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Caderno de encargos Projeto de Reforma Edifício JK Financial Center Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510 – 2º andar - São Paulo – SP

tp0115_ANEXO_IX CADERNO DE ENCARGOS BNDES.pdf

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  • Caderno de encargos Projeto de Reforma

    Edifcio JK Financial Center Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510 2 andar - So Paulo SP

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    CONSIDERAES GERAIS

    A.1 DISPOSIES PRELIMINARES

    O presente memorial tem por objetivo orientar e especificar os servios e materiais necessrios para execuo das obras de construo e reforma do 2 andar do edifcio JK Financial Center, situado Av. Juscelino Kubitschek, 510. Este andar corresponde ao local onde se encontra parte do Escritrio de Representao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES, denominado no projeto como DESUL.

    Este Caderno de Encargos deve ser lido em conjunto com o Projeto Bsico, Oramento, Cronograma Fsico-Financeiro e demais documentos que compem o processo licitatrio para seleo e contratao da empresa responsvel pela Execuo das Obras (Edital, Projeto Bsico da licitao e seus Anexos). Tais documentos constituem parte integrante deste Caderno de Encargos independentemente de transcrio.

    Para efeito de interpretao de divergncias entre este Caderno de Encargos e os documentos citados, fica estabelecido que:

    I - Em caso de divergncia entre este Caderno de Encargos e o estipulado no Edital e/ou seu Projeto Bsico, prevalecer o disposto no Edital e/ou no seu Projeto Bsico.

    II - Em caso de divergncia entre este Caderno de Encargos e o Oramento, o Cronograma Fsico-Financeiro e/ou os Anexos do Projeto Bsico, tais divergncias devem ser submetidas ao BNDES para esclarecimento.

    A execuo de todos os servios a serem contratados obedecer rigorosamente s pranchas de desenho dos Projetos Bsicos e Caderno de Encargos, com especificaes de servios e materiais para essa obra.

    Todos os projetos referentes a essa reforma foram apresentados Administrao do Condomnio do Edifcio JK Financial Center para a aprovao.

    Aps a assinatura do Contrato, a CONTRATADA dever apresentar ao BNDES, no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis, o(s) comprovante(s) de efetivao da ART/CREA-SP e/ou RRT/CAU-SP, conforme o caso, referentes execuo dos servios contratados.

    So de responsabilidade da CONTRATADA a imediata matrcula da obra (CEI) junto ao INSS, e a respectiva baixa (CND) ao seu trmino, alm de recolher e apresentar comprovantes fiscalizao do BNDES de todos os impostos e taxas incidentes nas esferas municipal, estadual e federal pertinentes, quando necessrio.

    De forma geral, a CONTRATADA obedecer s Normas Tcnicas Brasileiras e s Normas Regulamentadoras de Segurana e Sade no Trabalho vigentes, tambm obedecendo rigorosamente s recomendaes dos fabricantes dos produtos empregados na obra.

    No caso de necessidade de alterao no projeto, devido a fatores locais ou quaisquer outros, tal necessidade dever ser comunicada ao fiscal ou a prepostos autorizados, para que seja dada soluo adequada.

    A.2 ABASTECIMENTO E LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA

    A entrada e sada de materiais devero ser feitas obedecendo a um planejamento de fluxos e horrios estabelecido pela CONTRATADA junto administrao predial do edifcio JK Financial Center e aprovado pela fiscalizao do BNDES.

    A CONTRATADA receber os materiais destinados sua obra e os transportar em carros prprios com rodas de borrachas at a obra, sob sua inteira responsabilidade. Todos os materiais abrasivos (areia, argamassa, etc.) devero ser ensacados para serem transportados desde a sua chegada ao prdio at a obra. Todo e qualquer

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    material ou equipamento da obra dever ser transportado at o seu destino pelo elevador de carga designado previamente pela Administradora. O trajeto utilizado para transporte destes materiais dever ser devidamente protegido com material adequado (forrao de feltro com passadeira de borracha).Todo e qualquer entulho procedente da obra dever ser ensacado e levado para o trreo, na rea reservada Carga e Descarga, de onde dever ser retirado por uma empresa especializada sob responsabilidade da CONTRATADA, durante os horrios pr-estabelecidos.

    Os horrios permitidos para entrada e sada de material, equipamentos e entulho da obra devem obrigatoriamente obedecer ao regulamento do Condomnio, conforme a seguir:

    De Segunda a Sexta, das 19:00h s 6:00h

    Aos Sbados, aps as 12:30h

    Dever ocorrer uma limpeza diria na obra e seu entorno prximo (incluindo as reas comuns do prdio quando do transporte de material), garantindo um fluxo adequado aos funcionrios do BNDES e trabalhadores da Construtora, de modo a minimizar as interferncias e sujeiras provocadas pelas obras.

    A logstica e o planejamento geral do canteiro para execuo das obras dever ser apresentado Fiscalizao do BNDES para aprovao.

    O canteiro de obras dever ser obrigatoriamente dentro do espao privativo do BNDES, no sendo permitida a utilizao do hall dos elevadores ou as reas comuns do prdio para este fim, conforme regulamento interno do Condomnio.

    Faz-se necessrio por parte da CONTRATADA, respeitar e executar os parmetros e regulamentos urbansticos locais, dentre elas as restries de horrio para circulao de caminhes na rea de realizao dos servios.

    Observao geral sobre resduos de obras:

    A contratada responsvel pela destinao final dos resduos gerados na obra de acordo com a legislao municipal e de acordo com a RESOLUO CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002 publicada no DOU no 136, de 17 de julho de 2002, Seo 1, pginas 95-96.

    No canteiro de obras dever haver baias apropriadas para classificao dos resduos gerados conforme classes estabelecidas no Art. 3 da Resoluo Conama n 307, conforme segue:

    I Classe A so os resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados, tais como:

    a) de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

    b) de construo, demolio, reformas e reparos de edificaes: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

    c) de processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto;(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

    II Classe B so os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos, papel/papelo, metais, vidros, madeiras e outros;

    III Classe C so os resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem/recuperao, tais como os produtos oriundos do gesso; reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros.

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    IV Classe D: so resduos perigosos oriundos do processo de construo, tais como tintas, solventes, leos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais sade oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos sade. (nova redao dada pela Resoluo n 348/04).

    Qualquer ocorrncia no prevista deve ser imediatamente informada fiscalizao.

    A destinao final dos resduos dever obedecer ao estabelecido no Art. 10 da Resoluo Conama n 307, conforme segue:

    I Classe A: devero ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a reas de aterro de resduos da construo civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura;

    II Classe B: devero ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a reas de armazenamento temporrio, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura;

    III Classe C: devero ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas tcnicas especficas.

    IV Classe D: devero ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas tcnicas especficas.

    A disposio final dos resduos dever ser feita em aterros que atendam s normas e exigncias estabelecidas pelos rgos ambientais competentes, a saber:

    DAIA Departamento de Avaliao de Impacto Ambiental,

    DUSM-Departamento de Uso do Solo Metropolitano,

    DEPRN Departamento Estadual de Proteo de Recursos Naturais,

    CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e

    Legislao Municipal pertinente.

    As empresas que efetuarem a coleta e o transporte dos resduos devero obedecer Legislao Municipal no que tange ao cadastramento das mesmas.

    A coleta e o transporte dos resduos devero ser controlados quanto procedncia, quantidade e qualidade, conforme o Controle de Transporte de Resduos abaixo:

    Controle de Transporte de Resduos Informaes Essenciais: A. Transportador: Nome ou Razo Social____________________________________________ CPF ou Inscrio Municipal (CCM)_________________________________ Endereo______________________________________Telefone___________ 2. Gerador/Origem: Nome ou Razo Social_____________________________________________ CPF ou CNPJ_______________________________________ 3. Endereo do Gerador:

    Bairro: _________________________Municpio:________________________

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    4. Volume (m) ou Quantidade (t) transportada:

    5. Descrio do Material predominante: - Solo - Madeira - Concreto/Argamassas - Volumosos - Outros (especificar)____________________________________________ 6. Data: ____/____/____ Visto do Transportador____________________________________________ Visto e carimbo do responsvel operacional da rea de Transbordo e Triagem______________________________________________ Visto e carimbo do responsvel pela rea de Disposio Final de Resduos_____________________________________________

    O CONTRATADO dever apresentar mensalmente relatrio de todo o material retirado da obra juntando os comprovantes de Controle de Transporte de Resduos devidamente preenchidos e avalizados pelos rgos competentes.

    obrigao do CONTRATADO verificar junto aos rgos pblicos municipais a legislao vigente quanto destinao final de resduos de construo e sua aplicao durante o desenvolvimento da obra, complementando o disposto nesse memorial.

    A.3 DOS MATERIAIS

    Todos os materiais e a sua aplicao ou instalao devem obedecer ao disposto nas Normas aplicveis da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), e outras, especficas para cada caso.

    As especificaes de materiais de acabamento, bem como todos os desenhos e memoriais, devem ser usados em conjunto, pois se completam.

    Na ocorrncia de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar um material especificado, dever ser solicitada sua substituio, a juzo da Fiscalizao.

    A Fiscalizao poder, a qualquer momento, exigir o exame ou ensaio de laboratrio de qualquer material que se apresente duvidoso, bem como poder ser exigido um certificado de origem e qualidade, correndo sempre estas despesas por conta da CONTRATADA.

    A CONTRATADA obriga-se a retirar do local das obras qualquer material impugnado no prazo de 72 horas, contadas a partir do recebimento da impugnao.

    Todos os materiais a serem empregados na reforma sero novos, comprovadamente de primeira qualidade, e devero satisfazer rigorosamente s especificaes, exceto aqueles a serem reaproveitados, indicados no Projeto Bsico.

    A.4 DAS SIMILARIDADES E EQUIVALNCIAS DOS MATERIAIS

    Os materiais e fabricantes especificados podero ser substitudos por similares e equivalentes aps aprovao por escrito da fiscalizao do BNDES, desde que o novo material proposto possua similaridade ao substitudo nos seguintes itens:

    - Qualidade de padronizao de medidas;

    - Qualidades de resistncia;

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    - Qualidades de eficincia;

    - Uniformidade de colorao;

    - Uniformidade de textura;

    - Composio qumica;

    - Aspecto do material.

