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8/18/2019 Trabalho de Contrato de Transporte
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CONTRATO DE TRANSPORTE
I – Do contrato
1. Em que consiste
“Contrato de transporte é aquele onde alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas”. Artigo 730 CC
“Contrato de transporte é aquele em que uma pessoa ou empresa se obriga a transportar pessoa ou coisa, deum local para outro, mediante o pagamento de um preço”. Fran artins
2. Caracteres
3. Classificação
Bilateral – ao passo que gera obrigaç!es para ambas as partes contratantes, "icando o transportador obrigadoa percorrer o tra#eto para o passageiro ou remetente do bem, e estes, por sua $e%, "icam obrigados a e"etuar o
pagamento do deslocamento.
Oneroso & Cria obrigaç!es para o transportador 'remo$er a coisa ou pessoa de um lugar para outro( e para o passageiro ou e)pedidor 'pagar o preço a#ustado(.
*a#a $ista que ambas as partes buscam $antagens rec+procas o pagamento para o transportador e odeslocamento para o contratante.
Comutativo & -restaç!es determinadas não * depend/ncia de e$ento incerto.
pois as parte con*ecer desde o in+cio do contrato os limites de suas obrigaç!es, não dependendo o mesmo dee$ento "uturo e incerto.
um contrato de duração, pois o mesmo não de inicia, e)ecuta e conclui em apenas um ato, dependendo decerto lapso temporal para que o mesmo se#a cumprido.
1ambém possui a caracter+stica de ser típico, *a#a $ista ter sido e)pressamente tipi"icado pelo C2digo Ci$ilde 00.
Consensual/Não solene & Aper"eiçoa&se pelo m4tuo consentimento dos contraentes.
$e% que não necessitado de maiores "ormalidades, podendo ser pactuado $erbalmente, o que ocorre nagrande maioria dos casos.
-or se tratar de um neg2cio #ur+dico, cu#o n4cleo principal de e)ist/ncia e $alidade é a li$re declaração de$ontade, o contrato de transporte é consensual , pois aper"eiçoa&se com essa declaração.
4. Prova contratual
A pro$a do contrato de transporte é o bil*ete de passagem, a nota de bagagem e o con*ecimento de carga.
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1rata&se de obrigaç!es do transportador emiti&los e de direito do passageiro e)igi&los.
II. MODALIDES DE TRANSORTE
1.Quanto ao obeto! o contrato de transporte poder" ser#
a( 5e pessoas
b( 5e coisas .
2. Quanto ao meio empre$ado! o transporte poder" ser#
a( 1errestre
a.6 odo$irio
a. Ferro$irio
b( Aqutico
b.6 ar+timo
b. 8idro$irio
b.3 Flu$ial
c( Aéreo.
3. Quanto a e%tensão territorial! o transporte poder" ser#
a( urbano
b( intermunicipal
c( interestadual
d( internacional.
III – Das !artes
1. Quem são
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1ransportador ou condutor & Aquele que recebe as coisas ou pessoas.
-assageiro ou $ia#ante & a pessoa transportada.
emetente ou e)pedidor & aquele que entrega a coisa para ser transportada.
2. Capacidade
I"# Da res!onsa$ili%a%e civil
5i% o art. 739, do CC:0 que “o transportador responde pelos danos causados &s pessoas transportadas e suas ba$a$ens! salvo motivo de força maior! sendo nula qualquer cl"usula e%cludente de responsabilidade'.
-ela leitura do artigo em estudo, podemos concluir que o legislador, ao normati%ar as regras do contrato detransporte, imputou ao transportador a responsabilidade ci$il ob#eti$a no caso dos danos causados.C*egamos "acilmente a essa conclusão ao analisar a primeira parte do artigo, onde apenas atribui a
responsabilidade ao transportador, não se preocupando em a$aliar se o ne)o causal e)istente entre aação:omissão e o dano e"eti$amente causado "oi ei$ado de culpa ou dolo.
;nclusi$e institui que qualquer clusula que e)clua tal responsabilidade ser considerada nula, seguindoorientação transcrita pela sumula 6
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> transportador responde pelos danos causados Es pessoas transportadas e suas bagagens, sal$o moti$o de"orça maior, sendo nula qualquer clusula e)cludente da responsabilidade. l+cito ao transportador e)igir adeclaração do $alor da bagagem a "im de "i)ar o limite da indeni%ação.
