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Trabalho de Topografia(Congresso) - XXXVIICOSUcientifico.abea.org.br/public/Caderno de resumos ENSEA-2017.pdf · Nilson Ghirardello UNESP/BAURU Paulo Chiesa UFPR Paulo José Lisboa

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XXXVI ENSEA Encontro Nacional sobre Ensino de

Arquitetura e Urbanismo

XIX CONABEA Congresso Nacional da Associação Brasileira de

Ensino de Arquitetura e Urbanismo

Ensino e Aprendizagem presencial e o Papel Social do Arquiteto e Urbanista

25 a 27 de outubro 2017 CNE - Brasília/DF

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 2 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

DIRETORIA ABEA BIÊNIO 2016/2017

Diretoria Executiva

Presidente ANDREA LÚCIA VILELLA ARRUDA FASA/MG

Vice-Presidente GOGLIARDO VIEIRA MARAGNO UFSC/SC

Secretário ESTHER J. B. GUTIERREZ UFPel/RS

Sub-Secretário ANA MARIA REIS GOES MONTEIRO UNICAMP/SP

Secretário de Finanças JOSÉ ROBERTO GERALDINE JR. SP

Sub-Secret. de Finanças EULER SOBREIRA MUNIZ UNIFOR/CE

Diretoria

ANA PAULA RABELLO LYRA UVV/ES

CARLOS EDUARDO NUNES FERREIRA UNESA/RJ

CARLOS HARDT PUC/PR

DÉBORA PINHEIRO FRAZATTO PUC-Campinas/SP

ENIO MORO JUNIOR BELAS ARTES/SP

FERNANDO DINIZ MOREIRA UFPE/PE

FREDERICO LOPES MEIRA BARBOZA JR. DF

WANDA VILHENA FREIRE UFRJ/RJ

WILSON RIBEIRO DOS SANTOS JR. PUC-Campinas/SP

YONE YARA PEREIRA FURB/SC

Conselho Fiscal

Titulares Suplentes

FERNANDO J. M. COSTA UFRN/RN AUGUSTO NILO B. CAPIBARIBE INTA/CE

JOÃO CARLOS CORREA INTA/CE MÁRCIO COTRIN CUNHA UFPB/PB

JOSE ANTONIO LANCHOTI MOURA LACERDA/SP ROBERTO PY GOMES DA SILVEIRA

UFRGS/RS

Comissão Organizadora do XXXVI ENSEA e XIX CONABEA

Coordenação Geral Andrea Lúcia Vilella Arruda (FASA/MG) e Fernando J. de Medeiros Costa (UFRN/RN). Membros da ABEA Frederico Lopes Meira Barboza Jr. (DF); Gogliardo Vieira Maragno (UFMS/MS); Jose Antônio Lanchoti (Moura Lacerda/SP); José Roberto Geraldine Jr. (Barão de Mauá/SP) Coordenação do Comitê Científico:

Fernando J. de Medeiros Costa (UFRN) e Fernando Diniz Moreira (UFPE)

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 3 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

Comitê Científico:

PROFESSOR(A) IES

Amadja Henrique Borges UFRN Ana Lúcia Nascentes da Silva Abrahim UNINILTONLINS Ana Maria Reis Goes Monteiro UNICAMP Beatriz Helena Nogueira Diógenes UFC Ester Judite Bendjouya Gutierrez UFPEL Euler Sobreira Muniz UNIFOR Eunádia Cavalcante UFRN Fábio Mariz Gonçalves USP Flavio de Lemos Carsalade UFMG Frederico Braida Rodrigues de Paula UFJF Glauce Lilian Alves de Albuquerque UFRN Gleice Virginia Medeiros de Azambuja Elali UFRN Gogliardo Vieira Maragno UFSC Helio Cavalcanti da Costa Lima UFPB Joao Carlos Correia INTA/CE José Clewton do Nascimento UFRN Luiz Manoel do Eirado Amorim UFPE Maísa Fernandes Dutra Velozo UFRN Maria Beatriz Camargo Cappello UFU Mariela Cristina Ayres de Oliveira UFTO Marluce Wall de Carvalho Venancio UEMA Nilson Ghirardello UNESP/BAURU Paulo Chiesa UFPR Paulo José Lisboa Nobre UFRN Regina Andrade Tirello UNICAMP Ricardo Trevisan UNB Ruth Maria da Costa Ataíde UFRN Rubenilson Brazão Teixeira UFRN Wilson Ribeiro dos Santos Júnior PUC-CAMPINAS

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 4 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

APRESENTAÇÃO Os Encontros Nacionais sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ENSEA) e o Congresso da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (CONABEA) são organizados pela Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) e têm como objetivo compartilhar e refletir sobre os resultados de pesquisas e experiências relativas à educação dos arquitetos e urbanistas, de forma a contribuir para o avanço do conhecimento neste campo. O XXXVI ENSEA/XIX CONABEA se propõe a discutir a educação dos arquitetos e urbanistas, tendo como temática central a Ensino e Aprendizagem presencial e o Papel Social do Arquiteto e Urbanista. EIXOS TEMÁTICOS 1. Práticas pedagógicas presenciais e a contribuição da educação à distância Reconhecendo os importantes avanços que o ensino a distância e outras ferramentas virtuais tem oferecido, a ABEA convida professores, estudantes e interessados no ensino a discutir seus alcances, potencialidades e também suas limitações diante das atividades pedagógicas de integração teórico-prática essenciais ao desenvolvimento das habilidades e competências do futuro arquiteto e urbanista. Se por um lado, experiências exitosas vem sendo apresentadas, possibilitando ampliar o universo de conhecimentos e sua transmissão, por outro, em outras áreas de ensino relacionadas a ofícios que tratam da preservação e melhoria da qualidade de vida e da própria vida humana, da segurança e integridade do patrimônio público e privado e da preservação e recuperação do meio ambiente, apontam para a imprescindibilidade das atividades presenciais. Atividades que no caso da arquitetura e urbanismo ocorrem em ateliers, laboratórios, canteiros experimentais e outros espaços vivenciais em que a relação professor-aluno e alunos-alunos se fazem necessárias, cujos espaços e respectivas atividades já estão previstos nas Diretrizes Curriculares devendo, portanto, ser observado por TODOS os cursos de graduação. Espaços e atividades presenciais que demandam a incorporação de práticas pedagógicas inovativas que, somadas às tradicionais, introduzem as plataformas e instrumentos digitais hoje disponíveis. Observa-se que a regulamentação do ensino a distância (LDB e Decreto nº 5.622, de 19/12/2005) já considera que o uso das metodologias peculiares do ensino a distância não desobrigam os momentos presenciais para atividades como “avaliações de estudantes; estágios obrigatórios; defesa de trabalhos de conclusão de curso; e atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso” (§ 1o do Art. 1o do Decreto 5.622), e destaca-se que as áreas relacionadas a ofícios que possam colocar em risco a vida, o patrimônio ou o meio ambiente, como arquitetura e urbanismo, medicina, e outras tantas, o ensino de graduação apoia-se especialmente e predominantemente nestas últimas atividades, laboratoriais. Especificamente na arquitetura e urbanismo, além dos laboratórios em si, de informática, tecnologia, conforto ambiental, etc., os ateliers de desenho e projeto, tanto do edifício quanto do urbano, com suas práticas e dialéticas constituem espaços vivenciais imprescindíveis ao processo de ensino e aprendizagem. Assim, o avanço tecnológico e a conjuntura político-educacional incitam a uma reflexão produtiva sobre a incorporação do EAD na área de arquitetura e urbanismo em complementação às práticas presenciais, e não em sua substituição, analisando os limites da adoção da tecnologia de educação à distância diante das habilidades e competências profissionais a serem obrigatoriamente desenvolvidas, bem como o papel do ambiente colaborativo refletido no diálogo presencial professor-aluno e também aluno-aluno na formação profissional. Este é o contexto em que os participantes são chamados a contribuir enviando seus trabalhos. 2. A assistência técnica como afirmação do papel social do arquiteto e urbanista O ensino da Arquitetura e Urbanismo deve propiciar o equilíbrio entre teoria e prática através de um currículo concebido com base no princípio de convergência entre as situações em sala de aula