    Quando a especificao apresentar indicativo de marcas, utiliz-los apenas como parmetro referencial, critrio este fundamentado e de acordo com o Manual de Orientaes Bsicas do Tribunal de Contas da Unio Braslia 2003, pginas 59 a 61:

    A indicao de marca como parmetro de qualidade pode ser admitida para facilitar a descrio do objeto a ser licitado, desde que seguida das expresses ou equivalente, ou similar, e ou de

    melhor qualidade. Neste caso, o produto deve, de fato e sem restries, ser aceito pela Administrao.

    Em consonncia com o Art.7 5 da Lei 8.666/93, afirmamos que no h vnculo a qualquer fabricante especificado, visto que, para todos os materiais especificados existem equivalentes e similares no mercado da construo civil.

    Conforme definio do Manual de Obras Pblicas Edificaes Prticas da Secretaria de Estado e Administrao do Patrimnio (SEAP) - Braslia, entende-se como:

    Similares: Componentes que tm a mesma funo na edificao;

    Equivalentes: Componentes que tm a mesma funo e desempenho tcnico na edificao.

    O Manual da SEAP ainda esclarece que:

    Se a referncia de marca ou modelo for indispensvel para a perfeita caracterizao do componente da edificao, a especificao dever indicar, no mnimo, 2 (duas) alternativas de

    aplicao e conter obrigatoriamente a expresso ou equivalente, definindo com clareza e preciso as caractersticas e desempenho tcnico requerido pelo projeto, de modo a permitir a

    verificao e comprovao da equivalncia com outros modelos e fabricantes.

    Ratificamos que a descrio da marca apenas um critrio tcnico adotado e necessrio de comparao para adoo de parmetros oramentrios e orientadores que devem corresponder excelncia da qualidade e eficincia para os devidos acabamentos e ambientes, alm de proporcionar uma melhor manuteno, de acordo com o projeto, tipologia e uso da edificao.

    Neste aspecto e com base na Lei 8.666/93, ao escolher um material, so considerados os seguintes requisitos:

    A) Funcionalidade e adequao ao interesse pblico;

    B) Economia na execuo, conservao e operao;

    C) Utilizao de materiais e tecnologia existente no local de execuo da obra;

    D) Facilidade na execuo, conservao e operao sem prejuzo da durabilidade da obra;

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    E) Adoo de normas tcnicas de sade e de segurana do trabalho adequadas;

    A.5 DOS SERVIOS

    A direo geral da obra ficar unicamente a cargo da CONTRATADA, nica responsvel perante o BNDES. A execuo dos servios dever ser conduzida, obrigatoriamente, sob a responsabilidade tcnica de profissionais que possuam os perfis mnimos discriminados na tabela a seguir:

    ATIVIDADE PERFIL (Graduao Plena e/ou Ps-graduao) 1) Responsvel Tcnico pela Execuo dos servios Engenheiro Civil ou Arquiteto 2) Responsvel Tcnico pela execuo das instalaes eltricas e de cabeamento estruturado (voz e dados)

    Engenheiro Eletricista ou Tcnico Eletrotcnico

    A CONTRATADA deve responsabilizar-se pelo correto comportamento e eficincia de seus empregados, podendo o BNDES, motivadamente, exigir a retirada de qualquer pessoa do canteiro de obras, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, cuja permanncia naquele local ser considerada indesejvel, bem como promover a substituio do profissional que, a juzo do BNDES, no preencher as condies de idoneidade e de capacidade tcnico-profissional exigveis para o bom desempenho de suas atividades.

    A CONTRATADA dever manter no canteiro um Dirio de Obra, em trs vias, rigorosamente atualizado, com os registros dos elementos que caracterizam o andamento da obra, com pedidos de vistoria, notificaes, impugnaes, alteraes regularmente autorizadas e demais documentos especificados neste Caderno de Encargos.

    Os pontos construtivos no projeto sero locados por processos adequados, sempre dentro dos limites de tolerncia e preciso especificados.

    Para a execuo da obra, a CONTRATADA dever empregar equipamento de preciso, submetido prvia aprovao da Fiscalizao.

    A construo dever obedecer rigorosamente aos nveis e alinhamentos estabelecidos no projeto de arquitetura; as posies de paredes, divisrias e outros elementos obedecero s plantas, detalhes e cotas do projeto arquitetnico.

    A ocorrncia de erro na locao da obra implicar para a CONTRATADA a obrigao de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados, s modificaes, demolies e reposies que se tornem necessrias.

    A CONTRATADA obriga-se a iniciar qualquer demolio exigida pela Fiscalizao dentro de 48 horas a contar da exigncia, correndo por sua exclusiva conta as despesas decorrentes das referidas demolies e trabalhos refeitos.

    Ficar a critrio da Fiscalizao impugnar, mandar demolir e/ou refazer trabalhos executados em desacordo com o projeto executivo.

    A mo de obra a empregar ser sempre de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser de primeira qualidade, de modo a se observar acabamentos esmerados e de inteiro acordo com as especificaes do projeto executivo.

    A CONTRATADA manter no escritrio da obra o cronograma de obra atualizado, assinalando as etapas cumpridas e a cumprir no andamento dos trabalhos.

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    Para os servios de pintura e acabamentos em geral devero ser executadas amostras para aprovao final do BNDES.

    As instalaes em geral (eltricas, hidrulicas, de telefonia, etc) devero obrigatoriamente seguir o padro existente no edifcio e atender s exigncias das Normas Tcnicas definidas pela ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. No havendo definio daquela entidade sobre a matria em questo, sero adotadas as normas tcnicas internacionais pertinentes ao assunto.

    A.6 DAS GARANTIAS

    A CONTRATADA dever oferecer garantia por escrito sobre os servios e materiais pelo prazo mnimo de 5 (cinco) anos a partir da data de termo de entrega e recebimento da construo. Dever refazer ou substituir, por sua conta, sem nus para o BNDES e Fiscalizao, as partes que apresentarem defeitos ou vcios de execuo, no oriundos de mau uso por parte dos funcionrios da unidade.

    A.7 CRITRIOS DE MEDIES E PAGAMENTOS

    Todos os materiais e servios constados em planilha somente sero considerados para efeito de medio e pagamento quando os mesmos forem efetivamente executados.

    Tambm, para o mesmo efeito de medio e pagamento, os servios sero apreciados e conferidos pela fiscalizao da Administrao. Os servios devero estar em perfeito acabamento, de acordo com as normas vigentes, e com as especificaes deste caderno devidamente atendidas.

    Os pagamentos somente sero efetuados mediante as medies e de acordo com as condies contratuais. As diversas etapas englobam todas as operaes e legislaes trabalhistas e previdencirias.

    A.8 EXECUO DA OBRA

    Todos os servios de reforma devero ser executados fora do horrio comercial (das 7:00 s 19;00h de segunda a sexta; das 8:00 s 12:00h nos sbados), em especial as atividades que englobem utilizao de furadeiras, quebra de piso e paredes, aplicao de cola, vernizes e tintas.

    As obras devero ser executadas por profissionais devidamente habilitados, abrangendo todos os servios, desde a instalao do canteiro de obras at a limpeza final e entrega da edificao, com todas as instalaes em perfeito e completo funcionamento.

    Os Encarregados de Alvenarias, Revestimentos, Instalaes Eltricas, Hidrulicas, etc. possuiro, obrigatoriamente, experincia adquirida no exerccio de similares funes em obras de caractersticas semelhantes CONTRATADA.

    O dimensionamento da equipe de Encarregados Auxiliares ficar a cargo da CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construo previamente estabelecido.

    Os demais elementos da Administrao do canteiro de obras, tais como almoxarifes, etc., possuiro, obrigatoriamente, experincia adquirida no exerccio de similares funes.

    O Encarregado-Geral auxiliar o Engenheiro ou Arquiteto Responsvel na superviso dos trabalhos de construo. O elemento para ocupar o cargo dever possuir experincia comprovada, adquirida no exerccio de funo similar, em obras de caractersticas semelhantes CONTRATADA. Dever possuir, no mnimo, grau de escolaridade mdio ou treinamento especializado no SENAI.

    O canteiro de obras ser dirigido por Engenheiro Civil ou Arquiteto, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do estado de So Paulo.

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    Todas as ordens de servios ou comunicaes da fiscalizao CONTRATADA, ou vice-versa, sero transmitidas por escrito, e somente assim produziro seus efeitos. Para tal, dever ser usado o Livro Dirio da Obra, em trs vias, em modelo aprovado pelo BNDES. Este livro dever ficar permanentemente no escritrio do canteiro da obra, juntamente com um jogo completo de cpias dos projetos, detalhes, especificaes tcnicas, edital, contrato e cronograma fsico-financeiro atualizados.

    Ficar a CONTRATADA obrigada a demolir e/ ou a refazer os trabalhos impugnados logo aps o recebimento da Ordem de Servio correspondente, sendo por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providncias, ficando a etapa correspondente considerada no aceita.

    No intuito de tomarem-se todas as precaues necessrias a evitar a ocorrncia de acidentes na obra, durante a execuo dos trabalhos dever ser rigorosamente observada "Norma Regulamentadora do Ministrio do Trabalho "NR-18 Obras de Construo, Demolio e Reparos".

    A.9 RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA

    A menos que especificado em contrrio, a CONTRATADA ser responsvel pela execuo de todos os servios descritos e mencionados nas especificaes e tambm os constantes nos desenhos dos projetos, bem como por todo material, mo de obra e equipamentos para execuo da obra.

    So responsabilidades da CONTRATADA:

    - Respeitar os projetos e especificaes, no sendo admitidas quaisquer alteraes ou modificaes do que estiver determinado pelas especificaes e/ou projetos, sem prvia justificativa tcnica por parte da CONTRATADA junto fiscalizao, que providenciar a autorizao ou no, por escrito.

    - Retirar imediatamente do canteiro da obra qualquer material que for rejeitado em inspeo pela fiscalizao.

    - Desfazer ou corrigir as obras e servios rejeitados pela fiscalizao, dentro do prazo estabelecido pela mesma, arcando com as despesas envolvidas.

    - Elaborar e atualizar o cronograma fsico relativo aos estgios e s metas, a ser afixado no escritrio do canteiro da obra.

    - Acatar prontamente as exigncias e observaes da fiscalizao, baseadas nas especificaes, projeto e regras tcnicas.

