47
TR 3 – Especificação e projeto executivo de revestimentos cerâmicos TR 3 TR 3 Especificação e projeto executivo de Especificação das camadas do revestimento Especificação das camadas do revestimento Diretrizes de projetos e etapas de desenvolvimento Diretrizes de projetos e etapas de desenvolvimento Conceitos básicos... Porque elaborar um projeto de revestimentos Conceitos básicos... Porque elaborar um projeto de revestimentos Análise de fatores externos e internos Análise de fatores externos e internos Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimen Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimen tação tação Normalização e parâmetros Normalização e parâmetros Especificação e projeto executivo de revestimentos cerâmicos revestimentos cerâmicos Especificação e seleção de materiais Especificação e seleção de materiais Especificação de técnicas construtivas Especificação de técnicas construtivas Principais defeitos com origem no projeto Principais defeitos com origem no projeto

TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

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Page 1: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

TR 3 – Especificação e projeto executivo de revestimentos cerâmicosTR 3 TR 3 –– Especificação e projeto executivo de

Especificação das camadas do revestimentoEspecificação das camadas do revestimento

Diretrizes de projetos e etapas de desenvolvimentoDiretrizes de projetos e etapas de desenvolvimento

Conceitos básicos... Porque elaborar um projeto de revestimentosConceitos básicos... Porque elaborar um projeto de revestimentos

Análise de fatores externos e internosAnálise de fatores externos e internos

Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimenCritérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentaçãotação

Normalização e parâmetrosNormalização e parâmetros

Especificação e projeto executivo de revestimentos cerâmicosrevestimentos cerâmicos

Especificação e seleção de materiaisEspecificação e seleção de materiais

Especificação de técnicas construtivasEspecificação de técnicas construtivas

Principais defeitos com origem no projetoPrincipais defeitos com origem no projeto

Page 2: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Conceitos básicosConceitos básicosConceitos básicosParte mais crítica da execução de edifícios hoje no Brasil...Parte mais crítica da execução de edifícios hoje no Brasil...

execução artesanal falta de controle e alto risco

forte interferência caminho crítico

fonte de retrabalho fonte de desperdício

tecnologia incipiente domínio relativo da prática

Page 3: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Conceitos básicosConceitos básicosConceitos básicosTECNOLOGIA AINDA É INCIPIENTE...TECNOLOGIA AINDA É INCIPIENTE...

Que vida útil os revestimentos (e seus componentes) devem apresentar e em que condições de manutenção?

Qual a real necessidade de juntas de movimentação para diferentes situações e formatos de placas?

Quanta aderência e deformabilidade deve ser requerida para argamassas e rejuntes?

Qual a perda de aderência por fadiga?

O emboço tradicional serve para o porcelanato?

Telas de reforço funcionam? Qual o tipo mais indicado?

Page 4: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Conceitos básicosConceitos básicosConceitos básicosREVESTIMENTO CERÂMICO É UM CONJUNTO ADERIDO DE CAMADASREVESTIMENTO CERÂMICO É UM CONJUNTO ADERIDO DE CAMADAS

CAMADA DE FIXAÇÃO SUBSTRATOArgamassa Adesiva Emboço Argamassado

JUNTA DE COLOCAÇÃO PREPARAÇÃO DA BASEArgamassa de Rejunte Chapisco

BASEPLACA CERÂMICAAlvenaria ou concreto

Page 5: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

PAPEL DO PROJETO DE REVESTIMENTOSPAPEL DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

projetar é pensar antes.. para planejar e controlar melhor.. e não improvisar no hora de fazer...

procurar antecipar decisões necessárias para a execução

22

Page 6: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

REVESTIMENTOS É PRINCIPAL AGENTE INDUTOR DE RACIONALIZAÇÃO...REVESTIMENTOS É PRINCIPAL AGENTE INDUTOR DE RACIONALIZAÇÃO...

instalaçõescoberturas

esquadrias

Page 7: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentos

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOSFUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

