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Trabalhabilidade: passos iniciais para o sucesso profissional
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De grão em grão a galinha enche o papo
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TRABALHO, CONCEPÇÃO E HISTÓRIAAutoria:
Professores Adriana Alice Gomes, Carla do Nascimento Santos Morani, Debora Lopes de Oliveira, Deildo Jacinto dos Santos, Diego Augusto Rivas dos Santos, Ebe Campinha dos Santos, Ednelson de Jesus dos Santos, Fabio do Nascimento Simas, Gilmara Emilia Teixeira Lapagesse, João Gualberto Salles Teixeira de Mello, Livia Figueiredo Pequeno, Marina Amoedo da Costa, Paulo Roberto de Santanna, Robson Roberto da Silva e Rosane Lopes Correa (Cursos de Administração, Contabilidade e Serviço Social).
A palavra trabalho tem muitos significados, às vezes nos remete a esforço, outras vezes a transformação do mundo em que vivemos. O termo vem do latim tripalium, que era um instrumento de agricultura, mas que alguns anos depois foi usado como um instrumento de tortura, por isso hoje em dia ainda lembramos trabalho como algo ruim e penoso. Quando colocamos em ação nosso corpo ou nossa mente, na maioria das vezes ambos, estamos trabalhando.
http://zip.net/bxmhpq
No processo de trabalho, a atividade do homem opera uma transformação no objeto sobre o qual atua por meio de instrumentos de trabalho para a produção de produtos, e essa transformação está subordinada a um determinado fim. Os três elementos componentes do processo de trabalho são:
O trabalho constitui o processo de mediação entre homem e natureza, visto que o homem faz parte da natureza, mas consegue diferenciar-se dela por sua ação livre e pela intencionalidade e finalidade que imprime ao trabalho.
Quando nos referimos à profissão, devemos pontuar que a importância desta surgiu à medida que o homem passou a viver em sociedade. A princípio, tratava-se apenas de uma preocupação em dividir as tarefas. Ao longo dos séculos, profissões apareceram e desapareceram de acordo com as necessidades.
A atividade adequada a um fim:
O objeto de trabalho:
Os instrumentos:
Isto é, o próprio trabalho
Ou seja, a matéria a que se aplica o trabalho
Ou meios do trabalho
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Trabalho: significado da palavra trabalho ao longo da história.
A palavra trabalho possui muitos significados. Comumente compreendemos trabalho como uma das formas elementares de ação do ser humano.
Aparece também em alguns dicionários com outros significados como:
• As atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
• Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de alguma coisa.
• Lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
• Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
• A fabricação, o desenvolvimento ou a elaboração de algo: trabalho de marcenaria, trabalho de madeira.
• Produto que foi realizado, desenvolvido ou elaborado: - “este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.”
• Grande dificuldade; trabalheira: “isso meu deu um enorme trabalho!”
• Lição ou exercício destinado à prática, como trabalho escolar.
• Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
• Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida
• ao seu efeito: “o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações”.
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• Responsabilidade: - “seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol”.
• Na Biologia, utiliza-se para referir a quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
• Na Política, refere-se ao conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular.
• Na Física, trabalho é o nome do produto entre força e deslocamento que um corpo em movimento realiza no tempo.
• Na Medicina, refere-se ao processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
• Na Sociologia, se refere comumente ao contexto da divisão social do trabalho.
A tese predominante do significado da palavra trabalho, é de que ela se origina do latim tripalium, que é um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. ao seu efeito: “o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações”.
Responsabilidade
Na Política
Na Biologia
“seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol”.
Utiliza-se para referir a quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando
uma alteração de seu aspecto ou forma.
Refere-se ao conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular.
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Na Física
Trabalho é o nome do produto entre força e deslocamento que um corpo em movimento realiza no tempo.
