trabalho de instrumentação IV

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

    CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA NATUREZA

    CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUMICA

    INSTRUMENTAO PARA O ENSINO DE QUIMICA IV

    DOCENTE: FERNANDO ESCCIO

    TEMA: TESTE DA CHAMA

    Discentes: Anaiara Silva Frana

    Antonia Roselucia Correa Belmiro

    Camila Parente

    Ludmila Brando

    Jose Adcarlos Ferreira

    Apresentao do experimento de Qumica Teste da chama para avaliao da N1 naDisciplina de Instrumentao para o ensinode Qumica IV lecionada pelo ProfessorEsccio Fernandes na UniversidadeFederal do Acre.

    Rio Branco ACRE

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    NOES BSICAS DE LABORATRIO: SEGURANA, EQUIPAMENTOS, VIDRARIA E

    PROCEDIMENTOS BSICOS

    Laboratrios de qumica no precisam ser lugares perigosos de trabalho (apesar dos

    muitos riscos em potencial que neles existem), desde que certas precaues elementares sejam

    tomadas e que cada operador se conduza com bom senso e ateno.

    Acidentes no laboratrio ocorrem muito freqentemente em virtude da pressa

    excessiva na obteno de resultados. Cada um que trabalha deve ter responsabilidade no

    seu trabalho e evitar atitudes impensadas de desinformao ou pressa que possam

    acarretar um acidente e possveis danos para si e para os demais. O estudante de

    laboratrio deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metdica

    em tudo o que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no seu trabalho e no permitir

    qualquer distrao enquanto trabalha.

    2- NORMAS DE LABORATRIO

    01. No se deve comer, beber, ou fumar dentro do laboratrio.

    02. Cada operador deve usar, obrigatoriamente, um guarda-p. No ser permitida a

    permanncia no laboratrio ou a execuo de experimentos sem o mesmo. O guarda-p dever

    ser de brim ou algodo grosso e, nunca de tergal, nylon ou outra fibra sinttica inflamvel.

    03. Sempre que possvel, usar culos de segurana, pois constituem proteo indispensvel para

    os olhos contra respingos e exploses.

    04. Ao manipular compostos txicos ou irritantes a pele, usar luvas de borracha.

    05. A manipulao de compostos txicos ou irritantes, ou quando houver desprendimento de

    vapores ou gases, deve ser feita na capela.

    06. Leia com ateno cada experimento antes de inici-lo. Monte a aparelhagem, faa uma

    ltima reviso no sistema e s ento comece o experimento.

    07. Aperfeioe o seu trabalho no laboratrio, dividindo as tarefas entre os componentes de sua

    equipe.

    08. Antecipe cada ao no laboratrio, prevendo possveis riscos para voc e seus vizinhos.

    Certifique-se ao acender uma chama de que no existem solventes prximos e destampados,

    especialmente aqueles mais volteis (ter etlico, ter de petrleo, hexano, dissulfeto de carbono,

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    benzeno, acetona, lcool etlico, acetato de etila). Mesmo uma chapa ou manta de aquecimento

    quente podem ocasionar incndios, quando em contato com solventes como ter, acetona ou

    dissulfeto de carbono.

    09. Leia com ateno os rtulos dos frascos de reagentes e solventes que utilizar.

    10. Seja cuidadoso sempre que misturar dois ou mais compostos. Muitas misturas so

    exotrmicas (ex. H2SO4 (conc.) + H2O), ou inflamveis (ex. sdio metlico + H2O), ou ainda

    podem liberar gases txicos. Misture os reagentes vagarosamente, com agitao e, se necessrio,

    resfriamento e sob a capela.

    11. Em qualquer refluxo ou destilao utilize "pedras de porcelana" a fim de evitar

    superaquecimento. Ao agitar lquidos volteis em funis de decantao, equilibre a presso do

    sistema, abrindo a torneira do funil ou destampando-o.

    12. Caso interrompa alguma experincia pela metade ou tenha que guardar algum produto,rotule-o claramente. O rtulo deve conter: nome do produto, data e nome da equipe.

    13. Utilize os recipientes apropriados para o descarte de resduos, que esto dispostos no

    laboratrio. S derrame compostos orgnicos lquidos nos pia, depois de estar seguro de que

    no so txicos e de no haver perigo de reaes violentas ou desprendimento de gases. De

    qualquer modo, faa-o com abundncia de gua corrente.

    14. Cada equipe deve, no final de cada aula, lavar o material de vidro utilizado e limpar a

    bancada. Enfim, manter o laboratrio LIMPO.

    3- COMPOSTOS TXICOS

    Um grande nmero de compostos orgnicos e inorgnicos so txicos. Manipule-os

    com respeito, evitando a inalao ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados

    pelos qumicos, sem receio, hoje so considerados nocivos sade e no h dvidas de que a

    lista de produtos txicos deva aumentar.