ESPECIFICAÇÃO de todos os MATERIAIS das camadas constituintes

chapisco e aditivos

argamassa de substrato

armaduras para estabilidade e dispositivos de fixação

armadura de combate a fissuração

membranas sintéticas de combate a fissuração

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

argamassas e adesivos de assentamento

material de rejuntamento

limitadores de fundo de junta de movimentação

fitas de proteção e ponte de aderência

selantes e perfis para vedação de juntas

Page 8: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentos

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOSFUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Definição das TÉCNICAS DE EXECUÇÃO

técnicas de preparação base, incluindo chapisco

meios de fixação da tela

meios de aplicação de argamassa de substrato

técnicas de assentamento das placas

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

técnica de abertura e tratamento das juntas

acabamento de rejunte

aplicação de selantes e perfis em juntas de movimentação

técnicas de limpeza e manutenção

Page 9: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentos

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOSFUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

Como ferramenta de PLANEJAMENTO da produção

especificação para concorrência e análise de propostas de execução

especificação para contratação de serviços de mão-de-obradimensionamento das equipes de produçãodefinição dos meios de acesso e proteçãoseqüência construtiva

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Porque elaborar um projeto de revestimentos

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOSFUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

Como ferramenta de CONTROLE da produção

critérios para recebimento de materiais

condições de início de serviços

critérios para liberação de etapas

ensaios de controle de execução

critérios para aceitação de serviços

Page 11: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Porque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentosPorque elaborar um projeto de revestimentos

“EXECUTAR É IMPLANTAR O PROJETO E NÃO IMPROVISAR...”“EXECUTAR É IMPLANTAR O PROJETO E NÃO IMPROVISAR...”

logísticas de entrega e transporte

programação de serviços

gestão de equipes (mão-de-obra)

controle de execução dos serviços

controle de aceitação dos serviços

apropriação de consumos e produtividade

feed back paraorçamentação

treinamento da mão-de-obra

suporte técnico e solução dos problemas do dia a dia da obra

Page 12: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosDIRETRIZES DO PROJETO DE REVESTIMENTODIRETRIZES DO PROJETO DE REVESTIMENTO

garantir desempenho adequado durante a vida útil

prevenir manifestações patológicas

otimizar o uso de recursos22

Page 13: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Fluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projeto

definição da preparação da base e do substrato

definição da preparação da base e do substrato

definição das juntas de controle/reforços do substrato

definição das juntas de controle/reforços do substrato

seleção dos materiais de

assentamento

seleção dos materiais de

assentamento

definição do método construtivo

definição do método construtivo

definição dos detalhes

construtivos

definição dos detalhes

construtivos

estudo da tipologia da

placa cerâmica

avaliação das condições de

exposição da fachada

Análise da arquitetura da

fachada

definição das camadas do RCF

análise dadeformabilidade

da estrutura

análise das características das alvenarias externas

definição dos critérios de controle

definição dos critérios de controle

programação dos serviços

programação dos serviços

definição da mão-de-obradefinição da mão-de-obra

controle do projeto em execução

controle do projeto em execução

Rede

finiçõ

es de

Pro

jeto

FASE

DE

ANÁL

ISE

E DE

FINI

ÇÕES

INIC

IAIS

FASE

DE

ESPE

CIFI

CAÇÃ

O E

DETA

LHAM

ENTO

FASE

DE

PROD

UÇÃO

24

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Fluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projetoQUANDO FAZERQUANDO FAZER O PROJETO DE REVESTIMENTO

26

O PROJETO DE REVESTIMENTO

em conjunto com os demais

entra na coordenação

não precisa sair pronto desde o início, precisa tomar decisões necessárias

Page 15: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Fluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projetoFluxograma geral das etapas de projetoQUEM FAZQUEM FAZ O PROJETO DE REVESTIMENTO