Na Medicina
Na Sociologia
Refere-se ao processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
Se refere comumente ao contexto da divisão social do trabalho
A tese predominante do significado da palavra trabalho, é de que ela se origina do latim tripalium, que é um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los.
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A maioria dos dicionários registra tripalium apenas como um instrumento de tortura, o que teria sido originalmente ou se tornado depois, pois a palavra tripalium se liga o verbo do latim tripaliare que significa justamente “torturar sobre o tripalium”.
Para Albornoz(2008) ainda que o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, foi o uso deste instrumento também como meio de tortura, que enfatizou o seu significado associado ao padecimento e cativeiro. Ambos usos do tripalium parecem influenciar a palavra trabalho, enquanto lembra o instrumento da labuta, mas a ele agrega a conotação terrível do abuso e da violência.
Em nossa língua portuguesa, notamos facilmente que a palavra trabalho carrega consigo mais de uma noção.
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A primeira conotação que lhe está ligada é a de esforço, causa de fadiga, talvez sofrimento. Mas logo adiante, percebe-se a significação de obra, produto do esforço, que expressa o
sujeito que trabalha (Albornoz, 2008).
No século XII a palavra trabalho significava uma experiência dolorosa. Foi preciso esperar até o séc.XVI para se poder utilizar a palavra trabalho em vez de obra ou de labor. A obra (poiesis) do homem artista e livre, ao labor (poneros) do homem pressionado por outro ou pela natureza, acrescentou-se o ritmo das máquinas. Seguidamente a palavra trabalhador deslocou seu.
Sentido para agricultor e operário. No fim do século XIX, os três últimos termos mal se distinguiam entre si (ILLICH, 1973, p.45) .Dependendo do contexto histórico, uma ou outra significação é acentuada.
Links Dicionários: http:// www.dicio.com.br/trabalho/ http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugueses/índex.php?lingua=portugues-portugues&palavra=trabalho
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Lukács apud Lessa entende que o homem mais do que um “animal social” é um “ser social político”, ele pode se individualizar e se isolar em sociedade, dependendo desta para viver. A essência humana, portanto seria a vida em sociedade ao mesmo tempo genérica e individual. O desenvolvimento da produção material vai corresponder a forma determinada de sociedade e dialeticamente cada indivíduo social, é ao mesmo tempo estrutura e ação do sujeito, determinismo e liberdade.
A existência pressupõe a interação do homem com a natureza, seja orgânica ou inorgânica, e o trabalho pode ser sintetizado como a transformação da natureza pelo homem e sem ela e a reprodução biológica inexistiria a história humana. Engels.
(2004) inclusive vai além e afirma que o trabalho criou o próprio homem quando a atividade para assegurar condições de sobrevivência teve peso fundamental na transformação do macaco em homem.
2 Trabalho: categoria fundante do ser socialO trabalho é a categoria fundante do ser social. É através de tal atividade que se assinala a fundamental distinção do humano dos demais animais.
Na célebre observação de Marx (2012) quando estabelece comparação entre a atividade criativa do homem com o outro animal, na metáfora entre a melhor abelha e o pior arquiteto, a diferença basilar entre o homem e os demais animais reside no fato de que o homem, ao contrário dos outros seres, antevê, projeta, antecipa através de sua consciência o provável resultado final de sua atividade com a natureza. Na atividade do trabalho, o homem modifica a natureza e modificando a natureza, o homem auto se transforma e faz aparecer e desenvolver as relações sociais.
