Trabalho Macrobiotica

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IMT Instituto de Medicina Tradicional

IMT Instituto de Medicina Tradicional2013

Vitaminas& Minerais

Docente: Manuela Ferreira

ndiceIntroduo71 - VITAMINA A81.1 FUNO91.2 CLASSIFICAO91.3 METABOLISMO91.4 DEFICINCIA101.5 EXCESSO101.6 FONTES102 - VITAMINA B1102.1 FUNO102.2 CLASSIFICAO112.3 METABOLISMO112.4 DEFICINCIA112.5 EXCESSO112.6 FONTES113 - VITAMINA B2123.1 FUNO123.2 CLASSIFICAO123.3 METABOLISMO123.4 DEFICINCIA123.5 EXCESSO133.6 FONTES134 - VITAMINA B3134.1 FUNO134.2 CLASSIFICAO134.3 METABOLISMO134.4 DEFICINCIA134.5 EXCESSO144.6 FONTES145 - VITAMINA B5145.1 FUNO145.2 CLASSIFICAO145.3 METABOLISMO145.4 DEFICINCIA155.5 EXCESSO155.6 FONTES156 - VITAMINA B6156.1 FUNO156.2 CLASSIFICAO156.3 METABOLISMO156.4 DEFICINCIA166.5 EXCESSO166.6 FONTES167 - VITAMINA H167.1 FUNO167.2 CLASSIFICAO177.3 METABOLISMO177.4 DEFICINCIA177.5 EXCESSO177.6 FONTES178 - VITAMINA B9178.4 DEFICINCIA188.5 EXCESSO188.6 FONTES189 - VITAMINA B12199.1 FUNO199.2 CLASSIFICAO199.3 METABOLISMO199.4 DEFICINCIA199.5 EXCESSO199.6 FONTES2010 - INOSITOL2010.1 FUNO2010.2 CLASSIFICAO2010.3 DEFICINCIA2010.4 FONTES2011 - COLINA2011.1 FUNO2011.2 CLASSIFICAO2012 - PABA2112.1 FUNO2112.2 CLASSIFICAO2112.3 FONTES2113 - VITAMINA B152113.1 FUNO2113.2 CLASSIFICAO2213.3 DEFICINCIA2213.4 EXCESSO2213.5 FONTES2214 - VITAMINA P2214.1 FUNO2214.2 CLASSIFICAO2214.3 METABOLISMO2214.4 DEFICINCIA2214.5 FONTES2215 - VITAMINA F2315.1 FUNO2315.2 CLASSIFICAO2315.3 DEFICINCIA2315.4 FONTES2316 - VITAMINA C2316.1 FUNO2316.2 CLASSIFICAO2416.3 METABOLISMO2416.4 DEFICINCIA2416.5 EXCESSO2416.6 FONTES2417 - VITAMINA D2517.1 FUNO2517.2 CLASSIFICAO2517.3 METABOLISMO2517.4 DEFICINCIA2517.5 EXCESSO2517.6 FONTES2618 - VITAMINA E2618.1 FUNO2618.2 CLASSIFICAO2618.3 METABOLISMO2618.4 SINAIS DE DEFICINCIA2718.5 EXCESSO2718.6 FONTES2719 - VITAMINA K2719.1 FUNO2719.2 CLASSIFICAO2819.3 METABOLISMO2819.4 DEFICINCIA2819.5 EXCESSO2819.6 FONTES28Ferro29Principais fontes:29Fontes alimentares:29O papel do Ferro30Clcio31Fontes alimentares:31Cloreto32Fontes alimentares:32Cobre32Fontes alimentares:32Chumbo32Fontes alimentares:32Cromo32Fontes alimentares:32Fluoreto33Fontes alimentares:33Fsforo33Principais fontes:33Fontes alimentares:33Iodo34Fontes alimentares:34Magnsio34Principais fontes:34Fontes alimentares:34Potssio34Principais fontes:34Fontes alimentares:34Selnio35Fontes alimentares:35Sdio35Principais fontes:35Fontes alimentares:35REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS38

Introduo

VITAMINA (do latin Vita, vida + elemento composto amina, porque Casimir Funk, ao criar o termo, em 1911, descobrindo a primeira vitamina - vitamina B1- identificou-a como uma amina imprescindvel para a vida). Desde as experincias fundamentais de Lavoisier, no sculo XVIII, at aos estudos de Funk, um perodo de hipteses, de investigaes experimentais e observaes clnicas imperou, por etapas, at chegar-se ao ano de 1920, encerrando-se, assim o que poderia denominar o primeiro ciclo das investigaes vitaminolgicas. No perodo de 1920 a 1940 estudos, de maneira incrementada, possibilitaram a identificao da causa de diversas doenas, hoje reconhecidas como carncias e a descoberta de novos fatores vitamnicos tais como a distino entre as vitaminas A e D, a natureza nutricional e a vitamnica da pelagra, a funo nutritiva da riboflavina, as diversas funes da tiamina, a descoberta do cido ascrbico, da biotina, da vitamina K, do cido flico, o isolamento da vitamina E, da vitamina B12 e a constatao que, sob a denominao genrica de vitamina B, estavam agrupados diversos fatores vitamnicos de estrutura e funes diferentes que compunham o chamado "complexo B. Nesse perodo foram tentadas com sucesso as primeiras snteses vitamnicas e sobre maneira enriquecido o patrimnio vitamnico com o estabelecimento da sua importncia na nutrio, as suas fontes alimentares, as suas funes fisiolgicas e o seu emprego em diversas patologias em que elas se mostram, em muitos casos, eficazes.Segundo os Anais do III Congresso Internacional de Vitaminologia, realizado em 1953 em Milo, na Itlia, "as vitaminas so substncias orgnicas especiais, que procedem frequentemente como co-enzimas, ativando numerosas enzimas importantes para o metabolismo dos seres vivos, so reproduzidas nas estruturas celulares das plantas e poralguns organismos unicelulares, os metazorios no as produzem mas sim, as obtm atravs da alimentao, estas so indispensveis ao bom funcionamento orgnico e agem em quantidades mnimas e se distinguem das demais substncias orgnicas porque no constituem uma fonte de energia nem desempenham funo estrutural". A deficincia de alguma ou algumas vitaminas no organismo desencadeia distrbios que so conhecidos como avitaminoses ou doenas de carncia, como por exemplo, o escorbuto, o beribri, o raquitismo etc., algumas so encontradas na natureza sob uma forma inativa, precursora da vitamina propriamente dita, denominada pr-vitamina.As vitaminas so classificadas pela sua ao biolgica e em termos das suas caractersticas fsico-qumicas em:Hidrossolveis: tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, cido pantotnico, cido flico, cobalamina, biotina, cido ascrbico, inositol, paba, vitaminas P, F, B15.Lipossolveis: vitamina A, D, E e K.J os minerais so os elementos mais importantes para o organismo, pois esto na base e na estrutura dos macronutrientes, como protenas, gorduras, hidratos de carbono e vitaminas que, sem eles no teriam funo alguma.

Pensamos muito em reposio de nutrientes, como protenas, aminocidos, vitaminas, mas no prestamos a devida ateno aos minerais, a no ser o ferro e o clcio em situaes especiais, como nas anemias e na osteoporose.Embora os minerais representem uma pequena parte do peso do corpo humano, so imprescindveis para todas as reaes qumicas, com nfase no processo de gerao de energia a partir dos hidratos de carbono, gorduras e protenas, participando ativamente no crescimento, na manuteno da homeostase e na regulao de todos os processos orgnicos, atuando no mago de todas as funes celulares.Para uma boa sade e boa condio orgnica, necessrio que tenhamos todos os minerais e microminerais disposio das nossas clulas, mas no isso que acontece nos dias modernos, pois estamos submetidos ao que se denomina anemia mineral, que por sua vez determina uma vasta gama de doenas. Duas so as causas desse problema: a alimentao deficiente em minerais (e microminerais) e o stresse, que consome as nossas reservas desses nutrientes.O desenvolvimento da agricultura intensiva, vastas monoculturas e o emprego sistemtico de fertilizantes qumicos e agrotxicos, diminuram a biodisponibilidade de muitos minerais devido lixiviao, empobrecimento do solo e a quelatao dos metais, e o resultado que embora os minerais, tanto macro quanto microminerais estejam presentes nos alimentos, esto em quantidade menor do que deveriam e a sua biodisponibilidade e capacidade de atividade biolgica inferior, tambm a industrializao dos alimentos que j vm empobrecidos das reas de produo e acrescentando-lhes muitos aditivos qumicos (corantes, aromatizantes, conservantes, acidificantes, estabilizantes, etc.) que so molculas com capacidade queladora, ou sequestradora de minerais, reduzindo o aporte orgnico, principalmente dos microminerais. muito comum a adoo de dietas de baixo teor calrico para a reduo ou controlo de peso, no entanto, sabe-se que abaixo de 2500 calorias/dia, os aportes de micronutrientes vo se tornando insuficientes, em torno de 80% do ideal.Dietas restritivas para controlo de peso e para outras finalidades, vo provocando gradualmente uma carncia micromineral, com resultados imprevisveis a mdio e longo prazo.

