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TÍTULO I Da Matrícula e do Crédito CAPÍTULO I Da Matrícula Artigo 1º A matrícula será feita por disciplina ou conjunto de disciplinas, respeitado o mínimo de três (03) por período letivo. § 1º A matrícula será feita no prazo fixado no Calendário Escolar aprovado pela Congregação. § 2º Encerrado o período de matrícula, o aluno verificará seu histórico escolar e, constatada a necessidade de inclusões de novas disciplinas ou outras correções, deverá solicitá-las na Seção Técnica de Graduação. § 3º As solicitações de adequação de matrícula deverão ser realizadas no prazo máximo de dez (10) dias úteis após o início de cada semestre letivo. § 4º Caberá ao Conselho de Curso autorizar, desde que justificada, a matrícula que ultrapasse a carga horária de oito (08) horas diárias. Artigo 2º A matrícula fora de prazo no curso poderá ser autorizada pelo Conselho de Curso, desde que justificada e documentada. Parágrafo único. A matrícula fora de prazo no Curso deverá ser solicitada na primeira semana, após o início do semestre letivo. Artigo 3º Para a escolha de disciplinas ou do conjunto de disciplinas em que irá matricular-se, o aluno deverá observar a ordem de precedência de disciplinas estabelecida para cada currículo. Artigo 4º A ordem de precedência mencionada no artigo anterior englobará as disciplinas pré-requisitos e as correquisitos. § 1º Disciplina pré-requisito é aquela em que o aluno deverá ser aprovado para poder matricular-se em outra. § 2º Disciplina correquisito é aquela que só é oferecida em conjunto com uma ou mais. Artigo 5º Será vedada a matrícula em uma determinada disciplina, quando o aluno não tiver cursado com aproveitamento a disciplina pré-requisito.

TÍTULO I Da Matrícula e do Crédito CAPÍTULO I Da ... · respeitado o mínimo de três (03) ... Artigo 5º Será vedada a matrícula em uma determinada ... do currículo. § 1º

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Page 1: TÍTULO I Da Matrícula e do Crédito CAPÍTULO I Da ... · respeitado o mínimo de três (03) ... Artigo 5º Será vedada a matrícula em uma determinada ... do currículo. § 1º

TÍTULO I

Da Matrícula e do Crédito

CAPÍTULO I

Da Matrícula

Artigo 1º A matrícula será feita por disciplina ou conjunto de disciplinas,

respeitado o mínimo de três (03) por período letivo.

§ 1º A matrícula será feita no prazo fixado no Calendário Escolar aprovado pela

Congregação.

§ 2º Encerrado o período de matrícula, o aluno verificará seu histórico escolar e,

constatada a necessidade de inclusões de novas disciplinas ou outras correções, deverá

solicitá-las na Seção Técnica de Graduação.

§ 3º As solicitações de adequação de matrícula deverão ser realizadas no prazo

máximo de dez (10) dias úteis após o início de cada semestre letivo.

§ 4º Caberá ao Conselho de Curso autorizar, desde que justificada, a matrícula que

ultrapasse a carga horária de oito (08) horas diárias.

Artigo 2º A matrícula fora de prazo no curso poderá ser autorizada pelo Conselho

de Curso, desde que justificada e documentada.

Parágrafo único. A matrícula fora de prazo no Curso deverá ser solicitada na

primeira semana, após o início do semestre letivo.

Artigo 3º Para a escolha de disciplinas ou do conjunto de disciplinas em que irá

matricular-se, o aluno deverá observar a ordem de precedência de disciplinas estabelecida

para cada currículo.

Artigo 4º A ordem de precedência mencionada no artigo anterior englobará as

disciplinas pré-requisitos e as correquisitos.

§ 1º Disciplina pré-requisito é aquela em que o aluno deverá ser aprovado para

poder matricular-se em outra.

§ 2º Disciplina correquisito é aquela que só é oferecida em conjunto com uma ou

mais.

Artigo 5º Será vedada a matrícula em uma determinada disciplina, quando o aluno

não tiver cursado com aproveitamento a disciplina pré-requisito.

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Artigo 6º Ao aluno será permitida a transferência de período, excetuando-se o

aluno matriculado no primeiro ano letivo, desde que devidamente comprovada a necessidade

e condicionada à existência de vagas.

Parágrafo único. A solicitação de que trata o caput deste artigo será feita na

Seção Técnica de Graduação.

Artigo 7º Compete à Seção Técnica de Graduação, por delegação de competência

da douta Congregação, autorizar a solicitação de transferência de período de matrícula dos

alunos de graduação.