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 5 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

com as práticas profissionais e extensão universitária, como a assistência técnica. O princípio desta formação tem como ponto de partida a visão da arquitetura e urbanismo no campo da interdisciplinaridade dos conteúdos, um de seus aspectos fundamentais. Procura-se praticar a “aula fora da sala de aula” onde atividades do ensino e prática profissional se faz atuando-se junto ‘a comunidade de forma introduzir os alunos na realidade local, interagindo com os problemas cotidianos de atuação do futuro arquiteto e urbanista. Assim, visa-se nos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, a formação integral de profissionais capacitados a compreender e traduzir as necessidades individuais e coletivas da sociedade contemporânea neste século XXI, como uma das suas responsabilidades sociais. Portanto, como os cursos tem atuado na promoção e atuação da Lei Federal 11.888/2008 que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social? Justificamos a necessidade de que estamos prestando serviços de formação especializada nas áreas de graduação e identificando individualmente cada um dos seus interessados na sua transformação social. Como estamos conduzindo um sujeito capaz de ser um mediador (a) e difusor (a) do conhecimento técnico-científico e humanístico, considerando sempre as necessidades e especificidades do contexto local e regional, inseridos no contexto universal?

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 6 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

PROGRAMAÇÃO

XXXIV ENSEA – XVIII CONABEA

25/10/2017- Quarta 26/10/2017 - Quinta 27/10/2017 - Sexta

MA

NH

Ã

DESLOCAMENTOS

8h00 às

12:00

Credenciamento 8h00

às 11h00

Eleição ABEA - inscrição de chapas candidatas ao

mandato 2018/2019

8h00 às

12h05

ENSEA - Sessões de

Comunicações 8h00

às 12h30

ENSEA - Sessões de Comunicações

TAR

DE 14:00

às 18:00

CREDENCIAMENTO

Reunião da diretoria da

ABEA

14h00 às

17h45

ENSEA - Sessões de Comunicações

14:00 às

16:00

Eleição ABEA - votação

18h00 Instalação do CONABEA

Informes da Diretoria

14:00

ENSEA - Mesa Assistência técnica como afirmação do

papel social do arquiteto e

urbanista: Fred Barbosa, ABEA

NO

ITE

18h30 Abertura solene do ENSEA/CONABEA Mesa de Abertura

18:30

ENSEA - Mesa Práticas pedagógicas presenciais

e a contribuição da educação à distância:

Prof. Henrique Sartori, Secretário SERES/MEC e

Prof. Euller Muniz, ABEA.

16h00 CONABEA - PLENÁRIA 19h30 Homenagem ao Prof.

Roberto Py

20h00 Palestra: Prof. Luiz Roberto Liza Curi,

CNE.

21:00

Jantar de Confraternização por adesão (R$

100,00 por pessoa)

19:00 Encerramento do ENSEA/CONABEA

Opcional Dia 28 de outubro de 2017 (sábado)

MANHÃ

8h00 - 9h30 Visita às Superquadras Modelo

9h30 - 12h00 Visita às ARIS Sol Nascente e Pôr do Sol

13h00 Almoço de Confraternização

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 7 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

SESSÕES DE COMUNICAÇÃO

QUNTA-FEIRA 26 de outubro de 2017

Sessão 1 – 8h35 às 10h00 Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

8h35 às 8h55 Análise do comportamento térmico de materiais usuais utilizados para coberturas no

clima de Ribeirão Preto – SP MARCELA EUZÉBIO BERTI, ANA JÚLIA CAMILLO SILVEIRA, LUANA CAROLINA NASCIMENTO

8h55 às 9h15 Atelier em processo: uma proposta de projeto e Ecologia da Paisagem RICARDO DE SOUZA ROCHA

9h15 às 9h35 A solidão como estratégia para a formação de arquitetos

EDUARDO WESTPHAL 9h35 às 10h00 Debates

Sessão 2 – 10h15 às 12h00 Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

10h15 às 10h35 UnB Decora: vivência prática construtiva na aprendizagem de técnicas de construção

CHENIA ROCHA FIGUEIREDO, OSCAR LUIS FERREIRA

10h35 às 10h55 Blog e Google Drive como ferramentas de incremento as experiências discentes em

projeto e avaliação-pós-ocupação TALITA RODRIGUES PEREIRA

10h55 às 11h15 Cubo Mágico: uma estratégia pedagógica para o ensino de arquitetura e urbanismo

DANIEL TEIXEIRA TURCZYN, EVANDRO ZIGGIATTI MONTEIRO

11h15 às 11h35 Interlocuções entre projeto e história: metodologia de análise arquitetônica aplicada

em disciplinas de Teoria e História de Arquitetura ANA PAULA CAMPOS GURGEL

11h35 às 12h00 Debates

Sessão 3 – 14h30 às 15h55 Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

14h30 às 14h50 Jogos pedagógicos: a inserção de novos métodos avaliativos aplicados às disciplinas

de Teoria e História da Arquitetura ANA PAULA CAMPOS GURGEL

14h50 às 15h10 O ensino da legislação urbana arquitetando educação ambiental e cidadania DANIELA BOGADO BASTOS DE OLIVEIRA

15h10 às 15h30 Por uma formação plena: reflexões sobre a prática do ensino de arquitetura

FERNANDO MILLIET ROQUE, MINORU NARUTO, MARCELO GALLI SERRA 15h30 às 15h55 Debates

Sessão 4 – 16h10 às 17h55 Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

16h10 às 16h30 A hibridação dos meios de representação no Atelier de Projeto

VAGNER G.WOJCICKOSKI

16h30 às 16h50 A educação contemporânea e a formação de profissionais reflexivos, criativos e

colaborativos – o “aprendizado pelo fazer” na disciplina de Técnicas Retrospectivas CLAUDIO LIMA FERREIRA, MELISSA RAMOS DA SILVA OLIVEIRA, HAROLDO GALLO

