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Trabalho

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Page 1: Trabalho

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI

Engenharia de Produção

Disciplina: Sistemas de Informação-NPA810

Professor Mateus T. S. Cozer

INTELIGÊNCIA COLETIVA, INCLUSÃO SOCIAL E WEB 2.0

Bruno Yamashita N° 12.106.377-0 Esther Abe N° 12

Rafael Dorigom N° 12.107.369-6Larissa Cintra N° 12.110.607-3

Lucas Calazans Nº 12.113.439-9

São Bernardo do Campo

2013

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1. Objetivo

Neste trabalho serão abordados os temas: inteligência coletiva, redes sociais,

inclusão digital e Web 2.0. A inteligência coletiva esta presente no mundo desde o

inicio da existência humana, disseminada por redes sociais, informações publicas, cartas

ou telegramas, a capacitação de pessoas para utilização de tecnologia em colaboração

comum e a utilização da Web como ferramenta possibilitou as trocas de informações

mais dinâmicas.

2. Introdução

Desde grupos de caça de tempos remotos até grandes corporações, todos

utilizam a inteligência do grupo em prol do desenvolvimento comunitário. Agora isso

vem acontecendo de diversas formas e a tornando a tecnologia uma ferramenta.

A inclusão digital tem seu papel importante para a capacitação das pessoas e

colaboração na utilização de informações.

Segundo o Filosofo da informação Pierre Lévy, temos seis fatores para o

conhecimento. Escrita, Leitura, Visão, Audição, Criação e Aprendizagem.

A web veio como meio de divulgação e disseminação de informações,

compartilhamento de dados. O surgimento da chamada web 2.0 teve como seu pioneiro

Dale Doughherty apos o colapso da web 1.0.

3. Inteligência Coletiva

O aparecimento de comunidades online, como Facebook, Twitter, Orkut e entre

outros fez com que as pessoas que tivessem algo em comum, como interesses, vontades

ou personalidades se reunissem e fizessem disso uma rede, compartilhando informações

e conhecimento com o grupo, com isso, em muitos casos é possível chegar a conclusões

através de debates e workshop, jamais tomadas somente por um individuo.

Um bom exemplo da grande importância da Inteligência Coletiva é o CCI

(Center of Collective Intelligence), um centro capacitado para debater sobre a

Inteligência coletiva nas comunidades.

Existe uma frase do Pierre Lévy que define bem a Inteligência Coletiva “É a

inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em

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tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. Com isso

buscando o conhecimento e o enriquecimento mutuo das pessoas.

Referindo-se a tese de Marshall Van Alstyne e Erik Brynjolfsson, “Global

Village or Cyberbalkans?”. A inteligência coletiva quando tratada em meio de redes

sociais é uma potência e tanto para grupos de pessoas superem distancias e obstáculos.

Num debate não existe uma pessoa certa e outra errada, ninguém sabe tudo e não há

espaço para novos aprendizados.

A Balcanização é quando é possível promover uma super-especialização e dados

estratégicos de um definido tema abordado, com isso é possível ter um investimento

inicial em um projeto e ter lucros altos com os resultados, mas para isso é importante a

participação de indivíduos diferentes nas tomadas de decisões, pois o que um pode ver,

nem sempre o outro consegue.

Há outros tipos de analise que pode ser dado a Inteligência coletiva, em grandes

empresas existe programas integrados com sistemas chamados WORKFLOW, quando

há uma necessidade de aviso sobre algo que entra e sai do sistema, é disparado um e-

mail avisando do ocorrido, podendo isso sem mensal, diário, tudo depende da

necessidade de cada empresa. Demais programas usados para o controle é o CSCW

(Computer Supported Collaborative) em conjunto com demais Groupware, tem o

objetivo de incentivar e facilitar o trabalho coletivo.

4. Inclusão digital.

No mundo atual, o domínio das TICs (tecnologia da informação e comunicação),

está intimamente ligado aos desenvolvimentos socioeconômicos e políticos do mundo,

assim quem detém tal domínio, detém o poder. O termo inclusão já propicia uma ideia

de que se existe a necessidade de incluir algo/alguém, é porque existem seus excluídos.

A exclusão digital é apenas uma das muitas formas da exclusão social.

Assim a inclusão digital busca através de algumas estratégias e parcerias,

desenvolver projetos que facilitem o acesso dessas tecnologias por pessoas com baixa

renda, e não se limitam apenas a esse tipo de inclusão, a mesma visa também aumentar

a inclusão de pessoas com deficiência.

A infraestrutura, assim como a capacitação e educação devem ser bem

estruturadas para que haja a inclusão de forma mais efetiva.

O governo é responsável pelo crescimento da inclusão, porem muitas empresas

atualmente estão fazendo o papel do governo, criando novos projetos e ações sociais

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voltadas ao desenvolvimento, propiciando assim uma melhor capacitação da sociedade

como um todo, se por um lado a empresa investe para capacitar indivíduos, a mesma se

beneficia, pois terá uma mão de obra mais qualificada que colaborará para o

crescimento da mesma.

