'mundo;. èo4ttcáí"Wo'&:v'd*^ atingido.quase expulsa o beque de Ou/pre,-»*-* r^ue* ,Mm©e» Como se ¦¦ vê, ;o Guarani«outinua desgoste»* ¦«•!«';^ cooa erro-***r macacões, co^r^gi^^

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Pagina 1 MUNDO ESPORTIVO lerça-felr», 16-8-19SS

SIGAMOS 0 EXEMPLO CARIOCA!

/ffikilDECA

Os clubes cariocas "descobriram baterias"contra a Confederação Brasileira de Despor-tos. Reunidos na sede do Botafogo, tomaraminúmeras providencias, relativas a preços deingressos, a expedição de permanentes, etc. e,como assunto de maior importância, foi rc-solvido protestar contra o comparecimento da

equipe brasileira a certamessem menor expressão, como éo caso do Sul Americano ex-tra, a ser realizado em Mon-tevidéu no mês de fevereirode 1956. Nestas condições, oscariocas deram o primeirogrito de alerta contra a en-

____ tidade e seu« elesacertos,™" unindo-se e insurgindo-se

contra tudo n- que possa determinar prejuízofinanceiro. E não há duvida de que têm ra-zão, já que o profissionalismo br*>';ileiro, cal-cado em bases elevadas, não pode ficar su-jeito a desordens administrativas, como sem-pre acontece e por culna exclusiva da C.B.D.,ocasionando paralizacão das equipes.

Portanto, os guanabarinos deram o exem-pio. Porque sentiram que a cessão de joga-dores, por temno ind«*««"-rr<'nado. cimio se dáfreqüentemente, ocasiona uma seri? enormede contrntemnos ao clube, que fica, inclusive,impossibilitado de excursionar, eis que não es-tá. assim, contando com os seus melhores va-lores. com os seus cartazes, o oue diminui ovalor de uma excursão e. concomitantemente,o valor financeiro da temporada- A C.B.D.não pode prender os jogadores por dois, trêsou cinco meses. A excursão pela Europa éaceitável, mas não poderia a entidade enta-bolar negoeiarões nara o Sul Am^ncano.

Aliás, o presidente da Federação Paulistade Futebol, erradamente, resolveu colocar o"scratch" paulista à disposição da C.B.D.,para disputar o Continental. Isto quer dizerque os clubes bandeirantes vão perder gran-des oportunidades no ano que vem, já que,alem de serem obrigados a fornecer elementospara o "scratch" que excursionará por gra-mados europeus, ainda irão a Montevidéu,II

Porque assim o deseja o homem que esta nadireção da entidade paulista. Em outras pa-lavras: durante cerca de 5 meses, os grêmiosde São Paulo estarão com suas atividades qua-se paralizadas. E a titulo de que?

Porque assim o deseja o sr. Mendonça Fal-cão. Entretanto, deve ser seguido o exemploguanabarino pelos bandeirantes. Os clubesde São Paulo deverão tambem "descobrir ba-terias" contra a Confederação Brasileira deDesportos e tambem contra o presidente daFederação Paulista de Futebol, já que nãoassistia direito a este de tomar a atitude que

tomou, pondo à disposição o selecionadobandeirante, sem consultar os grêmios, c«principais e únicos interessados na historia.Não é possivel paralizar o futebol por causada seleção, embora esta mereça consideração.Acontece que a racionalização do esporte,através de calendário por tempo minimo, de-ve ser seguida, a fim de que os clubes não ve-nham a ser prejudicados.

A não ser que as agremiações paulistasqueiram mesmo ser prejudicadas. Há que seatentar para o fato de que o campeonato ter-minará em janeiro e já em fevereiro os joga-dores paulistas são obrigados a ir a Montevi-déu, de acordo com a promessa do sr. Men-donça Falcão. Cerca de 30 dias de torneio,seguindo-se a excursão a Europa, isto se opresidente da F.P.F não julgar que deve ofe-recer o "scratch" campeão do Brasil paracomparecer ao II Panamericano. Pratica-mente, estão, assim, canceladas quaisquer ex-cursões, porque nenhum clube poderá contarcom seus melhores valores.

Os guanabarinos já deram o grito de aler-ta. Não vão mais sujeitar-se aos destemperosda C.B.D.. Os paulistas devem seguir oexemplo, inclusive contra o presidente daF.P.F., que não pode oferecer coisa alguma,pois não lhe cabe direito para isso. Portan-to, nada de Sul Americano, nada de torneiosextras, que só fazem prejudicar os clubes. Osgrêmios de São Paulo devem protestas e ne-gar elementos enquanto é tempo! Depois,não haverá tempo para choro!

w^^0M0mmmmmmmmmmmm^^0mmm^m00*i^i0^^^mM^m^mm^^^^^mmmmmmmmmmmmmmmmmm^t

MAIS BELO GOL — Ataque ão São Paulot no segundo tempo.Maurinho recebeu de Bauer e centrou alto para a área. Zezinho, emplena corrida, saltou e deu uma "chicotada" daquelas... Paulo nemviu!

MAIOR P1XOTADA — Rodrigues recebeu um passe de Ney, ummetro antes da entrada da área. Tentou o chute, que partiu sem vio.lencia. Andu aganhou-se e catou o balão. Mas largou-o. E acabou,botando-o para dentro ãe sua própria meta, no primeiro tento de* Pai-meiras.

DEFESA DE MAIS SORTE — César, da esquerdo, centroupara Augusto e este fintou Alfredo, fintou. Mauro e preparou-se paraarrematar. Poy pressentiu o perigo e adiantou.se. O tiro de Augustobateu-lhe em pleno peito, surgindo Pé de Valsa para desafogar emdefinitivo.

SALVADOR DA PÁTRIA — Aos 31 minutos, num lance cie rarainspiração de Durval (não fez nada o jogo todo, depois) que passoupela zaga santista e atirou com Manga já batido, Sarno esticou a pernae salvou o segundo gol do Taubaté, mandando o balão a escanteio.Cobrado este Sarno voltou a salvar a sua meta com Manga tambemvencido.

MELHOR INTERVENÇÃO — Ataque do Linense, com IVasliing.ton desvencilhando.se de Homero e, na saida de Gilmar, chutando paraa meta. Apareceu Olavo e salvou o gol, na melhor intervenção eiarodada.

FALHA MAIS FELIZ — Deu origem ao terceiro gol do Palmei-ras. A bola se ofereceu a Jair, na área campineira. O meia quisemendar, >rèm falhou no tiro. A pelota foi para a direita, Andu nãoesperava, o zagueiro Lindoia tambem não. F.esultado, quando a bolafoi eles deram pelo negocio, Humberto entrava e marcava de bola etudo.

MAIOR BURRADA — Sérgio é o tipo do arqueiro "mascarado".

Tecnicamente, não têm condições para jogar no arco do Taubaté. Deuma feita, num escanteio, quis fazer classe, dando um tapinha na bolaque por sua sorte foi encontrar os pés de Zé Américo. Pépc estavaperto e se a ^ola não tomasse efeito no gramado o santista teria feitoo gol.

CORTE MAIS OPORTUNO — Novamente César deslocado paraa esquerda. De lá centrou com violência. A bola passou toda a ex.tensão da meta, quando apareceu Vilalobos na corrida, pronto n juzilar. Alfredo, porém, extendeu o pé e cortou pela linha de funde.

Os cinco grandes levaram amelhor, fato que deu um rela-tivo sossego ao nosso plantão.Às vezes, até é bom. poraueagente descansa e retemperaenergias Mas nreferimos exa-tamente o contrario, ou seja,que os pequenos ponham asmanguinhas de fora. voraue aías emoções são extraordinárias.Mas cheaa ãe vnronada e vamosao serviço de hoie:

TELEGRAMASTNTERrEPTADOS

DE JAIi? A CAFf.lTO RO-BERTO — "Muito obrigado norawnbtiidade sua não dando pon-tanés durante *onn pt Veio ouemeu pedido durante sernnna in-fluiu generosamente seu cora-cão r>t Não egaiiecerei atitudedecente". .._.,»

RESPOSTA DE CARUTOROBERTO — "4f.itt.de decentenada nt Dois calos tremendosum em corin <-"> 'mnedtr/im euimnusessp meu *oao nt Esneresentindo turno nara ver pt".

DE TRINDADE AO TJNEN-<jp "Mfiwlfr"** -rmrstnbn ma-rinheiro vor "°mbolso nostalcomo vrova reconhecimentoamnvel ree^r"-'"-! finemos ríAndeLins pt Mnia ie->ncr vez muitoobriqaão nor tudo inclusive vordois nrmtns /r-niins tão neressa-rins nt".

RESPOSTA HO LINENSE —"Consiãeramo-nns desnhriaadosqualquer eomnromisso anosprelio dominar- i/Rimo pt".

DE MARIO RKNl A MOl-SÉS LUCAREI.L1 — "Com umnome assim o senhor não noãiamesmo azarar o amado Pales-

Mundo i-sportivoRed e Aclm K ' de <Vbr.i105 - S 101 Tpi «-779".

Sâc PauioDiretoi ProprietárioGERAI.IM i-KPTAS

Numero do dia CapitaiSanto? CrS iM Interloi

de Cr$ 150 a Cri t.00

• K pt De qualquer forma aquificam nossos agraãecimentospor ter construído estádio ondetorcido fica longe pt Às ordensdesde já para qualquer coisanreeisem segundo turno ptT^hnuzinho".

RESPOSTA DE MOISÉS —"Precisamos conhecida influen-eia Palmeiras junto árbitrosvarn não sermos nrejvdicaâosnum futuro próximo".

REPLICA DE BENI — "Con-tem com influencia pt Ela é re-ahvnte muito granãe".

DE FREDERICO MENZEN A1 unidas — "Bu bu buta tá tá. . . . bé. bé, béAí ii mu, mu. . .".

PfSPOSTA DE LEONIDAS"Ri melhor quem ri por ul-

ri.mn pt Tenho impressão eu ri-rei nor ultimo".

OR BAUER A LEONIDAS —"Desculpe se sofreu muito ven-¦"'i-.»" ioocrr pt Fiz nossivcl paranão <-r-r sensacional mas quandociente? tem classe brilho é inevi-t<v>*el nt".

PVSPOSTA DE LEONIDAS"Ri melhor quem ri nor ul-

rimei of Tenho impressão eu ri-rei nor ultimo pt Você acertounnrinue segundo tempo Guaraninhv:,i bico pt Veremos num jogo"•ntra Corintians que você vaifa^-nr nt Corintians corre temvotod^ 'lannele ie.it.o ot Mande-meoutro telearama após referidonvsiin nf Fumando espero".

DE MODESTO ROMA AVALTER (NO VASCO) —•"Sem você time qanhou capaci-dade reação quando antes fica-va murcho se tomava primeironoi nt Prá você uma língua bemm-mule e nreta toda fora pt".

wqposTA DE VALTER —"Viremos contra Corintians ptEstarei prestando atenção comradio nortatil dentro gramadont Darei boas risadas com tal'-«""'•idade reação pt Quá. quá".

No vestiário ão São Paulo,y.ereta ãescobriu que os ãiri-qentes tricolores estão come-çando a achar que Dino nãodeve Ir para a Itália. Emocio-

Terç.

ENC

E

nadissimos com a exibição dealto quilate técnico do eit"docraque, os cavalheiros ão Ca-ninâé propor-lhe-ão um cargona diretoria, nara firmá-lo devez no clube?. Dino serio eonvi-dado para ser "maitre ã'hotel"ão restaurante do Morumbi,pois não lhe falta classe e ele-gancia para impressionar favo-ravelmente os fregueses. E sóde gorgetas tiraria muito maisde dois milhões cada dois anos.Dino estudará a nronosta.

Bisbilheta esteve em Lins.onde aproveitou nara visitar afamilia E telefonou à noite,com a seguinte mensagem:

— "O Corintians qanhouporque no ataaue do Linenseum alemão não se node enten-der com Washington nor causados ressentimentos de nuerra.Além do mais não "stá muitoPróspero o chibe 'le rí"s. Seusiogaãores nnrlam neto iramarlonos nnssinhos 4a-enrin Tec teç.tec. como se fossem mocinhosDesse ieito o Corintians tinhade vencer mesmo nornue o Co-rintians tem uma trindade for-núdnvel: coro rãn ^nranern e fi-bra".

E' engraçado, isso Bisbilhe-ta esteve fptevtn e três dias emexcursão com o São Paulo, ena voltn ntê nnmee ser corin-tiano. Oue serd?

Gusmanovitch esteve emTaubaté onde teve ocasião de.falar com Athié Jorge CuriEste lhe disse:

Vamos ganhar o titulo de55.

O auadro está armado?Até os dentes

O presidente de Vila Belmi-ro esauece, porém, que nos ou-íros anos a dentndiira dos san-tistas era postiça.

— O —Delio Neves voltou imnres-

sionado de lãn Caetano do Sul.onde a Portnauesa derrotou oSão Bento nor trê sa dois Pe-triOOSChi o-nrorrnnnrln rfe fazeia cobertura deste prelio. per-guntov-lhe:

O que foi que o Impressionov tanto em São Caetano"

O ar.O ar? Como assim?O ar Resntrn-se ali um

ar de multa de 60 por cento.

fthsiriotlaqui

Pu3Sl*dÍ<

Saíiiculorana.para .3 a 2,capuzfrandrpressareieno!ao se*.

Nrcceniapreseseu talado

Cemelhomaisquandses dejnarcB

Nientidtão anutos,Prelapodero PaicampJair irilariiquasequalqporqtjndetenda

lli!MAIS BELA DEFESA — Alemãozinho cerrou pela esquerda e deu

rápido a Prospero, que lançou Washington, na área. O comandanteemendou no canto, mas Gilmar, voando, sufocou o grito de gol da tor.cida local, catando com segurança e classe. Defesa belíssima!

MAIS BELO TIRO — Dino fintou Nelson Faria e viu campo livreà sua frente. Penetrou rapidamente e da entrada da área chutou bai-xo e com incrível violência. Paulo estirou-se e mandou a escanteio.

CHUTE MAIS TORTO — Bola com Friaça, que mandou alto sobrea área do Palmeiras. Mario rebateu de cabeça, porém, defeituosa-mente, pois a bola caiu para Nininho, que emedou mal, muit» porcima.

GOL "ALVADOR — O Santos marcou o segundo gol quando fal-tavam quinze minutos para o termino da partida. Pépe passou "orAnanias e deu para Álvaro, na ponta esquerda, que, passando vor Ru-be.ns crusou rasteiro, entrando Vasconcelos para marcar, quando ZéAmérico talhava novamente.

MAIOR FURADA — Ipujucan recolheu na altura ão centro dacancha. Passou em profundidade para Paraguaio. Este livrou-se deDiogo e centrou. Falhou Lamparina na cabeeada e o couro ofereceu.se a Lieríe que sozinho, com o gol à sua disposição, furou espeta,cularmente.

MAIOR PRESENTE — Ataque dei Portuguesa. Ipujucon miroumal em direçâc ao arco. Lamparina apareceu para rechaçar mas..,acabou dando de presente para Edmur. O meia porém concluiu male > couro perdeu-se pela linha de fundo

DEFESA MAIS SENSACIONAL — indubitavelmente foi "Cl»elade Cabeção penicos minutos antes de terminar o prelio ante o SãoBento em São Caetano do Sul. Bota atirou violentamente e o guardião^saltew como um felino f espalmou para escanteio.

ENTRADA MAJS DESLEAL — Ataoue do São Bento. Bola dcBota para Zé Carlos. O "colored" aprofunda na direita para Líito lii"-0;O extrema direita domina o couro e quando vai entrar na área, foiaterrado estupidamente vor Floriano.

MELH jR CABEÇADA — Aos li minutos o Taubaté marcou oseu nrimeiro gol. com uma cabeçada espetacular de Benedito epiesaltou mais que Helvio e deu "duro" na pelota, alinhando-a no mudodas redes de IManga.

FALHA MAIS BERRANTE — O Santos empatou graças a um"presente" ae Zé Américo para Álvaro. O lance dêu-se assim- Tife,da tinha Tcdia do Se * s atirou forte para o meio. O balão ioi peirflo centro médio que turou espetacularmente, do que se aproveitou Alva'ro para entrar e empatar a partida. Depois Zé Américo foi consoladonelos companheiros.

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V

Terça-W»"». f-8«lf$S MUNDO ESPORTIVO Pagina 9

ENCONTROU A DEFESA SEU MELHOR JOGO

E 0 PALMEIRAS IHiMWI IUH m Í\WK\S«...s.-ioiilo difícil, mas o onze esiiieraldiiio mostrou recursos e reservas para sujiera-lo - Me.Iioi* o so^miilo pe»«•iodo, quando o tfiiadro atirou-se com mais decisão à luta — Foi nessa fase que o l'..l_m»ir..s deixou bem «lar oaifU-lo que poderá ser no campeonato — Desta feita, a retaguarda esteve em pl_.no superior — Analise tíora!

P.mou o Palmeirai por maii um dificil compromisso, desta feita no..tti-iio

"Moisés Luearelli" em Campinas.

Sabia-se de antemão, que o conjunto "periquito" teria um sério obs-iaculo no "orne" ponlepretano, principalmente porque o lime da Vete-rana. em todas as ocasiões, sempre exigiu o máximo dos clubes grandespara ceder a vitoria. Mas, desta feita, apesar do escore apertado dej a 2, não foi o quadro pontepxetano o mesmo adversário podecoso ecapai das pelejas anteriores. Realmente, o Palmeiras, mesmo demons-irando imperfeições • sem chegar a atingir um nivel técnico de alta ex-

pressão, chegou ao triunfo, porque foi indubitavelmente o quadro commenos defeitos e que apresentou uma conduta evidentemente superiorao seu antagonista.

Mo primeiro tempo, a partida decorreu com certo equilíbrio, apa-tecendo sem duvida a maior classe dos palmeirenses, que apesar de seapresentarem algo confusos • indecisos nos arremates finais tiveram aseu favor maior numero de ações, sem no entanto chegar a um resul-lado superior.

Contudo, é preciso se frisar que, o conjunto esmeraldino, esteve bemmelhor do que nos jogos anteriores, colocando em pratica um futebolmais prático e com maior sentido de conjunto até a entrada da área,

quando os seus atacantes se confundiam e se perdiam com troca de pas-ses desnecessários e excessivos que vieram refletir sem duvida na nao

marcação de gols.Na fase final, voltou o Palmeiras com maior disposição e com un»

i.ntido mais profundo de penetração na área pontepretana, surgindo en-tão a sua supremacia indiscutível no gramado logo nos primeiros mi-nulos, quando veio aquele gol de Rodrigues. Mas, apesar disso, a PontePrela reagiu e empatou, dando a impressão de que suportaria o maiorpoderio técnico alvi-verde. Todavia, com o andamento da peleja, voltouo Palmeiras a comandar, impondo-se na "cancha" obrigando assim aoscampineiros a cederem terreno e permitirem que os companheiros deJair partissem com decisão para uma vitoria que seria sem duvida auto-rilaria. se não fosse a marcação ne uma penalidade máxima inexistente,quase no final da peleja, que veio amenitar a derrota pontepretana. Dequalquer forma, os 3 a 2 foram mais do que merecidos, principalmenteporque, na fase final, pode o "Campeonissimo", mostrar realmente atéjnde pode chegar no campeonato, exibindo-se com rara eficiência e fa-tendo alarde do seu insofismável poderio técnico.

li

faltou aquele sentido de penetra-ção, aquelas deslocações envolven-tes para chegar até o arco adver-sarlo. Eis porque, apesar da rela-tiva conduta do quadro durante oprimeiro tempo o placarde nãochegou a s© movimentar.

Nos 45 minutos finais, o time ga-nhou mais projeção e maior im-pulso, com a deslocação de Rodri-gues mais para o meio do campo,dando a ofensiva outra feição, ten-do em vista os constantes e segui-dos tiros desferidos pelo ponteiro,um deles, o primeiro, que acabounas redes adversárias, abrindo ocaminho para o triunfo.

A verdade indiscutível é que,mesmo não tendo a Ponte Prela se

apresentado bem como sempre ofaz em seu campo, o Palmeirassoube construir a sua vitoria, cheiade méritos e repleta de justiça,pelo bom trabalho do seu conjun-to, principalmente no segundo lem-po, quando foi mais objetivo, maisimpetuoso, fazendo valer o seu realpadrão técnico de jogo e a suamaior categoria sobre o seu con-lendor.

Naturalmente que, com a irre-guiar conduta de Elzo e com a au-sencia de Liminha, o quinteto pai-meirense se viu prejudicado, umavez que essas pelejas no interiorse caracterizam sempre pela im-petuosidade e pela agressividadedos atacantes, justamente, o que

mais faltou à vanguarda esmerai-dine, muilo ombora, deva-se lou-var o esforço de cada um delesem procurar se articular e se lo-comover da melhor maneira possi-vel para "furar" o bloqueio da de-fensiva pontepretana, que não es-teve bem, facilitando assim o tra-balho dos cinco homens palmeiron-ses em chegar até as r.des deAndu.

Os 3 a 2, que na realidade deve-ria ler sido 3 a 1, calharam bemdentro de um encontro que saiis-fez e agradou não só a torcida pai-meirense, mas lambem, a grand.-massa de aficionados que estevrpresente ao estádio Moisés Luc&-relli.

cfeVeçcío (A^cxXbja^SÉRGIO-

Laercio, Manoelito • Mario, for-maram com segurança e decisão, otrio final. A intermediária, maisuma vez deixou muilo a desejarcom relação ao apoio a ofensiva.Tivesse o Palmeiras, um elementoi altura como volante, e que sou-besse com eficácia atirar em gol,poderia ter conseguido um resul-tado muito mais elevado, já noprimeiro tempo, tal foram as opor-tunidades surgidas para a marca-ção de gols.

