TRABALHO BOVINOS.pdf

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  • SUMRIO

    INTRODUO........................................................................................................... 04

    OBJETIVO................................................................................................................. 04

    DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 04

    RAA GUZER.......................................................................................................... 04

    RAA NELORE........................................................................................................... 08

    RAA TABAPU........................................................................................................ 13

    RAA BRAHMAN...................................................................................................... 17

    RAA ANGUS............................................................................................................. 19

    RAA LIMOUSIN....................................................................................................... 23

    RAA HEREFORD..................................................................................................... 27

    RAA CHEROLESA................................................................................................... 31

    CONCLUSO.............................................................................................................. 32

    SITES CONSULTADOS.......................................................................................... 33

  • 1. INTRODUO

    As raas bovinas podem ser separadas em dois principais grupos: taurinos (Bos taurus) e

    zebunos (Bos indicus).

    1.1 RAAS ZEBUINAS. Contabilizam as raas puras, como Sindi, Nelore, Gir e Guzerat,

    Indubrasil, Tabapu, Brahmam atualmente constituem mais de 8% dos animais criados no

    Brasil. Sua principal destinao econmica a produo de carne. As raas zebunas se

    adaptaram e se difundiram bastante no Brasil, sobretudo nos estados de clima tropical e

    subtropical. E inicialmente foram selecionadas para trao e trabalho, o que provocou um

    aumento da massa muscular e do peso adulto. As raas so conhecidas pelo elevado peso

    no nascimento, grande potencial de crescimento, alto rendimento de carcaa aliada a pouca

    gordura de cobertura e por isso selecionado para gado de corte, esses animais so

    bastante resistentes ao calor e escassez, e foram apelidados por sua caracterstica marcante

    de boi de corcova. Tem especial habilidade para o aproveitamento das forragens, mesmo

    grosseiras. um gado muito vivo, ligeiro e manso, desde que convenientemente cuidado.

    No Brasil, pas onde a subespcie demonstrou grande potencial de adaptao e foi

    largamente utilizado em cruzamentos com os rebanhos de gado crioulo no pas.

    1.2 RAAS TAURINAS. So os bovinos de origem europeia, so mais conhecidas as

    raas leiteiras Holands, Jersey e Pardo-Suo. Dessas, a mais difundida e utilizada no

    Brasil e no mundo a raa Holands. Contudo, as raas taurinas exigem melhores

    condies de ambiente e alimentao, e essas exigncias aumentam tanto quanto maior for

    o volume de produo voltado para a produo de leite.

    2. OBJETIVO: Identificar as principais caractersticas morfolgicas, estimando

    tendncias genticas de padro racial e produo.

    3. DESENVOLVIMENTO

    3.1. RAA GUZER:

    HISTRICO DA RAA A histria do Kankrej, ou Guzer, perde-se na origem da humanidade, tendo sido

    encontrados pelos impressos em cermica e em terracota nos stios arqueolgicos de

    Mohenjo-Daro e Harappa, na ndia e Paquisto; e sua imagem em peas diversas nas

    regies da antiga Assria e Mesopotmia.

  • O hbitat do Guzer a regio predesrtica de kutch, em Gujarat, sequenciado ao norte

    pelo deserto de Thar e pelo deserto de Sind. No Brasil, o Guzer est espalhado por vrias

    regies, mas notria sua presena na regio nordestina, onde foi a nica raa que

    sobreviveu, produtivamente, durante os cinco anos consecutivos de seca (1978-1983), alm

    de ter enfrentado tambm outras secas histricas (1945, 1952, etc). Tambm muito criada

    no Rio de Janeiro onde constituiu o primeiro ncleo de Zebu no pas em Minas Gerais, So Paulo e Gois, e vem se expandindo para todas as regies, com notveis resultados.

    O GUZER NO BRASIL A raa Guzer (Fig.1) foi a primeira raa zebuna a chegar ao Brasil. A raa foi trazida da

    ndia, na dcada de 1870, pelo Baro de Duas Barras, logo dominando a pecuria nos

    cafezais fluminenses. Surgia como soluo para arrastar os pesados carroes e at vages

    para transporte de caf, nas ngremes montanhas, e tambm para produzir leite e carne.

    Com a abolio da escravido, em 1888, os cafezais fluminenses entraram em decadncia,

    levando os fazendeiros a buscar maior proveito do gado, por meio da seleo das

    caractersticas produtivas.

    Depois da importao de 1962/63, o Guzer ganhou novo impulso, principalmente quando

    a Maldio dos 100 Anos liquidou grande parte do rebanho nordestino (Grande Seca de 1978-1983, que se repete de 100 em 100 anos). Era comum ouvir a frase: quando um Guzer cai para morrer, todos os demais gados j morreram. Caractersticas zootcnicas da raa

    No Brasil, o Guzer est espalhado por vrias regies, mas notria sua presena na regio

    nordestina, onde foi a nica raa que sobreviveu, produtivamente, durante os cinco anos

    consecutivos de seca (1978-1983), alm de ter enfrentado tambm outras secas histricas

    (1945, 1952, entre outras).

    Figura 1: Guzer

    Fonte: Google 2014

  • Tambm muito criada no Rio de Janeiro - onde constituiu o primeiro ncleo de Zebu no

    pas, em Minas Gerais, So Paulo e Gois, e vem se expandindo para todas as regies do

    pas.

    O Guzer uma raa de dupla aptido, com algumas linhagens definidas para leite e a

    maioria do gado selecionada para carne. Mesmo as linhagens de leite so de grande porte,

    tendo j registradas fmeas, com peso vivo acima dos 900 kg e produo leiteira de mais

    de 5.000 kg na lactao, bem como inmeros reprodutores com avaliao gentica positiva

    tanto para peso quanto para produo leiteira. Na idade adulta, as fmeas pesam entre 450-

    650 kg, com recorde de 1.120 kg da matriz Madre TE S e muitos animais acima de 800 kg;

    os machos pesam entre 750-950 kg, com recorde de 1.372 kg do reprodutor C.Iacob

    Arranjo TE.

    Os resultados do Guzer em termos de animal de corte so muito conhecidos, basta

    observar os diversos cruzamentos obtidos com a raa. Nas grandes extenses do Brasil

    Central ou do Centro-Oeste, a rusticidade e a habilidade maternal do Guzer podem ser

    atributos valiosos, explicando sua crescente utilizao.

    Assim sendo, o Guzer apresenta seis caractersticas marcantes:

    Rusticidade; Converso alimentar; Rendimento de carcaa; Habilidade materna;

    Fertilidade e Precocidade.

    Atualmente vem sendo muito usada nos programas de melhoramento gentico para gado

    de corte. A procura pela raa crescente em parte porque os animais mestios "Guzonel"

    (Nelore-Guzer) apresentam como caractersticas de interesse a notvel habilidade

    materna, unindo-se rusticidade, boa carcaa e precocidade.

    Rusticidade: caracterstica de um animal que suporta e se adapta a condies bastante

    adversas;

    Carcaa: o animal depois do abate e sangria, sem o couro, sem cabeas e patas e sem os

    rgos, restando apenas a gordura muscular, ossos e o msculo. Uma boa carcaa aquela

    com maior proporo de msculo em relao a ossos e gorduras, quando comparadas a

    outras carcaas;

    Animais precoces: so aqueles que esto prontos para o abate bastante cedo (cerca de 12 a

    14 meses de idade).

