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ANATOMIA HUMANA PRINCÍPIOS DE GERARD J. TORTORA | MARK T. NIELSEN Décima segunda edição

Tortora | Princípios de Anatomia Humana

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ANATOMIAHUMANA

P R I N C Í P I O S D E

GERARD J. TORTORA | MARK T. NIELSEN

Tortora

Nielsen

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Décima segunda edição

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Princípios de

Anatomia Humana

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O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, Forense, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária, que publicam nas

Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis,com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento devárias gerações de pro de estudantes de Administração, Direito, Enferma-gem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física e muitas outrasciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.

conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livrei-ros, funcionários, colaboradores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambientalsão reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cres-cimento contínuo e a rentabilidade do grupo.

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Princípios de

Anatomia Humana

Gerard J. TortoraBergen Community College

Mark T. NielsenUniversity of Utah

Revisão técnicaMarco Aurélio Rodrigues da Fonseca PassosMédico. Mestre em Anatomia – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Ciências – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Titular de Anatomia da Faculdade de Medicina de Petrópolis. Professor Adjunto do Departamento de Anatomia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

TraduçãoAlexandre Werneck Capítulos 1 a 23

Cláudia Lúcia Caetano de Araújo Capítulos 24 a 27, Apêndices e Glossário

12ª edição

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Os autores e a editora guanabara koogan ltda. empenharam seus melhores esforços para assegu-rar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação. Os autores e a Editora não podem ser responsabilizados por quaisquer danos a pessoas ou bens, devido à aplicação incorreta ou uso impróprio do conteúdo apresentado nesta obra, como resultado de qualquer declaração difamatória, violação de propriedade intelectual ou direitos de privacidade, mesmo que decorrente de negligência ou de outra conduta, ou de qualquer uso de ideias, instruções, procedimentos, produtos ou métodos contidos neste material.

Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.

Traduzido de:PrinciPles of human anatomy, tWelfth editionCopyright © 2012, 2009, 2005. © Gerard J. Tortora, Mark T. Nielsen and Biological SciencesTextbooks, Inc. © John Wiley & Sons, Inc.All rights reserved. This translation published under license.ISBN: 978-0470-56705-0

Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2013 byeditora GuanaBara KooGan ltda.uma editora integrante do Gen | Grupo editorial nacionalTravessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora.

Capa: Mark Nielsen. Usada com permissão de John Wiley & Sons Inc.

Editoração eletrônica: Anthares

Ficha catalográfica

T653p

Tortora, Gerard J.Princípios de anatomia humana / Gerard J. Tortora, Mark T. Nielsen; [revisão técnica Marco Aurélio Rodrigues da Fonseca Passos; tradução Alexandre Werneck; Cláudia Lúcia Caetano de Araújo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Tradução de: Principles of human anatomy, 12th ed.ISBN 978-85-277-2065-6

1. Anatomia humana. I. Nielsen, Mark T. (Mark Thomas). II. Título.

13-0539. CDD: 612 CDU: 612

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Princípios de Anatomia Humana | 12a ed. foi ela-borado para os cursos introdutórios de anatomia huma-na. Esta edição não somente manteve a abordagem ex-tremamente bem-sucedida de oferecer aos estudantes um texto acurado, bem escrito e ricamente ilustrado da

estrutura do corpo humano – explicando as conexões entre estrutura e função e explorando as apli-cações práticas e relevantes do conhecimento anatômico na vida cotidiana e no desenvolvimento da carreira –, mas também foi bastante aprimorada, a fim de estimular ainda mais o estudante.

O curso de anatomia é o portal para uma carreira de sucesso em diversas profissões relacionadas com a área da saúde. Desse modo, organizamos o conteúdo deste livro com base em nossa vasta ex-periência no ensino da anatomia e na interação com os estudantes. Além disso, compreendemos as dinâmicas de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem no mundo atual; por isso, estamos sa-tisfeitos por iniciar uma parceria com a Wiley, que nos possibilitou criar maneiras inovadoras de abor-dar o conteúdo digitalmente, utilizando um projeto comprovado por pesquisa, que promove maior participação e, portanto, melhores desfechos da aprendizagem.

Princípios de Anatomia Humana | 12a ed. reforça a confiança dos estudantes, eliminando as dúvidas e proporcionando um roteiro claro (o que fazer, como fazer, se fizeram certo). Isso faz com que os alunos tenham mais iniciativa, refletindo também no trabalho dos professores.

Nestas páginas, apresentamos as dicas e ferramentas necessárias para que o aluno tire o máximo proveito de seu tempo. São destacadas para o professor uma visão geral das modificações realizadas nesta edição, bem como as informações úteis dos recursos e embasamentos disponíveis para pro-porcionar experiências didáticas dinâmicas em sala de aula e para criar oportunidades de avaliação significativas.

Anos de experiência nos ajudaram a criar soluções efetivas. Trabalhamos muito para integrar o pro-cesso de ensino com o de aprendizado, ajudando estudantes e professores a progredirem juntos.

Guia para alunos e professores

progredirem juntos

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Figura 24.10 Anatomia externa e interna do estômago.

As quatro regiões do estômago são cárdia, fundo, corpo e piloro.

? O estômago ainda tem pregas depois de uma refeição muito grande?

CÁRDIA

CORPO

FUNDO

Serosa

Muscular:

Camada longitudinal

Camada circular

Camada oblíqua

Pregas da mucosaCANALPILÓRICO

Músculoesfíncterdo piloro

Duodeno

Curvatura maior

Esôfago

Esfíncteresofágicoinferior

Curvaturamenor

PILORO

ANTRO PILÓRICO

(a) Vista anterior das regiões do estômago

F U N Ç Õ E S D O E S T Ô M A G O

1. Mistura saliva, alimento e suco gástrico para formar o quimo.

2. Atua como reservatório de alimento antes da liberação no intestino delgado.

3. Secreta suco gástrico, que contém HCl (destrói bactérias e desnatura proteínas), pepsina (inicia a digestão das proteínas), fator intrínseco (auxilia a absorção de vitamina B12) e lipase gástrica (auxilia a digestão de triglicerídios).

4. Secreta gastrina no sangue.

Curvatura maior

CORPO

Pregas da mucosa

Curvaturamenor

(b) Vista anterior da anatomia interna

Músculo esfíncterdo piloro

Duodeno

PILORO

ANTRO PILÓRICO

Esôfago

CÁRDIA

FUNDOCANAL PILÓRICO

P a r a o s e s t u d a n t e s

1 Legenda Leia-a primeiro. A legenda explica a figura.

2 Enunciado do conceito-chave Indicado pelo ícone de “chave”, revela a ideia básica representada na figura.

3 Diagrama de orientação Acompanha várias figuras, para ajudar a compreender a perspectiva a partir da qual você observa uma peça anatômica específica.

Aprender anatomia é desafiante, uma vez que é um processo complexo e demorado. Este livro-texto foi cuidadosamente elaborado para otimi-zar seu tempo de estudo, simplificar as escolhas do material e do método de estudo, bem como avaliar sua compreensão do conteúdo.

Anatomia é uma ciência visualO estudo das figuras neste livro é tão importante quanto o da sua descrição. As ferramentas apresenta-das a seguir irão ajudá-lo a compreender os conceitos de cada figura, explorando o máximo dos recursos visuais.

4 Questões das figuras Ao final de cada figura e acompanhadas pelo ícone de “ponto de inter-rogação”, essas questões servem como uma autoavaliação do con-teúdo estudado.

5 Boxes de função Incluídos em figuras selecionadas, fornecem uma síntese das funções das es-truturas ou sistemas anatômicos representados.

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P a r a o s e s t u d a n t e s

Correlações clínicasEm alguns casos, é mais fácil compreender a relevância das estruturas anatômicas e suas funções considerando o que acontece quando não funcionam da maneira que deveriam. Os boxes Correlações clínicas apresentam perspectivas clínicas relacionadas com o estudo do texto.

CORRELAÇÃO CLÍNICA | Pesquisa de Célula-tronco e Clonagem Terapêutica

As células-tronco são células não es-pecializadas que têm a capacidade de se di-vidir por perío dos indefinidos, dando ori-gem a células especializadas. Uma célula-tronco com o potencial de formar um or-ganismo completo é conhecida como uma célula-tronco totipotente. As células de um zigoto e de um embrião durante o estágio de desenvolvimento da mórula são células-tronco totipotentes. Células da massa celular interna, ao contrário, dão origem a muitos tipos diferentes de células (mas não a to-dos). Essas células-tronco são chamadas de células-tronco pluripotentes. Mais tarde, as células-tronco pluripotentes passam por ou-tra especialização, transformando-se em cé-lulas que têm uma função específica e dão origem a uma família intimamente relacio-nada de células. A função primária dessas células, chamadas de células-tronco multi-potentes, é manter ou reparar um tecido. Células-tronco oligopotentes dão origem a alguns tipos celulares diferentes, como as células-tronco mieloi-de e linfoide, que se diferenciam em tipos diferentes de células sanguí neas. Células-tronco unipotentes produzem apenas um tipo de célula, mas conseguem se renovar, o que as distingue das células diferenciadas. Exemplos incluem os queratinócitos na pele ou as células satélites nos músculos. As células-tronco pluripotentes atualmente usadas em pesquisas são derivadas (1) dos embrioblastos dos embriões no estágio de blastocisto, que seriam usados em tratamentos de infertilidade mas não foram necessários, e (2) de fetos mortos durante os três primei-ros meses de gravidez.

Em 13 de outubro de 2001 pesquisadores relataram a clo-nagem do primeiro embrião humano para cultivar células para tratamento das doen ças humanas. A clonagem terapêuti-ca é prevista como um procedimento em que o material ge-nético de um paciente com uma doen ça específica é usado para criar células-tronco pluripotentes para tratar a doen ça. Usando os princípios da clonagem terapêutica, os cientistas

esperam criar um clone do embrião de um paciente, remover as células-tronco pluri-potentes do embrião e, em seguida, usá-las para cultivar novos tecidos para tratar doen ças específicas. Por exemplo, elas po-deriam ser usadas para gerar células e te-cidos para transplante no tratamento de condições como câncer, mal de Parkinson, doen ça de Alzheimer, lesão da medula espi-nal, diabetes melito, cardiopatias, acidente vascular cerebral (AVC), queimaduras, de-feitos congênitos, osteo artrite e artrite reu-matoide. Presumivelmente, os tecidos não seriam rejeitados, uma vez que conteriam o material genético do próprio paciente. As células-tronco também são usadas na ela-boração de novos medicamentos, e possi-velmente aumentarão nossa compreensão do câncer e de defeitos congênitos.