Nicolau, nos momentos decisivos,

quando as "brechas" na defensivapontepretana eram enormes, nãosoube desfrutar das excelentescondições que tinha para marcar.Fiume, saiu-se bem como mediodefensivo, enquanto que, Gersio,na fase inicial esteve firme, deca-indo no tempo complementar semno entanto chegar a se comprome-ler. O ataque esmeraldino, per-deu-se em tramas desnecessáriasdurante os primeiros 45 minulos.Construiu boas jogadas, bem osseus avante no meio campo, ma»

PrSTAMPANTFr.APUNOPonlo de reunião dos esportistas

MARCELLO GIANNI-:- PIZZ ARI A - -

i\v. S. João, 439 - Fone 34-2330 - S. Paulo

Trata-se de um "masca-rado" em potencial. Saiumal do arco no primeiro

tento e falhou lamentavelmente no seguido.Os santistas tentaram inúmeras vezes o tiro delonge, pois sabiam da fraqueza do guardião opo-nente. Enguliu dois "galinaceos" autênticos.

Dr n r Foi constantemente en-

[ K [ p| — volvido por Rodrigues.Chegou a ser "bailado"

pelo extrema em algumas ocasiões. Mostrou-sebastante rude na disputa da bola e não eviden-ciou recuperação nenhuma. Foi uma nulidadedentro da equipe da Ponte Preta.

Ta u i ri Embora seu quadro, No-

II |t| A j I — roeste, tenha vencido oJabaquara, o zagueiro

central foi uma lastima. Não conseguiu inter-ceptar nenhuma jogada pelo alto, demonstrandoser falho nas cabeçadas. Trata-se de um ele-mento novo e que causou inteira decepção emsua primeira apresentação.

GA I Muito fraco o medio di-

II I || — reito do São Bento. Pare-ceu-nos algo moroso. DLs-

tribul mal e antecipa-se pessimamente. Em su-ma, é um jogador bastante falho. Poderá sermelhor, todavia, fracassou inteiramente ante aPortuguesa, tomando um "passeio" de Ipujucan.

Hf llimifA Fiaquissimo! Foi um ti-APICKiLU "~ tere nas mao-s de Vascon-

celos. Falhou bisonha-mente nos lances que precederam aos tentos doSantos. Depois virou uma pilha de nervos.Muito paupérrimos os seus recursos técnicos eindividuais. Não passou de figura decorativa.

|l\ A I I Nervoso em demasia, o

U A L | V "" mecUo esquerdo do Linen-se arruinou a sua atua-

ção, talvez por temer a Cláudio. O "baixinho"do Corintians fez o que quis do nulo medio late-

•Elefante cia Noroeste",a conduta desse novel

Simplesmenteelemento de

ELZOral dohorrívelLins

Jogou bem o Palmeira.1-em Campinas. Sua pio;figura: Elzo. Não passou

de um jogador incrédulo de suas próprias vil tu-c_35 e colocou-se a mercê do seu marcador. Ri-berto. Nada realizou de útil. Foi completa-mente ofuscado pela marcação que lhe exercern ex-ipiranguista.

Hr A AJA DA Enovelando - se intelr?APIAKU "* m.nte, Zé Amaro, consti

tuiu-se num elemento ne-gativo da vanguarda rubro-verde. Teve aindacomo demérito a falta cte precisão nos passes.A única coisa de útil que fez, foi ma.car o se-gundo gol das lusas. De resto foi uma grandenegação.

Voltou o "Cabeeinha deOuro" a jogar péssima-monte. Sua exibição, cio-

mingo em Lins íol contristante. Dizemos eus-sim, pois até a bem pouco, Baltazar, era consi-derado como um dos maiores da posição em todoo Brasil. Se continuar dessa forma, seu afasta-mento se consumará.

O "homem gol" d. Tau-bate foi uma aberração.Chegou ao cumulo de ca-

becear contra o seu próprio gol. O craque "cs-pirita" é uma calamidade. Causou ri.so a suapebre exibição. Continua sendo um jogador deinferior qualidade e de pouca inteligência.

A exibição de Chupa re-sumiu-se no gol que mar-cou e nada mais. De res-

to, não passou de um estabanado completamentedesordenado. Pálida lembrança do Chunn deoutrora. Não ofereceu perigo nenhum a defesainimiga e permitiu a descida do Santos variasvezes.

BALTAZAR

BENEDITO-

CHUNA -

O MAISCALADO DO

CORINTIANSÍÍOMERO — O zagueiro cen-

trai eorintiano não é sujeito quefica fechado o tempo todo, Ab-solutamente. Conversa e sabeconversar. Porém, tendo de es-colher aquele que é menos ex-.jansiuo, sem duvida a escolharecairia em Homero. Não ficabrincando em roâinhas, mas n&oé um taciturno, um retraído.,

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O MAISCALADO DAPORTUGUESA

IPUJUCAN — Sabe brincar,toda uma parada, porém, indis-cutivelmcnte, é um rapaz quefala pouco. Pelo menos, nãogosta muito de abrir a boca,para conversar à tôa. É dificilsaber-se qual o mais calado detima equipe de futebol. Entre-tanto, entre os lusos, salta o no-me de Ipujucan. Pacatíssimo!

O MAISCALADO DO

SANTOSÁLVARO — O comandante

santista, para quem não o co-nhece de perto, não passa áeum "mascarado". Entretanto,isso não passa de ilusão, porqueÁlvaro é um bom sujeito, ami-go de todos, só que não é dado amuita conversa. Prefere falarpouco, não querendo isto dizerque não aprecia uma boa brin-cadeira..

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O MAISCALADO DO

PALMEIRASFIUME — Qualquer de vocês,

mesmo sem conhecê-lo, escolhe-ria Fiume. Só de ouvir dizerque o medio é conhecido comosilencioso. Isto não quer dizerque Fiume seja mal educado.Absolutamente. É um bom su-jeito, calmo, sem "mascara". Sóque prefere ficar calado no$momentos em qua não precisefalar

O MAISCALADO DO

SÃO PAULODINO — No tricolor, Bauer

não gosta de falar à crônica. To-davia, é um direito que lhe as-siste e ninguém tem nada comisso. Mas prestando atenção,bem atenção. Dino é o que falamenos entre os campeões de Ca-raças. Trata-se de um ótimo ro-paz, delicado, amigo, contudo,inimigo de falar sem necessida-de,

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MB;.;-.¦••¦.¦.-•-

aeina 4 MUNDO ESPORTIVO Tü^Miá, 16-B-1I5S

ao Mento BANCO DOS RÉUS1°)Si r 9 DINO Se o São Paulo vender Dino para a Itália — é preciso ¦¦ ,.||,- _ #,-_ ^_

salientar que não vai aqui nenhum sentido de critica ao A 11 (•¦ II \ I 11 ..tricolor, pois a proposta deve ser aceita, tao esplendida é M U V -# v

vai ser dificil conseguir um elemento capaz de substi-tuí-lo, pelo menos com a mesma consciência de jogo. Por-

aue Dino está jogando uma enormidade e não exageramos ao dizer que é sua a meia esquerd»**«»*•lecionado paulista. Quando o onze sampaulino reapareceu no Pacaembu, Dino brindou seu P«»"«<>;om uma atuação de gala, construindo e atacando, recuando e avançando, com tal vigor que emoas-bacou os próprios torcedores do grêmio das três cores, que pareciam jamais esperar uma tao n0*»™1forma do meia esquerda. Dino armou e chutou de modo magnífico e mereceu todas as memores non-ras desta rodada do campeonato, ganhando o primeiro posto dos maiorais, ja que obteve 10 pontospela atuação e mais 10 por ser o primeiro desta Galeria de Honra. Esta em forma excepcionai e ti-nham razão os jornalistas caraquenhos em elogiá-lo, pois o craque tricolor vem de confirmar seusaltos predicados.

Novamente, a figura exponcncial do Corintians. O valorosocentro médio repetiu, em Lins, a proesa de Piracicaba. Foium baluarte, compondo com Gilmar a dupla de ouro doParque São Jorge e garantindo a vitoria. Juhao brilhou.Nes momentos mais agudos, surgia impavidamente, des-

truindo com soberania. E ainda dispunha de tempero na hora do chute e, de outra, avançoiiiespero na hora do chute e, de outra, avançou e quase balança as redes de Hcrrera. •t0,,m*:=m":justiceiramente, o maior da cancha de Lins, ganhando 9,5 pontos pela atuação e ç segundo lugarnesta Galeria, o que lhe dá direito a mais G pontos. Atravessa fase extraordinária de sua carreira.

Nâo jogou mal, ê preciso que se diga,ma» teve momento» em que deixou bemclara sua tendência para a insubordina-

çâo. Reclamou a três por dois, fez gestos contra Tijolo, qtie nfioteve energia para tomar uma providencia mais drástica. Augustoé indisciplinado e preciso ser chamado severamente às falas.

üiliniilUA Eis outro craque que entra no Banco dosMAIlKlNnU'"' fíeus n5° por de1iciencia técnica. Aí osi ¦ r-i w ¦%¦¦«¦¦ porque, dentro do Pacaembu, andoudando cotucadas nos outros longe das vistas do juiz. ProvocouPalante, fez com que Nelson Faria te exasperasse e, sobretudo,dei-rou Augusto jeito uma pilha de nervos. Maurinho precisamudar.

I') JULIÃO-

«.# s / B ™ FARIA- O Noroeste não sabe o que perdeu. E so asora esta mesmo

se chegando à conclusão de que o Guarani, vendendo Cio-vis e comprando Nelson Faria, fez mesmo um grande ne-gocio. Porque o atual médio direito do Bugre e um astro..io-ra futebol "como gente grande", sem destoar de uma

partida para outra. Sua capacidade de apoio é estupenda, mas. alem disso, sabe marcar, sabe des- _..--,-truir. Já mostrara contra o Palmeiras e contra a Portuguesa o que vale, repetindo em dose mais I U I U ft lacentuada contra o São Paulo. E diga-se que teve pela frente atacantes do porte de Dino, ^ezinno f\ H H I* I #* Je Maurinho. Que do outro lado do campo estavam Bauer e Alfredo. Mas Nelson Faria nao se im-pressionou, marcando 9 pontos pela atuação e mais 4 nor <-*>r o terceiro aom.

11 r LI 1 ATIIIU A Apanhou a bola em impedimento, viu «ALcPlAUZIlInU "~ sinalização do bandeirinha, out-iu o api-Nk.k.i um*-¦¦¦¦•¦ -t-w

tQ do arbiír0i mas continuou, chutandoa pelota para o fundo das redes de Gilmar, numa atitude que me-recia expulsão. Porque, sobretudo, Alemãozinho estava jogando opublico contra o arbitro, que acertara na marcação do impedi-mento.

Outro que andou querendo bancar odono do campo na cidade ca7ii7*-ineira.,E olhem que o arbitro era Mario Viana;

Pois Nininho quis reclamar, fazendo gestos largos, sendo chamadoatenção severamente. Poderia ser expulso e assim prejudicandoainda mais a equipe pontepretana. Entra aqui para que saibamanter a calma no futuro.

NININHO-

4 .•) RODRIGUES O velho, o veterano Rodrigues foi a Campinas mostrar queainda é mesmo um dos nossos melhores ponteiros. Esteve,

« como se diz. em todas, auxiliando a defesa nos momentosmais difíceis, apoiando o ataque, nos instantes em que delea peça necessitava. Entre os 22 que estiveram em ação no

"Moisés Lucarelli", o primeiro posto pertenceu a Rodrigues, eis aue soube lutar e jogar futebol comaquela velha classe que não o abandona nunca. E assim contribuiu para mais este triunfo esme-raldino, ganhando o 4.o lugar da rodada, entre os maiores, com direito a 3 pontos, alem dos 9 quemarcou, pela atuação individual. Está ressurgindo o grande ponteiro.

O «Corintians teve Julião e Gilmar, o Linense teve Geraldo.Como jogou o negrinho da intermediária interiorana! Se-reno no desarme, firme no apoio, soube, alem do mais apro-veitar o recuo de Luizinho para municiar de mais perto suavanguarda, sempre com o tirocinio dos astros, sempre com

segurança dos que são realmente grandes. Nestas condições. Geraldo voltou a colocar seu nome en-tre os dos nossos melhores médios de apoio, com uma atuação de boa marca, que lhe valeu 8,5 pon-tos. Foi o quinto homem mais destacado da rodada, figurando, com justiça, neste Quadro de Honra,fazendo jus assim a mais 2 pontos na contagem geral. Geraldo pode subir mais.

com direito de suprirEm Taubaté. contra otava o pé, acima datodos na rodada.

Este é conhecido. Desde o Rio de Ja-— neiro. Chutava a própria sombra. Tecni-

camente, é muito fraco, pelo que se acha.essa deficiência com pontapés e violência.-Santos. Ananias só apareceu quando levan-cintura do adversário. O mais violento ãi

;.•) GERALDO -se

0 PIO RALO posto de pior da rodada

pertence a um jogador doTaubaté. Trata-se do centroavante Durval, que conseguiuser pior que Chuna, que con-

seguiu superar Idalio, do Linense, os piorais em outros cam-pos. Durval, aliás, surpreendeu pela negatividade, desde quevinha realizando boas partidas com a camiseta do clube doVale do Paraiba Desta feita, porem, deixou a desejar, in*clusive, pela falta de maior espirito de luta. Helvio não tevegrande trabalho em marcar Durval, que só uma vez conseguiupassar peln beque central do Santos. O comandante do Tau-bate, com toda a nossa boa vontade, ganhou apenas 2 pontos.

Foram estas as cotações dosjogadores que intervieram narodada do ultimo domingo docampeonato paulista de fute-boi:

ARQUEIROS — l.o) — Gil-mar. 8; 2.o) — Cabeção, 7,5;3.o) — Cerry. Manga, Laercio,Canarinho. Poy, Herrera e Sid-ney, 7; 10 o) — Paulo e Adal-berto, 6; 12.o) — Inocencio, 5;13.o) — Sérgio e Andu, 4.

ZAGUEIROS DIREITOS —1 o) — Helvio, 8; 2.o) — Ru-bens. Turcão, Manuelito, Rui eGutemberg. 7; 7.o) — Japonês,Nena e Valdir. 6; 10. o) — Sal-vador. Homero e Ciciá, 5: 13.0)Elpidio e Derem, 3.

ZAGUEIROS ESQUERDOS —-l.o) — Ecidir, 8; 2o) — Ivan,7.5: 3o) — Palante. Mario. Lin-doia. Mauro, Aêdo. Almir eAlan, 7; 10.o) — Idiarte, Toma-

SELEÇÃODA CAPITAL

l.o) — Gilmar 82.o) — Turcão 73.o) — Mário 74.o) — Santos .-. 75.o) — Julião 9,56.0) — Alfredo 87.o) — Maurinho . ..,. 78.o) — Zezinho 7,59.o) — Ipujucan ..... 7

1.0o) — Dino 10ll.o) — Rodrigues .... 9N. R. — Esta seleção refe-

re-se à rodada do últi-mo domingo e nela figu-ram os melhores jogado-res de cada posição dosclubes da capital.

BOLSA DE VALORESsi, Lamparina e Floriano. 6;14o) — Getulio, 4.

MÉDIOS DIREITOS — 1 o)— Nelson Faria, 9; 2 o) — Sar-no, Pé de Valsa. Santos, Pitico,Antoninho, Geraldo e Fernan-do, 7; 9.o) — Olavo, Gaspar,Ananias e Gaia, 6; 13.o) — Ni-eolau, 5; 14 o) — Miguel. 4.

CENTRO MÉDIOS — l.o) —Julião. 9,5; 2.)o — Ramiro, 9;3.o) — Bauer, 8; 4.o) — Fiu-me, Biguá e Saverio, 7; 7.o) —

James, Frangão, Nelson e Ri-bamar, 6; ll.o) — Mingão, Car-lito Roberto e Zinho, 5; 14.o)

Zé Amcrico. 4.MÉDIOS ESQUERDOS — l.o)

Alfredo, 8; 2 o) — Henrique,Diogo, Ivan <T), 7; 5.o) —Urubatao. Cteci, Nilo, Gersio,Cotia e Ribcrto, 6; ll.o) —Goiano. Ney e Clovis, 5; 14.o)

Idalio, 3.PONTAS DIREITAS — l.o)

Tite, 8; 2.o) — Maurinho, 7;3.o) — Paulinho, Zeola, Laer-

O LAHfF MAIS DKflITIDO DA RODADAFoi aquele que redundou na marcação de um impedi-

mento de Alemãozinho, no jogo Corintians vs. Linense. Oponteiro recebeu a bola, porem, o bandeirinha acenou o bas-tão, Martim Di Fierro. o juiz, apitou paralizando o lance,mas Alemãozinho. indisciplinadamente. continuou e mandoua pelota para as redes dc Gilmar. Não houve tento anulado,mas tão somente a marcação de um impedimento e sobreeste terá de girar o assunto. O locutor Valter Abrão. da Ra-dio Difusora, achou que a posição de Alemão era perfeita-mente legal, com o que discorda o enviado de A êazeta Es-portiva, dizendo que. no instante em que o ponteiro receberaa bola, estava impedido. Quando continuou é que Alan apa-receu à sua frente. Também a Folha da Tarde diz o seguin-te, depois de descrever o lance: "Pareceu-nos oue realmentea posição de Alemãozinho era ilegal ao receber a bola."Também o locutor da Panamericana Otávio "vluniz, dá comoilegal a posição do extrema do Linense. acrescentando que"vale o momento do recebimento da pelota" e. nesse instante,Alemãozinho estava em completo "fora de jogo".

O jornal "Ultima Hora", sem comentar a jogada, diz que,com relação ao arbitro, "seria dificil apontar-lhe defeitos".E julga muito boa a atuação de Di Fierro. Também o "Diárioda Noite" diz que Di Fierro teve trabalho normal, Nestascondições, a maioria considera acertada a marcação do ban-deirinha, ratificada pelo apitador. de que o extrema de Linsestava ilegalmente colocado no campo. O nosso correspon-dente naquela cidade, que decicidiria o caso, confirma quenão houve gol anulado, mas tão somente a assinalação deum impedimento visível que não poderia deixar margens aduvidas. Assim, agiram bem o bandeirinha e Di Fierro.

cio, Marucci e Silvio, 6; 8.o)Paraguaio e Moacir, 5; 10.o)

Noca, Cláudio, Vilalobos e Li-no, 4; 14.o) — Elzo, 3.

MEIAS DIREITAS — l.o) —Lanza, 8; 2.o) — Zezinho, 7,5;3.0) — Teck, Ponce e Taino, 7;6 o) — Augusto, Luizinho eAlemão, 6; 9.o) — Humberto,Zé Carlos, 5; 11 o) — Zito, ZéAmérico e Baltazar (PP), 4;14o) — Doquinha, 3.

CENTRO AV ANTES — l.o)Ipujucan, 7; 2.o) — Álvaro,

7; 3.o) — César, Guerra, Nestore Washington, 6; 7.o) — Bota,

SELEÇÃODO INTERIOR

l.o) — Cerri 72.o) — Rubens 73.o) — Ecidir 84.o) — Nelson Faria . 95.o) — Ramiro 96.o) — Diogo 77.o) — Tite 88.o) — Lanza 89.o) — Álvaro 7

lO.o) — Piolim 8ll.o) — Pépe '... 7N. R. — Esta seleção refe-

re-se à rodada de domin-go e dela constam osmelhores jogandores decada posição, dos clubesinterioranos. A nossocritério escolhemos osjogadores que tiveram amesma nota, em deter-minadas posições.

Ney, Nininho, Paraiba e Hélio,5; 12.o) •— Jandir, 4; 13.o) —Baltazar, 3; 14.o) — Durval, 2.

MEIAS ESQUERDAS — l.o)Dino, 10; 2.o) — Piolim e Jair,8; 4.o) — Vasconcelos, Edmure Rafael, 7; 7.o) — Gatão,, Bi-be, Ranulfo, Prospero. Adão eAntoninho, 6; 13.o) — Dema,5; 14.o) — Benedito, 4.

PONTAS ESQUERDAS —l.o) — Rodrigues, 9; 2o) —Teixeirinha, 8; 3.o) — Pcpe,7; 4.o) — Nelsinho (XV), Is-mar, Colombo, Guanxuma eJansen, 6; 9.o) — Alemão (L),Friaça e Mineli, 5; 13.o) —Lierte e Odair, 4; 14.o) — Chu-na, 3.

Para VereadorVotem

no radialista

JOSÉ' PANIGUEL

Você sabia—... que Osvaldo Brandão Jj»

centro avante do selecionado &*"cho em 1941?