    A fmea guzer, dada sua grande habilidade materna e produo leiteira foi utilizada em

    inmeros cruzamentos com outras raas levando formao de outras raas mistas ou

    sintticas, tais como: Lavnia (pardo-suio), Pitangueiras (RedPoll), Indubrasil (GIR),

    Brahman (raas europias), Santa Gertrudes (raas europias), Guzolando (Holands),

    Guzonel (nelore), etc.

    Essa raa teve importante papel no azebuamento do rebanho brasileiro. Ressaltamos a

    superioridade zootcnica desta raa independente da sua localidade e grau de sangue nos

    cruzamentos. Seu notvel desenvolvimento nas mais adversas condies do nordeste

    brasileiro, atraiu a ateno de criadores de todo o Brasil e at do exterior, para produo de

    carne e leite a pasto, pois suas caractersticas nicas propiciam excelente aproveitamento

    tanto para corte como para leite.

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    Constituio robusta. Ossatura forte. Musculatura compacta e bem distribuda por todo o

    corpo.

    Temperamento ativo e dcil.

    Cabea com perfil sub-cncavo a retilneo.

  • Fronte moderadamente larga, com ligeira concavidade, (semelhana de um prato) entre os

    olhos e a marrafa. Menos larga nas fmeas.

    Chanfro reto. Largo e proporcional, nos machos. Mais estreito e delicado, nas fmeas._

    Focinho Preto. Dilatado. Um pouco achatado para o chanfro, de contorno saliente. Narinas

    dilatadas.

    Olhos pretos e elpticos. rbitas ligeiramente salientes. Nos machos, bem protegidos por

    rugas da pele, nas plpebras superiores. Olhar vivo. Clios pretos.

    Orelhas mdias e pendentes, relativamente largas e de pontas arredondadas. Vista de

    frente, mostra-se medianamente voltada para a face. Bordo inferior com ligeira reentrncia.

    Face interna de cor alaranjada, com ou sem manchas pretas.

    Chifres desenvolvidos. Simtricos. De seo circular ou elptica, na base, dirigindo-se

    horizontalmente para fora ao sair do crnio, curvando-se para cima, em forma de lira ou

    torqus, com as pontas voltadas para dentro e para trs.

    Pescoo Mdio. Linha superior ligeiramente oblqua, com ligeira convexidade ao se

    aproximar da nuca. Bem musculoso e com implantao harmoniosa ao tronco. Delicado

    nas fmeas.

    Peito largo, com boa cobertura muscular.

    Cupim ou giba bem implantado sobre a cernelha. Desenvolvido. Em forma de rim ou

    castanha de caju, apoiando-se sobre o dorso nos machos. Menos desenvolvido e

    caracterizado, quanto forma e apoio, nas fmeas.

    Regio dorso-lombar larga e reta. Levemente inclinada, tendendo para a horizontal.

    Harmoniosamente ligada garupa, apresentando boa cobertura muscular.

    Ancas bem afastadas e no mesmo nvel, moderadamente salientes. Garupa comprida, larga,

    tendendo para a horizontal, no mesmo nvel e unida ao lombo, sem salincias ou

    depresses e com boa cobertura muscular.

    Cauda com insero harmoniosa e ultrapassando os jarretes. Vassoura preta.

    Trax amplo, largo e profundo. Costelas compridas e largas, bem arqueadas, afastadas,

    com espaos intercostais bem revestidos de msculos e sem depresso atrs das espduas.

    Membros anteriores de comprimento mdio. Com ossatura forte. Bem musculosos

    colocados em retngulo, afastados e bem aprumados. Espduas compridas e oblquas, bem

    cobertas de msculos, inserindo-se harmoniosamente ao trax.

    Membros posteriores De comprimento mdio. Coxas e pernas, largas, com boa cobertura

    muscular, descendo at os jarretes; com culotes bem pronunciados. Pernas bem aprumadas

    e afastadas.

    Cascos pretos, bem conformados e resistentes.

    bere de volume mdio, coberto por pele fina e sedosa. Tetos, de pequenas a mdias e

    bem distribudas.

    Pelagem de cinza clara a cinza escura. Teros anteriores e posteriores, geralmente mais

    escuros, atingindo, s vezes, o negro. Nas fmeas, a pelagem mais clara.

    Plos finos, curtos e sedosos.

    Pele preta ou escura, solta, fina e flexvel. Macia e oleosa. Rsea nas partes sombreadas.

    O GUZER NOS CRUZAMENTOS LEITEIROS

    A fmea leiteira Guzer apresenta um bere muito bonito, na mdia. Os ligamentos so

    fortes, o bere do Guzer constitudo por uma pele fina e sedosa que, quando ordenhado,

    parece um saco murcho. De fato, o bere do Guzer encolhe e praticamente desaparece,

    como se a fmea nada produzisse.

  • Alm de ser utilizado na formao do Brahman, o Guzer tem sido bastante exportado para

    diversos pases, tais como Estados Unidos, Costa Rica, Honduras, Mxico, Nicargua,

    Panam, Venezuela, Colmbia, Equador, Paraguai, Costa do Marfim, Senegal, Angola, etc.

    Quando a pecuria de corte mundial estiver "globalizada", o Guzer ter seu lugar como

    reprodutor eficaz nos programas de cruzamentos.

    A tendncia da "globalizao" na pecuria irreversvel.

    3.2. RAA NELORE:

    CARACTERIZAO RACIAL

    A raa Nelore (Fig.2) passou por intenso melhoramento gentico no Brasil, sendo

    direcionada quase que exclusivamente produo de carne, embora na sua origem a raa

    tenha sido utilizada para a explorao leiteira.

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS RACIAIS

    Animais Nelores apresentam estado geral sadio e vigoroso. A ossatura leve, robusta e

    forte, com musculatura compacta e bem distribuda. A masculinidade e a feminilidade so

    acentuadas. O temperamento ativo e dcil.

    Figura 2: Gado nelore.

    Fonte: Embrapa.

  • Apresentam pelagem branca ou cinza-claro, sendo que os machos apresentam o

    pescoo e o cupim normalmente mais escuros. A pele preta ou escura, solta, fina,

    flexvel, macia e oleosa. Os pelos so claros, curtos, densos e medulados.

    A cabea tem formato de atade, com a cara estreita, arcadas orbitrias no salientes e

    perfil ligeiramente convexo. A fronte descarnada, apresentando uma linha mdia no

    crnio, no sentido longitudinal, uma depresso alongada (goteira).

    O Chanfro reto, largo e proporcional nos machos. Nas fmeas, estreito e delicado.

    O focinho preto e largo, com as narinas dilatadas e bem afastadas, outra caracterstica da

    raa. A boca tem abertura mdia e lbios firmes.

    As orelhas do nelore so curtas, com boa simetria entre as bordas superior e inferior,

    terminando em ponta de lana, e a face interna do pavilho deve ser voltada para frente e

    apresentar movimentao.

    A raa pode ser dividida em animais que apresentam chifres e mochos. Os chifres so

    de cor escura, firmes, curtos de forma cnica, mais grossos na base, achatados e de seo

    oval, de superfcie rugosa e estrias longitudinais. Nascem para cima, acompanhando o

    perfil, bem implantados na linha da marrafa, assemelhando-se a dois paus fincados

    simetricamente no crnio. Com o crescimento, podem dirigir-se para fora, para trs e para

    cima, ou curvando-se para trs e para baixo.