VITAMINAS

1 - VITAMINA ASinonmia: aneroftol ou retinol

1.1 FUNOA vitamina A exerce numerosas funes importantes no organismo, como aoprotetora na pele e mucosas e papel essencial na funo da retina da capacidade funcional dos rgos de reproduo. Confere elementos de defesa contra as infeces, preside ao crescimento alimentar dos tecidos dando-lhes resistncia s doenas, desenvolvimento e manuteno do tecido epitelial. Contribui para o desenvolvimento normal dos dentes e a conservao do esmalte e bom estado dos cabelos, protege a rea respiratria, essencial na gravidez e lactao, importante para assimilao das gorduras, para a glndula tiroide, fgado e supra-renais, protege a vitamina C contra oxidaes, favorecendo a sua assimilao pelo organismo, trabalha em conjunto com as vitaminas B, D e E e os minerais, clcio, fsforo e zinco. Ajuda no funcionamento adequado do sistema imunolgico, assim como, ajuda a eliminar as manchas senis. Colabora no tratamento de muitos problemas visuais, antixeroftlmica, ajuda no desenvolvimento sseo, anticancergena

1.2 CLASSIFICAOTermoestvel (resiste ao calor at 100C), lipossolvel (solvel nas gorduras), hidro-inssolvel (no solvel na gua).

1.3 METABOLISMOA absoro da vitamina A diz respeito vitamina preformada, do cido retinico e do beta-caroteno ou outros carotenides. Aps a administrao, a absoro realizada similarmente das gorduras, e na presena de anormalidades da absoro das gorduras, a absoro do retinol sofre uma reduo. A absoro quase integral em condies de normalidade do aparelho gastrintestinal, sendo a absoro do retinol e dos seus steres mais completa em jejum, se forem administrados sob forma de solues aquosas. O retinol formado pela hidrlise dos steres do retinil no intestino, sofre rpida absoro, sendo que no caso da sua ingesto em alto teor, certa quantidade eliminada pelas fezes, os steres de retinil sofrem hidrlise no lmen intestinal por enzimas pancreticas dentro da clula intestinal antes da absoro, seguindo por reesterificao, principalmente para o palmitato. Quantidades apreciveis de retinol tambm so absorvidas diretamente na circulao, o armazenamento da vitamina A feito em forma de steres de retinil, e aps diviso hidroltica dos steres o fgado liberta continuamente retinol livre na circulao sangunea deste modo mantendo uma constante concentrao da sua forma ativa na circulao. O transporte do retinol no sangue realizado em grande parte por um veculo, o RBP 9 (retinol ligado a uma protena, alfaglobulina) e metabolicamente o retinol sofre conjugao com o cido glicurnico, entrando assim na circulao entero-heptica, sofrendo oxidao em retinol e cido retinico.A administrao de pequenas quantidades de vitamina, aumenta o armazenamento do retinol nos tecidos e a concentrao sangunea no um guia recomendvel para um estudo individual da vitamina A, mas valores baixos de retinol sanguneo significam que o armazenamento heptico da vitamina pode ser esgotado. A concentrao do RBP no plasma decisiva para a regulao do retinol no plasma e o seu transporte para os tecidos, a excreo de produtos identificados at o momento inclui o cido retinico livre e o glucoronatado, ambos como cido oxorretinico, o retinol no fixado na urina e sob forma inalterada excretado somente em casos de nefrite crnica e quando altas doses de vitamina A so administradas que certa proporo sofre excreo sob forma inalterada nas fezes.

1.4 DEFICINCIAHemeralopia (cegueira noturna), distrbios oftlmicos (xeroftalmia, querotomalcia, dificuldade de adaptao visual, fotofobia), distrbios na viso crepuscular, pele seca eescamosa, distrbios cutneos (ictiose, doena de Darier, frinoderma), cabelos secos, sem brilho e speros, enfraquecimento dos dentes e inflamao das gengivas, falta de resistncia s infeces das vias respiratrias e aos clculos renais, perturbaes no crescimento do individuo. Perda de peso.

1.5 EXCESSOQuantidades grandes de vitamina A so txicas. Os sintomas da intoxicao por vitamina A incluem dor e fragilidade ssea, dermatite escamativa, hepatoesplenomegalia, diarria e funo heptica anormal, hidrocefalia e vmitos em crianas, unhas frgeis, perda de cabelo, gengivite, anorexia, irritabilidade, fadiga, oscite e hipertenso.

1.6 FONTESManteiga, leite, gema de ovo, fgado, espinafre, chicria, tomate, mamo, batata, abbora, cenoura, salsa, pimento vermelho, tangerina, manga, goiaba vermelha, brcolos, alface, pssego, nabo, couve-manteiga, dente-de-leo, mostarda, milho, alcachofra, alho, repolho, pepino, ervilha seca e fresca, fava, cebola, cebolinha, espargos, amendoim, beterraba, brotos de bambu, batata-doce branca, roxa e amarela, lentilha, melo, melancia, ma, morango, banana, caranguejo, ova de peixe, carne de frango. leo de fgado de peixe, rim, leo de dend, couve.

2 - VITAMINA B1(Faz parte do complexo B)Sinonmia: tiamina, aneurismas

2.1 FUNOTem efeito anti-neurtico e a sua ao anti-beribrica. indispensvel a sade do sistema nervoso, dos msculos e do corao. E como fator de crescimento normal, da regularidade do metabolismo de hidratos de carbono, gorduras e protenas. (transforma hidratos de carbono em energia), e da manuteno do apetite, favorece a absoro de oxignio pelo crebro e faz respirao tecidual, melhora a atitude e o raciocnio e util na digesto.2.2 CLASSIFICAOTermolbil e hidrossolvel.

2.3 METABOLISMOA tiamina absorvida principalmente na parte superior do duodeno e um aumento significativo da concentrao tiamnica observado na seco distal do intestino somente aps a ingesto de grandes doses. Depois de absorvida, a tiamina, atravs da mucosa intestinal, transportada para o fgado, por meio da circulao portal e, dessa forma, parte da vitamina a encontrada retorna ao lmen intestinal com a bilis, num ponto bem distante do local de absoro mxima. Na sua quase totalidade , a tiamina introduzida com os alimentos, em partes sob a sua forma livre (especialmente os alimentos de origem animal), e mais frequente, sob a forma de pirofosfato.A tiamina absorvida pelo intestino delgado sofre fosforilao na mucosa intestinal, sendo absorvida sob essa forma, quando administrada oralmente em doses elevadas, alguma tiamina pode ser secretada pela mucosa intestinal dentro do lmen, aparecendo nas fezes sob forma de tiamina no absorvida.J nos alcolatras parece existir uma deficincia de absoro de tiamina que provavelmente em grande parte responsvel pela incidncia de dficit tiamnico observado nesses indivduos, a tiamina encontrada nas clulas como monofosfato ou pirofosfato e distribuda em todos os tecidos e as mais altas concentraes encontram-se no fgado, crebro, rim e corao.

2.4 DEFICINCIAProduz bribri, (insuficincia cardaca e manifestaes nervosas). Em geral o beribri ocorre em indivduos com dieta rica em glcidos e baixa em tiamina. Tambm causaSndrome de Wernicke Korsakoff, perda de peso, nervosismo, fraqueza muscular; distrbios cardiovasculares e gastrointestinais, confuso mental, depresso, letargia, instabilidade emocional, irritabilidade.

2.5 EXCESSOAs vitaminas hidrossolveis no so txicas e as quantidades armazenadas no corpo so normalmente pequenas, quando ingeridas em excesso em relao a necessidade corporal ,elas so facilmente excretadas na urina e, assim devem ser continuamente supridas na dieta.