    4- INCNDIOS

    Alm de materiais usualmente inflamveis (madeira, cortia, gs, o prprio vesturio,

    cabelos) todo laboratrio contm solventes altamente inflamveis (ter, acetona, lcool,benzeno e outros).

    4.1 Para Evitar Acidentes

    Use a chama do bico de bunsen apenas quando necessrio, apagando-aimediatamente depois de terminada a operao.

    Nunca acenda um bico de bunsen perto de material inflamvel.

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    No deixe chamas acesas ao sair do laboratrio.4.2 Em Caso de Incndio

    Se for um acidente de pequenas propores, abafe imediatamente com uma toalha. Feche os bicos de gs e desligue aparelhos eltricos das proximidades.

    Apague o fogo com extintor de incndio. Coloque-se em segurana. Procure ler e entender os roteiros experimentais; consulte a literatura especializada.

    Em caso de dvidas, discuta o assunto com o professor antes de tentar fazer o

    experimento;

    Em caso de possuir alguma alergia, estar grvida ou em qualquer outra situao quepossa ser afetado quando exposto a determinados reagentes qumicos, comunique o

    professor logo no primeiro dia de aula;

    5- SMBOLOS DE SEGURANA DE LABORATRIO:

    Um laboratrio qumico um ambiente potencialmente perigoso para quem no sabe

    interpretar os smbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. A maioria dos

    acidentes proveniente do desconhecimento das regras bsicas, saiba agora como

    interpretar os avisos de alerta mais comuns em ambientes qumicos.

    Inflamvel

    Smbolo da radioatividade

    Lquido corrosivo

    Possibilidade de choque eltrico

    Risco biolgico

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    Risco de exploso

    Substncia venenosa

    Uso obrigatrio de luvas

    Lave as mos

    Smbolo do kit de primeiros socorros

    6- PRINCIPAIS MATRIAS DE LABORATRIO:

    Erlenmeyer Bquer Vidro de Relgio

    Tela de Amianto Pisseta Tubo de Ensaio

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    Bureta Proveta Balo Volumtrico Pipeta Graduada

    Pipeta Balo de FundoRedondo trs bocas Balo de Fundo Balo de Fundo

    Funil de Condensadores: Liso, Kitassato, Funil de Buchner Separao Espiral e de Bolas

    Funil Simples Dessecador Pra Bico de Bunsen

    Pina em Forma de Tesoura Trip de Ferro

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    7- Aula Prtica

    TESTE DA CHAMA

    7.1 Objetivos Gerais:

    Esta aula tem como principio reforar e construir uma nova viso no ensino de

    qumica de forma mais contextualizada e inserir a interdisciplinaridade nas aulas de

    qumica, trazendo o terico-experimental, tirando a aula tradicionalista e assim propor a

    investigao de um problema relacionado Qumica, pois atravs do experimento

    podemos despertar ao aluno curiosidade de aprender.

    7.2 Objetivos Especficos:

    Identificar alguns metais atravs de sua radiao visvel, e comprovar que existem

    camadas eletrnicas, verificar a distribuio eletrnica dos elementos. Relacionar a cor

    da chama obtida pelo aquecimento de sais com as mudanas de nveis energticos do

    tomo, identificar o tipo de cada sal atravs das cores da chama e correlacionar com o

    Modelo Atmico de Bohr.

    7.3 Introduo:

    Uma das mais importantes propriedades dos eltrons que suas energias so

    "quantizadas", isto , um eltron ocupa sempre um nvel energtico bem definido e no

    um valor qualquer de energia. Se, no entanto um eltron for submetido a uma fonte de

    energia adequada (calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudana de um nvel mais baixo

    para outro de energia mais alto (excitao). O estado excitado um estado metal-estvel

    (de curtssima durao) e, portanto, o eltron retorna imediatamente ao seu estado

    fundamental. A energia ganha durante a excitao ento emitida na forma de radiao

    visvel do espectro eletromagntico que o olho humano capaz de detectar. Como o

    elemento emite uma radiao caracterstica, ela pode ser usada como mtodo analtico.

    Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos so os elementoscujos eltrons exigem menor energia para serem excitados; por isso foram escolhidos

    sais de vrios destes elementos para a realizao deste experimento.