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UlissTerga-feira, 16«8-ltS> MUNDO ESPORTIVO Página S

S TAMBEMEM LINS

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Indubitavelmente, não vamos dizer que o Corintians foi uma equipe perfeita na peleja de Lins,contra o Linense. Bem ao contrario, o onze do Parque São Jorge apresentou bom numero de falhas,mormente na ofensiva, mas teve uma retaguarda que se destacou pela solides do segundo tempo,quando o grêmio interiorano buscou o empate de qualquer maneira, queimando seus últimos cartu-cbos atrás da igualdade do marcador. E um quadro que sabe lutar, que sabe sustentar uma dife-rema niinima, a despeito de cercado, de atacado, tem méritos no triunfo. Poder-se-á dizer que oLinense fez jus ao empate, porem, a verdade é que as oportunidades de gol estiveram praticamente di-viclidas c o Corintians, aproveitando uma delas, soube como fazer para que o adversário pudesseigualar-se cm chance. Nestas condições, reconheça-se que o campeão ganhou e ganhou bem, emque pese os defeitos que apresentou na linha dianteira, já que, numa batalha dura como a de Lins,são poucas as restrições quanto à defensiva.

Talvez, o grande mal do onze corintiano foi desguarnecer a área Inimiga no primeiro tempodemasiadamente, fazendo recuar Ciaudio, Baltazar e Jansen. Porque ficou sem acossadores naqueleterreno perigoso do adversário, enquanto deu chance a um maior volume de jogo contrario, já que osdois meias alvinegros, tendo que trabalhar no centro da cancha, através de passes laterais, não pu-deram aprofundar as jogadas, de modo a aproveitar Baltazar e.Jansen adiante, pois o comandantee o ponta em poucos momentos estiveram ocupando postos de "franco atiradores", tentando, com orecuo, fugir ao policiamento inimigo, mas dando maior chance para que o mesmo inimigo avançassee sc acomodasse numa posição de aparente superioridade.

tos e que o Linense atacou mui-to nos minutos finais, quandoGilmar veio completar a solidesda peça. Contudo, convém nãoesquecer que foi na etapa der-radeira que o campeão perdeutambem preciosas oportunida-des, inclusive aquela de Rafael,nos minutos finais, quando omeia esquerda chutou sobreHerrcra o gol que parecia certo.Em suma, o Corintians reuniuindiscutíveis méritos na vitoria.E estes não podem ser diminui-dos. Começa que é duríssimo jo-ga.r no Interior, torna-se maisdificil de ano para ano. E queum quadro que não souber res-guardar-se está sujeito a perder,

MOSTROU SEUGRANDE CORAÇÃOe a perder de muito. O Corin-tians teve falhas. Seu quadroainda está longe de apresentarum rendimento que autorize adá-lo como na "ponta dos cas-cos", porem, é inegável que vaihavendo solidificação da defen-siva e quando o ataque acertar,o que não é assim tão dificil,poucos poderão segurá-lo. Por-que, alem de todos os predica-dos técnicos, o Campeão tem ai-go de superior, algo oue o elevae coloca entre candidatos reaisao titulo: esse enorme, esse in-comensuravel espirito de luta,fator tambem da vitoria emLins, da conquista de mais doispontos no Interior.

Por outro lado, há que se des-locar que Luizinho não fez to-talmente o seu papel. Foi, semduvida, uma peça valiosa no au-dlio à retaguarda, mormentenaqueles instantes em que o Li-nense procurava, a qualquerpreço, o empate. Mas Luizinhoficou só nisso, ele que sabe fa-ter tão bem outros papeis, ele

que sabe como abrir uma defesa,através daqueles deslanchessensacionais com a pelota presaaos pés. O fato do meia ter-sedeixado ficar em seu própriocampo, largando de primeira apelota, foi que determinou a re-tração de Ciaudio, tão sabido éque Luizinho jamais foi um jo-gador capaz nos passes longos.

PARA VEREADOR

ALFREDO INÁCIOTRINDADE

UM IDEALISTADO ESPORTEQUE ESTARÁ'A SERVIÇO DACAUSA PUBLICA

SE VOCÊ E' CORINTIANO, NAOSE ESQUEÇA DE

ALFREDO INÁCIO TRINDADE

ÍwP$on£S£&n^^l i^K

E resultou disso que Baltazar— Rafael tambem esteve recua-do — novamente ia se isolandona frente, à mercê de Ecidir,desde que as bolas não lhe iamaos pés adiantadas, mas simatravés de passes quando ele es-tava de costas para a meta, ten-do que ajeitar a pelota para ten-tar qualquer coisa. Por outro Ia-do, a ala direita ficou paraliza-da no centro da cancha, poisCláudio e Luizinho não têm cor-rida e não poderiam ser lança-dos, com possibilidades de êxito,pelos médios volantes. Só nosegundo tempo o Corintians ten-tou modificar o seu sistema

Como peça dc destruição, co-mo peça que sabe conter o ini-migo, a defesa esteve cm planodestacado, cc»aunnto algunsjogadores, como Homero, porexemplo, titubeassem nos qua-renta e cinco minutos prelimi-nares, querendo acompanharWashington e abandonando de-masiadamente a sua área, quan-do Goiano, aue substituirá Ro-berto, não disi»n»'»a de boa re-cuperação e não apresentavaum serviço de cobertura perfei-to. Quando Homero esnerou aida de Goiano, atacando pos-teriormente o elemento aue sravizinhava da meta de Gilmar,ai as linhas defensivas corin-tianas mantiveram um ritmoelogiavel. destacando-se nova-mente Julião. dono de uma cate-goria de pasmar, dono de umarecuperação esmantosa, poistanto atacou, entanto defendeu.

Não se pode esconder que oCorintians passou maus momen-

MMFRos e roí,ocÁrõEs„„, \

o) PALMEIRAS - 3 jogos, 3 vitorias, G pontos, 8 <ro]s a fa-vor. 5 contra, saldo: 3 çols.2.0, CORINTIANS _ 3 joços. 3 vitorias, 6 pontos ganhos, 4gols a favor, 1 contra, saldo: 3 gols.3o) SAO PAULO — 1 jogo, 1 vitoria, 2 pontos ganhos, 3 çolsa favor. O contra, saldo: 3 gols4.o) PORTUGUESA DE DESPORTOS — 4 jogos. 3 vHori^. lempate, 7 pontos ganhos, 1 perdido, 7 gols a favor, 3 contra, saHo:gols.5.0. SANTOS — 3 jogos, 2 vitorias, 1 empate, 5 pontos ganhos,1 perdido. 8 sois a favor, 4 contra, saldo: 4 gols.6.0) NOROESTE — 4 jogos. 2 vitorias. 1 emnate, 1 derrota. 5

pontos ganhos, 3 perdidos, 7 gols a favor, 3 contra. sa'do: 4 °-p's7 o) XV DE PIRACICABA _ 3 jogos 1 vitoria, 1 emnate, 1derrota, 3 pontos ganhos, 3 pontos perdidos, 6 gols a favor 6contra, saldo: OS.o) XV DE JAU — 3 jogos, 1 vitoria, 2 derrotas, 2 pontos ga-nhos, 4 perdidos, 7 gols a favor, 7 contra, saldo:0.9.0) PONTE PRETA — 3 jogos, 1 vitoria. 2 derrotas. 2 poníosganhos, 4 perdidos, 7 gols a favor, 10 contra, déficit: 3 gols.10.o) LINENSE — 3 jogos. 1 empata. 2 derrotas. 1 ponto ganho,perdidos, 3 gols a favor, 5 contra, déficit: 2 gols.ll.o) GUARANI — 3 jogos, 1 empate, 2 derrotas. 1 ponto ga-nho, 5 perdidos, 3 gols a favor, 7 contra, déficit: 4 gols.12.o) SAO BENTO — 3 jogos, 1 empate, 2 derrotas, 1 ponto ga-nho, i5 perdidos, 3 gols a favor, 7 contra, déficit: 4 gols.13.o) JABAQUARA — 3 jogos, 1 empate, 2 derrotas. 1 ponto

ganho, 5 perdidos. 2 gols a favor, 6 contra, déficit: 4 gols.14.oi TAUBATfi — 3 jogos, 3 derrotas, 6 pontos perdidos, 4 golsa favor, 8 contra, déficit: 4 gols.MAIOR ARTILHEIRO — Humberto, com 4 gols.MELHOR ATAQUE — Santos e Palmeiras, com 8 gols cada.PIOR ATAQUE — Taubaté, com 2 gols.MELHOR DEFESA — São Paulo, com 0 gols.PIOR DEFESA — Ponte Preta, com 10 gols.

CLUBES COM MAIOR SALDO DE GOLS — Santos, Portuguesae Noroeste, com 1 gols cada.

MAIORES DEFICITS — Guarani, São Bento, Taubaté, e Ja-baquara, 4 gols cada.

MESA REDONDAQUAIS OS ELEMENTOS QUE GOSTARIAFOSSEM CONTRATADOS PELO TRICOLOR!

•José CarlosBauer, mediodo São Paulo:

— -Gostaria de ver Didina equipe do São Paulo.Acho-o um excelente joga-dor. Tambem Maneca,Ademir poderiam brilhar

no futebol paulista. Tiveoportunidade, aliás, de fa-lar com Maneca e ele mes-mo disse do seu entusias-mo em vir para cá."

Pé de Valsa, me-(lio fio São Paulo:

— "Gostaria de ver o "Quei-xo" no ataque sampaulino. E'um grande jogador, um golea-dor por excelência. Ademir nãoestá acabado; enganam-se osque pensam assim. Eu tambemquando vim para cá era ve-lho... Estou correndo até ho-je! Seria de grande utilidadepara o São Paulo."

Dino, meiaesquerda doSão Paulo:

— "O São Paulo deveriacontratar Didi para o meulugar. E' um grande joga-dor, um craque notávelque fatalmente apresenta-ria bom futebol no tricolor.Eu cuidaria de ganhar aposição do outro lado, pe-lo menos. E confesso queme entenderia bem com omela do Fluminense."

Turcão. zauuei-ro do São Paulo:

— "Há grandes jogado-res no futebol brasileiroque se ajustariam comouma luva no São Paulo.Entre estes citaria, assim,rapidamente, Zizinho, Di-di, Maneca, Ademir, Alvi-nho, Valter, etc. São to-davia jogadores quecustam muito dinheiro, ca-pitai, todavia, que é sem-pre bem empregado por-que paga bons juros, Comqualquer um deles eu fi-caria satisfeito, sincera-mente..."

Mauro, zaauclrocentral do SãoPaulo:

— "Didi seria de grandeutilidade para o tricolor.Joga o "fino" do futebol eé um jogador útil paraqualquer equipe. Paramim seria a contrataçãoideal. Não que faltem qua-lidades aos nossos compa-nheiros de ataque mas éporque com Didi fortale-cedamos nossa peça ata-cante."

Io fo1io ga*

**°!fs «oleiro«lo »SV7o Paulo*.

— 'Desde que não seja golei-ro... Todo bom jogador inte-ressa seja contratado pois au-menta a efetividade da equipe,«a por exemplo, Maneca, Ade-»mr, Didi, e tantos outros quepoderiam ser contratados. Esseporem é um problema dos diri-gentes. De qualquer forma oselementos que citei seriam osPreferidos."

¦d..

QUAIS OS CRAQUES DO INTERIOR QUE PODERIAMSER APROVEITADOS NO SELECIONADO PAULISTA?

Anqusto, meia— "Que seleção? Essa que vai

a Montevidéu? Bem, se é essaentão haverá tempo para trei-nos e segundo o próprio tecni-co serão aproveitadas peças quejá se entendem. Pois que se-jam convocados, por exemplo,Piolim e Dido, há muito jogan-do juntos; Baltazar e Bibe, nomesmo caso; Salvador e Pepi-no ou Geraldo e Frangão. Se-riam eles de grande utilidade

Nelson Faria,medio de apoiodo Guarani:

— "Em primeiro lugar Pio-lim. Está jogando uma barba-ridade e não poderá ficar defora. Baltazar, Dalmo, César,Ranulfo, Gaspar e vários ou-tros que poderiam brilhar En-tendo, porem, que Piolim, senão houver proteção deverá serconvocado."^

Palante, zaaueirocentral huqrino:

— "Sei que de nada vale ^i-tar esses nomes pois no fim se-rão mesmo convocados os joirn-dores dos grandes clubes. Emiodo caso, acho que poderiamscr convocados, pelo menos pa-ra suplentes: Piolim. NelsonFaria, César, Pepino, Ecidir, Pi-tico, Baltazar. Todos ótimos¦ioffartorea "¦

Piolim, meiaesquerda daequipe bnqrina

— "Há muitos valoresem condições de brilhar naseleção. No próprio quadroque jogo, por exemplo, de-veriam ser aproveitados:Paulo. Nelson Faria, essegaroto César. Baltazar, daPonte Preta, Nelsinho doXV de Novembro de Pira-cicaba. Geraldo do Linen-se, seriam, úteis ao timebandeirante'.'

¦¦ '—-'

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Página f MUNDO ESPORTIVO gjgggféjiè, U-t.i JT«rç*-fe

•** SOVA*VOTEM EM ALFREDO TRINDA-

DE: CORINTIANS, PÁTRIA E FA-MILIA.

AMANHA, NO PACAEMBU: TREI-NO DO SÃO PAULO - TITULARESvs. RESERVAS.

Assisti o jogo perto doLeonidas. No começo do se-gundo tempo, o Zezinho foientrar numa bola e caiu.Ele virou-sc prá mim:

Muito gordo... é sem-pro assim.

Daí a pouco, o Teixeiri-nha centrou, o Zezinho en-trou de cabeça c bola nasredes. O Leonidas virou-seprá mim:

Que sorte, hein?Eu quito. Dali a uns ins-

tantes, o Bauer desceu pe-Ia direita, centrou sob me-dlda, o Zezinho virou o cor-po no ar, pegou de cheio osem-pulo e... bola nas re-des outra vez. Virei-me prôLeonidas:

E agora o que você...Farei. O Leonidas já ti-

nha ido embora.

O Alfredo como todos sabem, tem pavorde viajar de avião. Durante a excursão daseleção brasileira, quase bateu no Didi, por-que este, enquatno voavam, cotucou o Alfredoe disse que estava escutando "um barulhinhoesquisito no motor". Só a intervenção da tur-ma do deixa disso, impediu que o Alfredo"calçasse" o Didi. E o medio chegou até oUm da viagem tremendo de medo. Pois, bem.Agora, nesta excursão, o avião dos sampauli-nos estava se aproximando de Medelin, queê uma cidade plantada num buraco, cercado

de montanhas. O Alfredo já estava sofrendovendo as asas quase roçarem as montanhas.Então, quando o avião estava mais próximoda crista dos morros, o Valter (de Piracicaba),virou-se para o Alfredo:

Olhe lá em baixo!O Alfredo olhou, com medo.

O que é que tem? — perguntou ae-pois.

E o Vatter.Ora, pois não sabe? Foi aqui que mor-

reu o Gardel!

Depois que o Turcão mar-cou o gol, vi que ele se ben-zeu e deu três pulinhos nocampo. No vestiário, após ojogo, fui falar com ele:

Prá que era aquilo?Prá agradecer o gol?

E efe:Não. Prá não marcar

contra.

Romeuzinho, após o jogotio Linense, teve uma lindafesta em sua casa. Todoscomemoraram o dia do pa-pai. Pois. quando a festajá tinha acabado, fui até aresidência do Romeuzinho.Perguntei como é que ele se

sentia, se estava bem entro-sado como centroavante doLinense, o que ele achavado campeonato, se pensavaser artilheiro, etc. Depois,olhei os presentes em cimada cama... O Romeuzinhoexplicou:

Hoje íoi o meu dia:dia do papai.Multo boa! Bonitospresentes, hein?

O Romeuzinho fez umar de modéstia:

Gostei muito. Espe-clalmente deste aqui.

Mostrou um relógio. E«juntou:

Foi presente do meuraetinho...

Puxa! O Bauer pareceque desaprendeu tudo quesabia.

Por que?Ora, pois não estávendo como tudo que elefaz dá certo?

TELEGRAMASão Paulo F. C. — São

Paulo BrasilSaudaçõesConvidamos ilustre

agremiação comparecerCaracas próxima Peque-na Taça do Mundo em1956 pt Favor desta veztrazer tambem Zezinho ptPresidente La Salle pt

COMO VE A PERMANÊNCIA DE FEOLACicero Pompén de Toledo, pres. tricolor*

"A melhor solução do clube nas cirrunlandas de momento. O time vinha bem »a direção de Feola. Ele é funcionário üo cluhá longos anos. Não vejo razão para modifleímos a situação, que corresponde plenamentenossas necessidades. O próprio Feola «Miachou melhor assim. Espero, todavia, que tocorra bem até a conquista do titulo."

Laudo Nal oi. tli-rigentc:"Para a Tesouraria do clube foi a melhor soluça.., po)s „j

oneramos a folha de pagamento, que era e é o meu principal »Jblema. Meu do clube, é claro. Alem do mais o time vinha ibem, para que mudar? Penso que a solução foi ótima "

Caetano Estelita Pernet, dirigento:"Nas condições em que Vicente Feola ficou, estou o <*t*r

sempre de acordo, principalmente porque é por todos os mollvvantajosa. lí' possivel, Inclusive, que no passado Feola tenha «metido erros que agora com maior experiência não cometerá,se isso acontecer, evidentemente que serei en o primeiro a lhe d» mão. O que desejo é vida tranqüila para o men clube."

Carlos Morgado, dirigente:"Penso que o Departamento Profissional agiu aceti*d

mente. Não havia realmente necessidade de outro técnico. Mimo errando Vicente Feola será sempre mais dedicado aos proülmas do clube do que um homem estranho ao São Paulo. Nes»condições estou satisfeito e acho que o clube agiu com tirocinio,

Prol*. Piragibe Nogueira, dirigente:"Evidentemente que o São Paulo procedeu corretament

Nas condições em que ficou o próprio Vicente Feola poderá Irbalhar mais a vontade. Mostrou desapego ao cargo o que lhouma situação positivamente melhor perante o clnbe. E paraagremiação é a solução Ideal, pois que, alem do mais, jranhananeciramente falando-se."

Amilcar Terra «le Oliveira, dirigem.':"Para mim foi a solução ideal pois que sempre achei que

melhor técnico para o São Paulo era e é Vicente Feola. Entemde futebol, mais que muito técnico que andou pelo clube, é saipaulino quatrocentos por cento e sabe lidar com os jogador.embora não lhe falte autoridade para comandá-los de acordo coos interesses do clube. Foi a melhor coisa que se fez no sân Pailo este ano. Feola ainda nos dará grandes satisfações."

Mareei Klazsco, dir. do Dep. Profissional"Como disse anteriormente nada mol.

ria antes da chegada da delegação, pois que prcisava, antes de mais nada, ouvir a manifesta^do próprio Vicente Feola. Ora ante contratamos alguém que não conhecíamos suficientemeite bem e ficar com o Feola é lógico que prefetriamos essa ultima solução. Feola não . nnhum milagroso, vejam bem, mas pelo memfará o possivel para nos levar a melhores dias

c

.. .. «-jjg

Realizou-se mais uma rodadado certame paulista de 1955 eos resultados foram absoluta-mente normais, voltando a ven-cer os quadros consideradoscomo favoritos. Sem duvida, ograto acontecimento da rodadafoi a "reentré" do São PauloF.C., totalmente rejuvenecidoe produzindo um futebol dealta envergadura técnica- Comosempre acontece, as contradi-ções voltaram a se apresentarnos matutinos dc segunda-feira.

A primeira divergência no-tada foi sobre o marcador dosegundo lento da Portuguesa,na luta entre a agremiação lusac a A A. São Bento realizadaem São Caetano do Sul. Unsapontaram Zé Amaro como oautor do tento, enquanto os ou-tros consideraram ter sido o

CONTRADIÇÕES DA CRITICAmedio Gaio, da São Bento, o ul-timo a tocar na bola antes damesma transpor a linha fatal.Sinão vejamos: O ESPORTE —Zé Amaro. DIÁRIO — ZéAmaro. ULTIMA HORA —"Gnia tentando evitar um golde Zé Amaro, marcou contrasuas próprias redes aos 32 mi-nutos. em uma bola cruzada porEdmur, e defendida parciahnen-te por Cerry". GAZETA ES-PORTIVA — Gaia (contra) efinalmente a FOLHA DA TAR-

DE aponta Zé Amaro como oconsignado,- do tento.

Nova contradição foi obser-vada, desta feita, no que dizrespeito a renda do cotejo. En-quanto O ESPORTE, DIÁRIODA NOITE e FOLHA DA TAR-DE não fornecem à arrecada-ção, A GAZETA ESPORTIVAapresenta na ultima linha doseu comentário sobre a refrega:"A arrecadação somou a impor-tancia de CrS 97.925,00".

Por outro lado, ULTIMA

HwiTl^Tk TèJí^Ê k ^ThiÈJm^ Andu - Elso - Balia- I1ÉÉJÉ ^^^^^ ^á^á^á^é ^^ zar- I d alio - Derem I

HORA, diz no "quadrinho" on-de normalmente apresentam-seos dados técnicos do cotejo:"RENDA: Cr$ 97.000,00".

Quem está com a razão? Istoé coisa que somente o "borde-raux" da Federação Paulista deFutebol poderá responder, infe-Iizmente depois que este jornalestiver circulando, pois no diade ontem não houve expedien-te na entidade "matar" do fu-tebol bandeirante.