2.6 FONTESCarne de porco, cereais integrais e legumes so fontes mais ricas de tiamina. Nozes,lentilha, soja, gema de ovo, fgado, corao, presunto, levedura de cerveja. As camadas externas dos gros so particularmente ricas em tiamina, assim, a farinha de trigo integral uma boa fonte da vitamina, enquanto o po branco, preparando a partir do gro modo pobre em tiamina. O Leite, verduras, rabanete, batata-doce, espinafre, ma, damasco, ameixa, banana, cafena e anticidos destroem a vitamina B1.

3 - VITAMINA B2(Faz parte do complexo B)Sinonmia: riboflavina, lactoflavina, ovoflavina

3.1 FUNOTem a funo de coenzima de sistemas que intervm nas oxidaes celulares, exerce ao promotora do crescimento, atua na regenerao sangunea, no fgado, no trabalho cardaco e no aparelho ocular. Conserva os tecidos. Proteo de corticosterides, gluconeogenese e atividade reguladora das enzimas tiroideias, ajuda a cicatrizar feridas na boca, lbios e lngua, metaboliza hidratos de carbono, as gorduras e as protenas e ajuda o organismo a aproveitar oxignio e importante na formao de anticorpos.

3.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.

3.3 METABOLISMOA Riboflavina e FMN so rapidamente absorvidas no trato gastrintestinal atravs demecanismo de transporte especfico que envolve a fosforilao da riboflavina em FMN,realizando-se a converso intestinal noutros locais pela Flavoquinase, sendo que a reao sensvel a hormona tiroidiana e inibida pela dorpromazina e pelos depressores tricclicos.A riboflavina distribuda por todos os tecidos e armazenada em pequenasquantidades e fixada sob a forma de flavoprotenas, no globo ocular so encontrados altos teores na crnea, quando a riboflavina ingerida em teores iguais s necessidades dirias, a excreo urinria atinge cerca de 9% da quantidade ingerida, processando-se a eliminao sob a forma de riboflavina livre e parte como FMN. Alguns metabolitos so tambm excretados no sendo mais biologicamente ativos.Ela encontra-se presente nas fezes, representando provavelmente vitamina sintetizada para microorganismos intestinais desde que a soma total pelas fezes exceda a quantidade ingerida, este processo no evidencia que a riboflavina sintetizada pelas bactrias no clon possa ser absorvida.

3.4 DEFICINCIACausa dermatite seborrica, perda de apetite, pelagra, (fissuras nos cantos daboca), glossite (lngua com aspecto liso e avermelhado), fotofobia, ardor nos olhos,diminuio da viso, retardo no crescimento, catarata, perturbaes digestivas. Estomatite angular, lacrijamento, prurido nos olhos. Sndrome urogenital, distrbios cutneos e mucosos.

3.5 EXCESSONo so txicas e as quantidades armazenadas no corpo so normalmente pequenas.Quando ingeridas em excesso em relao necessidade corporal, elas so facilmenteexcretadas na urina e, assim devem ser continuamente supridas na dieta.

3.6 FONTESLeite, ovos, fgado, corao, msculo de boi e aves, e vegetais de folhas verdes, rim,levedura de cerveja, espinafre, beringela, feijes, ervilhas, soja, lentilha, amendoim, gro-de-bico, cereais (trigo, arroz). Pssego, pra, ameixa, damasco, amndoa. facilmente destruda pelo componente ultravioleta da luz solar.

4 - VITAMINA B3(Faz parte do complexo B)Sinonmia: PP, Niacina, cido nicotnico, nicotinamida

4.1 FUNOParticipa nos mecanismos de oxidao celular, intervm no aproveitamento normal dosprtidos pelo organismo, influncia o metabolismo do enxofre, tem sido usado como agente farmacolgico para diminuir o colesterol do plasma, possibilita o metabolismo das gorduras e hidratos de carbono. Componente de coenzimas relacionadas s enzimas respiratrias e vasodilatadoras, reduz trigliceridos, anti-pelagra. Ajuda a prevenir e aliviar a dor de cabea provocada por enxaqueca, estimula a circulao e reduz a presso sangunea alta, importante nas funes cerebrais e revitalizao da pele, tambm na manuteno do sistema nervoso e do aparelho digestivo.

4.2 CLASSIFICAOHidrosolvel.

4.3 METABOLISMO completamente absorvida em todos os segmentos do trato intestinal e aps administrao teraputica de doses macias de nicotinamida apenas traos de nicotinamida inalterada so encontrados na urina e somente aps a administrao de doses extremamente altas que a nicotinamida inalterada o principal produto de excreo. Quanto ao armazenamento, pouco se conhece a sua extenso no organismo, acreditando-se que ela se faa principalmente no fgado.

4.4 DEFICINCIACausa aparecimento da pelagra, perturbaes digestivas, nervosas e mentais. Fraquezamuscular, anorexia, estomatite angular, lngua vermelha, leses dermatolgicas.

4.5 EXCESSOCausa formigueiro e enrubecimnto da pele, sensao de latejamento na cabea.

4.6 FONTESFgado, rim, corao, carnes, ovo, peixes, amendoim cru ou com apelcula, pimento doce, cereais integrais, trigo (germe), trigo integral, levedura de cerveja em p, feijo preto cru.5 - VITAMINA B5(Faz parte do complexo B)Sinonmia: Pantotenato, cido pantotnico.5.1 FUNOAuxilia o metabolismo em geral. O Pantenol, forma alcolica ativa do cido pantotnicodo grupo da coenzima A, uma substncia que apresenta um papel dos mais importantes na regulao dos processos de supresso de energia. Ele encontra-se fixado em cada clula viva e, por conseguinte, promovendo o desenvolvimento, funo e reproduo dos tecidos endoteliais e epiteliais. Combate as infeces produzindo anticorpos, evita a fadiga, reduz os efeitos adversos e txicos de muitos antibiticos. A glndula supra renal e o sistema nervoso dependem dele, auxilia na construo da clula e manuteno normal do crescimento, util no controlo do stress fsico e mental.A coenzima A apresenta tambm importncia no metabolismo pela libertao de energia dos glcidos, lipdos e protenas e tambm na sntese de aminocidos, cidos gordos, esteris e hormanas esteroides, assim como elemento essencial para a formao da porfirina, poro pigmentar da molcula da hemoglobina.

5.2 CLASSIFICAOHidrossolvel

5.3 METABOLISMOO cido pantognico administrado pela via oral completamente absorvido no intestinodelgado, e em pequena extenso aparentemente tambm no estmago, sendo inicialmente convertido em forma livre por subdiviso enzimtica, o prprio processo de absoro aparentemente baseado na difuso passiva, sendo o mesmo processo para a absoro do pantenol que oxidado em xido pantognico no organismo.Considerando a entrada e a excreo iguais, pode-se assinalar que o cido pantotnico no degradado no organismo, atingindo a excreo urinria cerca de 60 a 70% da quantidade administrada oralmente, sendo o restante excretado pelas fezes.O cido pantognico sintetizado no intestino grosso pela flora intestinal. desde que ocido pantotnico se encontre fixado em todas as clulas, as necessidades so fornecidas pelas quantidades normais de todos os alimentos.5.4 DEFICINCIAManifesta-se por degenerao muscular, deficincia adrenocortical e hemorragia,dermatite, queratite, retardo do crescimento e morte nos animais. No homem, a sua deficincia no tem sido reconhecida com uma dieta comum, presumivelmente por causa da grande ocorrncia da vitamina nos alimentos comuns, no homem, apenas a denominada sndrome ardor nos ps, caracterizada por formigamento nos ps e parestesias, hiperestesias, e distrbios circulatrios nas pernas, supe-se estar ligados deficincia de cido pantotnico. Causa fadiga, fraqueza muscular, perturbaes nervosas, anorexia, diminuio da presso sangunea e distrbios cutneos.

5.5 EXCESSOQuando ingeridas em excesso, so facilmente excretadas pela urina e, assim devem sercontinuamente supridas na dieta.

5.6 FONTESFgado, rim, corao, leveduras, ovos, leite, lngua de boi, trigo, centeio, farinha de soja,brcolos, batata, cogumelos.

6 - VITAMINA B6(Faz parte do complexo B)Sinonmia: Piridoxina, Ardemina.6.1 FUNOA vitamina B6 constituda de trs derivados da piridina relacionados: piridoxina,piridoxamina e piridoxal. Permite a assimilao das protenas e das gorduras. Imunidadecelular, libertao de glicognio heptico e muscular, diurtico, intervm nos processos de crescimento dos tecidos. Reduz os espasmos musculares noturnos, caibras nas pernas e dormncia nas mos. Ajuda na formao de anticorpos e promove o equilbrio do potssio e sdio no organismo.

