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DANIELA COSTA DOS SANTOS ELEANE PEREIRA SANTANA FRANCINAI FRAZÃO MARQUES LUCÉLIA JACARANDÁ PEREIRA MARLETE DOS REIS DIAS DE OLIVEIRA MICHELE DE MORAES PELAES NAILZE PEREIRA DA SILVA PATRIMÔNIO DA ESCOLA PÚBLICA: O que é e de quem é?

TRABALHO AÉCIO PATRIMONIO ESCOLAR

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DANIELA COSTA DOS SANTOS

ELEANE PEREIRA SANTANA

FRANCINAI FRAZÃO MARQUES

LUCÉLIA JACARANDÁ PEREIRA

MARLETE DOS REIS DIAS DE OLIVEIRA

MICHELE DE MORAES PELAES

NAILZE PEREIRA DA SILVA

PATRIMÔNIO DA ESCOLA PÚBLICA: O que é e de quem é?

Macapá 2012

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DANIELA COSTA DOS SANTOS

ELEANE PEREIRA SANTANA

FRANCINAI FRAZÃO MARQUES

LUCÉLIA JACARANDÁ PEREIRA

MARLETE DOS REIS DIAS DE OLIVEIRA

MICHELE DE MORAES PELAES

NAILZE PEREIRA DA SILVA

PATRIMÔNIO DA ESCOLA PÚBLICA: O que é e de quem é?

Trabalho apresentado á disciplina Gestão Escolar e Práticas Pedagógicas II como requisito avaliativo do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade Vale do Acaraú, orientado pela prof. Mst Aécio Brito Costa.

Macapá 2012

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DANIELA COSTA DOS SANTOS

ELEANE PEREIRA SANTANA

FRANCINAI FRAZÃO MARQUES

LUCÉLIA JACARANDÁ PEREIRA

MARLETE DOS REIS DIAS DE OLIVEIRA

MICHELE DE MORAES PELAES

NAILZE PEREIRA DA SILVA

PATRIMÔNIO DA ESCOLA PÚBLICA: O que é e de quem é?

Trabalho apresentado á disciplina Gestão Escolar e Práticas Pedagógicas II como requisito avaliativo do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade Vale do Acaraú, orientado pela prof. Mst. Aécio Brito Costa

Avaliativo por:

Prof. Mst Aécio Brito Costa

Nota:_________________

Data:_____/______/______

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Macapá 2012

INTRODUÇÃO

Patrimônio: Etimologicamente essa palavra significa “herança paterna”, na

realidade à riqueza comum que herdamos como cidadãos, a qual transmitiremos

de geração a geração. Patrimônio conservado para futuras gerações proporciona

conhecer quem fomos e de onde viemos. Sem dúvidas não podemos manter o que

não conhecemos, então partimos do princípio de que devemos desencadear um

processo de conscientização e valorização por parte da comunidade, despertando-

a para o valor incomensurável de mantermos em condições aceitáveis nosso bem

maior do ponto de vista social: a escola.

A identidade e a imagem da escola formam o patrimônio escolar, que por

sua vez é formado por instalações físicas, equipamentos, mobiliário e materiais

usados na escola, dessa forma ele precisa estar sempre em ordem, sob pena de

colocar em risco a segurança dos alunos e funcionários, e o projeto pedagógico da

escola, desse ponto de vista nos questionamos se é possível uma escola alcançar

bons índices de aprendizagem com alunos e professores convivendo num prédio

com paredes rachadas, vidros quebrados e privadas entupidas? Para que a

aprendizagem aconteça, é necessário que o ambiente seja propício.

O QUE É PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL

Uma visão mais ampla Patrimônio Público é segundo a Lei de Ação

Popular (Lei 4.717, de 29/6/1965) define patrimônio público, em seu artigo 1°,

parágrafo 1°, como o conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico,

estético, histórico ou turístico, pertencentes aos entes da administração pública

direta ou indireta.

Ao falar em patrimônio público, remete-se logo ao pensamento de algo

material, como prédio, móveis e imóveis, o que na verdade não deixa de ser, mas

que não constitui o verdadeiro significado da palavra, pois não se pode deixar de

dizer que, patrimônio é tudo o que faz parte de uma determinada instituição, seja

material ou imaterial, e se tratando de escola, o patrimônio imaterial, é constituído

da identidade da escola, historicamente construída em sua relação com a

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comunidade, símbolos escolares, principais projetos de ensino-aprendizagem, o

material didático utilizado entre outros. Martins (2001) afirma que: “uma escola é

resultado de um conjunto de experiências, acumuladas do trabalho de muitas

pessoas que lutaram por ideais, desenvolveram planos e projetos, alcançaram

êxitos e amargaram fracassos”. Por isso, quando se fala em patrimônio público

escolar, não se pode esquecer que, todos os que direta ou indiretamente a

construíram, são parte de sua história e, portanto, fazem parte de seu patrimônio.

A ESCOLA E SEU PATRIMÔNIO HISTÓRICO

A preservação do patrimônio histórico é vista hoje, prioritariamente, como

uma questão de cidadania e, com tal, interessa a todos por se constituir em direito

fundamental do cidadão e esteio para a construção da identidade cultural.

Quando se fala em patrimônio público, é de grande importância lembrar, que

diz respeito à propriedade, gestão e uso público. No entanto, as pessoas em geral

não têm clareza de que podem dispor de bens comuns e compartilhá-los, sejam

eles materiais ou imateriais.

Sendo assim, as maiorias das pessoas não compreendem o dever de preservar

o patrimônio público como documento histórico, para se manter a memória da

instituição.