Artigo 8º Alunos com reprovas, ou que realizaram intercâmbio, ingressantes via

transferência, portadores de curso superior ou concluintes dos Cursos de História, Letras e

Psicologia, com exceção dos alunos matriculados no primeiro semestre do primeiro ano,

poderão optar, no ato da matrícula, cursar duas (02) disciplinas em outro período, em

conformidade com os artigos 30 e 31 desta Portaria.

CAPÍTULO II

Do trancamento de Matrícula em disciplinas

Artigo 9º O trancamento de matrícula consiste na desistência da matrícula pelo

aluno, em uma (01) ou mais disciplinas, no prazo estabelecido no Calendário Escolar, desde

que permaneça matriculado em, pelo menos, três (03) outras disciplinas por semestre letivo.

§ 1º Não será concedido trancamento de matrícula nos dois (02) primeiros

semestres letivos do curso, exceção feita ao aluno classificado em concurso vestibular,

quando:

a) designado para incorporação, ou servindo Forças Armadas, nas Organizações Militares

Ativas;

b) designado ou matriculado em Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva;

c) impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir a

aplicação do regime de exercícios domiciliares;

d) O aluno que se enquadrar nas alíneas “a” e “b” do § 1º deste artigo deverá comprová-las

mediante certificado de alistamento militar e declaração das Forças Armadas de que está

servindo àquela organização militar; e perícia médica devidamente reconhecida pela UNESP,

na hipótese da alínea “c”.

§ 2º O trancamento de matrícula deverá ser solicitado no prazo estabelecido no

Calendário Escolar de cada ano letivo.

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§ 3º O pedido de trancamento de matrícula em disciplina(s), devidamente

justificado, deverá ser feito no Sistema de Gestão Acadêmica - SISGRAD.

Artigo 10. Caberá à Seção Técnica de Graduação, por delegação de competência

do Conselho de Curso e da Congregação, providenciar o trancamento, desde que atendidas as

exigências estabelecidas no artigo 9º desta Portaria.

Artigo 11. A juízo do Coordenador do Curso, por delegação de competência da

Congregação, poderá ser permitido ao aluno o trancamento de matrícula, uma segunda vez, na

mesma disciplina.

Artigo 12. O aluno que tiver matrícula trancada em disciplina(s) obrigatória(s)

deverá, cursá-la(s) no período letivo subsequente.

CAPÍTULO III

Da suspensão de Matrícula

Artigo 13. A suspensão de matrícula, a que se refere o artigo 72 do Regimento

Geral da UNESP, implica na desistência, por parte do aluno, da matrícula em todas as

disciplinas.

Artigo 14. A suspensão de matrícula deverá ser requerida e justificada, cabendo a

Seção Técnica de Graduação, por delegação de competência dos Conselhos de Cursos e da

douta Congregação, providenciá-la, uma (01) única vez, pelo prazo máximo de um (01) ano,

prorrogável por mais um (01), sem que esse prazo seja computado no tempo de integralização

do currículo.

§ 1º Não será concedida suspensão de matrícula nos dois (02) primeiros semestres

letivos do curso, exceção feita ao aluno classificado em concurso vestibular, quando:

a) designado para incorporação, ou servindo as Forças Armadas, nas Organizações Militares

Ativas;

b) designado ou matriculado em Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva;

c) impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir a

aplicação do regime de exercícios domiciliares.

§ 2º O aluno que se enquadrar nas alíneas “a” e “b” do § 1º deste artigo deverá

comprová-las mediante certificado de alistamento militar e declaração das Forças Armadas de

que está servindo àquela organização militar; e perícia médica devidamente reconhecida pela

UNESP, na hipótese da alínea “c”.

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§ 3º O aluno que estiver matriculado em cursos com disciplinas semestrais, que

solicitar a suspensão de matrícula, será notificado da necessidade de prorrogar o pedido ou de

renovar a matrícula durante o próximo período de matrícula, estabelecido no Calendário

Escolar aprovado pela Congregação.

§ 4º O aluno será notificado, também, das consequências que poderão advir da

suspensão, caso ocorram modificações na estrutura curricular do Curso que está matriculado,

devendo expressar, de forma inequívoca, sua concordância no próprio requerimento.