6.2 CLASSIFICAOHidrossolvel, estvel aos cidos.

6.3 METABOLISMOAs trs formas de piridoxina so rapidamente absorvidas pelo intestino, sendo o piridoxol oxidado ou aminado em piridoxamina no organismo, essa transformao procedida por fosforilao realizada pela enzima piridoxal-alfa-fosfoquinase em piridoxal-5-fosfato (PALP) e aparentemente tambm em fosfato de piridoxamina, em que o fosfato esterificado com o lcool em posio 5, do ncleo piridina. O fostato de piridoxamina parece ser, juntamente com o piridoxal, uma forma de armazenamento da piridoxina, pelo fato de ela poder sofrer converso em PALP por desaminao, atravs de processo ainda no elucidado, pois na formao do PALP, o piridoxol-5-fosfato tambm formado como um produto intermedirio, podendo a fosforilao preceder a oxidao na forma de aldedo.Assinala-se que a absoro do piridoxol normalmente ingerido muito rpida no intestino, sendo a excreo urinria tambm rpida. O principal produto de excreo o cido-4-piridxido, que formado pela ao da aldedo-oxidase heptica em piridoxal livre, a administrao do piridoxol e piridoxamina tambm resulta em um aumento na excreo do piridoxal no homem, o que indica que ambas as substncias podem ser inicialmente transformadas por via direta ou indireta em piridoxal, que vai ser oxidado em 4-cidopiridxido.A concentrao sangunea de cerca de 6mcg/dl, a medida da excreo urinria do cido xanturnico depois da carga com L-triptofano tem sido de h muito critrio mais antigo e o mtodo simples para o reconhecimento da deficincia piroxnica.

6.4 DEFICINCIAPode causar diarria, alteraes da pele, depresso, dormncia e tambm pelagra,anormalidades no sistema nervoso central, retardo mental, convulses, anemia hipocrnica. dermatite, inflamao da pele e das mucosas. Distrbios cutneos e neurolgicos.

6.5 EXCESSOInsnia.

6.6 FONTESLevedura de cerveja, os cereais integrais, legumes, vegetais verdes, leite, carne de boi, de porco e frango, fgado, batata, banana, gema de ovo, pes integrais, abacate.

7 - VITAMINA H(Faz parte do complexo B)Sinonmia: vitamina B7, biotina.7.1 FUNO uma vitamina sintetizada por bactrias, ela serve como transportador de dixido decarbono ativado, a deficincia espontnea de erotina ocorre raramente, se ocorrer em seres humanos necessidade diria pequena, e as bactrias intestinais sintetizam quantidades suficientes, que podem ser absorvidas sem fontes nutricionais adicionais. A clara de ovo contm uma protena chamada de avidina, que se liga biotina muito fortemente (muito ativamente). O cozimento da clara de ovo desnatura a avidina e elimina a atividade de ligao biotina, esta tem a capacidade de neutralizar o efeito txico da clara de ovo crua, combinando-se, neutralizando o efeito da assim chamada avidina, que uma secreo da mucosa do oviduto da ave, funciona no metabolismo das protenas e dos hidratos de carbono. Ajuda no tratamento preventivo da calvce, acalma as dores musculares, alivia o eczema e a dermatite, mantm a pele e o sistema circulatrio saudveis. Quebra gorduras e protenas, tem um papel importante no crescimento dos cabelos e ajuda no trabalho das outras vitaminas B.

7.2 CLASSIFICAOHidrossolveis.

7.3 METABOLISMOA biotina ingerida na alimentao absorvida pelo intestino delgado, sendo logo emseguida encontrada no sangue e nos tecidos. A pele especialmente rica em biotina, esta eliminada em parte na urina, e em parte pelas fezes. impossvel diferenciar nas fezes a biotina ingerida e a biotina sintetizada pela flora intestinal, sendo que as quantidades excretadas pelas fezes diariamente poderiam representar o dobro ou at o quntuplo das quantidades ingeridas.

7.4 DEFICINCIADepresso, sonolncia, dores musculares, anorexia, escamao da pele, distrbioscutneos (dermatite esfoliativa). Conjuntivite. A sndrome da deficincia espontnea no homem tem sido observada em indivduos que consumiram claras de ovo cruas durante longo tempo.

7.5 EXCESSOA biotina tolerada pelo homem sem efeitos colaterais, mesmo em doses altas.

7.6 FONTESFgado e rim de boi, gema de ovo, batata, banana, amendoim.

8 - VITAMINA B9(Faz parte do complexo B)Sinonmia: folato, cido flico8.1 FUNOMetabolismo de compostos de um carbono, sendo essencial para a biossntese de purinas e da primidina tmica, vital na formao de glbulos vermelhos (formao e manuteno de eritrcito e leuccito) e converso de protenas em energia.Necessrio para o crescimento e diviso celular, recuperao de doenas e funcionamento perfeito do trato intestinal, transmisso de traos hereditrios. Aumentam a lactao, pode retratar o embranquecimento dos cabelos se ingerida junto com a B5 e o PABA. Oferece proteo contra os parasitas intestinais e intoxicao alimentar.

8.2 CLASSIFICAOHidrossolveis

8.3 METABOLISMOO cido flico absorvido na sua forma livre como cido pteroiglutmico pela parteproximal do intestino delgado, principalmente sob forma de suspenso e pequena parte absorvida pelo jejuno distal e no leo distal, pois ali a absoro depende de energia, parecendo que o folato tambm seja absorvido por difuso, como no caso de grandes doses. A absoro considerada como o processo ativo, o cido flico limitado por causa de resduos do glutamato terem sido inicialmente clivados pela conjugasse do cido que se encontra na luz do intestino ou clula epiteliais. A absoro do cido flico limitado, controlada por um mecanismo desconjugante que, no entanto, pode ser afetado pela ao de inibidores das conjugases existentes nos alimentos, como por exemplo as leveduras.O folato que vai se ligar protena sofre transporte no sangue at as clulas da medulassea e reticulcitos, acreditando-se que o metilfolato seja a principal forma do cido flico nos tecidos sseos, a absoro do cido flico pode ser alterada diretamente por vrias substncias como a fenildantona, primidina barbituratos, cicloserina, glicina, homocistena e metionina. O cido flico administrado oralmente aparece no sangue inalterado e convertido em 5-metiletrafolato, principalmente no fgado. Logo que absorvido e principalmente durante a absoro, o cido flico sofre converso em vrios derivados metabolicamente ativos e adutores, sendo ele o cido tetrahidroflico que sob forma de coenzima atua como aceptor e transferidor de uma unidade de carbono.O armazenamento do cido flico processa-se principalmente no fgado, num teor decerca de 50%. A excreo feita atravs da bilis e da urina sob forma de folato, quando o cido flico encontra-se em dficit no organismo excretado pela urina um produto intermedirio, o cido forminiglutmico, que pode ser utilizado como teste para determinar o metabolismo do cido flico, atravs dos seus nveis de excreo.

8.4 DEFICINCIADiminuio do crescimento, anemia megaboblstica e outros distrbios sanguneos,distrbios no trato gastrointestinal, alterao na medula ssea, leses nas mucosas.

8.5 EXCESSOInterfere na ao farmacolgica de drogas anticonvulsivas.

8.6 FONTESEspinafre, vegetais e folhas verdes, fgado, carne, levedura de cerveja, leguminosas, cenoura, gema de ovo, banana, melo.

9 - VITAMINA B12(Faz parte do complexo B)Sinonmia: cianocobalamina, cobalamina ou vitamina vermelha

9.1 FUNOFortalecer o sangue e a medula ssea, ajuda a digesto. Metabolismo celular e crescimento. o mais poderoso elemento antianmico at hoje conhecido, e a nica substncia at hoje encontrada, que age favoravelmente sobre as degeneraes nervosas decorrentes da anemia perniciosa, desempenha papel importante como fator de crescimento. Produz melhoria nas condies gerais (apetite, vigor fsico etc), colabora na formao dos glbulos vermelhos e na sntese do cido nuclico. Antianmica, antineurtica, protege o sistema nervoso de nevralgias, alivia a irritabilidade e melhora a capacidade de concentrao e memria. Ajuda na formao do sangue.Funes bioqumicas: metilmalonil-CoA mutase, 5-metil-THF: homocistena metiltransferase.