26

O PROJETO DE REVESTIMENTO

projetista ou arquiteto que faz a coordenação dos projetos do edifício

técnicos da construtora

precisa ter um responsável pelas decisões... em qualquer caso

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Apresentação GráficaPlanta de posicionamento de reforços e juntas verticaisApresentação GráficaApresentação GráficaPlanta de posicionamento de reforços e juntas verticaisPlanta de posicionamento de reforços e juntas verticais

Page 17: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA HORIZONTALPRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA HORIZONTAL

interface parede-topo de viga / laje em regiões de balanço

interface parede-topo de viga de grandes vãos (relação L / h < 10 e vãos > 7 m)

interface parede-topo de viga sujeitas a esforços de torção

interface parede-topo de viga na região de platibanda e paredes sem vinculação superior

interface parede-fundo de viga / laje nos casos de variação de altura ou opção de projeto

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Projeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA VERTICALPRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA VERTICAL

interface parede-pilar adjacentes a vigas nas situações anteriores de topo de viga (notadamente com direção desfavorável a rigidez do nó e seção esbelta)

interface parede-pilar de rigidez elevada em estruturas de grande altura (acima de 20 pavimentos)

interface parede-pilarete na região do platibanda

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Projeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substratoCritérios para reforçar ou usar juntas devido ao substrato

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA DIVERSASPRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA DIVERSAS

encontro parede-escada, notadamente sem viga externa

cantos de janelas com vãos superiores a 1,5 m em edifícios de grande altura (acima de 20 pavimentos)

cantos de janelas com vãos superiores a 1,0 m em edifícios de grande altura (acima de 20 pavimentos) e nas situações anteriores de topo de viga

Page 20: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Critérios gerais para o projeto de juntas de movimentação em fachadasCritérios gerais para o projeto de Critérios gerais para o projeto de juntas de movimentação em fachadasjuntas de movimentação em fachadas

Cerca de 1/3 ou 10 mm do emboço deve ser mantidoEspessura total do emboço

Profundidade

15 mm de acordo com selante de poliuretano ou silicone e movimentações previstas7

5 mm dimensionado de acordo com selante e

deformaçãoLargura mínima

Seção da junta

A cada 6 m nos planos de fachada sem

aberturas; 6 m nos panos com aberturas e 8 m em meias-paredes ou

conforme projeto de revestimento específico

A cada 6 m nos planos de fachada sem

aberturas; 8 m nos panos com aberturas e 12 m em meias-paredes ou conforme projeto de

revestimentos específico

A cada 6 m e nos cantos e quinasEspaçamento de junta vertical3

Acompanhamento alinhado da abertura superior da janela conforme projeto de revestimento especifico

A cada 3 m ou pé direito no fundo de vigas ou lajesEspaçamento de junta horizontal

NBR 13.755 mais preferência por perfil pré formado6Respeitar a posição e

largura em toda a seção do revestimento

Junta estrutural

Alvenaria aparente

Acabamento com rejunte de alto desempenho

para porcelanato

Acabamento com rejunte de alto desempenho

para grês

Pintura e massa decorativa

Usar selante específico para vedação dos dois materiaisSempre que houver

mudança de revestimento ou material

Pele de vidroInterface com outros elementos3

Necessário em todasViga / Laje

Não faz menção específicaBalanço

Não faz menção específicaPlatibanda Reforço com tela4 ou

adoção de junta conforme projeto

específico de revestimentos5

Reforço com tela4 ou adoção de junta conforme projeto

específico de revestimentos

Necessário em todasParede – Pilar

Interface estrutura alvenaria

PORCELANATOS até 45x45 ou 30x602

GRÊS Pequenos Formatos

RECOMENDAÇÕES 1

NBR 13.755CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE JUNTAS

Page 21: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Critérios gerais para o projeto de juntas de movimentação em fachadasCritérios gerais para o projeto de Critérios gerais para o projeto de juntas de movimentação em fachadasjuntas de movimentação em fachadas

NOTAS

1 - As recomendações de juntas de movimentação consideram a especificação correta de argamassas colantes e rejuntes conforme os Folha de Especificação FE 01 e FE 02

2 – A NBR 13.755 se aplica somente as placas cerâmicas com área de até 400 cm². As recomendações da tabela são baseadas em pesquisas, referências técnicas nacionais e internacionais e na prática de obras.