2. ,ransporte cumulativo
Cada transportador ser respons$el pelo trec*o do percurso a que se obrigou, respondendo pelos danos que
$en*am a so"rer tanto as pessoas como as coisas. @ão sendo poss+$el determinar o trec*o do percurso em que ocorreu o dano, todos os transportadoresresponderão solidariamente.
3. Clausula de incolumidade
4. ,ransporte cumulativo
>utra importante consideração a ser "eita di% respeito ao transporte cumulati$o. uitas $e%es é imposs+$elque o deslocamento se#a "eito por apenas um transportador. >utras $e%es, isto se d por ra%!es de log+stica
da ati$idade. Assim, podem e)istir trec*os de percurso de responsabilidade de transportadores distintos. >CC 733 é que disciplina o contrato de transporte sucessi$o, de modo contradit2rio.
Contradit2rio porque estabelece uma responsabilidade pelo respecti$o percurso, no CC 733 caput , ou se#a,uma responsabilidade setorial e não abrangente do deslocamento total e, no CC 733 disp!e a respeito deuma responsabilidade solidria pelo percurso todo. A interpretação de que se trata, no transportecumulati$o, de responsabilidade solidria decorre de que, no dispositi$o mencionado, trata&se de que aresponsabilidade de e$entual substituto ser solidria com os demais, *a$endo uma “e)tensão” daresponsabilidade '“a responsabilidade solidria estender&se& ao substituto”(. Gsta e)tensão pressup!e umasolidariedade pré$ia entre todos os integrantes da cumulação estabelecida. 5e modo que o caput de$e ser
interpretado de modo a compreender que * obri$ação de cumprir com o percurso, mas que e$entuais danosem geral, são deresponsabilidade de todos, em regime de solidariedade. 5este modo, $eri"ica&se mais uma$e% a dissociação dos n+$eis obrigação e responsabilidade no $+nculo #ur+dico obrigacional.
@esta modalidade de transporte e)iste também uma limitação da quanti"icação do dano resultante de atrasoou interrupção da $iagem, que ser "eita em ra%ão da totalidade do percurso. 5a+ também se pode concluir que a intenção do legislador ten*a sido a de instituir um regime de solidariedade.
Gm direito do consumidor, a responsabilidade é solidria por dilogo de "ontes entre o re"erido dispositi$o
legal 'CC 733( e o C5C 6 caput .
> dispositi$o legal do CC 733 caput padece da re"erida ambigHidade porque con"unde o transportesucessi$o com o transporte cumulati$o. @o transporte sucessi$o * tantas relaç!es #ur+dicas entre credor ede$edor quantos "orem os trec*os do itinerrio. @o transporte cumulati$o, a relação #ur+dica entre credor éuma s2, *a$endo inclusi$e a e)pedição do bil*ete ou con*ecimento de transporte por um dostransportadores. G$entual apuração de e"eti$o respons$el para e"eitos indeni%at2rios de$e se dar, emmomento posterior, entre os transportadores, de modo a e$itar um enriquecimento in#usti"icado do$erdadeiro causador do dano. -erante o credor, entretanto, a responsabilidade é da cadeia de transportadores,
podendo demandar a qualquer um deles, tendo em $ista a responsabilidade solidria.
@este caso, do transporte cumulati$o, * entre credor e de$edor uma 4nica relação #ur+dica, *a$endo pluralidade obrigacional apenas entre os de$edores 'transportadores(.
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@este sentido, # ad$ertia -ontes de irandaI “@os tempos modernos, com a maior quantidade de empresas,o transporte cumulati$o de pessoas e)erce "unção social da mais alta importJncia. @ão é acertada aconcepção do transporte cumulati$o de pessoas ou de coisas como pluralidade de contratos, porque tal "igurasatis"a% o requisito da sucessi$idade de transportadores, porém não o da cumulati$idade. @o transportecumulati$o, *unicidade de contrato e pluralidade de transportadores. @ão importa se o outorgante emnome pr2prio do contrato de transporte é uma s2 pessoa, ou se # muitos outorgantes em nome pr2prio'todos ou alguns dos transportadores(. > que é essencial é que se de$am ao "regu/s as sucessi$as prestaç!es
de transporte. As relaç!es #ur+dicas entre o outorgante em nome pr2prio ou os outorgantes em nome pr2prioe os demais transportadores é estran*a E relação #ur+dica entre a pessoa transportanda ou o possuidor do bemou dos bens transportandos e quem se $incula a prestar os sucessi$os transportes, porque $inculados sãotodos”.K?L
Au)ilia a compreender a importante e a$ançada norma #ur+dica outro dispositi$o legal, o CC 7?briga&se pelo "im, pelo /)ito, a obrigação de cust2dia consiste em assegurar ao credor contra os
riscos contratuais. Gm suma, entende&se pela clusula de incolumidade a obrigação que tem o transportador de condu%ir o passageiro são e sal$o ao lugar do destino.