Os cientistas também estão investigando o potencial das aplicações clínicas de células-tronco unipotentes e oligopotentes — cé-

lulas-tronco que permanecem no corpo durante toda a idade adulta. Experimentos recentes indicam que os ovários de ca-mundongos adultos contêm células-tronco que são capazes de se desenvolver em novos ovos. Se esses mesmos tipos de célu-las-tronco forem encontrados nos ovários de mulheres adultas, os cientistas poderiam coletar algumas delas de uma mulher adulta, prestes a sofrer um tratamento esterilizante (como uma quimioterapia), armazená-las e, em seguida, inseri-las de volta nos ovários após o término do tratamento, a fim de restaurar a fertilidade. Estudos também mostram que as células-tronco na medula óssea vermelha de adultos humanos possuem a ca-pacidade de se diferenciar em células hepáticas, renais, cardía-cas, pulmonares, muscula res esqueléticas e órgãos do trato gas-trintestinal. Em teoria, células-tronco adultas provenientes da medula óssea vermelha poderiam ser coletadas de um pacien-te e, em seguida, usadas para reparar outros tecidos e órgãos no corpo daquele paciente, sem necessidade de usar células-tronco de embriões. •

Célula-tronco embrionária humana

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P a r a o s e s t u d a n t e s

? Qual é o mais forte músculo da mastigação?

Mandíbula (cortada)

M. digástrico (ventre posterior)

Músculo esternocleidomastóideo

M. temporal (cortado)

M. occipitofrontal (ventre occipital)

M. PTERIGÓIDEO MEDIAL

(b) Vista profunda lateral direita

M. PTERIGÓIDEO LATERAL

M. bucinador

M. orbicular do olho

M. occipitofrontal (ventre frontal)

M. digástrico (ventre anterior)

M. orbicular da boca

MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO

Masseter (ver Figura 11.4b, c)

Maxila e arco zigomático

Ângulo e ramo da mandíbula

Eleva a mandíbula, quando fechamos a boca, e retrai mandíbula

Nervo mandibular (V3) do nervo trigêmeo (NC V)

Temporal Temporal Processo coronoide e ramo da mandíbula

Eleva e retrai a mandíbula Nervo mandibular (V3) do nervo trigêmeo (NC V)

Pterigóideo medial Face medial da parte lateral do processo pterigoide do esfenoide; maxila

Ângulo e ramo da mandíbula

Eleva e protrai a mandíbula e move a mandíbula lateralmente

Nervo mandibular (V3) do nervo trigêmeo (NC V)

Pterigóideo lateral Asa maior e face lateral da parte lateral do processo pterigoide do esfenoide

Côndilo da mandíbula; articulação temporomandibular (ATM)

Protrai e abaixa a mandíbula quando abrimos a boca, e move a mandíbula lateralmente

Nervo mandibular (V3) do nervo trigêmeo (NC V)

OBJETIVO

• Descrever a origem, a inserção, a ação e a inervação dos músculos que movimentam a mandíbula e auxi-liam na mastigação e na fala.

Os músculos que movimentam a mandíbula na ar ticulação temporomandibular (ATM) são conhecidos como músculos da mastigação (Figura 11.6). Dos quatro pares de músculos implicados na mastigação três são poderosos abaixadores da mandíbula e respondem pela força da mordida: masse-ter, temporal e pterigóideo medial. Desses, o masseter é o músculo da mastigação mais forte. Os músculos pterigóideos lateral e medial auxiliam na mastigação, movendo a mandí-bula lateralmente (de um lado para outro) para ajudar na trituração do alimento. Além disso, os músculos pterigói-deos laterais protraem a mandíbula (empurram-na para a frente). O músculo masseter foi removido na Figura 11.6 para ilustrar os músculos pterigóideos mais profundos; o músculo masseter é visto na Figura 11.4c-e. Observe a enor-me massa principal dos músculos masseter e temporal na Figura 11.4,c, d, comparada com a massa muito menor dos dois músculos pterigóideos.

Como acabamos de observar, três dos quatro músculos da mas-tigação fecham a mandíbula e apenas o músculo pterigóideo lateral abre a boca. A força da gravidade sobre a mandíbu-la compensa esse desequilíbrio. Quando os músculos masseter, temporal e pterigóideo medial relaxam, a mandíbula cai. Agora você sabe por que a boca de muitas pessoas, especialmente dos idosos, fica aberta quando estão adormecidas em uma cadeira. Em contraste, os astronautas na gravidade zero precisam fazer um esforço muito grande para abrir a boca. •

CORRELAÇÃO CLÍNICA | Gravidade e a

Mandíbula

Correlação entre Músculos e Movimentos

Organize os músculos nesta Expo de acordo com suas ações na mandíbula: (1) elevação, (2) abaixamento, (3) retração, (4) protração e (5) movimento lateral (de um lado para outro). O mesmo músculo pode ser mencionado mais de uma vez.

TESTE RÁPIDO

O que aconteceria se você perdesse o tônus nos músculos masseter e temporal?

EXPO 11.C

Músculos que Movem a Mandíbula e Auxiliam na Mastigação e na Fala (Figura 11.6)

Arco zigomático (cortado)

Ramo da mandíbula (cortado)

M. PTERIGÓIDEO MEDIAL

Articulação temporomandibular (ATM)

Occipital

M. TEMPORAL

Parietal

M. orbicular da boca

M. bucinador

Frontal

Osso nasal

Zigomático (cortado)

Corpo da mandíbula

M. PTERIGÓIDEO LATERAL

Maxila

Figura 11.6 Músculos que movem a mandíbula e auxiliam na mastigação e na fala.

Os músculos que moveam a mandíbula também são conhecidos como músculos da mastigação.

Exibição da anatomia complexa em módulos simples

Muitos tópicos neste texto foram organizados para

reunir todas as informações anatômicas em um mó-

dulo de conteúdo simples de se consultar. Você en-

contrará apresentações (Expos) dos ossos, articula-

ções, músculos esqueléticos, nervos, vasos sanguíneos,

assim como anatomia de superfície.

1 Objetivo do estudo

2 Descrição geral da(s) estrutura(s)

3 Tabela com resumo das principais características da(s) estrutura(s)

4 Ilustrações e fotografias

5 Questões de teste rápido, que avaliam a compreensão

6 Correlação clínica, que estabelece a relevância dos detalhes do aprendizado.

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P a r a o s e s t u d a n t e s

Este livro apresenta muitos elementos especiais que

tornam o estudo da anatomia mais gratificante. Essas

características foram elaboradas a partir das respostas

dos alunos às edições anteriores.

Introduções dos capítulos apresentam um texto que

prepara o leitor para estudar o conteúdo do capítulo

e são seguidas por questões interessantes, sempre ini-

ciadas com “Você já imaginou...?” ou “Você já se per-

guntou...?”, que o estimulam a estudar todo o capítu-

lo em busca da resposta certa.

Objetivos, no início de cada seção, descrevem os pon-

tos mais importantes do texto.

As questões de Teste rápido no final de cada seção

ajudam a avaliar o aprendizado.

Recursos para revisão

Glossário, no final dos capítulos, inclui termos selecio-

nados, com relação tanto a condições normais quanto

patológicas.

Revisão do capítulo é um quadro útil, ao final dos ca-

pítulos, que oferece um resumo conciso dos conceitos

importantes.

Questões para autoavaliação possibilitam avaliar sua

compreensão do capítulo como um todo.

Questões para avaliação crítica são problemas que

propiciam a aplicação de conceitos estudados no capí-

tulo, em situações específicas.

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P a r a o s P r o F e s s o r e sA colaboração nesta revisão foi uma experiência gratificante. Priorizamos os elementos do texto que bene-

ficiariam mais o professor e seus alunos. Ficamos satisfeitos, porque muitos comentários dos revisores que

nos ajudaram a formatar as alterações feitas corresponderam muito bem às nossas expectativas. De modo

geral, enfatizamos alguns pontos indispensáveis: todos os elementos visuais importantes, tanto desenhos

quanto fotografias; o auxílio aos estudantes na relação entre o que estão aprendendo e as metas almeja-

das para sua carreira e o mundo ao seu redor, aumentando a ênfase nas

Correlações clínicas; a revisão das tabelas, com a finalidade de melho-

rar a organização do conteúdo detalhado, e as alterações organiza-

cionais e descritivas direcionadas ao crescente comprometimento do

estudante com o uso do material.

A arte da anatomiaIlustrações por todo o texto foram aperfei-

çoadas. A paleta de cores para os crânios,

no Capítulo 7, e para o encéfalo e medula

espinal em todo o texto foi ajustada, a fim

de melhorar o efeito. Os desenhos revisa-

dos das articulações, músculos, vasos san-

guíneos e linfonodos regionais estão

mais claros. Além disso, novas figuras

de origem e inserções dos músculos

foram acrescentadas no Capítulo 11.

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P a r a o s P r o F e s s o r e s

400xMO

630xMO

Peças de dissecção foram incluídas em

todo o texto. Não apenas aumenta-

mos a quantidade de fotos acompa-

nhando as ilustrações, mas também in-

cluímos muitas fotos novas, resultado

de dissecações realizadas sob a direção

de Mark Nielsen, especialmente para a

revisão deste texto.

Fotomicrografias também foram

substituídas em todo o texto. Veja no

Capítulo 3 exemplos dessas novas fo-

tomicrografias impressionantes com

ampliações.

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P a r a o s P r o F e s s o r e sInício e final dos capítulosCada capítulo apresenta introduções elaboradas para despertar o interesse do aluno, e estimulá-lo com

os tópicos em estudo, bem como sumários reelaborados que destacam conceitos importantes.

Correlações clínicasSeus alunos ficarão fascinados com as correlações clínicas à anatomia normal que es-

tão aprendendo. Com base na avaliação dos revisores, ampliamos a quantidade des-

ses boxes nesta edição. Você encontrará no texto muitos questionamentos sobre di-

versas situações clínicas, desde descrição de doenças a testes e procedimentos.

Você já se perguntou como o fumo afeta o sistema respiratório??