9.2 CLASSIFICAOHidrossolveis

9.3 METABOLISMOA cianocobalamina absorvida pelo intestino por meio de 2 mecanismos diferentes, sendo o mais importante, tambm denominado de absoro ativa, da presena nas secrees gstricas de uma molcula maior ainda que o fator intrnseco de presena nas secrees gstricas de uma molcula maior ainda que o fator intrnseco de Castle, uma mucoprotena e, por essa ligao, forma-se um complexo que experimenta uma passagem pelo intestino delgado at chegar ao leo, onde o fator intrnseco se combina com as clulas epiteliais do leo, sendo que o clcio tambm necessrio para essa transformao. O segundo mecanismo, tambm chamado passivo, independente do fator intrnseco, realizado paralelamente por difuso, porm em quantidade muito pequena, sob forma livre, a vitamina B12 presente no organismo e no circulante na corrente sangunea armazenada somente no fgado, outros rgos armazenam pequenas quantidades (rins, corao, crebro). A medula ssea apresenta a mais baixa concentrao de vitamina B12 e as hemcias no a contm. Sua excreo pequena, sendo feita apenas com a bilis.

9.4 DEFICINCIAIrritabilidade, distrbios gstricos, depresso nervosa, glossites, distrbios sanguneos,dores musculares, anemia megaloblstica e perniciosa.

9.5 EXCESSOInterfere na ao farmacolgica de drogas anticonvulsivas.

9.6 FONTESLevedura de cerveja, cereais integrais, ovo, leite, fgado, rins, carne, no encontrada nas plantas, ostra, mariscos, corao, queijo, peixe, lagosta, camaro.10 - INOSITOL(Faz parte do complexo B)Sinonmia: mioinositol10.1 FUNOAjuda na quebra de gorduras e nutre clulas cerebrais, metaboliza gorduras e colesterol. O colesterol pode ser reduzido com inositol, Junto com a colina da substncia, trabalha para impedir a aterosclerose, ou endurecimento das artrias. Parece tambm ter efeitos benficos no corao e fgado, pode aliviar a insnia e ansiedade, auxilia na transmisso de impulsos nervosos, melhora a comunicao cerebral, memria e inteligncia.10.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.10.3 DEFICINCIAEczema.

10.4 FONTESFgado, crebro, gros inteiros, vegetais, especialmente feijes lima e repolho, amendoins, uva.

11 - COLINA(Faz parte do complexo B)11.1 FUNOAjuda a baixar o colesterol, um agente lipotrpico, que previne a acumulao de gordura, tem funo protetora das clulas do fgado e dos rins, auxilia na transmisso de impulsos nervosos. Melhora a comunicao cerebral, memria e inteligncia.

11.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.

12 - PABA(Faz parte do complexo B)Sinonmia: cido paraminobenzico12.1 FUNOEstimula o crescimento dos cabelos, contribui para retardar o aparecimento de rugas.Auxilia na restaurao da cor natural do cabelo, ajuda a manter a pele saudvel e macia, importante na quebra de protenas e protege o corpo contra os raios solares, e um dos fatores que ajudam na formao do cido flico.12.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.12.3 FONTESCarnes, fgado, leguminosas, vegetais de folhas escuras, usado nas loes protetoras contra o sol.13 - VITAMINA B15(Faz parte do complexo B)Sinonmia: cido pangnico, N-N dimetil glicina

13.1 FUNOProlonga a vida das clulas. Rpida recuperao da fadiga. Estimula as respostasImunolgicas, neutraliza o desejo de beber, previne ressacas e protege o fgado da cirrose heptica. Intervm como biocatalisador nos processos de transmetilao, como anti-anxico na anoxia histiotxica.13.2 CLASSIFICAOHidrossolvel13.3 DEFICINCIANo tem sido descritos quadros carnciais.13.4 EXCESSONo tem sido descritos quadros de hiperdosificao.13.5 FONTESSementes de damasco.14 - VITAMINA P(Faz parte do complexo B)Sinonmia: bioflavonides, citrina, rutina.

14.1 FUNOAtuam de forma sinrgica com a vitamina C para proteger e preservar os vasos sanguneos, evitando o aparecimento de microvarizes. Anti-fragilidade capilar, so escassos os dados de que os bioflavonides apresentem funo fisiolgica ou que possam ser classificados como vitaminas.

14.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.

14.3 METABOLISMOAps administrao de rutina na dieta dos homens, o cido homovanlico, o cido 3,4-diidrofenilactico e o cido 3-hidroxifenilactico tm sido encontrados na urina.

14.4 DEFICINCIADistrbios capilares.

14.5 FONTESVegetais, frutas e uvas.

15 - VITAMINA F(Faz parte do complexo B)Sinonmia: cido linolico, linolnico.

15.1 FUNOUsados no tratamento do eczema.

15.2 CLASSIFICAOHidrossolvel.

15.3 DEFICINCIADistrbios cutneos.

15.4 FONTESleos vegetais, sementes (linho, girassol, soja).16 - VITAMINA CSinonmia: cido ascrbico

16.1 FUNOAntiescorbtica, previne o escorbuto, facilita a circulao sangunea, favorece a boadentio, forma tecido osteide, auxilia na defesa contra infeces, aumenta a resistncia a infeces, protege o sistema vascular, principalmente os capilares, colabora com o ferro na formao da hemoglobina, ajuda na absoro do ferro, auxilia a funo glandular, sobretudo na supra-renal, contribui para o desenvolvimento dos ossos, tem papel significativo no tecido conjuntivo e favorece a cicatrizao das feridas, queimaduras e gengivas que sangram, proteo e manuteno do colagnio (integridade celular). Antioxidante e anticancergeno e fortalece o sistema imunolgico.16.2 CLASSIFICAOHidrossolvel e termolbil.

16.3 METABOLISMOO cido ascrbico administrado oralmente em altas doses absorvido na parte superior do intestino delgado, passando para a corrente circulatria e distribuindo-se pelos tecidos em quantidades variveis, em certas condies, como na diarreia, a sua absoro pode ser limitada assim como na esteatorria, lcera pptica ou na ressero gstrica.No sangue, o cido ascrbico encontra-se em maior proporo nos leuccitos, e em muitos casos a sua concentrao mdia pode atingir cerca de 50% de seu valor normal, no que respeita a sua absoro, o cido ascrbico absorvido em quantidades apreciveis somente no intestino delgado e que o nvel de absoro na parte distal de apenas a metade da seco proximal. Aventa-se que a possvel causa dessa diferena resida numa menor densidade dos elementos de absoro na seco distal assim com uma reduo do lmen intestinal, o que proporcionaria uma reduo da rea da superfcie de absoro devida a uma reduo do lquido contido na poro distal do intestino delgado.As mais altas concentraes encontram-se no crtex supra renal e na hipfise e em menor teor nos msculos e tecido adiposo.Os principais metablitos de cido ascrbico excretados na urina, alm do cido ascrbico inalterado, so o cido diidroascrbico, o cido oxlico o cido 2,3-dicetogulnico, sendo que os seus teores na urina encontram-se relacionados com as espcies animais e tambm com o teor de cido ascrbico administrado.

16.4 DEFICINCIAEscorbuto, problemas nas gengivas e na pele, muitos dos sintomas da deficincia podemser explicados por uma deficincia da hidroxilao do colagnio, resultando em tecidoconjuntivo defeituoso, fragilidade capilar e hemorragia.

16.5 EXCESSONenhuma toxicidade aguda foi observada entretanto, sabe-se que a forma oxidada do cido ascrbico, o cido desidroascrbico, txico. Assim doses elevadas de vitamina C poderiam favorecer a acumulao de cido desidroascbico, especialmente em indivduos que podem ter uma deficincia no sistema enzimtico que reoxida o cido desidroascrbico. Formao de clculos de urato, cistina e oxalato (+9g/dia).Obs.: fumadores, pessoas sob stresse, consumidores de lcool e idosos precisam de doses maiores.

16.6 FONTESCouve-flor, limo, laranja, mamo, pimento, salsa, tangerina, manga,couve, manteiga, caju, tomate, batata, hortalias de folhas verdes, abacaxi

17 - VITAMINA DSinonmia: calciferol, vitamina do sol.