    Nos machos, o pescoo musculoso e com implantao harmoniosa ao tronco. Nas

    fmeas, delicado. A barbela comea debaixo do maxilar inferior e se estende at o

    umbigo, sendo mais abundante e pregueada nos machos. O peito dos animais largo e com

    boa cobertura muscular.

    Outra caracterstica dos zebunos o cupim. Ele tem papel fisiolgico fundamental,

    servindo com reserva de energia em situaes emergenciais. Nos machos, deve ser bem

    desenvolvido, apoiando-se sobre o cernelha, Nas fmeas, deve ser reduzido.

    A regio dorso-lombar larga e reta, levemente inclinada, tendendo para a horizontal,

    harmoniosamente ligada garupa com boa cobertura muscular.

    O Nelore possui ancas bem afastadas e no mesmo nvel. A garupa comprida, larga,

    ligeiramente inclinada, no mesmo nvel e unida ao lombo, sem salincias ou depresses e

    com boa cobertura de gordura. Sacro no saliente, no mesmo nvel das ancas.

    A cauda inserida harmoniosamente, estendendo-se at os jarretes e vassoura preta. O

    trax amplo, largo e profundo. As costelas so compridas e largas, bem arqueadas,

  • afastadas e com espaos intercostais revestidas de msculos e sem depresso atrs das

    espduas. O umbigo deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal.

    Membros anteriores e posteriores devem apresentar comprimento mdio, com ossatura

    forte e msculos bem desenvolvidos. As coxas e pernas so largas, com boa cobertura

    muscular, descendo at os jarretes, com calotes bem pronunciados. As pernas devem ser

    bem aprumadas e afastadas. Os cascos devem ser pretos e bem conformados.

    As fmeas devem ter o bere de volume pequeno, com o formato das tetas de maneira

    que facilite a aproximao dos bezerros. A vulva deve possuir conformao e

    desenvolvimento normais.

    Os machos devem possuir a bolsa escrotal fina e bem pigmentada, com os dois

    testculos bem desenvolvidos. A bainha deve ser proporcional ao desenvolvimento do

    animal e bem direcionada. O prepcio deve ser recolhido.

    PRINCIPAL CARACTERSTICA DE PERFORMANCE PRODUTIVA E

    REPRODUTIVA

    O Nelore se adaptou muito bem s condies tropicais brasileiras, por possuir

    excelente capacidade de aproveitar alimentos grosseiros.

    Apresenta resistncia natural a parasitas, devido s caractersticas de seus pelos, que

    impedem ou dificultam a penetrao de pequenos insetos na superfcie da pele ou que a

    tentam se fixar. A pele escura, fina e resistente, dificulta a ao de insetos sugadores, alm

    de produzir secreo oleosa repelente, que se intensifica quando os animais esto expostos

    ao calor.

    O Nelore muito resistente ao calor devido sua superfcie corporal ser maior em

    relao ao corpo e por possuir maior nmero de glndulas sudorparas. As caractersticas

    de seus pelos tambm facilitam o processo de troca com o ambiente.

    Alm disso, o trato digestivo 10% menor em relao aos europeus. Portanto seu

    metabolismo mais baixo e gera menor quantidade de calor. Os machos e as fmeas

    apresentam elevada longevidade reprodutiva.

    Touros Nelores possuem instinto muito forte de proteo de seu harm de matrizes. As

    vacas apresentam facilidade de parto, por terem garupa com boa angulosidade, boa

    abertura plvica e, principalmente, por produzir bezerros pequenos, o que elimina a

    incidncia de distocia. Outras caractersticas das fmeas so a excelente habilidade

  • materna, oferecendo condies de desenvolvimento aos bezerros at o desmame; instinto

    de proteo ao bezerro; rusticidade; e baixo custo de manuteno.

    Os bezerros Nelore so espertos. Logo aps o parto, j procuram as mes para fazer a

    mamada do colostro, que lhes fornece imunidade nos primeiros 30 dias de vida.

    CARACTERSTICAS DA CARCAA E DA CARNE

    O Nelore a raa, no Brasil, que possui a carcaa mais prxima dos padres exigidos

    pelo mercado, por apresentar porte mdio, ossatura fina, leve, porosa e menor proporo de

    cabea, patas e vsceras, conferido excelente rendimento nos processos industriais.

    Precocidade de terminao garante nas carcaas Nelore distribuio homognea da

    cobertura de gordura, sendo esta carcaa muito valorizada no mercado. Alm disso, a

    cobertura evita que, durante o resfriamento, ocorra o encurtamento das fibras pelo frio.

    Carne Nelore tem como principais caractersticas o alto teor de sabor e o baixo teor de

    gordura de marmoreio.

    CARACTERSTICAS INDESEJVEIS NA RAA NELORE

    Existem caractersticas do Nelore que so indesejveis, como: chifre excessivamente

    longo no macho, clios brancos; orelhas muito pesadas, com pontas curvas e faces internas

    voltadas para a cara; barbela reduzida no macho; peito estreito, giba tombada para um dos

    lados, pequena ou mal colocada nos machos; trax deprimido; umbigo grande e penduloso;

    garupa excessivamente cada lateralmente ou para trs, ancas muito estreitas, cascos

    brancos, monorquidismo ou criptorquidismo, vulva atrofiada, cor preta, malhada de preto,

    vermelha, malhada de vermelho, amarela ou malhada de amarelo; despigmentao.

    NELORE MOCHO

    O Nelore mocho (Fig.3) possui as mesmas caractersticas da raa Nelore, com exceo

    do chifre e surgiu no Brasil nas dcadas de 40 e 50. Houve um grande interesse por parte

    dos criadores, pois a ausncia do chifre uma caracterstica desejvel. Chifres podem

    oferecer perigos, seja pela agresso a outro animal do rebanho, seja em relao ao homem.

  • 3.3. RAA TABAPU:

    ORIGEM

    Como se pode conhecer, a raa Tabapu foi assim denominada pelo Ministrio da

    Agricultura ao consider-la oficialmente como raa, e a primeira genuinamente brasileira,

    por ter tido sua origem na Fazenda gua Milagrosa, municpio de Tabapu - SP, seguindo

    assim uma tradio mundial de dar a uma raa o nome da regio ou municpio de onde se

    originou.

    O Tabapu, portanto, originrio do gado baio nacional mocho que, por sua vez,

    oriundo do cruzamento do Mocho Nacional com um gado anelorado ou com o

    prprio Nelore. No futuro, tambm seria a presena de sangue Guzer, em outras

    linhagens.

    Em consecutivos 30 anos de seleo, vrios outros criadores resolveram aderir com

    seu gado tambm mocho, formado a partir do Mocho Nacional e do Zebu. Os animais

    Figura 3: Nelore Mocho.

    Fonte: Instituto Federal do Rio de Janeiro

  • convergentes para o mesmo padro morfolgico e racial passaram a adotar a

    denominao Tabapu. Dessa unio surgiu a Associao Brasileira dos Criadores de

    Tabapu (ABCT) e com ela, a rpida uniformizao do rebanho que se formava.

    O Tabapu foi a terceira raa neozebuna a ser formada no mundo (antes houve

    o Brahman norte-americano e o Indubrasil), mas foi a primeira fundamentada nos preceitos

    de rigoroso planejamento zootcnico. UMA RAA QUE NASCEU PARA DAR

    CERTO.