Martins(2001), falar que ao pensarmos em preservação do patrimônio histórico

e cultural da escola, é necessário observar duas origens de ameaça ao patrimônio:

“uma interna, representada pela própria comunidade escolar, e outra externa,

representada por pessoas ou instituições que estão fora da escola”. Isso leva a

concluir que algumas pessoas de dentro da escola não consideram seu o que é

público e que outros fora da escola, não se consideram parte de um público.

POR QUE É NECESSÁRIO FISCALIZAR E CONTROLAR O USO DO

PATRIMÔNIO PÚBLICO?

Para evitar a prática de atos lesivos ao patrimônio público e a conseqüente

nulidade, evitando o desvio de finalidade pública, a má conservação do patrimônio

público e o desperdício dos recursos públicos, com prejuízo para toda a população.

Para garantir a preservação dos recursos públicos, sobrando dinheiro para

investir em obras e programas importantes para a sociedade.

Page 6: TRABALHO AÉCIO PATRIMONIO ESCOLAR

Buscando evitar a responsabilização do gestor, através de ações de

natureza penal e civil, ou fruto de Ação de Improbidade Administrativa

movida pelo Ministério Público em decorrência da prática de atos lesivos ao

patrimônio público.

PATRIMÔNIO PÚBLICO ESCOLAR. ESSE BEM É COISA NOSSA!

Podemos definir Patrimônio Público como o conjunto de bens e direitos que

pertence a todos e não a um determinado indivíduo ou entidade, ou ainda o

conjunto de bens à disposição da coletividade.

Quem deve preservar e cuidar desse bem? Quando o patrimônio estiver

vinculado a um determinado ente federado, União, a um Estado, ou a um Município

é de sua inteira responsabilidade, através dos seus agentes públicos, em primeiro

lugar, adotar todas as providências necessárias à sua preservação e conservação.

No caso do Município, a responsabilidade direta pelo zelo com o patrimônio público

em regra é do Poder Executivo. Ele pode, entretanto, dividir esta responsabilidade

como os demais agentes públicos (Secretários, Diretores de Departamento e ao

Encarregado do Setor de Patrimônio, devidamente nomeado para tal função). Não

nos esquecendo da responsabilidade indireta de toda a população, em relação ao

cuidado com o patrimônio público. Pois sendo o patrimônio público pertencente ao

povo, a todos cabe por ele zelar, preservando-o. Entretanto a escola com todos os

seus bens materiais é um exemplo claro de bem público de uso da coletividade.

Pois não pertence ao governo, nem ao diretor, nem ao professor e tão pouco aos

alunos. Mas sim pertencente a todos da sua comunidade escolar e por certo um

Patrimônio Público, mantido com recursos das pessoas que a utilizam.

É muito importante que todos da comunidade escolar, e por certo os alunos,

desenvolvam o sentimento de cidadania, respeitando e conservando o Patrimônio

escolar. Onde a direção da escola em conjunto com o Conselho Deliberativo possa

desenvolver ações e campanhas de conscientização, que busquem informar ao

educando que esse bem é nosso. É através da preservação novos alunos que

virão poderão utilizar os bens materiais conservados. Pois uma vez que quando

dizemos patrimônio público vem logo a ideia de que não nos pertence, e que não

devemos fazer esforço algum para preservar e cuidar dos bens que estamos

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utilizando. Tendo em vista que, quanto mais jovens os alunos forem

conscientizados, melhores e mais duráveis serão os resultados. A fim de garantir

uma boa qualidade de vida escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As maneiras de resolvermos determinadas situações são diversas. Com a

manutenção escolar também é assim. Antes de decidir o que fazer leve em

consideração alguns fatores: Verificação das condições de manutenção,

necessidade de técnico para avaliação. O gestor sempre que possível deve

promover a participação e envolvimento da comunidade junto às ações da escola.

O trabalho de prevenção é continuo e de antecipação aos eventos. Nunca deixe

que os problemas se acumulem. Aos primeiros sintomas de desgaste ou

deterioração em qualquer item do patrimônio, tome providências imediatamente

para que as questões não se agravem.

Uma boa estratégia é estabelecer, dentro do plano preventivo, um

cronograma de verificações periódicas e cumpri-lo fielmente. Peça ajuda a

diferentes membros da equipe gestora e delegue a eles a responsabilidade pela

vistoria de cada área, nos intervalos de tempo estipulados, faça rodízio de funções

de modo a avaliar também a equipe e seu trabalho. Depois da inspeção, peça que

eles reportem os resultados e tome a decisão oportuna sobre as medidas cabíveis.

Dessa forma, será possível detectar com rapidez os reparos necessários,

aumentando a vida útil do patrimônio e evitando gastar mais para substituir

equipamentos ou realizar grandes reformas. Somos sabedores que essa idéia de

conservação não se limita somente ao espaço escolar, mas acreditamos que é da

Escola que surgem os cidadãos que convivem em sociedade e se respeitam ,

preparando-se para um mundo mais humano e solidário.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Botelho, Milton Mendes – Manual Prático de Controle Interno na Administração

Pública Municipal. 1ª Ed., 2 ª Tir., Curitiba: Editora Juruá, 2006.

Di Pietro, Maria Sylvia Zanella – Direito Administrativo. 19 ª Edição, São

Paulo:Editora Atlas, 2006.

Martins, José do Prado: Gestão Educacional – Uma Abordagem Crítica do

Processo Administrativo em Educação, São Paulo: Atlas, 1991;

www. Artigonal /patrimonioescolar.com