17.1 FUNOAnti-raqutica, ajuda a calcificao dos ossos da criana, prevenindo o raquitismo, ajuda a fixao do clcio no organismo evitando dores nas costas e nos quadris. Captao crescente de clcio pelos rins e estimula a reabsoro ssea quando necessrio. As suas concentraes no plasma so essenciais para a coagulao sangunea, atividade muscular, transporte dos impulsos nervosos ao msculo e a permeabilidade das membranas celulares. Trabalha em conjunto com a vitamina A para fortalecer dentes e ossos. Sistema nervoso e o corao dependem dela.17.2 CLASSIFICAOLipossolvel.17.3 METABOLISMOA absoro do calciferol realizada em duas etapas: absoro rpida pela mucosaintestinal sendo seguida pelo transporte lento para a linfa onde a vitamina encontrada sob forma livre e apenas uma menor proporo se apresenta esterificada com cidos gordos saturados. A rota primria da excreo da vitamina D a bilis e apenas uma quantidade da dose administrada eliminada pela urina, no homem, a armazenao de vitamina D ocorre no fgado, nos msculos e no tecido adiposo.

17.4 DEFICINCIASinais da calcificao, raquitismo, problemas nas gengivas e na pele, fraqueza ssea(osteoporose, osteomalcia) e muscular, cries dentrias, desnutrio dentria grave, pouca resistncia e falta de vigor, emagrecimento, insuficincia renal e crnica.

17.5 EXCESSOA vitamina D a mais txica de todas as vitaminas. Assim como todas as vitaminaslipossolveis, a vitamina D pode ser armazenada no corpo, sendo lentamente metabolizada. Doses elevadas (100.000 UI por semana ou meses) podem causar perda de apetite, nusea e sede. Um aumento na absoro de clcio e reabsoro ssea resultam em hipercalcemia, a qual pode levar deposio de clcio em muitos rgos, particularmente as artrias e rins, a calcificao ssea excessiva, clculos renais, calcificao metasttica de partes moles (rins e pulmes), hipercalcemia, cefalia, fraqueza, vmitos, constipao, poliria, polidipsia.

17.6 FONTESleos de fgado de peixe (bacalhau, atum, cao), fgado de vitela, vaca e porco, gema de ovo, manteiga, leite, salmo, atum, raios de sol, ergocalciferol (vitamina D2), encontrado nos vegetais e colecalciferol (vitamina D3), encontrada em tecidos animais, so fontes de atividade de vitamina D pr-formada.

18 - VITAMINA ESinonmia: tocoferol, vitamina da fertilidade

18.1 FUNOAntiesterilidade, garante o bom funcionamento dos rgos genitais do homem e damulher, auxilia a fertilidade, garante um melhor aproveitamento dos alimentos. Antioxidante, favorece o metabolismo muscular, previne danos membrana celular, ao inibir a peroxidao lipdica e a sua deficincia afeta os processos de recuperao. A vitamina E evita a peroxidao de cidos gordos poliinsaturados que ocorrem em membranas por todo o corpo. Regenera tecidos, a sua ao antioxidante ajuda a combater os radicais livres. Ajuda na circulao e aumenta os glbulos vermelhos. Importante para a pele, rgos reprodutores e msculos. Previne doenas cardiovasculares.

18.2 CLASSIFICAOLipossolvel.

18.3 METABOLISMOO tocoferol administrado oralmente absorvido pelo trato intestinal por um mecanismo provavelmente semelhante ao das outras vitaminas lipossolveis no teor de 50% a 85%, sendo a bilis essencial sua absoro. transportado no plasma como tocoferol livre unido beta e lipoprotenas, sendo rapidamente distribudo nos tecidos. Armazena-se no tecido adiposo, sendo mobilizado com a gordura administrado em teores elevados lentamente excretado pela bilis e o restante eliminado pela urina como glicorundeos do cido tocofernico, sendo que outros metablicos so tambm eliminados pelas fezes o alfatocoferol considerado como forma de vitamina E genuna, mas o acetato e o succinado so usados face a grande estabilidade oxidao, ambos os steres sofrem hidrlise no tubo gastrintestinal para libertar a forma ativa, quando dada pela via oral. Aps administrao de grandes doses de tocoferol, a urina humana elimina diversos metablitos.

18.4 SINAIS DE DEFICINCIAA deficincia de vitamina E resulta na degenerao das colunas posteriores da medula e de clulas nervosas das razes dos gnglios dorsais (degenerao neural seletiva). A vitamina E a menos txica das vitaminas lipossolveis. Perturbaes nos rgos genitais do homem e da mulher (atrofia testicular), reabsoro fetal, anormalidade embrionria. Mau aproveitamento dos alimentos no organismo. Atrasos de crescimento, anemia, lentido mental, destruio das clulas vermelhas do sangue, msculos lassos, fragilidade muscular, deposio ceride no msculo liso, distrofia muscular, creatinria, hemlise, sintomas de envelhecimento, desordens da protrombina do sangue. e necrose heptica. Interrupo da espermatognese, abortamento.Anticoncepcionais, leos minerais, lcool, poluio do ar e gua clorada podem causar deficincia de vitamina E no organismo.

18.5 EXCESSOEst em estudo se superdoses de vitamina E podem prevenir doenas do corao, cancro, doena de Parkinson, cataratas e se ajudam na recuperao ps-enfarte. Efeito coagulante e prolongamento do tempo de coagulao sangunea.

18.6 FONTESVerduras (alface), espinafre, agrio, leos vegetais ( milho, azeite), ovos, germen de trigo, semente de girassol e soja, leo de semente de aafro, leo de soja, azeite de oliveira, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim, leo de coco, gergelim e linhaa.19 - VITAMINA KSinonmia: vitamina da coagulao sangunea

19.1 FUNOO principal papel da vitamina K na modificao ps translacional de vrios fatoresde coagulao do sangue, onde serve como coenzima na carboxilao de certos resduos de cido glutmico presentes nestas protenas. A vitamina K existe em vrias formas, por exemplo em plantas como filoquinona (ou vitamina K1) e na flora bacteriana intestinal como menaquinona (ou vitamina K2). Para terapia existe um derivado sinttico da vitamina K1 a menadiona. Em animais, como no homem, no exerce atividade farmacolgica, quando sadios, porm, quando estes apresentam a sua deficincia, a filoquinona exerce funes importantes como na biossntese da protrombina no fgado, a protrombina indispensvel na coagulao do sangue. Controla hemorragias e sangramentos internos. anti-hemorrgico.

19.2 CLASSIFICAOLipossolveis.

19.3 METABOLISMOA absoro da vitamina K feita no intestino de modo idntico ao das gorduras, necessitando da presena da bilis, sendo que a absoro varia muito, dependendo do seu grau de solubilidade. transportada do intestino para o sistema linftico e aps algumas horas quantidades apreciveis de vitamina K aparecem no fgado, rim, pele, msculos, corao, apresentando o seu mximo de concentrao no sangue cerca de duas horas aps a administrao oral, e isso seguido por uma rpida queda do ndice inicial. A vitamina K no se esgota no organismo, armazenado-se no fgado em pequena proporo, ocorrendo sntese bacteriana no intestino do homem, fornecendo desta forma como fonte dessa vitamina.Pouco se conhece do destino metablico da vitamina K, tendo sido detectado o Sindrome metablico da fitomenadiona na urina, assim como no fgado e nos rins. A considervel quantidade de vitamina K que aparece nas fezes primariamente de origem bacteriana, isso pode ser reduzido pela administrao de drogas que exeram efeito bacteriosttico no intestino. Estudos recentes mostram que a vitamina K travessa a barreira placentria.

19.4 DEFICINCIAUma verdadeira deficincia de vitamina K incomum, pois quantidades adequadasgeralmente so produzidas pelas bactrias intestinais ou obtidas na dieta. Se a populao no intestino est diminuda, por exemplo por antibiticos, a quantidade de vitamina formada endogenamente est reduzida e pode levar a hipoprotrombinemia no indivduo levemente desnutrido. Esta condio pode exigir suplementao com vitamina K para corrigir a tendncia ao sangramento, h aumento no tempo de coagulao no sangue e os recm nascidos tm intestinos estreis e inicialmente no podem sintetizar vitamina K, o qual recomendado que todos os recm-nascidos recebam uma dose nica intramuscular de vitamina K como profilaxia contra as doenas hemorrgicas.

19.5 EXCESSOA administrao prolongada de grandes doses de vitamina K pode produzir anemiahemoltica e ictercia no latente.

19.6 FONTESTambm produzido pela flora intestinal equilibrada. So encontrados em vegetais defolhas verdes, cabea da cenoura, arroz integral, ervilha, couve-flor, aveia, tomate, ovo, leos no-refinados, morango, algas, alfafa e iogurte. Fgado, leite e nabo.