SISTEMA RESPIRATÓRIO23INTRODUÇÃO Você já engoliu algum alimento e sentiu que ele “desceu pelo

caminho errado”, provocando tosse ou sufocação incontroláveis até que este fos-

se desobstruído? Esta situação desconfortável (e algumas vezes embaraçosa) ocor-

re porque os sistemas respiratório e digestório se originam do tubo digestório

embrionário e compartilham o nariz, a boca e a garganta como vias de pas-

sagem iniciais. O sistema respiratório é uma evaginação anterior do

tubo digestório embrionário na região faríngea. Enquanto grande

parte do tubo digestório dá origem ao sistema digestório (Capí-

tulo 24), o tubo que se tornará o sistema respiratório forma uma

rede muito ramificada de vias respiratórias. As vias respiratórias,

como quaisquer outras estruturas tubulares no corpo, têm carac-

terísticas estruturais básicas compartilhadas por toda a anatomia

tubular: um revestimento epitelial interno, uma camada média de

tecido conjuntivo e muscular e uma camada de revestimento exter-

no de tecido conjuntivo. As adaptações desse plano estrutural básico

respondem pelas funções principais associadas ao sistema respirató-

rio – transporte e troca de gases.

Como os sistemas digestório e urinário que serão estudados

nos dois próximos capítulos, o sistema respiratório forma

uma extensa área de contato entre o ambiente externo

e os vasos sanguíneos capilares.

As células usam oxigênio (O2) continuamente para as

reações metabólicas que liberam energia a partir das mo-

léculas de nutrientes e produzir ATP. Ao mesmo tempo,

essas reações liberam dióxido de carbono (CO2). Como

CO2 em excesso produz acidez que é tóxica para as células,

o excesso de CO2 deve ser eliminado rápida e eficientemente.

Os dois sistemas que cooperam para fornecer O2 e eliminar CO2

das células do corpo são os sistemas circulatório e respiratório. O

sistema respiratório é responsável pela troca gasosa — captação de

O2 e eliminação de CO2 —, enquanto o sistema circulatório trans-

porta sangue contendo os gases entre os pulmões e as células do

corpo. Uma falha em qualquer um dos sistemas interrompe a

homeostasia, provocando acúmulo de produtos residuais e a

morte rápida das células decorrente da privação de oxigênio.

Além de atuar na troca gasosa, o sistema respiratório também

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AgradecimentosGostaríamos de agradecer a muitos co-legas acadêmicos por suas contribui-ções para esta edição. Somos muito gratos a:

Matthew Abbott Des Moines Area Community College Kathleen Andersen University of Iowa Deborah Canepa Linfield College Martha Dixon Diablo Valley College Heather Dy Long Beach City College Wanda Hargroder Louisiana State University Jacki Houghton Moorpark College Jon Hubbard Hartnell College Eric Lippincott Lock Haven University Izak Paul Mount Royal University Susan Rohde Triton College Sara Tolsma Northwestern College

Além disso, agradecemos aos nossos co-legas que revisaram o original ou parti-ciparam dos grupos de discussão, ofe-recendo muitas sugestões para o apri-moramento desta edição:

Matthew Abbott Des Moines Area Community College Mark Alston University of Tennessee-Knoxville David Babb West Hills Community College Debra Barnes Contra Costa College Kristen Bruzzini Maryville University Christine Byrd-Jacobs Western Michigan UniversityTravis H. Carlton Marshall University Rosalee Carter California State University Sacramento

Carl Christensen Austin Community College Lori Coble South Dakota School of Mines & Technology Richard Connett Monroe Community College-Brighton Sarah Cotton Chaffey College Martha Dixon Diablo Valley College Joel Gluck Community College of Rhode Island Melanie Gouzoules University of North Carolina-Greensboro Wanda Hardgroder Louisiana State University Cynthia Herbrandson Kellogg Community College Jane Horlings Saddleback College Randy Howell Lock Haven University Jon Hubbard Hartnell College Kelly Johnson University of Kansas Jeffrey S. Kiggins Monroe Community College Robert Knudsen San Joaquin Delta College Eric Lippincott Lock Haven University Shawn Miller University of Utah Jennifer Maze Lander University Angela Miller Northwestern State University Heather Moore College of the Sequoias Virginia Naples Northern Illinois University Gail Patt Boston University Ruth Peterson Hennepin Technical CollegeRachel D. Smetanka Southern Utah University Robert Stark California State University Bakersfield Pamela Stein AEC Texas Institute

Karah Street Saddleback College Christa Voss Tulsa Community College Anthony J. Weinhaus University of Minnesota Kira L. Wennstrom Shoreline Community College Andrzej Wierasko CUNY Staten Island John Wilkins Ball State University Brian Wisenden Minnesota State University Moorhead David A. Woodman University of Nebraska-Lincoln Michael Yard Indiana University, Purdue University In-dianapolis Scott Zimmerman Missouri State University

Finalmente, gostaríamos de expressar nossa profunda admiração a todos na Wiley. Somos gratos por ter colabora-do com essa equipe talentosa, dedica-da e entusiasta de profissionais de edi-toração/publicação. Nossos agradeci-mentos a toda equipe – Bonnie Roesch, editor executivo; Karen Trost, editora de desenvolvimento; Lorraina Raccuia, editor de projeto; Lauren Morris, as-sistente de programação; Suzanne In-grao, gerente de produção externa; Hi-lary Newman, gerente de fotografia; Claudia Volano, coordenadora de ilus-tração; Madelyn Lesure, designer; Laura Ierardi, LCI design; e Clay Stone, ge-rente executivo de marketing.

Gerard J. Tortora Department of Biology and Horticulture, S229 Bergen Community College 400 Paramus Road Paramus, NJ 07652

Mark Nielsen Department of Biology University of Utah 257 South 1400 East Salt Lake City, UT 84112

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xiv CAPíTuLO • Sobre os autores

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Sobre os autoresJerry Tortora é professor de Biologia e ex-coordenador no Bergen Community College, em Para-mus, New Jersey, onde ensina Anatomia Humana e Fisiologia, além de Microbiologia. Cursou bacha-relado em Biologia na Fairleigh Dickinson University e mestrado em Educação Científica no Mon-tclair State College. É membro de muitas organizações profissionais, incluindo a Human Anatomy and Physiology Society (HAPS), a American Society of Microbiology (ASM), a American Association for the Advancement of Science (AAAS), a National Education Association (NEA) e a Metropolitan Association of College and University Biologists (MACUB).

Acima de tudo, Jerry é dedicado a seus estudantes e às suas aspirações. Em reconhecimento a esse compromisso, recebeu o prêmio President’s Memorial da MACUB, em 1992. Em 1996, recebeu o prê-mio de excelência do National Institute for Staff and Organizational Development (NISOD) da Uni-versity of Texas, e foi escolhido como representante do Bergen Community College, na campanha para aumentar o reconhecimento das contribuições dos Community Colleges para a educação superior.

Jerry é autor de vários livros didáticos de ciências e manuais de laboratório, vocação que demanda 40 horas por semana, além do tempo dispensado às suas responsabilidades como educador. Entretanto,

ainda encontra tempo, de quatro a cinco horas semanais, para se dedicar aos exercícios aeróbicos, incluindo bicicleta e corrida. Também gosta de assistir aos jogos de basquete universitário e da liga profissional de hóquei e a peças no Metropolitan Opera House.

À minha mãe, Angelina M. Tortora(20 de agosto de 1913 a 14 de agosto de 2010).Seu amor, orientação, fé, apoio e exemplo sempre serão a base da minha vida pessoal e profissional. G.J.T.

Mark Nielsen é professor no Departamento de Biologia da University of Utah e, durante os últimos 24 anos, ensinou Anatomia e disciplinas relacionadas a mais de 18 mil estudantes. Além de ensinar Anatomia Humana, no Departa-mento de Biologia, também ensina Neuroanatomia e Embriologia, ministra um curso de dissecação humana e um curso de Anatomia Humana, bem como presta assessoria no curso de morfologia comparativa de vertebrados. Criou o curso de Anatomia para o programa de médico assistente e lecionou, durante cinco anos, na Faculdade de Medicina e também no laboratório de cadáveres da Universidade de Utah. Elaborou e mantém o programa de Anatomia e Fi-siologia da Utah College of Massage Therapy (atualmente a principal escola de massagem nos Estados Unidos) e ensina nesta faculdade durante 12 anos, desde o seu início e desenvolvimento. Formado e especializado em Anatomia, tem uma base sólida em dissecação. Preparou e participou de centenas de dis-secações, tanto em seres humanos quanto em alguns animais vertebrados. To-

dos os seus cursos contam com o componente do cadáver para treinamento, com exposição relevante relativa à anatomia do cadáver. É membro da American Association of Anatomists (AAA), da Human Anatomy and Physiology Society (HAPS), e da Anatomical Society of Great Britain and Ireland (ASGBI).

Mark é apaixonado pelo ensino da Anatomia e compartilha seu conhecimento com os estudantes. Além dos muitos estu-dantes aos quais ensinou anatomia, treinou e orientou 950 estudantes que trabalharam no seu laboratório de anatomia como professores assistentes. Sua preocupação com os estudantes e sua excelência no ensino foram reconhecidas e recompensadas com diversos prêmios. Recebeu o prestigioso Presidential Teaching Scholar Award, na University of Utah, ganhou cinco vezes o Student Choice Award, da University of Utah, por ser um professor e orientador extraordinário. Ganhou duas vezes o Outs-tanding Teacher, no Programa de Médico Assistente, foi vencedor do American Massage Therapy Association Jerome Perlinski Teacher of the Year Award, e duas vezes ganhou o Who’s Who Among America’s Teachers.

Aos meus professores e orientadores John Legler e Dennis Bramble.Tive sorte de ser academicamente educado por dois grandes anatomistas, acadêmicos e professores. Muito obrigado. Jamais conseguirei agradecê-los o suficiente ou recompensá-los por suas contribuições à minha carreira acadêmica. M.T.N.

Cortesia de Heidi Chung.

