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8/6/2019 trabalho de instrumentao IV
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA NATUREZA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUMICA
INSTRUMENTAO PARA O ENSINO DE QUIMICA IV
DOCENTE: FERNANDO ESCCIO
TEMA: TESTE DA CHAMA
Discentes: Anaiara Silva Frana
Antonia Roselucia Correa Belmiro
Camila Parente
Ludmila Brando
Jose Adcarlos Ferreira
Apresentao do experimento de Qumica Teste da chama para avaliao da N1 naDisciplina de Instrumentao para o ensinode Qumica IV lecionada pelo ProfessorEsccio Fernandes na UniversidadeFederal do Acre.
Rio Branco ACRE
2011
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NOES BSICAS DE LABORATRIO: SEGURANA, EQUIPAMENTOS, VIDRARIA E
PROCEDIMENTOS BSICOS
Laboratrios de qumica no precisam ser lugares perigosos de trabalho (apesar dos
muitos riscos em potencial que neles existem), desde que certas precaues elementares sejam
tomadas e que cada operador se conduza com bom senso e ateno.
Acidentes no laboratrio ocorrem muito freqentemente em virtude da pressa
excessiva na obteno de resultados. Cada um que trabalha deve ter responsabilidade no
seu trabalho e evitar atitudes impensadas de desinformao ou pressa que possam
acarretar um acidente e possveis danos para si e para os demais. O estudante de
laboratrio deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metdica
em tudo o que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no seu trabalho e no permitir
qualquer distrao enquanto trabalha.
2- NORMAS DE LABORATRIO
01. No se deve comer, beber, ou fumar dentro do laboratrio.
02. Cada operador deve usar, obrigatoriamente, um guarda-p. No ser permitida a
permanncia no laboratrio ou a execuo de experimentos sem o mesmo. O guarda-p dever
ser de brim ou algodo grosso e, nunca de tergal, nylon ou outra fibra sinttica inflamvel.
03. Sempre que possvel, usar culos de segurana, pois constituem proteo indispensvel para
os olhos contra respingos e exploses.
04. Ao manipular compostos txicos ou irritantes a pele, usar luvas de borracha.
05. A manipulao de compostos txicos ou irritantes, ou quando houver desprendimento de
vapores ou gases, deve ser feita na capela.
06. Leia com ateno cada experimento antes de inici-lo. Monte a aparelhagem, faa uma
ltima reviso no sistema e s ento comece o experimento.
07. Aperfeioe o seu trabalho no laboratrio, dividindo as tarefas entre os componentes de sua
equipe.
08. Antecipe cada ao no laboratrio, prevendo possveis riscos para voc e seus vizinhos.
Certifique-se ao acender uma chama de que no existem solventes prximos e destampados,
especialmente aqueles mais volteis (ter etlico, ter de petrleo, hexano, dissulfeto de carbono,
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benzeno, acetona, lcool etlico, acetato de etila). Mesmo uma chapa ou manta de aquecimento
quente podem ocasionar incndios, quando em contato com solventes como ter, acetona ou
dissulfeto de carbono.
09. Leia com ateno os rtulos dos frascos de reagentes e solventes que utilizar.
10. Seja cuidadoso sempre que misturar dois ou mais compostos. Muitas misturas so
exotrmicas (ex. H2SO4 (conc.) + H2O), ou inflamveis (ex. sdio metlico + H2O), ou ainda
podem liberar gases txicos. Misture os reagentes vagarosamente, com agitao e, se necessrio,
resfriamento e sob a capela.
11. Em qualquer refluxo ou destilao utilize "pedras de porcelana" a fim de evitar
superaquecimento. Ao agitar lquidos volteis em funis de decantao, equilibre a presso do
sistema, abrindo a torneira do funil ou destampando-o.
12. Caso interrompa alguma experincia pela metade ou tenha que guardar algum produto,rotule-o claramente. O rtulo deve conter: nome do produto, data e nome da equipe.
13. Utilize os recipientes apropriados para o descarte de resduos, que esto dispostos no
laboratrio. S derrame compostos orgnicos lquidos nos pia, depois de estar seguro de que
no so txicos e de no haver perigo de reaes violentas ou desprendimento de gases. De
qualquer modo, faa-o com abundncia de gua corrente.
14. Cada equipe deve, no final de cada aula, lavar o material de vidro utilizado e limpar a
bancada. Enfim, manter o laboratrio LIMPO.
3- COMPOSTOS TXICOS
Um grande nmero de compostos orgnicos e inorgnicos so txicos. Manipule-os
com respeito, evitando a inalao ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados
pelos qumicos, sem receio, hoje so considerados nocivos sade e no h dvidas de que a
lista de produtos txicos deva aumentar.
