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1. INTRODUÇÃO A proposição da política nacional de Atenção Integral à Saúde do homem visa qualificar a atenção à saúde da população masculina na perspectiva de cuidados que preservem a integridade da atenção. O reconhecimento de que a população masculina acessa o sistema de saúde por meio da atenção especializada requer mecanismos de fortalecimentos e qualificação da atenção primária para que a atenção à saúde não se restrinja a recuperação, garantindo, sobretudo a promoção da saúde e a profilaxia a agravos evitáveis. Os distúrbios do sistema reprodutor masculino incluem uma ampla variedade de condições em geral, que afetam o sistema reprodutor, afetando a sexualidade do paciente, causando constrangimento. A enfermeira de reconhecer a necessidade de privacidade do paciente, bem como de educação, envolvendo questões críticas e sensíveis como o paciente, além da avaliação, tratamento e comunicação efetivos por parte da enfermagem. Utilizou-se para a realização deste trabalho, pesquisas do tipo bibliográficas, que atende a explicar sobre os determinados problemas que envolvem a saúde do homem, através de referências teóricas publicadas em livros e artigos científicos. Dessa forma foram levantados objetivos para nortear a pesquisa, como objetivo geral tem-se: compreender sobre varicocele e balanite, bem como o problema de saúde que o envolvem, e como objetivos específicos: identificar o papel 4

TRABALHO DA RENCIA MAIS QUE PERFEITO 2.docx

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1. INTRODUOA proposio da poltica nacional de Ateno Integral Sade do homem visa qualificar a ateno sade da populao masculina na perspectiva de cuidados que preservem a integridade da ateno. O reconhecimento de que a populao masculina acessa o sistema de sade por meio da ateno especializada requer mecanismos de fortalecimentos e qualificao da ateno primria para que a ateno sade no se restrinja a recuperao, garantindo, sobretudo a promoo da sade e a profilaxia a agravos evitveis.Os distrbios do sistema reprodutor masculino incluem uma ampla variedade de condies em geral, que afetam o sistema reprodutor, afetando a sexualidade do paciente, causando constrangimento. A enfermeira de reconhecer a necessidade de privacidade do paciente, bem como de educao, envolvendo questes crticas e sensveis como o paciente, alm da avaliao, tratamento e comunicao efetivos por parte da enfermagem. Utilizou-se para a realizao deste trabalho, pesquisas do tipo bibliogrficas, que atende a explicar sobre os determinados problemas que envolvem a sade do homem, atravs de referncias tericas publicadas em livros e artigos cientficos.Dessa forma foram levantados objetivos para nortear a pesquisa, como objetivo geral tem-se: compreender sobre varicocele e balanite, bem como o problema de sade que o envolvem, e como objetivos especficos: identificar o papel do enfermeiro frente a soluo para a preveno e sade do homem nessas patologias. Despertando assim na o real motivo de como que a equipe de enfermagem de fundamental importncia e do seu papel no momento da efetivao do diagnstico clnico e de sua prtica assistencial, tendo em vista que cabe a mesma a administrao de medicaes e o diagnstico/prescrio de cuidados integral do paciente.Justifica-se a importncia desse trabalho pela necessidade de obteno de conhecimento terico, para que possamos compreender melhor os fatores de risco e incidncia de infeces e enfermidades que cercam a sade do homem, frente aos seus fatores sociais, questes familiares e compreenso das doenas para mostrar melhor assistncia de enfermagem aos mesmos, para dessa forma intervir frente a promoo a sade e preveno das doenas. O atendimento aos pacientes tem cada vez exigido mais preparo por parte da enfermagem, independentemente do local de trabalho. O diagnstico diferencial passa por uma avaliao clnica adequada na admisso. A histria clnica deve ser pormenorizada, sem ceder prolixidade, onde ao relato dos sintomas, se some a preciso das perguntas formuladas, para que se complementem os informes prestados. O diagnstico de enfermagem no tempo, tambm de grande interesse. Comorbidades, atuais e pregressas devem ser registradas. O exame fsico deve ser direcionado pela histria, sem que se omita a investigao de doenas sistmicas potencialmente graves, mesmo que sem relao com a doena atual. Em Urologia fundamental uma anamnese e exame clnico adequados, para que se formulem um plano de cuidado e assim se definir a assistncia a ser prestada e posteriormente avaliao complementar necessria.Uma indicao mais precisa dos exames subsidirios, e de imagem, resultar em otimizao de recursos. A falta de vagas nos servios de ultra-som, de radiologia, tomografia e ressonncia indicam que mais fcil pedir-se um exame, do que realizar exame fsico de qualidade. verdade que os tempos atuais exigem, muitas vezes, uma confirmao diagnstica que nos proteja de ao legal, por m prtica. Por essa mesma razo, necessrio que o enfermeiro tenha mais segurana ao tomar a conduta em casos to diferentes. O excesso de exames solicitados, a lotao das unidades subsidirias, que muitas vezes tornam necessria a internao para o preparo dos pacientes lamentvel.Para otimizao de recursos primordial preparo profissional adequado. Ademais, a necessidade, de que as consultas sejam mais geis, para que se possa atender crescente demanda de pacientes, e a motivao profissional diminuda por baixos salrios, a proliferao de convnios, acabando com a profisso liberal, exigem dos facultativos, uma orientao adicional. Uma anamnese e exame fsico adequados s necessidades do paciente.

2. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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Os rgos do sistema reprodutor masculino so os testculos (gnadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ejaculatrio e uretra), as glndulas sexuais assessorias (prstata,glndula bulbouretral e vesculas seminais), e diversas estruturas de suporte incluindo escroto e o pnis.Os testculos produzem esperma e secretam hormnios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena o esperma, auxiliando na maturao e o conduz para o exterior. O semm contm esperma mais as secrees das glndulas sexuais assessorias.