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3Trabalho:conceitodetrabalhonasociedadecontemporânea.
http://www.fecap.br/adm_online/icon/lufe2.JPG
Fordismo(paradigmaIndustrial)
Realização de uma única tarefa pelo trabalhador
Pagamento pro rata( baseado emcrítérios da definição do emprego)
Alto Grau de especialização de tarefas
Pouco ou nenhum treinamento no trabalho ( disciplinamento da forçade trabalho
Nenhuma ou pouca preocupação com a segurança no trabalho
Autocracia Liderança Parcipativa
Layout compartimentado ( ambiente de trabalho fechado)
Layout flexível e aberto (ambiente de trabalho panorâmico)
Toyotismo(paradigmapósindustrial)
Múltiplas tarefas
Pagamento pessoal em função e resultado por equipe
Eliminação da delimitação no trabalho “ educação continuada” do trabalhador
Longo treinamento no trabalho “ educaçãocontinuada” do trabalhador
Grande estabilidade no emprego para trabalhadores centrais ( emprego vitalício)
Para compreender as formas e concepções do trabalho nos dias atuais, faz-se necessário dissertar em linhas gerais sobre os principais traços das sociedades contemporâneas, que têm início nos anos setenta do século XX. Tais sociedades são marcadas pelo nascimento do toyotismo, que passou a confrontar o antigo regime taylorista-fordista; por crises econômicas que assumem características estruturais, exatamente por não se restringirem a esfera socioeconômica, atingirem diferentes setores econômicos:
À não se limitarem a um único país e terem uma longa duração.
Financeiro Comercial ProdutivoFinaceiro Comercial Produtivo
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São sociedades caracterizadas também pela hegemonia do capital financeiro, por economias cada vez mais “globalizadas”; por Estados que seguem o ideário neoliberal e adotam assim um conjunto de políticas de ajuste estrutural (como a desregulamentação, a flexibilização, a privatização, a redução dos gastos sociais etc.), que visam garantir a reprodução e a expansão mundializada do capital. Tratam-se, portanto, de sociedades mais assimétricas ou polarizadas, aja vista que a riqueza socialmente produzida nos países periféricos (como os latino-americanos) tem se concentrado nos países centrais, como os EUA e os europeus. Por outro lado, no interior desses próprios países, principalmente os de capitalismo periférico, agravam-se as desigualdades e outros problemas sociais, que são expressões da chamada “questão social”.
A concentração de riqueza e o agravamento da pobreza e das desigualdades podem ser compreendidos por meio das relações sociais de produção.
Onde um conjunto de meios, instrumentos, condições e o produto do trabalho são monopolizados pela classe burguesa, que compra também a força de trabalho como uma mercadoria, que se difere das demais por ser fonte de valor. Isto é, por criar um valor superior ao seu preço. Em contato com os instrumentos, com a matéria-prima, esta força transforma-se em trabalho.
Ao vender sua força física e psíquica, o trabalhador recebe em troca um salário, cujo montante é destinado a sua reprodução e de sua família.
Exatamente, por ser uma mercadoria especial, a força de trabalho quando consumida é explorada. A ideia ainda hoje é a de gerar trabalho excedente (ou seja, trabalho não pago), seja aumentando a jornada de trabalho (mais-valia absoluta), seja mantendo uma dada jornada de trabalho, mas aumentando a produtividade com o emprego de meios de produção mais eficazes (mais-valia relativa).
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Independente de qual seja a forma, a mais-valia sempre corresponde à diferença entre o valor produzido pelo trabalhador e os custos de reprodução da força de trabalho. Portanto, pode-se dizer assim que o salário encobre a exploração. A literatura que se orienta pela tradição marxiana e marxista tem afirmado o uso no sistema de produção cada vez mais combinado dessas formas de mais-valia, embora de difícil compreensão tanto pela classe burguesa quanto pela classe trabalhadora.