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Sumário

1 INTRODUÇÃO AO CORPO HUMANO, 1 1.1 Definição de anatomia, 2

1.2 Níveis de organização e sistemas do corpo, 3

1.3 Processos vitais, 5

1.4 Terminologia anatômica básica, 5

1.5 Cavidades do corpo, 15

1.6 Re giões abdominopélvicas e divisão em quadrantes, 19

1.7 O corpo humano e as doenças, 20

1.8 Técnicas de imagem, 21

1.9 Medidas do corpo humano, 24

2 CÉLULAS, 29 2.1 uma célula comum, 30

2.2 Membrana plasmática, 31

2.3 Citoplasma, 36

2.4 Núcleo, 46

2.5 Divisão celular, 50

2.6 Diversidade celular, 57

2.7 Envelhecimento e células, 59

3 TECIDOS, 67 3.1 Tipos de tecidos, 68

3.2 Junções celulares, 69

3.3 Comparação entre tecidos epitelial e conjuntivo, 70

3.4 Tecido epitelial, 71

3.5 Tecido conjuntivo, 82

3.6 Membranas, 94

3.7 Tecido muscular, 96

3.8 Tecido nervoso, 96

3.9 Envelhecimento e tecidos, 98

4 DESENVOLVIMENTO, 105 4.1 Período embrionário, 106

4.2 Período fetal, 123

4.3 Mudanças maternas durante a gravidez, 123

4.4 Trabalho de parto, 127

5 TEGUMENTO COMUM, 133 5.1 Estrutura da pele, 134

5.2 Estruturas acessórias da pele, 143

5.3 Tipos de pele, 152

5.4 Funções da pele, 152

5.5. Irrigação sanguínea do tegumento comum, 153

5.6 Desenvolvimento do tegumento comum, 155

5.7 Envelhecimento e tegumento comum, 157

6 TECIDO ÓSSEO, 163 6.1 Funções dos ossos e do

sistema esquelético, 164

6.2 Tipos de ossos, 164

6.3 Anatomia do osso, 165

6.4 Acidentes ósseos, 167

6.5 Histologia do tecido ósseo, 167

6.6 Irrigação sanguí nea e inervação do osso, 172

6.7 Formação do osso, 173

6.8 Fraturas, 180

6.9 Exercício e tecido ósseo, 183

6.10 Envelhecimento e tecido ósseo, 184

6.11 Fatores que influenciam o crescimento ósseo, 184

7 SISTEMA ESQUELÉTICO | ESQUELETO AXIAL, 191 7.1 Divisões do sistema

esquelético, 192

7.2 Crânio, 194

7.3 Hioide, 222

7.4 Coluna vertebral, 222

7.5 Tórax, 238

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xvi Princípios de Anatomia Humana

8 SISTEMA ESQUELÉTICO | ESQUELETO APENDICULAR, 247 8.1 Esqueleto do membro superior, 248

8.2 Esqueleto do membro inferior, 262

8.3 Pelves maior e menor, 267

8.4 Comparação entre as pelves masculina e feminina, 268

8.5 Comparação entre os cíngulos dos membros superiores e inferiores, 268

8.6 Desenvolvimento do sistema esquelético, 279

9 ARTICULAÇÕES, 285 9.1 Classificações das

articulações, 286

9.2 Articulações fibrosas, 287

9.3 Articulações cartilagíneas, 289

9.4 Articulações sinoviais, 290

9.5 Tipos de movimentos nas articulações sinoviais, 294

9.6 Fatores que afetam o contato e a amplitude de movimento nas articulações sinoviais, 300

9.7 Articulações selecionadas do corpo, 301

9.8 Envelhecimento e articulações, 321

10 TECIDO MUSCULAR, 327 10.1 Visão geral do tecido muscular, 328

10.2 Tecido muscular esquelético, 329

10.3 Tipos de fibras musculares esqueléticas, 345

10.4 Exercício e tecido muscular esquelético, 346

10.5 Tecido muscular cardíaco, 348

10.6 Tecido muscular liso, 348

10.7 Desenvolvimento dos músculos, 351

10.8 Envelhecimento e tecido muscular, 352

11 SISTEMA MUSCULAR, 359 11.1 Como os músculos

esqueléticos produzem movimentos, 360

11.2 Como são denominados os músculos esqueléticos, 365

11.3 Principais músculos esqueléticos, 369

12 SISTEMA CIRCULATÓRIO | SANGUE, 469 12.1 Funções do sangue, 470

12.2 Características físicas do sangue, 470

12.3 Componentes do sangue, 471

12.4 Formação das células sanguíneas, 474

12.5 Eritrócitos, 476

12.6 Leucócitos, 480

12.7 Plaquetas, 483

12.8 Transplantes de células-tronco da medula óssea e do sangue do cordão umbilical, 483

13 SISTEMA CIRCULATÓRIO | O CORAÇÃO, 489 13.1 Localização e projeção

superficial do coração, 490

13.2 Estrutura e funcionamento do coração, 492

13.3 Circulação do sangue, 503

13.4 Complexo estimulante do coração e inervação, 506

13.5 Ciclo cardíaco, 509

13.6 Bulhas cardíacas, 510

13.7 Exercício e o coração, 510

13.8 Desenvolvimento do coração, 515

14 SISTEMA CIRCULATÓRIO | VASOS SANGUÍNEOS, 521 14.1 Anatomia dos vasos

sanguíneos, 522

14.2 Vias circulatórias, 531

14.3 Desenvolvimento do sangue e dos vasos sanguíneos, 577

14.4 Envelhecimento e sistema circulatório, 577

15 SISTEMA LINFÁTICO E IMUNIDADE, 583 15.1 Estrutura e funções do

sistema linfático, 584

15.2 Principais grupos de linfonodos, 596

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Princípios de Anatomia Humana xvii

15.3 Desenvolvimento dos tecidos linfáticos, 607

15.4 Envelhecimento e o sistema linfático, 607

16 TECIDO NERVOSO, 613 16.1 Visão geral do sistema nervoso, 614

16.2 Histologia do tecido nervoso, 617

16.3 Circuitos neurais, 629

16.4 Neurogênese e regeneração, 630

17 MEDULA ESPINAL E NERVOS ESPINAIS, 635 17.1 Anatomia da medula

espinal, 636

17.2 Nervos espinais, 643

17.3 Funções da medula espinal, 658

18 ENCÉFALO E NERVOS CRANIANOS, 667 18.1 Desenvolvimento e estrutura geral do

encéfalo, 668

18.2 Proteção e irrigação sanguínea, 671

18.3 Tronco encefálico e formação reticular, 678

18.4 Cerebelo, 684

18.5 Diencéfalo, 686

18.6 Cérebro, 689

18.7 Organização funcional do córtex cerebral, 695

18.8 Envelhecimento e sistema nervoso, 700

18.9 Nervos cranianos, 700

19 DIVISÃO AUTÔNOMA DO SISTEMA NERVOSO, 721 19.1 Comparação entre a divisão autônoma e a

parte somática do sistema nervoso, 722

19.2 Anatomia das vias motoras autônomas, 723

19.3 Estrutura da parte simpática, 727

19.4 Estrutura da parte parassimpática, 733

19.5 Estrutura da parte entérica, 735

19.6 Receptores e neurotransmissores da DAsN, 735

19.7 Funções da DAsN, 737

19.8 Integração e controle das funções autônomas, 739

20 SENTIDOS SOMÁTICOS E CONTROLE MOTOR, 747 20.1 Visão geral da

sensibilidade, 748

20.2 sensibilidade somática, 749

20.3 Vias sensitivas somáticas, 755

20.4 Vias motoras somáticas, 759

20.5 Integração do influxo sensitivo com o efluxo motor, 765

21 SENTIDOS ESPECIAIS, 769 21.1 Olfação: sentido do olfato, 770

21.2 Gustação: sentido do paladar, 772

21.3 Visão, 775

21.4 Audição e equilíbrio, 784

21.5 Desenvolvimento dos olhos e das orelhas, 800

21.6 Envelhecimento e sentidos especiais, 801

22 SISTEMA ENDÓCRINO, 807 22.1 Definição de glândulas

endócrinas, 808

22.2 Hormônios, 808

22.3 Hipotálamo e hipófise, 810

22.4 Glândula pineal e timo, 815

22.5 Glândulas tireoide e paratireoides, 816

22.6 Glândulas suprarrenais, 820

22.7 Pâncreas, 823

22.8 Ovários e testículos, 826

22.9 Outros tecidos endócrinos, 827

22.10 Desenvolvimento do sistema endócrino, 827

22.11 Envelhecimento e sistema endócrino, 829

23 SISTEMA RESPIRATÓRIO, 835 23.1 Anatomia do sistema

respiratório, 836

23.2 Mecânica da ventilação pulmonar (respiração), 858

23.3 Regulação da respiração, 861

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xviii Princípios de Anatomia Humana

23.4 Exercício e sistema respiratório, 863

23.5 Desenvolvimento do sistema respiratório, 864

23.6 Envelhecimento e sistema respiratório, 865

24 SISTEMA DIGESTÓRIO, 871 24.1 Considerações gerais

sobre o sistema digestório, 872

24.2 Camadas do trato GI, 874

24.3 Peritônio, 875

24.4 Boca, 878

24.5 Faringe, 883

24.6 Esôfago, 885

24.7 Estômago, 887

24.8 Pâncreas, 892

24.9 Fígado e vesícula biliar, 894

24.10 Intestino delgado, 900

24.11 Intestino grosso, 907

24.12 Desenvolvimento do sistema digestório, 913

24.13 Envelhecimento e sistema digestório, 914

25 SISTEMA URINÁRIO, 921 25.1 Considerações gerais sobre o

sistema urinário, 922

25.2 Anatomia e histologia dos rins, 924

25.3 Funções dos néfrons, 933

25.4 Transporte, armazenamento e eliminação da urina, 937

25.5 Desenvolvimento do sistema urinário, 943

25.6 Envelhecimento e sistema urinário, 945

26 SISTEMA GENITAL, 949 26.1 sistema genital

masculino, 950

26.2 sistema genital feminino, 964

26.3 Ciclo reprodutivo feminino, 979

26.4 Métodos de controle da natalidade e aborto, 987

26.5 Desenvolvimento dos sistemas genitais, 989

26.6 Envelhecimento e sistemas genitais, 992

27 ANATOMIA DE SUPERFÍCIE, 999 27.1 Considerações gerais sobre

anatomia de superfície, 1000

Apêndice A MEDIDAS, 1027

Apêndice B RESPOSTAS, 1029

Glossário, 1037

Créditos, 1065

Índice Alfabético, 1069

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Page 20: Tortora | Princípios de Anatomia Humana

Você já se perguntou como o fumo afeta o sistema respiratório??