Artigo 15. A matrícula será cancelada quando:

I – o aluno interessado solicitar por escrito;

II – não for renovada no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar, sem justificativa aceita

pelo Conselho de Curso;

III - o aluno não tenha mais possibilidade de integralizar o currículo de graduação no prazo

máximo estabelecido pela legislação vigente;

IV – em processo disciplinar, ao aluno for aplicada a pena de desligamento;

V – não houver confirmação de matrícula, no caso de aluno ingressante;

VI – o aluno ingressante faltar consecutivamente aos primeiros vinte (20) dias letivos, sem

justificativa aceita pela Congregação, ouvido o Conselho de Curso;

VII – não comparecimento do aluno em todas as disciplinas em mais de trinta por cento

(30%) do período inicial, ininterruptamente, de cada semestre letivo;

VIII - for constatado que o aluno encontra-se matriculado em outro curso de graduação de

Instituição Pública de Ensino Superior, inclusive da própria UNESP, ou em outros cursos de

idêntico currículo mínimo de qualquer estabelecimento de Ensino Superior, público ou

particular;

IX – for constatado que o aluno encontra-se matriculado em qualquer curso de outra

Instituição pública ou particular com recursos do ProUni, e

X – forem transgredidas outras condições previstas em lei.

CAPÍTULO IV

Das Matrículas do Aluno Especial e do Ouvinte

Artigo 16. Será permitida a matrícula de alunos especiais e de alunos ouvintes em

disciplina(s) isolada(s), desde que exista(m) vaga(s) e estrutura física e pedagógica.

Parágrafo único. Para a verificação do número de vagas de cada disciplina serão

consideradas as vagas iniciais do Curso.

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Artigo 17. Poderão matricular-se como alunos especiais, em disciplina(s)

isolada(s) dos cursos de graduação, os alunos regulares dos diferentes cursos da UNESP e

portadores de diploma universitário.

Artigo 18. Poderão matricular-se como alunos ouvintes, em disciplina(s) dos

cursos de graduação, aqueles que comprovarem conclusão do ensino médio ou equivalente,

ou de curso de nível superior.

Artigo 19. Os alunos especiais terão, na matrícula, prioridade sobre os alunos

ouvintes.

Artigo 20. Se o número de vagas disponíveis para a matrícula de alunos especiais

e ouvintes for inferior ao número de candidatos, deverão ser observados, pela ordem, os

seguintes critérios para sua admissão:

I - Alunos especiais:

a) candidatos que estejam matriculados em um dos cursos oferecidos pela Faculdade de

Ciências e Letras de Assis;

b) candidatos que estejam matriculados em curso superior de outra Unidade da UNESP;

c) portadores de diploma de curso superior.

II - Alunos ouvintes:

a) candidatos que estejam matriculados em um dos cursos oferecidos pela Faculdade de

Ciências e Letras de Assis;

b) candidatos que estejam matriculados em curso superior de outra Unidade da UNESP;

c) portadores de diploma de curso superior;

d) candidatos que estejam matriculados em curso superior de outra instituição;

e) candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

§ 1º A aplicação dos critérios referidos far-se-á por disciplina.

§ 2º Se o número de candidatos abrangidos por um dos critérios for superior ao

número de vagas, o docente responsável pela disciplina poderá optar por realizar prova,

entrevista ou análise curricular, para classificar os candidatos.

§ 3º No que se refere às disciplinas de línguas e literaturas estrangeiras vinculadas

ao Departamento de Letras Modernas, à exceção de língua estrangeira I e respectiva prática

em laboratório, os candidatos a alunos especiais e ouvintes deverão apresentar comprovante

de conhecimento que lhes possibilitem a continuidade de estudos na língua estrangeira, que

será analisado pelo docente responsável pela disciplina, cujo deferimento possibilitará ao

candidato a continuidade no processo seletivo. Caso o número de inscritos seja maior que o

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número de vagas, serão observados os critérios estabelecidos nos incisos I e II, e respectivas

alíneas, deste artigo.

Artigo 21. No ato da inscrição o candidato deverá apresentar o comprovante de

escolaridade referido nos artigos 17 e 18.

Artigo 22. O candidato a aluno especial e/ou ouvinte poderá inscrever-se, no

máximo, em duas (02) disciplinas por período letivo.

Artigo 23. Os alunos ouvintes ficam sujeitos às exigências disciplinares e de

frequência, mas não às de verificação de aproveitamento, fazendo jus a atestado de

frequência, quando cumpridos os requisitos mínimos estabelecidos para os alunos regulares.

Artigo 24. Os alunos especiais ficam sujeitos às exigências disciplinares e de

frequência, bem como as de verificação de aproveitamento, fazendo jus a certificado, quando

cumpridos, nesses pontos, os requisitos mínimos estabelecidos para os alunos regulares.

Artigo 25. O aluno regular da Faculdade de Ciências e Letras de Assis não poderá

matricular-se como aluno especial no seu curso.

Artigo 26. A passagem de aluno especial à condição de aluno regular não

implicará, necessariamente, no aproveitamento de estudos concluídos.

