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A33 Tiragem: 20000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 29 Cores: Cor Área: 10,77 x 30,20 cm² Corte: 1 de 1 ID: 68566152 10-03-2017 CADA NOVO GINÁSIO IMPLICA INVESTIMENTO DE 1,5 MILHÕES Fitness Hut investe 13,5 milhões para fechar o ano com 34 ginásios O investimento global atinge 51 milhões de euros. Este ano, já foram inaugurados dois clubes, este mês surgi- rá outro e há mais sete em construção. De norte a sul. CÁTIA MARQUES [email protected] A cadeia de ginásios Fitness Hut vai investir 13,5 milhões de euros para aumentar o número de espa- ços em exploração de 24 para 34, até ao final do ano. Cada novo clube requer, em mé- dia, um investimento de 1,5 mi- lhões de euros. Júlio Pedro Carva- lho, fundador e gestor do Fitness Hut, explica ao Jornal Económico que este investimento se refere a equipamento e construção: "500 mil euros são afetos ao equipamento e um milhão de euros à construção". Em fevereiro, a empresa inau- gurou dois novos espaços, em Massamá (concelho de Sintra) e Aveiro. Este mês, será inaugurado um novo clube no Parque das Na- ções, em Lisboa. E há mais dois já em fase de construção, no norte do país, em Matosinhos e Vila Nova de Gaia. Além destes, o plano estratégico da marca prevê a construção de outros sete estabelecimentos du- rante o ano de 2017, "quatro na área da grande Lisboa e três a nor- te do país", explica Júlio Pedro Carvalho, acrescentando que o foco do grupo é o desenvolvimen- to da rede no norte do país. "É uma região a apostar ", sublinha. Resumindo, entre os inaugura- dos agora, aqueles que estão em construção e os novos ginásios, chegamos a uma dúzia de novos estabelecimentos em 2017, perfa- zendo uma rede de 34. O investi- mento global nos 24 clubes já construídos, ascende a 36 milhões de euros. Com outros nove na ca- lha, o investimento global totaliza- rá 51 milhões de euros. A expan- são da rede reflete-se no aumento do número sócios. O Fitness Hut fechou 2016 com cerca de 90 mil sócios e pretende um crescimento superior a 11%, para mais de 100 mil sócios, este ano. O primeiro espaço do Fitness Hut data de 15 de outubro de 2011, no Centro Comercial das Amorei- ras. Júlio Pedro Carvalho refere que investir num conceito de giná- sio low cost, em Portugal, "foi uma escolha óbvia". Os três fundadores da cadeia, juntamente com Nick Coutts (ex-CEO Ibérico) e André Groen (ex-diretor de desenvolvi- mento e expansão ibérico), já "co- nheciam muito bem o mercado do fitness", unia área na qual "tinham trabalhado juntos ao longo de mais de 20 anos". A equipa gestora que dá corpo ao projeto português do Fitness Hut é liderada por antigos executivos do Holmes Place, outra cadeia de ginásios também presen- te em Portugal. O objetivo era dar "uma resposta concreta à procura de atividades fi- sicas num contexto de recessão eco- nómica", afirma Júlio Carvalho. E a ideia era oferecer "instalações e ser- viços premium a preços low cost" e inovar, através de, por exemplo, "aulas virtuais [aulas ministradas por um ou mais instrutores vir- tuais, por vídeo, que substituem a presença fisica de um instrutor)". " [Apostámos na) simplificação dos serviços, tirando partido das tecnologias", aponta Carvalho. • Página 33

Tiragem: 20000 Pág: 29 País: Portugal Cores: Cor Period.: … · rante o ano de 2017, "quatro na área da grande Lisboa e três a nor-te do país", explica Júlio Pedro Carvalho,

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A33

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 10,77 x 30,20 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68566152 10-03-2017

CADA NOVO GINÁSIO IMPLICA INVESTIMENTO DE 1,5 MILHÕES

Fitness Hut investe 13,5 milhões para fechar o ano com 34 ginásios

O investimento global atinge 51 milhões de euros. Este ano, já foram inaugurados dois clubes, este mês surgi-rá outro e há mais sete em construção. De norte a sul.

CÁTIA MARQUES [email protected]

A cadeia de ginásios Fitness Hut vai investir 13,5 milhões de euros para aumentar o número de espa-ços em exploração de 24 para 34, até ao final do ano.

Cada novo clube requer, em mé-dia, um investimento de 1,5 mi-lhões de euros. Júlio Pedro Carva-lho, fundador e gestor do Fitness Hut, explica ao Jornal Económico que este investimento se refere a equipamento e construção: "500 mil euros são afetos ao equipamento e um milhão de euros à construção".

Em fevereiro, a empresa inau-gurou dois novos espaços, em Massamá (concelho de Sintra) e Aveiro. Este mês, será inaugurado um novo clube no Parque das Na-ções, em Lisboa. E há mais dois já em fase de construção, no norte do país, em Matosinhos e Vila Nova de Gaia.

Além destes, o plano estratégico da marca prevê a construção de outros sete estabelecimentos du-rante o ano de 2017, "quatro na área da grande Lisboa e três a nor-te do país", explica Júlio Pedro Carvalho, acrescentando que o foco do grupo é o desenvolvimen-to da rede no norte do país. "É uma região a apostar ", sublinha.

Resumindo, entre os inaugura-dos agora, aqueles que estão em construção e os novos ginásios, chegamos a uma dúzia de novos estabelecimentos em 2017, perfa-zendo uma rede de 34. O investi-mento global nos 24 clubes já

construídos, ascende a 36 milhões de euros. Com outros nove na ca-lha, o investimento global totaliza-rá 51 milhões de euros. A expan-são da rede reflete-se no aumento do número sócios. O Fitness Hut fechou 2016 com cerca de 90 mil sócios e pretende um crescimento superior a 11%, para mais de 100 mil sócios, este ano.

O primeiro espaço do Fitness Hut data de 15 de outubro de 2011, no Centro Comercial das Amorei-ras. Júlio Pedro Carvalho refere que investir num conceito de giná-sio low cost, em Portugal, "foi uma escolha óbvia". Os três fundadores da cadeia, juntamente com Nick Coutts (ex-CEO Ibérico) e André Groen (ex-diretor de desenvolvi-mento e expansão ibérico), já "co-nheciam muito bem o mercado do fitness", unia área na qual "tinham trabalhado juntos ao longo de mais de 20 anos". A equipa gestora que dá corpo ao projeto português do Fitness Hut é liderada por antigos executivos do Holmes Place, outra cadeia de ginásios também presen-te em Portugal.

O objetivo era dar "uma resposta concreta à procura de atividades fi-sicas num contexto de recessão eco-nómica", afirma Júlio Carvalho. E a ideia era oferecer "instalações e ser-viços premium a preços low cost" e inovar, através de, por exemplo, "aulas virtuais [aulas ministradas por um ou mais instrutores vir-tuais, por vídeo, que substituem a presença fisica de um instrutor)".

" [Apostámos na) simplificação dos serviços, tirando partido das tecnologias", aponta Carvalho. •

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