-. oubo em /nibus
*ttpI::MMM.emer#.t#r#.#us.br:serieaper"eicoamentodemagistrados:paginas:series:63:$olume;;:60anoscodigoci$ilN$ol;;N6
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Como # mencionado, a responsabilidade do transportador é ob#eti$a, sendo pressupostos quea"astam o de$er de indeni%arI caso "ortuito, "orça maior e culpa e)clusi$a da $+tima.
> art. 739 do C2digo Ci$il a"irma com maestriaI (0 transportador responde pelos danos causados &s pessoas transportadas e
suas ba$a$ens! salvo motivo de força maior! sendo nula qualquer cl"usula
e%cludente da responsabilidade.'
Con"orme o autor, Carlos oberto Ponçal$es, mesmo que as e)cludentes da culpa e)clusi$a da$+tima e do "ato e)clusi$o de terceiro, não se encontram dispostas no art. 739, as mesmas de$em ser admitidas, porquanto, e)tinguem o ne)o de causalidade.KBL
1 Caso fortuito interno e e%terno
> caso fortuito interno se caracteri%a por toda situação causada pela imprevisibilidade, e, portanto, ine$it$el que se encontra relacionada aos riscos da ati$idade desen$ol$ida pelo transportador,ligado E pessoa ou E coisa. o caso, e.g, do estouro de um pneu de um carro, mal estar do motorista,inc/ndio do $e+culo, quebra da barra de direção e demais de"eitos mecJnicos.
@o caso do caso fortuito e%terno, este se caracteri%a como sendo impre$is+$el e ine$it$el, porém,não guarda ligação com a empresa, como é o caso dos "enDmenos da nature%a, entendidos comoacontecimentos naturais, tais como os raios, a inundação e o terremoto.
=omente o "ortuito e)terno e)clui a responsabilidade de indeni%ar, demonstrando a "orte presunçãoda responsabilidade do transportador.
2 ato e%clusivo do passa$eiro
8a$endo culpa e)clusi$a do passageiro, esta e)onera o transportador de arcar com e$entuaisindeni%aç!es decorrentes de responsabilidade ci$il.
;sto porque, quem d causa ao e$ento é o pr2prio passageiro, e não o transportador. > passageirode$e se su#eitar Es normas estabelecidas pelo transportador KOL, e, caso concorra para o e$ento trgico, aindeni%ação ser "i)ada con"orme a gra$idade de sua culpa, obser$ando&se a culpa do autor do danotambém.K60L
@este conte)to, *a$endo culpa do passageiro, não poder mais *a$er a concessão de indeni%aç!esintegrais Es $+timas, como nos casos en$ol$endo pessoas que se dependuram nos $ag!es.
3 ato e%clusivo de terceiro
-or 4ltimo, mas não menos importante, constitui&se como causa que e)clui o de$er de indeni%ar o"ato e)clusi$o de terceiro, isto é, o "ato cometido por toda pessoa que não possui nen*um $+nculo com otransportador.
Con"orme disp!e a =4mula 6B7 do =upremo 1ribunal FederalI
http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn8http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn8http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn9http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn10http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn8http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn9http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn10
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( responsabilidade contratual do transportador! pelo acidente com
passa$eiro! não ) elidida por culpa de terceiro! contra o qual tem ação
re$ressiva'.
5estarte, a #urisprud/ncia tem entendido que disparos e"etuados por terceiros, pedras que sãoatiradas nas #anelas, e que acabam por "erir passageiros, se constituem como causas estran*as ao transporte,sendo, inclusi$e, equiparados aos casos "ortuitos e)ternos, não podendo *a$er responsabili%ação.
@o entanto, essa posição é contro$ersa, como pode ser $isto por decisão do =uperior 1ribunal deQustiça que entendeu o seguinteI
)ESTRADA DE *ERRO. MORTE DE ASSA+EIRO EMDECORR,NCIA DE ASSALTO NO INTERIOR DE COMOSI-O*ERRO"IRIA. OBRI+A-O DE INDENI0AR. 0 caso fortuito ou a
força maior caracteri*ase pela imprevisibilidade e inevitabilidade do evento.