CONSIDERAES FINAIS

Conclumos que as vitaminas so substncias que acompanham os alimentos e so fundamentais, em quantidades mnimas, para o crescimento e a manuteno dos animais em geral e do homem em particular. Na realidade, as vitaminas no so propriamente um alimento. A sua funo consiste em acelerar as reaes que se produzem continuamente no organismo, a falta de vitaminas na alimentao provoca a apario de diversas doenas que recebem o nome de avitaminoses, o organismo incapaz de fabricar por si prprio vitaminas, pelo que tem de procura-las nos alimentos que ingere e para classificar as vitaminas recorre-se sua solubilidade: H as que se dissolvem na gua, pelo que recebem o nome de hidrossolveis, outras so solveis nas gorduras e se chamam lipossolveis.

Muitas vitaminas fazem parte do complexo B, e esto na classificao de hidrossolveis, quanto ao metabolismo das vitaminas, sabe-se que h uma assimilao entre elas, que compreende quatro estgios, o primeiro, a ingesto de alimentos que contenham vitaminas em quantidades adequadas para suprir as necessidades dirias, o segundo, consiste na absoro no trato gastrintestinal, o terceiro, na sua presena no sangue e nos tecidos, e o quarto, na excreo.

mINERAIS

FERROFerro um componente fundamental da hemoglobina e de algumas enzimas do sistema respiratrio. A deficincia deste mineral resulta em anemia.Importante saber que sem a vitamina C, a quantidade de ferro obtida pela ingesto de vegetais irrisria. O feijo, por exemplo, rico em ferro. Porm, nosso organismo s consegue absorver apenas cerca de 10% desse mineral contido no cereal. No entanto, se o feijo for acompanhado de um alimento rico em vitamina C como suco de laranja a absoro pode chegar a 40%.As carnes so diferentes, pois esto entre as melhores fontes de ferro e, nesse caso, as molculas do mineral no precisam da ajuda da vitamina. As melhores fontes de ferro so a carne bovina, porco e frango.A deficincia de ferro comum, principalmente em mulheres pela perda durante pela menstruao. Liz Applegate da Runnersworld.com tambm lembra que maratonistas devem estar atentos para a ingesto de ferro, uma vez que, alm de perderem este mineral pela urina e transpirao, a prpria corrida pode atrapalhar a habilidade de absoro de ferro.

Principais fontes: Carnes, porco, frango, peixe, ovos, legumes.Fontes alimentares:As melhores fontes alimentares de ferro de fcil absoro so os alimentos de origem animal (ferro-heme). O ferro proveniente de verduras, frutas, gros e suplementos (ferro no-heme) de absoro mais difcil. Se voc misturar um pouco de carne magra, peixe ou frango com feijes ou folhas verde-escuro em uma refeio, voc pode aumentar a absoro do ferro de origem vegetal at trs vezes. Os alimentos ricos em vitamina C tambm aumentam a absoro de ferro. Alguns alimentos reduzem a absoro de ferro. O ch preto contm substncias que se ligam ao ferro, de modo que ele no pode ser usado pelo corpo. A avaliao do ferro absorvvel em um alimento um modo mais preciso de calcular o ferro disponvel do que o simples registro da concentrao total de ferro.

As fontes de ferro com uma disponibilidade elevada so:ostras; fgado ;carne vermelha magra (especialmente carne de vaca)carne vermelha de aves; atum; salmo; cereais enriquecidos com ferrofeijes; gros inteiros; ovos (especialmente a gema); frutas secas

Alm disso, tambm so encontradas quantidades razoveis de ferro na carne de carneiro, carne de porco e mariscos.O ferro no-heme encontrado em: gros inteiros, como o trigo, aveia e arroz integral. legumes: feijo-de-lima, soja, feijes e ervilhas secas, sementes, como a amndoas, frutas secas, como ameixa, uva-passa e damasco verduras, como brcolos, espinafres, repolho crespo, couve, espargos e folhas de dente de-leo.

O papel do FerroO Ferro o segundo metal mais abundante sobre a superfcie da Terra. O organismo do homem adulto contm de 3 a 5g de ferro dos quais 30 a 40% na forma de armazenamento. um mineral muito bem conservado pelo organismo: cerca de 90% recuperado e reutilizado frequentemente, embora esteja presente no corpo humano em quantidades pequenas, as suas funes so essenciais vida, Aa clula do sangue formada por protena e ferro, alm de outros componentes por isso, a falta deste mineral, causa anemia, que a diminuio do nmero de clulas vermelhas (hemoglobina), e consequentemente uma diminuio da oxigenao das clulas do corpo.A eficincia da absoro de ferro determinada por alguns componentes do alimento, Vitamina C: tem como funo potencializar a absoro de ferro quando consumida simultaneamente com um alimento que contm ferro de baixa absoro. Assim, o ideal consumir limo, laranja ou sumo de acerola, com refeies que tenham na composio alimentos fonte de ferro, para garantir a absoro. Clcio: alimentos ricos em clcio como leite e queijo, ou caf e refrigerantes base de cola, dificultam a absoro do ferro, e isto, se for muito frequente pode levar a deficincia do ferro no organismo.

ClcioFontes alimentares:Muitos alimentos contm clcio, mas a fonte mais importante so os laticnios.O leite e seus derivados, como iogurte e queijos permitem que o clcio seja absorvido de forma mais eficiente. O contedo de gordura desses produtos representa uma preocupao para adultos e crianas acima de dois anos (para as crianas entre 1 e 2 anos de idade recomenda-se o leite integral ou com 4% de gordura), pode-se reduzir facilmente o contedo de gordura dos produtos lcteos e ainda assim manter o nvel de clcio, optando-se por leite desnatado ou com baixo teor de gordura (2 ou 1%), o clcio no fica na "poro de gordura" do leite, de modo que a eliminao dessa poro no afetar o contedo do mineral, na verdade, quando se substitui a poro de gordura removida por uma poro igual de leite desnatado, aumenta-se o contedo de clcio no leite e portanto, uma chvena de ch de leite desnatado ou sem gordura ter mais clcio do que uma chvena de leite integral, pois todo o contedo de leite desnatado da chvena composto da poro que contm clcio! Outros produtos lcteos como iogurtes, a maioria dos queijos so excelentes fontes de clcio e esto disponveis nas verses sem gordura ou com baixo teor de gordura. O leite tambm representa uma boa fonte de fsforo e de magnsio, que ajudam o organismo a absorver e utilizar o clcio de maneira mais eficaz. A vitamina D tambm essencial para a utilizao eficiente de clcio, razo pela qual o leite enriquecido com vitamina D.Os vegetais de folhas verdes como brcolos, couve, mostarda, nabos ou repolho chins so boas fontes de clcio, outros vegetais desse tipo so fontes menos eficazes de clcio, pois embora o seu contedo do mineral parea elevado, as fibras e os cidos oxlicos tambm presentes interferem na absoro do clcio.

Outras fontes de clcio so o salmo e as sardinhas enlatadas, alm de mariscos, amndoas e sementes secas, entretanto, consumir as quantidades adequadas destes alimentos visando a melhor ingesto possvel de clcio uma tarefa difcil.Vrios produtos alimentcios, como pes e sumos de laranja, so enriquecidos com clcio, a fim de torn-los uma fonte significativa do mineral para as pessoas cuja ingesto diria de produtos lcteos seja inadequada.Cloreto de sdio / SdioOcloretodesdioencontra-secomomineral(salrochoso),emsalmouras naturaisenaguadomar.Possuiapropriedadedesolubilidadenaguavariar muitopoucocomatemperatura. usadoindustrialmenteparaumavariedadedeprodutosquetmporbaseosdio,comoporexemplooprocessoSolvayparaNa2CO econhecido universalmentecomopreservanteetemperoalimentar.Ocloretodesdio possuiumpapel chavenossistemasbiolgicosnamanutenodo balano de eletrlitos.Fontes alimentares:As fontes principais de cloreto so o sal de cozinha e o sal da gua do mar, que constituda, basicamente, de cloreto de sdio. Este elemento tambm encontrado em muitos vegetais.

Os alimentos com nveis mais altos de cloreto so: algas marinhas, centeio, tomates, alface, aipo e azeitonas. A maioria dos alimentos contm cloreto de potssio, mas os substitutos do sal apresentam concentraes mais significativas.CobreEntre outras funes, ocobre um ptimo antioxidante (substncia que combate os radicais livres, responsveis pela formao das placas de gordura nas artrias). Este sal mineral umnutrienteque tambm faz parte de diversas enzimas envolvidas na produo de energia celular, na formao de tecidos conjuntivos e na produo de melanina.A deficincia de cobre rara, no entanto, um sinal clnico de deficincia um tipo de anemia que no se cura com o consumo de ferro, mas corrigida com suplementao de cobre. Outros indcios das taxas diminutas de cobre so a baixa pigmentao e a deficincia no crescimento, a deficincia do sistema imunolgico outro sintoma, porque as baixas deste mineral levam diminuio das clulas de defesa do sangue, aumentando a susceptibilidade para infeces.