    CARACTERSTICAS DA RAA

    Os animais desta raa so de grande porte. Sua pelagem de colorao branca ou cinza,

    com variaes de tonalidade; os plos so fino, curtos e sedosos; a pele preta, fina, oleosa

    e flexvel.

    A cabea de comprimento e largura mdios, em forma de ogiva, oval ou circular, sendo

    mais curta nos machos e mais comprida nas fmeas; o perfil subconvexo ou retilneo;

    formando nos machos uma leve convexidade entre os olhos e a marrafa; a fronte

    relativamente larga nos machos e mais estreita nas fmeas; chanfro reto, curto e largo,

    sendo que nas fmeas mais alongado; os olhos possuem colorao negra, com rbitas

    ligeiramente salientes e clios pretos; esta uma raa mocha, portanto no possui chifres;

    as orelhas so de tamanho mediano, relativamente largas, um pouco voltadas para a face e,

    com leve reentrncia na extremidade do bordo inferior; o espelho nasal completamente

    preto, as narinas so dilatadas.

    O pescoo musculoso nos machos e mais delicado e comprido nas fmeas; a barbela se

    inicia no maxilar inferior e acaba no umbigo, sendo bem desenvolvida, solta e pregueada.

    Possui constituio robusta, com um corpo amplo e comprido; o peito saliente, largo e

    profundo; a giba (cupim) bem desenvolvida e firme, possuindo formato de castanha de

    caju, localizada sobre a cernelha, nas fmeas menor e possui formato mais arredondado;

    o dorso e lombo so longos, compridos, retos e com boa cobertura muscular, estendendo-se

    da cernelha at a garupa; as costelas so compridas, bem arqueadas, largas e afastadas

    entre si; os espaos intercostais possuem uma boa cobertura muscular e no possuem

    depresso atrs das espduas; os flancos so cheios e o ventre cilndrico; o umbigo possui

    tamanho mdio ou reduzido; as ancas so cheias e largas; a garupa comprida, larga e

  • tende para a horizontal; a cauda da vassoura bem inserida, fina e possui comprimento

    mdio, com vassoura preta;

    Os membros anteriores so curtos e com bons aprumos; os membros posteriores possuem

    coxas e pernas com musculatura bem desenvolvida; culote musculoso e bem descido, as

    extremidades so curtas e bem aprumadas; os cascos so escuros e bem conformados; a

    bainha mdia e voltada para frente; o prepcio mdio e firme; a bolsa escrotal possui

    tamanho mdio e os testculos so simtricos; a vulva normal; o bere possui

    desenvolvimento mdio, com tetos bem separados entre si. Possui temperamento vivo e

    manso, sendo muito semelhante ao do Brahman.

    FERTILIDADE E HABILIDADE MATERNA

    As vantagens do Tabapu para reproduo se destacam entre os zebunos. Com pouca

    idade no primeiro parto, as matrizes apresentam alto ndice de fertilidade e a habilidade

    materna da raa garante bom desenvolvimento para os bezerros.

    Entre os 14 e 16 meses, as fmeas atingem em mdia 25% de fertilidade. Entre os 16 e 18

    meses, 50% e entre 18 e 20 meses, mais de 60%. Algumas fazendas j registram 95% de

    Figura 4: Zebuno da raa Tabapu

    Fonte: http://www.abspecplan.com.br/catalogos/pdf/cz/2014/116.pdf

  • sucesso em inseminao artificial. As matrizes Tabapu tambm apresentam boa produo

    de leite. Essa caracterstica faz com que os bezerros da raa tenham desempenho superior a

    outros zebunos da mesma idade. Aos 120 dias, por exemplo, eles chegam a 118 Kg em

    mdia e na desmama j esto com 200 Kg.

    A idade do primeiro parto e o intervalo entre os partos seguintes so a base do ndice de

    natalidade. Bons resultados nesse campo significam maior lucro para o produtor. Nesse

    quesito, o Tabapu comprova seu valor todos os anos nas feiras e exposies de que

    participa.

    Facilidade de Manejo

    A docilidade uma das caractersticas mais prezadas pelos criadores. Sem chifres, a raa

    mansa e por isso no se estressa ou perde peso durante vacinaes, pesagens e

    Transporte.

    O Tabapu tambm no se envolve em brigas e lida melhor com alimentao no cocho.

    Por isso, aceita com facilidade o confinamento. Todas essas caractersticas se unem

    rusticidade e resistncia da raa e formam o gado ideal, que d menos trabalho e mais

    resultado para o pecuarista.

    Precocidade

    O Tabapu considerado o zebu mais precoce. Os animais so campees de peso j aos

    205 dias e mantm essa vantagem ao longo do seu desenvolvimento. Em mdia,

    os bois chegam fase de abate aos 30 meses. O Nelore, por exemplo, costuma ser abatido

    a partir dos 40 meses de idade.

    Essa uma caracterstica prpria da raa. Seja no pasto ou em confinamento, os animais

    tm bom ganho de peso e demonstram acabamento de carcaa exemplar. A precocidade do

    gado um fator valioso e o Tabapu mostra suas vantagens na balana.

    Cruzamento

    A taxa de inbreeding elevada, que o processo de extirpar os defeitos e consolidar somente

    as virtudes em diversas geraes consecutivas, d ao Tabapu a habilidade de extinguir os

    defeitos e perpetuar as qualidades. Por isso, sua utilizao em cruzamentos com outras

    raas tem crescido vertiginosamente. Seja em gado de leite ou de corte, as melhorias que

    o Tabapu pode trazer ao rebanho so de interesse de muitos criadores.

    Experincias com o Nelore tm produzido grandes resultados. O Tabanel, fruto desse

    cruzamento, exemplo das possibilidades e benefcios da gentica Tabapu. Outro

    destaque o Tabolando, vindo da cruza com o gado holands e voltado para a produo

  • leiteira. Animais mais fortes, dceis e com melhor desempenho so o objetivo dessas

    iniciativas, que tm sucesso confirmado.

    A raa tambm tem sido utilizada para melhoria do gado europeu. Entre os zebus, a que

    melhor se adapta regio sul do pas. Por isso, tem participao importante em

    experimentos com o Hereford, por exemplo. O sangue do Tabapu tem reduzido a

    mortalidade e aumentado a longevidade dos rebanhos gachos. Ou seja, tem gerado mais

    lucratividade para o produtor. (ABCT).

    Aptido

    Esta raa destaca-se pela mansido, boa produo leiteira, fertilidade, boa qualidade da

    carne e adaptabilidade vrias regies. No entanto, sua criao voltada para corte, pois

    possui caractersticas muito favorveis para esta finalidade. tambm muito usada nos

    cruzamentos com outras raas, gerando animais rsticos e de boa produtividade.

    CARACTERSTICAS INDESEJVEIS DA RAA:

    Cabea extremamente pesada;

    Perfil convexo ou cncavo;

    Crista exagerada na fronte em machos;

    Chanfro acarneirado ou torto;

    Olhos com exoftalmia e clios brancos;

    Linha de marrafa horizontal;

    Orelhas excessivamente grandes ou curtas;

    Lbio leporino;

    Barbela reduzida;

    Peito pouco profundo;

    Giba tombada para um dos lados;

    Dorso deprimido e costelas pouco arqueadas;

    Umbigo muito grande e penduloso;

    Ancas e garupa excessivamente estreitas e cadas;

    Vassoura da cauda despigmentada;

    Defeitos de aprumos;

    Cascos rajados ou totalmente brancos;

    Prepcio relaxado e penduloso;

  • Vulva atrofiada;

    Pelagem de colorao pintada de amarelo ou vermelho.

