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Realidad y desafíos de la educación en medios en Italia
(TR 30 – Grupo 2)
Aluna: Thaisa Sallum BaccoProfessor: Dr. Ismar Oliveira Soares
Disciplina: Educomunicação04/05/2010
Educação para a comunicação na Itália
RIVOLTELLA, Pier Cesare. Realidad y desafíos de la educación em médios em Italia. In: Comunicar, Huelva, XV, 28, marzo 2007, p.17-24. Artigo fala da realidade da educação para a comunicação nos últimos 15 anos na Itália e os desafios a serem enfrentados no futuro.
Pier Cesare Rivoltella: professor da Universidade Católica de Milão e vice-presidente da Associazione Italiana per l´educazione ai media e alla comunicazione (MED). Livro mais recente em 2008: Digital literacy: tools and methodologies for information society.
Educação para a comunicação na Itália
Em 2002, Galliani e Maragliano publicam artigo polêmico sobre a origem da educação para a comunicação na Itália. Dizem que a relação entre as duas áreas surgiu no final dos anos 1950 com os cineclubes.
No entanto, a Fundação MED, a primeira na Itália a se dedicar ao estudo específico da educação para a comunicação, diz que o surgimento do campo de estudo ocorreu no final dos anos 1980.
Educação para a comunicação na Itália
Anos 1990 foi um período de preocupação com a fundamentação teórica da educação para a comunicação. Mas ainda as áreas de pedagogia e comunicação ainda não reconhecem que é necessário dar uma atenção especial a essa interface.
Para Rivoltella (2007), o novo campo de investigação requer muita atenção porque dele vai resultar a formação do midiaeducator, profissional que coordena e atua em projetos sobre a mídia voltados à educação.
Educação para a comunicação na Itália
Universidade Católica de Milão (pioneira em oferecer curso de especialização na área) tem três centros de investigação sobre as relações entre comunicação e educação: CREMIT: Centro di Ricerca sull’Educazione ay Medía,
all’Informazione y alla Tecnología OMERO: Online Media Education Resources que for
Organizations OSSCOM: Osservatorio della Comuinicazione
(trabalha enfoque sociológico) SPAE: Servizio di Psicología dell’Apprendimento y
dell’educazione in età Evolutiva (prioriza psicologia da aprendizagem)
Educação para a comunicação na Itália
Universidade de Roma “La Sapienza”: Mediamonitor Minori (professor Mario
Morcellini): observatório permanente sobre o consumo de cultural dos jovens
Universidade de Pádua: pioneira nos estudos de pedagogia do audiovisual (professor Flores D´Arcais). Luciano Galliani foi aluno dele e hoje é responsável por um grupo de pesquisa que trabalha com a mídia e as novas tecnologias.
Educação para a comunicação na Itália
Universidade de Turín: pesquisa sobre programas de televisão de qualidade. Fez parceria com a RAI (TV pública italiana), assessorando um programa infantil chamado
Educação para a comunicação na Itália
Outros exemplos:
MED (Associazioni italiana per l’Educazione ai Media e alla Comunicazione): fundada em 2005 para coordenadar os grupos; passa por crise de identidade
Centro Zaffiria (Centro Permanente di Educazione ai Massmedia): conta com a cooperação de várias cidades da província de Rimini; relação com o poder público
Associação Tutor (Milão): primeiroportal italiano sobre educação para a comunicação; trabalha a divulgação.
Educação para a comunicação na Itália
1960 educação para o cinema (cineclub, estudos da linguagem); interesse cultural
1970 educação para a TV (linguagem e programas/informação e publicidade); construção de pensamento crítico
1980 educação tecnológica (programação e multimeios); lógica funcionalista
1990 educação e Internet; abordagem instrumental, inclusive como política pública
Educação para a comunicação na Itália
Sugestões de Rivoltella (2007) para questões operacionais:
1) Promover relação bem equilibrada entre os velhos e os novos meios
2) Incentivar a perspectiva culturalista em detrimento da funcionalista
3) Estruturar propostas curriculares para evitar que as atividades de educação para a comunicação dependam do interesse dos professores
4) Voltar a pensar na formação dos professores relacionando a mídia e as tecnologias digitais
Perspectivas de trabalho CAMPO DE INVESTIGAÇÃO Investigação teórica
equilibrar teoria e prática concentrar-se na transversalidade didática e no ensino da
leitura e escrita a partir de um pensamento crítico superar as ações envolvendo a lingüística e a semiótica,
abrindo o tema para as questões relacionadas à cidadania favorecer mudança de enfoque nas investigações para
incentivar estudos de audiência Investigação pragmática
produzir produtos midiáticos na escola e sensibilizar empresas para produzirem programas educativos
confecção de cadernos, manuais e guias operativos para professores, inovando sempre
analisar e eleger estratégias para políticas públicas que promovam a integração institucional
Perspectivas de trabalho
CAMPO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA Desenvolvimento do conceito de cidadania integrada:
real e virtual ao mesmo tempo Problema educativo: não há mais cidadania passiva,
orientada para fazer valer os próprios direitos, mas a cidadania ativa, que deve responder aos deveres do cidadão
A educação para a comunicação, ou melhor, a educação para a cidadania deverá promover ações autoreflexivas, favorecendo a capacidade dos sujeitos de auto-análise para desenvolver a consciência do que se está fazendo. (RIVOLTELLA, 2007, p. 23)