4- INCNDIOS
Alm de materiais usualmente inflamveis (madeira, cortia, gs, o prprio vesturio,
cabelos) todo laboratrio contm solventes altamente inflamveis (ter, acetona, lcool,benzeno e outros).
4.1 Para Evitar Acidentes
Use a chama do bico de bunsen apenas quando necessrio, apagando-aimediatamente depois de terminada a operao.
Nunca acenda um bico de bunsen perto de material inflamvel.
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No deixe chamas acesas ao sair do laboratrio.4.2 Em Caso de Incndio
Se for um acidente de pequenas propores, abafe imediatamente com uma toalha. Feche os bicos de gs e desligue aparelhos eltricos das proximidades.
Apague o fogo com extintor de incndio. Coloque-se em segurana. Procure ler e entender os roteiros experimentais; consulte a literatura especializada.
Em caso de dvidas, discuta o assunto com o professor antes de tentar fazer o
experimento;
Em caso de possuir alguma alergia, estar grvida ou em qualquer outra situao quepossa ser afetado quando exposto a determinados reagentes qumicos, comunique o
professor logo no primeiro dia de aula;
5- SMBOLOS DE SEGURANA DE LABORATRIO:
Um laboratrio qumico um ambiente potencialmente perigoso para quem no sabe
interpretar os smbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. A maioria dos
acidentes proveniente do desconhecimento das regras bsicas, saiba agora como
interpretar os avisos de alerta mais comuns em ambientes qumicos.
Inflamvel
Smbolo da radioatividade
Lquido corrosivo
Possibilidade de choque eltrico
Risco biolgico
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Risco de exploso
Substncia venenosa
Uso obrigatrio de luvas
Lave as mos
Smbolo do kit de primeiros socorros
6- PRINCIPAIS MATRIAS DE LABORATRIO:
Erlenmeyer Bquer Vidro de Relgio
Tela de Amianto Pisseta Tubo de Ensaio
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Bureta Proveta Balo Volumtrico Pipeta Graduada
Pipeta Balo de FundoRedondo trs bocas Balo de Fundo Balo de Fundo
Funil de Condensadores: Liso, Kitassato, Funil de Buchner Separao Espiral e de Bolas
Funil Simples Dessecador Pra Bico de Bunsen
Pina em Forma de Tesoura Trip de Ferro
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7- Aula Prtica
TESTE DA CHAMA
7.1 Objetivos Gerais:
Esta aula tem como principio reforar e construir uma nova viso no ensino de
qumica de forma mais contextualizada e inserir a interdisciplinaridade nas aulas de
qumica, trazendo o terico-experimental, tirando a aula tradicionalista e assim propor a
investigao de um problema relacionado Qumica, pois atravs do experimento
podemos despertar ao aluno curiosidade de aprender.
7.2 Objetivos Especficos:
Identificar alguns metais atravs de sua radiao visvel, e comprovar que existem
camadas eletrnicas, verificar a distribuio eletrnica dos elementos. Relacionar a cor
da chama obtida pelo aquecimento de sais com as mudanas de nveis energticos do
tomo, identificar o tipo de cada sal atravs das cores da chama e correlacionar com o
Modelo Atmico de Bohr.
7.3 Introduo:
Uma das mais importantes propriedades dos eltrons que suas energias so
"quantizadas", isto , um eltron ocupa sempre um nvel energtico bem definido e no
um valor qualquer de energia. Se, no entanto um eltron for submetido a uma fonte de
energia adequada (calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudana de um nvel mais baixo
para outro de energia mais alto (excitao). O estado excitado um estado metal-estvel
(de curtssima durao) e, portanto, o eltron retorna imediatamente ao seu estado
fundamental. A energia ganha durante a excitao ento emitida na forma de radiao
visvel do espectro eletromagntico que o olho humano capaz de detectar. Como o
elemento emite uma radiao caracterstica, ela pode ser usada como mtodo analtico.
Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos so os elementoscujos eltrons exigem menor energia para serem excitados; por isso foram escolhidos
sais de vrios destes elementos para a realizao deste experimento.