16h50às 17h10 Requalificação urbanística e edilícia em comunidades favelizadas: conceitos para

atuação acadêmica sob a ótica de Lei Federal nº 11.888/08 MÁRIO MÁRCIO SANTOS QUEIROZ

17h10 às 17h30 Discussões, vivências e experiências sobre a III Semana de Arquitetura e Urbanismo

do Instituto Federal Fluminense (IFF) ANDRÉ LUÍS ALMEIDA PEIXOTO, ZANDER RIBEIRO PEREIRA FILHO, LARYSSA NETO RIBEIRO

17h30 às 17h55 Debates

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 8 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

SESSÕES DE COMUNICAÇÃO

SEXTA-FEIRA 27 de outubro de 2017

Sessão 5 – 8h00 às 9h45

Subtema 1 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PRESENCIAIS E A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

8h00 às 8h20

O CA[Ó]TICO REVISITADO: desdobramentos de uma experiência de ensino no Curso

de Arquitetura e Urbanismo da UFRN EUNÁDIA SILVA CAVALCANTE, JOSÉ CLEWTON DO NASCIMENTO

8h20 às 8h40

On campus ou on line: dilemas do ensino de arquitetura e urbanismo de qualidade

diante dos novos cenários e tecnologias GOGLIARDO VIEIRA MARAGNO

8h40 às 9h00

Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo: os desafios para uma arquitetura

inclusiva RAFAELA ROCHA SOARES, DEMÓCRITO CHAGAS BARRETO, ARACELLY MOREIRA MAGALHÃES

9h00 às 9h20 A presença e a distância

MARIA ELISA BAPTISTA

9h20 às 9h45 Debates

Sessão 6 – 10h00 às 12h05

Subtema 2 - A ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMO AFIRMAÇÃO DO PAPEL SOCIAL DO ARQ. E URB.

10h00 às 10h20

Assistência técnica como projeto de extensão na Universidade de Sorocaba: fomento

de metodologia para o direito à moradia

LAÍS GRANADO FERREIRA COELHO, TIAGO DA GUIA OLIVEIRA

10h20 às 10h40 O escritório modelo como lugar da prática projetual participativa

DIOGO GOMES PEREIRA BATISTA, AMÉLIA DE FARIAS PANET BARROS, JADE AZEVEDO COSTEIRA

10h40 às 11h00

Projetando com Movimentos Sociais no Campo: potencialidades para o ensino de

arquitetura na UFFS

ANGELA FAVARETTO, RICARDO SOCAS WIESE, MARCELA ÁLVARES MACIEL

11h00 às 11h20 Ensino de arquitetura, assistência técnica e inclusão social na UFPE

ENIO LAPROVITERA DA MOTTA

11h20 às 11h40 O Escritório Modelo na formação social do Arquiteto e Urbanista

TAISE COSTA DE FARIAS, EDMAR DE OLIVEIRA ANDRADE

11h40 às 12h05 Debates

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 9 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

COMUNICAÇÕES

ARTIGOS PARA APRESENTAÇÃO NAS

SESSÕES TEMÁTICAS

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 10 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

Sumário Subtema 1 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PRESENCIAIS E A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 11

O CA[Ó]TICO REVISITADO: desdobramentos de uma experiência de ensino no Curso de Arquitetura e

Urbanismo da UFRN ................................................................................................................................... 11

On campus ou on line: dilemas do ensino de arquitetura e urbanismo de qualidade diante dos novos

cenários e tecnologias ................................................................................................................................ 11

Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo: os desafios para uma arquitetura inclusiva .................... 11

A presença e a distância: EaD em arquitetura e urbanismo? ..................................................................... 12

Subtema 2 - A ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMO AFIRMAÇÃO DO PAPEL SOCIAL DO ARQ. E URB. .13

Assistência técnica como projeto de extensão na Universidade de Sorocaba: fomento de metodologia

para o direito à moradia ............................................................................................................................. 13

O escritório modelo como lugar da prática projetual participativa ............................................................ 13

Projetando com Movimentos Sociais no Campo: potencialidades para o ensino de arquitetura na UFFS. 13

Ensino de arquitetura, assistência técnica e inclusão social na UFPE. ........................................................ 14

Escritório modelo como metodologia ativa de ensino: o caso da Vértice Arquitetura e Urbanismo ......... 14

Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS ............................................................................16

Análise do comportamento térmico de materiais usuais utilizados para coberturas no clima de Ribeirão

Preto – SP ................................................................................................................................................... 16

Atelier em processo: uma proposta de projeto e Ecologia da Paisagem .................................................... 16

A solidão como estratégia para a formação de arquitetos ......................................................................... 16

UnB Decora: vivência prática construtiva na aprendizagem de técnicas de construção ............................ 17

Blog e Google Drive como ferramentas de incremento às experiências discentes em projeto e avaliação

pós-ocupação ............................................................................................................................................. 17

Cubo Mágico: uma estratégia pedagógica para o ensino de arquitetura e urbanismo .............................. 17

Interlocuções entre projeto e história: metodologia de análise arquitetônica aplicada às disciplinas de

Teoria e História da Arquitetura ................................................................................................................. 18

Jogos pedagógicos: a inserção de novos métodos avaliativos aplicados às disciplinas de Teoria e História

da Arquitetura ............................................................................................................................................ 18

O ensino da legislação urbana: arquitetando educação ambiental e cidadania ......................................... 18

POR UMA FORMAÇÃO PLENA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO DE ARQUITETURA ................... 19

A hibridação dos meios de representação no Atelier de Projeto ............................................................... 19

A educação contemporânea e a formação de profissionais reflexivos, criativos e colaborativos – o

“aprendizado pelo fazer” na disciplina de Técnicas Retrospectivas ........................................................... 19

Requalificação urbanística e edilícia em comunidades favelizadas: conceitos para atuação acadêmica sob

a ótica de Lei Federal nº 11.888/08 ............................................................................................................ 20

Discussões, vivências e experiências sobre a III Semana de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal

Fluminense (IFF) ......................................................................................................................................... 20

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 11 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

Subtema 1 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PRESENCIAIS E A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

O CA[Ó]TICO REVISITADO: desdobramentos de uma experiência de ensino no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN

Eunádia Silva Cavalcante Universidade Federal do Rio Grande do Norte, [email protected]

José Clewton do Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte, [email protected]

RESUMO Este artigo apresenta a análise acerca de uma experiência de ensino denominada “Ateliê CaÓtico”. Trata-se de uma disciplina optativa cuja ementa é pautada em uma abordagem projetual com ênfase na observação (relação com o lugar), na “montagem urbana” (a partir da ideia de construção de nexos entre as narrativas individuais) e no desenho à mão livre (como forma de expressão das ideias). Tem como objetivo estimular nos discentes a prática da percepção dos elementos construídos e sua relação com o entorno, durante o processo de concepção projetual. Para tanto, foram adotados os seguintes procedimentos: apresentação e discussão dos referenciais teórico-conceituais que formam a base para as atividades práticas; atividade de experimentação do lugar a partir de visitas in loco; atividades de ateliê para elaboração de propostas arquitetônicas para as áreas selecionadas norteadas pela atividade de experimentação do lugar e tendo o croqui e as colagens como instrumentos de expressão das ideias; e apresentação e discussão das propostas. Ao se concluir a experiência, identificamos, a partir do que foi produzido pelos discentes e na avaliação final da disciplina, a importância de ações como: desenhar à mão livre, planejar em grupo, observar e permanecer no lugar, para o desenvolvimento das propostas e para o produto final apresentado. São constatações que, no nosso entender, confirmam o alcance dos objetivos propostos pela disciplina e que contribuem positivamente para o processo de concepção projetual.