5o 6rasil contempor7neo! o assalto & mão armada nos meios de transporte decar$as e passa$eiros dei%ou de revestir esse atributo! tal a 8abitualidade de
sua ocorr9ncia! não sendo lícito invoc"lo como causa de e%clusão da
responsabilidade do transportador.' [11]
@a mesma lin*a, segue a posição do 1ribunal de Qustiça do io de QaneiroI
)A-O DE INDENI0A-O ROOSTA OR "I1"O E *IL2OSMENORES DE ASSA+EIRA DE 3NIB4S MORTA EM
RA0O DE 54EDA DO "E6C4LO OCASIONADA D4RANTE 4MASSALTO. esponsabilidade da transportadora face o entendimento deque a freq:9ncia com que ocorrem os assaltos no interior dos coletivos da
lin8a afasta a 8ip;tese de caso fortuito! s; ) admissível quando se trata de
eventos imprevisíveis! o que não ) o caso.' [12]
G prossegue&se a discussão sobre o assuntoI
(Embora ten8a o transportador! em face do contrato de transporte! obri$ação
de levar o passa$eiro! são e salvo! at) o seu destino! o assalto ao coletivo
consubstancia fato de terceiro! al8eio ao transporte em si! rompendo a
responsabilidade da transportadora. 5ão 8" causalidade entre o assalto! fato
estran8o & e%ploração do transporte! aos riscos normais deste! e o contrato de
transporte! devendo! pois! ser 8avido como fator e%cludente da
responsabilidade da transportadora.' [13]
-ara re"le)ão "ica o trec*o do $oto $encido do 5es. Ademir -aulo -imentelI
(0 fato era e ) perfeitamente previsível e fa* parte do risco da atividade
econ/mica. culpa ) contratual. ,emos condenado os bancos nos assaltos
http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn11http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn12http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn13http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn11http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn12http://www.cognitiojuris.com/artigos/02/01.html#_ftn13
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praticados em seu interior. Qual o motivo de não se aplicar &s empresas de
/nibus o mesmo crit)rio< 0s riscos na reação não são semel8antes
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como em todo contrato bilateral, tem o passageiro a obrigação de cumprir com seus de$eres.
>brigação principalI
a: -agar o transporte e)ecutado 'caso de não pagamento antes do in+cio do transporte ou durante otransporte, o transportador tem o direito de reter a bagagem do passageiro, para garantir&se do pagamento( &
pagamento da tari"a
>utros de$eresI
a: Apresentação pontual para embarque
$: -rocedimento adequado ao transporte
c: >bedecer Es normas de transporte.
%: >bedecer Es condiç!es gerais de transporte.
e: Abster&se da prtica de atos que causem incDmodo ou pre#u+%o aos passageiros, dani"iquem a aerona$e oudi"icultem ou impeçam a e)ecução normal do ser$iço de transporte 'passageiro incon$eniente(.
3. +os +ireitos
;.8 Do trans!orta%or
Gntre os direitos, destacamos o direito de retenção de bagagem. Assim como ocorre na classe de *otelaria,caso o pagamento do contrato de transporte se de na conclusão do mesmo, não adimplindo o passageiro comsua obrigação, estar o transportador no direito de reter a bagagem do mesmo, até o limite da obrigaçãodaquele.
>utro direito de suma importJncia é o direito de reter ?S 'cinco por cento( do $alor da passagem no caso dedesist/ncia do passageiro elencados nos 6 e do art. 790. ;sso se d pelo "ato de que o transportador
possui outros gastos com a emissão de bil*ete de passagem, como, por e)emplo, o papel utili%ado, a tinta damquina de imprimir, a *ora de trabal*o do "uncionrio que $endeu a passagem, dentre outros. Assim, essaretenção ser$e para ameni%ar essas despesas suportadas pelo transportador.
> transportador poder impedir o embarque de passageiro mal tra#ado ou sob o e"eito de lcool eentorpecentes, ou substJncia que gere depend/ncia "+sico&ps+quica.
-oder, ainda, determinar o desembarque, na pr2)ima escala, do passageiro inoportuno ou incon$eniente,que não este#a respeitando as normas legais impostas pela empresa.