Todos os periódicos aponta-

ANDU •- Ogoleiro da PontePreta foi umadas grandes de-cepções da ro-dada. E não po-deria deixar defigurar em noa-so Quadro Ne-gro. A sua atua-ção foi calami-tosa para os

pontepretanos, desde, que, a rigor.os três tentos do Palmeiras eramdefensáveis. O primeiro de Rodri-gues, então, foi algo inacreditável.Andu. portanto/ figura aqui comtodos... os deméritos, porque, foi

mesmo muito mal,ELZO — Tc-

mos defendidoEixo em todasas oportunlda-des, porque ojulgamos e mcondições de sero tltula.r daequipe palmei-rense. Entre-tanto, tendo emCampinas nova

chance., não soube segurá-la comodevia e podia, desde que estevemuito longe de ser aquele elementoque estamos acostumados a ver.Não foi calamitosa tua sua atua-

ção, porem, a verddc é que, entreos palmeirenses, foi mesmo o matefraco,

BALTAZAR — O que estaráacontecendo com o meia direitada Ponte Preta, que começou tãobem no campeonato? Ninguém po-.de explicar a queda brusca do ele-mento que chegou a eer cobiçadopelos principais grêmios do SãoPaulo e Rio. Be jogo para jogo,Baltazar decai de produção, eendoque, agora ,contra o Palmeiras, es-teve de novo em posição de medio-cridade, distante dos predicadosque realmente fosbu».

ÍDALIO — A defesa do Linen-se foi uma peça solida, bem estru-turada, na luta contra o Campeãodo Centenário. Mas teve uma peçadestoante e esta foi o medio es-querdo Idalio. Não acompanhouseus colegas na marcação e jamaisdeixou claro predicados para oposto, isto apesar de Cláudio nãoter sido um elemento dos melho.res. Se isso tivesse acontecido, Ida-lio estava em pior situação. '

DEREM — Deixou a desejar,desta feita, o jevem c vigoroso za-gueiro pontepretano. Falho namarcação, sem o menor sentidode antecipação, foi uma válvula noonze campineiro. Entretanto, este-ve em plano bem superior a Andu,que foi o principal culpado pelo re-vez. A figura de Derem deixou adesejar, pois vinha se firmatylocomo um dos nossos melhores za-euehos. FiaquisBiiaa eua atuasão.

ram a seguinte arrecadação iembate São Paulo vs. GnantiCrS 495.185,00. Porem, o DURIO DA NOITE aponta no sultitulo ão seu comentário: "Qse quinhentos mil cruzeiros drenda". Trata-se de uma cmtradição minima. mas. não ilxa de existir.

Interpretação con.radtlói.foi notada tambem na renda icotejo Santos vs. Taubaté. <ESPORTE não indica a arreadação do prelio, enquantoDIÁRIO DA NOITE e ULTBlHORA fornecem a sefltliÃlrenda: Cr$ 125.931.00.

Sobre isso diz a GAZEtiESPORTIVA: "A renda não fofornecida, calculando-se, íotlflvia, que haja ultrapassado ooitenta mil cruzeiros". PorénFOLHA DA TARDE apresentt"Renda de 32.948 cruzeiros", -

A rodaisentou mvitorioso <tos. O qBento suBento, P«c1i?:a-se, tcida. C<aqueles qrador Delter ele esno lugar idiíozinhosua maiocompreenoptou pelidios dc aos que piuma intrcenle, enmente. Npanhadodas as suatual canCeei vemisso aconnos dois <Pacaembio (Jtiaranpectivamifora colocom o niconexão,de médio

Na prirseja. cmram entesive, a mrem, naatuou depasso i|U(mantidoproduçãofazer alaprocuranpossivel.

Vendonão esta\pel comque nãotaz" de firou-o donho novafazer o tmento. Emédio nãe a vitorinexpressfoi comoquência (retorno d

SiA verd;

Portugue:desagradinos exigi

Apreseiciência dou seja, c

VA sucursal da FOLHA D.

TARDE enviou um péssimo se,viço, isto porque, alam dc foinecer uma arrecadação totamente errada, como pode-se oiservar no tópico acima, tnjoimou a escalação do quadrotista da seguinte forma: Bmsinha, Helvio e Ivan: SanFormiga e Urubatão: Tile. t<varo, Nicacio, VasconcelosPepe. Enquanto os outros JWnais e o nosso repórter AntoijJGusman, que esteve na pw1ra cidade interiorano, ateswque o quadro santista foi oguinte: Manga, Helvio e WSarno, Ramiro e UrubataoiwZito, Álvaro, VasconcelosPepe. Como se vê, chega «-^sar riso a constituição "° '''.

dro praiano publicada ««»eeituado jornal, pois «a«nem mesmo seguiu na suf>cia para Taubaté.

Fiquetrovlsta f;feito debtdo chuvelo jogo Sli

Baueiuma árid'at;im piesto servitantos deVista quePretensasrntmontotuntasser

BaE

nidas, ho,oo

vitima dttido unsquele suj<bo de todP Noroesseria a m

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LEITURA PREJUDICAD/

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SUfílf

A rodada de domingo apre.sentou mais um compromissovitorioso da Portuguesa Despor-tos O quadro do Largo SãoBento subjugou a A. A. SãoBento, por vantagem exíguacli^a-se, mas, totalmente mere-cicia. Certamente haverãoaqueles que criticarão o prepa-raclor Delio Neves pelo fato deter ele escalado o médio Zinhono lugar do internacional Bran-dãozinho. Os torcedores, cmSUa maioria, não con^Wímcompreender como ° técnicoo]iinu pela inclusão de dois mé-dios clc apoio na equipe. Mas,os que pensaram ter sido essauma introdução contraprodu-cente, enganaram-se redonda-mente. Nós, que temos acom-panhado a Portuguesa em to-das as suas partidas dentro doatunl campeonato, sabemos queCeei vem atuando atrás, poisisso aconteceu em Taubaté enos dois embates realizados noPacaembu ante o Jabaquara eo Guarani, de Campinas, _ res-pedi vãmente. Brandãozin h ofora colocado, embora atua-^ecom o número 5, no serviço deconexão, fazendo o dificil papelde médio volante.

Na primeira oportunidade, ouseja. cm Taubaté, saiu-se intei-ramente bem, chegando inclu-sive, a marcar um tento. Po-rém, nas vezes posterioresatuou de modo debilitante. Aopasso que o medio mineiro temmantido uma regularidade deprodução elogiavel, isto é, semfazer alarde em suas ações _ eprocurando ser o mais praticopossível.

Vendo que o famoso Brandãonão estava cumprindo o seu pa-pel com distinção, Delio Neves,que não se preocupa com "car-taz" de futebolista nenhum, ti-rou-o do conjunto e colocou Zi-nho novamente na equipe parafazer o trabalho de municia-mento. E, a nosso ver, o jovemmédio não se saiu de todo male a vitoria, até certo pontoinexpressiva da Portuguesa, nãofoi como muitos pensam conse-quência da saida de Brandão eretorno de Zinho.

SEM PONTEIROSA verdade é que o ataque da

Portuguesa atuou de molde adesagradar inteiramente o me-nos exigente dos espectadores.

Apresentou a mesma defi-ciência dos cotejos anteriores,ou seja, careceu de um trabalho

mais profícuo dos extremas.Paraguaio, apenas consignouum tento .sendo que d» resto,nada mais fez a não ser emba-ralhar-se ante a rigida marca-

Texto deROBERTO PETRI

ção que lhe foi imposta porDiogo. Lierte voltou a desagra-dar, sendo que a potência noataque voltou a resumir-se notrabalho do trio atacante. No

trio que continua fazendo o"jogo miúdo" e que encontrouem Zé Amaro seu valor menospositivo.

Sintetizando o agir dos van-guardeiros rubro-verdes, vere-mos que os mesmos não soube-ram aproveitar-se da claudi-cante composição defensiva doquadro adversário. Poderiamvencer a partida com um piá-carde mais dilatado, porém,apenas deram sinal de oratica-biiidade de forma esporádica.

No inicio deste comentário,abordamos a "reentre" de Zi-nho, por muitos consideradacomo incerta, em virtude da

mesma ter ocasionado o afãs-tamento do centro-médio Bran-dãozinho, sem dúvida, alta pa-tente do conjunto luso. Toda-via, não nos detivemos emapreciar a conduta do sextetodefensivo rubroverde. Pois bem.Temos a dizer que se portou rc-gularmente a peça. De fato nãofoi tão segura como nas duasprimeiras refregas deste cam-peonato. Equiparou-se em pro-dução com aquilo que foi rea-lizado na peleja ante o Guará-ni.

Não deixou de ser firme, masapresentou certa deficiência emalgumas ocasiões. Isto porque

a zaga njo trabalhou com a fir-meza costumeira. Apresentou-se algo bisonha em alguns lan-ces e Cabeção foi chamado aintervir com excelentes pega-das em vários tiros desferidospela vanguarda oponente —muita falha na prenaração, masótima na finalização — salvan-do o seu ultimo reduto cruciai:-temente. Em linhas geraes, otriunfo dos lusos deixou a de-sejar, de vez que tecnicamenteo quadro não rendeu a alturada sua capacidade. Faltoumaior entrosamento à linha dcfrente, enquanto a defesa nãochegou a agradar totalmente.

COM 0 TRICOLOR AS HONRAS OA RODADA0 MEU

COMENTÁRIOTHOM \ TMAZZONI

D Campeonato Paulista da1955 continua, como não podiadeixar de ser, na sua marchaprogressista, mas, de modo "stan-dard", ou seja, oferecendo os re-sultados segundo a importânciada rodada e dos adversários quese enfrentam. Portanto, temos,como de costume, o panoramanormal das primeiras rodadas.Um rápido balanço dos três do-mingos já transcorridos, alémdaauelas rodadas extras dos diasúteis, e teremos uma classifica-

ção sem nenhuma novidade. Aliás, a rigor, anenas dois resultadoscontrariam totalmente os prognósticos, especialmente em relaçãoaos cirandes clubes.

E tais resultados foram, o empate do Santos contra o Noroestee o empate da Portuguesa, contra o Guarani. Nas demais partidas,bem ou mal, fácil ou dificil. como visitantes ou como visitados,os habituais favoritos: quer dizer, os grandes, venceram sempre eeis por que temos agora o trio de ferro na liderança absoluta (Co-rintians. Palmeiras e São Paulo) sem nenhum ponto perdido, en-quanto que. se levarmos em consideração o setor invicto, teremos acitar todos os grandes em numero de cinco, pois além dos três li-deres, não perderam ainda o Santos e a Portuguesa. Portanto, to-dos os grandes clubes ainda não foram derrotados e isto quer dizernormalidade absoluta, certeza de que a luta ainda não entrou emebulição nenhum grave tropeço se registrou no grupo da van-guarda.

Todos os clubes ainda invictos, estão marchando com uma re-gulariãade rigorosa nos seus resultados. Partidas copiadas e repe-tidas, no que diz respeito à feição e à própria contagem. Por certo,dentro de pouco tempo as coisas serão muito diferentes... Issona zona dianteira No grupo ãa retaguarda, tambem tudo marchadentro de um ritmo muito repetido, pois alguns clubes já em difi-cil situação não têm se afastado siquer um centímetro da sua máestréia. Taubaté ainda não conhece o sabor ãe um único êxito.Três iogos, três derrotas. Situação, sem duvida pouco agradável.O quadro taubateano não é péssimo, mas falta-lhe o nivel maiorpara preliar na primeira divisão. Poderá progredir, ninguém negaeste direito ao "Burro da Central", mas tem que fazer as pressas,por que os pontos negativos que se acumulam, nem sempre podemser resgatados com uma reação tardia.

O Jabaquara tambem começou negativamente e não se pode

dizer que venha a melhorar muito... A fase inicial tambem nãoé nada favorável ao São Bento que, igualmente, apenas teve depositivo um empate. Fazendo companhia a estes três clubes, te-mos o Guarani e o Linense, igualmente sem nenhuma vitoria atéagora, mas devemos de considerar os adversários que enfrentaram.O "Bugre", por exemplo, não iogou nenhuma partida em sua "casa"e o Linense, por não ter tido uma tabela muito favorável, está pa-qando com derrotas. Mas trntn-se de dois quadros que logo esta-rão se recuperando. Os dema'':;, estão mais ou menos equilibra-dos, formando o grupo central, até que sejam empenhados mais àfundo em situação menos favorável. Este é de um modo geral opanorama dessa fase inicial do Campeonato Paulista, que aliás, do-mingo próximo terá uma "parêntese", com a viagem da seleção aMontevidéo

A rodada que passou teve indiscutivelmente o S. Paulo comoo melhor vencedor das sete partidas, quer pela expressão nume-rica do seu resultado, quer pela qualidade do seu jogo. Voltou re-almente muito interessante o tricolor do estrangeiro, dissipandologo aquela duvida de um sua reprise negativa em campos locais.Por coincidência, o melhor jogador sampatdino, foi Zezinho, queesteve ausente da excursão. O Corintians voltou a vencer por umacontagem limitada e com muita combatividade. Antes assim. Ven-cer "mal" é sempre melhor do que perder jogando bem ou mal...

Da mesma feição das nuas partidas anteriores foi o triunfopalmeirense Dificil, mas acabou passando na tangente, o que nãodeixa ãe garantir os dois pontos, sempre objetivo principal dequalquer partida de campeonato. Tambem a Portuguesa não ven-ceu com muita nitidez, mas teve recursos bastantes para obter avitoria, onde estava se vendo que não seria fácil. O Santos tambempassou por nm susto, mas afinal, após empatar, forçou a vitoria.E assim todos os quadros favoritos da rodada passada acabaramganhando. Nas outras duas partidas os favoritos eram aqueles quejogavam em sua casa, em virtude ão fator campo a seu favor. As-sim é que o XV de Piracicaba liquidou o XV dc Jaú depois ãemuitas perinecias na marcha da contagem.

Vai muito melhor o "Nho Quim" este ano. Em Bauru eralicito um triunfo local. Tratava-se de enfrentar o Jabaquara esomente através de nm jogo anormal, poderia o Noroeste perderou empatar. Tal não sucedeu. Vitoria mais ou menos tranqüilados companheiros de Colombo, a tornar mais dificil a vida do clubesantista nesta sua volta à primeira divisão. Agora, teremos apenasduas partidas até o duplo cotejo de Montevidéu. Depois, é quese reatará a marcha deste Campeonato de 1955 que já se esboçacomo das mais custosas e incertas em busca dos melhores lu-gares...

A entrevista que não foi feita

VINGUEI-ME DE LEONÍDAS DELICIOSAMENTE!!!Fiquei todo molhado ao fazer esta "en-

trovlsta fictícia", pelo simples fato de tê-lafeito debaixo d'agua. Ou melhor, pertinhodo chuveiro onde se encontrava Bauer, apóso jogo São Paulo vs. GauaraM.

Bauer, ensaboado, cantava a toda vozuma ária qualquer respingando gotas<l';ii4iiu para todos os cantos è atingindoeste servidor dos leitores. Mas... para quetantos detalhes, se afinal esta é a "entre-vista quo não foi feita". Vamos direto àsPretensas respostas de Bauer, que natu-ratmonto nun diria isso tudo se lhe per-juntassem. Ou talvez dissesse...

Bauer, você está muito satisfeito...E não é para estar? Derrotei o Leo.

nidas, hojo.O Leonidas ou o Guarani?O Guarani, coitado, foi apenas uma

vitima do nós todos, que tínhamos prorae-tido uns aos outros dar uma lição na-quelo sujeito Insuportável que quis dar ca-bo de todo»... Se em vez do Guarani fosseo Noroeste, ou o XV de Jaú, a historiaseria a mesma.

Jogou pensando no. fceonldasT.

Cada vez que vocês me viram Jogartalco na bola, entrar de chalera, fazer umfricote, eu estava mentalmente fazendo umadedicatória para o horripilante Homem deBorracha.

Afinal, há motivo para tanto ódio?Se há? Você sabe o que é estar sob

o comando de um orgulhoso, ambicioso, ln-vejoso que éò pensa em estrepar os outrospara sua maior gloria? Você sabe o queó viver num regime de terror, com a vidacontrolada do primeiro ao ultimo minutoe sentindo-se fulminado pelos olhos de umcoruja sempre, dentro ou fora do campo?Você sabe o que é ter de aturar um ho-mem que quer antes de mais nada liquidarcom a gente?

Francamente, não sei...Fois eu sei, e por isso você me vê

tão contente, agora. Eu sei que o fula-ninho, o Leonidas, deve ter falado mal denós todos e particularmente de mim, natelevisão. Mas os que me viram jogar e oouviram falar devem ter feito justiça, semduvida. Dlvertl-me como nunca, no se-gundo tempo. Não pensei que a vingançaUvesse um sabor tão doce e que deixasse

a gente com um calorzlnho tio gostoso...Seus companheiros devem estar pen-

sando como você...Pergunte. Pergunte ao Mauro, ao

Maurinho, ao Pé de Valsa, a todos eles.Pergunte ao Dino, que enquanto estava sobo comando de Leonidas tinha até medo dabola, e que agora brinca com ela como noquintal de sua casa. Pergunte ao Morruga,o velho Teixeira, que parece ter dez anosmenos. Pergunte a todos, e saberá... OSão Paulo, hoje, entrou em campo de ca-beça erguida, sem perseguições, Insinua-ções e caras feias.

Estão satisfeitos com o Feola?Se estamos? Que tratem os dlri-

gentes do São Paulo de conservar o Vi-centão aqui com a gente, porque terão melocaminho andado para o titulo. Nada debobagens, de contratar técnicos pernosti-cos com idéias diferentes, com vontade dese mostrar.

—O Feola da liberdade?E' um doce de coco, o homem. Faz

três ou quatro recomendações e depois diz:joguem como sabem/ Pronto, é uma for-

mula maravilhosa para fazer a sente sa-

nhar partidas. Nada de "você recuado","você adiantado", "você na cobertura de fu-lano", "você em cima de sicrano", etc...nada disso, meu velho, nada disso. Feolapart«< de um principio multo certo: nós sabe-mos jogar futebol melhor que êle, e pron-to. Leonidas partia de um principio erra-do. Só por que elo foi grande, no gra-macio, julgava-se no direito de consideraros outros diminutos, inexistentes. £ isso.meu caro, mexe com og brios de qualquerum, por menos amor próprio que se te-nha. £ eu tenho um bocado.

Vida nova. pois?Vida nova. Exatamente. Dedica-

rei minhas grandes exibições ao Leonidase darei boas risadas quando ele falar malde mini. Televisão não é radio, que o ou-vinte apenas ouve, não vê, e portanto nãopode julgar. E se o homem começar a semeter comigo, estará cavando sua própriarepultura, Porque perderá até a confiançados tele-espcctadores. Já tirei Leonidas doSão Paulo, ou ajudei a tirar, P não tenhomedo dele, nem um pouquinho assim. Aquiestou, para manter as minhas palavras, eprová-las com ações.

lA^AriA DPI A HMrAnPDMAC&O «

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Fagma 8 MUNDO ESPORTIVO

COIVFIK/WOÍ/

0 CAMPEÃODE CARACAS

Ausente por três meses dosnossos gramados, através dosquais cobriu-se de glórias noExterior, reapareceu na tarde dedomingo último, no Pacaembu.o São Paulo, levando paraaquela praça dc esportes, omaior público e a maior arre-cadação do certame até o pre-scnle. Efetivamente, o reapa-recimento do campeão dc 53,«•.onstituiu-.se num acontcciinen-to, voltando ao contato com ofutebol, muitas das figuras tra-dicionais de nossa maior praçade esportes, demonstração in-sofismavel da atração que re-presenta o clube presidido pelosr. Cicero Pompeu de Toledo.Foi por assim dizer o rcencon-tr oda platéia sampaulina como grosso da sua torcida, mal-grado o feriado dc segunda-fei-ra afastasse uma parcela pon-deravel dc torcedores que aliestariam fosso dia 15, dia útil.

—o—No retorno da delegação, Vi-

ct-nte Feola, uma vez. mais con-duzido, definitivamente, aocomando técnico do quadro, cs-clarecera, com absoluta hones-tidade que o time tricolor, mui-to embora melhorado, quaserecuperado, ainda não apresen-taria o nivel ideal, pois algu-mas peças desse mesmo con-junto ressentiam-sc de ummaior entendimento. Nessascondições os observadores neu-tros, aguardavam do São Pau-lo uma atuação superior àque-las que haviam marcado suadespedida do Torneio "RobertoGomes Pedrosa", mas, não en-tendiam que pelo Pacaembudesfilaria, por exemplo, futebolidêntico ou até mesmo seme-lhante àquele que alguns atra/éra padrão do time. tricolor,ltclcva notar que não erampoucos, inclusive, os que te-miam pela sorte do São Paulo,poi» que, o "onze" dc Pé de Vai->a, não só deveria estranhar owMhicntc, o adversário, como,afinal de contas, jogaria contraum time que, nos seus dois pré-lios anteriores, mostrara prati-car excelente futebol, mostraraestar armado e cm condições,por isso mesmo, dc surpreendere até mesmo vencer. A tarefasampaulina, consequentemente,não seria fácil c não haveriateste melhor para que aquilata-da fosse a realidade das su.iscondições atuais.

A primeira impressão causa-da pelo São Paulo foi a melhorpossivel. Dirão alguns que nãoterá agradado nos primeirosquarenta e cinco minutos,eonquando vencia, realmente,por mera circunstancia. Mas,para ésse argumento diremosnós que na apreciação do SâoPaulo não será possivel, jamais,esquecer o próprio Guarani eparticularmente o vento, forte,

que soprava contra o campotricolor. Que se fixe, portanto,a São aulo nos dois tempos dcjogo. O conjunto sampaulino,agradou. Satisfez. Iniprcssio-nou bem. Sua defesa, mesmosem De Sordi que, justiça se fa-ca, c um dos seus expoentes,voltou a jogar com absolutatranqüilidade com que seuscomponentes acreditassem, ce-gamcnle, nos companheiros. liisso é importante cm futebol.O alaquc do Guarani, reforça-do, inclusive, pelo reapareci-mento dc Ismar, pouco realizoucontra a retaguarda tricolor. Omesmo ataque, afinal de con-tas, que pulverizara a reta-guarda palmeirense e que derao que fazer ao sistema defen-sivo ila Portuguesa de Despor-tos, setor que pode ser consi-derado entre os melhores quepossuímos.