SISTEMA RESPIRATÓRIO23INTRODUÇÃO Você já engoliu algum alimento e sentiu que ele “desceu pelo

caminho errado”, provocando tosse ou sufocação incontroláveis até que este fos-

se desobstruído? Esta situação desconfortável (e algumas vezes embaraçosa) ocor-

re porque os sistemas respiratório e digestório se originam do tubo digestório

embrionário e compartilham o nariz, a boca e a garganta como vias de pas-

sagem iniciais. O sistema respiratório é uma evaginação anterior do

tubo digestório embrionário na região faríngea. Enquanto grande

parte do tubo digestório dá origem ao sistema digestório (Capí-

tulo 24), o tubo que se tornará o sistema respiratório forma uma

rede muito ramificada de vias respiratórias. As vias respiratórias,

como quaisquer outras estruturas tubulares no corpo, têm carac-

terísticas estruturais básicas compartilhadas por toda a anatomia

tubular: um revestimento epitelial interno, uma camada média de

tecido conjuntivo e muscular e uma camada de revestimento exter-

no de tecido conjuntivo. As adaptações desse plano estrutural básico

respondem pelas funções principais associadas ao sistema respirató-

rio – transporte e troca de gases.

Como os sistemas digestório e urinário que serão estudados

nos dois próximos capítulos, o sistema respiratório forma

uma extensa área de contato entre o ambiente externo

e os vasos sanguíneos capilares.

As células usam oxigênio (O2) continuamente para as

reações metabólicas que liberam energia a partir das mo-

léculas de nutrientes e produzir ATP. Ao mesmo tempo,

essas reações liberam dióxido de carbono (CO2). Como

CO2 em excesso produz acidez que é tóxica para as células,

o excesso de CO2 deve ser eliminado rápida e eficientemente.

Os dois sistemas que cooperam para fornecer O2 e eliminar CO2

das células do corpo são os sistemas circulatório e respiratório. O

sistema respiratório é responsável pela troca gasosa — captação de

O2 e eliminação de CO2 —, enquanto o sistema circulatório trans-

porta sangue contendo os gases entre os pulmões e as células do

corpo. Uma falha em qualquer um dos sistemas interrompe a

homeostasia, provocando acúmulo de produtos residuais e a

morte rápida das células decorrente da privação de oxigênio.

Além de atuar na troca gasosa, o sistema respiratório também

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838 capíTUlO 23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO

Figura 23.2 Estruturas respiratórias na cabeça e no pescoço.

À medida que o ar passa pelo nariz, é aquecido, filtrado e umedecido, e ocorre a olfação.

Epitélio olfatório

Superior Média Conchas

nasais

Vestíbulo

Maxila

Cavidade oral

Palato mole

HioideMandíbula

Úvula

Tonsila palatina

Fauces

PARTE ORAL DA FARINGE

Epiglote

PARTE LARÍNGEADA FARINGE

Esôfago

Traqueia

Prega vestibular (corda vocal falsa)

Prega vocal (prega vocal verdadeira)

Laringe

Cartilagem tireóidea

Cartilagem cricóidea

Glândula tireoide

Esfenoide

Seio esfenoidal

Narina

Tonsila faríngea

Superior

Médio

Inferior

PARTE NASAL DA FARINGE

Óstio faríngeo datuba auditiva

(b) Corte sagital do lado esquerdo da cabeça e pescoço, mostrando a localização das estruturas respiratórias

Meatos nasais:

Planosagital

Língua

Seio frontal

Osso frontal

Inferior

Narina

Palatino

Tonsila lingual

Parte nasal da faringe

Parte oral da faringeParte laríngea da faringe

Regiões da faringe

Esqueleto cartilagíneo:

(a) Vista anterolateral da parte externa do nariz, mostrando os esqueletos cartilagíneo e ósseo

Cartilagens nasais laterais

Cartilagem alar

Arcabouço/Esqueleto ósseo:

Frontal

Ossos nasais

Maxila

Tecidos conjuntivofibroso e adiposodensos

Cartilagem do septo nasal

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23.1 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 845

e células caliciformes que alcançam a superfície luminal, além de células basais que não a alcançam (Tabela 3.1E). O epitélio fornece a mesma proteção contra poeira que a túnica de revestimento da cavidade nasal e laringe. A tela submucosa consiste em tecido conjuntivo areolar que con-tém glândulas seromucosas e seus ductos.

Na túnica média, os 16-20 anéis horizontais incompletos de cartilagem hialina se assemelham à letra C. Os anéis es-tão empilhados e unidos por tecido conjuntivo denso. Po-dem ser sentidos através da pele abaixo da laringe. A par-te aberta de cada anel da cartilagem em forma de C está orientada posteriormente em direção ao esôfago (Figura 23.5) e envolvida por uma membrana fibromuscular. Na membrana encontram-se fibras musculares lisas transver-

sas, chamadas músculo traqueal, e tecido conjuntivo elás-tico que permite alteração sutil do diâmetro da traqueia durante a inspiração e expiração, importante para a ma-nutenção de um fluxo eficiente de ar. Os sólidos anéis da cartilagem em forma de C fornecem um suporte semirrí-gido para manter a traqueia desobstruída, de forma que a parede da traqueia não colapse internamente (em espe-cial durante a inspiração) e não obstrua a via respiratória. A túnica mais superficial da traqueia, a túnica adventícia, consiste em tecido conjuntivo areolar que une a traqueia aos tecidos circundantes.

As artérias da traqueia são ramos das artérias bronquial, torácica interna e tireóidea inferior. As veias da traqueia terminam nas veias tireóideas inferiores.

Figura 23.4 Movimento das pregas vocais.

A glote consiste em um par de pregas de túnica mucosa, as pregas vocais na laringe, e no espaço entre elas (a rima da glote).

Epiglote

Laringe

Pregas vocais(pregas vocaisverdadeiras)

Pregasvestibulares(pregas vocais falsas)

Rimada glote

Cartilagemcuneiforme

Cartilagemcorniculada

(c) Vista superior

Vista

(b) Movimento de junção das pregas vocais (adução)

Músculocricoaritenóideolateral

Cartilagem tireóidea

Cartilagem cricóidea

Ligamento vocal

Cartilagem aritenóidea

Vista superior das cartilagense dos músculos

Músculocricoaritenóideoposterior Vista ao laringoscópio

(a) Movimento de separação das pregas vocais (abdução)

Língua

Epiglote

Cartilagem cuneiformeCartilagem corniculada

Glote:Pregas vocais(pregas vocais verdadeiras)

Rima da glote

Pregas vestibulares(pregas vocais falsas)

? Qual é a principal função das pregas vocais?

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Page 23: Tortora | Princípios de Anatomia Humana

848 capíTUlO 23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO

O músculo liso e as glândulas da traqueia recebem iner-vação parassimpática pelos ramos dos nervos vagos (X). A inervação simpática é feita por meio dos ramos provenien-tes do tronco simpático e de seus gânglios.

Brônquios

Na margem superior da quinta vértebra torácica, a traqueia se divide em um brônquio principal direito, que segue para o pulmão direito, e um brônquio principal esquerdo, que segue para o pulmão esquerdo (Figura 23.6). O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais calibroso do que o esquerdo. Como resultado, é mais provável que um objeto aspirado entre e se aloje no brônquio principal direito do que no esquerdo. Como a traqueia, os brônquios principais contêm anéis incompletos de cartilagem e são re-vestidos por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado.

No ponto em que a traqueia se divide em brônquios prin-cipais direito e esquerdo, encontra-se uma crista interna chamada carina. É formada por uma projeção posterior e relativamente inferior da última cartilagem traqueal. A túni-ca mucosa da carina é uma das áreas mais sensíveis de toda a laringe e traqueia para desencadear o reflexo da tosse. O alargamento e a distorção da carina é um sinal grave, porque geralmente indica carcinoma (metástases) dos linfonodos em torno da região na qual a traqueia se divide.

Ao penetrar nos pulmões, os brônquios principais se di-videm para formar brônquios menores — os brônquios lo-bares (secundários), um para cada lobo do pulmão. (O pul-mão direito tem três lobos; e o pulmão esquerdo, dois.) Os brônquios lobares (secundários) continuam a se ramificar, formando brônquios ainda menores, chamados brônquios segmentares (terciários) que se dividem nos bronquíolos. Os bronquíolos, por sua vez, se ramificam repetidamente, e os

Figura 23.6 continuação

Cílios

Músculoliso

Cartilagem

Epitélio(simplescolunarciliado)

Célulacaliciforme

Músculo liso

Epitélio(simplescolunar ciliado)

Lume dobronquíolo

(e) Histologia de um bronquíolo

Corte transverso de um bronquíolo Detalhes do epitélio

350xMO175xMO

Bronquíolo

? Quantos lobos e brônquios lobares estão presentes em cada pulmão?

Diversas condições podem bloquear o fluxo de ar, obstruindo a traqueia. Os anéis da cartilagem que suportam a traqueia podem ser acidentalmente esmagados, a túnica mucosa pode tornar-se inflamada e edemaciada a ponto de fechar a via de passagem, excesso de muco produzido pelas membranas inflamadas pode ocluir as vias respiratórias inferiores, um objeto grande pode ser aspirado ou um tumor cancerígeno pode protrair-se na via aérea. Dois métodos são usados para restabelecer o fluxo de ar após uma obstrução traqueal. Se a obstrução for acima da laringe, uma traqueotomia pode ser realizada. Neste procedimento, também chamado traque-ostomia, uma incisão cutânea é seguida por uma curta inci-são longitudinal na traqueia abaixo da cartilagem cricóidea. Uma cânula traqueal é, em seguida, inserida para criar uma abertura para passagem de ar de emergência. O segundo método é a intubação, na qual um tubo é inserido na boca ou no nariz e passado inferiormente pela laringe e traqueia. A parede firme do tubo empurra para fora qualquer obstru-ção flexível e o seu lume fornece uma via de passagem para o ar; qualquer muco que esteja obstruindo a traqueia pode ser aspirado para fora pelo tubo. •

CORRELAÇÃO CLÍNICA | Traqueotomia e

Intubação

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852 capíTUlO 23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fissura oblíqua

Lobo inferior

POSTERIOR

Pulmão direito

SUPERIORSUPERIOR

Ápice

Lobo superior

Impressõescostais (costela)

Fissura horizontal

Incisura cardíaca

Lobo médio

Base

ANTERIOR

Pulmão esquerdo

Fissura oblíqua

Lobo inferior

POSTERIOR

(f) Vistas laterais

(g) Vistas mediais

ROIREPUSSUPERIOR

ANTERIOR ANTERIOR

POSTERIORPulmão esquerdo Pulmão direito

Ápice

Lobo superior

Fissura oblíqua

Hilo e seusconteúdos (raiz)

Fissura horizontal

Lobo inferior

Fissura oblíqua

Base

Incisuracardíaca

Figura 23.8 continuação

? por que os pulmões direito e esquerdo são ligeiramente diferentes em tamanho e forma?