CAPÍTULO V

Dos Créditos

Artigo 27. Um crédito corresponde a quinze (15) horas de atividades programadas,

a serem desenvolvidas pelo corpo discente em período de tempo especificado.

Artigo 28. O número máximo de créditos a ser cumprido pelo aluno de graduação,

em cada semestre letivo, será igual ao constante na estrutura curricular do Curso a que

pertence.

Artigo 29. Para o curso de Ciências Biológicas será permitido ao aluno reprovado,

transferido, concluinte ou que tenha participado de intercâmbio internacional, matricular-se

em, no máximo, duas (02) disciplinas, excedendo assim, o número de créditos da seriação

ideal.

Artigo 30. Para os cursos de História, Letras e Psicologia, será permitido ao aluno

reprovado, transferido, portador de curso superior, concluinte ou que tenha participado de

intercâmbio internacional, matricular-se em, no máximo, duas (02) disciplinas, excedendo

assim, o número de créditos da seriação ideal, desde que esteja em conformidade com o artigo

8º desta Portaria.

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Artigo 31. Para os alunos reprovados do Curso de Engenharia Biotecnológica, o

número máximo de créditos a ser cumprido é de trinta e oito (38).

TÍTULO II

Da Avaliação do Rendimento Escolar

CAPÍTULO I

Da Avaliação e da Recuperação

Artigo 32. A avaliação do rendimento escolar será realizada com base em notas

graduadas de zero (0) a dez (10).

Artigo 33. Ao aluno matriculado regularmente em disciplina semestral ou anual

deverá ser concedida a oportunidade de recuperação durante o desenvolvimento da disciplina,

inserida no processo de ensino e de avaliação.

Parágrafo único. O professor responsável pela disciplina deverá propor os

diferentes procedimentos e instrumentos que incluem a recuperação no processo de ensino e

de avaliação, os quais devem ser descritos nos Planos de Ensino e aprovados pelos Conselhos

de Curso e pelos Conselhos Departamentais.

Artigo 34. Em se tratando de disciplinas que incluam estágios, a recuperação

deverá versar somente sobre o conteúdo teórico ministrado pelo curso, podendo beneficiar-se

dela unicamente o aluno que tenha cumprido, satisfatoriamente, as atividades e horas de

estágios programadas.

Artigo 35. O prazo máximo para o cadastro da nota final no Sistema de Gestão

Acadêmica - SISGRAD deverá estar previsto no Calendário Escolar da Unidade

Universitária.

Artigo 36. O aluno reprovado com nota inferior a cinco (05) terá direito ao exame

final.

Parágrafo único. Não poderão beneficiar-se do disposto no caput do artigo os

alunos reprovados por falta.

Artigo 37. O exame final será realizado no período estabelecido no Calendário

Escolar de cada ano letivo.

Artigo 38. O professor deverá enviar, através do Sistema de Gestão Acadêmica –

SISGRAD, a nota do exame final até a data fixada no Calendário Escolar de cada ano letivo.

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Artigo 39. Será considerado aprovado, com direito aos créditos da disciplina, o

aluno que, além da exigência de frequência, obtiver nota igual ou superior a cinco (05). No

histórico escolar, somente será registrada a nota final, a frequência e se o aluno está aprovado

ou reprovado.

Parágrafo único. No caso da realização do exame previsto no artigo 36 desta

Portaria, a nota final será dada pela média aritmética simples entre a média do período regular

e a nota do exame.

CAPÍTULO II

Da Banca Especial

Artigo 40. O aluno reprovado duas (02) vezes consecutivas pelo mesmo professor

em uma mesma disciplina terá direito a Banca Especial.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao aluno reprovado por

faltas.

Artigo 41. Caberá ao aluno, no ato da matrícula seguinte, requerer o benefício

previsto no artigo anterior.

Artigo 42. A Banca Especial será composta por três (03) docentes da Unidade

Universitária, devendo dela participar o docente que ministra a disciplina.

Parágrafo único. Os membros que comporão a Banca Especial serão indicados

pelo Conselho do Departamento e aprovados pelo Conselho de Curso.

Artigo 43. A avaliação do aluno submetido à Banca Especial será feita mediante a

aplicação de duas (02) provas de naturezas diferentes.

Parágrafo único. A determinação da natureza das provas ficará a critério da

Banca Especial.

Artigo 44. A Banca emitirá um parecer a ser homologado pelo Conselho de Curso.

CAPÍTULO III

Das Alterações de Notas e Frequência, das Revisões de Nota, de Prova e Trabalho

Escrito

Artigo 45. As notas e frequência dos alunos matriculados nos Cursos de

Graduação, depois de lançadas no Sistema de Gestão Acadêmica - SISGRAD e consolidadas

pelo professor responsável pela disciplina, ao término do semestre letivo, não poderão ser

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alteradas, exceção feita aos direitos legais e nos casos em que forem constatados erros nos

registros acadêmicos.