Algumas iniciativas como, CDI, Casa da Cultura Digital, C.E.S.A.R, estão

possibilitando uma inclusão cada vez maior dos indivíduos, gerando assim um

desenvolvimento comunitário, uma maior troca de experiências, gerando desta forma

oportunidades de geração de trabalhos e renda antes inexistentes para pessoas com tais

dificuldades de possuir um contato com as TICS.

5. Redes Sociais

O conceito de redes segundo Santana (2004) provém do latim retiolus que

designa um conjunto de linhas entrelaçadas. Relacionando esta visão com as relações

sociais, os nós (o encontro entre as linhas) seriam as pessoas ou as organizações e as

linhas seriam os dados ou informações enviados por meio de redes sociais. Lembrando

que as redes sociais estão inseridas no conceito de mídias sociais, que representam o

espaço onde ocorre o compartilhamento de informações, opiniões, experiências etc.

Segundo o sociólogo Castells (2005), a sociedade passa por uma fase em que a

essência da produtividade e do poder reside no conhecimento e na informação, visto isto

as redes sociais entram como grande influenciador para a atual realidade, pois nunca

houve tamanho interesse e convergência de opiniões sobre o valor da informação e do

conhecimento.

De acordo com Deltina Hay (2009), qualquer pessoa ou organização pode usar

as mídias sociais, mas para obter os resultados esperados é preciso elaborar e colocar

em prática estratégias definidas que envolvam a utilização destas mídias, se vê que a

utilidade das mídias sociais é a troca de informações, mas para que isso seja

efetivamente concretizado se leva em consideração o conteúdo da informação. Então

entramos no conceito de inteligência coletiva que para progredir, segundo Pierre Lévy

(2002), necessita de cooperação e competição, cooperação no sentido de trocar idéias e

competição no de confrontar pensamentos opostos.

Em redes sociais mais populares são mais comuns à demonstração de uma única

opinião, não havendo um debate ou uma interação entre os usuários, mas a facilitadores

para que isto ocorra como a possibilidade de criação de grupos, os comentários, os chats

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etc. Mas a outras redes sociais que está interação está totalmente presente como é o caso

do Quora, Meetup, Hunch, Foursquare, Groundreport etc.

6. WEB 2.0

O conceito de Web 2.0 começou com uma conferência de brainstorming entre a

O’Reilly e a MediaLivre International. Dale Doughherty, pioneiro da web e vice-

presidente da O’Reilly, notou que ao contrário de haver explodido, a web estava mais

importante do que nunca. O conceito mais importante é que a Web 2.0 não tem

fronteiras rígidas e sim um centro gravitacional.

A Web 2.0 é um conjunto de princípios e práticas que interligam um verdadeiro

sistema solar de sites que demonstram alguns ou todos esses princípios e que estão a

distâncias variadas do centro.

• Posicionamento Estratégico: A Web como plataforma

• Posicionamento do Usuário: você controla seus próprios dados

• Competências Centrais:

o Serviços (não software);

o Arquitetura de participação;

o Escalabilidade de custo eficiente;

o Fonte e transformação de dados remixáveis;

o Emprego da Inteligência Coletiva;

o Software em mais de um dispositivo.

Mas a diferença mais significativa entre o espaço do mundo real e espaço Web

tem a ver com a relação de espaço para as coisas nele. Web pages criam espaços na

web. Isto é exatamente como o espaço funciona no mundo real. Espaço medido é o

mesmo em toda parte, que é a sua essência. Espaço vivido é diferente em todos os

lugares, que é a sua natureza. Que acabamos de descrever a World Wide Web - os

quartos são páginas da Web e as portas são hiperlinks.

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Bibliografia

WEINBERGER, David. Small pieces loosely joined: a unified theory of the web. New York: Basic, c2002. 223 p.

Tim O'Reilly-web 2.0

TIM O’REILLY. WEB 2.0. In: Publicado em O'Reilly (http://www.oreilly.com/) Copyright 2006 O’Reilly Media, Inc.

Tradução: Miriam Medeiros. Revisão técnica: Julio Preuss. Novembro 2006.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência : o futuro do pensamento na Era da informática; tradução de Carlos Irineu da Costa.

Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2002/09/09/a-inteligencia-coletiva-segundo-pierre-levy/

acesso dia 10/04/2013 as 18h00

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hiro. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, c1997.

CLIPPINGER, John Henry, A Crowd of One (Public Affairs, 2007).

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Bibliografia

WEINBERGER, David. Small pieces loosely joined: a unified theory of the web. New York: Basic, c2002. 223 p.

Tim O'Reilly-web 2.0

TIM O’REILLY. WEB 2.0. In: Publicado em O'Reilly (http://www.oreilly.com/) Copyright 2006 O’Reilly Media, Inc.

Tradução: Miriam Medeiros. Revisão técnica: Julio Preuss. Novembro 2006.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência : o futuro do pensamento na Era da informática; tradução de Carlos Irineu da Costa.

Disponível em: http://webinsider.uol.com.br/2002/09/09/a-inteligencia-coletiva-segundo-pierre-levy/

acesso dia 10/04/2013 as 18h00

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hiro. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, c1997.

CLIPPINGER, John Henry, A Crowd of One (Public Affairs, 2007).

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