CORRELAÇÃO CLÍNICA | Efeitos do Tabagismo no Sistema Respiratório

O fumo pode levar uma pessoa a ficar facilmente “sem fô-lego”, até mesmo durante exercício moderado, porque diversos fatores diminuem a eficiência respiratória nos fumantes. A seguir são listados alguns dos efeitos do tabagismo no sistema res-piratório: (1) A nicotina promove a contração dos bronquíolos terminais, que reduzem o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões. (2) O monóxido de carbono na fumaça liga-se à hemo-globina e reduz sua capacidade de transportar oxigênio. (3) Irri-tantes na fumaça provocam aumento de secreção de muco pela túnica mucosa da árvore bronquial e edema do revestimento da túnica mucosa, dificultando o fluxo de ar para dentro e para fora

dos pulmões. (4) Irritantes na fumaça também inibem o movimen-to dos cílios, destruindo-os no revestimento do sistema respira-tório. Portanto, o excesso de muco e resíduos estranhos não são facilmente removidos, aumentando ainda mais a dificuldade de respiração. Os irritantes também convertem o epitélio respirató-rio normal em epitélio estratificado pavimentoso, que não con-tém cílios e células caliciformes. (5) Com o tempo, o fumo leva à destruição das fibras elásticas nos pulmões e é a principal causa de enfisema. Essas alterações provocam o colapso dos bronquíolos menores e aprisionamento do ar nos alvéolos, no final da expira-ção. O resultado é uma troca gasosa menos eficiente. •

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23.1 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 853

superior e inferior. No pulmão, os brônquios lobares dão origem aos brônquios segmentares (terciários); existem 10 brônquios segmentares (terciários) em cada pulmão. O segmento do tecido pulmonar que cada brônquio segmen-tar supre é chamado segmento broncopulmonar (Figura 23.9). Os distúrbios bronquiais e pulmonares (como tu-mores e abscessos) que estão localizados em um segmento broncopulmonar específico podem ser removidos cirurgi-camente sem causar danos graves ao tecido pulmonar cir-cundante.

Cada segmento broncopulmonar dos pulmões contém muitos compartimentos pequenos, chamado lóbulos; cada lóbulo está envolto em tecido conjuntivo elástico e contém um vaso linfático, uma arteríola, uma vênula e um ramo proveniente de um bronquíolo terminal (Figura 23.10a). Os bronquíolos terminais subdividem-se em ramos micros-cópicos, denominados bronquíolos respiratórios (Figura 23.10b). Os bronquíolos respiratórios também contêm al-véolos (descritos a seguir) desenvolvendo-se a partir de suas paredes. Como os alvéolos participam da troca gasosa, os

Figura 23.9 Segmentos broncopulmonares do pulmão. Os ramos bronquiais são mostrados no centro da figura. Os segmentos broncopulmonares dos pulmões são numerados e denominados por conveniência.

Existem 10 brônquios segmentares (terciários) em cada pulmão; cada um é composto de compartimentos menores, chamados lóbulos.

Vistas medial e da base do pulmão esquerdoVistas medial e basal do pulmão direito

12

6 3

4

57

89

10

1

2

63

5 7

8 9

10

Superior lobe:

1 Apical2 Posterior3 Anterior4 Superior5 Inferior

Inferior lobe:

6 Superior7 Medial basal8 Anterior basal9 Lateral basal

10 Posterior basal

ANTERIORANTERIOR

9

8

12

6 3

4

57

89

10

Hilo

1

2

63

5 7

8 9

10

Tertiary (segmental) bronchi

7

10

5

10 9

7

12

6 3

4

57

89

10

45

10 9 85

1098

1

2

63

5 7

8 9

10

Lobo superior:

1. Apical 2. Posterior3. Anterior4. Lingular superior 5. Lingular inferior

Lobo inferior:

6. Superior 7. Basilar medial 8. Basilar anterior9. Basilar lateral

10. Basilar posterior

Lobo superior:

1. Apical2. Posterior3. Anterior4. Lingular superior5. Lingular inferior

*Não pode ser observado nesta vista

Vista lateral do pulmão esquerdo

Lobo inferior:

6. Superior7. Basilar medial*8. Basilar anterior9. Basilar lateral

10. Basilar posterior

ANTERIOR

Lobo superior:

1. Apical2. Posterior3. Anterior

Lobo inferior:

6. Superior7. Basilar medial8. Basilar anterior9. Basilar lateral

10. Basilar posterior*Não pode ser observado nesta vista

Lobo médio:

4. Lateral*5. Medial

Vista lateral do pulmão direito

ANTERIOR

9

8

12

6 3

4

57

89

10

45

10 9 85

1098

Hilum

1

2

63

5 7

8 9

10

Brônquioprimárioesquerdo

Brônquioprimáriodireito

Brônquioslobares(secundários)

Brônquiossegmentares(terciários)

1

2

3

DIREITO

6

7

10

4

ESQUERDO

1

5

5

6

10 9

2

3

4

7

8

Traqueia

1

23

45

6

10 9 8

1

3

4

5

6

1098

2

POSTERIOR

Lobo superior:

1. Apical2. Posterior3. Anterior

Lobo inferior:

6. Superior7. Basilar medial*8. Basilar anterior9. Lateral basal

10. Basilar posterior*Não pode ser observado nesta vista

Lobo médio:

4. Lateral5. Medial

POSTERIOR

1

23

45

6

10 9 8

1

3

4

5

6

1098

2

Right

Trachea

? Que brônquios suprem um segmento broncopulmonar?

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23.1 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 855

bronquíolos respiratórios são as primeiras estruturas na zona respiratória do sistema respiratório. À medida que os bronquíolos respiratórios penetram mais profundamente nos pulmões, o revestimento epitelial muda de cúbico sim-ples para pavimentoso simples. Os bronquíolos respirató-rios, por sua vez, subdividem-se em diversos ductos alveo-lares (2 a 11), compostos de epitélio simples pavimentoso. A transição respiratória da traqueia para os ductos alveo-lares contém aproximadamente 25 ordens de ramificação; isto é, a ramificação ocorre aproximadamente 25 vezes — da traqueia para os brônquios principais (ramificação de primeira ordem), para os brônquios lobares (secundários) (ramificação de segunda ordem) e, assim, sucessivamente para baixo, até os ductos alveolares.

AlvéolosEm torno da circunferência dos ductos alveolares estão nu-merosos alvéolos e sacos alveolares. Um alvéolo é uma inva-ginação caliciforme revestida por epitélio simples pavimen-toso e sustentada por uma membrana basal elástica fina; um saco alveolar consiste em dois ou mais alvéolos que compar-tilham uma só abertura (Figura 23.10a, b). As paredes dos

alvéolos consistem em dois tipos de células epiteliais alveola-res (Figura 23.11). As células alveolares do tipo I, as células predominantes, são células epiteliais pavimentosas simples que formam um revestimento quase contínuo da parede al-veolar. As células alveolares do tipo II, também chamadas células septais, são menos numerosas e encontradas entre as células alveolares do tipo I. As finas células alveolares do tipo I são os principais locais de troca gasosa. As células al-veolares do tipo II, que são células epiteliais arredondadas ou cúbicas com superfícies livres contendo microvilosidades, secretam líquido alveolar. Este líquido mantém a superfí-cie entre as células e o ar úmido. Incluído no líquido está um surfactante, uma mistura complexa de fosfolipídios e lipoproteínas. O surfactante reduz a tensão superficial do líquido alveolar, reduzindo a tendência de colapso dos al-véolos, mantendo-os dessa forma pérvios.

Associados à parede alveolar encontram-se os macrófagos alveolares, fagócitos nômades que removem finas partículas de poeira e outros fragmentos nos espaços alveolares. Fibro-blastos, que produzem fibras elásticas e reticulares, também são encontrados. Subjacente à lâmina de células alveolares do tipo I encontra-se uma membrana basal elástica. Na face

Figura 23.11 Componentes estruturais de um alvéolo. A membrana respiratória consiste em uma camada de células alveolares dos tipos I e II, uma membrana basal epitelial, uma membrana basal capilar e endotélio capilar.

A troca de gases respiratórios ocorre por difusão através da membrana respiratória.

b) Detalhes da membrana respiratória(a) Corte de um alvéolo mostrando seus componentes celulares

Monócito

Macrófago alveolar(célula de poeira)

Alvéolo

Eritrócito nocapilar pulmonar

Célula alveolartipo I

Membranarespiratória

Célula alveolar(septal) tipo II

Fibra elástica

Fibra reticular

Alvéolo

Difusãode CO2

Difusãode O2

Líquido alveolar com surfactante

Espaço intersticial

Célula alveolar tipo I

Membrana basal epitelial

Membrana basal capilar

Endotélio capilar

Eritrócito

? Qual a espessura da membrana respiratória?

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23.1 ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 857

TaBELa 23.1

Resumo do Sistema Respiratório

ESTRUTURa EpITÉlIO cílIOScÉlUlaS calIcIFORMES caRacTERíSTIcaS ESpEcIaIS

NaRIZ

Vestíbulo Estratificado pavimentoso não queratinizado

Não Não Contêm numerosos cílios

Região respiratória

Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Contêm conchas e meatos

Região olfatória Epitélio olfatório (receptores olfatórios)

Sim Não Atua na olfação

FaRINGE

parte nasal da faringe

Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Via de passagem para o ar; contêm cóanos, aberturas para tubas auditivas e tonsila faríngea

parte oral da faringe

Estratificado pavimentoso não queratinizado

Não Não Via de passagem tanto para o ar quanto para alimento e líquido; contém abertura proveniente da boca (fauces)

parte laríngea da faringe

Estratificado pavimentoso não queratinizado

Não Não Via de passagem tanto para o ar quanto para alimento e líquido

laRINGE Estratificado pavimentoso não queratinizado acima das pregas vocais; pseudoestratificado colunar ciliado abaixo das pregas vocais

Não acima das pregas; sim abaixo das pregas

Não acima das pregas; sim abaixo das pregas

Via de passagem para o ar; contêm pregas vocais para produção de voz

TRaQUEIa Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Via de passagem para o ar; contêm anéis em forma de C de cartilagem para manter a traqueia aberta

BRÔNQUIOS

Brônquios primários

Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Via de passagem para o ar; contêm anéis em forma de C de cartilagem para manter a via aberta

Brônquios lobares (secundários)

Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Via de passagem para o ar; contêm lâminas de cartilagem para manter a via aberta

Brônquios segmentares (terciários)

Pseudoestratificado colunar ciliado

Sim Sim Via de passagem para o ar; contêm lâminas de cartilagem para manter a via aberta

Bronquíolos maiores

Simples colunar ciliado Sim Sim Via de passagem para o ar; contém mais músculo liso do que os brônquios

Bronquíolos menores

Simples colunar ciliado Sim Não Via de passagem para o ar; contém mais músculo liso do que os bronquíolos maiores

Bronquíolos terminais

Simples colunar não ciliado Não Não Via de passagem para o ar; contém mais músculo liso do que os bronquíolos menores

pUlMÕES

Bronquíolos respiratórios

Simples cúbico a simples pavimentoso

Não Não Via de passagem para o ar; troca gasosa

Ductos alveolares

Simples pavimentoso Não Não Via de passagem para o ar; troca gasosa; produz surfactante

alvéolos Simples pavimentoso Não Não Via de passagem para o ar; troca gasosa; produz surfactante para manter a via aberta

Estruturas de condução

Estruturas respiratórias

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864 capítulo 23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO

TESTE RÁPIDO

20. Como o exercício afeta a área inspiratória?21. Descreva as alterações na ventilação pulmonar provo-

cadas por um revigorante passeio no parque (conside-rado um exercício moderado).