    - Realizar, s suas expensas, ensaios e provas aconselhveis a cada tipo de instalaes ou materiais, apresentando os resultados fiscalizao.

    - O que tambm estiver mencionado como de sua competncia e responsabilidade adiante neste caderno, edital e contrato.

    - Assumir as despesas e todas as providncias necessrias s ligaes provisrias e definitivas, s redes pblicas dos pontos de energia eltrica, gua e telefonia, bem como despesas referentes a seus consumos mensais.

    A CONTRATADA dever fornecer 04 capacetes brancos para visitantes, que devero permanecer disponveis no escritrio da fiscalizao.

    Aps a concluso dos servios, a CONTRATADA dever encaminhar ao BNDES os seguintes documentos:

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    a) Catlogos, folhetos e manuais de montagem, operao e manuteno de todas as instalaes, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos servios e obras, inclusive certificados de garantia;

    b) Cpia do Dirio de Obras;

    c) Aprovao nos rgos competentes, quando exigvel, dos projetos que sofreram modificaes no decorrer dos servios;

    d) Certido Negativa de Dbito fornecida pelo INSS;

    e) Certificado de Recolhimento de FGTS e comprovao de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do CONTRATO; e

    A.10 CANTEIRO DE OBRAS

    O local e rea para locao do canteiro de obras sero aprovados pela Fiscalizao do BNDES, devendo a CONTRATADA visitar o local das obras, informando-se de todas as condies e facilidades existentes.

    O esquema de instalaes do canteiro de obras ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pelo BNDES.

    Os custos de mobilizao da obra, incluindo canteiro, alojamentos e equipamentos eventualmente necessrios, ficaro a cargo da CONTRATADA.

    O canteiro esquematizado pela CONTRATADA dever incluir os seguintes itens:

    Confeco e colocao de placas indicativas da CONTRATADA, BNDES e Consultores, conforme modelos fornecidos para as firmas participantes e aprovados pela Fiscalizao;

    Proteo, higiene e segurana dos trabalhadores de acordo com a legislao trabalhista em vigor.

    A.11 FISCALIZAO

    A fiscalizao da execuo dos servios ser exercida por um representante do BNDES, conforme art. 67 da lei 8666/93.

    So competncias e responsabilidades da fiscalizao:

    Exercer todos os atos necessrios verificao do cumprimento do contrato, dos projetos e das especificaes, tendo livre acesso a todas as partes do canteiro da obra. Para isso, devero ser mantidos em perfeitas condies as escadas, andaimes, etc., necessrios vistoria dos servios em execuo;

    Sustar quaisquer servios que no estejam sendo executados na conformidade das Normas da ABNT e dos termos do projeto e especificaes, ou que atentem contra a segurana;

    No permitir nenhuma alterao nos projetos e especificaes, sem prvia justificativa tcnica por parte da CONTRATADA fiscalizao, cuja autorizao ou no, ser feita tambm por escrito atravs da fiscalizao;

    Decidir os casos omissos nas especificaes ou projetos;

    Controlar o andamento dos trabalhos em relao aos cronogramas;

    O que tambm estiver mencionado como de sua competncia e responsabilidade, adiante neste caderno, edital e contrato.

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    A.12 DO HORRIO DE EXECUO DOS TRABALHOS DA OBRA

    Os trabalhos devero ser realizados nos horrios permitidos pela Conveno de Condomnio do Edifcio JK Financial Center e pelo regulamento urbanstico local, definidos em comum acordo com a fiscalizao do BNDES, administrao predial e pelo sindicato da construo civil, levando em considerao tambm as restries de horrios para circulao de caminhes no centro expandido.

    Como a rea de projeto engloba pavimento j ocupado, ressalva-se tambm que todos os servios de reforma devero ser realizados fora do horrio comercial padro, de forma a causar o mnimo transtorno possvel ao funcionamento das atividades do BNDES no restante do pavimento.

    A.13 DAS NORMAS DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

    Sero obedecidas todas as recomendaes, com relao Segurana e Medicina do Trabalho, contidas nas Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria nmero 3214, de 08.jun.1978, do Ministrio do Trabalho, publicada no DOU de 06.jul.1978, do Ministrio do Trabalho, e pela portaria nmero 04, de 04.jul.1995, publicada no DOU de 07.jul.1995.

    Alm das normas citadas acima, cabe acrescentar a NR-4, NR-6 e a NR-8, e a publicao Srie NR-18, da Fundacentro, vinculada ao Ministrio do Trabalho.

    A.14 PROTEO CONTRA INCNDIO

    A CONTRATADA dever dispor nos locais onde existir execuo dos servios, almoxarifado, etc. de equipamentos extintores de incndio do tipo, quantidade e porte compatveis com as dimenses e caractersticas das instalaes.

    Antes do incio dos servios na rea, os funcionrios da CONTRATADA sero orientados pelos supervisores, encarregados ou responsveis pela frente de trabalho, com referncia ao alarme de emergncia e aos procedimentos que devero adotar em tal circunstncia.

    proibido obstruir os acessos aos equipamentos de proteo contra incndio.

    A.15 DIRETRIZES GERAIS DE SEGURANA

    A.15.1 PRECAUES

    Antes do incio dos servios, a CONTRATADA apresentar FISCALIZAO o Engenheiro de Segurana responsvel pela obra, oportunidade na qual sero estabelecidas as medidas e precaues especficas sobre a matria, especialmente as que no constarem das presentes instrues.

    Em todo e qualquer servio de revestimento de piso em que se utilize cola para aderncia do produto ao piso, a cola dever ser do tipo base dgua, a qual no exala um odor muito forte, reduzindo o incmodo e possveis reaes alrgicas aos ocupantes do prdio.

    A.15.2 COMUNICAO DE ACIDENTES

    Todo acidente que eventualmente ocorrer ser informado imediatamente ao BNDES e ADMINISTRADORA do prdio, sem que isso implique em repasse da responsabilidade, a qual continuar sendo nica e exclusiva da CONTRATADA.

    Em caso de acidente no canteiro da obra, a CONTRATADA dever:

    Prestar todo e qualquer socorro imediato s vitimas;

    Paralisar os servios, no local e nas suas circunvizinhanas, a fim de evitar a possibilidade de mudanas das circunstncias relacionadas com o acidente;

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    Solicitar imediatamente o comparecimento da FISCALIZAO ao local da ocorrncia, relatando o fato e preenchendo a respectiva CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho).

    Todo o acidente com perda de tempo (todo aquele do qual decorre leso pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no mesmo dia, ou no dia imediato sua ocorrncia, no horrio regulamentar) ser imediatamente comunicado, da maneira mais detalhada possvel, FISCALIZAO.

    De igual maneira, ser notificada a ocorrncia de qualquer acidente sem leso, especialmente princpios de incndio.

    A.15.3 SUSPENSO DO TRABALHO POR MOTIVO DE SEGURANA

    A FISCALIZAO poder suspender qualquer servio no qual se evidencie risco iminente, ameaando a segurana de pessoas (usurios ou funcionrios), equipamentos e/ou o patrimnio do BNDES.

    As suspenses dos servios motivadas por condies de insegurana, e consequentemente, a no observncia das normas, instrues e regulamentos aqui citados, no eximem a CONTRATADA das obrigaes e penalidades das clusulas do(s) contrato(s) referente(s) a prazos e multas.

    A.15.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

    Sero de uso obrigatrio os equipamentos previstos nas Normas Regulamentadoras: NR-6 Equipamentos de Proteo Individual EP1 e NR-1 Disposies Gerais com destaque aos relacionados na tabela a seguir:

    PROTEO EQUIPAMENTO TIPO DE RISCO

    Cabea

    Capacete de Segurana Queda ou projeo de objetos e outros impactos

    Capacete Especial Equipamentos ou circuitos eltricos

    Protetor Facial Projeo de fragmentos, respingos de lquidos e radiaes nocivas

    culos de Segurana Contra Impactos

    Ferimentos nos olhos

    culos de Segurana Contra Radiaes

    Irritao nos olhos e leses decorrentes da ao de radiaes

    culos de Segurana Contra Respingos

    Irritao nos olhos e leses decorrentes da ao de lquidos agressivos

    Mos e Braos Luvas ou mangas de proteo

    Objetos/ Materiais aquecidos, choque eltrico e radiao

    Ps e Pernas Botas de Borracha (PVC)

    Locais molhados, lamacentos ou em presena de substncias txicas

    Calados de Couro Leso no p

    Integral Cinto de Segurana Queda com diferena de nvel

  • 13

    Auditiva Protetores Auriculares Nvel de rudo superior ao permitido

    Respiratria

    Respirador Contra Poeira Trabalhos com produo de areia

    Mscara Para Jato de Areia Trabalhos de limpeza por abraso atravs de jatos de areia

    Respirador e Mscara de Filtro Qumico

    Poluentes atmosfricos em concentraes prejudiciais sade

    Tronco Avental de Raspa Trabalhos de soldagem e corte a quente, dobragem e armao de ferros

    Coletivo

    Sero obedecidas as recomendaes da NR-18 Obras de Construo, Demolio e Reparos.

  • 14

    PROJETO DE ARQUITETURA

    2. DEMOLIES E RETIRADAS

    Todo o material proveniente das demolies e/ou retiradas, aps vistoria e liberao por parte da Fiscalizao do BNDES, dever ficar disposio da CONTRATADA, que providenciar sua remoo do local, seguindo todos os quesitos de segurana e limpeza.

    Todo o material que a fiscalizao julgar indispensvel ficar disposio do BNDES.

    Todo e qualquer dano ocorrido em consequncia das obras, em qualquer parte do empreendimento, dever ser reparado pela CONTRATADA, sem nus para o BNDES.

    2.1.1 RETIRADA DE PAREDES DIVISRIAS

    Dever ser feita a remoo de todas as divisrias de gesso acartonado demarcadas no projeto de arquitetura e estas sero ento destinadas a local indicado pela fiscalizao do BNDES. A divisria de vidro indicada em projeto a ser reaproveitada dever ser mantida integra ao ser retirada, de forma que possa ser reinstalada. O entulho decorrente da demolio de divisrias de gesso acartonado ser removido e destinado bota fora regular indicado e de responsabilidade da CONTRATADA.