    Niels Bohr, um cientista dinamarqus aprimorou o modelo atmico de Rutherford e

    elaborou a teoria atmica mais completa e aceita ate hoje. Ele acabou por explicar a

    teoria atmica de Rutherford que era um desafio para a sociedade cientifica da poca,

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    pois no poderia ser explicada pela Fsica Clssica. Bohr se baseando nas teorias de

    Max Planck de energia quantizada determinou seus postulados:

    y A energia radiada no emitida ou absorvida de maneira contnua, somentequando um eltron passa de uma rbita estacionria para outra diferente

    (salto quntico).

    y Os eltrons giram em torno do ncleo em rbitas circulares e bem definidas(fixas) que so as rbitas estacionrias. Mais tarde, seriam as chamadas

    "camadas eletrnicas" (K, L, M, N, O, P e Q).

    y O equilbrio dinmico dos sistemas nos estados estacionrios se d pelas leisda mecnica clssica, o que no verificado quando um eltron passa para

    um diferente estado estacionrio. Ao passar de um estado estacionrio para

    outro, um eltron absorve uma radiao bem definida, que o quantum,

    dado pela relao: E = h.v (v representa a freqncia).

    De forma simplificada, observa-se que quando um eltron recebe energia ele salta para

    uma orbita mais externa. E a quantidade pacote de energia absorvida e bem definida

    (quantum) que equivalente diferena energtica entre as camadas. E quando um

    eltron esta no estado excitado ele volta para a sua orbita estacionaria ele libera energia

    na forma de ondas eletromagnticas (luz) de freqncia caracterstica do elemento desse

    tomo. Bohr ento prope que o tomo s pode perder energia em certas quantidades

    discretas e definidas, e isso sugere que os tomos possuem nveis com energia definida.

    Essas teorias de Bohr hoje so comprovadas a partir de clculos e experimentos. Entre

    eles esta o teste da chama.

    Figura Representao do tomo de Borh

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    utilizado experimentos de baixo custo e simples de forma que o aluno tenha curiosidade

    de aprender.

    Este experimento ser realizado de seguinte forma, utilizaremos tampinha de

    alumnio onde ser colocado o reagente (o sal a ser identificado) e assim adicionado o

    lcool como fonte de energia, pois cada sal emite uma cor, no qual ao colocar umadeterminada quantidade de energia o seu eltron da ultima camada de valncia sofre

    excitao eletrnica passando de uma camada menos energtica para um de maior

    energia e ao voltar emite radiao em forma de luz que a cor da chama, e logo

    podemos identificar os metais.

    7.7 PROCEDIMENTO:

    Em cada das tampinhas de alumnio dever ser colocado uma pequenaporo do sal a ser identificar;

    Em seguida como a maioria dos sais a ser identificado no to solvelem lcool ser colocado algumas gotas dgua at solubilizar o sal e

    posteriormente adicionar uma quantidade suficiente de lcool para queima do

    mesmo;

    Logo lev-los a queima; E logo identificar cada colorao e anotar;

    Assim temos os seguintes resultados esperados na tabela abaixo:

    REAGENTES Metal Analisado COR DA CHAMA

    Sulfato de cobre (II) (CuSO4) Cu Verde

    Cloreto de ltio (LiCl) Li Vermelho Carmim

    Cloreto de brio (BaCl2) Ba Verde lima

    Cloreto de potssio ( KCl) K Rosa

    Cloreto de Estrncio (SrCl2) Sr Vermelha Prpura

    Cloreto de Clcio (CaCl2) Ca Laranja para vermelho

    Cloreto de sdio Na Amarelo

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    8. RESULTADOS ESPERADOS:

    Ao realizar este experimento esperado que venhamos leva o aluno a compreender

    a teoria na prtica e identificar a pertinncia deste tipo de questo na construo do

    pensamento crtico. Neste enfoque, procura-se buscar alternativas que restaure o

    conhecimento do ensino de qumica, utilizando recursos simples e de baixo custo,

    atravs de aulas prticas que podero ser realizados nas escolas de Ensino Mdio

    Logo atravs do experimento na identificao de metais atravs do teste de chama

    podemos despertar aos Discentes curiosidades ao em aprender a qumica de uma forma

    mais estimulante e prazerosa E acreditar-se que podemos despertar em alguns jovens o

    interesse pela qumica como cincia e fazer com que o mesmo perceba que esta cincia

    faz parte de suas vidas.

    9. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS:

    MAIA, D. Prticas de Qumica para Engenharias. Campinas, SP: Editora tomo, 2008.

    SHRIVER, D. F E ATKINS P. W. Qumica Inorgnica. 3a edio. Traduo: Maria

    Aparecida B. Gomes. So Paulo. Ed. Bookman. 2003.

    Disponvel em acesso em 15 de junho de 2011.

    Disponvel em acesso

    em 15 de junho de 2011.

    Disponvel em < http://people.ufpr.br/~cid/farmacognosia_I/Apostila/seguranca.pdf>

    acesso em 18 de junho de 2011.

    Disponvelem acesso em 14 de junho de 2011.

    ZEICHNER, K. M. A Formao Reflexiva de Professores: Ideias e Prticas. Lisboa:

    Educa, 1993.