3 – As prescrições da NBR 13.755 para o posicionamento de juntas de movimentação e de dessolidarização levam a um excesso de juntas que pode comprometer a estética e funcionalidade do revestimento.

4 – A NBR 13.755 prevê o uso de tela metálica apenas para o caso de sobre-espessura (acima de 25 mm) e combate à retração da argamassa. O Projeto de Executivo de Revestimento recomenda o uso de tela eletrosoldada de açozincado a fogo com malha de 25x25 mm e diâmetro mínimo de 1,24 mm para combate a fissuração devido as movimentações diferenciais das interfaces entre estrutura e vedação.

5 – O Projeto de Revestimentos deve ser elaborado para cada obra mediante análise da estrutura, arquitetura, e condições de produção existentes e deve ser encomendado a um especialista.

6 – A prática mostra que o uso de perfis pré-formados colados com epóxi pelo próprio fabricante permite melhor desempenho e durabilidade do tratamento das juntas estruturais.

7 – A prática mostra que juntas de movimentação com largura inferior a 15 mm dificultam a obtenção do fator de forma do selante e pode prejudicar a manutenção da estanqueidade do tratamento.

Page 22: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosDetalhe genérico de uma junta de movimentação horizontalProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosDetalhe genérico de uma junta de movimentação horizontalDetalhe genérico de uma junta de movimentação horizontal

ALVENARIA

EMBOÇO

REVESTIMENTOCERÂMICO

VIGA DECONCRET

MÁSTIQUE

TARUGO DEPOLIETILENO

DETALHE 05JUNTA HORIZONTAL DE CONTROLE(EMBOÇO - ESPESSURA > 5 cm)

2/3 1/3> 5 cm

1.5

.7

Y

X

IMPORTANTE X < Y

O

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Projeto de RevestimentosDetalhe genérico de uma junta de dessolidarizaçãoProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosDetalhe genérico de uma junta deDetalhe genérico de uma junta de dessolidarizaçãodessolidarização

5 mm

5 mm

ARGAMASSA DEREJUNTE CIMENTÍCIO

VAZIO OU TARUGO DEPOLIETILENO Ø 6 mm (opcional)

PLACA CERÂMICAe: 8 a 10 mmARGAMASSACOLANTECONTRAPISO

3 mm

PLACA CERÂMICAe: 8 a 10 mm

Page 24: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosDetalhe genérico de modulação de placas e juntasProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosDetalhe genérico de modulação de placas e juntasDetalhe genérico de modulação de placas e juntas

Page 25: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosDetalhe construtivo de junta de movimentação de cantoProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosDetalhe construtivo de junta de movimentação de cantoDetalhe construtivo de junta de movimentação de canto

Page 26: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Projeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosESPECIFICAÇÃO DA LARGURA DAS JUNTAS DE COLOCAÇÃO EM FUNÇÃO DA PLESPECIFICAÇÃO DA LARGURA DAS JUNTAS DE COLOCAÇÃO EM FUNÇÃO DA PLACA CERÂMICAACA CERÂMICA

1,5 a 2,0 mmPorcelanato Rústico Retificado

1,5 a 2,0 mmPorcelanato Técnico

5,0 mmPorcelanato Rústico

5,0 mmGrês (RR)