    2.1.2 RETIRADA E REAPROVEITAMENTO DE PORTAS

    Todas as portas indicadas no projeto de arquitetura sero retiradas e removidas para local indicado pela fiscalizao do BNDES, sendo mantidas ntegras ao serem retiradas, de forma que possam ser reaproveitadas pelo BNDES, conforme projeto de arquitetura.

    2.1.4 RETIRADA E REAPROVEITAMENTO DE ESQUADRIA DE VIDRO

    A esquadria composta por porta de madeira e painel lateral em vidro duplo, indicada no projeto de arquitetura, dever ser mantida ntegra ao ser retirada, de forma que possa ser reaproveitadas pelo BNDES.

    2.1.5 RETIRADA DE FORROS

    Todo o forro indicado em projeto, no andar da reforma em questo, que no for reaproveitado, ser retirado e os entulhos gerados sero destinados a bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA.

    2.1.6 DESMONTAGEM DE PISO ELEVADO

    Quando se fizer necessria para a execuo de alguma atividade na obra, dever ser feita a remoo e posterior recolocao do piso elevado existente. Aps a execuo dos servios, todo o piso elevado ser alinhado para que no haja deformidades no seu nivelamento geral.

    2.1.7 RETIRADA DE PISO VINLICO

    Todo o piso vinlico indicado em projeto, no andar da reforma em questo, que no for reaproveitado, ser retirado e os entulhos gerados sero destinados a bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA.

    2.1.8 RETIRADA DE APARELHOS DE ILUMINAO C/ REAPROVEITAMENTO DE LMPADAS

    Todos os aparelhos de iluminao existentes a serem realocados sero removidos e destinados a local indicado pela fiscalizao do BNDES, sendo mantidos ntegros ao serem retirados, de forma que possam ser reinstalados em perfeitas condies, conforme projeto de arquitetura.

  • 15

    2.1.9 DESMONTAGEM DE FIAO E TUBULAES DOS SISTEMAS ELTRICOS

    Todas as instalaes e tubulaes eltricas a serem substitudas devero ser removidas e encaminhadas para bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA.

    2.1.11 CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHO BASCULANTE

    Todos os resduos de obra sero descartados em caamba estacionria regularizadas na PMSP, que ficar em local indicado pela administrao predial.

    2.2.1 RETIRADA DE CARPETE EM PLACAS

    O carpete em placas de todo o pavimento da reforma em questo dever ser retirado e os entulhos gerados destinados bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA. Dever ser feita aps esta remoo, a limpeza dos resduos para a posterior colocao de novo revestimento, conforme indicao de projeto.

    Haja vista que o pavimento em questo encontra-se ocupado e deve permanecer em perfeita operao durante a execuo da reforma, a retirada e troca do carpete em placa devem ser planejadas em etapas, trazendo o mnimo de transtornos para o BNDES.

    3. ELEMENTOS DIVISRIOS

    3.1 PAREDES EM GESSO ACARTONADO

    Nos ambientes demarcados no projeto bsico de arquitetura, sero executadas novas paredes divisrias em gesso acartonado.

    Materiais

    Gesso acartonado RF - placa produzida industrialmente com rigoroso controle de qualidade, formada por gesso e papel carto, que lhe conferem resistncia compresso e flexo. A placa de gesso deve possuir em sua frmula retardantes de chama e dever atender s seguintes indicaes mnimas:

    Espessura: 12,5 mm

    Peso (Kg/m): 8 a 12 kg/m

    Medidas (Largura x Comprimento): 1200mm x 3600 mm

    Densidade: 12 kg/m = 960 kg/m

    Coeficiente de condutividade trmica (gama): 0,16 kcal/h.m2.oC

    ndice de propagao superficial de chama: Classe II A

    Perfis de ao zincado - fabricados industrialmente mediante processo de conformao contnua a frio, por sequncia de rolos a partir de chapas de ao revestidas com zinco pelo processo contnuo de zincagem por imerso a quente, atendendo s seguintes indicaes mnimas:

    Espessura mnima: 0,50 mm

    Designao do revestimento zincado: Z275g/m, conforme NBR 7008:2003 (mnimo de revestimento de 275 g/m - ensaio triplo - total nas duas faces).

    Obedecer a norma ABNT - NBR 15217 - Perfis de ao para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall"

  • 16

    Parafusos - devero possuir as seguintes caractersticas mnimas:

    Resistncia corroso - resistncia corroso vermelha de 48 horas em cmara salt-spray (teste laboratorial).

    Dimenso: o comprimento dos parafusos que fixam as chapas de gesso nos perfis metlicos definido pela quantidade de chapas de gesso e devem fixar todas as camadas, ultrapassando o perfil metlico em pelo menos 10 mm. Quanto a parafusos que fixam perfil sobre perfil, devem ultrapassar o ltimo elemento metlico em, no mnimo, trs passos de rosca.

    Tratamento de juntas - devero ser utilizadas fitas para tratamento de juntas com resistncia e elasticidade e tambm, fitas para tratamento de cantos vivos, com reforo em alumnio para resistncia contra impactos leves.

    Manta de l mineral - manta de l de rocha mineral, formada por uma trama de fibras flexveis costurada em uma das faces por fios metlicos a uma tela de ao galvanizada. Dever seguir rigorosamente as normas a seguir: ABNT NBR 13047, ASTM C 592 e N-1618. Possui limite mximo de uso a 300C, ponto de fuso a 1200C, dimetro da fibra 6 , comprimento da fibra 110 mm, comprimento da manta 2000 mm, largura 1200 mm, espessura 50 mm e densidade 60 Kg/m.

    Manta de EPDM - manta de polmero de alta densidade, flexvel, com carga de brio e titnio, reciclvel, impermevel e auto extinguvel. Dever possuir 1 mm de espessura e placas de 120 mm x 120 mm.

    Execuo - A estrutura metlica das paredes internas ser formada por guias (peas horizontais fixadas no cho e teto) e montantes (peas verticais com espaamento apropriado), que sero colocados no interior das guias, formando-se assim, um quadro estvel para a fixao das placas. As guias sero compostas por perfis metlicos zincados. Pronta a estrutura metlica, procede-se instalao de componentes eltricos, hidrulicos, etc., conforme requerido nos projetos de instalaes. Insere-se entre montantes as devidas mantas para isolamento acstico, conforme descrio especfica nos itens a seguir. Por fim, efetua-se o fechamento da parede, com a fixao das placas de gesso acartonado que so aparafusadas estrutura metlica por meio de parafusos autoperfurantes. Aps isto, procede-se ao tratamento das juntas entre as placas, com massa e fita apropriadas.

    3.1.1 PAREDE ACSTICA 58 DB (DIV-02)

    Fornecimento e instalao de parede acstica 58 dB com montantes simples de 70 mm dispostos de forma desencontrada a cada 600 mm e constituda por 2+2 chapas de gesso acartonado RF espessura de 12,5 mm e miolo com manta de l mineral densidade 60 Kg/m de 50 mm de espessura, com espessura final de 160 mm.

    Ver detalhe de execuo no projeto de Arquitetura (FLH-09-DIVISRIAS).

    Referncias: Knauf ou equivalente e Rockwool (manta de l mineral) ou equivalente

    3.1.2 DIVISRIA EM GESSO ACARTONADO (DIV-03)

    Fornecimento e instalao de divisrias de fechamento em placas de gesso acartonado, espessura de 12,5 mm e tratamento interno com l de rocha.

    Referncias: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de l mineral) ou equivalente

    3.1.3 SEPTOS ACSTICOS (TETO)

    Fornecimento e instalao de septo sobre alinhamento das paredes acsticas DIV-02 (entre forro e laje de concreto) com altura de 1 metro, constitudo de montantes duplos de 48 mm dispostos a cada 600 mm e constitudo por 2+2 chapas de gesso acartonado ST, espessura de 12,5mm, e preenchimento interno do septo com manta de l mineral, densidade 60 Kg/m de 50 mm de espessura, totalizando 98 mm de espessura.

  • 17

    Referncias: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de l mineral) ou equivalente

    3.1.4 SEPTOS ACSTICOS (PISO)

    Fornecimento e instalao de septo sob pisos (no alinhamento das paredes acsticas DIV-02) com altura de 15 cm, constitudo de montantes duplos de 48 mm dispostos a cada 600 mm e constitudo por 2+2 chapas de gesso acartonado ST, espessura de 12,5mm, e preenchimento interno do septo com manta de l mineral, densidade 60 Kg/m de 50 mm de espessura, totalizando 98 mm de espessura.

    Referncias: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de l mineral) ou equivalente

    3.2 DIVISRIAS MODULARES EM ESTRUTURA DE ALUMNIO

    Para os ambientes demarcados no projeto de arquitetura, devero ser fornecidas e instaladas divisrias piso-teto modulares removveis em estrutura de alumnio. Toda a estrutura destas divisrias dever ser em sistema construtivo 100% em alumnio anodizado fosco com 85 mm de espessura final aproximada, constitudo pelo processo de extruso, composto de estrutura de base (colunas, travessas e sadas de parede) comum a qualquer elemento de fechamento de paredes. O sistema dever conter encaixe interno para nivelamento e alinhamento dos perfis verticais e horizontais feitos por intermdio de cantoneira de abas iguais, que impossibilitam a montagem irregular ou desalinhada dos mesmos.

    3.2.1 DIVISRIA MODULAR EM ESTRUTURA DE ALUMNIO COM PAINIS CEGOS (DIV-04)

    Fornecimento e instalao de divisrias modulares em estrutura de alumnio anodizado e fechamento em painis cegos duplos de madeira aglomerada, revestidos com laminado melamnico da cor branca.

    Referncias: Abatex ou equivalente.

    3.2.2 DIVISRIA MODULAR EM ESTRUTURA DE ALUMNIO COM PAINIS DUPLOS DE VIDRO (DIV-05)

    Fornecimento e instalao de divisrias modulares em estrutura de alumnio anodizado e fechamento com painis encaixilhados de vidro duplo laminado com detalhes em pelcula jateada, conforme detalhamento do projeto de arquitetura (FLH-09-DIVISRIAS).

    Referncias: Abatex ou equivalente.