3. VARICOCELE

3.1 DefinioVaricocele uma condio envolvendo a dilatao anormal do plexo pampiniforme que realiza a drenagem venosa dos testculos. Muitas hipteses j foram propostas como sendo responsveis pela fisiopatologia da varicocele, incluindo o mecanismo da contracorrente ocasionando o aumento da temperatura escrotal, hipxia causada pela estase venosa, diluio dos substratos intratesticulares, desequilbrios do eixohipotlamo-hipfise-gonadal, alterao da funo acrossmica, refluxo de metablitos renais e da suprarrenal para a veia espermtica.Em 1992, a OMS publicou alguns importantes aspectos do impacto da varicocele na fertilidade masculina. Esse estudo identificou varicocele em 25,4% dos homens com parmetros seminais anormais contra apenas 11,7% nos homens sem alteraes nos parmetros seminais avaliados. O mesmo estudo mostrou associao da presena de varicocele clinica com a diminuio do volume testicular lateral. Todos os mecanismos envolvidos acabam por determinar apoptose celular resultando em diminuio da espermatognese. No entanto, o exato mecanismo responsvel pela disfuno testicular associada varicocele ainda no est totalmente elucidado, sendo provavelmente multifatorial.

3.2 IncidnciaA incidncia de varicocele na populao masculina de aproximadamente 15% (10% a 20%), mas na populao de homens infrteis chega a 30% (20% a 40%). Em adolescentes, o valor similar ao dos adultos, com pico de seu aparecimento entre 14 e 15 anos de idade. Entre adultos com varicocele, apenas 15% a 20% tm problema de fertilidade. Sendo raramente encontrados depois dos 40 anos. A maioria dos casos so extratesticulares embora ocorra cerca de 2% intratesticulares.Um dado considerado importante a estreita relao entre a varicocele e a infertilidade masculina. Nem todo homem infrtil tem varicocele e nem todo homem com varicocele infrtil. As varicoceles se apresentam no lado esquerdo em aproximadamente 80% a 95% dos casos, bilateral em 10% a 20% e raramente apenas no lado direito. Existe uma explicao bem simples para tal fato.A incidncia de varicocele na populao masculina de aproximadamente 25% nos homens que apresentam qualquer alterao seminal e 11% nos homens com anlise seminal normal. Na populao de homens com infertilidade primria de 35 a 40%, enquanto nos homens com infertilidade secundria este nmero sobe para 70 a 80%, evidenciando o carter progressivo da leso. Em adolescentes, este valor semelhante ao dos adultos, sendo o pico de seu aparecimento entre os 14 e 15 anos de idade.O conhecimento clssico sobre varicocele afirma que sua incidncia no lado esquerdo ocorre em 80 a 95%, bilateralmente entre 25 a 45%, e raramente apenas no lado direito. Porm, estes dados devem ser reavaliados e at mesmo questionados quando se trata da populao com infertilidade. Existem diferenas nos mtodos de avaliao utilizados por diferentes examinadores (ex.: exame fsico, mtodo de classificao da varicocele), bem como diferenas nas condies utilizadas nestes estudos, como temperatura ambiente e populao estudada.Utilizando-se mtodos radiolgicos de maior sensibilidade, alguns estudos consideram a varicocele como uma doena bilateral sugerindo que o exame fsico pouco sensvel e sujeito a variaes de acordo com os examinadores. Evidenciam tambm que a presena de refluxo contralateral pode ser identificada em aproximadamente 80% dos casos.

3.3 FisiopatologiaA fisiopatologia da infertilidade causada pela varicocele objeto de estudo at hoje, mas existem dados muito concretos, particularmente nos ltimos anos devido s recentes conquistas no estudo da bioqumica, biofsica do espermatozoide e estudos sobre radicais livres de oxignio, interao espermatozoide-ocito e fragmentao de DNA.As hipteses mais comuns e mais facilmente aceitas so as seguintes:1. Elevao da temperatura escrotal e testicular que alteraria a funo das clulas germinativas.1. Hipxia testicular resultante de alteraes circulatrias locais, com subsequente diminuio da concentrao de oxignio, aumento do gs carbnico e dano ao tecido testicular.1. Refluxo de metablitos renais e adrenais (esteroides e catecolaminas) por meio da veia gonadal, com efeitos deletrios sobre os testculos.1. Outras teorias com nfase imunolgica, hormonal e mesmo de aumento de fatores oxidantes relacionados varicocele tambm tm sido cada vez mais relatados.3.4 EtiologiaA preponderncia de varicoceles no lado esquerdo est ligada anatomia da veia gonadal esquerda e constitui base para vrias teorias que tentam explicar sua etiologia. Dentre estas, destacam-se:1. A veia gonadal esquerda mais longa que a direita e entra em ngulo reto na veia renal deste lado. Assim, forma-se uma longa coluna hidrosttica, com alta presso, que dilata o plexo pampiniforme.1. A insuficincia valvular na veia gonadal esquerda pode resultar em aumento da presso transmitida pela veia renal para o plexo pampiniforme.1. A renal esquerda pode ser comprimida entre a aorta e a artria mesentrica superior, transmitindo um aumento pressrico para a veia gonadal, o que contribui para sua dilatao. Esse fenmeno conhecido como "nutcracker" (quebra-nozes).Na maioria dos casos a varicocele ocorre sem sintomas evidentes. Uma criana pode crescer sem perceber e nem seus pais, a varicocele. No at que seja realizado um exame fsico rigoroso, conforme exigido por algumas empresas de trabalho e no registro militar obrigatrio onde muitos adolescentes e adultos jovens descobrem a doena.Os sintomas tendem a ocorrer no final de um dia excepcionalmente quente, aps um exerccio prolongado, no final do coito, ou depois de um longo tempo em p.Devido aos poucos sintomas, o diagnstico baseia-se no exame fsico minucioso, que deve ser realizado com o paciente em p, em ambiente tranqilo, em temperatura no-refrigerada, o que favorece o relaxamento da musculatura escrotal.Os sintomas de uma varicocele podem incluir:1. Dor ou sensao de peso no(s) testculo(s);1. Sensao de pontadas e formigamento;1. Sensao de peso no testculo;1. Infertilidade;1. Atrofia testicular;1. Presena de uma veia dilatada, detectada atravs da inspeo ou palpao.A varicocele pode chegar a uma fase em que ocorre o edema escrotal ou testicular, causando dor ou desconforto, a ponto de limitar os vrios movimentos passivos do quadril. Com a intensidade da dor, a irradiao geralmente intermitente relatada principalmente na coxa, sendo um tipo de dor que responde bem aos analgsicos habituais.