23.5 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

OBJETIVO

• Descrever o desenvolvimento do sistema respiratório.

O desenvolvimento da boca e faringe é estudado no Capítu-lo 24. Aqui, consideraremos o desenvolvimento do restante do sistema respiratório.

Por volta da quarta semana de desenvolvimento, o siste-ma respiratório começa como uma evaginação da parte cefá-lica do tubo digestivo primitivo do embrião imediatamente anterior à faringe. Essa evaginação é chamada divertículo respiratório ou broto pulmonar (Figura 23.15; ver também Figura 22.8a). O endoderma revestindo o divertículo res-piratório dá origem ao epitélio e às glândulas da traqueia, brônquios e alvéolos.

O mesoderma esplâncnico (Figura 4.9d) circundando o divertículo traqueobrônquico/respiratório dá origem ao tecido conjuntivo, a cartilagem e ao músculo liso dessas es-truturas.

O revestimento epitelial da laringe desenvolve-se a partir do endoderma do divertículo respiratório; as cartilagens e músculos originam-se do quarto e do sexto arcos faríngeos (Figura 4.13).

À medida que o divertículo respiratório se alonga, sua extremidade distal aumenta para formar um broto traque-al, que dá origem à traqueia. Logo depois, o broto traqueal se divide em brotos bronquiais, que se ramificam repetida-mente e formam os brônquios. Por volta da 24ª semana, 17 ordens de ramificações foram formadas e surgem os bron-quíolos respiratórios.

Da 6ª até a 16ª semanas, todos os principais elementos dos pulmões se formaram, com exceção daqueles que participam da troca gasosa (bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos). Como a respiração não é possível nesse estágio, os fetos nascidos durante esse período não sobrevivem.

Da 16ª até a 26ª semanas, o tecido pulmonar se torna muito vascularizado e os bronquíolos respiratórios, duc-tos alveolares e alguns alvéolos primitivos se desenvolvem. Embora seja possível que um feto nascido próximo do final desse período sobreviva se submetido a cuidados intensivos, a morte frequentemente ocorre em razão da imaturidade do sistema respiratório e dos outros sistemas.

Da 26ª semana até o nascimento, muitos alvéolos pri-mitivos se desenvolvem; consistem em células alveolares do tipo I (principais locais de troca gasosa) e células pro-dutoras de surfactante do tipo II. Os capilares sanguíneos também estabelecem contato mais estreito com os alvéo-los primitivos. Lembre-se que o surfactante é necessário

para diminuir a tensão superficial do líquido alveolar e, portanto, reduz a tendência do alvéolo de sofrer colapso na expiração. Embora a produção de surfactante comece na 20ª semana, sua concentração é pequena. Quantidades suficientes para permitir a sobrevivência de um prematuro (pré-termo) não são produzidas até a 26ª a 28ª semanas de gravidez. Bebês nascidos antes da 26ª a 28ª semanas correm grande risco apresentar a síndrome da angústia respiratória (SAR), na qual os alvéolos colapsam durante a expiração e precisam ser insuflados novamente duran-te a inspiração. A condição é tratada com ventilação me-cânica e surfactante.

Figura 23.15 Desenvolvimento dos tubos bronquiais e pulmões.

O sistema respiratório desenvolve-se a partir do endoderma e do mesoderma.

Quarta semana

FaringeFaringe

Divertículorespiratório

Esôfago

Traqueia

Brônquiolobar direito

Brônquiossegmentaresdireitos

Brônquioslobaresesquerdos

Brônquioprincipalesquerdo

Brônquioprincipaldireito

Quinta semana

Brônquiossegmentaresesquerdos

Sexta semana

Lobosuperiordireito

Lobosuperioresquerdo

Pleura emdesenvolvimento

Loboinferioresquerdo

Loboinferiordireito

Traqueia

Oitava semana

Traqueia

Broto traqueal

EsôfagoBrotosbronquiais

Lobomédiodireito

? Quando o sistema respiratório começa a se desenvolver no embrião?

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866 capíTUlO 23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fibrose cística. Doença hereditária dos epitélios secretores que afeta as vias respiratórias, o fígado, o pâncreas, o intestino del-gado e as glândulas sudoríferas. A obstrução e a infecção das vias respiratórias dificultam a respiração e inevitável destruição do tecido pulmonar

Gripe (influenza) aviária. Distúrbio respiratório que resultou em morte de centenas de milhões de pássaros ao redor do mundo. Normalmente é transmitida de um pássaro para outro, pelo es-terco, saliva e secreções nasais. Atualmente, a transmissão da gripe aviária de pássaros para seres humanos é difícil; os poucos seres humanos que morreram de gripe aviária tiveram contato muito próximo com pássaros infectados.

Hemoptise. Expectoração de sangue pelo sistema respiratório.Hiperventilação. Respiração rápida e intensa.Hipoventilação. Respiração lenta e fraca.Hipoxia. Deficiência de O2 no nível tecidual.Infecção estreptocócica. Inflamação da faringe provocada pela

bactéria Streptococcus pyogenes. Além disso, pode incluir as ton-silas e a orelha média.

Insuficiência respiratória. Condição na qual o sistema respiratório não fornece O2 suficiente para manter o metabolismo ou não elimina CO2 suficiente para evitar a acidose respiratória (um pH mais baixo do que o normal no líquido intersticial).

Manobra de compressão abdominal (de Heimlich). Procedimen-to de primeiros socorros destinado a desobstruir as vias respi-ratórias. É realizada aplicando-se uma compressão rápida para cima entre o umbigo e a margem costal, provocando elevação repentina do diafragma e expulsão rápida forçada do ar pelos pulmões; esta ação força o ar para fora da traqueia, para ejetar o objeto obstrutor. Esta manobra também é usada para expelir água dos pulmões de vítimas de quase afogamento, antes que a reanimação comece.

Respiração de Cheyne-Stokes. Um ciclo de respiração irregular que começa com incursões superficiais que aumentam em in-tensidade e velocidade e, em seguida, diminuem e cessam com-pletamente por 15 a 20 segundos. É normal em recém-nascidos e frequentemente observada pouco antes da morte provocada por doença pulmonar, cerebral, cardíaca ou renal.

Respirador. Um aparelho ajustado a uma máscara sobre o nariz e boca ou preso diretamente a um tubo endotraqueal ou de

traqueotomia, que é usado para auxiliar ou sustentar a ven-tilação ou para fornecer medicação por nebulização para as passagens aéreas.

Rinite. Inflamação crônica ou aguda da túnica mucosa do nariz decorrente de vírus, bactérias ou irritantes. Produção excessiva de muco acarreta secreção nasal, congestão nasal e coriza.

Sibilos. Som sibilante, rangido ou musical agudo durante a respi-ração, produzido por obstrução parcial das vias respiratórias.

Síndrome da angústia respiratória (SAR). Distúrbio respiratório de recém-nascidos prematuros no qual os alvéolos não perma-necem abertos, em virtude da ausência de surfactante. O sur-factante reduz a tensão superficial e é necessário para evitar o colapso dos alvéolos durante a expiração.

Síndrome respiratória aguda grave (SRAG ou SARS). Um distúrbio respiratório caracterizado por febre, mal-estar, dor muscular, tosse improdutiva, dificuldade na respiração, calafrios, cefaleia e diarreia. Aproximadamente 10-20% dos pacientes necessitam de ventilação mecânica e, em alguns casos, pode ocorrer mor-te. A doença, provocada por um coronavírus, é basicamente difundida pelo contato pessoa a pessoa. Não existe tratamen-to efetivo contra SARA.

Síndrome de morte súbita do lactente (SMSL). A morte de lacten-tes entre as idades de 1 semana e 12 meses é atribuída à hipoxia durante o sono na posição de decúbito ventral e à reinalação do ar expirado preso em uma depressão do colchão. Recomenda-se, atualmente, que recém-nascidos normais sejam colocados em decúbito dorsal para dormir.

Tuberculose (TB). A bactéria Mycobacterium tuberculosis provoca esta doença transmissível infecciosa, que afeta os pulmões e pleuras, mas pode incluir outras partes do corpo. A inflamação estimula neutrófilos e macrófagos a fagocitar as bactérias para impedir sua disseminação. Caso o sistema imune não esteja enfraque-cido, as bactérias podem permanecer inativas durante toda a vida. Um sistema imune enfraquecido permite que as bactérias infectem outros órgãos.

Ventilação mecânica. O uso de um dispositivo de ciclo automático (respirador) para auxiliar a respiração. Um tubo plástico é in-serido no nariz ou na boca e preso a um dispositivo que força o ar para dentro dos pulmões. A expiração ocorre passivamente, em decorrência da retração elástica dos pulmões.

REVISÃO DO CaPÍTULO

conceito

23.1 Anatomia do Sistema Respiratório1. O sistema respiratório consiste em nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. O sistema respiratório atua com o

sistema circulatório para fornecer oxigênio (O2) e remover dióxido de carbono (CO2) do sangue.2. A parte externa do nariz é formada de cartilagem e pele, sendo revestida com uma túnica mucosa. As aberturas para o exterior

são as narinas. A parte interna do nariz se comunica com a parte nasal da faringe por meio dos cóanos e também com os seios paranasais. A cavidade nasal é dividida por um septo. A parte anterior da cavidade é chamada vestíbulo. O nariz aquece, umedece e filtra o ar, atuando na olfação e na fala.