PALAVRAS-CHAVE: Sentido e forma, desenho, abordagem projetual.

On campus ou on line: dilemas do ensino de arquitetura e urbanismo de qualidade diante dos novos cenários e tecnologias

Gogliardo Vieira Maragno UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina; [email protected]

RESUMO Este artigo trata de dilemas que se apresentam ao ensino de arquitetura e urbanismo diante da exaustão do modelo vigente de avaliação oficial e desregulamentação da oferta do ensino de graduação a distância. Procura avaliar os benefícios agregadores da incorporação das TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação e do EaD - Ensino a Distância, seus limites e potencialidades, contrapondo-os com a realidade do ensino presencial em geral e especificamente o ensino de arquitetura e urbanismo. Observa as diferentes modalidades de ensino a distância, sua oferta, aceitação e incorporação na área de arquitetura e urbanismo em outros países e o panorama da oferta no Brasil. Considerando o cenário atual, concluí com uma síntese de ações para organismos governamentais, conselhos profissionais, entidades, em especial a ABEA, entidades acadêmicas e cursos deveriam adorar para garantir a manutenção, ou recuperação, dos perfis e padrões mínimos de qualidade nos cursos de arquitetura e urbanismo, sobretudo, até pelo seu ineditismo, naqueles que aspiram oferecer parte da carga horária a distância.

PALAVRAS-CHAVE: ensino de arquitetura e urbanismo, ensino a distância, arquitetura e urbanismo.

Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo: os desafios para uma arquitetura inclusiva

Rafaela Rocha SOARES Centro Universitário Uninovafapi, [email protected]

Demócrito Chagas BARRETO Centro Universitário Uninovafapi, [email protected]

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 12 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

Aracelly Moreira MAGALHÃES Centro Universitário Uninovafapi, [email protected]

RESUMO Este artigo pretende apresentar a experiência de implantação do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Uninovafapi, em Teresina-PI, a partir do qual se pretende superar a limitação da formação dos estudantes para o exercício profissional, entendido como instrumento de inclusão social e de preservação dos ambientes natural e construído. Tendo isto em vista, o Escritório deverá privilegiar a captação de projetos junto a comunidades com fragilidades socioeconômicas, investindo em novas técnicas e métodos de projeto, que promovam uma melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, espera-se que a experiência contribua para a promoção dos valores éticos da profissão e para uma nova visão acerca dos resultados práticos do exercício profissional.

PALAVRAS-CHAVE: projeto, escritório modelo, inclusão social, arquitetura e urbanismo.

A presença e a distância: EaD em arquitetura e urbanismo? Maria Elisa BAPTISTA

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; [email protected]

RESUMO A discussão recente sobre as possibilidades do ensino à distância na educação do arquiteto e urbanista traz à tona, precisamente, o problema da presença. Ora, o que precisa estar presente no processo de ensino e aprendizagem dos assuntos contidos em um curso de arquitetura e urbanismo é o coração (e ele não vem sem o corpo). Pode o coração – a alma, se quiserem – ser mobilizado sem mobilizarmos os sentidos com que percebemos o mundo? Essa a pergunta que, sob o recorte do ateliê de projeto, pretendo trazer para debate nesse artigo. Parto da ideia de que a arquitetura é uma forma de arte gerada pelo conhecimento existencial corporificado; as questões arroladas apontam para as dificuldades do ensino à distância no campo da Arquitetura e do Urbanismo.

PALAVRAS-CHAVE: ensino-aprendizagem, percepção, imaginação.

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 13 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

Subtema 2 - A ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMO AFIRMAÇÃO DO PAPEL SOCIAL DO ARQ. E URB.

Assistência técnica como projeto de extensão na Universidade de Sorocaba: fomento de metodologia para o direito à moradia

Laís G. F. COELHO Universidade de Sorocaba; [email protected]

Tiago da G. OLIVEIRA Universidade de Sorocaba; [email protected]

RESUMO O presente artigo visa refletir sobre a contribuição do projeto de extensão “Assistência técnica pública e gratuita: metodologia e ação da arquitetura para garantir o acesso à moradia e justiça social” implantado pela Universidade de Sorocaba com o intuito de enfatizar a contribuição acadêmica no direito à moradia. O projeto objetiva propor uma metodologia que viabilize a aplicação da Lei Federal nº11.888/2008 no município de Sorocaba, fazendo com que os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo tenham a experiência prática da arquitetura social, além de permitir que a população de baixa renda da cidade tenha acesso aos benefícios do planejamento arquitetônico e urbanístico, conforme previsto em lei.

PALAVRAS-CHAVE: extensão universitária, assistência técnica, arquitetura social.

O escritório modelo como lugar da prática projetual participativa Amélia de Farias PANET BARROS

Doutora em Arquitetura e Urbanismo, Professora do CAU/UFPB; [email protected]

Diogo Gomes Pereira BATISTA Graduado em Arquitetura e Urbanismo, Mestrando do PRODEMA/UFPB; [email protected]

Jade Azevedo COSTEIRA Graduanda em Arquitetura e Urbanismo da UFPB; [email protected]

RESUMO Este trabalho busca fazer uma avaliação de uma experiência vinculada à extensão universitária e uma discussão do seu papel frente à sociedade, no âmbito das ações que envolvem o EMAU - Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba, conhecido como Trama, do qual fazem parte os autores deste artigo. O processo de trabalho dessa experiência procurou transformar a comunidade em protagonista nas decisões programáticas, concepção e execução de uma Praça no Loteamento Ademário Régis, localizado no município de Conde, na Paraíba-Brasil, como parte do ‘Projeto Participativo Mutirão na Vizinhança’. Para tanto, este artigo faz uma análise do processo de construção de um método participativo de projeto desenvolvido pelo Trama, bem como um relato e discussão sobre a organização e execução do mutirão que resultou na construção colaborativa da praça em questão. Assim, ao avaliar os alcances e os limites da experiência vivenciada destaca-se a importância do papel desses novos agentes preocupados com práticas que vão além dos muros da universidade e que através da troca de experiências e saberes possibilitam uma transformação social de relevância para todos.