    3.4. RAA BRAHMAN:

    ORIGEM

    A raa Brahman foi desenvolvida nos Estados Unidos no sculo XIX, como

    resultado do cruzamento das raas Guzer e Nelore principalmente, e em menor proporo

    com raas de origem europia (Hereford, Shorthorn e Angu) conferiu precocidade que,

    somado adaptabilidade das raas zebunas, produziram animais mais adaptados s

    condies tropicais, com melhor eficincia produtiva e reprodutiva, que pudesse suportar

    calor, umidade, insetos, parasitas e doenas tpicas do Golfo do Mxico na penltima

    virada de sculo. Esses pioneiros eram criadores que gostavam das caractersticas das raas

    inglesas (Angus, Hereford e Shorthorn) como produtoras de carne, mas no podiam fazer

    com que elas tivessem sucesso e prevalecessem na inspita regio subtropical do Sul dos

    Estados Unidos. A raa foi introduzida no Brasil em 1994 e na atualidade o terceiro

    maior rebanho do mundo, mostrando que ganha cada vez mais importncia na pecuria

    Brasileira, segundo a ASSOCIAO DOS CRIADORES DE BRAHMAN DO BRASIL

    ACBB (2013 apud CARREO et al.).

  • Figura 5: Zebu da raa Brahman.

    Fonte: SEMEX BRASIL. Zebu, Catalogo de raas de corte, 2010.

    Com razes no prprio Brasil, a raa - que apresenta dois tipos de pelagem: branca e

    vermelha - conta agora com mais de 100 anos de desenvolvimento, com tecnologia

    gentica voltada para produtividade, e aprimorada nos Estados Unidos. Hoje, a raa est

    presente em mais de 70 pases e com timos resultados. Aquele que inicialmente era um

    bicho curioso, considerado somente para jardins zoolgicos, passou a ser o agente

    modificador para acrscimo na produo de carne e at em cruzamentos de gado de leite

    para aumentar a rusticidade desses plantis.

    O REBANHO DO BRAHMAN NO BRASIL

    Oficialmente, o Brahman foi introduzido no Brasil em meados de 1994, quando chegou a

    primeira importao vindas dos Estados Unidos sob todo o acompanhamento do Ministrio

    da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Aqui no Brasil o registro do Brahman e feito

    pela Associao Brasileiras dos Criadores de Zebus ABCZ.

    ESTGIO DA RAA NOS DIAS ATUAIS

    Hoje, existem aproximadamente 1.127 criadores do Brahman divididos em 22

    estados da federao brasileira.

    Em 2012, a raa esteve presente em exposies de praticamente todas as regies do pas,

    isso levando em considerao o crescimento no numero total de registros que foi de

  • 81,97% quando comparados o perodo entre 2005 a 2012. J o crescimento no numero de

    nascimentos de bezerros da raa Brahman no perodo entre 2005 a 2012 foi de 97,49%.

    Isso levou a ABCZ a atingir a marca de 245.501 registros de animais da raa Brahman no

    ano de 2012 (Quadro 1).

    Ano Fmeas Macho Total

    1994 a 2006 47.255 24.958 72.213

    2007 a 2008 35.508 20. 324 55.832

    2009 a 2010 34.895 22.865 57.760

    2011 a 2012 35.603 24.093 59.696

    Total 153.261 92.240 245.501

    Quadro 1: Animais registrados da raa Brahman.

    Fonte: ABCZ.

    3.4. RAA ANGUS:

    PORQUE INVESTIR NA CRIAO DO BOVINO DA ESPCIE ANGUS?

    Figura 6: Angus (pelagem vermelha e preta).

    Fonte: Manual do Criador da raa Aberdeen angus Red angus.

  • A raa Angus (Fig.6) Por um conjunto de fatores que proporciona para seus criadores um

    maior rendimento econmico, tanto pelo nmero de terneiros quanto pelo fcil manejo e

    adaptao s diversas condies atmosfricas e ambientais. Apresentam boa acumulao e

    distribuio de gordura na poro intermuscular, que garante a resistncia em perodos sem

    chuvas, manso, apresenta precocidade, fertilidade e habilidade materna, mocho e essa

    qualidade apresenta vantagens econmicas porque facilita o transporte dos animais, e por

    sofrerem menos traumatismos na carcaa, ficam mais dceis e ocupam menos espao no

    cocho quando arraoados. Esta uma das raas a qual produz possivelmente a melhor

    carne do mundo, levemente marmoreada, suculenta e este um dos atributos excepcionais

    da raa garantindo-lhes uma posio de liderana entre mercados mais importantes do

    mundo. As vacas atingem o peso entre 550 a 700 kg, a idade de reproduo por volta dos

    15 meses de idade, apresentam facilidade de parto. Os bezerros chegam ao estado de abate

    com peso entre 340 e 400 kg por volta de um ano. Peso dos machos adultos de 900 a

    1000 kg.

    CARACTERISTICAS PERMISSVEIS PARA OBTENO DO

    REGISTRO DO ANGUS.

    Manchas Brancas e Lunares

    Manchas Brancas

    Consideram-se manchas brancas quando os pelos brancos esto sobre a pele branco-rosada.

    S sero permitidas manchas brancas nas seguintes regies:

    Machos:

    Na linha ventral (inferior) na regio compreendida entre o saco escrotal e o prepcio,

    excluindo estes, e na face medial (interior) das pregas de pele da virilha (sem sobressair

    lateralmente);

    Somente no colo do saco escrotal (insero no corpo), no sendo admitidas manchas no

    corpo do saco escrotal;

  • Fmeas:

    Na linha ventral (inferior) entre o umbigo e o bere, excluindo o umbigo, e na face medial

    (interior) das pregas de pele da virilha (sem sobressair lateralmente);

    Lunares

    So consideradas lunares as regies com plos brancos ou de outra colorao sobre pele

    pigmentada de colorao normal (pigmentada). Os lunares no constituem um defeito.

    Nota: Plos brancos sobre pele pigmentada so permitidos nas seguintes condies:

    - uma srie fina de plos brancos na regio perineal;

    - presena de plos brancos no prepcio;

    - presena de plos brancos na parte inferior da vulva;

    - alguns plos brancos entremeados na cola.

    CARACTERSTICAS DESCLASSIFICATRIAS.

    Os animais que as apresentarem no podem receber registro:

    Chifres, batoques ou rudimentos crneos;

    Manchas brancas fora da regio permitida (peito, umbigo, escroto, etc.);

    Defeitos congnitos (bragnatismo, criptorquidismo, lordose, defeitos srios de aprumos,

    etc.).

    CARACTERSTICAS NO DESEJVEIS.

    Os animais que possurem um somatrio destas caractersticas no podem ser registrados:

    Pregas de pele pronunciadas no pescoo (papada) ou ventre;

    Pregas de pele pronunciadas no umbigo ou prepcio;

    Cabea sem caracterizao racial (sem o tpico Polled, orelhas frouxas ou cadas,

    conformao atpica);

  • Presena de mais de uma mancha branca ou de dimenso maior do que a 1/3 da distncia

    compreendida entre o umbigo e bere/escroto, principalmente para machos;

    Tetos brancos (no pigmentados);

    Presena excessiva de plos brancos na cola ou no perneo.