3.5 EpidemiologiaA incidncia de varicocele na populao masculina de aproximadamente 15% (10% a 20%), mas na populao de homens infrteis chega a 30% (20% a 40%). Em adolescentes, o valor similar ao dos adultos, com pico de seu aparecimento entre 14 e 15 anos de idade. Entre adultos com varicocele, apenas 15% a 20% tm problema de fertilidade. Sendo raramente encontrados depois dos 40 anos. A maioria dos casos so extratesticulares embora ocorra cerca de 2% intratesticulares.Um dado considerado importante a estreita relao entre a varicocele e a infertilidade masculina. Nem todo homem infrtil tem varicocele e nem todo homem com varicocele infrtil. As varicoceles se apresentam no lado esquerdo em aproximadamente 80% a 95% dos casos, bilateral em 10% a 20%e raramente apenas no lado direito.Existe uma explicao bem simples para tal fato. Reparem na figura abaixo como h diferena entre as veias testiculares direita e esquerda. Enquanto a direita desemboca na calibrosa veia cava um ngulo de 45, a veia testicular esquerda drena para a veia renal esquerda, de menor calibre e com uma angulao de 90, o que dificulta o escoamento do sangue.Com o emprego de meios diagnsticos de maior sensibilidade, a tendncia atual de considerar uma incidncia maior de varicoceles bilaterais.

3.6 DiagnsticoA maioria dos casos de varicocele assintomtica. Alguns pacientes ocasionalmente queixam-se de sensao de peso, dor intermitente ou aumento do volume escrotal.Devido aos poucos sintomas, o diagnstico baseia-se no exame fsico minucioso, que deve ser realizado com o paciente em p, em ambiente tranquilo, em temperatura no-refrigerada, o que favorece o relaxamento da musculatura escrotal. A manobra de Valsalva, em geral, facilita a visibilidade e palpao das veias dilatadas.Examina-se, posteriormente, o paciente deitado, no intuito de avaliar outras alteraes intraescrotais e o volume dos testculos, observando a eventual assimetria entre os dois lados. Assimetria ou hipotrofia testicular so sugestivas de dano testicular e podem orientar o tratamento cirrgico, principalmente em adolescentes.De acordo com o grau de desenvolvimento, as varicoceles so classificadas em:1. Grau I (pequenas) Aquelas que so palpveis apenas com a manobra de Valsalva.1. Grau II (moderadas) Palpveis facilmente sem esta manobra.1. Grau III (grandes) Detectadas visualmente e palpadas com facilidade.Anlise seminalAnormalidades na concentrao e qualidade espermtica so freqentes em pacientes infrteis com varicocele, porm no so patognomnicas dela, como se imaginava no passado (padro de estresse seminal, descrito por MacLeod). Representam apenas anormalidade da funo testicular.Em suma, a anlise seminal no deve ser considerada mtodo diagnstico da varicocele, porm muito til para indicao teraputica e posterior acompanhamento.Testes que colaboram no diagnsticoVrios exames complementares tm sido indicados para confirmao diagnstica de varicocele ou mesmo para deteco daquelas no encontradas no exame fsico. Destacam-se:Doppler estetoscpio O "probe" colocado no cordo espermtico, com o paciente em p. Um rudo caracterstico (refluxo venoso) auscultado quando solicitada a manobra de Valsalva, nos casos de varicoceles.Eco-doppler colorido um mtodo muitas vezes empregado para confirmao diagnstica de varicocele. muito til no diagnstico de varicocele subclnica contralateral a varicocele diagnosticada no exame clnico, pois acumulam-se evidncias que nestes casos a presena de varicocele subclnica ter importncia no planejamento cirrgico. Vale a pena ressaltar que este exame deve ser feito sempre na posio ortosttica, e em mos habilitadas, o Doppler estetoscpio pode mostrar os mesmos resultados. VARICOCELE DIAGNSTICO

Obrigatrio1. Anamnese1. Exame fsico1. Anlise seminal (x2)