PALAVRAS-CHAVE: projeto participativo, escritório modelo, arquitetura social, mutirão

Projetando com Movimentos Sociais no Campo: potencialidades para o ensino de arquitetura na UFFS

Prof. Dr. Ricardo Socas Wiese Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; [email protected]

Profa. Dra. Angela Favaretto Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS; [email protected]

Profa. Dra. Marcela Álvares Maciel Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS; [email protected]

RESUMO O objetivo do presente trabalho é analisar as potencialidades pedagógicas da atividade de extensão universitária em comunidades associativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para formação social do arquiteto

XXXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo 14 XIX CONABEA – Congresso Nacional da ABEA

urbanista. Para tanto, foi utilizado como método a pesquisa-ação, através da integração de atividades extensionistas e de ensino do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFFS em Pontão (RS). Os resultados são apresentados em termos de práticas de ensino-aprendizagem para desenvolvimento dos trabalhos práticos das componentes curriculares Projeto Arquitetônico e sua integração com Planejamento Urbano e Regional. As práticas interdisciplinares a partir da perspectiva dos movimentos sociais têm se mostrado eficiente no debate acerca do papel social do arquiteto urbanista e da construção regional do espaço rural e urbano. Portanto, os movimentos sociais contêm, em si, grande potencial pedagógico a ser explorado em atividades integradas de ensino e extensão para a produção do saber crítico e comprometido com a transformação social.

PALAVRAS-CHAVE: potencialidades pedagógicas, movimentos sociais, arquitetura e urbanismo, UFFS

Ensino de arquitetura, assistência técnica e inclusão social na UFPE. Enio LAPROVITERA DA MOTTA

UFPE; [email protected] RESUMO O texto traz em memória uma experiência emblemática de assistência técnica em habitação social ocorrida no Recife entre 2003 e 2005, e, para isso, mescla ideias fundadoras da profissão com o atual debate acadêmico na UFPE. Ao desvendar os principais territórios cognitivos da profissão de arquiteto, descobre-se que, de certa forma, trilhar o caminho da assistência técnica implica retomar temas quase sempre relegados ao segundo plano na nossa formação, quando não, ignorados: o debate por uma estética que fuja ao lugar-comum da arquitetura autoral e de viés monumental; a inovação tecnológica em habitação; e, por fim, o desafio de se pensar num empreendedorismo social que garanta a sustentabilidade de uma demanda social em habitação.

Defende-se a criação de uma rede de atores – baseada no tripé: entidades profissionais, universidade e prefeitura – visando à consolidação de um campo de formação e atuação profissional que fuja ao modelo clássico da assistência técnica pública, inserida em intervenções de urbanização de áreas de baixa renda. É neste sentido, pois, que o texto se refere à passagem da assistência pública para uma assistência profissional individual. Isto é, feita nos moldes de um mercado profissional, pois mediada pelo instrumento clássico de regulação entre o profissional e seu cliente, no caso, o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) em contrapartida ao honorário profissional.

No âmbito da formação, defende-se uma articulação entre o ensino formal nas universidades e a qualificação em outros espaços de formação, o que incluiria a criação de obras-escolas de habitação e inclusão social.

Este percurso conceitual e prático exigirá, todavia, a crítica à autorepresentação de um profissional enquanto artista livre baseado em ateliês privados; ao culto da estética do monumento; assim como ao recorrente mal-estar do ensino quando da consolidação de parcerias com entidades profissionais e empresas privadas.

No limite, o maior obstáculo para essa realização pode ser, portanto, nós mesmos, arquitetos e professores bem-ancorados e confortáveis no atual establishment profissional. A esperança fica por conta do entusiasmo da jovem geração para com os temas sociais.

PALAVRAS-CHAVE: assistência técnica; habitação social; inclusão social.

Escritório modelo como metodologia ativa de ensino: o caso da Vértice Arquitetura e Urbanismo

Cibele E. RODRIGUES UNASP-EC; [email protected]

Jussara S. BAUERMANN UNASP-EC; [email protected]

RESUMO Para formar profissionais competentes e preparados para o mercado de trabalho, o ensino de arquitetura precisa estar diretamente ligado à prática, trabalhando ao máximo com situações reais, uma vez que a arquitetura é essencialmente um saber prático. O estudo e aplicação de metodologias ativas vêm com intuito de permitir ao aluno o desenvolvimento de capacidades que vão além da aquisição de informações. Este artigo apresenta o escritório modelo como uma metodologia ativa no ensino de arquitetura e urbanismo, através do estudo de caso do Escritório Modelo Vértice Arquitetura e Urbanismo (EMV), implantado no Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho (UNASP-EC). Esta pesquisa apresenta os benefícios observados na formação dos alunos para além do estágio convencional, abrangendo áreas de desenvolvimento pessoal, interpessoal e administrativo, inclusive de conhecimento prático e maior autonomia. Observou-se também que essa ferramenta permite a aproximação da instituição de ensino

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com a comunidade, por ser uma plataforma para o desenvolvimento de projetos de cunho social. Por fim, enfatiza-se o êxito advindo com a EMV e o incentivo na criação de escritórios modelos em outras instituições como ferramenta de auxílio no ensino de arquitetura e urbanismo.

PALAVRAS-CHAVE: escritório modelo, metodologia ativa, ensino, prática profissional, arquitetura e

urbanismo.

O Escritório Modelo na formação social do Arquiteto e Urbanista

Taise Costa de Farias Universidade Nilton Lins; [email protected]

Edmar de Oliveira Andrade Universidade Nilton Lins; [email protected]

RESUMO O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) da Universidade Nilton Lins é um programa de Extensão Universitária que presta serviços de assistência técnica gratuita, para aqueles que não podem arcar com o valor de mercado dessas ações. Colabora com ensino e a pesquisa, garantindo ao estudante a vivência prática profissional através da atividade experiencial, além de contribuir para o papel social do futuro arquiteto e urbanista. O presente artigo versa sobre a experiência de acadêmicos e professores no desenvolvimento do projeto arquitetônico de uma creche para a Comunidade de Santa Maria, situada no Km 68, da Rodovia Manoel Urbano, no município de Manacapuru/AM. Consiste inicialmente na visita à Comunidade com o objetivo de conhecer as necessidades locais e de realizar o levantamento físico do terreno. .Num segundo momento, tais procedimentos deram suporte para o desenvolvimento projetual de uma creche para crianças de um a cinco anos. Os principais resultados alcançados demostram a importância da .Extensão .Universitária, do .processo .de .aprendizagem experiencial e .da .assistência técnica, tanto para os estudantes como para os professores e a Comunidade envolvida, ao mesmo tempo em que consolida a formação acadêmica aproximada da realidade social e do entendimento do conceito e da função social do Arquiteto e Urbanista. Assim, o presente artigo aborda a importância do EMAU como agente difusor de conhecimento e de interação entre a teoria obtida em sala de aula e a pratica projetual.

PALAVRAS-CHAVE: Extensão Universitária; EMAU; Assistência Técnica.