E, no que concerne ao ata-que, embora jogasse integradopor uma formação que nãoatuou, jamais, na recente tem-porada no exterior; emboracontasse com Zezinho, rcaparc-cendo no time, depois de longaausência; embora não tivessecontado com Gino e Lanzoni-nho, homens que brilharam láfora, ainda assim fez o sufi-ciente para merecer um desta-que especial. Não teve umaconduta magnífica, fazendo-noslembrar mesmo a advertênciade Vicente Feola, mas deu de-monstrações, pelo menos, de quepoderá melhorar, o suficientepara jogar de acordo com orestante do time. Km suma, oSão Paulo impressionou bem.Satisfez. Sua torcida deixou oPacaembu satisfeita e estarápresente, quarta-feira, lá mes-mo para prestigiar o segundocompromisso do quadro, tão ini-portente, aliás, como o primei-ro. No decorrer do certame cs-se quadro poderá atingir o ni-vel ideal, o nivel desejado, ca-pacitando se a chegar ao titu-lo, a lutar pela conquista docetro.

—«»—Quanto ao Guarani, em que

pesem as opiniões em contra-rio, foi o mesmo quadro daspartidas anteriores, o mesmotime voluntarioso, a mesma for-inação tão bem estruturada pe-lo técnico Beglioniini. Foi ven-cido pela classe superior doadversário, depois de quarentae cinco minutos dc estoica rc-sistencia. Jogou bem o "Bu-gre": bi/.ou seus feitos técnicosanteriores e se resultado me-lhor não alcançou isto se deveexclusivamente a produção me-lhor do seu adversário, parti-cularmentc a.s dificuldades quedesta feita encontrou o seu bomataque contra a sólida consti-tttição da defesa tricolor. Umquadro baixa de produção sem-pre que tem como adversário

^fl^nll^fWfe'

outro jogando melhor. Esse foio caso do Guarani. Nada denovo, nenhuma novidade. Ape-nas c tão somente a realidadedos fatos. O time campineiro,aliás, premido por uma tabelatotalmente desfavorável come-cara daqui por diante a con-qulstar as suas primeiras vito-rias, pois que jogando o- fute-boi que está jogando bem pou-cos terão condições para ven-ce-Io. Pena que se tivesse re-servado aos "bugrinos" jogostão difíceis nas suas três pri-meiras partidas.—o—

A partida, essa agradou bas-tante. Pelo equilíbrio da pri-meira fase, onde predominou acombalividade; pela superaçãodo São Paulo, no segundo tem-po, impondo, então, sua melhorcondição técnica; pelos gols,alguns realmente notáveis epelas atuações individuais, mui-tas das quais, extraordinárias.Jogo demonstrar o seu reconhe-cimento pelo grande públicopresente, ara o que colaborou,aliás, tudo, inclusive a tardebonita, propicia para a prati-ca do futebol.

—o—O quadro do São Paulo, tati-

camente, falando-se, trouxe-nos algumas variações. Na de-fesa não houve a preocupaçãoda rigida marcação; apenas unihomem — Pé de Valsa — tevedurante três quartas partes docotejo função especifica: mar-car Augusta. Todos os demaisjogavam baseados, principal-mente, no cuidado da "cober-tura", visando com isso elimi-nar as zonas mortes, o.s "va-zios", realmente os locais dc pe-rigo para o lançamento de umabola dc ataque, Bauer, porexemplo, atuou sempre libertod© movimentos determinados;jogou solto, uo meio do cam-po, fazendo o papel de "pião"do time c trabalhando, invaria-vclmente com o apoio do meiaDino. No ataque dois homensde meio dc campo — Dino eTeixeirinha — e três de conclu-são, sem, todavia, posições fi-xas no campo de jogo. Pelocontrário. Tanto Maurinho,como Zezinho c Paraíba, iame vinham, para a troca da bo-Ia. embora tivessem mais açõesde área do que de meio de cam-po, propriamente ditas. O qua-dro tricolor, movimentou-sesempre harmoniosamente, agra-dando pela elegância dos seusmovimentos. Uni reaparecimen-to auspicioso, sem dúvida ai-guina. Jornada positiva que de-verá ser ratificada nas partidasposteriores.

—o—O time do Guarani não pôde

ou não conseguiu, melhor di-riamos, impor, com o fizera naspartidas anteriores, o mesmopadrão com que quase surpre-

endera o Palmeiras c a própriaPortuguesa de Desportos. Fal-tou liberdade de ação a NelsonFaria, pelas constantes dcslo-cações, para a esquerda, dc Zé-zinho ou araiba, facilitadas pc-lo recuo de Teixeirinha que le-vava junto de si o zagueiroWaldir. E sem Nelson Faria aoseu lad«> Piolim não pôde. ser omesmo organizador do limecampineiro, como aconteceranas partidas já citadas. Ficouassim o "Bugre" sem maioreschances. A defesa precisousempre do auxilio de Piolim e «ataque sem o apoio da reta-guarda careceu de maior mo-bilidade. o que lhe foi fatalmormente sabendo-se que a re-taguarda tricolor é um sexte-to de azes de grande valor.

—o—As maiores atrações do São

Paulo residiam nos reapareci-mentos dc Mauro, Pé de Valsa,Bauer, Maurinho, Zezinho, osquais, por estes ou aqueles mo-tivos estavam ausentes do ti-me há longo tempo; alguns atémais de ano... «>is todos elesbrilharam intensamente Mau-ro, é ainda aquele zagueiro deextraordinária p r e s en ç a daarca, seguro de si mesmo, cias-sico. Pé de Valsa, mostrou queos anos nada afetaram no seufutebol, de primeiríssima quali-dade. Bauer, parecendo jogarpara mostrar que não está aca-bado também brilhou, dentrodas suas características beinaproveitadas pelo time. Mauri-nho está refeito e novamenteatuando com a velocidade que.sempre o caracterizou ao pas-so que Zezinho, constituiu-se,talvez, na maior surpresa dapartida. Mostrou que possuequalidades para ser efetivadono time do São Paulo. Todoseles atuaram otimamente. Mas,foi Dino, esse tão combatido j«i-gador, do qual tantas vezes ti-vemos oportunidade de falar,que m o I h o r impressionou.Grande partida. Mostrou todaa categoria do seu futebol. Sc-rá em futuro próximo, se o fu-tebol italiano, não no-lo levar,o nosso meia esquerda. Igual-mente brilharam: Poy, Turcão,Alfredo, Teixeirinha, sendo Pa-raiba a figura «le menor ex-pressão «lo quadro, consoantese esperava pois é preciso con-siderar que está longo dos seus.da sua familia há quase cincomeses. ..

Enfim, o Sâo Paulo ai está,como candidato real ao titulo,desfeitos os problemas dc nredminterna. Estádio em construçãoe equipe jogando bom futebol,eis o binômio que deve sempreser o seu programa de ação.Feito isto os dirigentes terãocumprido com o seu dever e atorcida comparecerá sempre co-

mo aconteceu domingo último.

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GILMAR(Nota 8)

O arqueiro corintiano em-polgou cm Lins c pratica-mente dc suas mãos nasceuO triunfo do campeão, Gil-mar fez defesas impressio-nantes, garantindo a invtil-nerabilidade de sua meta.Um dos heróis deste novo su-¦««isso da Corintians..!..: , .-•

HELVIO(Nota 8)

Mesmo com o lábio supe-rior rasgado e jorrando mui-to sangue Helvio foi ummonstrinho em Taubaté emelhor não poderia ter sidosua volta à equipe praiana.Helvio no primeiro tempoquando o seu quadro era do-minado deu chutões aosmontes. Grande} ¦

ECIDIR«(Nota 8)

Foi o jovem zagueiro cen-trai do Linense a figura demaior expressão do seu qua-dro, anulando completamen-te a Baltazar, que mais umavez decepcionou completa-mente e assistiu a grandeexibição dc Ecidir, que custoumas voltou à sua antigaforma,

NELSON FARIA(Nota »)

Eis aí um jogador que estáprogredindo a olhos vistos.Já no Noroeste era um co-losso e no Guarani, com jo-gadores de melhores condi-ções técnicas, seu jogo estáaparecendo c figura mesmocomo um dos melhores nie-dios de São Paulo,

JULIÃO(Nota 0,5)

Mais unia atuação sim-plesmcntc espetacular do"colorcd" chefe de médiosdo Corintians. Julião atra-vessa hoje talvez a melhorfase dc sua carreira, supe-rior mesmo a «lo seu iniciono campeão. Está vendendosaude e jogando uma enòr-unidade,

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LEITURA PREJUDICADA

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Sâc> Paulo, IC de Agosto de 1SSS Páprna 9

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SÃO PAULO - STO. KKttkt - CAMPINAS • RI». P-BÍTO

BASTA SER UM RAPAZ DIREITO PARA TER CRÉDITO NA A EXPOSIÇÃO

AfEBO

O Sáo|vnl(o« rcjuve-ncscido(rc os scontramos aefic»ca,.« °

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cznela c den-liorcs homens"'» destaca-Alfredo, mais«to «nc nnn-urto muito de

TITE(Nota »)

No primeiro tempo, jogoumal mas, para compensarfoi um colosso na fase final,jogando bem atrás, no meiodo campo. De seus pés saiuo primeiro tento santista ecomo armador foi uma revê-

LANZA(Mola »)

O jovem avante do XV dcPiracicaba voltou a impres-sionar novamente figurandocomo um dos construtores davitoria do seu clube contra oXV de Jau. Lanza está evo-lnindo e acreditamos queneste certame será um dosIHaJiOrtt, do X\,

IPUJUCAN(Nota 7)

Com a bola nos pés c ummestre o jogador da Portn-guesa. E' uma verdadeiraenciclopédia de futebol. Ipu-jucan já não é mais lento co-mo no seu inicio na Portu-guesa que, com Isso, ganhanm. craque dc larga expires-¦ão técnica.

DINO(Nota 10)

Finalmente, o cerebralavante do São Paulo voltoua jogar eomo nos seus me-lhores dias de Comercial.Dino é um grande jogador enão chegávamos a compre-ender como não havia aindadisputado uma partida notricolor como fazia no ex-

. Comercial. .,ai. ,..,;

RODRIGUES(Nota »)

Está progredindo ou, me-lhor dizendo, se refazendotecnicamente o ponteiro es-querdo do Palmeiras, poiscontra a Ponte Preta, foi umdos maiores homens do senquadro, constituindo-se numdos fatores da vitoria esme-raldina.

\DA PELA ENCADERNAÇÃO"Si. ..-.¦:

j umuamuma ._

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Pagina 10 MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, lt-S-1955

Quando só sampaulinos cs-lavam preparando-se para en-irar em campo, a agitação eradas maiores no vestiário. Bauer,'Ae binóculo na mão, dizia a__urcão:

'Vai, Turcão, vai dar uma«piada para ver se o homemJá chegou".

Turcão apanhou o binóculo,Abriu a porta do vestiário, atra-jressou o túnel, subiu as cscadi-kihas devagar, tirou a cabeça,fctestou o binóculo numa certaKUreção, olhou, olhou, olhou,fcacudiu a cabeça e voltou pa-to. o vestiário.

"Não chegou ainda, não."Bauer disse *> Feola:

BAUEK ...... entrar(Mi. campo enquanto Leonidasnão estivesse no seu posto de

comentarista.

Seu Feola, vamos esperaruni pouco para entrar emcampo, que o homem ainda não?elo.

Mas ele deve estar che-{ando... Entramos, que até ocomeço da partida ele aparece.

O HOMEMEnquanto isto, Leonidas da

Silva, exatamente o individuoflue despertou tanta emoção nossampaulinos, saia de casa pre-•ipitadami-nte, depois de carre-jjar o revolver e metê-lo no boi-

e interno do paletó. Pergun-

ram-lhe, em casa:Pra que o revolver?Por nada... é que vou

voltar tarde para casa e nãoquero ser assaltado. Assim meSinto protegido...

Mas depois, no lotação, Leo-siiWus matutava, sozinho:

• **»•¦ ^^__a£_____^- -Omi'MSÊÊmWlÊk.yyÊ

TURCÃO — üici, iiirquinho es.perto. Fez um gol fenomenal,lançando mão de todos os ensi--ncnneiitos das ultimas 34 gera-

ções de otomanos.— "Deus queira que haja

muitos caramurús e rojõesquando o São aulo entrar emcampo. Porque assim podereidisparar o revolver sem queninguém perceba. E com umpouco de sorte acertarei noBauer. Eu devia ter feito aque-le curso de tiro ao alvo porcorrespondência. Devia ter fei-to. Devia ter feito. Hoje nãoestaria assim nervoso..."

NAS NUMERADASOs veneraveis mentores do

São a Pulo, nas numeradas co-mo sempre, contemplavam amultidão que quase lotava oestádio. Sorriam placidamentebalançavam as c a b e c i n hasaquavelveadas e murmuravamuns para os outros:

Como é bonito ser dirigen-te do São Paulo...

Como é distinto o nossopúblico...

Veja as senhoras, que ele-gancia...

Veja os cavalheiros, quedistinção...

Ah, bem amado tricolor...Ah, que time encantador.-

César Dias, então, era o maisentusiasmado. Aproveitou aocasião para acumular cartazpara dois anos, no minimo. Emvoz elevada, para que muitos oouvissem, explicava num grupo:

Pois é. Sempre julguei queo êxito de uma excursão depen-dia principalmente do homemque estivesse à testa do grupo.E disso me convenci de umavez por todas. Em Caracas...

E contou meia dúzia de men.tiras formidáveis, mostrando atodos que o titulo na Venezuelafoi um verdadeiro prêmio... asua diplomacia.

OVAÇÃOHá duas maneiras de ovacio-

nar: batendo palmas intensa-mente e atirando ovos pobresA torcida do São Paulo esco-lheu a primeira formula. Quan-do os craques tricolores des-pontaram nas escadas do ves-tiário, houve uma alucinaçãocoletiva, e até as circunspectasmadames de calças compridasficaram de pé, berrando em rémaior os maiores elogios à mo-cada do Canindé. Se os respec-tivos maridos prestassem aten-ção às frases, teriam ficado lou-cos de ciúmes. Ouçam só:

Maurinho de meu coração!(Diminutivo de Mauro).

Bauer, que bacanão vocêvoltou!

Oh, Poyzinho querido, quegarbo você tem!

Dino, meu amado Dino,que pose de Errol Flynn!

Essas mulheres...Enquanto isto, agachado atrás

de uma câmara da televisão,Leonidas apontava o revolvercuidadosamente e... PUM1Bauer nem se mexeu. Leoni-das voltou a apontar, um pou-co mais para a direita e...PU-!-! Atrás dc Bauer, um mon-turou com o ruido dos caramu-rus. Bauer apenas passou amão pelo ombro, como quemespanta uma mosca ou tiraum insecto qualquer. Leonidasficou danado da vida. Cuida-ciosamente fez nova mira e...UM! Atrás de Bauer, um mon-Unho de grania foi arrancadopela bala. Leonidas parou umpouquinho, tratando de racioci-nar: "Estou apontando muitoalto. Vou apontar mais baixo,agora. 'Ficou um tempão espe-rando que um repórter voadorsaisse da frente de Bauer pa-ra tentar um novo tiro. Emvão. O menino fez 35 pergun-tas a Bauer, e quando saiu desua frente o silencio já era to-tal no Estádio. Leonidas ar-rançou o cabelo em desesperoe teve de guardar o revolver,porque os "camera-men" já ofitavam com alguma descon-fiança. Pensou, "Ficará paratra vez".

Bauer, cuidado com o homem.Quem avisa, amigo é.

TURCO E' VIVOO prelio se iniciou, e o Gua-

rani desceu como tarado sobrea mPeta de Poy. Em seis irimu-tos, três corners e uma porçãode sustos. Se fosse torneio ini-cio o São Paulo estaria frito.Leonidas, lá em cima exultavae babava de gosto, uma babacôr de rosa, enquanto prepara-va o seguinte comentário:

"Caros tele-espectadores,o futebol em Caracas deve es-tar muito, mal, para que um ti-me como o S. Paulo tenha obti-do o titulo".

Esta era a primeira de umasérie de 5.678 frases terríveis

que teriam sido proferidas. Te-riam sido. Teriam.

Aconteceu que aos 18 mlnu-tos, houve uma falta com bar-

¦§"•*** j* i Mêê

__. Bufe I - I_____________.-. jt^^Wmti

'"' ''''%* ' :^_______lEf;>'i____^^Sg^ .. A j___H

Kl l'"W:íIAfARCEÍ. — O homem que não

teve infância.

reira, contra a meta de Paulo.Os meninos do Guarani, com-portadinhos, organizaram amuralha humana e ficaram àespera do chute, tremendo demedo porque o Dino tem umabomba nos pés. Mas Dino de-sinteressou-se pela cobrança ecomeçou a amarrar a chutei-ra. Bauer então fez que ia ba-ter, ameaçando com o corpomas ficou quieto. Turcão, po-rem, que estava passeando porperto como quem não quer na-da com a bola, deu uma cor-ridinha e ante a pasmaceirageral encobriu a barreira edeixou Paulo de queixo caido,no meio da meta. Gol! 1 a 0.

TEXTOde

JUANVOLTAS

Os rapazes do Guarani cor-reram pra cima dos tricolores.

Isso não se faz!Isso é traição!Isso é falta de colcguis-

mo!Isso é o cumulo da sen-

vergonhice!Quem bate estas faltas é

o Dino!O Turcão nem ia bater.

O arqueiro Paulo, então, ba-tia com os pés no chão e ber-rava, como uma criança quequer brinquedo:

Quem chuta assim é...é... é... o Cláudio, e não Tur-cão.

Mas o Alberto Chuarl, comobom descendente de turcos, da-va risada e explicava aos com-panheiros:

Bois é. Babai sembre dl-zia bra mim que a esbarteza étuna na bida. Chutei a bolade surbresa e os fragueses fi-caram parados. Ha, ha, ha...

Os familiares de Turcão, queestavam assistindo ao jogo pe-la televisão, comentaram, satis-feitissimos:

Harum ai Raschid, janala.já de la putkala!

Laj manin Constantino-piai

J_te ' .*U ¦-'.'" A í|

JAMES — Quis fazer classe,ímotrinem sót

Bem ali el grouka belma-ni llag azofaifa!

Kibi, gibi, xlbi erfg zilutresiuk!

Tudo isso, em português sig-nif ica:

GOLLLLLLLLLL DE TUR-CAO!|

O contentamento foi tal queimediatamente varias garrafasde leite de canela concentradas,misturado com ervas aromati-cas do deserto foram abertas eo conteúdo despejado nas res-pectivas gargantas dos paren-tes mais próximos. Os paren-tes mais remotos ficaram paraoutra vez.

JAMES E CIA. LTDA.O centro-médio James resol-

veu mostrar domingo à tardeque tem classe suficiente paraser titular até do Milionários,de Bogotá. E apesar do 1 a 0contra, omeçou a dar passinhosà la Edith Pudelko, distribuindobolas curtinhas, daqui ali, ebrincando de escrever seu no-me na grama.

Os demais campineiros re-clamaram mas foi em vão. Ju-mes disse que jamais seria ca-paz de chutar a bola de qual-quer maneira, como o fazemValdir, Mario, Cação e demaisbeques centrais do Palmeiras.Continuou exibindo sua classe,para alegria dos sampaulinos,que gostam de apanhar pelafrente clubes pequenos fanta-siados de grandes...

Até o fim do primeiro tempoo Guarani náo foi muito cas-tigado por este atrevimento deJames. Mas na segunda eta-pa...

ZEZINHO! ZEZINHO!Zezinho, que foi escalado ape-

nas porque o Mr. Lanzoninho,o homem que quer atrasar asobras do Morumbl, ainda nãose dignou assinar contrato por15 mil cruzeiros mensais, quismostrar a Feola e ao resto domundo (4.567.986.324 pessoas)que tem condições fisico-tecni-co-clássicas-nucleares para sertitular de qualquer tricolor dequalquer parte do mundo. As-sim sendo, quando Teixeirinhase preparou para bater um es-canteio, Zezinho gritou para oscampineiros:

Pessoal! Olhem, um discovoador!!!

Quando todos olharam paracima. Zezinho correu e cabe-ceou completamente livre, mar-cando o segundo gol. Mais umavez o Guarani foi traido, e maisuma vez seus craques protesta-ram com veemência.

Ei, não vale] Não é pos-sivel! Seu juiz, o Zezinho ta-peou a gente!

Mas Tijolo não quis saber dehistorias e validou o gol, alemde cumprimentar Zezinho pelaesperteza revelada. O rapaz fi-cou muito satisfeito, e com amoral do tamanho do futuroMorumbi. Eram decorridosmais cinco minutos de jogo. eeis que Bauer investe pela dl-reita. Zezinho percebe a opor-tunidade e deita-se na área.Palante pergunta:

Que está fazendo aqui?Estou esperando a bola.Pra que?Pra chutar no gol c mar-

car o terceiro.Quero ver como você faz

isso...E Palante ficou vendo. A bola

caiu onde estava Zezinho, eleimediatamente meteu o pé nadita e Paulo apenas se mexeuquando ouviu atrás de si umfotografo dizer:

Este gol eu peguei dirciti-nho!