Opcional1. Doppler estetoscpio1. Ultrassonografia com Doppler

3.7 Infertilidade e varicoceleEmbora a maioria dos estudos demonstre melhora nos parmetros seminais e na taxa de gravidez aps correo da varicocele, quase todos so baseados em dados retrospectivos, no controlados, com utilizao de vrias tcnicas e seguimento irregular.Alm disso, os dois melhores desenhos epidemiolgicos na avaliao da eficcia de um mtodo teraputico so estudos controlados randomizados duplo cego ou estudos controlados randomizados prospectivos. Claramente, o primeiro impossvel, pois o paciente estaria ciente da realizao de sua cirurgia, e o segundo desenho eticamente questionvel devido expectativa do casal e presena de inmeras publicaes sobre os benefcios da varicocelectomia. Sendo assim, apenas dois estudos controlados randomizados prospectivos foram realizados at o momento.Nieschlag et al avaliou 125 casais mostrando melhora significativa dos parmetros seminais no grupo no qual a varicocele foi corrigida em comparao com o grupo controle (no operados), no entanto, no houve diferena na taxa de gravidez.Quase metade dos pacientes utilizados neste estudo apresentavam varicocele Grau I, aproximadamente 25% foi submetido embolizao venosa e no restante dos pacientes a tcnica cirrgica escolhida foi a ligadura retroperitonial alta. O segundo estudo conduzido por Madgar et al utiliza o melhor desenho epidemiolgico. No primeiro ano, o grupo submetido a varicocelectomia atingiu 60% de gravidez comparado a apenas 10% dos casais acompanhados sem a correo. O grupo controle tambm foi submetido cirurgia e durante o segundo ano a gravidez foi obtida em 44% dos casais restantes.Trabalhos recentes indicam aumento da fragmentao de DNA nos espermatozoides e presena de radicais livres nos espermatozoides e no smen como fatores fortemente negativos de qualidade seminal e funo espermtica, no somente afetando o potencial de fertilizao natural, mas tambm a capacidade de fertilizao utilizando-se mtodos de reproduo assistida, como a fertilizao in vitro clssica (FIV) e a injeo intracitoplasmtica de espermatozoides (ICSI). Esses fatores parecem representar formas de diagnstico e prognstico mais precisos que os parmetros tradicionais mensurados na anlise seminal (concentrao, motilidade e morfologia).Pacientes com varicocele e infrteis apresentam altas taxas de fragmentao de DNA nos espermatozoides causadas tambm pelo aumento de radicais livres quando comparados a pacientes com varicocele, porm frteis, e a grupos controle.A correo da varicocele pode no melhorar os parmetros seminais em todos os pacientes, apesar de que acima de 70% dos pacientes apresentam melhora significativa dos parmetros tradicionais do ejaculado, mas definitivamente e de forma inquestionvel, facilita a gravidez natural com nascimentos vivos. Mesmo que no haja gravidez espontnea, uma outra parte significativa dos pacientes que somente teriam condies de se reproduzir com tcnicas avanadas de reproduo assistida (ICSI) agora podero obter gestao com tcnicas mais simples e de baixa complexidade como a inseminao intrauterina simples.A correo microcirrgica da varicocele, quando bem indicada, alm de ser excelente opo para devolver a fertilidade natural ao casal ainda apresenta melhor custo-benefcio em relao a qualquer mtodo de reproduo assistida. No se pode deixar de citar que o restabelecimento e preservao da funo testicular, deve ser considerado um fator importante na deciso de indicar cirurgia, independentemente do fator "gravidez".

3.8 Sistematizao da Assistncia de enfermagem na promoo sade do homem com diagnstico de varicocele.Dentre os principais motivos de consulta do homem adulto no consultrio mdico e que envolvem problemas de sade exclusivamente do gnero masculino, que no possuem o hbito de se auto examinar, podemos citar a infertilidade.Dada a forte questo cultural que envolve o tema, entende-se que a enfermagem deve desenvolver a consulta de enfermagem na promoo da sade sexual, devido infertilidade ser a maior complicao decorrente da varicocele. A construo de uma metodologia ou realar as alternativas existentes que possibilitem tal abordagem pelo enfermeiro uma necessidade atual.Uma abordagem interacional e educativa que possibilite o diagnstico de vulnerabilidades, necessidades e problemas, observando de modo especfico posturas e reaes atravs do processo de comunicao corporal, identificando possveis medos, ansiedades, constrangimentos, reaes consulta que possam estar relacionados a problemas enfrentados ou procura do servio.Deve-se buscar sempre uma continuidade do servio e do encaminhamento dos passos seguintes em todos os contatos, sendo imprescindvel evitar a prtica do interrogatrio no levantamento de vulnerabilidades e necessidades, fugindo dos esquemas que procuram esgotar informaes num primeiro contato, haja vista que a confiana e a troca so construdas de modo gradativo e que, no tocante as questes de sexualidade, estas so culturalmente tidas como da ordem do ntimo e privado.3.9 Diagnstico de enfermagem Eliminao urinria alterada Integridade da pele prejudicada Integridade Tissular prejudicada Mobilidade Prejudicada Manuteno da Sade alterada Repouso ineficaz Padro do sono alterado

3.10 Prescries de Enfermagem Proporcionar dilogo junto ao paciente M/T/N Estimular o paciente no tratamento M/T/N Proporcionar visita familiar extra- rotina da unidade, quando possvel T Permanecer junto ao paciente durante procedimentos, oferecendo tranqilidade atravs do toque sempre que necessrio Estimular a tomada de decises a respeito do auto cuidado M/T/N Explicar ao paciente os procedimentos mdicos e de cuidados realizados cada procedimento Monitorar o estado emocional do indivduo; Oferecer ambiente calmo e agradvel, para proporcionar bem estar; Explicar ao paciente as possveis dificuldades a serem enfrentadas nas relaes sexuais; Estabelecer relao de confiana; Retirar todas as dvidas quanto vida sexual do indivduo aps a cirurgia. Observar sentimentos de tristeza, irritabilidade, medo, ansiedade e solido, buscando subsdios para compreender o estado emocional do paciente e possibilitar-lhe apoio; Procurar proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, fornecendo condies de um sono tranqilo, aliviando sua dor,