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Subtema 3 - EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Análise do comportamento térmico de materiais usuais utilizados para coberturas no clima de Ribeirão Preto – SP

Marcela Euzébio BERTI Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP); [email protected]

Ana Julia Camillo SILVEIRA Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP); [email protected]

Luana Carolina NASCIMENTO Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP); [email protected]

RESUMO Este artigo apresenta um estudo técnico que teve por objetivo principal unir o ensino e a pesquisa através da produção do conhecimento aplicado à prática do projeto arquitetônico. Trata-se de um desdobramento de um exercício didático aplicado na disciplina de Conforto Ambiental I, visando a busca de dados consistentes que pudessem servir de referência para decisões de projeto. É apresento um estudo comparativo de desempenho térmico entre telhas de barro de telhas de fibrocimento, ambas na cor natural e na cor branca, cujo objetivo foi verificar se a cor branca contribui de forma significativa na redução da carga térmica recebida pelas coberturas das edificações, e assim, poder indicar sua utilização como uma possível resposta bioclimática para a região de Ribeirão Preto, SP. Para a realização do estudo, foram utilizados modelos em escala reduzida, expostos ao sol, durante cinco dias, por um período de doze horas. Após a medição completa, foi estudado o desempenho singular de cada modelo, para assim poderem ser comparados entre si, chegando ao resultado final.

PALAVRAS-CHAVE: conforto ambiental; desempenho térmico; coberturas.

Atelier em processo: uma proposta de projeto e Ecologia da Paisagem Ricardo S. ROCHA

Universidade Federal de Santa Maria; [email protected]

RESUMO O artigo parte do reconhecimento da importância da prática pedagógica presencial em atelier, entendido como lugar de integração teórico-prática fundamental ao ensino de arquitetos e urbanistas. Nesse sentido, são apresentadas experiências desenvolvidas no atelier de Projeto de Arquitetura 3, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Cachoeira do Sul, entre 2016-2017. Durante as discussões para o novo currículo do curso foram feitas sugestões sobre a possibilidade de organização das disciplinas, principalmente de projeto, a partir de demandas ambientais e sociais. Embora não acatada como orientação geral, esta possibilidade alimenta, em parte, a proposta para a disciplina de Projeto de Arquitetura 3, do segundo semestre de 2017. Momento então imaginado como uma transição necessária para o novo currículo, a ser implementado em 2018, onde no Projeto 9, voltado para a habitação social, pretende-se conciliar uma abordagem de base tipo-morfológica com a introdução de temas da Ecologia da Paisagem.

PALAVRAS-CHAVE: projeto de arquitetura, ensino presencial, tipo-morfologia, Ecologia da Paisagem.

A solidão como estratégia para a formação de arquitetos Eduardo WESTPHAL

Universidade Federal de Santa Catarina; [email protected]

RESUMO A sociedade domou a escola transformando-a num reflexo de si mesma. Através da reprodução dos processos de produção contemporâneos, onde o arquiteto detém um saber fragmentado, estimula-se a aquisição de competências, a ideia de talento, a exclusão e a competitividade. Este artigo discute estratégias de ensino de arquitetura baseadas na alternância entre a circunscrição do aluno e seu retorno à coletividade. Esse movimento leva a uma autoformação que permite ao aluno lidar com suas dúvidas e incertezas, abrindo outras possibilidades e mudando sua relação com os saberes que constituem esse campo heterônomo que é a arquitetura. Esse processo autoformativo, no entanto, é salvaguardado pela escola. As derivas, os croquis, as imersões e as dobras são algumas das formas de se trazer o aluno ao tempo presente, vivenciando-o, permitindo a dúvida e despertando seu interesse. A partir das suas experiências com práticas que a princípio não objetivam resultados concretos, o aluno liberta-se temporariamente das regras do mundo, permitindo, em vez de sua reprodução, sua renovação. Neste horizonte, os professores disciplinam essa suspensão.

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PALAVRAS-CHAVE: arquitetura, escola, ensino, solidão, suspensão

UnB Decora: vivência prática construtiva na aprendizagem de técnicas de construção

Chenia R. FIGUEIREDO Universidade de Brasília; [email protected]

Oscar L. FERREIRA Universidade de Brasília; [email protected]

RESUMO O presente trabalho apresenta a experiência prática pedagógica inovadora utilizada na disciplina Técnicas de Construção na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, procurando ressaltar sua importância para a formação e, consequentemente, para a inserção do futuro arquiteto na produção do ambiente. A experiência efetuada foi constituída pela elaboração de projeto preliminar, organização dos materiais para execução da obra, planejamento do trabalho, estudo das técnicas construtivas e a execução propriamente dita dos revestimentos internos e acabamentos de um quarto de bebê. Podemos observar alguns itens básicos como a autonomia e a individualização dos alunos, conhecimento e inteligência, bem como um grande estímulo ao trabalho em equipe.

PALAVRAS-CHAVE: técnicas de construção, execução, prática pedagógica.

Blog e Google Drive como ferramentas de incremento às experiências discentes em projeto e avaliação pós-ocupação

Drª. Simone BarbosaVILLA Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design - UFU; [email protected]

Arq. Talita Rodrigues PEREIRA Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design - UFU; [email protected]

RESUMO Este trabalho apresenta os passos pedagógicos na utilização de Blog e Google Drive como ferramentas para expandir as experiências coletivas dos discentes em função da metodologia utilizada no plano de ensino na disciplina de Ateliê de Projeto Integrado-5 ofertada no primeiro semestre de 2017 pela Faculdade de Arquitetura e Design na Universidade Federal de Uberlândia. Através deste estudo foi possível avaliar a adequação da plataforma do Blog como facilitadora no intercâmbio dos processos e resultados dos alunos, inclusive entre turmas diferentes e, qualificar a eficiência da utilização do Google Drive a partir da elaboração de uma matriz de dados que permite aos estudantes, à distância, compilarem concomitantemente as informações levantadas nas aplicações de instrumentos de Avaliação pós-ocupação, gerando como resultado um único documento de autoria coletiva acessível por todos os envolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: docência em arquitetura, avaliação pós-ocupação, estágio de docência.

Cubo Mágico: uma estratégia pedagógica para o ensino de arquitetura e urbanismo

Daniel Teixeira TURCZYN Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP; [email protected]

Evandro Ziggiatti MONTEIRO Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP; [email protected]

RESUMO O artigo tem como objetivo fazer o estudo de caso de uma estratégia de ensino em arquitetura e urbanismo elaborada a partir da criação de um jogo pedagógico chamado ‘Cubo Mágico’. O objetivo geral desta estratégia é a integração dos saberes envolvidos na prática de projetação em arquitetura e urbanismo e o objetivo específico é o desenvolvimento da criatividade no processo de concepção de projetos de arquitetura e urbanismo através da utilização de modelos físicos tridimensionais para a geração de alternativas de projeto. A construção pedagógica da estratégia utilizou diferentes conceitos para a sua estruturação, como: a integração dos saberes em torno de um eixo estruturante, a utilização de maquetes físicas no processo criativo projetual, a geração de alternativas de projeto como ferramenta projetual e a tempestade cerebral como estratégia de mobilização dos alunos para a geração de ideias para o problema projetual proposto. Os resultados apontam que a aplicação da estratégia auxiliou os alunos a integrarem os saberes já aprendidos e os ainda em desenvolvimento de forma efetiva, assim como ajudou a desenvolver processos de projeto mais

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complexos e criativos, com resultados projetuais balizados e justificados através de saberes e de condicionantes multidisciplinares.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino e aprendizagem em arquitetura, estratégia de ensino, processo criativo em arquitetura