Quando ouviu esta frase fa-tidica, Paulo atirou-se feito umlouco, mas a bola já tinha atédado cria no fundo das redes.Palante, de mãos na cinturaolhou para Zezlnbo e disse:

Sim senhor... então vocôacertou mesmo, hein?

Eu avisei. Você deixou por-que quis, ora bolas.

Pensei que fosse farol seu.Paciência. Da próxima vez

preste mais atenção.Leonidas, lá em cima, estava

fulo. A' baba escorria-lhe daboca, esverdeada, e os olhos sal-tavam-lhe das órbitas, enquan-to ouvia a glorificação publicado tricolor. Teve de tomar umcalmante para não arrebentarde raiva. E imaginem vocês, en-tão, como êle ficou quando Ze-zinho foi buscar uma bola láem cima, de bicicleta, e quase

ZEZINHO — Quis 7!iosírar, cmostrou, que gordura não atra-palha ninguém quando não háLeonidas para atrapalhar o por-

tador da gordura.

marcou o gol numero 4!Zezinho berrou lá para o alto

das numeradas: Como é, Leonidas, estou

gordo demais? Como c, Leoni-das, não tenho agilidade? Co-mo é, Leonidas, assim não pos-so jogar futebol?

Com o berreiro do publico,porém, não deu para ouvir es-tes gritos do Zé, e Leonidassalvou-se de uma ataque dehisterismo. Depois do 3 a 0,apareceram em campo o talco,a escovinha, a brilhantina, opó de arroz, e mais os indispen-saveis ingredientes para umaboa maquillagem, e os sãmpau-linos então fizeram um trata-mento de beleza formidável nabola, como não acontecia des-de 1946...

MÊfymyxy^mÊiÊyy^Mtmm*mm*:mmm--mii<my7 >

DINO — Penteou a bola comonos bons tempos de 1946, quan-do o cabele-reir. se chamava.Don Antônio Sastre, el mayor!

Uma festa, enfim. Os dirigen-tes derramaram lágrimas, Feo-la derreteu-se um poquinho,as obras do Morumbi, sozinhas,por sua conta, aceleraram ^ aconstrução de um degrau e 342novos sampaulinos pedirampropostas para serem preenchi-das. No vestiário, a imprensafoi recebida condignamente,com guaraná, laranjas, copos devitaminas e demais Índices desatisfação. Fui abraçado porgente que nunca olhou paramim, e o ilustre Mareei Klaszcosoltou uma baforada de fuma-ça desceu charuto adquiridopelo Credi-Mar bem no meurosto, divertindo-se à bessacom meu susto. Mareei não te-ve infância. Vive dando pan-cadinhas nos ombros dos outros»fazendo depois cara de homemsério. Não é mesmo uma ten-

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Torç-loty», ÍM-Wtt MUNDO ESPORTIVO rt*»u 11

=========^^ PARAÍBA, NO VESTIÁRIO:

PISEI 0 CAMPO MAC MÂO ICOM TANTA FÉ IVI MO INMU ISorrisos, muitos sorrisos no

camarim sampaulino após a vi-toria inicial no campeonato.Os jogadores, também, não ca-biam em si de contentamento oTurcão era o que mais falava, aum canto, comentando o gol«le abertura. E explicou ao re-porter: 'Velho, aquela bola le-vou veneno. VI perfeitamenteo canto descoberto e tentei bo-tar ali o balão. Fui feliz e...fi preciso dizer mais algumacoisa? Entretanto, acho que oSão Paulo mostrou que é can-dldato, não acha?" Poy comen-tou: "O Guarani foi muito pe-rigoso no primeiro tempo, quan-ilo ainda estávamos como queestudando o terreno c o adver-sário. Depois, o jogo foi todosampaulino. Mas eles apresen-taram um grande valor, aquelemedio direito, um jogador pa-ra qualquer grande clube."

O mais desconsolado era Pa-raiba. Afinal, reconhecia quelôra mesmo o mais fraco daequipe. Zezinho o incentivava,

dizendo: "Olhe amigo, vá pormim, que estava quase liqul-dado!" Paraiba, contudo, embo-ra abrindo a boca para um rá-pldo sorriso, disse: "Entrei comtanta fé no campo, mas não fiznada. Reconheço isso. Porém,estou com saudades com a tur-ma lá de casa. Há mais dequatro meses que não os vejo.Quem sabe se isso não está in-fluindo?" Gino, presente tam-bem ao vestiário, brincou: 'Is-so aqui não ó Mrtcico não, paude arara!" E depois: "Continuobrigando." E virando-se paraDino: "Descobriu o seu verda-deiro futebol, hein mano? Gos-tei de ver. Esteve atrás c nafrente e como chutou. Nóadois juntos lá no Juventus...vai ter!"

O presidente Cicero Pompeude Toledo, ao lado de MareeiKlazsco e Vicente Feola, cum-primentava os craques, demo-rando-se um pouco mais juntoa Dino. Sereno, o craque res-pondia praticamente através de

PESANDO OS INTERIORANOSContinuamos, após mais uma

iodada do campeonato paulistade futebol de 55, a "pesar" asatuações do bloco lnteriorano,confrontando defesa e ataquede cada equipe, através de co-tações que variam de 1 a 5 pon-tos, a fim de apurar qual o qua-dro que mais equilibrio apre-sentou enitre os interioranos,exceção feita ao Santas. ELs aclassificação depois da 3.a ro-dada!

XV DE PIRACICABA:Defesa 2Ataque .4 6

PONTE:Defesa '-Ataque 2 4

GUARANI:Defesa 2Ataque 1 3

TAUBipDefesa 2Ataque 0 2

JABAQUARA:Defesa 2Ataque ü 2

LINENSE:Defesa 2Ataque 4 6

NOROESTE:-- Defesa 3

Ataque 2 5

XV DE JAU:Defesa 1Ataque 3 4

SAO BENTO:Defesa 2Ataque 2 4

Verifica-se que XV de Pira-cleaba e Linense obtiveram asmelhores cotações (total de 6pontos). O onze alvi negro, en-tretanto, teve forças para re-cuperar-sc, transformando emvitoria um marcador que tei-mava em ser contra a.s suascores. Foi boa a retaguarda deLins, porem, o ataque fracas-sou. Assim, apesar das cota-ções iguais, o XV de Piracica-ba ganha o primeiro posto. Emterceiro lugar, aparece o No-roeste, que teve tambem maisdefesa, a despeito de sua van-guarda não ter sido de todoapagada, panhando o jogo notempo final.

movimentos de cabeça. Alfredopassou e falou ao repórter: —"A turma está mesmo afiada.Foi assim que ganhamos na Ve-nezuela. E lá os quadros nãoeram sopa, não! O Guaranitambem está com muito boaequipe, sendo que hoje gosteimulto de Nelson Faria e Pio-lim, a despeito de Augusto tersido o mais perigoso." Ao queMauro acrescentou: "Vi o ne-gocio preto no primeiro tempo.Aqueles 3 escanteios seguidosforam dc deixar a gente nervo-sa. Depois, contudo, merecia-mos vencer de mais gols. Es-Íamos de novo embalados!"

Os craques lusos não escon-diam a sua satisfação no ves-tiário após o cotejo ante a S.Bento. Naturalmente a alegrianão poderia deixaa* de se ma-nifestar, uma vez que os Kisoscompletaram a sua quarta par-tida invicta no campeonato.Conversamos eom alguns joga-dores e coliglmos as seguintesimpressões:

EDMUR —- "O nosso ataquenão está se entendendo muitobem. Por isso temos encontra-do alguma dificuldade paraderrotar os nossos últimosadversários. Sobre a pugna dehoje, posso declarar que nãogostei da violência de algunselementos da defesa sambentis-ta. Os homens pareciam quererganhar a partida dc qualquermaneira, nem que fosse a for-ça."

CABEÇÃO — "Por pouco ossambenlistas não empataram.Lutaram multo os nossos adver-sários e valorizaram com issoo nosso êxito. Gostei bastantedas atuações de Lamparina, Sa-verio, Cerri e Diogo. Os demais,apenas esforçados".

FLORIANO — "Gostei muitoda maneira como lutaram o.srapazes ria São Bento. Nunc;:;se deram por vencidos e soube-ram lutar com muita garra eentusiasmo. Saverio e Lampa-rina foram o.s nn-lhores elemen-tos locais".

ZINHO - "Acho que não pio-duzi o que realmente posso.Mas, parece-me que nâo fui detodo mal. Acredito que napróxima partida, isto bem en-tendido se continuar no timeprincipal, jogarei de acordocom as minhas reais possibiIV-dades. Sobre a partida, tenho

a dizer, que o São Bento nãopassou dc um time lutador <que nosso quadro não atuoubem. Apreciei o trabalho de

Zé Carlos, Saverio e Cerri".

No intervalo do primeiro pa-ra o segundo tempo, estivemosno vestiário do Santos e pude-mos constatar a tristeza de to-dos, pois ninguém se conforma-

va com a vantagem do clubelocal, muito embora o Santos,no primeiro tempo, tenha jo-gado muito mal. Depois rirreceberem instruções de Lula.os craques voltaram para a se-gunda etapa com outra dispo-slção. No final do jogo esta-vam todos contentes, exceçãode Urubatão que, sentado, de-samarrando a.s chuteiras, diziapara HéJvio:

"Eu não me conformo terperdido para esse meia direi-ta..."

O zagueiro, sentindo fortesdores na boca, consolava ocompanheiro, com algumas pa-lavras meigas e bem doce:

"Você fez um grande se-gundo tempo. No começo nin-guem acertou e nâo foi só vocêque jogou mal. Fomos todosnós."

Em seguida perguntamos aHelvio o que havia achado dt-Ramlro, como centro-médio. To-do entusiasmado, responíleu anossa pergunta:

"Ele é jogador de defesa.O Alvaro também é. O garotenão extranhou a posição e nosegundo tempo acabou com oDurval. Melhor ambientado r.udefesa Ramlro aerá um osso

duro para qualquer um dc re-taguarda. O rapaz tém quali-dades."

O capitão Arantes era rie to-dos o mais entusiasmado. Já,quando João Etzel apitou o fi-nal do jogo entrou em campopara abraçar os jogadores. In-terpelado pela reportagem, dis-se:

"Eu sabia que o Santosmelhoraria muito no segundotempo. A volta de Tite. parafazer o serviço de ligação e aconseqüente deslocação dc Zi-to e Vasconcelos, deu nova vidaao quadro."

Lula havia sofrido muito du-jante a peleja e éra muitocumprimentado pelas altera-ções felizes que introduziu aoquadro no segundo temi: .

"Zito ainda não está nomelhor de sua forma e sentiubastante o desgaste tido no ini-tio do jogo e por esta razãomandei que Tiie jogasse atráspara auxiliar Urubatão e man-dei que Vasconcelos caísse pa-ra a direita. Esta modificaçãodeu os resultados esperados."

COLABORE CO.\OSCO FAZEN OOSUGESTÕES EiHSEU PRÓPRIO

PROVEITO

Você sabia...., . que o nome rio zagueiro

jampaulino Turcão é AlbertoChuori?

mm

OS GRANDES DA RODADAS.P.t.C.

PALMEIRAS — Permaneceuinvicto o almeiras vencendo aPonte Preta em Campinas eVelo que produziu merece o se-gundo posto nesta classificação.A equipe voltou a render bem,reabilitanilo-se amplamente eapagando a má impressão dei-3.ada no prelio coi I ra o Linen-

se. Foi depois do tríjolor o qua-dro que melhor sc houve nes-ta rodada. Foi grande!

S. PAULO — Em que pese opessimismo o tricolor voltoujogando muito bem de Caracas.Sua "reentre" foi excelente. Nosegundo tempo reeditou suasextraordinárias performances«Io passado. Brilhou em todaittinha, fazendo por merecer esta«classificação. Foi indiscutível-mente o 'maloral" da rodada,voltando a exibir toda a gama•lo seu incontestável poderiotécnico.

®____Wt^X' \__i_m^__W f*^____

_____\^^L__1__w_W_W^________W______Wk-_Wk1&t^^^^^^^^t_S_w_L

SANTOS — O campeão datécnica c da disciplina vencen-rio cm Taubaté, deu uma ele-monslração de que está encon-trando-sc. O sucesso foi mere-<ido e a equipe atuou de moldea agradar inteiramente. Ospupilos dc Lula souberam evi-denciar um futebol vistoso e ai-lamente pratico. A voluntarle-dade dos santistas merece des-taque.

COKvNTIANS — <> Campeãoconquistou nova e dificil vito-ria em gramados interioranos.Teve alguns erros, mas as vir-ludes superaram os defeitos e otriunfo surgiu. O.s companhc.i-ros dc Gilmar realizaram novac elogiávcl façanha c merecemos maiores encômios. Muitajusta a sua indicação para oterceiro posto desta classifica-«ção, de ve» que foi um rios"grandes" da rodada.

XV DE PIK.k... ..i.A — Km-.bora encontrases dificuldadespara superar o seu homônimojaúcnse, o XV de Piracicabavenceu com méritos incontesta-veis. Com unia exibição primo-rosa no segundo periodo dacontenda, o clube alvipreto rt-eubgrande satisfação à seus aíc-i-«coados. Mais do que nunca,]provou que está bem armado *\ujuc não c candidato a segunda,¦Âivteão.

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Pág.rui 12 MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, 16-8-1955

.5 'IIm

NOVA ATUAÇÃO CALAMITOSA DO «STARTER»FUSARIUM ganhou porque largou escapando - ENCANTADO ©ELEGÂNCIA, prejudicadissimos - SINKHHU», outra ifue ficou nafita ! - Resultados das carreiras - Comentários - Notas -

Nosso concurso semanalroucas funções, dentro das ati-

vldiMle-i turflBticas, süo tâo espl-jlhosas como a do "starter"! Nãotostará ao juiz de partidas possuirMKMiiw qualidades morais, num

0 preciso, e em alta dose, estarAe pesse de atributos técnicos deVital importância, sem os quais,Bem mesmo fora êle um santo, es-taria a salvo das investidas dosBrtttcos e principalmente daqueles|pje ne sentirão fatalmente prejudi-lados,..liOSSO CASO

O Jockey Club de São Paulo(pessul uui "starter" cuja capaclda-V* proíçlssional é magnífica; alémIUmo, possui um» hombridade a to-)***» prova; queremos nos referir, éftwldente, ao sr. Joaclr Torto, uni

nome hoje quase lendário nos meloude sua profissão. No entanto, oedemais "starter", chamados "au-xülaros-", não estão à altura dosr. Joaclr. Não queremos, ao fazertal afirmativa, dizer gue os srs.Ilul Benitez — ex-jóquei — e Leo-nel Santiago sejam desonestos. Kmabsoluto.' Queremos, isso sim, exter-nar o ponto de vista de quantosfreqüentam Cidade Jardim em seusdias de corridas: aqueles senhoresnão possuem a capacidade do sr.Joaclr e jamais poderão se desln-oumblr de sua missão oom a efi-ciência e a "classe" do outro. K'lógico que isto não é culpa deles:cada um nasce com determinadas"tendências" e, se sabe cultiva-las,poderá chegar a um refinamento

srs

APURADO 0 "STARTER"Antc3 mesmo que os animais que

Concorriam ao ultimo páreo de do-¦"tangío cruzassem o disco vermelho,p publico começou a apupar vio-fcntamente e, apenas se retirou doMpódromo, após a Comissão deCorridas haver confirmado o resul-lado da carreira, o que teria mes-tfto que ser feito. E' que o "starter"4o clube, numa tarde das mais in-

felizes — já havia deixado na íitaas potrancas estreantes Perky, So-bria e Ouva — permitiu que os pa-relheiros da "prova de desespero"largassem em momento inoportu-no, do que resultou ficarem na fitaos animais Roselito e Compacto(ex-Inoui)... N3o bastasse isso, apoucos convenceu a sinceridade deatuação do favorito Jacuruxí...

NOSSO CONCURSO TURFISTICOVocê, leitor amigo, conseguiu

fnxer os dei pontos mínimos e ga-Bfaar nosso concurso turfistico se-Manai "Os Últimos Serão os Pri-«deiros "? Confira o seu talão, poisM animais que fecharam raia estasemana foram os seguintes:

Sábado: ARAMINA (3), ATRA-BADO (6). PODADOR (4), ALEU-SE (4). KINGDOM (41. MARBALII) e SARITA (1). No domingo:FÃ MAIOR (2), RUSA (6). BÜRTI-

LE (S). FIBER (7), HEDRA (2),ILHA BELA (», EXCELSIORSQUADRON (9), IRAPÜHI (•> •ROSELITO (7).

Note que, de acordo com nossoregulamento, aqueles que marca-ram os animais GIL BLAS eALYSMO, fizeram pontos

"por ta-bela", pois entraram últimos MAR-BAL e EXCELSIOR SQUADRON,parelheiros colocados logo apósnos programas oficiais.

CONCURSO TURFISTICO SEMANALSábado Domingo

lo l.o 2 2o3o 3o4o 4.o 5o 5.o 6o 6.o7o 7o8o 8oNOME

E;NÜEREÇO

Saltado Domingoá

1.0

2o3o4o5o6o7.o8o

l.o2o3.o4.o5o6o7.o8.o

ATENÇÃO — Preencha o cupão. assinalando os animaisque- você acha que chegarão em ULTIMO; faça-o com clare-/»• destaque o cupão ficando com a parte de baixo comocomprovante. Colonuc o cupão nos locais apontados na pa-gota 15. O concurso obedecerá o regulamento publicado duasve?.es por este jornaL

maior ou menor, mas será» quaseImpossível ultrapassar as frontel-nu do que seria possível chamarno caso "limite de capacidade"...

EXEMPLOS

Tem sido o sr. Leonel Santiagoo responsável pela maioria dos "ca-sos" ocorridos em Cidade Jardim esó esta freqüência de acontectmen-tos, evidencia com clareza nfto serêle um "grande profissional"...Para recordar apenas alguns fat-tos recentes, bastaria ir à tona damemória e então ali encontraria-mos as partidas calamitosas de queforam vitimas os grandes favoritosRefrão e Osslan. O primeiro, par-tlcipando de unia prova em Unhareta. eleito preferido destacadopois se achava em prova Inteira-mente & feição, ficou' na fita, ape-sar de partir por fora, "de baixo"do posto estratégico do "starter".O segundo, invicto até então, cor-ria uma prova da qual deveria seruma grande barbada, mas. paradesgosto de todos — era a chaveobrigatória de noventa por centodas acumuladas, pois corria no pri-metro pareô — ficou na fita, ape-nas porque o juiz de partidas sepreocupou demasiadamente comparelheiros que pouco deviam pre-tender e que se achavam extrema-mente indóceis na fita, ao contra-rio do aludido Osslam. Vê-se, pois,que se trata de uma iniludivel llinl-tação técnica... O Jockey tClub,bem sabemos, não pode dispor deapenas um ou dois "9tarters". mastambem não pode» continuar a seutilizr de juizes de» partidas Inca-pazes, que tantos prejuízos causamaos apostadores. Talvez o que falteaos auxiliares do sr. Joaclr sejaa pratica: pois então que, & ex-pensas do próprio .loekey Club Ia-çam estágios em São Vicente eCampinas, onde poderiam, numaescola "ao vivo", adquirir maiorsoma de experiências.

ULTIMO CASO

Sábado ultimo tivemos uma par-tida simplesmente pavorosa, paranão falarmos naquela do pareô daspotrancas perdedoras, no qual Si-nimbo ficou na fita... Queremosnos referir íi prova principal dajornada, a carreira sétima do pro-grama, levantada por Fusarium. E'verdade que era este a força mlorda disputa, tanto assim que nos oindicamos previamente, mas não émenos certo que. em prova nor-mal, teria sido obrigado a corrermulto mais do que fez para bateros rivais. Aconteceu que o "star-ter", embora sabedor de que Fusa-ri uni jamais para debaixo da fita.colocou-o dois corpos atrás; até ai,tudo bem; no entanto, deu a par-tida quando Elenancta estava emmâ posição, e quando Fusarium.manhosamente levado pelo rinliei-rinho, veio ele traz já em plenogalão, o que lhe deu nítida vanta-liem sobre os aelvcrsarios, largan-do três corpos à frente. E' lógicoque, diante disso, o resultado dadisputa estava decretado: Fusa-rium ganhou de ponta a ponta,sem tomar conhecimento dos ad-versarios. enquanto o franco-favo-rito Encantado na imposslbilida-de de ponteur como gosta, fracas-sava de forma i-otunda. o mesmoacontecendo com Elegância... Nãose tratou de uma partida infeliz"por forç d«s circunstancias", mossim por erro calamitoso do "star-ter", dai o nosso registro e o nos-so protesto em nome do publicoque tão grandes prejuízos sofreucom o insucesso total de Encanta-do.

L-pri-aiu o

D MUNDO ESPORTIVO

ROYALTY E LAZY BOYAntero de Castro

Os prelio» "Firmiano Pinto" e "Herculano de Freitas", carreirasque serviram de provas-basleas para a reunião de domingo ultimo emCidade Jardim, pouco ou nada deixaram como recordações técnicas.,.

Já not "canters", os animai» muito pouco impressionaram. Feios]sem vivacidade, a maioria parecia dizer; "Não estou na carreira"... opróprio numero elevado de animais que desertaram — da carreira daspotrancas, duas, e entre os potros, cinco! — atestam de maneira cabalque as aludidas disputantes estavam formadas por campos bastante fri.géis, sem expressão técnica.