3.11 TratamentoA utilizao de suspensrio escrotal durante as atividades fsicas e alguns medicamentos por via oral (Daflon 500mg) ajudam a melhorar os sintomas.No entanto, se comprovada a relao da varicocele com a infertilidade, o procedimento cirrgico essencial. A cirurgia simples, realizada sob anestesia raquidiana ou peridural. Atravs de dois pequenos cortes na regio pubiana, feita a ligadura das veias varicosas.O tratamento da varicocele cirrgico. O objetivo do procedimento a interrupo do fluxo de sangue pelas veias dilatadas. importante preservar a artria testicular, que nutre otestculo, bem como o canal deferente com sua vascularizao, e os vasos linfticos que transportam a linfa do cordo espermtico. A tcnica cirrgica mais eficaz para o tratamento da varicocele aquela que emprega a microcirurgia. O cirurgio utiliza o microscpio cirrgico que aumenta a sua viso at 40 vezes, alm de instrumentos especiais e delicados. A microcirurgia importante porque facilita a identificao de todas as veias dilatadas, e permite a preservao da artria testicular e dos vasos linfticos. A olho nu, algumas veias podem passar desapercebidas. Conseqentemente, a varicocele persiste e a fertilidade no melhora. Alm disso, sem a microcirurgia, fica difcil identificar a artria testicular e os vasos linfticos. Se a artria for danificada, pode ocorrer atrofia do testculo e piora da fertilidade. Por outro lado, se os vasos linfticos forem danificados, pode haver acmulo de linfa no escroto (conhecida como "gua no testculo").Quando a microcirurgia utilizada no tratamento da varicocele, o ndice de sucesso de cerca de 99%, ao passo que este ndice de apenas 75% com o tratamento convencional.Exames clnicos e espermogramas so realizados 3, 6 e 12 meses aps a operao, perodo este em que geralmente ocorre a melhora na fertilidade.

4. BALANITE4.1 DefinioA balanite uma inflamao da glande (cabea do pnis) associada ou uma infeco . Quando o prepcio (pele que recobre a glande e que pode ser tracionada para expor a glande) tambm acometido, usa-se o termo balanopostite. As balanites esto freqentemente associadas a agentes infecciosos transmitidos durante a relao sexual com parceiro(a) infectado(a), mas tambm pode decorrer de fatores no-infecciosos (doenas de pele, traumas, alergias). O cncer de pnis tambm pode se manifestar na forma de balanite.Os homens mais predispostos so os que mantm relaes sexuais sem proteo com parceiras infectadas, com hbitos de higiene precrios, desta forma mais predispostos a infeces (como pacientes portadores de diabetes mellitus, imunodeficincias e outros), e aqueles em uso de antibiticos de amplo espectro. Parece que a circunciso (cirurgia usada para retirar o prepcio, muito difundida entre os judeus) protege o homem das balanites por facilitar a higienizao do pnis.

4.2 EpidemiologiaEsta doena relativamente comum, pois cerca de 10-11% dos efeitos genito-urinrio no adulto do sexo masculino. Tambm afeta at 3% das crianas.

4.3 EtiologiaBalanite, inflamao da glande, pode ser causada por vrias causas, o mais comum sendo a falta de higiene em pacientes no circuncidados e o uso de sabonetes, perfumes ou conservantes que contm produtos qumicos que irritam a glande. Embora existam outras razes que podem levar, desde condies triviais at mais srias leses pr-malignas. As principais causas da ocorrncia da balanite so: a) Infeces: Fungos (Candida albicans )). Bactrias de diferentes tipos (G. Vaginalis, Estreptococos do grupo A, Staphylococcus aureus, T. vaginalis ou sfilis). Vrus: vrus herpes, vrus do papiloma humano (HPV).b) Doenas dermatolgicas: Lquen escleroso. Balanite circinada. Psorase. Pnfigo. Balanite de Zoon. Leses pr-malignas, como Eritroplasia de Queyrat, ou doena de Bowen. c) Outras causas da balanite: Irritantes (sabonetes, perfumes, cremes ntimos...). Falta de higiene. Dermatite de contato (irritao da glande para entrar em contacto com diferentes tipos de produtos). Drogas (fixada eritema de erupo por droga). Trauma. Stevens - Johnson, sndrome.

4.4 Sinais e Sintomas e TiposA principal manifestao a inflamao, que provoca vermelhido, aumento da temperatura local e dor, s vezes acompanhada de inchao. Podem aparecer ulceraes (pequenas feridas) na superfcie da glande. Nos casos associados a infeco, podem estar presentes pstulas (bolhas com pus) e os pacientes tambm referem coceira e presena de secreo mal-cheirosa.Os sinais e sintomas de pacientes que sofrem de balanite - inflamao da glande - so semelhantes em muitos casos, no entanto, existem algumas peculiaridades dependendo da causa produzi-lo, o que leva a falar sobre diferentes tipos de balanite:

Balanitis Candidomycetica caracterizada pelo aparecimento na glande de uma erupo vermelha que acompanhada por dor ou coceira. As leses tpicas so mculas e ppulas, alguns dos quais podem ser corroda. As mculas so manchas no super aquecimento de tamanho pequeno (menos de um centmetro), enquanto ppulas tambm tm um tamanho reduzido, mas, pelo contrrio, so elevadas. O diagnstico da balanite por Candida albicans geralmente clnico, ou seja, realizada atravs de exame fsico a menos que sejam necessrio testes de diagnstico. No entanto, s vezes pode haver dvidas. Nesses casos, recomenda-se realizar um teste com hidrxido de potssio ou cultura para verificar o crescimento do fungo em laboratrio. Quando um macho candidase repetidamente ser descartada a existncia de diabetes mellitus. Balanite por bactriasPode ser devido a dois tipos de germes: Balanite por bactrias anaerbias (germes que no usam oxignio para seu metabolismo): produzir ftido drenagem e inchao da glande. Balanite por aerbios (germes que usado oxignio para seu metabolismo): os sintomas so altamente variveis dependendo do agente causador e consegue produzir a partir de uma pequena vermelhido da glande at o aparecimento de fissuras e edema no presente. Em ambos os casos uma colorao Gram ou cultura pode ser feita para saber o germe causador. Balanitis Herpes:Causado pelo vrus herpes simplex (HSV), principalmente o HSV-2, embora a prevalncia de herpes genital pelo HSV-1 mais por causa de mudanas nas prticas sexuais. Este tipo de sintomas da balanite variam dependendo de se uma infeco primria, um primeiro episdio no-primrio ou recorrncia: Infeco primria: a infeco ou primrio primeiro episdio uma infeco, vista em pacientes no expostos ao HSV e produzir sintomas mais severos. Aps um perodo de incubao que varia entre 2-14 dias, aparecem ppulas que se desenvolvem em vesculas e estas lceras dolorosas que tornam-se crostas. Leva para curar cerca de 10 dias, embora depende de cada caso. Tambm frequentemente associado com dolorosos linfonodos inguinais (glndulas inchadas). Primeiro episdio no-primrio (infeco primria assintomtica): que tenha havido uma exposio prvia ao HSV faz sintomas menos intenso e duradouro. A rea afetada mais limitada e o tempo de cura mais rpido. Infeces recorrentes: sintomas de dor menos intensos do que as duas formas anteriores. As leses aparecem no mesmo local como o primeiro episdio, mas com menor extenso. O diagnstico geralmente feito com a anamnese (entrevista do mdico para o paciente) e exame fsico, embora em casos em que h ulcerao das leses aconselhvel cultura para herpes simples, alm de sorologia (Studio que permite verificar a existncia de anticorpos no sangue) para descartar sfilis. Lquen esclerosoPossvel processo inflamatrio causa auto-imune. A leso tpica so placas esbranquiadas na glande que s vezes afetam o prepcio. Pode haver vesculas hemorrgicas e, menos frequentemente, bolhas e ulceraes. Envolvimento da pele causando Lquen escleroso pode produzir um estreitamento do prepcio, aparecendo bem como fimose. Como acontece a Balanitis Candidomycetica, Lquen escleroso, geralmente associada com diabetes mellitus. Embora o exame fsico muito importante para orientar o diagnstico de Lquen escleroso, bipsia das leses o teste que permite para obter o diagnstico definitivo.

Balanite circinadaConsiste em leses blanco-grisaceas na glande, com bordas bem definidas esbranquiadas. um processo inflamatrio que pode estar associado a outras patologias como artrite reativa do sndrome Reiter (uma doena que se caracteriza pelo inchao das articulaes, olhos e uretra). Embora s vezes o diagnstico alcanado apenas com o exame fsico, muitas vezes, uma bipsia pode ser feita para confirm-la. Nesses pacientes recomenda-se realizar um rastreio de doenas sexualmente transmissveis. Balanite de ZoonMais comum em homens mais velhos, no circuncidado e associado com m higiene. Consiste a aparncia na glande do brilhante rojo-anaranjadas leses, com bordas bem demarcadas e mltiplas manchas vermelhas localizar. Leses muito semelhantes a Eritroplasia de Queyrat (leso pr-maligna), pode ser assim aconselhvel realizar uma bipsia para confirmar o diagnstico.

Balanite por irritantes (alrgicas)A forma de apresentao muito varivel, a produo de uma leve vermelhido da glande ao grande inflamao e inchao do presente. quase sempre associada com lavagem frequente dos rgos genitais, mas apenas em uma pequena porcentagem de casos descobrir o agente causador da leso . s vezes, realizar um teste de provocao pode ser til para tentar descobrir a causa. Nesses pacientes frequentemente histria de atopia, ou seja, so imunologicamente falando mais sensvel do que o resto da populao a tais como asma, eczema, dermatite atpica ou doenas alrgicas de rinite alrgica.