Interlocuções entre projeto e história: metodologia de análise arquitetônica aplicada às disciplinas de Teoria e História da Arquitetura

Ana Paula Campos Gurgel FAU-UnB, [email protected]

RESUMO Este artigo apresenta e avalia a metodologia de ensino de arquitetura aplicada às disciplinas de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo – THAU. Na atividade docente, percebe-se uma falta de interesse dos alunos com esse campo disciplinar. Em geral focados nas disciplinas de projeto arquitetônico, por sua carga prática e aplicada, os discentes, muitas vezes, consideravam as disciplinas teóricas "enfadonhas". Portanto, numa busca de chamar atenção para a importância da teoria e história no fazer prático da arquitetura e urbanismo, surgiram alguns questionamentos, o principal deles é: como fazer os alunos se interessarem pelas disciplinas de THAU? A resposta era óbvia: se fazia necessário atrelar os conteúdos de teoria à prática projetual, porém como fazer isso? Neste sentido, foi proposto como atividade complementar avaliativa a elaboração de exercícios de "análise arquitetônica", que foram aplicados de duas maneiras: através de fichas sistematizadas previamente, que eram respondidas semanalmente, ou através de "estudos de caso", uma apreciação mais aprofundada, elaborada por meio de textos e desenhos analíticos e desenvolvida semestralmente. Os resultados encontrados demonstram que os exercícios propostos promovem uma articulação interdisciplinar, quebrando as barreiras das "caixas" impostas por uma rígida organização curricular em áreas de conhecimentos específicos em Arquitetura e Urbanismo.

PALAVRAS-CHAVE: ensino; teoria; análise arquitetônica; estudo de caso

Jogos pedagógicos: a inserção de novos métodos avaliativos aplicados às disciplinas de Teoria e História da Arquitetura

Ana Paula Campos Gurgel FAU – UnB; [email protected]

RESUMO O objetivo deste artigo é discorrer sobre os procedimentos avaliativos não tradicionais. Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo constantemente apresentam queixas acerca do excesso de trabalho e das pressões psicológicas que as avalições lhes acarretam. Pesquisas comprovam que essas reclamações não são infundadas, como em “Estudo do Envolvimento dos Estudantes – 2016” da Universidade de Indiana, na qual diagnosticou-se que os alunos de Arquitetura trabalham em média 22,2 horas por semana, 2,5 horas acima da média de qualquer outro curso. Somam-se a esse quadro as habilidades individuais em estudo e aprendizagem, que se diferem em qualquer turma e que, por vezes, são ignoradas nos métodos comuns de avaliação. Portanto, cabe ao professor repensar suas atividades, de modo a mitigar esses problemas. Apresenta-se a experiência feita com turmas da disciplina Arquitetura e Urbanismo do Brasil Contemporâneo, ministrada no semestre letivo 2017.1 na FAU – UnB, nas quais foi aplicado o método da livre escolha de atividades e, dentre elas, a realização de uma prova-jogo. Os resultados demonstram que, em geral, os alunos aprovaram a dinâmica, mas há necessidade de alguns ajustes para os semestres seguintes: inserção de outras atividades, revisão da pontuação atribuída e incentivo para que novas habilidades sejam testadas.

PALAVRAS-CHAVE: ensino; avaliação; didática; lúdico.

O ensino da legislação urbana: arquitetando educação ambiental e cidadania

Daniela Bogado B. de OLIVEIRA Instituto Federal Fluminense - IFF; [email protected]

RESUMO Este artigo relata as atividades e os trabalhos desenvolvidos, no período de 2014 a 2017, na disciplina Legislação Urbana e Ética Profissional, do Curso Superior de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, do Instituto Federal Fluminense – IFF, em Campos dos Goytacazes/RJ, destacando a importância de práticas pedagógicas presenciais interdisciplinares que contribuam para a formação e aprimoramento do papel socioambiental do arquiteto e urbanista e para o exercício da

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cidadania. Para tanto, articula ensino, pesquisa e extensão, além de estimular a criatividade nos seminários e na exposição sobre o Plano Diretor, bem como as interações na aula de campo, que fortalecem o sentido da dimensão ambiental da educação.

PALAVRAS-CHAVE: legislação urbana, função socioambiental, cidadania, educação, interdisciplinaridade

POR UMA FORMAÇÃO PLENA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO DE ARQUITETURA

Prof. Ms. Fernando Milliet ROQUE Professor Centro Universitário Montserrat – Unimonte – [email protected]

Prof. Dr. Minoru NARUTO Professor Centro Universitário Montserrat – Unimonte – [email protected]

Prof. Ms. Marcelo Galli SERRA Professor Centro Universitário Montserrat – Unimonte – [email protected]

RESUMO O texto propõe uma reflexão sobre os paradigmas do processo ensino-aprendizagem em projeto de arquitetura, de como esse processo foi tradicionalmente desmembrado em disciplinas, a partir de costumes arraigados por séculos de entendimento de que só se laminando um objeto de estudo ter-se-ia capacidade de entendê-lo e transmiti-lo por inteiro. E, oriundo de observações empíricas, epistemológicas, teóricas e metodológicas, o texto também propõe um novo paradigma que coloca o protagonismo do aluno como fio condutor de sua própria formação, através de um projeto político pedagógico que reflete em um novo conceito espacial, processo avaliativo e principalmente, postura do professor.

PALAVRAS-CHAVE: Ateliê. Ensino de Arquitetura. Ensino de Projeto. Disciplinaridade.

A hibridação dos meios de representação no Atelier de Projeto Vagner G.WOJCICKOSKI

Universidade UNIVATES; [email protected]

RESUMO O objetivo deste trabalho é identificar como a hibridação dos meios de representação interfere no processo de projeto de estudantes de arquitetura a fim de entender o processo de projeto com o uso de recursos computacionais, manuais e híbridos. Para isto foram realizados estudos de caso, apresentados em uma dissertação de mestrado, através do acompanhamento, observação e análise de uma disciplina de Atelier de Projeto em uma universidade do Rio Grande do Sul, na qual foram coletados todos os artefatos produzidos pelos estudantes. Esta reflexão sobre a prática passa por um questionamento sobre o uso das tecnologias no processo de projeto e a hibridação com recursos manuais. Percebe-se que a utilização dos recursos computacionais está fortemente presente no atelier de projeto e que é parte incontestável do processo. A observação e análise dos artefatos coletados em sala de aula proporcionaram uma reflexão sobre a prática neste momento singular na história da arquitetura em que o computador ocupa lugar de destaque sobre a prancheta.

PALAVRAS-CHAVE: Processo de projeto, hibridação dos meios de representação, ensino-aprendizagem.