    PADRO RACIAL DA PELAGEM

    O Angus pode apresentar-se nas variedades preta e vermelha, sendo que a pelagem

    vermelha manifestao de um gene recessivo e no h diferenas de performance nos

    animais em funo da sua cor. Porm, o que mais importante o volume de plo

    presente, o dimetro da fibra do plo e a capacidade de rpida perda do plo

    (pelechamento) nas trocas de estao do ano do que a colorao da pelagem.

    A probabilidade do nascimento de animais pretos ou vermelhos pode ser entendida

    observando o quadro 2 a seguir.

    Quadro 2: Variedade de cor da pelagem quanto ao cruzamentos entre raas.

    Fonte: Google.

  • 3.5. RAA LIMOUSIN:

    ORIGEM

    A raa Limousin se originou na regio Centro-Sul da Frana. bem provvel que a

    histria desta raa no Brasil, tenha incio nos tempos do Imprio em 1850, sendo presente

    de um engenheiro francs a um criador mineiro, um touro desta raa. Tempos depois,

    alguns animais da raa foram importados e utilizados tambm em cruzamentos nos estados

    de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

    No ano de 1937, foi criado o livro de registro genealgico para animais Limousin puros de

    origem pela a Associao do Registro Genealgico Sul Rio-grandense. Em 1991, se

    transformou na Associao Brasileira dos Criadores de Limousin, que tem sede em

    Londrina, no estado do Paran. Atualmente, o pas conta com um grande rebanho desta

    raa, chegando a aproximadamente 10.000 animais puros registrados.

    CARACTERSTICAS RACIAIS

    A raa Limousin caracteriza-se por um conjunto de qualidades fundamentais que

    entre as quais se destacam a facilidade de partos, a rapidez de crescimento, a rusticidade e

    a docilidade.

    A necessidade de reduo de perdas e de custos com os recursos humanos afectos

    s exploraes, resulta na necessidade de garantir que as vacas no apresentem

    dificuldades no momento do parto. A facilidade de partos da raa Limousin enorme,

    sendo uma das suas maiores qualidades e que transmite descendncia, com animais

    nascena entre 35 kg e 45 kg e com reprodutores selecionados h dcadas pela grande

    dimenso da bacia, aspecto fulcral para a facilidade de partos. Neste contexto tambm

    importa salientar as excelentes qualidades maternais das fmeas Limousin (Fig.7),

    associadas a uma grande e duradoura capacidade leiteira.

    So animais de mdio porte, sadios e vigorosos apresentam um desenvolvimento bom de

    acordo com a idade, a ossatura forte, mas no pesada e a musculatura bem

    desenvolvida. As fmeas pesam entre 550-750 kg; os touros entre 950 e 1.200 kg. Sua

    pelagem de cor vermelho cereja, podendo tender para o marrom; os pelos so finos,

    curtos e sedosos; a pele macia, fina, flexvel e de colorao rosa; as mucosas so rosadas;

    a vassoura da cauda rsea clara.

  • A cabea possui tamanho mdio, forte e proporcional ao corpo; perfil retilneo;

    fronte mdia, plana com leve depresso entre as rbitas; o focinho rseo, largo com

    narinas separadas e dilatadas (Fig. 8); o chanfro reto, sendo mdio nos machos e, curto

    nas fmeas; orelhas pequenas e finas; chifres de comprimento mediano, finos nas

    extremidades, claros ou escuros, ovais ou cilndricos; os olhos so vivos, no entanto no

    so salientes; pescoo musculoso, mdio e com boa implantao cabea e ao tronco

    (Fig.9); barbela pouco desenvolvida, acabando no externo.

    Figura 9: Limousin da cabea ao tronco.

    Fonte: Infoescola

    Figura 7: Fmeas Limousim

    Fonte: ABCL

    Figura 8: Focinho rseo

    Fonte: ABCL

  • Possuem corpo amplo e profundo; tronco em formato cilndrico, profundo, longo e

    com boa cobertura de musculatura; o dorso reto, largo e horizontal; giba pequena e um

    pouco frente, na cernelha; garupa uniformemente larga, plana e comprida; costelas longas

    e arqueadas; flancos profundos e harmoniosos com o resto do corpo do animal; cauda bem

    inserida, sendo larga na base e fina na extremidade; umbigo reduzido; bere

    discretamente volumoso na vaca em lactao, com tetas bem distribudas; os membros,

    tanto anteriores quanto posteriores, so mdios, bem aprumados e de ossatura slida;

    cascos bem conformados e resistentes; traseiro bem desenvolvido.

    APTIDO

    Este animal criado e melhorado para a produo de carne. Possuem precocidade

    reprodutiva e velocidade no ganho de peso muito altas, tanto nos machos quanto nas

    fmeas. A coleta de smen pode ser iniciada em um touro puro aos 16 a 18 meses de idade;

    a fmea pode ser coberta ou inseminada dos 15 aos 18 meses de idade.

    CARACTERSTICAS INDESEJVEIS DA RAA

    Peso e tamanho reduzidos para a idade;

    Ossatura muito longa e pesada;

    Excesso de gordura na carcaa;

    Temperamento nervoso;

    Cabea extremamente leve e com perfil convexo ou sub-convexo;

    Chanfro torto;

    Focinho despigmentado ou preto;

    Orelhas grandes com plos pretos;

    Pescoo muito comprido e com excesso de barbela;

    Peito muito estreito e pouco profundo;

    Problemas de cifose ou escoliose;

    Ancas e garupas muito cadas;

    Trax, costelas e flancos com depresso;

    Umbigo muito longo e com hrnia;

    Monorquidismo ou criptorquidismo;

    Prepcio muito exposto

    Membros muito longos

  • Defeito de aprumo;

    Cascos despigmentados;

    Pelagem com malhas, branca, preta ou com manchas;

    Pele sem pigmentao.

    OS REGISTROS PARA A RAA LIMOUSIN CLASSIFICAM-SE EM:

    A) PUROS DE ORIGEM - PO - So animais em que na sua ascendncia no consta

    nenhum outro tipo de acasalamento a no ser de animais Limousin, ou seja, com Grau de

    sangue 100% Limousin.

    B) PUROS POR CRUZAMENTO - PC - So animais provenientes de cruzamentos

    absorventes que preencham as exigncias da A.B.C.L.

    * FEMEAS PC - So obtidas a partir da 4 Gerao de Cruzamento absorvente, acima de

    93.75% de Sangue Limousin, ou seja, com grau de sangue acima de 15/16.

    * MACHOS PC - So obtidos a partir da 5 Gerao de Cruzamento absorvente, acima de

    96.87% de Sangue Limousin, ou seja, com Grau de Sangue acima de 31/32.

    C) MESTIOS OU CRUZAMENTO SOBRE CONTROLE DE GENEALOGIA

    "CCG". - So obtidos a partir do Cruzamento de um Animal Limousin (PO ou PC) com

    Animais de outras Raas.

    A seguir, quadro 03 sobre tipos e resultados de cruzamentos:

    Fmea PO

    Limousin

    Fmea PC

    Limousin

    Fmea 7/8

    Limousin

    Fmea 3/4

    Limousin

    Fmea 1/2

    Limousin

    Fmea

    base

    Macho PO

    Limousin

    PO

    Limousin

    PC

    Limousin

    PC Fmea

    15/16 macho

    7/8 fmea

    --------

    3/4 fmea

    --------

    1/2 fmea

    Macho PC

    Limousin

    PC

    Limousin

    PC

    Limousin

    PC fmeas

    15/16 macho

    7/8 fmea

    -------

    3/4 fmea

    -------

    1/2 fmea

    -------

    Obs: 1) At 7/8 de sangue Limousin, somente as fmeas recebem registro (certificado de

    controle de genealogia).