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;.7 Do !assa9eiro
e%a o art. 790 e , que o passageiro poder rescindir, unilateralmente, o contrato de transporte, sendo&l*ede$ida a restituição, em tr/s *ip2tesesI
a( Antes de iniciar a $iagem, desde que "aça a comunicação aotransportador em tempo *bil
b( Ap2s iniciada a $iagem, tendo direito apenas E restituição do $alor re"erente ao trec*o não utili%ado e desde que "ique pro$ado que outra pessoa $ia#ou em seu lugar
c( Caso não se apresente para o embarque e desde que "ique pro$ado queoutra pessoa $ia#ou em seu lugar.
@as situaç!es apresentadas nas letras b e c, o passageiro somente teria direito a restituição caso "icasse pro$ado que outra pessoa $ia#ou em seu lugar. ;sso "oi "i)ado $isando proteger as empresas do pre#u+%os,*a#a $ista que com a $enda do bil*ete ao passageiro, a mesma dei)ou um lugar reser$ado ao mesmo, e, nocaso de sua desist/ncia, teria ela pre#u+%o, caso ti$esse que de$ol$er o $alor e a poltrona "osse $a%ia.
@o que tange E pro$a, por tratar&se de prestação de ser$iços e, portanto, inerente Es normas do C2digo de5e"esa do Consumidor, Tei B.07B:O0, cabe ao transportador pro$ar que outra pessoa $ia#ou no lugar do
passageiro, *a#a $ista o instituto da in$ersão do Dnus da pro$a, presente no inciso U;;;, do art.
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@ão ter direito ao reembolso do $alor da passagem o usurio que dei)ar de embarcar, sal$o se pro$ado queoutra pessoa "oi transportada em seu lugar, caso em que l*e ser restitu+do o $alor do bil*ete não utili%ado.
@o caso de reembolso da passagem, o transportador ter direito de reter até ?S 'cinco por cento( daimportJncia a ser restitu+da ao passageiro, a t+tulo de multa compensat2ria.
;nterrompendo&se a $iagem por qualquer moti$o al*eio E $ontade do transportador, ainda que em
conseqH/ncia de e$ento impre$is+$el, "ica ele obrigado a concluir o transporte contratado em outro $e+culoda mesma categoria, ou, com a anu/ncia do passageiro, por modalidade di"erente, E sua custa, correndotambém por sua conta as despesas de estada e alimentação do usurio, durante a espera de no$o transporte.
"II # Do trans!orte %e coisas
1. Partes
@o transporte de coisas as partes contratantes são remetente, pessoa depositria do ob#eto e que contrato o
transporta ao seu destino, e transportador. Alguns renomados autores, dentre eles Vas*ington de Warrosonteiro, incluem o consignatrio 'pessoa destinatria do ob#eto( como parte nessa modalidade de contrato. @ão seguimos essa lin*a, pois entendemos que o consignatrio apenas so"re alguns dos e"eitos do contrato,mas não se insere como parte do mesmo.
5estinatrio ou consignatrio das coisas transportadas não é considerado parte contratante, a não ser que se#aele o pr2prio remetente ou e)pedidor.
;nclui&se no contrato de transporte de coisas o transporte de animais.
2. +os direitos
7.8 emetente
> principal direito do remetente é a c*amada $ariação de consignação, que é a troca de destino do ob#eto.-or esse instituto, poder o remetente alterar o local de entrega da mercadoria, para outro di$erso doanteriormente estipulado, desde que se#a "eita a solicitação antes da entrega ao destinatrio. Assim, se oob#eto # encontra&se na cidade de destino, porém em arma%ém do transportador, não sendo "eita a entrega aodestinatrio, poder o remetente alterar o local de entrega para outro di$erso daquele.
>utro direito do remetente é o que di% respeito E indeni%ação por perda, "urto ou a$aria da coisa, incluindo&
se neste o $+cio redibit2rio, pre$isto no art. 996 do C2digo Ci$il. >utrossim, no que di% respeito ao $+cioredibit2rio, o pargra"o 4nico do art. 7?9, pre$/ que o pra%o prescricional para reclamar é de 60 'de%( dias,contados da entrega do ob#eto. @esse ponto, o C2digo Ci$il não "oi tão generoso como o C2digo de 5e"esado Consumidor, que pre$/ que o prescrição começa a contar da data que o consumidor descobre o $icioredibit2rio.
7.7 %o trans!orta%or
5entre os direitos do transportador, podemos citar o direito de retenção. =emel*ante ao que ocorre notransporte de pessoas, poder o transportador reter a mercadoria transportada, a t+tulo de pagamento de "rete,caso ten*a sido pactuado para ser "eita no destino e encontra&se inadimplida.