3. A faringe é um tubo muscular revestido por uma túnica mucosa. As regiões anatômicas são as partes nasal, oral e laríngea da faringe. A parte nasal da faringe atua na respiração. As partes oral e laríngea atuam na digestão e respiração.

4. A laringe é uma via de passagem que conecta a faringe à traqueia. Contém a cartilagem tireóidea (pomo de Adão); a epiglote, que impede a entrada de alimentos na laringe; a cartilagem cricóidea, que conecta a laringe e a traqueia; e as cartilagens cuneiformes, corniculadas e aritenóideas pares. As pregas vocais da laringe produzem som quando vibram; as pregas esticadas produzem tons altos, e relaxadas, tons baixos.

5. A traqueia estende-se da laringe até os brônquios principais. É composta de anéis em forma de C de cartilagem e músculo liso, revestida com epitélio pseudoestratificado colunar ciliado.

6. A árvore bronquial consiste na traqueia, brônquios principais, brônquios lobares, brônquios segmentares, bronquíolos e bronquíolos terminais. As paredes dos brônquios contêm anéis de cartilagem; as paredes dos bronquíolos contêm placas progressivamente menores de cartilagem e quantidades crescentes de músculo liso.

7. Os pulmões são órgãos pareados na cavidade torácica, envoltos por membrana pleural. A pleura parietal é a lâmina superficial que reveste a cavidade torácica; a pleura visceral é a lâmina profunda que reveste os pulmões. O pulmão direito tem três lobos separados por duas fissuras; o pulmão esquerdo tem dois lobos separados por uma fissura, junto com uma depressão, a incisura cardíaca.

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QUESTÕES PARA AUTOAVALIAÇÃO 867

Escolha a melhor resposta para as questões seguintes:1. Qual das seguintes cartilagens faz parte do esqueleto cartila-

gíneo do nariz?a. cartilagem aritenóidea b. cartilagem cricóideac. cartilagem alar d. cartilagem da carinae. cartilagem cuneiforme

2. De superficial para profundo, qual é a ordem correta das cin-co estruturas seguintes? (1) pleura parietal, (2) pleura visce-ral, (3) cavidade pleural, (4) pulmão e (5) parede da cavida-de torácica.a. 5, 1, 3, 2, 4 b. 5, 3, 1, 2, 4c. 4, 2, 3, 1, 5 d. 5, 1, 2, 4, 3e. 5, 2, 3, 1, 4

3. A parte nasal da faringe estende-se do(a):a. exterior do corpo até as conchas nasais.b. parte oral da faringe até a parte laríngea da faringe.c. cavidade nasal até o palato mole.d. palato mole até o hioide.e. boca até o esôfago.

4. A traqueia estende-se do(a):a. parte laríngea da faringe até a laringe.b. epiglote até os brônquios.c. hioide até a quarta vértebra cervical.d. da quarta até a sexta vértebras cervicais.e. da laringe até a quinta vértebra torácica.

5. O epitélio pseudoestratificado colunar ciliado é encontrado em:a. pleura visceral b. alvéolos.c. parte oral da faringe. d. traqueia.e. As respostas c e d estão corretas.

6. Qual das seguintes estruturas não é um componente da parte condutora do sistema respiratório?a. bronquíolo terminal b. laringec. brônquio d. traqueia e. bronquíolo respiratório

7. Qual das seguintes estruturas tem o menor diâmetro?a. brônquio principal esquerdob. bronquíolos respiratórios

conceito

8. Os brônquios lobares (secundários) dão origem aos ramos chamados brônquios segmentares, que suprem segmentos do tecido pulmonar, chamados segmentos broncopulmonares. Cada segmento broncopulmonar é dividido em lóbulos, que contêm vasos linfáticos, arteríolas, vênulas, bronquíolos terminais, bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos.

9. As paredes dos alvéolos consistem em células alveolares dos tipos I e II, e macrófagos alveolares associados.10. A troca gasosa ocorre através das membranas respiratórias.

23.2 Mecânica da Ventilação Pulmonar (Respiração)1. A ventilação pulmonar, ou respiração, consiste na inspiração e expiração.2. A inspiração ocorre quando a pressão alveolar cai abaixo da pressão atmosférica. A contração do diafragma e dos músculos intercostais

externos aumenta o tamanho do tórax, diminuindo, dessa forma, a pressão intrapleural, de modo que os pulmões se expandem. A expansão dos pulmões diminui a pressão alveolar, assim, o ar desce um gradiente de pressão, da atmosfera para os pulmões.

3. Durante a inspiração forçada, os músculos acessórios da inspiração (esternocleidomastóideos, escalenos e peitorais menores) também são usados.

4. A expiração ocorre quando a pressão alveolar é maior do que a pressão atmosférica. O relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais externos resulta na retração elástica da parede do tórax e dos pulmões, o que aumenta a pressão intrapleural; o volume pulmonar diminui e a pressão alveolar aumenta, assim, o ar sai dos pulmões para a atmosfera.

5. A expiração forçada inclui a contração dos músculos abdominais e intercostais internos.

23.3 Regulação da Respiração1. O centro respiratório consiste em uma área de ritmicidade no bulbo, em uma área pneumotáxica e em uma área apnêustica.2. A área inspiratória estabelece o ritmo básico da respiração.3. As áreas pneumotáxica e apnêustica coordenam a transição entre a inspiração e a expiração.4. A respiração é modificada por inúmeros fatores, incluindo influências corticais; reflexo de insuflação e estímulos químicos,

como os níveis de O2, CO2 e H+.

23.4 Exercício e Sistema Respiratório1. A frequência e a intensidade da ventilação mudam em reposta tanto à intensidade quanto à duração do exercício.2. Aumento do fluxo sanguíneo pulmonar e da capacidade de difusão de O2 ocorre durante o exercício.3. O aumento abrupto da ventilação no início do exercício é decorrente das alterações neurais que enviam impulsos excitatórios

para a área inspiratória no bulbo. O aumento mais gradual na ventilação durante o exercício moderado resulta das alterações químicas e físicas na corrente sanguínea.

23.5 Desenvolvimento do Sistema Respiratório1. O sistema respiratório começa como uma evaginação do endoderma, chamada divertículo respiratório.2. Músculo liso, cartilagem e tecido conjuntivo dos tubos bronquiais e sacos pleurais desenvolvem-se a partir do mesoderma.

23.6 Envelhecimento e Sistema Respiratório1. O envelhecimento resulta na redução da capacidade vital, da concentração sanguínea de O2 e da atividade dos macrófagos

alveolares.2. Pessoas idosas são mais suscetíveis à pneumonia, enfisema, bronquite e outros distúrbios pulmonares.

QUESTÕES PaRa aUTOaVaLIaÇÃO

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RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DAS FIGURAS 869

QUESTÕES PaRa aVaLIaÇÃO CRÍTICa

1. Seu amigo Hedge quer furar o nariz para colocar um piercing combinando com os seis brincos que usa na orelha. Ele acha que uma argola passando pelo centro (septo) seria impres-sionante, mas quer saber se existe diferença entre perfurar o centro e o lado (parede lateral) do nariz. Existe?

2. Suzanne está passeando nos Andes, na América do Sul, para visitar antigas ruínas incas. Embora esteja em ótimas condi-ções físicas, percebe que está respirando rapidamente. O que está acontecendo com Suzanne e por quê?

3. Na colocação de um tubo endotraqueal (TE) em um paciente anestesiado, o residente em anestesiologia percebeu que os ruídos de ar estavam vindo do epigástrio, e não dos pulmões. O que deu errado?

4. Gretchen, que tem nove anos de idade, está triste porque, após ter finalmente persuadido seu pai a jogar futebol com ela, ele teve de se sentar e descansar após apenas 15 minutos. Ela o repreendeu furiosamente dizendo: “Pai, você sabe que, se não parar de fumar, não conseguirá mais jogar”. Resuma as dificuldades respiratórias específicas que tornam tão difí-cil para o pai de Gretchen recuperar o fôlego?

5. Latasha está perdendo a paciência com a irmã caçula, La Tonya. “Vou prender a respiração até ficar azul e morrer e você vai se arrepender!” gritou La Tonya. Latasha não está preocupada. Por que não?

? RESPOSTaS ÀS QUESTÕES DaS FIGURaS

23.1 A parte condutora do sistema respiratório inclui o nariz, a faringe, a traqueia, os brônquios e os bronquíolos (exceto os bronquíolos respiratórios).

23.2 A via percorrida pelo ar é: narinas S vestíbulo S cavidade nasal S cóanos.

23.3 Durante a deglutição, a epiglote se fecha sobre a rima da glote, a abertura para a traqueia, impedindo a aspiração de alimentos e líquidos pelos pulmões.

23.4 A principal função das pregas vocais é a produção de voz.23.5 Como os tecidos entre o esôfago e a traqueia são moles, o

esôfago se expande e pressiona a traqueia durante a deglu-tição.

23.6 O pulmão esquerdo tem dois lobos e dois brônquios lobares; e o pulmão direito, três lobos e três brônquios lobares.

23.7 A membrana pleural é uma túnica serosa.23.8 Como dois terços do coração se situam à esquerda da linha

mediana, o pulmão esquerdo contém uma incisura cardía-ca para acomodar o coração. O pulmão direito é mais curto

do que o esquerdo, porque o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado.

23.9 Os brônquios segmentares suprem um segmento bronco-pulmonar.

23.10 A parede de um alvéolo é formada por células alveolares ti-pos I e II, e por macrófagos alveolares associados.

23.11 A membrana respiratória tem aproximadamente 0,5 mm de espessura.

23.12 O diafragma é responsável por aproximadamente 75% de cada inspiração durante a respiração calma.

23.13 A área inspiratória do bulbo contém neurônios autorrítmi-cos que apresentam ciclos de atividade/inatividade.

23.14 Quimiorreceptores periféricos são suscetíveis a alterações nas pressões parciais de oxigênio e dióxido de carbono, e às concentrações sanguíneas de H+.

23.15 O sistema respiratório começa a se desenvolver aproxima-damente quatro semanas após a fertilização.

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ANATOMIAHUMANA

P R I N C Í P I O S D E

GERARD J. TORTORA | MARK T. NIELSEN

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Décima segunda edição

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