Admiramo-nos disso. Provas desta natureza deveriam nos mostraranimais de categoria, já que as primeiras provas da geração, via ãe re.gra são levantadas por animais precoces apenas. Os prêmios "Herculanode Freitas" e "Firmiano Pinto" deveriam congregar animais de bôa catemgoria, aqueles que, embora possuindo boas virtudes, não são precoces,dai terem evoluído mais devagar, fato que só pode beneficiar os pro-príos animais, que, sem serem forçados a "pegar estado", ganham aguer-rimento aos poucos. No entanto...

Royalty e LazY Boy, os ganhadores, venceram apenas porque fo*ram os "menos ruim" dentre os concorrentes... A potranca ganhou emtempo inferior ao potro, mas triunfou com a mesma vivacidade e /aci-lidade que o tordilho.

Royalty é uma filha de Formasterus e Mt Ladvshlp. dona, pois,de belíssima origem, irmã materna de My Prince. Deverá se constituirem bom reforço para o haras de onde proveio, na reprodução; quantoao seu futuro nas pistas, achamos que não passará de um elemento util,nada mais que isso.

Lazy Boy descende, por sua vez, que Congratulations, reprodutorjá desaparecido. Impressiona um pouco pelo seu pelo: trata^e de um

feio tordilho rosilho. Possui as mesmas caracteristicas de atropelar deseu irmão Jaloux e, como êle, poderá a vir a se tornar em elementoutil tanto que, ao contrario do outro, não é manhoso.

Os demais colocados, oouco ou nada impressionaram. Aguardemos,

pois, os acontecimentos...

ANOTANDO E PREVENINDOUitimas atuações de QUIQUI, ga-

nhadora do primeiro pareô eie sa-bado: 4.o (8) e 6.o (10), na me?-ma turma, na mesma raia...

Ainda não nos convenceu a atua-ções do cavalo ELE. Pareceu-nosque o Nelson Pereira andou pro-curando proteger o colega Zamu-dio... Aguardem a próxima...

BETE DAVIS, apenas experi-mentada na estreia 6.o (10). acabouganhando e quase levam "castigo".

Tentaram corre ro EL JAMILde alcance desta vez, e o animeudeu-se muito mal...

SINIMBU' foi imensamente pre-judicada na partida: largou forado pareô!

GOIERE e IRARIRI. parelha doManoel Branco que apenas fez nu-mero, nada mais que isso...

ESPIÃO parece render muitobem na areia. Atrazi /.do-se apôso pulo, ainda assim obteve ótimosegundo. Vai ganhar breve...

ELOS, em quem não se podiaacreditar após o segundo lugar pa-ra ERONICO, acabou entrando de

novo segundo em prova muito malaforte, levantando Cr$ 29.750,00..,

FUSARIUM largou escapado naprova melhor de sábado, por culpaexclusiva do "starter", que tam-bem deixou ELEGÂNCIA nu fi.ta...

ENCANTADO, o malucão doENCANTADO, nem siquer veloci-dade teve. Esperem a próxima 9verão como êle vai correr de ma-neira diferente.

J. C. Rosa, fraquerrinrc. comosempre, correu a BELLE EPINEna frente, do que resultou umainapelavel derrota para PRALI-NE1...

O que teria havido com o PA-TUSCO? O cavalo, ao reaparecer,correu esplendidadmente, chegan-do a pequena diferença de PRA-LINE'; no sábado, todavia, fechouraia...

nFITINHA" DOSALOMÃO

Ouviu-se o sinal de recla-mação, após o desfecho dacarreira levantada pela FITI-NHA. Bem que esta éguamerecia ser desclassificada,porque sua vitória foi um"tiro", mas, turfisticamentefalando, seu laurel foi legiti-mo: não poderia haver des-classificação. O cavalo DARK"EYES

estava inanelavelmentebatido quando FITINHA, aolivrar pouco mais de um cor-po. correu para dentro. Sa-lomão Ferreira então, que-rendo "logar a ultima carta-da", levantou o ex-GALPÃO,fazendo, êle sim, "fitinha"...A Comissão, felizmente, nãose deixou "levai- na onda" econfirmou a carreira.

EXTRATELLO estava mal nadistancia. Ainda assim foi bomterceiro; em troca, SARITA foiultima...

FITINHA ganhou amparada porum "lindo" retrospecto: 8.o (9),6.o (10), 4.o (8) e 5.o (8), namesma turma e em igual raia...;A piada: não foi "tiro"...

Não houve a menor razão para aencenação do Salomão no dorso deDARK EYES: o animal estava Ir-remediavelmente batido...

CHANTEUR voltou a "sentir".And-a precisando de tomar rumode São Vicente; naquela pista, ga-nhará muitas...

HAVANO chegou ao disco com-pletamente manco, o que explicaseu total fracasso e conseqüentevitoria de QUIRIRI...

—*HILMAN anda precisando dô

braço para ganhar. Todavia, é ou«tro que estaria bem na "pista pra-teada"...

"Foram" com a JARUPAR', maao dita muito próprio para as cir-cunstancias, "o castigo vem a ca-valo*, velo realmente na forma doGRACIEUSE...:.,

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SOv NOS 45 MINUTOS FINAIS

ww\w conheceu o santos¦ O Santos passou muito bemseu primeiro obstáculo no inte-rior, vencendo com méritos in-discutíveis o E.C. Taubaté, de-pois de inferiorizado no marca-dor na primeira fase, pela con-tagem minima, resultado esteque traduziu com fidelidade omelhor desempenho do quadrolocal, uma vez que a equipe deVila Belmiro foi de uma nega-tividade espantosa, chegandomesmo em alguns instantes airritar, pelo desacerto de suaslinhas, que refletiu vesaãamen-te na produção de alguns joga-dores, tidos como chaves áoquadro.

Z1TO E URUBATÃO AS"VÁLVULAS" INICIAISLula experimentou Zito na

meia direita, para fazer o ser-viço de ligação e a volta do no-tavel médio não poderia ser tãoinfeliz, como realmente foi.Completamente fora de forma ejogando numa posição que lheé estranha. Zito esteve longe dcser o elemento ideal vara,o pos-to e sua irregular conduta fezcom. que Urvbatão, que não vi-mia marcando em cima Taino.também se desarvorasse nestesprimeiros quarenta e cinco mi-nutos. Da deficiência dos doishomens de meio camvo do San-tos, nasceu o natural vredomi-nio do quadro taubateano que.além de marcar primeiro, per-deu dois gols certos que, semarcados, lhe poderia garantirpraticamente o triunfo. Casoisso tivesse acontecido o Santosestaria irremediavelmente per-dido, pois jogando como estavaduvidamos que tivesse depoisforça moral para diminuir a

vantagem do Taubaté que, semser um primor em matéria deaualidaáe, foi muito mais qua-dro que o Santos no primeirotempo.

Não culpamos totalmente oataque, se a defesa era que es-tava errando mais do que acer-tava. Porém, a falta de um ho-mem de idéias mais lúcidas parao serviço de ligação, além de in-fluir no rendimento total do

Texto de

ANTÔNIO GUZMANquadro, fez com que o ataquefosse o que mais sentisse estade/iciencia.

Como se já não bastasse oserros táticos, vimos na vanguar-da um Pepe, completamenl *•isolado e sobretudo apavoradoe um Vasconcelos "preso" aoseu marcador, facilitando a co-bertura da retaguarda local.Com Zito falhando seguida-mente, Álvaro procurou corri-gir os defeitos do companheiroe foi jogar lá atrás. A sua des-chia, bem longe de favorecer oquadro, contribuiu ainda maispara que elefaisse, porque ape-sar de ser Álvaro um jogadorde grandes qualidades e quejoga mais fora da área do quedentro, acabou fazendo muitafalta lá na frente, onde Vascon-celos era dominado com facili-dade, ora por Rubens, ora porZé Américo.

LULA GANHOUPRATICAMENTE O J6GOPara que o Santos ganhasse

do Taubaté era necessário quemelhorasse um pouquinho só nosegundo tempo. Nossas previ-soes deram certo e na fase finalvimos o Santos completamentemetamorfoseado, restando aopublico de Taubaté o previlé*£ftode ver jogar um garoto que foiuma sensação de centro médio.Se, antes do jogo temíamos asorte do Santos, sem Formiga,um dos seus maiores valores, nofinal, rejubilamo-nos por termosvisto Ramiro, jogando pela pri-meira vez como chefe de mé-dios. Não poderia ter sido me-lhor esta sua primeira apresen-tação como centro médio. Oravaz foi um colosso e, comtoda isenção de amigos,julgamo-lo o melhor jogador doSantos, nas duas etapas. Tendea progredir esse moço caso sejaconservado na equipe e venhareceber todo apoio moral deque necessita, pois é um garotoainda em formação e seus pe-quenos defeitos poderão sercorrigidos, vagarosamente pelotécnico Lula.

O técnico santista foi muitoieliz no período final. Vendo aineficiência do seu ataque, or-áenou que Zito fosse jogar nafrente, recuando Tite e Álvaro,além de esplorar melhor Pepe,na ponta esauerda. Outra mo-dificação tática que surtiu osmelhores resultados, foi a des-locação de Vasconcelos, queatuou os quarenta e cinco mi-nutos finais, praticamente naponta direita é, para sua felici-dade, Zé Américo ficou no metoprocurando seguir os passos deZito.

Melhorou 100% o quadro

nesta fase e a defesa pareceu-nos bem diferente. Urubatãosubiu consideravelmente, de-saparecendo aquele corredor naretaguarda santista, que na pri-meira fase causou grandestranstornos à zaga e ao goleiroManga.

Para que se tenha uma idéiado acentuado progresso do qua-dro, basta que se diga que ape-nas duas vezes somente o Tau-bate ameaçou com algum perigoo arco praiano, passando Mangaa ser um privilegiado e.rpecta-dor do encontro. As falhas fo-ram corrigidas, felizmente, emtempo e o Santos marcou umaexpressiva vitoria fora dos seusdomínios, o que lhe valeu pra-iicamente quatro pontos, poisno returno na Vila a vitoria po-derá ser mais fácil.

Está de parabéns Lula pelamodificação introduzida nomodo de jogar de seus homensc as instruções que deu aos seusjogadores no intervalo foramatendidas, pois o Santos jogoucomo realmente sabe e colheuuma vitoria que no primeirotempo era tida como impossível.Bastou, porém, uma pequenamelhora para o General da Vila

vencer, como, aliás, previra*mos. Não era possivel oquadro continuar no segun-do tempo tão mal como «oinicio. Aquele gól espeta*cuiar dc Vasconcelos na meta*de desta fase, veio premiar 4onze rie maior personalidade,aquele que teve mais idéias ¦capacidade de reação, transfoiMmando o 1 a 0, num 2 a 1, es*petaeular.

Atenderemosqualquer pedidodos leitores. En-vi em, portanto,suas sugestões.

_j IL

RESULTADODOS

CONCURSOSCONCURSO DE GOLEA-

DORES — Estava pro?ra-mado o jogo São Paulo vs.Guarani, sendo que os go-Icadores foram Turcão eZezinho (2). Realizamos aapuração, constatando nãoter havido vencedores. Ofato de Turcão ter assina-lado um tento para os tri-colores, provavelmente,cortou a chance de muitagente. Assim, aguardem apróxima oportunidade.

DEMAIS CONCURSOS— Somente na edição desexta-feira apresentaremosos resultados dos demaisConcursos, inclusive dos re-lativos à edição de sexta-feira, que oferecem doisprêmios de 5.000 cruzei-ros.

I

PRINCIPAIS JOGOS DA SEMANARESULTADOS

CORINTIANS . . . 1LINENSE . . . . 0Local: — Lins.

SANTOS ..... 2TAUBATÉ" . . . 1Local: —- Taubaté.

S. PAULO 8GUARANI 0Local: — Pacaembu.

NOROESTE ... 2JABAQUARA . . . 0Local: — Bauru.

XV DE PIRACICA-BA 4

XV DE JAU* ... 3Local: — Piracicaba.

FORMAÇÃO DOS QUADROS:

CORINTIANS — Gilmar; Homero « Alan; Olavo,Julião e Goiano; Cláudio, Luizinho, Baltazar,Rafael e Jansen.

LINENSE — Herrera; Rui e Ecidir; Geraldo,Frangão e Idalio; Paulinho, Tec, Washington,Prospero e Alemãozinho.

SANTOS - Manga, Helvio e Ivan; Sarno, Ramiroe Urubatão; Tite. Zito, Álvaro, Vasconcelos e

Pépe.TAUBATÉ' — Sérgio; Rubens e Aedo; Ananiafl,

Zé Américo e Ivan; Silvio, Taino, Durval, Be-nedito e Minell

MARCADORES

Jansen (58).

Benedito (16), Alva-ro (65) e Vasconce-lo« (78).

RENDA

Cr$ 283.960,00 —Juiz: — Mar-thn Di Fierro(regular).

S PAUL O— Poy, Turcão c . .auro; Pé de Valsa.Bauer e Alfredo; Maurinho, Zezinho, Paraíba,Dino o Teixeirinha.

GUARANI - Paulo; Valdi re Palante; NelsonFaria, James e Henrique; Vilalobos, Augusto,César, Plolin e Ism-r.

PALMEIRAS ... 3PONTE PRETA . . 2Local: — Campinas.

PORT. DE DES-PORTOS .... 3

S. BENTO ZLocal: — S. Caetam.

do Sul.

NOROESTE — Sidney; Gutemberg e Tomasi;Gaspar, Mingão e Clovis; Zeola, Ponce deLeon. Hélio, Ranulfo e Colombo.

JABAQUARA - Adalberto; Clcia e Getulio; Mi-

guel, Nelson e Ney; Laercio, Doqulnha, Jandir,Antoninho e Odair. ^^^^

XV DE PIRACICABA — Canarlnho; Salvador e

Idiarte; Antoninho, Biguá e Nilo; Marucci,Lanza, Guerra, Gatão e Nelsinho.

XV DE JAU" — Inocencio; Japonês e Almir; Fer-nando, Ribamar e Cotia; Moaeir, Alemão, Nes-tor, Adãozinho e Guanxuma.

PALMEIRAS — Laercio; Manuelito e Mario; Ni-colau; Fiume e Gersto; Elzo, Humberto, Ney,Jair e Rodrigues. ,

PONTE PRETA — Andu, Derem e Lindoia; Fi-tico, Carlito Roberto e Riberto; Noca, Balta-zar, Nininho, Bibe e Friaça.

PORTUGUESA — Cabeção; Nena e Floriano; San-tos, Zinho e Ceei; Paraguaio, Zé Amaro, Ipu-jucan, Edmur e Llerte.

S. BENTO — Carri; Elpidio e Lamparina; Saverio.Gala e Diogo; Llno, Zé Carlos, Bota. Dema eChuna.

Turcão (18). Zezinho(55 e 60).

Hello (15) e Ponce<ie Leon (34).

Nestor (4), Nelsinho(8), Guanxuma (36),Guerra («0 e «3). Ale-mão (71) e Lanza (77).

Rodrigues (50). Bai-tazar (62), Ney (69).Humberto (77) e Fria-ça (87).

Zé Amaro (27), Llno(29), Zé Amaro (34),Ipujucan (70). Chuna(80).

Cr$ 80.000,00 —Juiz: — JoãoEtzel (regu-lar).

FATOS IMPORTANTES PONTOSPERDIDOS

No segundo tempo, depois damarcação de um Impedimento, Ale-mfto chutou para o fundo das re-des de Gilmar, ocasionando recla.mações

Helvio chocou-se com o alam-brado, recebendo ferimentos norosto, mas permaceneu em campo.

CorintiansLinense _»

<_•c

Santos .Taubaté

. . 1

Cr* 495.185,00 —Juiz: — Car-lo* de Olivei-ra Monteiro(regular).

Cr| 36.055,00 —Juiz: — Wla-dimtr Alexan-drov (regu-lar).

Cr» 39.195,00 —Jula: — T«-lemaco Pom-peu (regu.lar).

3r$ 97.9275,00 —Juiz — Pedrolar).Calll (regu-

Cr* 302.305,00 —jula: — Ma-rio Viana(regular)..

Perdeu o Gi\irani maiores opor-tunidades no primeiro tempo, masTurcão Inaugurou o marcador, co-brando uma falta de fora da área.

Getulio e Jandir foram expulsosde campo por pratica de Jogo vio-lento proposital. Adalberto defen-deu uma penalidade máxima chuta-da por Colombo. O "velho" Anto-ninho estreou no Jabaquara.

Jogo equilibrado, apresentandomomento* de grande rispldês, em-bora a disciplina tivesse sido man-tida

Andu fracassou lamentavelmentenos três gols do Palmeiras. O ul-timo gol da Ponte surgiu de umpenal inexistente.

Cabeção foi o maior obstáculopara que o São Bento não empa-tasse, garantindo a vitoria da Poi •tuguesa oom notáveis interven-ções.

São PauloGuarani .-

05

Noroeste • ¦Jabaquara , i

* ¦» * » ¦• ¦•«_> B

XV de Piracicaba . « SXV de Ja*ò . _, ¦ ¦ * * 6

Palmeiras^.Ponte Preta

PortuguesaSão Bento

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Página 14 MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, 1M-US5 J Terçaj

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Bola FuradaPRÓS E CONTRAS DE UMA IDÉIA

Foi de Mario Teles, presidente ipiranguista, a sugestão de sefazer um "Campeonato Profissional do Estado", com o desapare-cimento do critério de acesso e descenso. Todos serias iguais,surgindo '''•'"enas" a divisão dos clubes em setores, inclusive com» da Capitai ;*ue reuniria apenas os da Capital, é claro. A idéia,se em principio convence alguns, apresenta mais falhas e defi-ciências que proveitos. Neste pequeno trabalho fazemos umacomparação dos prós e contras da sugestão, separando-os paramelhor analise do amigo leitor.

VANTAGENS — 1) Os clubes do interior, pensando menosno titulo, aproveitariam melhor as suas próprias fontes, revelandojogadores interioranos em maior quantidade, deixando de lado amania de contratar medalhões dos grandes clubes.

2) Não contratando jogadores caros os clubes cuidariam commais carinhos de suas praças esportivas e outros setores da agre-mia «ão, cuidando, quem sabe, dos esportes amadores.

3) As despesas de locomoção diminuíram tremendamente,pois os jogos seriam, na primeira fase do certame de âmbito re-rional, em cidades vizinhas. Tudo contribuiria para fortaleci-mento dos cofres.

CONTRAS — 1) Teríamos novamente o parazitismo dos clu-»es da Capital, que jamais podendo aspirar um titulo na luta com»s "çraodes", deixar-se-iam levar pela maré do campeonato, numaletargia irritante. Ficariam apenas à espera das grandes rendasdos cote.jos com Corintians e companhia!

2) A falta de maior incentivo aos clubes do interior, pelodesaparecimento do acesso, contribuiria para a decadência do fu-tebol. Apenas a luta regional não compensariam maior sacrifício.

3) A falta de intercâmbio Capital-Interior dividiria nova-.nente o futebol, na sua parte técnica. Voltariam os quadros "fa-xendeiros" e os chutões ameaçariam novamente os aviões co-merciais.

4> Os quadros de um mesmo setor não seriam mais atração,«¦om a disputa de alguns campeonatos. As mesmas caras, as mes-mas circunstancias.

5) E os clubes de Campinas. E as agremiações de Santos?f lão por acaso forças consideráveis de nosso futebol maior?

6) E os clubes já guindados à Primeira Divisão graças ao aces-so, como Linense, XV de Piracicaba, ete.? Seriam traídos no seu««forço?

7) A mudança de critério só traria mesmo vantagens diretasaos clubes pequenos da Capital. A mais ninguém.

8) A monotonia dos cotejos do setor capital acabariam porafugentar o publico dos estádios. As partidas entre grandes e pe-quer.os, ao contrario do que acontece agora, teriam resultados dila-tados e "sem graça". Ressurgiriam as goleadas. E quem iria verum jogo entre Ipiranga vs. Nacional, no final de um certame, ambostias ultimas colocações?

São apenas algumas comparações que fazemos para mostrar ainconsistência da proposta de Mario Teles. O presidente ipiran-gulsta, tambem membro da Comissão nomeada para estudar a re-forma da lei do acesso, está puxando a brasa para a sua sardinhae nada mais. Embora afirme que apens os princípios de justiça onorteiem (respeitamos seu "idealismo"), ninguém poderá convencerninguém das vantagens da mudança. Enfim, como estamos nummundo de paradoxos, ninguém sabe se a idéia, lançada agora insig-nificante ao solo, não brotará viçosa dentro em pouco. A força dosclubes parazitas da Capital é ponderável, reforçada com o apoio dealguns dos grandes. — MILTON CAMARGO.

Oberdan Catani esteve emJundiaí, con/irmando-se assiminteresse do Paulista por seuconcurso. Mas, até agora Ober-dam não se decidiu. Bem que opublico jimdiaiense gostaria de

ÍM CONDIÇÕES DE VISTORIAUm grande numero de clubes

está em condições de receber avistoria federacionista. Porquepagaram as suas dividas. Ago-ra. aguardam a visita da Co-missão os seguintes clubes:

— Ferroviária de Araraquara

— Barretos E. C.— Comercial de Ribeirão

Preto1 — Corintians de Santo An-

d ré— Estrela da Saúde dx Ca*

pitai— Fortaleza de Barretos— Garça E. C.