A educação contemporânea e a formação de profissionais reflexivos, criativos e colaborativos – o “aprendizado pelo fazer” na disciplina de

Técnicas Retrospectivas Dr. Claudio Lima Ferreira

Instituto de Artes - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; [email protected]

Dra. Melissa Ramos da Silva Oliveira Universidade Anhembi Morumbi; [email protected]

Dr. Haroldo Gallo Instituto de Artes - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; [email protected]

RESUMO O artigo discute a base teórica do pensador Donald Schön que defende o aprendizado pelo fazer na formação de profissionais reflexivos, criativos e colaborativos, dentre os quais pode se incluir o arquiteto e o urbanista. O objetivo

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do trabalho foi avaliar a aplicação do método de Schön à metodologia proposta pelo IPHAN na prática da educação patrimonial, na disciplina de Técnicas Retrospectivas. Nesse sentido, essa pesquisa de caráter exploratório e analítica avalia ações de educação patrimonial que podem auxiliar os estudantes em adquirirem aptidões essenciais para atingir competências em zonas interdisciplinares da sua profissão. Conclui-se que as Instituições de Ensino Superior brasileiras devem reestruturar a sua forma de ensinar Arquitetura e Urbanismo explorando ações práticas em conjunto com à formação teórica, além de incentivar atividades de extensão como eixo condutor transdisciplinar, uma vez que estas contribuirão efetivamente para a consolidação da formação de profissionais mais reflexivos, criativos e colaborativos.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino, Schön, educação patrimonial, técnicas retrospectivas, extensão.

Requalificação urbanística e edilícia em comunidades favelizadas: conceitos para atuação acadêmica sob a ótica de Lei Federal nº

11.888/08 Mário Márcio Santos Queiroz

ISECENSA – Campos dos Goytacazes - RJ; [email protected]

RESUMO As prerrogativas de estruturação urbanística nas cidades contemporâneas diferem de períodos arquitetônicos anteriores, moderno e pós-modernista; percebe-se uma radical alteração na ocupação territorial das cidades na atualidade, em que os instrumentos técnicos perderam espaço para as dinâmicas capitalistas. No âmbito desta influência, a gestão governamental local sucumbiu às práticas especulativas sobre o território que ao interesse do empresariado fundiário e potencializou sucessiva fragmentação territorial e segregação sócio-espacial. A resultante deste processo excludente se apresenta por inúmeras ocupações informais sem regularização fundiária, configuradas pela presença maciça de favelas, centrais ou periféricas. Assim a participação acadêmica se estabelece como ação participativa para colaborar no processo de requalificação urbanística e edilícia de comunidades favelizadas, possibilitando uma proposta de recostura sócio-urbana para seus espaços. E, para tanto, torna-se fundamental a formação acadêmica com base cognitiva para a inserção do corpo discente junto às práticas projetuais necessárias à melhoria espacial e construtiva nestas localidades. Não obstante, a Lei Federal n° 11.888/08 prevê a universidade como agente promotor destas atividades no âmbito de treinamento profissional, com disciplinas curriculares, escritórios modelo e núcleos de estudos propiciando a aplicação de diretrizes conceituais voltadas à capacitação acadêmica e profissional de cunho social para o ensino da Arquitetura e Urbanismo.

PALAVRAS-CHAVE: Urbanização Contemporânea, Favelas, Lei Federal nº 11.888/08, Prática Acadêmica

Discussões, vivências e experiências sobre a III Semana de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense (IFF)

Zander Ribeiro PEREIRA FILHO Instituto Federal Fluminense (IFF); [email protected]

Laryssa NETO RIBEIRO Instituto Federal Fluminense (IFF); [email protected]

André Luis ALMEIDA PEIXOTO Instituto Federal Fluminense (IFF); [email protected]

RESUMO A partir do pressuposto de que todas as dimensões arquitetônicas são importantes para a formação profissional do futuro arquiteto-urbanista, conhecer a realidade, discutir as propostas e vivenciar os espaços construídos torna-se fundamental para o êxito deste processo. Neste sentido, este artigo busca expor algumas experiências obtidas na III Semana de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense (IFF), evento que acontece a cada dois anos, organizado pela coordenação e colegiado do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto. Realizada em 2015, a terceira edição deste evento, intitulado “Cidade de Todos”, trouxe à tona reflexões sobre a arquitetura das cidades por meio de oficinas, minicursos e palestras. O método aplicado para o registro deste trabalho conteve revisão de literatura para embasar a análise das experiências relatadas e levantamentos fotográficos e documentais sobre o evento. Os principais resultados apresentados foram obtidos através das oficinas denominadas: “Parklets: menos carros, mais pessoas”; “Curativos Urbanos: um olhar lúdico para os problemas da cidade” e a campanha virtual, através da mídia social instragram, “#acidadequevejo”. Por fim, estes resultados evidenciados demonstraram que as experiências reais vivenciadas nestas oficinas, contribuíram para uma melhor percepção e aprendizado sobre as diversas dimensões e variáveis em que a arquitetura e o urbanismo se inserem.

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PALAVRAS-CHAVE: Semana Acadêmica, Relato de Experiência, Ensino, Aprendizagem.

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ÍNDICE REMISSIVO – AUTORES

Amélia de Farias PANET BARROS .............. 13 Ana Julia Camillo SILVEIRA ........................ 16 Ana Paula Campos Gurgel ......................... 18 André Luis ALMEIDA PEIXOTO ................... 20 Angela Favaretto ....................................... 13 Aracelly Moreira MAGALHÃES .................. 12 Chenia R. FIGUEIREDO ............................... 17 Cibele E. RODRIGUES ................................. 14 Claudio Lima Ferreira ................................ 19 Daniel Teixeira TURCZYN ........................... 17 Daniela Bogado B. de OLIVEIRA ................. 18 Demócrito Chagas BARRETO ..................... 11 Diogo Gomes Pereira BATISTA .................. 13 Edmar de Oliveira Andrade ....................... 15 Eduardo WESTPHAL .................................. 16 Enio LAPROVITERA DA MOTTA .................. 14 Eunádia Silva Cavalcante ........................... 11 Evandro Ziggiatti MONTEIRO..................... 17 Fernando Milliet ROQUE ........................... 19 Gogliardo Vieira Maragno ......................... 11 Haroldo Gallo ............................................ 19 Jade Azevedo COSTEIRA ............................ 13

José Clewton do Nascimento .................... 11 Jussara S. BAUERMANN ............................ 14 Laís G. F. COELHO...................................... 13 Laryssa NETO RIBEIRO .............................. 20 Luana Carolina NASCIMENTO ................... 16 Marcela Álvares Maciel ............................. 13 Marcela Euzébio BERTI ............................. 16 Marcelo Galli SERRA ................................. 19 Maria Elisa BAPTISTA ................................ 12 Mário Márcio Santos Queiroz ................... 20 Melissa Ramos da Silva Oliveira ................ 19 Minoru NARUTO ....................................... 19 Oscar L. FERREIRA ..................................... 17 Rafaela Rocha SOARES .............................. 11 Ricardo S. ROCHA...................................... 16 Ricardo Socas Wiese ................................. 13 Simone BarbosaVILLA ............................... 17 Taise Costa de Farias ................................. 15 Talita Rodrigues PEREIRA .......................... 17 Tiago da G. OLIVEIRA ................................ 13 Vagner G.WOJCICKOSKI ............................ 19 Zander Ribeiro PEREIRA FILHO .................. 20

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