    3.3.1 DIVISRIA-PAINEL EM PELE DE VIDRO (DIV-06)

    Para a rea de recepo dever ser realizado o fornecimento e instalao de divisria removvel com elevao em painel de pele de vidro paginado em lambri com espessura aproximada de 85 mm. Composta por vidros paginados em cinco mdulos iguais de piso at o forro em uma nica face da parede divisria, vidro tipo extra clear 8 mm de espessura com aplicao de pintura total ou de borda nas paginaes, requadrados por sistema de quadro de vidro composto por perfis de alumnio levemente arredondados, cortados em suas extremidades em meia esquadria, em mquinas de preciso, fechados por intermdio de cantoneira que concedem ao mdulo fechado melhor acabamento nas junes dos perfis, segurana ao vidro e melhor acomodao estrutura de base, o que acarreta melhora no resultado acstico e na versatilidade aos processos de remanejamento do mdulo. Os perfis expostos devero ter acabamento anodizado inox. Os mdulos devero ter largura mnima de 1000 mm e altura varivel de acordo com o local de instalao.

    Referncias: Divdesign ou equivalente

  • 18

    4. FORROS

    4.1 FORRO DE GESSO ACARTONADO FGA

    Dever ser fornecido e instalado forro em placas de gesso acartonado monoltico, com placas de espessura de 12,5 mm, parafusadas em estruturas formadas por perfis de ao galvanizado ou por peas metlicas e suspensas por tirantes fixados na laje.

    A superfcie final dever ser perfeitamente uniforme sem marcas de emendas das chapas de gesso ou manchas de qualquer natureza. O acabamento final do forro ser em pintura Ltex PVA na cor branca, acabamento fosco (referncia: Branco Neve, da Suvinil).

    Descrio e orientaes sobre o material gesso acartonado:

    As placas de gesso sero de procedncia conhecida e idnea e devero se apresentar perfeitamente planas, de espessura e cor uniforme, arestas vivas e bordas retas;

    As peas sero isentas de defeitos, como trincas, fissuras, cantos quebrados, depresses e manchas. Devero ser recebidas em embalagens adequadas e armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo, de modo a evitar o contato com substncias nocivas, danos e outras condies prejudiciais;

    Para a fixao do forro, utilizar perfis de ao de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 15.217:2005. Espessura mnima da chapa de ao de 0,50mm e galvanizao mnima Z 275;

    Respeitar os limites estabelecidos para os componentes (pendurais, estrutura e chapas) quanto para a as cargas limites (ls minerais, cargas aplicadas sobre os forros, etc.);

    Respeitar os vos limites estabelecidos nas tabelas de especificao;

    Respeitar a metragem mxima para a execuo de forro estanque.

    4.3 FUROS EM FORRO

    Devero ser executadas, em todas as reas demarcadas no projeto de arquitetura, aberturas com as dimenses especficas de cada luminria ou equipamento de instalao complementar, nos forros de gesso acartonado.

    4.4 FORRO MODULAR REMOVVEL ARMSTRONG CIRRUS (REPOSIO)

    Forro em placas existente, a ser repaginado conforme projeto de arquitetura. Forro em fibra mineral removvel Armstrong modelo Cirrus em placas na dimenso 625x625x19mm com borda Tegular e com pintura em ltex na cor branca. Placas apoiadas sobre perfil metlico tipo T clicado em ao galvanizado.

    Todas as peas que apresentarem defeito ou que sofrerem algum tipo de dano durante a execuo dos servios de reforma devero ser substitudas.

    Referncias: Armstrong modelo Cirrus

    5. REVESTIMENTO DE PAREDE E FORRO

    Os servios de pintura sero executados somente por profissionais de comprovada competncia e de acordo com as recomendaes dos fabricantes. Todas as superfcies a pintar ou revestir sero minuciosamente examinadas, cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura ou revestimento a que se destinam.

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    A CONTRATADA inicialmente far uma amostra da pintura e revestimento com as dimenses mnimas de 0,50 x 1,00 m no prprio local a que se destina para aprovao da FISCALIZAO. Devero ser usadas as tintas j preparadas em fbricas, no sendo permitidas composies, salvo se especificadas pelo projeto.

    Tomar-se-o todos os cuidados a fim de serem evitados respingos e escorrimento nas superfcies no destinadas pintura, as quais sero protegidas com papel, fitas, celulose, tapumes, enceramentos provisrios ou materiais equivalentes. Os respingos inevitveis sero removidos com solventes adequados enquanto a tinta ainda estiver fresca.

    A segunda demo s poder ser aplicada 24 horas aps a primeira demo, observando-se que esteja inteiramente seca.

    Consideraes gerais

    Para a execuo de qualquer tipo de pintura, devero ser observadas as seguintes diretrizes gerais:

    As superfcies a serem pintadas sero cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substncias estranhas;

    As superfcies a pintar sero protegidas quando perfeitamente secas e lixadas;

    Cada demo de tinta somente ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demos sucessivas;

    Igual cuidado dever ser tomado entre demos de tinta e de massa plstica, observando um intervalo mnimo de 48 horas aps cada demo de massa;

    Devero ser adotadas precaues especiais, a fim de evitar respingos de tinta em superfcies no destinadas pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras.

    Recomendam-se as seguintes cautelas para proteo de superfcies e peas:

    Isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais;

    Separao com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais;

    Remoo de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor adequado, sempre que necessrio.

    As tintas aplicadas sero diludas conforme orientao do fabricante e aplicadas na proporo recomendada. As camadas sero uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincis.

    Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicao das tintas devero estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resduos. Todas as tintas sero rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma esptula limpa, antes e durante a aplicao, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentao dos pigmentos e componentes mais densos.

    Para pinturas internas de recintos fechados, sero usadas mscaras, salvo se forem empregados materiais no txicos. Alm disso, dever haver ventilao forada no recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados sero suspensos em tempos de chuva ou de excessiva umidade.

    Materiais:

  • 20

    Todos os materiais devero ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as indicaes do fabricante, identificao da tinta, numerao da frmula e com seus rtulos intactos. A rea para o armazenamento ser ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, bem como prevenir incndios ou exploses provocadas por armazenagem inadequada. Esta rea ser mantida limpa, sem resduos slidos, que sero removidos ao trmino de cada dia de trabalho.

    De modo geral, os materiais bsicos que podero ser utilizados nos servios de pintura so:

    Corantes, Naturais Ou Superficiais;

    Dissolventes;

    Diluentes, Para Dar Fluidez;

    Aderentes, Propriedades De Aglomerantes E Veculos Dos Corantes;

    Cargas, Para Dar Corpo E Aumentar O Peso;

    Plastificante, Para Dar Elasticidade;

    Secante, Com O Objetivo De Endurecer E Secar A Tinta.

    5.1 / 5.2 PINTURA EM PAREDES

    Todas as paredes demarcadas no projeto executivo de arquitetura (destinadas a pintura) devero ser pintadas com tinta ltex acrlica nas cores branca e verde claro, acabamento fosco, conforme detalhamento do projeto de arquitetura.

    Referncia: Branco Neve - Suvinil ou equivalente; Verde Urbano (D055) Suvinil ou equivalente

    5.3 APLICAO DE MASSA PVA

    Todas as divisrias de fechamento formadas de gesso acartonado e demarcadas no projeto executivo de arquitetura, devero receber aplicao de massa PVA em no mnimo 2 (duas) demos observando-se o intervalo de 48 horas entre as demos e devero ser lixadas at a obteno de uma superfcie perfeitamente lisa e plana.

    A aplicao da massa PVA servir de base para pintura.

    5.4 FUNDO SELADOR PVA

    Aps a aplicao da massa PVA e o seu devido lixamento, dever ser aplicado sobre a mesma fundo selador em no mnimo 2 (duas) demos para uniformizao da absoro e aumento da coeso das superfcies porosas.

    5.5 PINTURA EM FORRO DE GESSO

    Todos os forros de gesso acartonado devero ser pintados com tinta ltex acrlica na cor branca, acabamento fosco.

    Referncia: Branco Neve - Suvinil ou equivalente

    6. PISOS, SOLEIRAS E RODAPS

    6.1.1 INSTALAO DE CARPETE

    Instalao sobre piso elevado de carpete modular em placas de 50x50 cm em todo o pavimento da reforma. O material ser fornecido pelo BNDES.

  • 21

    Este servio dever ser realizado em etapas e o plano de ao dever ser previamente aprovado pela equipe do BNDES, de modo a trazer o menor impacto possvel ao desenvolvimento das atividades do BNDES.

    6.2.1 PISO VINLICO SOBRE PISO ELEVADO

    Fornecimento e instalao de piso vinlico em placa 60x60 cm, cor cinza mdio para instalao sobre piso elevado. Este piso ser instalado no novo depsito.

    O piso dever possuir as seguintes mnimas descries:

    Espessura: 2 mm

    Peso mdio Kg/m: 4,36

    Resistncia aos agentes qumicos: conforme NBR 7374

    Propagao superficial de chama: Classe II A - conforme NBR 8660

    Estabilidade de cor: > 4 - conforme NBR 7374

    Resistncia eltrica superficial: 1,65x10 - ASTM D 257

    Classificao de uso: EN 685 comercial 33

    Instalao - Dever ser instalado sobre o piso elevado com adesivo de tack permanente.

    Referncia: Tarkett Fademac - Linha Sixty - Tamisa - cd. 9216751 ou equivalente.

    6.2.2 REINSTALAO DE PISO ELEVADO

    Todo o piso elevado existente e eventualmente desmontado para execuo dos servios de reforma ser remontado e nivelado para o perfeito alinhamento do piso. Todas as peas que apresentarem defeito ou houver algum tipo de dano na execuo, devero ser substitudas.

    6.2.3 ENCHIMENTO DE PISO

    Nas reas molhadas da copa e caf, indicadas no projeto de arquitetura, dever ser executado enchimento de piso em concreto com agregado leve (argila expandida) em brita N 2 e densidade de 400 a 480 kg/m. O concreto dever ter trao de 1:6.

    6.2.4 REGULARIZAO DA SUPERFCIE

    Nas reas molhadas dever ser realizada argamassa de regularizao. Deve ser empregada sempre que a base apresentar-se excessivamente irregular, e sempre que houver a necessidade de corrigir a declividade da base com o intuito de atingir caimento especificado para o piso. A camada de regularizao deve ser aplicada como preparao da base para o recebimento da camada de impermeabilizao. A camada de regularizao deve ser constituda por argamassa plstica de cimento e areia mdia com trao 1:3 em volume, devendo a espessura da camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm; no caso de correes acentuadas, que superem 30 mm, a argamassa de regularizao deve ser lanada em duas ou mais camadas, respeitando os limites de 10 mm e 30 mm. Prever caimento mnimo de 1% em direo aos ralos, os cantos vivos e arestas devero ser arredondados e as tubulaes emergentes e os ralos devero estar fixados, garantindo assim a perfeita execuo dos arremates.

