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Curso: Técnico de Informação e Animação Turística Módulo: CP4 (Cidadania e Profissionalidade) Formadora: Susana Mendes Formador: Jorge Santos nº: 13

Trabalho DR4

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Curso: Técnico de Informação e Animação Turística

Módulo: CP4 (Cidadania e Profissionalidade)

Formadora: Susana Mendes

Formador: Jorge Santos nº: 13

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DR4

• Reflectir sobre as implicações Sociais do Património comum da

Humanidade;

• Discutir e avaliar o papel dos cidadãos no mundo actual, relações

jurídicas no marco de integração supranacional dos cidadãos;

• Expressar e demonstrar respeito e solidariedade pelas diferentes

identidades culturais.

Trabalho

• Identificar Património Histórico da Humanidade;

• Reflectir sobre a necessidade dessa listagem e os

deveres/contributos dos cidadãos na sua preservação,

reconhecendo que todas as culturas têm o seu valor e

devem ser respeitadas e preservadas.

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Identificar Património Histórico da Humanidade

Todas as cidades têm edifícios ou espaços que possuem significados especiais para a

população, que são importantes para a memória, para a história e para a identidade da cidade.

Esses territórios não podem estar sujeitos a transformações da mesma forma que o conjunto

da cidade, e merecem ser preservados de diversas formas.

Por isso, a sociedade local deve saber quais são as áreas que devem ser preservadas e

como devem ser protegidas no seu planeamento territorial.

Património Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que

possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a

sociedade, como por exemplo florestas, lagos, desertos, edifícios, complexos ou cidades,

especificamente classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura,

Ciência e Educação). Estes patrimónios foram construídos ou produzidos pelas sociedades

passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural.

Há uma preocupação mundial em preservar os patrimónios históricos da humanidade,

através de leis de protecção e restaurações que possibilitam a manutenção das características

originais. Quando estes apresentam de uma certa forma um aspecto de degradação têm de

passar por um processo de restauração, seguindo normas específicas, para preservar as

características originais da época em que foi construído.

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Património Mundial em Portugal:

Mundialmente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e

Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e protecção do património histórico

e cultural da humanidade. O programa de classificação visa a catalogar e preservar locais de

excepcional importância cultural ou natural, como património comum da humanidade. Os

locais da lista podem obter fundos do World Heritage Fund sob determinadas condições.

A 16 de Novembro de 1972 a UNESCO adoptou a Convenção do Património Mundial,

Cultural e Natural, que tem por objectivo proteger os bens patrimoniais dotados de um valor

universal excepcional.

Em 1976, foram criados o Comité do Património Mundial e o Fundo do Património

Mundial, conforme determinado pelo texto da Convenção.

Já em 1979, foram feitas as primeiras inscrições de bens na Lista do Património

Mundial. A Lista conta, em Dezembro de 2005, com 812 bens inscritos em 137 Estados parte

da Convenção, sendo 628 bens culturais, 160 bens naturais e 24 bens mistos.

Portugal depositou o instrumento de ratificação da Convenção em 1980.

Em 1992, foi criado o Centro do Património Mundial, um organismo autónomo do

Secretariado da UNESCO encarregado de gerir administrativamente todas as questões

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relacionadas com a Convenção do Património Mundial. O Centro edita, desde 1996, a Revista

do Património Mundial, disponível, por assinatura, nas línguas inglesa, francesa e espanhola.

As cidades inscritas na Lista do Património Mundial formaram a Organização das

Cidades Património Mundial, sediada em Montreal e que promove a reflexão e o intercâmbio

de experiências relacionadas com a gestão dos sítios classificados. As cidades portuguesas

inscritas na Lista do Património Mundial (Angra do Heroísmo, Évora, Porto, Sintra, Guimarães)

são filiadas na Organização.

Em 2008, um total de 878 sítios estavam listados, sendo 679 Culturais, 174 Naturais e

25 mistos, em 145 países diferentes.

A conservação do património mundial é um processo contínuo. Se um país não

protege os locais inscritos, corre o risco de que esses locais sejam retirados da Lista do

Património Mundial. Os países devem informar periodicamente o Comité do Património

Mundial sobre o seu estado de conservação. Se o Comité do Património Mundial é avisado

sobre possíveis perigos para um lugar, ele é incluído na lista do Património Mundial em perigo,

com o fim de chamar a atenção mundial sobre as condições, naturais ou criadas pelo homem,

que ameaçam as características pelas quais inicialmente se inscreveu o local na Lista do

Património Mundial.

No meu ver, não depende de nós a preservação destes elementos patrimoniais, visto

que não temos o poder e a liberdade de as reconstruir ou de as recuperar, mas de uma certa

forma podemos certamente ajudar na preservação, cumprindo todas as normas estabelecidas

pelas entidades responsáveis, uma vez que todos estes patrimónios têm um inestimável valor

cultural. Não só deve ser preservado o Património Nacional como também deverá ser

defendida e protegida todas as culturas existentes no Mundo. A História exige ser preservada e

a preservação faz o Futuro.