    2) No grau de sangue 15/16 as fmeas so consideradas PC e os machos continuam no

    CCG, recebem certificados, sendo vedada sua descendncia.

    3) Somente a partir da 5 gerao, os machos recebem registros de PC.

    Quadro 3: Tipos e resultados de cruzamentos.

    Fonte: Manual de registro da raa Limousin.

  • 4) Para as observaes 1, 2 e 3, somente alcanaro o Registro Definitivo de "Puro por

    Cruzamento" os animais vistoriados e aprovados pela performance e pelo fentipo.

    IMPORTANTE

    01-Para os animais provenientes de qualquer tipo de cruzamento, sero emitidos

    certificados aqueles que foram comunicados A.B.C.L. nos prazos previstos.

    02-As fmeas Limousin, de qualquer grau de sangue, no tendo sido comunicadas

    A.B.C.L., podero ser registradas no livro CCG, mas somente como 1/2 sangue Limousin e

    desde que comprovada aquisio de smem (Nota Fiscal de Compra) ou possuir touro PO

    ou PC.

    3.6. RAA HEREFORD:

    A raa Hereford originria do condado ingls, o melhoramento da raa comeou com

    Benjamim Tomkins (1714-1789), e seu filho, destacando-se como mtodo seletivo a busca

    de precocidade de abate empregando consanguinidade estreita. Hoje difundida de forma

    to ampla por todo o mundo, que impossvel definir os tipos de solo que melhor se

    adaptam raa. Os primeiros criadores de Hereford moldaram seu gado com a ideia em

    uma raa de alta produo de carne e eficincia produtiva, e tambm pelo sabor e maciez

    de sua carne, sendo hoje sua aptido principal.

    O primeiro animal que chegou ao Brasil foi por volta de 1906, sendo institudo pelo Livro

    de Registro Genealgico brasileiro em 1907, permitindo nascer os primeiros animais

    Hereford brasileiros. A partir da a raa se expandiu no nosso pas, principalmente na

    regio sul onde encontrou clima e topografia mais semelhante a sua origem, adaptando-se a

    regio. O Hereford representa atualmente 65% do rebanho do estado do Rio Grande do

    Sul, sendo tambm presente em outros estados de clima temperado da regio Sul e Sudeste.

    Gradualmente, a pelagem "pampa" foi se impondo, sendo hoje considerada como "marca

    de pureza" da raa. Com suas Caractersticas de pelagem vermelha, com cara, ventre e

    extremidades da cauda e partes inferiores das patas totalmente brancas. A cara branca

    dominante nos cruzamentos permanecendo nos mestios por vrias geraes. Por possuir

    um desempenho, praticidade e lucratividade combinadas tornam o gado de corte

    reconhecida como a raa bsica. Fertilidade, rusticidade, eficincia alimentar, longevidade

  • e adaptabilidade so as caractersticas de corte bsicas, que asseguram que o gado de cara

    branca (Fig. 10 e 11) continuar a desempenhar um papel de destaque na indstria de carne

    bovina.

    As fmeas adultas pesam em mdia 450 kg em regime de criao, sendo precoces

    produzindo terneiros fortes e saudveis. Entram em ciclo produtivo a partir dos 15 meses,

    com peso mdio de 280 Kg, at mesmo em regimes de baixa qualidade alimentar. Possui

    habilidade materna, excepcional fertilidade, bom desempenho na recria e alta longevidade.

    Os novilhos so capazes de estarem prontos para abate em regime exclusivamente a pasto

    com 20 meses e 460 kg, e em confinamento com 13 meses e 420 kg, com excelente

    acabamento de gordura, marmoreio (maciez) e rendimento de carcaa. Engordam bem em

    boas pastagens, tem vida til de aproximadamente 12 a 15 anos.

    Padro Racial Hereford e Polled Hereford

    ASPECTO GERAL:

    O Hereford deve apresentar vivacidade, com bom tonus muscular e facilidade de

    movimentos; nobreza no porte, tanto em equilbrio, como ao caminhar; olhar vivo, mas

    dcil, com boa aceitao do trato humano.

    Fsicos: Porte mdio grande, de aparncia forte, com boa massa muscular e

    equilbrio entre os quartos traseiro e dianteiro.

    Esqueletos: Ossatura forte, sem excessos e bem coberta pela musculatura.

    Exterior:

    Figura 10: Gado de cara branca.

    Fonte: ABHB

    Figura 11: Gado de cara branca.

    Fonte: ABHB

  • Cor: conhecido pela cor vermelha, com a cabea, extremidades e baixo ventre brancos.

    Ressalvadas nos machos as variaes de tons mais escuros do pescoo, paletas e

    costilhares, designativos de masculinidade, o branco preferencialmente deve limitar-se

    linha inferior do corpo. Com a cor branca nas extremidades, os animais apresentam os

    cascos naturalmente brancos.

    Mucosa: Preferencialmente pigmentada. Na rea perifrica dos olhos e da boca, no nariz,

    bere e testculos, ser dada a preferncia aos animais que apresentarem pigmentao, com

    vantagens para aqueles que tiverem mancha vermelha em cobertura aos olhos, desde que a

    cabea permanea com sua caracterstica cor branca em superfcie no inferior a 70%.

    Plo: Discreto, com facilidade de pelechar, apresentando-o, quando pelechado, liso,

    brilhante e sentado no couro.

    Couro: Fino e solto nas regies carnudas, mas aderido na cabea e nas extremidades. No

    pescoo a pele deve aderir, caindo naturalmente em direo ao peito. A equivalncia do

    prepcio dos machos , nas fmeas, o umbigo, que tampouco deve ser muito dilatado. A

    virilha deve ter um desenho anguloso, desprezando-se as formas suaves e cheias.

    MORFOLOGIA:

    A raa apresenta boa distribuio de marcadas massas muscular, num corpo retangular, de

    linhas definida por um lombo reto e nivelado, e patas aprumadas.

    Cabea: Forte e expressiva nos machos; descarnada e leve nas fmeas; chanfro de

    comprimento mdio, plano, ou cncavo.

    Orelhas: de tamanho mdio, providas de pelos internos de proteo, firmes, atentas e com

    boa mobilidade.

    Olhos: Olhar vivo, mas dcil.

    Chifres: Na variedade aspada, os chifres so simtricos e dirigidos em curva, para a frente

    e para baixo.

    Pescoo: De aspecto cilndrico nas fmeas, com a pele ligada; forte nos machos, cheio no

    cupim coberto este por plos diferenciais masculinos, mantendo economia de carnes no

    plano inferior.

    Dianteiro: Omoplatas harmonicamente desenvolvidas, em volume proporcional ao

    posterior, sem excessos musculares que as destaquem excessivamente do pescoo e do

    trax.

    Trax: Alongado e forte, com linha superior paralela ao solo; o bastante despegado do

    cho como para permitir, atravs dos membros, uma boa mobilidade do animal.

    Peito: Discreto volume nas fmeas e pouco profundo nos machos, no ultrapassando a

    meia distncia do comprimento do brao.

  • Costelas: Longas e arqueadas, dando volume ao trax para abrigar os rgos internos.