Largura mínima da junta de colocação em PISO

Tipologia do Produto

3,0 mmGrês 7, 5 x 7,5 cm

5,0 mmGrês 10 x 10 cm

5,0 mmPorcelanato Rústico Retificado até 45 x 45 cm

5,0 mmPorcelanato Técnico até 45 x 45 cm ou 30 x 60 cm

5,0 mmPorcelanato Rústico até 30 x 30

2,0 mmPastilha de Porcelana 2, 5 x 2,5 cm

Largura mínima da junta de colocação em FACHADA

Tipologia do Produto

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Projeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosProjeto de RevestimentosSeleção da desempenadeira e técnica de assentamento em função daSeleção da desempenadeira e técnica de assentamento em função da área da placaárea da placa

Dupla ColagemR 10 circularAcima de 2000

SimplesR 10 circular

Dupla Colagem8 x 8 x 8 quadradaEntre 900 a 2000

Simples8 x 8 x 8 quadradaEntre 400 a 899

Simples6 x 6 x 6 quadradaAté 400

Técnica de colagem para PISO

Dentes da desempenadeira (mm)

Área da superfície das placas cerâmicas (cm²)

Fixação Mecânica-Acima de 2025

Dupla Colagem10x10x10 QuadradaEntre 900 a 2025

Dupla Colagem8 x 8 x 8 QuadradaEntre 100 a 900

Simples8 x 8 x 8 quadradaAté 100

Técnica de colagem para FACHADA

Dentes da desempenadeira (mm)

Área da superfície das placas cerâmicas (cm²)

Page 28: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Material de substratoMaterial de substratoMaterial de substratoARGAMASSAS DE CONTRAPISO

Critério gerais para definição

argamassa de cimento e areia com consistência semi-seca

1 : 2 a 1 : 4 relação cimento e areia

argamassa industrializada

Critério gerais para definição

aderência à base

resistência superficial

alta compactação

tratamento superficial

Page 29: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Material de substratoMaterial de substratoMaterial de substrato

argamassa mista

1:4 a 1:5 relação cal CH I e areia

1:5 a 1:6 relação cimento e argamassa intermediária

argamassa industrializada

Critério gerais para definiçãoCritério gerais para definição

ARGAMASSAS DE EMBOÇO

deformabilidadebaixa retraçãodurabilidade

aderência à base

resistência superficial

Page 30: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Material de substratoMaterial de substratoMaterial de substratoAderência emboçoAderência emboço--chapiscochapisco--base e resistência superficial à traçãobase e resistência superficial à tração

Coeficiente de variaçãorecomendável nãosuperior a 20%.Determinada de acordocom a NBR 13.279 / 1995 e NBR 13.281 / 1995

Mínima de 4,0 MPa –valor necessário

Máxima de 8,0 MPa –valor necessário

Mínima de 5,0 MPa –valor necessário

Máxima de 10,0 MPa – valor necessário

RESISTÊNCIA ÀCOMPRESSÃO – aos 28

dias

Determinada em obrasob condições reais de uso.Ensaio de acordo com a NBR 13.528 / 1995 (sem corte no emboço)

0,70 MPa – valor médio necessário0,50 MPa – valor

mínimo necessário

0,80 MPa – valor médio necessário0,60 MPa – valor

mínimo necessário

RESISTÊNCIA ÀTRAÇÃO SUPERFICIAL

– aos 28 dias

Determinada em obra, sobre chapisco selecionado emcondições reais de uso.Ensaio de acordo com a NBR 7.200 / 1998, NBR 13.281 / 1995 e NBR 13.528 / 1995

0,30 MPa – valor médio necessário0,20 MPa – valor

mínimo necessário

0,40 MPa – valor médio necessário0,30 MPa – valor

mínimo necessário

RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO

DIRETA – aos 28 dias

OBSERVAÇÕES SOBRE O ENSAIO

VALORES PARA FACHADAS COM REVESTIMENTO

EM GRÊS ADERIDO

VALORES PARA FACHADAS COM REVESTIMENTO

EM PORCELANATO

ADERIDO

ENSAIOS RECOMEDADOS

Page 31: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Placas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimento

Talvez as placas sejam o único produto para construção com padronização mundial - cerca de 90 países seguem padronização ISO

Qual o custo direto aplicado?