Essa última classe social, vale dizer, até mesmo para desvendar as distintas formas de trabalho, engloba a totalidade daqueles que vendem a força de trabalho, além de incluir os desempregados. Antunes, ao buscar compreender a forma de ser da classe trabalhadora hoje, aponta que esta é constituída por:
[...] todos aqueles e aquelas que vendem sua força de trabalho em troca de salário, incorporando, além do proletariado industrial, dos assalariados do setor de serviços, também o proletariado rural, que vende sua força de trabalho para o capital. Essa noção incorpora o proletariado precarizado, o subproletariado moderno, part time, o novo proletariado dos McDonald’s, os trabalhadores hifenizados de que falou Beynon, os trabalhadores terceirizados e precarizados das empresas liofilizadas de que falou Juan José Castillo, os trabalhadores assalariados da chamada “economia informal” [os sem carteira de trabalho], que muitas vezes são indiretamente subordinados ao capital, além dos trabalhadores desempregados, expulsos do processo produtivo e do mercado de trabalho pela reestruturação do capital e que hipertrofiam o exército industrial de reserva, na fase da expansão do desemprego estrutural (Idem, 2009, p. 103-104, grifos nossos).
Esta classe, segundo o mesmo autor, tem como núcleo central os trabalhadores produtivos, ou seja, aqueles trabalhadores que produzem diretamente a mais-valia.
O que é mais - valiaMais - valia é o nome dado por Karl Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago aotrabalhador, que seria a base da exploraçãono sistema capitalista. Uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, os capitalistas podem lançar mãosde duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que Marx chama de mais - valia absoluta; ouampliando a produtividade do trabalho pela via da mecanização o que ele chama de mais - valia relativa
PatrãoSalárioTrabalhador
Riqueza criada pelos trabalhadores
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Mas ela também engloba os trabalhadores improdutivos, isto é, aqueles cujas formas de trabalho são utilizadas como serviços, sejam para uso público ou para o capitalista. Tais formas realizam-se como valor de uso e não como trabalho que cria valor de troca. Elas abrangem um amplo contingente de assalariados, desde aqueles inseridos no setor de serviços, bancos, comércio, turismo, serviços públicos etc. até aqueles que realizam atividades nas fabricas, mas sem criarem diretamente valor. Trata-se de um segmento em expansão, mesmo que algumas de suas parcelas encontrem-se em retração.
“São aqueles que se constituem agentes não produtivos, [mas que]vivenciam as mesmas premissas e se erigem sobre os mesmos fundamentos materiais. Eles pertencem àqueles falsos custos e despesas inúteis, os quais são, entretanto, absolutamente vitais para a sobrevivência do sistema” (MÉSZÁROS, 1995, p. 533 apud ANTUNES, 2009, p. 102).
Ainda de acordo com Antunes (2009), as transformações que têm ocorrido no âmbito da produção orientam-se pelo o que ideário dominante chamou de lean production, ou seja, a empresa enxuta, “moderna”, que limita o trabalho vivo e amplia o trabalho morto (o maquinário tecnocientífico). Assim, ela tem reduzido à força de trabalho, mas amplia intensamente sua produtividade.
O novo tipo de trabalho exigido por essa empresa é hoje denominado pelos capitalistas, de maneira mistificada, de “colaboradores”. Dentre os principais contornos desse novo tipo de trabalho, destacam-se a polivalência e a multifuncionalidade, que se traduzem na intensificação dos ritmos, tempos e processos de trabalho. Também se pode identificar a ampliação do trabalho imaterial, isto é, aquele realizado nas esferas da comunicação, da publicidade e do marketing, que são próprias da sociedade que no discurso empresarial é denominada de “sociedade do conhecimento”.
Tal trabalho imaterial está articulado e inserido no trabalho material, pois é expressão do conteúdo informacional da mercadoria. O trabalho atípico como conceituou Luciano Vasapollo também deve ser destacado. Em oposição ao trabalho estável, ou seja, aquele contratado e regulamentado, esta concepção de trabalho abriga as formas de trabalho part time, as diversas formas de “empreendedorismo”, “cooperativismo”, “trabalho voluntário”, etc. Em particular, o empreendedorismo “se configura como uma forma oculta de trabalho assalariado e permite o proliferar, nesse cenário aberto pelo
neoliberalismo e pela reestruturação produtiva, das distintas formas de flexibilização salarial, temporal, funcional ou organizativa” (p. 250).
http://zip.net/bymg2z