Parágrafo único. Nos casos em que, por algum motivo, for verificado erro no

registro de nota ou frequência, o interessado deverá requerer a alteração, em formulário

próprio, junto à Seção Técnica de Graduação, no qual deverá constar, necessariamente, a

justificativa para a alteração pleiteada.

Artigo 46. Após a divulgação de notas finais e da frequência, o aluno terá cinco

(05) dias úteis de prazo, a contar da data de publicação das mesmas, para solicitar as

alterações devidas.

Parágrafo único. Após a solicitação, a Seção Técnica de Graduação encaminhará

ao professor o pedido, que deverá ser apreciado dentro de um prazo de cinco (05) dias úteis.

Artigo 47. As alterações de notas, que exigirem revisão de provas ou de trabalhos,

seguirão as normas estabelecidas nos artigos 47 a 55 desta Portaria.

Artigo 48. A revisão de nota, de prova e de trabalho escrito será concedida pelo

Conselho de Curso ao aluno que a requeira, por escrito, mediante justificativa fundamentada,

no prazo máximo de cinco (05) dias úteis, a partir da data de divulgação da média final pelo

docente, no Sistema de Gestão Acadêmica - SISGRAD, ao término do período letivo.

Parágrafo único. A não observância do prazo estabelecido no caput do artigo,

assim como a ausência de justificativa fundamentada, implicará no indeferimento do pedido

pelo Conselho de Curso.

Artigo 49. O requerimento do aluno, a ser entregue à Seção Técnica de

Graduação, deverá especificar se a revisão pretendida refere-se a notas, às provas ou a

trabalhos escritos.

Artigo 50. A revisão de nota será feita pelo docente responsável pela disciplina,

acompanhada pelo Coordenador do Curso ou por docente indicado por ele.

Artigo 51. A Seção Técnica de Graduação, mediante consulta ao docente,

comunicará ao aluno, por escrito, a data e o horário da revisão de nota, a qual deverá ocorrer

no prazo máximo de dez (10) dias após ter recebido o requerimento do aluno.

Artigo 52. No caso de ter sido constatado engano na nota atribuída ao aluno, o

docente solicitará a devida correção, mediante ofício dirigido à Seção Técnica de Graduação.

Artigo 53. As atividades de revisão de prova ou de trabalho escrito serão

conduzidas por uma Comissão Especial, constituída pelo docente que atribuiu a nota e por

dois professores da disciplina ou área afim indicados pelo Conselho de Curso, no prazo

máximo de cinco (05) dias.

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Artigo 54. A revisão de prova ou de trabalho escrito deverá ocorrer no prazo

máximo de dez (10) dias após a constituição da Comissão Especial referida no artigo anterior.

Artigo 55. Fica facultado ao aluno participar da revisão na data agendada pela

Comissão Especial.

Artigo 56. A Comissão Especial emitirá um parecer a ser homologado pelo

Conselho de Curso.

CAPÍTULO V

Do Registro e da Frequência dos Alunos às Disciplinas

Artigo 57. É obrigatória a frequência do aluno às atividades programadas pelas

disciplinas ou conjunto de disciplinas, cabendo ao professor a responsabilidade pela

verificação dessa frequência.

Artigo 58. O aluno que não freqüentar, pelo menos, setenta por cento (70%) das

aulas dadas em uma disciplina estará automaticamente reprovado na mesma.

Artigo 59. O docente responsável pela disciplina deverá lançar as frequências no

Sistema de Gestão Acadêmica - SISGRAD, no prazo máximo de cinco (05) dias úteis após o

encerramento de cada mês.

Artigo 60. O regime de exercícios domiciliares, instituído pelo Decreto-Lei nº

1044, de 21/10/1969, pela Lei nº 6202, de 17/04/1975, e pela Resolução UNESP 79, de

25/08/2005, poderá ser concedido quando requerido em conformidade com o citado texto

legal e outras legislações da Universidade.

Parágrafo único. O requerimento deverá ser protocolado no prazo máximo de

cinco (05) dias úteis, após a data prevista para o início do tratamento excepcional.

Artigo 61. O benefício dos exercícios domiciliares e da licença-gestante é apenas

para compensação de frequência, devendo o aluno realizar as provas e/ou os trabalhos

solicitados pelo docente, para a obtenção da nota final.