E com relação aos outros tipos concorrentes?

Qual a importância no valor final da obra?

Page 32: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Placas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimento

“placas cerâmicas são componentes cujas duas

dimensões (largura e altura) predominam sobre uma

terceira (espessura), produzidas a partir de argilas e/ou

outras matérias-primas inorgânicas, conformadas através

de extrusão (tipo A) ou prensagem (tipo B) e sinterizadas

por meio de processo térmico, e utilizadas como

componente principal da camada mais externa de

revestimentos cerâmicos de pisos e paredes.”

Page 33: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Placas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoO QUE É GRÊS PORCELANATO OU PORCELANATO (TÉCNICO)?O QUE É GRÊS PORCELANATO OU PORCELANATO (TÉCNICO)?

produto cerâmico de baixa absorção de água (inferior a 0,5 %), obtido por sinterização até a fase vítrea (até cerca de 1250 ºC) de matérias-primas selecionadas (quartzo, feldspatos, argilas plásticas com alto teor de caulim, materiais refratários e agentes colorantes naturais) que após prensagem a alta pressão (50 MPa) em uma ou mais camadas, apresenta elevadas características mecânicas e aspecto estético de muitas possiblidades, podendo receber acabamentos superficiais decorativos, polimento ou vidrado.

Page 34: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Placas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE PISOPROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE PISO

resistência ao ataque químico

resistência aomanchamento e limpabilidade

planicidade

resistência ao escorregamento

resistência à abrasão

dureza

módulo de ruptura

resistência ao impacto

Page 35: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Placas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPlacas cerâmicas para revestimentoPROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE FACHADAPROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE FACHADA

espessura e

opacidade do vidrado

resistência ao

gretamento

absorção de água

EPU

planicidade

muratura com potencial

de aderência mecânica

Page 36: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Material de assentamentoMaterial de assentamentoMaterial de assentamentoARGAMASSAS E ADESIVOSARGAMASSAS E ADESIVOS

base cimentoareia e finos controladosapenas com retentorcom polímero redispersívelcom polímerolátices

ARGAMASSAS ADESIVASARGAMASSAS ADESIVAS PASTAS DE RESINAPASTAS DE RESINA

superfícies regularesbase vinílica e acrílicas

ADESIVOS DE REAÇÃOADESIVOS DE REAÇÃO

superfícies muito regulares

epóxi, furânica e poliuretânica

Page 37: TR 3 – TR 3 – Especificação e projeto executivo de ...€¦ · Critérios de reforço do substrato e projeto de juntas de movimentação. ... execução artesanal falta de controle

Material de assentamentoMaterial de assentamentoMaterial de assentamentoPROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS ADESIVASPROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS ADESIVAS

Resistência de aderência à tração

Resistência de aderência e ao cisalhamentoTempo em aberto

Deslizamento

Deformabilidade (EN)

Facilidade de espalhamento

Tempo de uso (pot life)

Tempo de ajustagem

Retração na secagemNão manchamento da placaResistência ao crescimento de fungosInalterabilidadeResistência ao congelamentoResistência à compressãoMódulo de deformação...

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Material de assentamentoMaterial de assentamentoMaterial de assentamentoPropriedades das argamassas adesivasPropriedades das argamassas adesivas

CLASSIFICAÇÃO PELA NORMA BRASILEIRACLASSIFICAÇÃO PELA NORMA BRASILEIRA

DENOMINAÇÃO DISTINÇÃOTIPO

aderência à tração de 0,5 MPasem cura em estufaTipo I

Tipo II

mais usada no mercadomais usada no mercadobrasileiro sem que atenda abrasileiro sem que atenda agrande maioria dos casos grande maioria dos casos