4.5 PrevenoBoa higiene com retrao da pele do pnis, circunciso, tratamento da(o) parceira(o) e uso de preservativo nas relaes sexuais so os melhores mtodos de preveno das balanites.Dicas que podem ajudar a prevenir alguns casos de balanite incluem: Lava-se a extremidade do pnis (glande) a cada dia. Puxar o prepcio para trs enquanto suavemente na banheira ou no chuveiro. Em seguida, limpe suavemente a glande usando apenas gua, ou gua e um sabonete suave. Certifique-se do pnis, incluindo a glande est seca antes de colocar em cuecas. Se os sintomas esto relacionados ao uso do preservativo, tente usar um preservativo, que projetado para a pele sensvel. Lave as mos antes de ir ao banheiro, se voc trabalha com produtos qumicos que podem irritar a pele delicada. Use um preservativo cada vez que tiver relaes sexuais com um novo parceiro sexual. 4.6 DiagnsticoA anamnese (entrevista especialista o paciente conhecer seus sintomas e estado) e histria mdica so um pilar muito importante no diagnstico da balanite - inflamao da inflamao da glande e balanopostitis - do prepcio. Em alguns casos, como em produzido por drogas (drogas fixo erupo eritema) balanite, uma anamnese direcionada para o uso de drogas nos dias antes essencial fazer o diagnstico. O mesmo ocorre na balanite por substncias irritantes ou que est relacionada falta de higiene. O exame fsico tambm crucial, pois embora a apresentao clnica semelhante, em muitos casos, existem algumas peculiaridades dependendo da causa, decorrentes de balanite. O aparecimento de leses e suas caractersticas permitem que o mdico um diagnstico. Muitas vezes o diagnstico da balanite pode ser com a anamnese e exame fsico detalhado, sem a necessidade de testes adicionais, mas h condies na qual realizao outros testes, tais como pele, bipsia necessria para descartar leses pr-malignas.Se h dvidas sobre o diagnstico pode ser realizada uma bipsia. Outro exame freqentemente utilizado o cultivo de uma amostra obtido de leses da glande ou prepcio. Realizao de outros testes como uma anlise de sangue ou urina, uma radiografia de trax ou outros testes mais especficos depende do diagnstico. Eles sero apenas se o mdico considera-se necessrio para descartar outras doenas ou complicaes.

4.7 TratamentoMedidas gerais para tratar a balanite incluem lavar a rea com gua morna ou soro fisiolgico duas vezes por dia e evitar sabonetes ou outras substncias que podem ser irritantes quando h inflamao da glande do pnis. E que muitos casos de balanite podem ser evitados com uma higiene adequada do pnis . Ento, necessrio realizar uma lavagem completa, incluindo a retrao do prepcio para expor a glande e tambm pode limp-lo confortavelmente. Isso evita o acmulo de sujeira sobre a rdea e a glande. Ento vai secar a rea como feito com o resto do corpo. No bom para uma lavagem excessiva, porque favorece o aparecimento de irritao. Se a causa da balanite uma doena sexualmente transmissvel, que devem adoptar as recomendaes chaves indicadas pelo mdico da ateno primria ou mdico especialista para o seu caso especfico. Por outro lado, dependendo de qual o agente causador da balanite, comear um tratamento especfico ou outro: Tratamento de balanitis Candidomycetica: quando produz sintomas, sendo de antifngicos de escolha como Clotrimazol ou miconazol. Dado que a taxa de infeco no par bastante elevada, aconselhvel tambm tentar isto, especialmente se voc desenvolver sintomas. No caso da balanitis Candidomycetica recorrente, deve excluir a presena de doenas como diabetes mellitus ou HIV. Balanite por aerbio e anaerbio de tratamento: o tratamento de escolha so antibiticos, que so selecionados dependendo do germe causal suspeito. O mais comumente utilizados so a eritromicina para os aerbios (germes que usado oxignio para seu metabolismo) e metronidazol ou cido clavulnico amoxicilina para anaerbios (germes que no usam oxignio para seu metabolismo). Balanitis Herpes tratamento: medicamentos antiherpetic como Valaciclovir, aciclovir ou famciclovir usado. Se h muito sria ou recorrncia freqente, pode ser manter a manuteno do supressor de tratamento por um ano, desde que diminui o risco de estas. Tratamento do lquen escleroso: tratamento de escolha so os corticosterides tpicos para alcanar a remisso da leso, para posteriormente ir reduzindo gradualmente. Tratamento s vezes intermitente mantido por algum tempo, para manuteno da remisso. A realizao de forma mais agressiva, como a circunciso ou outras intervenes cirrgicas depende do grau de envolvimento da glande ou prepcio, sendo algo que deve ser avaliado em cada caso em particular. geralmente para acompanhar pacientes, uma vez que uma pequena porcentagem de casos pode conter transformao maligna. Balanite circinada tratamento: o tratamento de escolha so os corticosterides tpicos, associar um tratamento especfico, se associado a infeco suspeito. O tratamento do casal necessrio quando suspeita STD. Tratamento de balanite de Zoon: o tratamento inclui medidas gerais (higiene), tratamento mdico (corticosterides tpicos, antibiticos) e medidas cirrgicas (circunciso), classificao dependendo de cada caso. Voc pode ser ou no de monitoramento, com base no que ele considera o especialista em cada caso. Balanite de drogas tratamento: necessrio eliminar a droga causal e se envolvimento extensa ou grave, podem ser indicados os cremes hidratantes e corticosterides tpicos sobre a leso. Tratamento da balanite por irritantes (alrgicas): voc deve remover o agente precipitante e, dependendo de cada caso, adicionar cremes hidratantes ou corticosterides tpicos por vrios dias se for considerado apropriado. Assim o INCI

4.8 ComplicaesAs principais complicaes so fimose (estreitamento da pele do pnisde modo a no permitir que seja tracionado e exponha dessa forma a cabea do pnis), fissura do prepcio (espcie de fenda ou corte causada pelo aumento das ulceraes). Outras complicaes, relacionadas com a causa da balanite, podem estar presente.4.9 Diagnostico de enfermagem Risco de sexualidade alterada. Higiene intima prejudica. Sono e repouso prejudicado. Risco para integridade da pele prejudicado. Integridade da pele prejudicada. Dor aguda. Auto estima alterada. Imagem corporal alterada. Deambulao prejudicada. Mobilidade no leito prejudicada. Risco para crise familiar.