TÍTULO III

Da Transferência de Alunos

Artigo 62. Ficam estabelecidas as normas de transferência interna e externa para

os Cursos de Graduação desta Faculdade, em conformidade com a Resolução UNESP nº 74,

de 09/10/2017.

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Artigo 63. Para fins de transferência, serão considerados cursos não-idênticos, mas

afins, na seguinte conformidade:

I – Ciências Biológicas: todos da Área de Ciências Biológicas, além de Engenharia

Biotecnológica, Engenharia Florestal, Engenharia Agronômica, Física Biológica, Engenharia

de Bioprocessos e outros cursos com especificidade na Área Biológica;

II – Engenharia Biotecnológica: Cursos da Área de Exatas tais como: todas as Engenharias,

Física e Química e afins. Cursos da Área de Ciências Biológicas e da Saúde tais como:

Biologia, Farmácia, Medicina, Zootecnia, Veterinária, Nutrição;

III - História: Ciências Sociais (ou suas áreas específicas: Sociologia, Ciência Política ou

Antropologia), Ciências Econômicas, Comunicação, Turismo, Teologia, Arqueologia, Artes,

Educação Artística, Filosofia, Geografia, Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia,

Direito, Letras, Pedagogia, Psicologia, Relações Internacionais e Serviço Social;

IV – Letras: Ciências Sociais (ou suas áreas específicas: Sociologia, Ciência Política ou

Antropologia), Comunicação Social, Filosofia, Geografia, Arquivologia, Biblioteconomia,

Museologia, Direito, História, Jornalismo, Pedagogia, Psicologia, Relações Internacionais;

V – Psicologia: Filosofia, Pedagogia, Antropologia, Serviço Social, Ciências Sociais e

História.

Parágrafo único. Os cursos não mencionados nos incisos deste artigo serão

analisados pelo Conselho de Curso.

Artigo 64. Não serão aceitas transferências de alunos matriculados nos dois

primeiros e nos dois últimos semestres letivos na instituição de origem.

Artigo 65. As transferências internas estão condicionadas:

I - à existência de vagas remanescentes;

II - à aprovação em, pelo menos, cinquenta por cento (50%) das disciplinas cursadas na

Instituição de origem;

III - ao aproveitamento de, no mínimo, três (03) disciplinas;

IV - às adaptações curriculares necessárias, exigidas pelos Conselhos de Curso e aprovadas

pela Congregação da Unidade.

Artigo 66. Será considerado, para fins de classificação dos candidatos à

transferência interna, o seguinte critério adicional: I - Aplicação de prova escrita, cuja classificação será em ordem decrescente da nota e, em

caso de empate, a prioridade será estabelecida na seguinte ordem:

1 - aluno oriundo de curso idêntico;

2 - o maior número de disciplinas aproveitadas;

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3 - entrevista.

Artigo 67. As transferências externas estão condicionadas:

I - à existência de vagas remanescentes das transferências internas;

II - às adaptações curriculares necessárias, exigidas pelos Conselhos de Curso e aprovadas

pela Congregação da Unidade;

III - à aprovação em, pelo menos, cinquenta por cento (50%) das disciplinas cursadas na

Instituição de origem;

IV - ao aproveitamento de pelo menos três (03) disciplinas.

Artigo 68. Será considerado, para fins de classificação dos candidatos à

transferência externa, o seguinte critério adicional: I - Aplicação de prova escrita, cuja classificação será em ordem decrescente da nota e, em

caso de empate, a prioridade será estabelecida na seguinte ordem:

1 - aluno oriundo de curso idêntico;

2 - alunos de Instituições públicas;

3 - o maior número de disciplinas aproveitadas;

4 - entrevista.

Artigo 69. O conteúdo da prova escrita, tanto para a transferência interna como a

externa, será:

I - Curso de Ciências Biológicas: definido pelo Conselho de Curso;

II - Cursos de Engenharia Biotecnológica e Psicologia: com base no conteúdo programático

das disciplinas de 1º ano do curso;

III - Cursos de História e Letras: Área de Humanidades.

Artigo 70. Os alunos provenientes de instituições estrangeiras deverão apresentar

os programas das disciplinas cursadas fornecidas pela Instituição de origem, constando carga

horária e o ano em que foi cursada, devidamente vistados pela Instituição de origem e

acompanhados das traduções oficiais.