Interior

aderência à tração de 0,5 MPamaior tempo em abertoExterior

aderência à tração de 1,0 MParesistência ao cisalhamentoTipo III Alta resistência

aderência à tração de 1,0 MPamaior tempo em abertoTipo III E Especial

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Selantes para juntas de movimentaçãoSelantesSelantes para juntas de movimentaçãopara juntas de movimentaçãoRESUMO DAS PROPRIEDADES DE ACORDO COM BSRESUMO DAS PROPRIEDADES DE ACORDO COM BS 53855385 PART 2PART 2

TipoTipo de selantede selante FatorFator de de acomodaacomodaçãçãoo (%)(%) LimitesLimites de de temperaturatemperaturade de serviserviççoo ((ººC)C) DurezaDureza (IRHD)(IRHD) Tempo de Tempo de curacura antes de antes de usouso

emem serviserviççoo ((diasdias))

ACRÍLICO20 -35 a + 90 25 a 30

3 a 14 diasOcorre por evaporação do

solvente

POLISSULFETO(monocomponente) 25 - 20 a + 80 15 a 40

7 a 21Cura úmida. Velocidade dependeprincipalmente da temperatura.

POLIURETANO(monocomponente) 25 a 35 - 40 a + 70 15 a 40

3 a 14Cura úmida. Velocidadedepende da temperatura

umidade relativa.

SILICONE25 (HM) - 20 a + 180 20 a 30 1 a 14

Cura úmida. Velocidadedepende da temperatura e

umidade relativa.50 a 100 (LM) - 50 a +120 10 a 20

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Selantes para juntas de movimentaçãoSelantesSelantes para juntas de movimentaçãopara juntas de movimentaçãoVANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE SILICONEVANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE SILICONE

9. suja, principalmente com acúmulo de poeira

10. odor desagradável quando cura é acética

VANTAGENS DESVANTAGENS1. disponíveis em várias cores 1. baixa aderência a materiais porosos como concreto e

argamassa2. estabilidade de cor 2. necessidade de imprimação para obtenção de boa aderência

3. resistência a altas temperaturas 3. menor capacidade de alongamento que poliuretanos

4. excelente trabalhabilidade 4. pode manchar materiais pétreos (p. ex.: mármore e granitos)

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. capacidade alongamento menor que poliuretanos

6. não escorre na vertical 6. baixa resistência ao corte

7. secagem ao toque rápida 7. limitações para a abertura (largura) da junta

8. flexibilidade alta e permanente 8. requer contato com umidade atmosférica

9. % de recuperação na tração e compressão

10. boa resistência ao calor e ataque químico

11. excelente durabilidade (vida útil média de 30 anos)

12. tempo de utilização longo (pot life)

13. boa resistência a danos provocados por terceiros(tentativa de remoção do material com objeto pontiagudo)

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Selantes para juntas de movimentaçãoSelantesSelantes para juntas de movimentaçãopara juntas de movimentaçãoVANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE POLIURETANOVANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE POLIURETANO

9. cura lenta (monocomponente)

VANTAGENS DESVANTAGENS

1. possibilidade de aplicação em juntas largas 1. baixa resistência à imersão na água

2. excelente alongamento e recuperação elástica 2. aderência nula em superfícies úmidas

3. excelente resistência à penetração e abrasão 3. elevada coesão pode provocar problemas de aderência, especialmente nos substratos frágeis

4. boa trabalhabilidade 4. baixa estabilidade de cor

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. requer preparação de superfície para obtenção de adesão

6. excelente aderência a uma grande variedade de substratos 6. prazo de validade curto devido à evaporação de solvente

7. boa durabilidade (vida útil de 20 a 30 anos) 7. perda de eficiência em ambientes com mais de 70 % de umidade relativa do ar

8. cura rápida (bicomponente) 8. bicomponentes apresentam dificuldade de mistura

9. retração desprezível

10. excelente resistência à compressão

11. excelente resistência ao ataque químico

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Sugestão de ciclos de balancinsSugestão de ciclos de balancinsSugestão de ciclos de balancins

