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28/03/2012 1 Dever TÍTULO DA PALESTRA (Org. por Sérgio Biagi Gregório) (Org. por Sérgio Biagi Gregório)

TÍTULO DA PALESTRA

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TÍTULO DA PALESTRA. Dever. (Org. por Sérgio Biagi Gregório). Dever Introdução. O que devemos entender por dever? Qual a relação entre deveres e obrigações? Há distinção entre agir segundo o dever e por dever? Que subsídios Allan Kardec nos oferece para melhor entendermos esse tema?. - PowerPoint PPT Presentation

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28/03/2012 1Dever

TÍTULO DA PALESTRA

(Org. por Sérgio Biagi Gregório)(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

DeverIntrodução

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O que devemos entender por O que devemos entender por dever?dever?

Qual a relação entre deveres e Qual a relação entre deveres e obrigações? obrigações?

Há distinção entre agir segundo o Há distinção entre agir segundo o dever e por dever? dever e por dever?

Que subsídios Allan Kardec nos Que subsídios Allan Kardec nos oferece para melhor entendermos oferece para melhor entendermos esse tema? esse tema?

DeverConceito

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Dever – Do latim devere significa a obrigação moral determinada, expressa numa regra de ação.

É o princípio da ação e estriba-se na razão.

Muitas vezes usados como sinônimos, as duas palavras "dever" e "obrigação" podem ser empregadas com significados diferentes: enquanto obrigação designaria a necessidade moral que vincula o sujeito a proceder de determinado  modo, dever significaria esse procedimento a que ele está obrigado.

Por outras palavras: obrigação seria o aspecto formal e subjetivo e o dever o material e Objetivo da mesma realidade global. (Enciclopédia Verbo da Sociedade e Estado)

DeverConsiderações Iniciais

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O dever, na sua origem, e segundo os estóicos, pertencia a uma ética fundada na norma do “viver segundo a natureza”, isto é, conformar-se à ordem racional do todo.

Os estóicos não se referiam à felicidade, ao prazer ou à conquista de virtudes; simplesmente alimentavam a crença que, havendo uma lei natural, a conduta humana nela seria alicerçada.

Ao longo do tempo, outros pensadores expressaram os seus pontos de vista sobre o dever.

O dever está presente em todos os aspectos de nossa vida de relação.

Refletir sobre os nossos deveres e obrigações é muito útil para o nosso aperfeiçoamento moral e intelectual.

DeverO Dever Segundo alguns Pensadores

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Deram outro verniz ao dever: embora aceitassem a conformação com a ordem racional do todo, procuraram relacioná-lo com a felicidadefelicidade e a prática das virtudesprática das virtudes.

• Sócrates, Platão e Aristóteles

Colocavam a busca da felicidade (eudaimoniaeudaimonia) no centro da vida moral. Para eles, o homem feliz é aquele cujo daimondaimon (divino) é virtuoso.

Esta foi a concepção que permaneceu ao longo da história.

DeverO Dever Segundo alguns Pensadores

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• Pensadores da Idade Média

Na Idade Média, o dever tinha íntima relação com os mandamentos.

Tomam a palavra mandamento, não no seu sentido grego de entolé (ensino, instrução), mas no de ordenação obediência ao Papa, aos vigários...

Na Boa Nova do Cristo não existe a palavra dever.

O que consta nos seus ensinamentos é a palavra “feliz”, que aparece 55 vezes no Novo Testamento.

A palavra feliz dá a idéia de liberdade, de conformação à vontade de Deus, mas de forma espontânea e não como uma obrigação, um temor da divindade.

DeverO Dever Segundo alguns Pensadores

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• FichtePara Fiche, a idéia do dever é a autodeterminação originária do eu, mas ela não poderia ser realizada se não existissem outros eus, outros sujeitos em face dos quais, somente, a idéia do dever pode ter a sua determinação e, portanto, possibilidade de realização.

• Kant

Kant distingue a ação empreendida conforme o dever da feita “por dever”. Na ação feita conforme o dever não há esforço da criatura; na feita “por dever”, sim, pois aqui ela luta contra as suas próprias inclinações.

DeverDever e O Evangelho Segundo o Espiritismo

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• Lei da Vida

O dever é, primeiramente, a obrigação moral diante de si mesmo; depois, com relação aos outros.

O dever encontra-se tanto nos mais ínfimos como nos mais elevados detalhes da vida.

O dever íntimo de cada um de nós está entregue ao nosso livre-arbítrio, que muitas vezes não sabe controlar os apelos da paixão.

DeverDever e O Evangelho Segundo o Espiritismo

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• Onde Começa e Termina o Dever?

“O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em relação a vós mesmos”.

A igualdade perante a dor é a providência divina para ajudar-nos a delimitar a esfera de nossas ações.

Deus não quer que cometamos o mal argumentando ignorância dos seus efeitos. (Kardec, 1984, p. 226 e 227)

DeverDever e O Evangelho Segundo o Espiritismo

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• Especulações MoraisO cumprimento do dever depende das circunstâncias.

Ao escolhermos esta ou aquela ação, tornamo-nos responsáveis pelo que praticamos.  

O sentimento de dever sentimento de dever pode ser obscurecido pelo sentimento da paixãosentimento da paixão.

O cumprimento do dever está entremeado de contradições.

A confiança em Deus e em nós próprios muito nos auxiliarão na suplantação de todas as nossas dificuldades.

DeverAção e Dever

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• Ação LivreÀ pergunta, que é uma ação livre, responderíamos, de imediato, que uma ação é livre quando nada se lhe oferece obstáculo.

Esta, porém, não é uma resposta convincente.

De acordo com os escritos enciclopédicos, uma ação, para ser dita livre, é a ação pela qual o agente pode responder.

Ser livre é poder agir no mundo numa determinada situação, o que implica a existência do sujeito agente em relação com o objeto agido.

DeverAção e Dever

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• Direitos e Deveres

Ao lado dos direitos, cada um de nós tem também deveres: para consigo mesmo (sua consciência); para com o próximo; para com o mundo em que habita.

A vida é composta de direitos e deveres.

Importa saber qual é a nossa parcela dos direitos e dos deveres para que assim, cumprindo com os deveres que a nossa consciência nos indicar, adquiramos o direito em relação ao próximo e à sociedade.

DeverAção e Dever

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• Pensamentos sobre o DeverH. F. Amiel diz: “O nosso dever consiste em sermos úteis, não como desejamos, mas como podemos”.

Para André Maurois, “Infelizmente, nem sempre coincide o dever com o interesse”.

Dante Veoleci alerta-nos: “De grande valor moral é quem, dispondo de poder ou de autoridade, só faz o que lhe ordena o dever e não o que lhe é mais fácil, vantajoso ou agradável”.

J. W. Goethe consola-nos: “Quando um dever se nos afigura demasiadamente pesado, temos um meio para torná-lo mais leve. É cumpri-lo com  maior escrúpulo”.

Para C. Cantu, “O cumprimento do dever é superior ao heroísmo”.

DeverConclusão

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Ajamos sempre de acordo com o interesse geral.

Esta ação, várias vezes repetida, amplia-nos a visão de mundo, colocando-nos no devido lugar para o cumprimento de nossos deveres.

DeverBibliografia Consultada

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KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986.

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