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    6.2.5 IMPERMEABILIZAO COM REVESTIMENTO SEMI-FLEXVEL

    A impermeabilizao dever ser executada com impermeabilizante semi-flexvel bi-componente, em aplicao dupla (primeiramente direto sobre a superfcie da laje e em seguida sobre a regularizao do enchimento e antes do assentamento do piso).

    Os materiais a serem utilizados em sistemas impermeabilizantes, bem como a execuo desses sistemas, devero obedecer rigorosamente, alm das presentes especificaes, s normas da ABNT que regem o assunto, bem como as recomendaes dos respectivos FABRICANTES, pois a construtora dever se responsabilizar pelo servio executado, mantendo o prazo mximo de garantia dado pelo fabricante do produto e para os danos que venham a ocorrer em funo de problemas com a impermeabilizao.

    Referncia: Viaplus 1000, SikaTop 100 ou equivalente.

    Metodologia de Aplicao

    A superfcie no dever apresentar partes soltas ou desagregadas e dever ser previamente lavada, isenta de p, areia, resduos de leo, graxa, etc.. Ninhos ou falhas na superfcie devero ser reparados com argamassa de cimento e areia (trao 1:3), antes da aplicao do impermeabilizante.

    A superfcie tambm no deve apresentar cantos e arestas vivos, os quais devem ser arredondados com raio mnimo de 5 cm.

    Preparar o produto impermeabilizante seguindo as instrues e composies indicadas pelo fabricante, obtendo uma pasta homognea.

    Sobre a superfcie horizontal mida, aplicar as demos necessrias do impermeabilizante, conforme indicao tcnica do fabricante, utilizando trincha ou desempenadeira metlica, observando a total cobertura da superfcie, no deixando falhas na aplicao. As demos devero ser aplicadas no sentido cruzado, em camadas uniformes, com intervalos de 2 a 6 horas dependendo da temperatura ambiente.

    Em regies crticas, como ao redor de ralos, juntas de concretagem, etc., reforar o revestimento com a incorporao de uma tela industrial de polister malha 2x1mm, resinada, aps a primeira camada.

    Deve ser vedado o trnsito de pessoal, material e equipamento, estranhos ao processo de impermeabilizao, durante a sua execuo.

    Aps a execuo da impermeabilizao, efetuar prova de carga com lmina dgua, com durao mnima de 72 h para verificao da qualidade do produto aplicado.

    Propriedades

    Impermeabilizante polimrico, semi-flexvel e bi-componente, conforme requisitos prescritos na Norma NBR 15885 Membrana de polmero acrlico com ou sem cimento, para impermeabilizao.

    6.2.6 PROTEO MECNICA COM ARGAMASSA

    Execuo de argamassa de proteo mecnica que dever ser executada com cimento e areia no trao 1:3 e espessura mnima de 2 cm. As juntas perimetrais devero ser preenchidas com mastique de poliuretano. A argamassa dever obrigatoriamente estar armada com tela galvanizada em superfcies verticais ou grandes inclinaes.

  • 23

    6.2.7 PISO PORCELANATO PORTOBELLO

    Fornecimento e instalao de piso porcelanato Portobello, modelo Perlino Bianco 60 x 60 cm retificado polido, nas reas do Caf e da Copa, conforme indicao de projeto de arquitetura. Na rea do Caf, a paginao deve seguir a padronizao j existente no local. As peas devero possuir faces planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Sempre que possvel, as peas devero ser utilizadas do mesmo lote para evitar a diferena de tonalidade.

    Instalao - O contrapiso deve estar alinhado, nivelado, seco, curado e limpo (livre de poeira, graxa ou qualquer resduos). Ser assentada com aplicao da argamassa colante na cor branca Ref.: Weber Quartzolit, Votoran ou equivalente, sendo feita nas costas da placa e no piso, com auxlio da desempenadeira metlica dentada. O rejunte tem de ser da mesma cor do porcelanato para evitar contrastes. Antes de iniciar a aplicao, verifique a modulao de assentamento.

    Referncia: Portobello - Modelo Perlino Bianco 60 x 60 cm - Retificado polido - cd.: 22263E ou equivalente

    7. ESQUADRIAS E VIDROS

    A instalao das esquadrias dever obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocao no sero foradas a se acomodarem em vos fora de esquadro ou dimenses diferentes das indicadas no projeto. As juntas sero justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retrao da madeira. Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixao das peas de madeira sero aprofundados em relao s faces das peas, a fim de receberem encabeamento com tampes confeccionados com a mesma madeira. Se forem utilizados, os pregos devero ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme orientao do fabricante da esquadria.

    Obs.: As esquadrias de cdigos P01, P02, P03 e P04 so elementos existentes a serem remanejados.

    7.1 ESQUADRIAS REAPROVEITADAS

    7.1.1 REINSTALAO DE PORTAS REAPROVEITADAS

    Portas reaproveitadas, em estrutura de alumnio, a serem retiradas e reinstaladas conforme indicao do projeto de arquitetura (portas P01, P02 e P04).

    7.1.3 REINSTALAO DE ESQUADRIA C/ PORTA E PAINEL DE VIDRO EMBUTIDO

    Porta reaproveitada, em estrutura de alumnio, complementada por painel lateral em vidro duplo tambm com estrutura em alumnio. O conjunto de esquadria dever ser retirado e reinstalado conforme indicao do projeto de arquitetura (porta P03).

    7.2 ESQUADRIAS NOVAS

    As ferragens a serem instaladas nas esquadrias devero obedecer s indicaes e especificaes do projeto quanto ao tipo, funo e acabamento. As ferragens sero fornecidas juntamente com os acessrios, incluindo os parafusos de fixao nas esquadrias.

    Todas as ferragens sero embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminao da esquadria a que se destinam.

    Em cada pacote sero includos os desenhos do modelo, chaves, instrues e parafusos necessrios instalao nas esquadrias. O armazenamento das ferragens ser realizado em local coberto e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais.

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    A instalao das ferragens ser realizada com particular cuidado, de modo que os rebaixos ou encaixes para as dobradias, fechaduras, chapas-testas e outros componentes tenham a conformao das ferragens, no se admitindo folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste dever ser realizado sem a introduo de esforos nas ferragens.

    As ferragens no destinadas pintura sero protegidas com tiras de papel ou fita crepe, de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta.

    Observao: as portas devero apresentar acabamentos similares s portas existentes a permanecer.

    7.2.1 PORTA CEGA DE MADEIRA SERVIOS (P06)

    Fornecimento e instalao de porta convencional semi-oca laminada, com enchimento em madeira, espessura 35 mm, acabamento final em laminado melamnico branco. Completam o conjunto dobradia (tipo Udinese 880/D ou similar) e fechadura La fonte 515 AEE ou similar.

    Cdigo: P06 0,80 x 2,70 m

    Referncia: Sincol ou equivalente

    7.2.2 PORTA ACSTICA CEGA (P05)

    Fornecimento e instalao de porta acstica, conforme vo de paredes tipo drywall. Confeccionada em 2 chapas de MDF de 15mm+ manta EPDM 1mm tipo isomass + l mineral 25mmx90kg/m + chapa de MDF 15mm totalizando 60mm de espessura, encabeadas internamente na extremidade de colocao das dobradias em sarrafo de madeira de lei aparelhada. As faces aparentes sero revestidas em laminado melamnico de baixa presso, cor branca, acabadas em todo seu permetro (TOPO) em laminado melamnico de baixa presso no mesmo padro da superfcie da placa. A porta ser montada em batentes de alumnio levemente arredondados com encaixe para sistema de dobradias especiais em alumnio montadas em numero de 04 (quatro) por porta, fixados aos batentes pelo sistema de presso. Os batentes devero receber em todo o seu permetro gaxeta em EDPM para amortecimento do impacto e melhor isolao sonora do conjunto, itens indispensveis durabilidade e bom funcionamento da porta. O sistema no deve conter nenhum tipo de fixao aparente. Complementam o conjunto fechadura com maaneta marca LA FONTE linha 515 acabamento AEE ou similar. Toda a estrutura ser preenchida com flocos de l de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m. Sero instaladas molas areas Dorma TS 93B ou similar.

    Cdigo: P05 0,80 x 2,70m

    Referncia: Div design ou equivalente

    7.2.3 PORTA DE VIDRO TEMPERADO (P07)

    Fornecimento e instalao de porta de vidro temperado com detalhes em faixas de pelcula jateada, conforme detalhamento apresentado no desenho 07 MAPA DE ESQUADRIAS do projeto de arquitetura. Completam o conjunto jogo de ferragens cromadas, com dobradia superior e inferior, trinco, fechadura, contrafechadura e puxador em ao escovado, h = 1,80m.

    Cdigo: P07 h = 2,70 m

    12. BANCADA CAF

    Fornecimento e instalao de bancada em granito preto So Gabriel ou similar, incluindo espelho e apoios laterais, espessura 2 cm, conforme detalhamento do projeto de arquitetura (FLH-06-DETALHAMENTO CAF). Todo o conjunto com acabamento polido e lustrado.

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    14. MOBILIRIO

    14.1 PAINEL DE VIDEOCONFERNCIA

    14.1.1 RACK DE VIDEOCONFERNCIA E REUNIO

    Fornecimento e instalao de rack para equipamentos de apoio, conforme detalhamento do projeto de arquitetura (FLH-08-PAINEL VIDEOCONF). Todo o mobilirio dever ser confeccionado em MDF e revestido em laminado melamnico, baixa presso, na cor branca. As tomadas para equipamentos eletrnicos devero ser instaladas internamente ao mobilirio.

    As portas de correr tero puxadores metlicos do tipo barra (referncia: modelo 30, da La Fonte ou equivalente).

    A confeco final do mobilirio deve prever vos para passagem de cabeamento entre os equipamentos de TV e a eletrocalha instalada sob o piso elevado, conforme detalhado no projeto de arquitetura.