Fontes alimentares:As ostras e os mariscos em geral, gros integrais, feijes, nozes, batatas e vsceras so boas fontes de cobre, as folhas verde-escuro, os frutos secos, como as ameixas, o cacau, a pimenta preta e a levedura tambm so fontes de cobre na dieta.Chumbo ( Galena )Fontes alimentares:As fontes alimentares incluem fontes dissimuladas como gua da torneira, produtos enlatados (se houver solda de chumbo nas latas) e outros produtos que utilizam esse tipo de recipientes.A pintura ainda representa o maior perigo em relao exposio ao chumbo, especialmente para as crianas.CrmioFoi considerado um queima gorduras nos anos 90, acelera a perda de peso e tem um papel importante na preveno da diabetes, o organismo necessita de crmio para encaminhar a glucose dos vasos sanguneos para as clulas, se este mecanismo no funcionar correctamente, a quantidade de acucar que chega as clulas no e suficiente, prococando sintomas como cansao e falta de energia..Fontes alimentares:A melhor fonte de crmio a levedura de cerveja, mas muitos indivduos no a toleram, j que ela causa distenso abdominal (sensao de "enfartamento") e nusea. As outras boas fontes de cromio so a carne vermelha, fgado, ovo, frango, ostra, grmen de trigo, pimento verde, ma, banana, espinafre e manteiga, a pimenta preta uma boa fonte de cromio, mas normalmente so consumidos apenas em pequenas quantidades.

Fluoreto / Fluor Flor e fluoreto so necessrios para fixar o clcio aos ossos, este e outros minerais como boro, cromio, cloreto, cobre, mangans, molibdnio, selnio, enxofre e vandio so necessrios para a sade em quantidades extremamente reduzidas. Uma dieta normal prov as quantidades necessrias destes elementos.

Fontes alimentares:A gua fluoretada e os alimentos preparados com esse tipo de gua contm fluoreto. O fluoreto natural encontrado na forma de fluoreto de sdio nos mares. Consequentemente, a maioria dos alimentos derivados do mar contm alguma forma de fluoreto, o ch e a gelatina tambm contm fluoreto.

FsforoFsforo tem um papel importante na produo de energia juntamente com o clcio. A energia qumica do corpo armazenada em combinaes de "fosfato de alta energia" O elemento fsforo altamente venenoso, mas no txico quando ingerido como fosfato na dieta.

Principais fontes: Carnes, porco, frango, peixe, ovos e leite.Fontes alimentares:As principais fontes alimentares de fsforo so os grupos de alimentos proteicos (carnes e derivados do leite). Um cardpio que fornea quantidades adequadas de clcio e protena tambm fornece uma quantidade adequada de fsforo, os pes integrais e os cereais contm mais fsforo do que os cereais refinados e os pes feitos de farinha refinada, entretanto, o fsforo encontrado em produtos integrais est na forma de fitina e combina-se com o clcio, produzindo um sal que no absorvido e no pode ser utilizado pelo corpo.As frutas, os legumes e as verduras contm apenas quantidades pequenas de fsforo, o consumo de fsforo numa quantidade superior recomendada pode resultar em que o fsforo se combine com o clcio e impea o uso do clcio pelo corpo.IodoFontes alimentares:O sal iodado a fonte alimentar primria de iodo. O iodo tambm encontrado em alimentos provenientes do mar; o bacalhau, o robalo e a perca so boas fontes de iodo. A alga o alimento marinho de origem vegetal mais comum e caracteriza-se por ser uma fonte rica em iodo, os laticnios e os legumes e verduras cultivados no solo rico em iodo tambm so boas fontes desse nutriente.MagnsioPesquisas revelaram que o magnsio tem um papel fundamental na performance em desportos de resistncia, este mineral existe principalmente nos msculos e ossos, onde ajuda na contrao muscular e metabolismo energtico. Estudos mostraram que a deficincia de magnsio diminui a resistncia e que o baixo nvel deste mineral na circulao est associado diminuio da capacidade aerbica. Infelizmente, um baixo nvel de magnsio na circulao j foi constatado em corredores aps a maratona e provavelmente est relacionado perda pela transpirao, apesar da falta de magnsio resultar em queda de resistncia, altas doses deste mineral no significa um aumento da capacidade aerbica.

Principais fontes: Legumes, nozes, verduras, alimentos de gros integrais, frutos do mar.Fontes alimentares:A maior parte do magnsio provm das verduras, particularmente das folhas verde-escuro. Os outros alimentos que so boas fontes de magnsio so os produtos de soja, como a farinha de soja e o tofu, legumes e sementes; nozes, como amndoas, noz pec e castanha de caju; gros integrais, como arroz integral; frutas, como damascos secos e abacate

PotssioEste mineral um eletrlito importante para a transmisso nervosa, contrao muscular e equilbrio de fluidos no organismo. Sintomas de deficincia de potssio incluem fraqueza muscular, desorientao e fadiga.

Principais fontes: Vrios alimentos frescos como: carne, leite, frutas, legumes, batatas e alimentos de gros integrais.

Fontes alimentares:Peixes como salmo, bacalhau, linguado e sardinhas so boas fontes de potssio, alm de vrios outros tipos de carne. Os vegetais como brcolos, ervilhas, feijo-de lima, tomates, batatas (especialmente a casca) e os de folhas verdes como espinafre, alface e salsa tambm so fontes adequadas do mineral, as frutas com quantidade significativa de potssio so as ctricas (como as laranjas), mas, bananas e damascos (os damascos secos contm mais potssio do que os frescos).

SelnioO selnio encontra-se numa srie de protenas vitais ao nosso organismo, denominadas selenioprotenas. At ento, 25 selenioprotenas foram identificadas incluindo as peroxidases, que tm importantes propriedades anti-inflamatrias e protegem as membranas celulares da aco danosa dos radicais livres; as deiodinases, que participam na produo de hormonas tiroideias activas e as protenas envolvidas na produo e reparao do ADN.Na Europa, o consumo mximo de selnio, sem riscos para a sade, est fixado nos 300 g/dia nos adultos, valor que diminui gradualmente at aos 60 g/dia nas crianas de 1-3 anos de idade.

Fontes alimentares:Peixes, mariscos, carne vermelha, gros, ovos, frangos, fgado e alho constituem fontes excelentes de selnio. Nos vegetais, a quantidade de selnio depende do contedo mineral do solo. A levedura da cerveja e o grmen de trigo, ambos considerados como "alimentos saudveis", tambm representam boas fontes deste mineral.

SdioEste mineral um eletrlito importante para a transmisso nervosa, contrao muscular e equilbrio de fluidos no organismo. Maratonistas devem prestar ateno na reposio de sdio para evita a hiponatremia, muito sdio na dieta pode levar hipertenso em pessoas com predisposio gentica.

Principais fontes: Sal, azeite e alimentos processados.Fontes alimentares:O sdio faz parte, naturalmente, da composio da maioria dos alimentos. leite, beterraba e aipo, por exemplo, contm este mineral. O sdio tambm est presente na gua potvel, em quantidade varivel, dependendo da fonte, este elemento tambm pode ser adicionado a vrios produtos alimentares, nas formas de: glutamato monossdico, nitrito de sdio, sacarina sdica, bicarbonato de sdio e benzoato de sdio, tais formas so mais conhecidas como ingredientes: molho de Worcestershire (ingls), molho de soja, cebola com sal, alho com sal.As carnes processadas como bacon, linguia e presunto, assim como sopas e vegetais enlatados, so exemplos de alimentos contendo adio de sdio, outros alimentos com altos nveis deste mineral so os chamados fast food.

Concluso

Este trabalho, permitiu-me um Maior conhecimento acerca do mundo das Vitaminas e Minerais, acima de tudo, permitiu ampliar o conhecimento sobre o campo de actuao de cada uma delas e conhecer o seu metabolismo no organismo humano.Compreender como cada uma delas funciona, que aco tem, por onde excretada e principalmente quais as suas fontes alimentares. Importa ressalvar que a aplicao destes nutrientes na alimentao uma forma de combatermos a sua falta no organismo

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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RACHEL, Djalma. (coord). Horta sade: o verde recheado de aroma, sabor, saisMinerais e vitaminas. P. 176-179

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