    Lombo: Longo, nivelado e firme.

    Posterior: Quartos traseiros volumosos, com musculatura naturalmente alongada cobrindo

    os ossos longos, prevenindo-se contra a formao de "msculo duplo".

    Quadris: Bom comprimento do osso ilaco, emprestando comprimento aos quartos; visto

    pela retaguarda, o animal deve mostrar sua maior largura de quartos a meio da

    musculatura, entre o garro e a anca; deve aparecer mais o msculo do que o osso.

    Insero de cauda: A cauda cai, desde a sua insero nos quartos, naturalmente

    perpendicular ao dorso e a poro posterior do osso da bacia plvica deve ser de nvel

    inferior ao mesmo em sua poro anterior.

    Aprumos: Patas mediamente longas, de ossatura forte, com boa postura sobre o solo,

    emprestando segurana sua sustentao e sua aparncia nobre; perpendiculares ao

    corpo, sem serem excessivamente separadas, ou demasiadamente juntas. O ngulo doa

    garres, por isso, no pode ser acentuado, desprezando-se, no entanto os animais de garro

    com ngulo raso.

    REGISTRO DE ANIMAIS HEREFORD

    O registro a garantia de que aquele animal da raa Hereford, sendo portador das

    caractersticas peculiares da raa e, pela sua pureza racial, capaz de transmitir suas

    qualidades genticas com maior eficincia e confiabilidade.

    Animais Hereford podem se encontrar registrados como:

    Puros de Origem (PO): animais provenientes de geraes controladas h dcadas,

    descentes de animais puros da Inglaterra.

    Puros Controlados (PC)- Tambm conhecidos por Puros por Cruzamento, apesar de manter

    a pureza racial de seus animais, o controle de geraes foi abolido por algum perodo, no

    podendo estes animais retornarem a classificao de PO, mesmo tendo sido retomado o

    controle de genealogia pelo criatrio.

    O registro de animais da Raa Hereford realizado pela Associao Nacional de Criadores

    "Herd-Book Collares" (ANC), sendo que, a ABHB a responsvel pela avaliao e

    controle dos animais Puros Controlados em todo territrio nacional e, por ser a Entidade

    Oficial que cuida dos interesses dos criadores de Hereford no Brasil.

    A Marca H

    A marca a fogo "H" no couro da paleta esquerda do animal utilizada pela ABHB para

    realizar a seleo dos animais Puros Controlados. Podendo ainda utilizar a Dupla

    Marca (HH) ou da marca HD para alguns ventres selecionados.

  • IDADE PARA MARCAR: de 18 meses a 36 meses de idade.

    3.7. RAA CHAROLESA

    ORIGEM

    A raa charolesa j existia h mais de 50 anos a.C., onde evoluiu lentamente no

    passado, e com muita rapidez no sculo XX. O gado habitava a comarca de Charolais, na

    regio central da Frana, entre os rios Loire e Sone.

    CARACTERSTICAS RACIAIS

    Pelagem uniformemente branca, apresentando-se por vezes creme. Mucosas claras,

    sem malhas. Morfologicamente a raa bovina Charolesa comprida, larga, com linha

    superior dorso lombar direita e volumosa. Os membros so fortes e bem aprumados, com a

    ndega bastante volumosa, arredondada e cada. A anca ligeiramente apagada, mas

    bastante larga, assim como a garupa. Trax profundo, bem arqueado e com uma boa

    ligao espdua. A linha abdominal paralela linha dorso-lombar.

    A cabea relativamente pequena, curta, fronte larga, rectilnea ou ligeiramente

    cncava.No que se refere em termos ponderais, uma raa bastante corpulenta, com pesos

    em adulto entre os 650 a 800 Kg para as fmeas, e de 950 a 1200 Kg para os machos.

    CARACTERSTICAS REPRODUTIVAS

    Tem performances reprodutivas superiormente reconhecidas na precocidade sexual

    (14 meses); na fertilidade (91,9 %) e na prolificidade (106 %). Elevada produo leiteira, o

    que permite ao vitelo exteriorizar ao mximo o seu potencial gentico para o crescimento.

    Grande longevidade devido sua robustez. frequente vermos num ncleo puro,

    reprodutoras com 10 e mais partos. Boa aptido para o parto, devido elevada presso de

    seleo que foi alvo nos ltimos 20 anos.

  • CARACTERSTICAS PONDERAIS

    sem dvida a raa que apresenta a maior velocidade de crescimento, o menor ndice de

    converso dos alimentos grosseiros em carne e consequentemente, o maior potencial de

    crescimento. Associado a estas caractersticas zootcnicas, a sua excelente conformao

    morfolgica em peas nobres, o seu grande rendimento em carcaa e a sua rusticidade,

    garantem ao produtor uma produtividade excelente e um rendimento elevado.

    NO CRUZAMENTO

    A raa Charolesa em linha pura considerada como sendo uma raa raceadora, devido

    sua grande homozigotia para os caracteres de crescimento e de morfologia. Esta

    caracterstica possibilita uma transmisso elevada aos seus descendentes das suas

    qualidades genticas, o que permitir aumentar a precocidade das raas tardias, reduzindo

    o perodo de engorda, e aumentar a conformao da carcaa em peas nobres, obtendo-se

    assim, um produto de qualidade e de valor superior.

    EM LINHA PURA

    A pureza e boa qualidade dos animais produzidos em Portugal, rigorosamente controlada

    e garantida pelo Livro Genealgico Portugus da raa Bovina Charolesa, atravs da

    emisso de Certificados Genealgicos. neste conjunto de caractersticas que se baseia,

    sem dvida, o grande xito da utilizao do Charols em Portugal, tanto para obteno de

    animais puros, como na obteno de produtos industriais, nomeadamente atravs do

    cruzamento com as nossas raas autctones.

  • 4. CONCLUSO

    Atravs do conhecimento dos padres raciais de bovinos voc pode observar vrios fatores

    como a produo de carne bovina, o processo produtivo, a alimentao do animal,

    sanidade, manejo e o potencial gentico. Os sistemas de criao, o tipo de pastagens mais

    adequadas, e seu desenvolvimento e sua eficincia reprodutiva, os problemas que voc ira

    enfrentar, resultando e baixa produtividade, sazonalidade de produo e,

    consequentemente, baixa disponibilidade de protenas de origem animal para o consumo

    humano.

    A pecuria de corte de grande importncia contribuir de maneira significativa na promoo

    do desenvolvimento do setor de produo de carne bovina no Pas, uma vez que favorece a

    utilizao racional dos fatores de produo e do potencial e da diversidade gentica animal

    e vegetal.

    5. SITES CONSULTADOS

    ABCZ - Associao Brasileira de Criadores de Zebu. Site:www.abcz.org.br

    ABCT - Associao Brasileira dos Criadores de Tabapu. Site:www.tabapu.org.br

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhAIAG/racas-bovinos

    http://www.aberdeen-angus.pt/conteudo.php?idm=10.

    http://www.cnpc.org.br/pecuaria.phphttp://www.uesb.br/ppz/defesas/2013/mestrado/julio-

    jaat.pdf

    http://racasepecuaria.blogspot.com.br/2007/01/raas-charols.html

    http://www.limousin.com.br/pages/abcl/historico.asp.

    http://www.foa.unesp.br/pesquisa/centros_e_nucleos/zootecnia/informacoes_

    tecnicas/bovinocultura/Ra%C3%A7as%20Zebuinas.pdf