    14.1.2 PAINIS REMOVVEIS

    Fornecimento e instalao de painis removveis para acesso ao cabeamento dos equipamentos, conforme detalhamento do projeto de arquitetura (FLH-08-PAINEL VIDEOCONF). Todo o mobilirio dever ser confeccionado em MDF e revestido em laminado melamnico, baixa presso, na cor branca.

    O sistema de fixao dos painis deve ser do tipo leve toque, com dobradias reforadas, e permitir a sua completa retirada para servios de manuteno. Os painis sero fixados diretamente parede e devero ter acabamento lateral tambm em MDF revestido com laminado melamnico, baixa presso, na cor branca.

    14.1.3 MDULO DE EMBUTIMENTO PARA TV

    Fornecimento e instalao de mvel para instalao de televises de videoconferncia, conforme detalhamento do projeto de arquitetura (FLH-08-PAINEL VIDEOCONF). Todo o mobilirio dever ser confeccionado em MDF e revestido interna e externamente em laminado melamnico, baixa presso, na cor branca. Portas pivotantes inferior e superior, com dobradias reforadas e fecho leve toque, para acesso cabeamento e apoio manuteno dos equipamentos.

    Prateleira de suporte cmera de videoconferncia confeccionada em MDF e revestida em laminado melamnico, baixa presso, na cor branca. O detalhamento final do mobilirio deve prever a passagem de cabeamento pelo interior dos mdulos de embutimento, bem como furo de acesso para instalao da cmera de videoconferncia.

    Os equipamentos de TV devem ser apoiados em suportes biarticulados, instalados no interior dos mdulos de embutimento.

    14.2 MOBILIRIOS REA CAF

    14.2.1 PAINEL DE CAF

    Instalao de Painel de Caf existente, a ser fornecido pelo BNDES.

    14.2.2 QUADRO DE AVISOS

    Instalao de Quadro de Avisos existente, a ser fornecido pelo BNDES.

    14.2.3 DISPENSER TIPO TOALHEIRO

    Reinstalao de dispenser existente para folhas de papel em ABS.

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    PROJETOS COMPLEMENTARES

    Destaca-se que os todos os projetos complementares tratados neste Caderno de Encargos visam somente adequao dos componentes existentes, para os quais ser aproveitada boa parte dos equipamentos, que devero ser compatibilizados com as novas instalaes de modo a atender ao layout arquitetnico a ser implantado com a reforma.

    A obra ser realizada em pavimento j ocupado, durante a qual a rea do pavimento que no est sendo reformada permanecer em funcionamento normal. Dessa forma, todos os servios de instalaes devero ser realizados de forma a no impactar no desenvolvimento das atividades dos setores que permanecerem em operao.

    As instalaes executadas devero ser garantidas pela firma instaladora quanto qualidade dos materiais empregados e, ainda, quanto conformidade com exigncias em vigor nesta data, impostas pelas reparties e companhias com jurisdio sobre as referidas instalaes, desde que as alteraes que porventura venham a acontecer aps sua entrega sejam por ela feitas ou supervisionadas.

    A firma instaladora dever substituir por sua conta qualquer material de seu fornecimento que apresente defeito de fabricao ou de instalao imprpria dos mesmos, dentro do seu prazo de garantia.

    SISTEMA DE DETECO E ALARME DE INCNDIO (SDAI)

    B.1 CHUVEIROS AUTOMTICOS (SPRINKLERS)

    A tubulao de alimentao do sistema de chuveiros automticos do escritrio dever ser readequada conforme projeto, em conformidade com exposto abaixo:

    Risco considerado: leve

    rea mxima para um controle vlvulas: 5000 m2

    nominal de bicos: 1/2"

    Temperatura de disparo: 68 oC

    Vazo mnima para bico: 41 l/min

    Presso mnima: 5 mca

    rea mxima de proteo de um bico: 18,6 m2 a 21 m2

    Densidade: 4,1 mm/min/m2

    Vazo mnima por chave fluxo: 1000 l/min

    Tempo mnimo operao: 30 min

    Letra cdigo, conforme item 4.2.2, da NBR-6135/80

    Observar cdigo de cores das tabelas 2 e 3 da NBR-6135/80.

    Os chuveiros automticos (Sprinklers) devero ser testados em conformidade com o disposto na norma NBR 6125/80, no tocante estanqueidade, funcionamento, temperatura, fadiga, choque trmico, vazo e distribuio.

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    Os chuveiros automticos (Sprinklers) devero obedecer rigidamente s disposies constantes da norma NBR 6135, da ABNT.

    B.1.1 ESPECIFICAO DE MATERIAIS

    Toda a tubulao a ser empregada na adequao na rede de sprinkler dever ser com material similar ao existente aplicado no local, ou seja, cobre.

    Fixaes, suportes, braadeiras porcas e arruelas devero ser em material metlico, pr-fabricadas e galvanizadas a fogo.

    B.1.2 NOTAS GERAIS

    Antes da montagem dos tubos e acessrios de tubulao, devem ser retirados toda a sujeira e leos existentes, assim como rebarbas resultantes das operaes de corte e rosca.

    Devem ser tomados cuidados especiais nas soldagens das tubulaes. A solda deve ser executada pelo processo arco eltrico, em locais onde no haja o perigo de incndios devido o faiscamento. Os isoladores devem ser de 1 classe. O preparo das tubulaes (biselamento das pontas e limpezas) e os procedimentos de soldagem (ponteamento e enchimento), devem atender as normas tcnicas nacionais, ou da ASME American Standard Code For Piping. Aps as soldagens sero removidas as escrias e rebarbas de solda tanto internas como externas, por meio de martelamento, debastamento e escovamento.

    A rede de sprinklers dever ser testada a uma presso hidrosttica mnima de 15kg/cm durante 24 horas, com acompanhamento de fiscalizao da obra.

    Aps os testes de estanqueidade, as tubulaes de cobre aparentes e suportes metlicos devem ser pintados conforme segue: os tubos e conexes devero ser limpos com um jateamento de areia ou outro processo de limpeza, aplicar 2 demos de tinta anti-corrosiva e uma demo de tinta anti-corrosiva e uma de tinta esmalte vermelha.

    O dimetro mnimo para tubulao de sprinklers ser de 25mm.

    Todas as tubulaes de sprinklers devero ser rigidamente fixadas s paredes e estruturas por meio de suportes, braadeiras, mos francesas, etc, espaadas no mximo a cada 3m.

    As tubulaes de sprinklers devero ser pintadas com esmalte sinttico de acordo com a legislao do corpo de bombeiros.

    O uso de sisal com zarco no ser permitido.

    Os bicos de sprinklers devero ser qualidade comprovada, do tipo aprovado pela ABNT, reconhecido pelo INMETRO como automtico, do tipo vertical, pendente ou upright e/ou wall, conforme situao.

    B.2 DETECO DE INCNDIO

    B.2.1 SENSORES DE FUMAA E TEMPERATURA

    O servio englobar o remanejamento de sensores eletrnicos que, atravs da presena de fumaa ou altas temperaturas quebram seu isolamento (formao de cadeia inica) e acionam sua sirene, e, via cabo, tem sua indicao de atividade junto a central de alarme.

    A Central de Alarme de Incndio integrada ao sistema do prdio. O sistema de alarme ser composto por enlaces com sistema de proteo prprios de modo a preservar a central de alarme de incndio existente no prdio.

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    O servio de remanejamento dos sensores deve ser acompanhado e validado pela equipe de operao do Sistema de Deteco e Alarme de Incndio do Condomnio do JK Financial Center.

    INSTALAES DE AR CONDICIONADO E VENTILAO

    C.1 DESCRIO DO SISTEMA EXISTENTE

    O sistema de condicionamento de ar para o JK Financial Center composto por condicionadores de ar do tipo fancoil convencional (gabinete), estando estes localizados em casa de mquinas no prprio pavimento de atendimento.

    Os dutos de insuflao so construdos em chapa de ao galvanizada, retangulares e/ou quadrados.

    A insuflao de ar ser realizada por difusores convencionais e/ou difusores lineares, dotados de caixa plenum, placa perfurada instalada no interior da mesma e registro para regulagem de vazo tipo OB.

    O retorno de ar realizado por frestas no forro ou grelhas de retorno, sendo o ar conduzido at a casa de mquinas atravs do plenum do forro e chicanas de retorno.

    O sistema ainda dotado de volume de ar varivel, independente de presso, com caixas de VAV destinadas ao atendimento das reas.

    C.2 ADEQUAES A SEREM EFETUADAS

    C.2.1 INTRODUO

    As adequaes a serem implantadas no sistema de Ar Condicionado existente visam a compatibilizar o sistema de distribuio de ar e o sistema de controle de temperatura da regio com o layout de salas (divisrias) a ser instalado.

    C.2.2 REDE DE DISTRIBUIO DE AR

    As adequaes no sistema de distribuio de ar condicionado encontram-se indicadas nos desenhos do projeto de adequao, sendo que abrangero, basicamente:

    Adequao de layout de dutos de distribuio de ar (dutos flexveis);

    Reposicionamento de elementos de distribuio de ar (difusores);

    Vedao total das sadas de ar dos elementos de distribuio (dutos) existentes, remanejados e que sero desativados;

    Desconexo de redes de distribuio de ar (dutos).

    Os demais sistemas (dutos, elementos de difuso etc) devero permanecer conforme instalados.

    Ainda, por se tratar de uma adequao onde somente alguns elementos de distribuio de ar esto sendo introduzidos, mantendo-se os demais elementos existentes, todos os difusores, grelhas, dutos etc introduzidos, devero ser semelhantes aos existentes, de modo a no afetar a homogeneidade da instalao. Todos os dutos flexveis devem ser substitudos.

  • 29

    C.3 NOTAS GERAIS

    O instalador dever proteger os equipamentos, componentes, materiais, ferramentas etc. de maneira cuidadosa durante a execuo da obra.

    O instalador ser responsvel pelos equipamentos, componentes e materiais at a aceitao final da obra, devendo, portanto, proteg-los contra quaisquer danos.

    Cuidado especial dever ser dedicado aos dutos, tubulaes e eletrodutos que estiverem sendo executados, devendo estes ter suas extremidades fechadas com tampes durante os intervalos de execuo, de forma a impedir o despejo de quaisquer materiais no seu interior.