Artigo 71. As vagas remanescentes do processo de transferência externa serão

destinadas para:

I – Curso de Ciências Biológicas: candidatos da lista de espera do vestibular;

II - Engenharia Biotecnológica: candidatos portadores de diploma de cursos superiores

considerados afins, ou seja, da Área de Exatas e Biológicas;

III – História: candidatos portadores de diploma de cursos superiores definidos no inciso III

do artigo 63 e, posteriormente, para candidatos da lista de espera do vestibular;

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IV – Letras: candidatos portadores de diploma de curso superior de Ciências Sociais (ou suas

áreas específicas: Sociologia, Ciência Política ou Antropologia), Comunicação Social,

Filosofia, Geografia, Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia, Direito, História,

Jornalismo, Pedagogia, Psicologia, Relações Internacionais;

V – Psicologia: candidatos portadores de diploma de curso superior de

Bacharelado/Licenciatura em Psicologia e os definidos no inciso V do artigo 62. Parágrafo único. Os cursos não mencionados nos incisos II, III, IV e V deste

artigo serão analisados pelo Conselho de Curso.

Artigo 72. Para a inscrição de candidatos portadores de diploma de curso superior

será necessária a apresentação dos documentos: I - Cópia do Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso;

II - Decreto de reconhecimento do Curso;

III - Histórico Escolar;

IV - Programas de todas as disciplinas cursadas, carimbadas e rubricadas pela Instituição de

Ensino Superior onde concluiu o curso, exceção feita aos egressos dos Cursos de Graduação

da FCL/Assis.

Artigo 73. O deferimento da inscrição para os cursos de Engenharia

Biotecnológica, História, Letras e Psicologia está condicionado à dispensa mínima de três

(03) disciplinas, observando-se as compatibilidades de conteúdo e carga horária. Artigo 74. Será considerado, para fins de classificação dos candidatos portadores

de curso superior, o seguinte critério adicional: I - Aplicação de prova escrita, cuja classificação será em ordem decrescente da nota e, em caso

de empate, a prioridade será estabelecida na seguinte ordem:

1 - prioridade aos egressos de Instituições públicas, exceto para os candidatos aos Cursos de

História e Letras;

2 - maior número de disciplinas aproveitadas;

3 - entrevista.

Artigo 75. O conteúdo da prova escrita será:

I - Cursos de Engenharia Biotecnológica e Psicologia: com base no conteúdo programático das

disciplinas de 1º ano do curso;

II - Cursos de História e Letras: Área de Humanidades.

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Artigo 76. Os candidatos portadores de diploma de curso superior aprovados

deverão submeter-se às adaptações curriculares necessárias, exigidas pelo Conselho de Curso

e aprovadas pela Congregação da Unidade.

Artigo 77. Após a finalização de todas as etapas do processo seletivo de

transferência e de portador de curso superior, bem como da divulgação do resultado final, o

candidato que não foi aprovado será autorizado a retirar os programas de ensino e histórico

escolar entregues na data da inscrição, no prazo máximo de sessenta (60) dias, a contar da

data da matrícula dos candidatos habilitados. Findando esse prazo, os documentos não

retirados serão incinerados.

TÍTULO IV

Das Disciplinas Optativas

Artigo 78. As disciplinas optativas serão oferecidas anualmente, de modo que o

somatório dos créditos dessas disciplinas ultrapasse o total dos créditos em optativas do curso.

Parágrafo único. Os cursos poderão oferecer um número de créditos, no máximo,

duzentos por cento (200%) maior que o número de créditos constantes da grade curricular.

Artigo 79. As disciplinas optativas deverão ter, no mínimo, cinco (05) alunos

regularmente matriculados por turno.

§ 1º Caso o número de inscritos para um dos turnos (ou mesmo para os dois) seja

inferior a cinco (05), os alunos serão reunidos em um só período. O aluno que não estiver em

condições de frequentar a optativa em outro período terá direito a uma nova opção dentre as

disciplinas optativas oferecidas no seu período.

§ 2º Caso não seja atingido o número mínimo de alunos em determinada disciplina

de curso integral, os alunos que por ela optaram terão direito à nova opção dentre as

disciplinas optativas oferecidas ou solicitar ao Coordenador do Curso, autorização para cursar

disciplina em outro curso.

TÍTULO V

Das competências

Artigo 80. Ficam delegadas aos Conselhos de Cursos de Graduação desta

Faculdade, subsidiados pela Divisão Técnica Acadêmica, competências para deliberar sobre

os seguintes assuntos:

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a) autorização e reconhecimento de atividades acadêmicas realizadas nas universidades

estaduais do Estado de São Paulo;

b) autorização e reconhecimento de atividades acadêmicas realizadas em instituições

estrangeiras de ensino superior, nos termos da Resolução UNESP nº 73, de 10/10/2014;

c) horários de aulas, programas, elenco e rol de disciplinas dos Cursos de Graduação,

ouvido(s) o(s) Departamento(s) de Ensino;

d) transferência interna e externa de alunos e de ingresso de portador de Curso superior, nos

termos da Resolução UNESP nº 74, de 09/10/2017 e dos artigos 62 a 75 desta Portaria.