Niels Bohr, um cientista dinamarqus aprimorou o modelo atmico de Rutherford e
elaborou a teoria atmica mais completa e aceita ate hoje. Ele acabou por explicar a
teoria atmica de Rutherford que era um desafio para a sociedade cientifica da poca,
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pois no poderia ser explicada pela Fsica Clssica. Bohr se baseando nas teorias de
Max Planck de energia quantizada determinou seus postulados:
y A energia radiada no emitida ou absorvida de maneira contnua, somentequando um eltron passa de uma rbita estacionria para outra diferente
(salto quntico).
y Os eltrons giram em torno do ncleo em rbitas circulares e bem definidas(fixas) que so as rbitas estacionrias. Mais tarde, seriam as chamadas
"camadas eletrnicas" (K, L, M, N, O, P e Q).
y O equilbrio dinmico dos sistemas nos estados estacionrios se d pelas leisda mecnica clssica, o que no verificado quando um eltron passa para
um diferente estado estacionrio. Ao passar de um estado estacionrio para
outro, um eltron absorve uma radiao bem definida, que o quantum,
dado pela relao: E = h.v (v representa a freqncia).
De forma simplificada, observa-se que quando um eltron recebe energia ele salta para
uma orbita mais externa. E a quantidade pacote de energia absorvida e bem definida
(quantum) que equivalente diferena energtica entre as camadas. E quando um
eltron esta no estado excitado ele volta para a sua orbita estacionaria ele libera energia
na forma de ondas eletromagnticas (luz) de freqncia caracterstica do elemento desse
tomo. Bohr ento prope que o tomo s pode perder energia em certas quantidades
discretas e definidas, e isso sugere que os tomos possuem nveis com energia definida.
Essas teorias de Bohr hoje so comprovadas a partir de clculos e experimentos. Entre
eles esta o teste da chama.
Figura Representao do tomo de Borh
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utilizado experimentos de baixo custo e simples de forma que o aluno tenha curiosidade
de aprender.
Este experimento ser realizado de seguinte forma, utilizaremos tampinha de
alumnio onde ser colocado o reagente (o sal a ser identificado) e assim adicionado o
lcool como fonte de energia, pois cada sal emite uma cor, no qual ao colocar umadeterminada quantidade de energia o seu eltron da ultima camada de valncia sofre
excitao eletrnica passando de uma camada menos energtica para um de maior
energia e ao voltar emite radiao em forma de luz que a cor da chama, e logo
podemos identificar os metais.
7.7 PROCEDIMENTO:
Em cada das tampinhas de alumnio dever ser colocado uma pequenaporo do sal a ser identificar;
Em seguida como a maioria dos sais a ser identificado no to solvelem lcool ser colocado algumas gotas dgua at solubilizar o sal e
posteriormente adicionar uma quantidade suficiente de lcool para queima do
mesmo;
Logo lev-los a queima; E logo identificar cada colorao e anotar;
Assim temos os seguintes resultados esperados na tabela abaixo:
REAGENTES Metal Analisado COR DA CHAMA
Sulfato de cobre (II) (CuSO4) Cu Verde
Cloreto de ltio (LiCl) Li Vermelho Carmim
Cloreto de brio (BaCl2) Ba Verde lima
Cloreto de potssio ( KCl) K Rosa
Cloreto de Estrncio (SrCl2) Sr Vermelha Prpura
Cloreto de Clcio (CaCl2) Ca Laranja para vermelho
Cloreto de sdio Na Amarelo
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8. RESULTADOS ESPERADOS:
Ao realizar este experimento esperado que venhamos leva o aluno a compreender
a teoria na prtica e identificar a pertinncia deste tipo de questo na construo do
pensamento crtico. Neste enfoque, procura-se buscar alternativas que restaure o
conhecimento do ensino de qumica, utilizando recursos simples e de baixo custo,
atravs de aulas prticas que podero ser realizados nas escolas de Ensino Mdio
Logo atravs do experimento na identificao de metais atravs do teste de chama
podemos despertar aos Discentes curiosidades ao em aprender a qumica de uma forma
mais estimulante e prazerosa E acreditar-se que podemos despertar em alguns jovens o
interesse pela qumica como cincia e fazer com que o mesmo perceba que esta cincia
faz parte de suas vidas.
9. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS:
MAIA, D. Prticas de Qumica para Engenharias. Campinas, SP: Editora tomo, 2008.
SHRIVER, D. F E ATKINS P. W. Qumica Inorgnica. 3a edio. Traduo: Maria
Aparecida B. Gomes. So Paulo. Ed. Bookman. 2003.
Disponvel em acesso em 15 de junho de 2011.
Disponvel em acesso
em 15 de junho de 2011.
Disponvel em < http://people.ufpr.br/~cid/farmacognosia_I/Apostila/seguranca.pdf>
acesso em 18 de junho de 2011.
Disponvelem acesso em 14 de junho de 2011.
ZEICHNER, K. M. A Formao Reflexiva de Professores: Ideias e Prticas. Lisboa:
Educa, 1993.