    Caber ao instalador o fornecimento de todas as bases de ao, suportes, molas, isoladores e ancoragens requeridos para quaisquer equipamentos, tubulaes, dutos etc.

    O suporte e fixao de todos os equipamentos, tubulaes e materiais dever ser realizada em elementos estruturais.

    INSTALAES ELTRICAS

    O projeto de instalaes eltricas desta reforma visa adequar a distribuio de tomadas e dos circuitos de iluminao ao novo layout de arquitetura a ser implantado. Para tal, sero aproveitadas as eletrocalhas existentes abaixo do piso elevado e sobre o forro para lanamento dos novos cabeamentos necessrios. O caminhamento final a ser adotado deve ser verificado no local.

    Devero ser identificados os circuitos em funcionamento no respectivo Quadro Eltrico. Aps a redistribuio arquitetnica, no que tange a tomadas, deve ser verificada a carga final em cada circuito de modo a evitar desequilbrio.

    Toda a instalao dever ser testada para verificao do seu perfeito funcionamento. responsabilidade da CONTRATADA garantir o correto funcionamento do sistema eltrico local aps as modificaes.

    D.1 NORMAS DE EXECUO

    A execuo dever atender os padres de qualidade e segurana exigidos pelas Normas Brasileiras, em especial aos preceitos expostos na NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso Procedimento e na NBR 5413 Iluminao de Interiores.

    D.2 ESPECIFICAO DE MATERIAIS

    Os equipamentos e/ou materiais devero obedecer s ltimas edies das Normas vigentes da ABNT e Concessionrias locais, s especificaes do projeto e materiais homologados pelo BNDES.

    Os condutores devero ser cobre eletroltico isolados, com isolamento anti-chama, 750 V/70o de 1 Linha, sees mnimas de 2,5mm para iluminao e 2,5mm para os circuitos de tomadas.

    Todas as emendas de condutores devero ser feitas em caixas de passagem apropriadas.

    O isolamento de emendas de condutores dever ser feita com fita isolante plstica SCOTT 3M ou equivalente.

    Os condutores de seo at 6 mm devero receber solda 50/50 para emendas e terminaes. Emendas e terminaes para condutores de seo superior devero ser feitas por meio de conectores de presso com uso de ferramenta apropriada.

  • 30

    Os eletrodutos devero ser tipo GALVANIZADO A FOGO, quando aparentes, e de PVC RIGIDO TIGRE ou similar, quando embutidos na parede, laje ou piso.

    As caixas de passagem sero metlicas, estampadas em chapas de ao, espessura mnima 18 usg.

    Devero ser utilizadas caixas de passagem em chapa de ao com tampas dotadas de 2 a 4 parafusos imperdveis, em todos os pontos de iluminao. Nas extremidades dos eletrodutos devero ser utilizadas bucha e arruela de arremate.

    Para os rabichos de ligao de luminrias devero ser utilizados cabo PB, PP ou tubular, at o ponto de ligao.

    Em nenhum caso sero permitidas fiaes aparentes.

    CABEAMENTO ESTRUTURADO

    Ver Memorial Descritivo especfico desta disciplina.

    INSTALAES HIDRULICAS

    O projeto de instalaes hidrulicas desta reforma engloba apenas a instalao predial de gua fria, para a qual devem ser previstos novos pontos de abastecimento para os equipamentos de gua e caf. Para tal, o abastecimento ser feito a partir de coluna de distribuio existente no prdio, localizada na rea dos sanitrios, prximo ao local que ser reformado. O caminhamento final e a posio exata da coluna existente devem ser verificados no local.

    Toda a instalao dever ser testada para verificao do seu perfeito funcionamento.

    E.1 NORMAS DE EXECUO

    A execuo dever atender os padres de qualidade e segurana exigidos pelas Normas Brasileiras, em especial aos preceitos expostos na NBR 5626 Instalaes Predial de gua Fria.

    E.2 ESPECIFICAO DE MATERIAIS E SERVIOS

    Os equipamentos e/ou materiais devero obedecer s ltimas edies das Normas vigentes da ABNT e Concessionrias locais, s especificaes do projeto e materiais homologados pelo BNDES.

    E.2.1 GUA FRIA

    Toda a nova tubulao dever ser em PVC marrom, da Tigre ou equivalente tcnico.

    Os servios devero ser executados de acordo com o andamento da obra, devendo ser observadas as seguintes disposies:

    Os servios sero executados por operrios especializados.

    Devero ser empregados nos servios somente ferramentas apropriadas a cada tipo de trabalho.

    Quando conveniente, as tubulaes embutidas sero montadas antes do assentamento da alvenaria.

    As interligaes entre materiais diferentes sero feitas usando-se somente peas especiais para este fim.

  • 31

    No sero aceitas curvas foradas nas tubulaes sendo que nas mudanas de direes sero usadas somente peas apropriadas do mesmo material, de forma a se conseguir ngulos perfeitos.

    Durante a construo, as extremidades livres das canalizaes sero vedadas, a fim de se evitar futuras obstrues.

    Para facilitar em qualquer tempo, as desmontagens das tubulaes, devero ser colocadas, onde necessrio, unies ou flanges.

    No ser permitido amassar ou cortar canoplas. Caso seja necessrio um ajuste, o mesmo dever ser feito com peas apropriadas.

    expressamente vedado o uso de materiais improvisados, em substituio aos tecnicamente indicados para o fim, assim como no ser tolerado adaptar peas, seja por corte ou outro processo, de modo a us-las em substituio pea recomendada e de dimenses adequadas.

    As tubulaes que trabalharem sob presso devero ser submetidas a uma prova de presso hidrosttica de no mnimo o dobro da presso de trabalho e no devem apresentar vazamento algum.

    Todas as provas e os testes de funcionamento dos aparelhos e equipamentos sero feitos na presena do Engenheiro ou Arquiteto Responsvel pela Obra.

    LIMPEZA E ARREMATES FINAIS

    Aps o trmino dos trabalhos de reforma do 2 andar do edifcio JK Financial Center devero ser executados todos os arremates finais para o perfeito acabamento da obra.

    A empresa executora dever encaminhar fiscalizao um manual contemplando as plantas de as built, especificaes de todos os materiais empregados na obra, bem como em todas as instalaes complementares explicando todo o funcionamento do sistema composto na obra.

    Dever ser feita a limpeza geral da obra e a CONTRATADA tem a responsabilidade de utilizar produtos para limpeza especficos para cada material, em especial os itens a seguir: azulejo, mrmore, granito, revestimento cermico, piso vinlico, vidros, metais, entre outros.

    Repisa-se a questo que durante toda a reforma ser necessria uma limpeza diria da obra, ao fim de cada expediente, mantendo-se assim condies adequadas de trabalho para os funcionrios do BNDES. Ser definida tambm, com auxlio da Administradora, equipe para limpeza das reas comuns do prdio, envolvendo hall dos elevadores, escadas, antecmaras, elevador de servio e docas.

    F.1 TESTES FINAIS E COMISSIONAMENTOS

    Todas as instalaes devero ser previamente testadas e estar em perfeito funcionamento quando da entrega da obra. Todos os testes elaborados e necessrios para todas as instalaes devero ser executados conforme normas da ABNT, normas da concessionria e outras pertinentes.

    Aps o trmino de cada evento, como por exemplo, rede de dutos de ar, rede eltrica etc., o contratante ou seu fiscal designado executar uma vistoria para aprovao (ou no) do referido subsistema e indicar, em relatrio, as correes (caso hajam) a serem feitas.

    Caber ao instalador execut-las, sem qualquer nus ao contratante, em um perodo que no cause atrasos obra como um todo, sob pena de multa ou resciso de contrato.

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    F.1.1 COMISSIONAMENTO ELTRICA

    Toda a instalao eltrica, aps concluda sua montagem, deve ser verificada, ensaiada e aceita, para o que se deve observar se atende ao projeto, as prescries de montagem das normas NBR-5410 e ABNT NB-79, alm das prescries apresentadas adiante.

    Da mesma forma que as instalaes, os equipamentos devem ser ensaiados no campo em conformidade com as instrues do fabricante respectivo. De incio, deve-se fazer ensaios de funcionamento e tenso e, posteriormente, de tenso e correntes nominais (potncia).

    Caso aprovado nestes ensaios, os equipamentos podem ser aceitos.

    F.1.2 COMISSIONAMENTO HIDRULICA

    Ser exigido da firma instaladora antes do revestimento final das alvenarias, testes e provas de presso em todas as instalaes a seguir citadas:

    Tubulaes de gua fria

    Devero ser submetidas a uma presso hidrosttica, igual ao dobro da presso de trabalho normal prevista, sem que apresentem qualquer vazamento durante pelo menos 6 (seis) horas.

    A presso mnima de teste, em qualquer ponto da mesma, no poder ser nunca inferior a 10 m.c.a. (1 kgf/cm).

    F.1.3 COMISSIONAMENTO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

    Durante toda a vigncia do contrato, a CONTRATADA dever adotar tcnicas e procedimentos que permitam a verificao, inspeo e teste das instalaes realizadas, de acordo com o especificado.

    O responsvel tcnico da contratada dever acompanhar as vistorias realizadas pela fiscalizao do BNDES no local da instalao, sempre que solicitado.

    Durante os perodos agendados pelo BNDES para a instalao dos equipamentos de sua responsabilidade (incluindo os das operadoras de telecomunicaes envolvidas), bem como durante todo o perodo agendado para a ativao e ocupao das novas instalaes, os responsveis pelas disciplinas tcnicas da CONTRATADA, prepostos devero estar presentes para atendimento das solicitaes do BNDES, disponibilizando a mo de obra necessria s adequaes e correes de responsabilidade da CONTRATADA. Sempre que necessrio, de forma a minimizar o impacto sobre as atividades do BNDES, estes perodos sero agendados fora do horrio comercial ou ainda, em finais de semana e feriados.

    Para a emisso do Termo de Recebimento Provisrio, mandatrio que toda a documentao de certificao e as-built tenham sido entregues.

    Caso algum equipamento no seja aceito pela fiscalizao este dever ser trocado sem nus para o mesmo e se ainda persistirem dvidas sobre a autenticidade das especificaes fornecidas pelo fabricante as caractersticas destes sero aferidas em laboratrios capazes por conta do Fornecedor.