Artigo 81. Caberá recurso da deliberação do Conselho de Curso à Congregação, até

quinze (15) dias a contar da data da deliberação.

TÍTULO VI

Do aproveitamento de Estudos

Artigo 82. O aproveitamento de estudos consiste na dispensa do cumprimento de

atividades escolares do currículo do curso, tendo em vista estudos anteriormente realizados

pelo aluno em outros cursos de graduação concluídos ou não.

Artigo 83. Proceder-se-á ao aproveitamento de estudos nos seguintes casos:

I – ingressante por transferência de curso superior de instituição nacional ou estrangeira;

II – ingressante por vestibular, portador de estudos realizados em curso superior de instituição

nacional ou estrangeira;

III – portador de diploma de curso superior expedido por instituição nacional ou estrangeira,

revalidado por universidade pública nacional;

Parágrafo único. Os cursos de instituições nacionais de que tratam os incisos II e

III deverão ser reconhecidos.

Artigo 84. O aproveitamento de estudos, em caso de transferência e de portador de

curso superior, será de iniciativa das Comissões constituídas pelos Conselhos dos Cursos de

Graduação da Faculdade de Ciências e Letras de Assis.

Artigo 85. Nos demais casos, o aproveitamento de estudos será requerido pelo

aluno em prazo fixado no calendário escolar a cada ano letivo, devendo:

a. comprovar a obtenção dos créditos correspondentes, através de histórico escolar que

contenha a nota e a carga horária da disciplina;

b. apresentar cópia do programa da disciplina devidamente autenticada pela instituição

de origem;

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c. comprovar o reconhecimento do curso de graduação através do Decreto específico,

exceto para os cursos da UNESP, USP e UNICAMP.

Parágrafo único. Será de responsabilidade do aluno interessado a indicação da

equivalência pretendida entre a disciplina frequentada e aquela para a qual requer o

aproveitamento de estudos.

Artigo 86. O aproveitamento de estudos por equivalência entre as disciplinas é um

juízo de valor, de responsabilidade do professor responsável pela disciplina, levando-se em

conta:

I – similaridade entre os programas em, no mínimo, setenta e cinco por cento (75%) da

disciplina congênere, ministrada a alunos do curso de graduação da Faculdade de Ciências e

Letras de Assis;

II – compatibilidade da carga horária;

III – objetivo do programa.

Artigo 87. Após o recebimento da solicitação de aproveitamento de estudos pela

Seção Técnica de Graduação, o docente responsável pela disciplina será comunicado e terá

um prazo máximo de dez (10) dias úteis para comparecer à referida Seção e manifestar-se

sobre o pedido.

Artigo 88. O professor responsável pela disciplina deverá emitir parecer quanto ao

aproveitamento de estudos pleiteado pelo aluno, que será homologado pelo Coordenador do

Curso de Graduação.

§ 1º Caso o docente responsável pela análise do aproveitamento não compareça à

Seção Técnica de Graduação no prazo estipulado no caput deste artigo, caberá ao

Coordenador fazer a análise e concluir o processo.

2º Caso o docente esteja impedido legalmente de fazer a análise, o Departamento

indicará outro docente.

§ 3º O registro do aproveitamento de estudos nos termos do caput deste artigo

será feito pela Seção Técnica de Graduação.

Artigo 89. Não serão aceitos, pela Seção Técnica de Graduação, os pedidos que

não atenderem o estabelecido no artigo 85, alíneas “a”, “b” e “c”.

Artigo 90. O aluno aceito por transferência que tenha obtido créditos em disciplina

no curso de origem, cujo aproveitamento de estudos não se analisou por reconhecimento na

ocasião do processo de seleção, poderá requerer revisão do aproveitamento de estudos por

equivalência, cujo prazo máximo será estabelecido no Calendário Escolar da Unidade.

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Artigo 91. Os créditos correspondentes às disciplinas cujo aproveitamento de

estudos for autorizado serão transformados em tempo, que será deduzido do período para

integralização do curso.

Parágrafo único. A transformação dos créditos em tempo referida neste artigo

implicará o estabelecimento de novos limites mínimos e máximos para conclusão do curso,

sendo dada ciência ao aluno interessado.

Artigo 92. Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em

contrário, especialmente a Portaria nº 176-D, de 22/12/2008, a Portaria nº 110-D, de

28/08/2012, a Portaria nº 004-D, de 28/01/2013, e a Portaria nº 029-D, de 31/03/2017.

Assis, ...................................................

Andrea Lucia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi

Diretora