4.10 Prescrio de enfermagem Realizar um levantamento abrangente da dor de modo a incluir o local, as caractersticas, o incio/durao, a freqncia, a qualidade, a intensidade ou a gravidade da dor e os fatores precipitantes Observar indicadores no-verbais de desconforto, especialmente em pacientes incapazes de se comunicarem com eficincia Usar estratgias teraputicas de comunicao para reconhecer a experincia de dor e transmitir aceitao da resposta dor Analisar as influncias culturais sobre a resposta dor Determinar o impacto da experincia de dor sobre a qualidade de vida (p.ex., sono, apetite, atividade, cognio, estado de nimo, relacionamentos.) Avaliar experincias anteriores de dor de modo a incluir a histria individual ou familiar de dor crnica ou incapacidade resultante, quando adequado. Avaliar com o paciente e a equipe de cuidados de sade a eficcia de medidas de controle da dor que tenham sido utilizadas Auxiliar o paciente e a famlia a buscar e oferecer apoio Utilizar mtodo de levantamento desenvolvimentalmente adequado que permita o monitoramento da mudana da dor e que auxilie na identificao dos fatores precipitadores reais e potenciais(p.ex., fluxograma, registro em dirio) Determinar a freqncia necessria para fazer um levantamento de conforto do paciente e implementar um plano de monitoramento Oferecer informaes sobre a dor, a saber, suas causas, tempo de durao, e desconfortos antecipados decorrentes de procedimentos Controlar os fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao desconforto (p.ex., temperatura ambiente, iluminao, rudo) Reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experincia de dor (p.ex., medo, fadiga, monotonia e falta de informao) Colaborar com o paciente, com as pessoas significativas e com outros profissionais da sade na seleo e implementao de medidas no-farmacolgicas de alivio da dor, quando adequado Oferecer alvio com os analgsicos prescritos Usar as medidas de controle da dor antes que a mesma se agrave Medicar antes de uma atividade de modo a aumentar a participao, mas avaliar os riscos decorrentes da sedao Enfatizar o indivduo e famlia quanto participao no cuidado para promoo e recuperao de sade; Elogiar o indivduo e/ou acompanhante sobre a evoluo do estado de sade; Orientar o indivduo e/ou acompanhante para manter os cuidados de higiene. Incentivar a presena dos familiares junto ao paciente; Manter higiene ntima; Investigar dficits sensoriais cognitivos; Reduzir as barreiras ambientais. Verificar o nvel de desconforto com o paciente, observar as mudanas no registro mdico, e informar outros profissionais da sade que trabalham com o paciente Avaliar e eficcia das medidas de controle da dor por meio de um levantamento constante da experincia de dor Instituir e modificar medidas de controle da dor com base na resposta do paciente Promover o repouso/sono adequados para facilitar o alivio da dor. Encorajar o paciente a discutir sua experincia de dor, quando adequado Notificar o mdico se as medidas no forem bem sucedidas ou se a queixa atual seja uma mudana significativa em relao experincia anterior de dor do paciente Informar outros profissionais da sade/familiares sobre as estratgias no-farmacolgicas que esto sendo utilizadas pelo paciente para encorajar abordagens preventivas ao controle da dor Utilizar uma abordagem multidisciplinar no controle da dor, quando adequado Analisar encaminhamentos para o paciente para os familiares e para as pessoas significativas a grupos de apoio e a outros recursos, quando adequado Oferecer informaes adequadas para promover o conhecimento da famlia quanto resposta experincia de dor e quanto prpria experincia de dor Incorporar a famlia na modalidade de alivio dor, se possvel Monitorar a satisfao do paciente com o controle da dor, a intervalos especficos Observar e anotar edemas4.11 CUIDADOS NA ATENO PRIMRIAA pratica do cuidar na sade do homem envolve a mudana de comportamentos, pesquisas mostram que os homens pouco cuidam da sua sade e poucos procuram os servios de sade por vrios motivos. Entre eles, destacam-se os seguintes: os cuidados em geral so percebidos como femininos, e no masculinos; os homens costumam ser vistos como fortes e invencveis e, por isso, s buscam ajuda quando os problemas se agravam, quando no conseguem trabalhar; os servios de ateno bsica costumam ser vistos como lugar de crianas, mulheres e idosos, Desta forma a nova poltica de ateno sade do homem a ser implementada no Sistema nico de Sade tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso da populao masculina aos servios de sade (ROCHA, 2008).As principais aes relacionadas sade do homem so elas: informar a populao masculina e a todos de modo geral a importncia da preveno na sade masculina, para a preveno, o diagnstico precoce e o tratamento eficaz das doenas. Deste modo o homem A sade do homem merece toda a nossa ateno, deve ser vista de maneira global, dando ateno para as particularidades que envolvem o sexo masculino como: medos, preconceitos, duvidam, inseguranas, impotncias, resistncia, e desperanas. Assim os enfermeiros devem agir como educadores, esclarecendo as duvidas e orientando em beneficio do seu bem estar e da qualidade de vida (ROCHA, 2008).Portanto, essa ao vai muito mais alm do diagnstico de doenas, ela exige mudanas culturais no intuito de quebrar paradigmas construdos ao longo do tempo por nossa sociedade, alm de contribui para a conscientizao do homem sobre a importncia de adotar medidas preventivas e de, quando for o caso, dar a devida ateno aos sinais que seu organismo manifesta (PEREIRA 2008).

5. CONCLUSOConclui-se ento que a enfermagem precisa estar atenta e solcita as queixas do paciente, afim de promover conforto e um tratamento clnico eficiente. Porm, a principal lio deste estudo foi de que o raciocnio profissional, tico e crtico do enfermeiro precisa ser constantemente resgatado, de modo que se realize anamnese e exame fsico criteriosos lanando mo de seus conhecimentos tcnicos e cientficos para se preciso, auxiliar na elaborao de um novo diagnstico.

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