4ª DESCIDA DOS BALANCINSTratamento das juntas de controleLimpeza final

4ª SUBIDA DOS BALANCINSExecução do rejuntamentoLimpeza do rejuntamentoLimpeza dos cortes no emboço (juntas de controle)

3ª DESCIDA DOS BALANCINSAssentamento das placas cerâmicas

3ª SUBIDA DOS BALANCINSControle de aceitação do emboço

2ª DESCIDA DOS BALANCINSColocação das telas metálicas sem fixaçãoAplicação da argamassa

2ª SUBIDA DOS BALANCINSTaliscamentoExecução da primeira cheia caso necessário (e > 5 cm)Fixação prévia das telas metálicas (opcional)

1ª DESCIDA DOS BALANCINSExecução do mapeamento da fachadaAplicação do chapisco

1ª SUBIDA DOS BALANCINSLimpeza da base e eliminação de irregularidadesFixação superior externa das alvenariasColocação dos arames da fachada

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Prazos técnicosPrazos técnicosPrazos técnicos

15 diasTérmino da fixação das alvenarias

30 diasTérmino da elevação das alvenarias

60 diasTérmino da execução da estrutura dos três últimos pavimentos

PRAZOS A SEREM RESPEITADOS PARA A EXECUÇÃO DO REVESTIMENTOPRAZOS A SEREM RESPEITADOS PARA A EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO

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Prazos técnicosPrazos técnicosPrazos técnicos

07 dias após o rejuntamento

Tratamento das juntas de controle com selante

03 dias após o assentamento

Rejuntamento das juntas de colocação

14 dias após o emboçoargamassa SEM cal

21 dias após o emboçoargamassa COM cal

Assentamento das placas cerâmicas

03 dias após o chapiscoEmboço

SERVIÇO ANTERIORSERVIÇO EXECUTADO

PRAZOS PARA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADAPRAZOS PARA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA

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Execução de RevestimentosDesempenadeira e técnica de assentamentoExecução de RevestimentosExecução de RevestimentosDesempenadeira e técnica de assentamentoDesempenadeira e técnica de assentamento

Consumo aproximado de argamassa colante para piso e paredeConsumo aproximado de argamassa colante para piso e parede

8 a 10 kg/m²Entre 900 a 20256 a 8 Kg/m²Entre 100 e 9004 a 6 Kg/m²Até 100

Consumo de Argamassa Colante para FACHADA

Área da superfície das placas cerâmicas (cm²)

8 a 10 kg/m²Entre 1800 e 3600

6 a 8 Kg/m²Entre 900 e 18004 a 6 Kg/m²Até 900

Consumo de Argamassa Colante para PISOS

Área da superfície das placas cerâmicas (cm²)

10 a 12 kg/m²Acima de 3600

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Defeitos ComunsDefeitos ComunsDefeitos ComunsNATUREZA DOS DEFEITOS.. COM ORIGEM EM ESPECIFICAÇÃO E PROJETONATUREZA DOS DEFEITOS.. COM ORIGEM EM ESPECIFICAÇÃO E PROJETO

deformação ocorrida na base (alvenaria/estrutura) devido à acomodação do edifício depois da ocupação

fluência e retração da estrutura de concreto, não atingida de imediato, somada as variações higrotérmicas

especificação e produção inadequada das argamassas de emboço, colante e rejunte

falta de juntas de movimentação bem executadas

preparação deficiente da base para receber o revestimento

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Diretrizes de melhoria global a partir dos revestimentosDiretrizes de melhoria global Diretrizes de melhoria global a partir dos revestimentosa partir dos revestimentos

PROFILAXIA..PROFILAXIA..

investir TEMPO em projeto para produção das alvenarias e revestimento

investir TEMPO em treinamento e controle da execução

estabelecer um plano de manutenção preventiva

Não esquecer que recuperar custa muito.. muito mais caro que fazer certo a primeira vez !!!