3 — Catanduva E. C.9 — Prudentina' 10 — Sorocabana, de Sorocaba

11 — Associação Desportl*va Araraquara

12 — Tupã E. C.13 — Botafogo de Ribeirão

Preto

14 — America de Rio Preto15 — Paulista de Jundla/16 — Araçatuba E. C.17 — Velo Rloclarense18 _ Corintiana de Presidente

Prudente19 — União de Mogi das Cru-

zes20 — Marilia A. C.

Note-se que desse clubes mui-tos não poderão disputar o cam-peonato por não estarem cui-dando da reforma de seus es-tadios, que precisam ter capa-cidade para vinte mil expecta-dores. Exceção feita àquelesque serão estreiantes do cam-peonato e que terão mais umano de prazo. Mesmo assim,terão que apresentar estádioscom os requisitos pedidos pelalei do acesso, com o prazo ape-nas dizendo respeito à capaci-dade.

gando o visita que lhe fez o clu-be paranaense.

X X X XO Linense chegou a oferecer

até cento e cincoenta mil cru-zeiros pelo passe de Luiz. O

Jorginho, que defendeu oTupa e que está atualmente noRio, com passe livre, quer jo-gar novamente no interior,,Quem se habilita?

PARA OS MALES 00

FÍGADO _%ESTÔMAGO e INTESTINOS

HEPflCHOLflNO REMÉDIO QUE

&WMM. IWÊMJMMM.vê-lo "tomando conta" da metalocal.

X X X X

Por outro lado, Lourenço,tambem ex-goleiro palmeirense,fez testes no Paulista. Encon-tra-se ainda em Judiai c se nãopedir muito poderá ser contra-tado

X X X XTomate, ponteiro direito de

Uberaba, está causando sensa-ção nos treinos áa equipe jun-àiaiense. Tem "pinta" e segun-ão tudo ináica será contratado.

x x x xO vereador dr. José Guima-

rães Toni, de Marilia. entroucom um projeto na Câmara dosVereadores, pedindo auxiliopara a reforma do estádio tíiu-mcipat, atendendo a um oficiodo clube.

X X X XAcontece que se os marilien-

ses forem esperar, primeiroaprovação do projeto, depoisfornecimento da verba, para sóentão cuidarem do estádio, esta-dio, estarão "fritos" Até lá ter-?ninará o prazo dado pela Fede-ração e o MAC ficará de fora!Vocês vão ver uma coisa!

X X X XDois centro-avantes estiveram

na semana passaáa fazendo ex-periencias no Marilia. Nilton,de Bauru, que não foi bein eLuiz, não sabemos de onde, quetambem não corresiiondeu.

X X X XNo próximo domingo o Mari-

lia jogará em Jacarezinho, pa-

MAC bateu o pé, disse que naoo cederia por menos de duzen-tos c cincoenta mil e acabou fa-zendo novo contrato com o ex-eclente medio. Luir vai ganharseis mil por mês e quin-ie de lu-vas por um ano.

O Comercial de Ribeirão Pre-to interessou-se pelo concursodc Hortencio, conhecido técni-co que jâ dirigiu inclusive oBotafogo. Parece no entantoque até agora nada se concreti-zou.

PROTESTA 0 MARILIALogo que teve conhecimento

de que seu nome havia sidocortado da relação dos clubesçiie podiam aspirar classifica-ção na disputa do campeonatointeriorano o Marilia se mexeu.Tomou providencias, reclaman-do contra o engano da entida-dc, um oficio foi enviado ime-diatamente à Federação. Eisalguns trechos do mesmo: "Aultima fatura que recebemosdessa entidade, e isto pode serconstatado nos arquivos da Fe-deração, foi datada de 5 de ju-lho, acompanhada pelo oficio034-52, na qual eram apresen-tadas as despesas que foram co-bertas dois dias depois, isto é,a 7 de julho, por um pagamen-to que efetuamos no valor deCr$ 8.400,00, o que nos permi-tiu novo saldo credor. Não ti-vemos outras despesas".

Mais adiante, afirma o ofi-cio: "Outrossim, o Marilia apro-veita do ensejo para protestarcontra a atitude dessa entida-de em tomar o cuidado de avi-sar primeiro a imprensa e nãoo clube da existência de uma

0 PALMEIRAS TEM ESTÁDIO

Eis o estádio do Palmeiras de Franca. Não tem ainda capa-cidade para vinte mil torcedores mas, como vocês podem obser-var, há terreno para construção de novas acomodações além deespaço para aumento das atuais. Também já foi iniciada a esca-vação para as piscinas, prova de que a diretoria do Palmeirasnão parou suas atividades. O Palmeiras não estará no campeonatode 55 mas 6 quase certo que voltará ao campeonato em 56.

UM JOGO DÁ BARULHO !Segundo as observações de

um leitor nosso conhecido, apartida entre Macaubal e NovaGranada, pelo campeonatoamador, 17.a região, foi mesmodo barulho. Eis as irregularida-des que ele acusa:

XAVIERNAO FALHA!

" 1) O representante da Fede*ração foi o presidente do Ma*caubal. (jogo em Macaubal)

21 O campo estava sem mar-cação e sem policiamento.

3) O jogo começou atrazadoporque não havia numero sufi-ciente de jogadores no time lo-cal.

4» Depois de preencherem asúmula com nomes de jogado-res reservas foi a mesma rasga-da porque os titulares chega-ram!

5> Um jogador expulso decampo não saiu, garantido pelo"representante" da Federação!

Apenas isso aconteceu nessapartida do certame amador. Se*rá que a Federação não tomouconhecimento de nada? Por queo clube prejudicado não se di-rleriu à entidade'?

divida até então desconhecidapor nós, pois se fosse de nossoconhecimento de há muito es-taria liquidada. Enviasse a Fe*deração uma cobrança ao clu-be, cobrando dessa alegada di-vida e a situação estaria escla-recida. Houve silencio. Porem,na assembléia dos clubes, esta-ria esclarecida. Houve silencio.Porem, na assembléia dos clu-bes, estávamos com um saldocredor e, mais tarde, apesar donossos esforçor em procurar de*talhes de nossa conta corrente,não o conseguimos, por culpaúnica da entidade que até hojonão remeteu o solicitado extra-to de conta, aparece uma diví-da incubada na gaveta da en-tidade há quase um ano, paraser lançada momentos antes dese encerrar o prazo para liqul-dação de contas e dela, até ago*ra, não tomamos conhecimentooficial. Cientes da habitualoficial. Cientes da habitualatenção de Vossa Senhoriaaguardamos a apreciação docaso e a colocação do Mariliaentre os que disputarão o cam-peonato oficial do interior de1955.*- Assinado pelo Marilia,Geraldo Tassinarl, representan-te. .

Como percebem nossos leito-res, parece que houve uma fa-lha lamentável da Federação,em prejuízo do Marilia. Acre-ditamos que, esclarecido o fato,o clube estará entre os que se-rão vistoriados pela entidade.

Devedores cortadosA Federação Paulista deu à

publicidade o nome de três clu-bes que, segundo ela, foramcortados do campeonato pornão terem dado entrada na enrtidade até a data estipuladadas importâncias em debito*São eles, Palmeiras e Francana,de Franca, que não pensavammesmo disputar o campeonatodo interior e Marilia, que sepreparava ativamente para opróximo certame. A noticia daexclusão do Marilia constituiu-se surpresa para nós porque foto próprio presidente Falcãoquem anunciou a situação ü<nanceira do MAC naquela reu*nião realizada na entidade, di-zendo que o Marilia tinha umcredito de cem cruzeiros. Naodevia nada. A publicação deagora deixou os mariliense3"loucos da vida". Aliás, jâ tomaram providencias no sentidode defenderem seus direitos..Apresentamos à parte informa-ções detalhadas sobre o as«sunto.

VISTORIASAguarda-se para esta sema«

na o inicio das vistorias no»campos interioranos. O presi"dente Falcão já esteve em Mog»das Cruzes e foi só o que se fezcom relação as vistorias. Agoraserão visitadas as outras ciaa«des candidatas. Até domingo»noite nada de oficial tinhatranspirado. Aguardemos wnovidades-

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Terça-W". M-M95S MUNDO ESPORTIVO Páffina 15V

EM 31 NO PARQUE ANTÁRTICA

PALESTRA-SIRIO GANHARAM DOS ARGENTINOS

U

pALESTRA-SIRIO, 2 vs. — GINASIA Y ESGRIMA, 1.Local: — Parque Antártica.Data: — 23 de Abril de 1981.Primeiro tempo: — Combinado 1 a 0; Rol de Perilo aos 25

minutos. _ ___Final: — Combinado 2 a 1; tentos de Komeu aos fi e De

Maria aos 1« minutos.Juiz: — Fellizati (ótimo).PAI^ESTKA-SIBIO: — Nascimento; Losquiavo e Volpone;

Pene, Gojrliardo e Serafim; Del Pero. Valdemar, Romeu, Te-(Irlnho e Perilo.

GINASIA Y ESGRIMA: — ScarPone; Tarrlo e Delovo; Pu-cetti, Mlnclla e Belll: Churrcl, Arrllaga, Diaz, De Maria e Mor-

jjado.

lateral e deu no "miolo" para Vai-demar. O meia, Incontinenti, abriuna extrema para Del Pero que,Imediatamente centrou para Perl-Io concluir para as mias »>n? estu-

Depois de ter estreado convin-centomente ante o Corintians Pau-lista, o Ginasia Y Esgrima, grandeforça do futebol argentino daque.Ia i-noca, enfrentou uni combina-do formado pelo Palestra e Sirlo,duas potências do "assoclatlon"

bandeirantes naqueles tempos. Apeleja, que foi prestigiada pelapresença de um numeroso publico,teve como local o estádio do Par-<)tie Artartica, frlse-sr, o maiordos que haviam em Sao Paulo. Es-sa assistência ficou satisfeitíssimacom o espetáculo visto, uma vezque ambas as representações Jo-piram um futebol de primeira ca-tegoria. Coube a vitoria aos com-ponentes do quadro anfitrião, demolde merecido c totalmente In-conleste, em que pese os queixumesdos visitantes e os "susurus" ba-vidos no período complementar darefrega.

Passamos a publicar um trechoda reportagem publicada em "A

Platéia" do dia 24 de Abril de

BRANRÃ071NHO NÃO FEZ FALIAH(,uve muitos críticos que se ma-

r.if-staram contrariamente devidoo afastamento do centro médioBrandãozinho, ocasionando daí oretorno de Zinho a equipe princi-pai da PortuguesB. Mas,, a verdadeé oue o famoso "colored" n&o fe»lalta, isto porque o tuplenledesempenhou-se magnificamenta.Aqueles que procuram criticar ¦

direção técnica estão totalmenteerrados, uma vez que Delio NevesJá deu provas sobejas da sua com-petencia e a diretoria lusa lhe deuinteiro credito. A responsabilida-de é toda do treinador. Ele sabeo que fai, e, te afastou Brandão, ofes com razão pois o craque >»***•nacional vinha produxindo deficl-•nií-mente nat ultimas partida».

YOOmo SE PEC0RDA......oue o ava"t" Nardo nas-

pm> no dia 13 'lo °"*»~»bro delí)"> "o bairro *»» w-az?

.. mie o oupd«"> do Rangú em195« éra o seguinte: Luiz Bor-r^-hr». H'»ía«'"«»ll' - cw1a: Men-«Innea. Mirim e Pfn.*»«ela; Me-ne7.es. Zizinho. Joel. Dedo eTeixerínha?

... aue o quadro do Flumi-nense, super-camneêo cariocade 1948, éra o seguinte: Ro-bsrtinho, Gualter e Haroldo;Pa?coal, Telesca e Bigode; Pe-dro Amorim, Ademir. Careca(Simões), Orlando e Rodri-gues?

... que Batatais depois deatuar longo tempo no Flumi-

FWO&nAMOO...Jogo: SAO PAULO, 1 v».

CORINTIANS, 1Data: 14 de setembro de 1947Local: Pacaembu: Juiz —

João EizelGols: Baltazar e LeopoldoQuadros: CORINTIANS —

Bino, Domingos e Aldo;Palmer, Hélio e Aleixo;Cláudio, Baltazar, Servilio,Nenê e Rui

SAO PAULO — Gijo, Savé-rio e Renganeschi: Rui,Bauer e Noronha: China,Néca, Leonidas, Leopoldoe Teixeirinha.

penda cabeçada. O segundo t«'ntodos rnulisias foi consignado porRomeu <_ii<; atirou violentamentedepois do receber de Gogliardo, ls-to qupndo eram transcorridos 5

minutos da fase fina). O gol dehonra «los portenhos foi obtidopor De Maria, com forte tiro aosir, minuto"!, tambem do tempo eom-

10U1, sobre o referido jogo, paramelhor orientação dos nossos lei-to res:

"O nosso combinado agiu ótima-mente e sem embargo, podemosdizer que melhor do que o sele-cionado apeano.

Quanto aos nossos visitantes,achamos que não agiram eom amesma desenvoltura, como quandofoi do encontro estréia com o Co-rintians, talvez devido à linha me-dia palestrina que exerceu severamarcação, Interceptando seus pas-ses calculados e Inutilizando todasas suas investidas. Em conclusãocom o jogo de ontem, achamos quoos nossos rivais da Argentina, nãolevam vantagem sobre os nossoselementos, mormente quando estesestão dispostos, como ainda ontemverificamos, a mestrar as suaspossibilidades no manejo da pelo-ta".

HISTORIA DOS TENTOSAos 25 minutos do período inicial,

Pedrinho recolheu junto a linha

r_er>cf_ ^rteerrou a sna carreirano América?

... nue o atacara T anzonl-rtho vp_o do PararA?

... oue o avante Ániiilés dosReis nasceu em Cüm"n Gran-de. no Estado de Mato Gros-so?

... que o centro-atacanteZarra da Espanha. nwcou cin-co gols num cotejo entre osselecionados do seu nais e daSuiça, em 1951, e que a partidaencerrou-se com o placarde deseis a três em favor dos iberi-cos?

... que o selecionado ama-dor de futebol da Argentinasagrou-se campeão panameri-cano em 1951 com a seguinteformação: Domingues; Glhü eAmbrossi (Ornar): Simion(Monsegne), Infantino e Mi-randa: Pelejero, Cupê. Seghlni(Giarrizo), Baioco e Intinl(Mendiburu)?

JERONIMORIBEIRO

São José do RioPreto

Insistimos no sentidode que salde o seu debitoeom o MUNDO ESPOR*TIVO.

vewmomAootAw$Tinoo o. \

^mmmmv^^^^j}^ ^y'^x^f^Su. ™wL mm\J***ml&m ^s^H ^v ^mmm f m^^^^Msf^^mmmm^^m^L ^B ¦ 'jIaMwm^mwL--&¦-v¦¦ -^Tafí^ffit^^BHP^^MLzW ^Ei^Lz^BtM^gMMBt^>!¦. 9 __^__^__Jl^__H ¦ È È § M t ¦

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áv;

PERSPECTIVA SENSACIONAL !

58.000 CRUZEIROS!Mais atraentes, mais sensacio-

nais, os nossos Concursos sema-nais e que oferecem prêmios na-babescos aos nossos leitores. Nasedições de terça-feira, vigoramos Concursos de Palpites, Golea-dores e Rendas, sendo que, nasedições de sextas-feiras há os dePalpites (4 jogos) e o de Renda,quando oferecemos 2 prêmios de5.000 CRUZEIROS cada. Não foipossivel apurar os Cupões destasemana, de maneira que não sa-bemos se o prêmio maior subirápara 58.000 CRUZEIROS ou sevamos iniciar a semana comapenas 2.000. São os seguintes osprêmios da semana, alem daque-le que diz respeito ao Concursode Palpites, que poderá ser de56.000 CRUZEIROS:

2.000 CRUZEIROS paraquem acertar num só Cupão osescores de 5 partidas;

1.000 t;RLZEIROS paraquem indicar os goleadores doprelio GUARANI vs. TAUBATÉ';

1.000 CRUZEIROS paraquem indicar ou mais se a pro-ximar da renda exata do aludi-do prelio GUARANI vs. TAU-BATE'.

CUPAO DA SEMANAEsclarecemos que, em virtude

do embarque do selecionadopaulista paxá o Uruguai, nãohaverá rodada do certame ban-deirante no próximo domingo.Assim, tivemos que aproveitar 6Jogos do certame carioca e maisa peleja GUARANI vs. TAUBA-TE', pelo campeonato paulista,que era para ser realizado ama-nhã, à noite, mas os dois clubesentraram em entendimentos e atransferiram para domingo,com a aauiescencia da F.P.F..

AVISO AOS LEITORES —Conforme tivemos oportunida-de de noticiar, fica semefeito o prêmio de Cr$ 1.000,00que vínhamos oferecendo paraquem acertasse apenas 4 esco-res, em virtude do Concursodas Sextas Feiras, que oferece5.000 cruzeiros por 4 partidas. E'imprescindível a colocação noCupão, para o Concurso de Go-leadores, dos nomes dos joga-dores que marcaram os tentos e

não o numero das camisas, to-mo muitos têm feito

A não realização de qualquerdos prelios constantes do Cupão,inutiliza a apuração da semana.

URNAS — São em numero de11 as urnas para recebimentodos cupões e encerram-se no sa-nado. às 12 horas, e estão assimlocalizadas:

CaFE' CINELANDIA, Av. SãoJoão, esquina de Dom José de Bar-roa.

BANCA DE JORNAIS. PraçaClovis BevUaequa, quase esquinada Fraca da Sé.

RESTAURANTE E CONFEITA-RIA TIRADENTES. Av. CelsoGarcia. 390 — (Brás).

AGENCIA DE JORNAIS E RE-VISTAS "IRMÃOS DE BELLIS"

ã Fraca 8 de Setembro. 107 — (Fe-nha).

AGENCIA E JORNAIS E RE-VISTAS, Av Pais de Barros, es-quina da rua da Mooca.

BANCA DE JORNAIS. PraçaJoão Mendes, em frente à Igre-ja, próximo da rua da Moóca.

BANCA DE JORNAIS. Praça. Ramos de Azevedo, em (rente ao

prédio da Llght.BANCA DE JORNAIS, Praça

do Patriarca, em frente à GaleriaPrestes Mala.

BANCA DB JORNAIS, Rua I»de Outubro, 42 — (Lapa).

BANCA DE JORNAIS, Rua San.ta Tereza, esquina da Fraca 4*Sé.

BANCA DE JORNAIS, Fracado Correio, em frente ao edifíciodoa Correios e Telégrafos.

C TI P Ã ORODADA DE 21-8-55

GUARANI VS. TAUBATÉ'

FLAMENGO VS. BONSUCESSO

FLUMINENSE VS. MADUREIRA

CANTO DO RIO vs. BANGU

PORTUGUESA VS. AMERICA

BOTAFOGO vs. OLARIA «

VASCO vs. S. CRISTÓVÃO

I QUAIS SERÃO OS GOLEADORES DO JOGO GUARANI vs.

TAUBATÉ*

QUAL SERA' A RENDA DO JOGO GUARANI vs. TAUBATÉ'?

VOTANTE

Renda bem legível

Nome bem Íegivel

ENDEREÇO .

LOCALIDADE

Rua e numero

Cidade e Estadc

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Page 16: TIJOLO« - BNmemoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1955_00471.pdf · 2012. 6. 29. · m-mule e nreta toda fora pt". wqposTA DE VALTER — "Viremos contra Corintians pt Estarei prestando

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A TORCIDA DA PONTE TEVE VONTADE DE 1O guardião da Ponte Preta Andú, aio foi felis na peleja de domingo contra o Palmeiras, A sorte lhe foi "madrasta", colocando-o

ao "pelourinho" perante a torcida alvi-negra. que não o perdoou por ter "engolido" dois. dos três tentos palmeirensee. Todos o culpam e © iree-potisabillsam diretamente pela derrota diante do Palmeira». A torcida pontepretana após o jogo, estava raivosa e descontente com a condutado seu arqueiro. que foi vitima de uma tarde negra e pouca inspirada. Mais um Jogador sacrificado por um mal tão comum dentro do futebol.

Não ha que negar, Andú realmente foi Infeliz, deixando-se vencer noa dois primeiros cole do Palmeiras, o de Rodrigues e o de Ney.ma* por circunstancias absolutamente fortulias e impreviiiveis.

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Òs saniistas ficaram revoltados com o acidente sofrido pelo zagueiro Helvio que chocando-se: contra -o alambrado qua fica qua-s? em rima da linha demarçatoria do gramado teve todo lábio superior rasgado- Não conhecíamos o estádio do "caçule" da Primeira Dl-

.. visão.e. não. tínhamos uma idéia. d« como fosse, embora soubéssemos ter. sido ele alvo de severas criticas por parte de alguns órgãos deimprensa. Estes não se conformavam coma aprovação da Federação, pois as arquibancadas de madeira: representam um perigo ao públi-co que não está livre de sofrer acidentes. Ninguém que vai ao estádio do Taubaté está livre disso. Além do mais o jogador poderá a qual-quer instante ser agredido pela torcida, como aconteceu domingo quando Tite foi cobrar uma lateral .-o o* torcedor tirou-lhe u balão da»

• mãos, Quem é capas de garantir -que alguns torcedores exaltados no dia de amanhã não venham quebrar uma «garrafa na cabeça de qual•¦¦.. querprofisional, Quem? ,. Para que leo maminisd^ t. MÈ&âMÈt^

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PAGUE EM SUAVES PRESTAÇÕESBenjamim Conslanl, 48 e Celso Garcia. 474

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