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-oder, ainda, o transportador rea#ustar o "rete, em caso de e)erc+cio do direito de $ariação de consignação por parte do remetente.
>utro direito que caber ao transportador ser o de e"etuar o transporte cumulati$o, meio pelo qual otransportador “terceiri%a” o transporte em determinado trec*o, que ser "eito por empresa distinta dacontratada. @esses casos, con"orme preceito do art. 733, cada transportador ser responsabili%ado pelosdanos causados ao ob#eto relati$amente ao respecti$o trec*o percorrido.
# analise %os arts. e
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*AAAAAAAAALTO4 RESONSABILIDADE DO TRANSORTADOR E EEDIDOR
U;;; Y 5o transporte aéreo
1. Em que consiste
Considera&se contrato de transporte aéreo aquele em que o empresrio se obriga a transportar passageiro, bagagem, carga, encomenda ou mala postal, por meio de aerona$e, mediante um certo pagamento, podendoo empresrio, como transportador, ser pessoa "+sica ou #ur+dica, proprietrio ou e)plorador da aerona$e.Artigo CWAer
@ão se subordina Es normas do contrato de transporte aquele "eito gratuitamente, “por ami%ade ou cortesia”.Artigo 73< @CC Artigo
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esponsabilidade do 1ransportador
C2digo de 5e"esa do ConsumidorI
esponsabilidade ob#eti$a integral.
Art.brigatoriedade de reparar o dano(
C2digo Wrasileiro de AeronuticaI
esponsabilidade ob#eti$a e limitada. Art. 9< e Art. ?7 CWAer
Con$enção de ontrealI
orte e lesão corporal de passageiros &
6 & A transportadora s2 é respons$el pelo dano causado em caso de morte ou lesão corporal de um passageiro se o acidente que causou a morte ou a lesão ti$er ocorrido a bordo da aerona$e ou durante umaoperação de embarque ou desembarque. Artigo 67 C
G)oneração
=e se pro$ar que "oi neglig/ncia ou outro ato doloso ou omissão da pessoa que reclama a indeni%ação, ou da pessoa de quem emanam os direitos da primeira, que causou ou contribuiu para o dano, a transportadora sertotal ou parcialmente e)onerada da sua responsabilidade perante o requerente na medida em que talneglig/ncia, ato doloso ou omissão causou ou contribuiu para o dano.
Zuando a indeni%ação por moti$o de morte ou lesão corporal de um passageiro é reclamada por terceiro, atransportadora ser igualmente total ou parcialmente e)onerada da sua responsabilidade na medida em que
pro$ar que "oi neglig/ncia ou outro ato doloso ou omissão do passageiro que causou ou contribuiu para odano.
Timites
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As transportadoras estipular que o contrato de transporte "ique su#eito a limites de responsabilidadesuperiores aos pre$istos na presente Con$enção ou a nen*um limite de responsabilidade. Artigo ? C
C2digo Wrasileiro de AeronuticaI
A responsabilidade do transportador, por danos ocorridos durante a e)ecução do contrato de transporte, estsu#eita aos limites estabelecidos neste 1+tulo 'artigos ?7, transporte desinteressado, "eito por mera cortesia, não possui suas regras ditadas pelos contratos detransporte pre$isto nos art. 730 a 7?
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(5o transporte desinteressado! de simples cortesia! o transportador se ser" civilmente respons"vel por
danos causados ao transportado quanto incorrer em dolo ou culpa $rave.'
Com isso, mudamos a "igura da responsabilidade ci$il, passando&se a adotar a modalidade sub#eti$a, *a#a$ista que o transportador somente ser responsabili%ado caso incorra em dolo ou culpa gra$e. Assim, ocondutor de $e+culo somente ser responsabilidade pelo danos causados a uma pessoa a qual d/ carona, casoeste#a em alta $elocidade, caso em que restar compro$ada a imprud/ncia, uma das modalidades de culpa.
Assim, em qualquer que se#a a situação, o transportado de$er, além de compro$ar o dano e a ação:omissãoda agente causador, pro$ar que o mesmo agiu com dolo ou culpa gra$e, para a+ sim ter direito E reparação deseus danos.
@ão se subordina Es normas do contrato de transporte o "eito gratuitamente, por ami%ade ou cortesia. @ão seconsidera gratuito o transporte quando, embora "eito sem remuneração, o transportador au"erir $antagensindiretas.