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Trabalho realizado por:Beatriz Lourosa; nº4Leonor Fonseca; nº14
Agrupamento Vertical de Escolas Padre João Rodrigues
Trabalho realizado nas disciplinas de Português e TIC
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IntroduçãoBiografiaCronologiaLinguagemBibliografiaCuriosidadeConclusão
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Foi-nos solicitado um trabalho nas disciplinas de português e de Informática em simultâneo, trabalho este, Sobre Aquilino Ribeiro. Pois é importante frisar que conseguimos aplicar os conhecimentos adquiridos nas duas disciplinas pelas respetivas professoras, nomeadamente a apresentação em power-point em informática e a investigação que fizemos sobre o grande Mestre Aquilino Ribeiro na disciplina de português.Para iniciarmos este trabalho sobre o Grande Escritor Aquilino Ribeiro, não podemos deixar de referenciar que nos deu um enorme gozo fazê-lo porque é sem dúvida um dos maiores ESCITORES de sempre, e é com muito orgulho dizê-lo que é do nosso concelho. Natural da freguesia do Carregal concelho de Sernancelhe.Desde sempre que ouvimos falar de Aquilino Ribeiro em nossas casas, pois sendo ele do nosso concelho, era obrigatório que os nossos pais falassem dele como tema de grande importância cultural nas nossas vidas.Neste trabalho vamos falar da vida e obra do mesmo, e algumas curiosidades que achamos relevantes.
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Conhecido como Mestre Aquilino Ribeiro é um dos maiores escritores portugueses do século XX.
Nasceu na freguesia de Carregal, em 1885, e foi baptizado na igreja de Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva.
Estudou no Colégio da Senhora da Lapa, fez Filosofia em Viseu e frequentou Teologia no Seminário de Beja, curso de que desistiu no segundo ano.
Inconformado por natureza, mudou-se para Lisboa, em 1907, onde intentou abrir carreira no jornalismo.
As controversas actividades políticas levariam Aquilino Ribeiro à cadeia, de onde se evadiu.
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Exilado em Paris, frequentou os cursos de Filosofia e Sociologia da Sorbonne, onde recebeu ensinamentos dos melhores mestres da época.
No campo literário estreou-se, em 1913, com a colectânea de contos “Jardim das Tormentas”.
Da sua vasta obra, destacam-se “A Via Sinuosa”, “Terras do Demo”, “Volfrâmio”, “Aldeia”, “Cinco Reis de Gente” e “Malhadinhas”. Aquilino Ribeiro, O Mestre, faleceu em 1963, mas deixou ao país um retrato impecável de uma época e de uma região.
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1885
1907
1914
Nasce no Carregal (concelho de Sernancelhe) em 13 de Setembro, filho natural mais novo de Joaquim Francisco Ribeiro e de Mariana do Rosário Gomes, como sua irmã Maria do Rosário e seus irmãos Melchior e Joaquim. É baptizado na Igreja Matriz dos Alhais (Concelho de Vila Nova de Paiva).
1885
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1907
Em parceria com José Ferreira da Silva escreve A Filha do Jardineiro, obra de ficção de propaganda republicana e de crítica às figuras do regime. Entra para a Loja Montanha do Grande Oriente Lusitano, em Lisboa, a convite de Luz de Almeida. É preso por ser anarquista* na sequência de uma explosão no seu quarto na Rua do Carrião, a 28 de Novembro, em Lisboa, na qual morre um carbonário.
1914
Nasce o primeiro filho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedemann Ribeiro.
Declarada a Primeira Guerra Mundial, Aquilino regressa a Portugal, sem ter terminado a licenciatura.
*anarquia-
"sem governantes", ou "sem poder"
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1963
2007
1927
1927
Entra na revolta de 7 de Fevereiro, em Lisboa. Exila-se em Paris. No fim do ano regressa a Portugal, clandestinamente. Morre a primeira mulher.
1963
É homenageado em várias cidades do país por ocasião dos cinquenta anos de vida literária.
Morre no dia 27 de Maio. Nessa mesma hora, a Censura comunicava aos jornais não ser mais permitido falar das homenagens que lhe estavam a ser prestadas. É sepultado no Cemitério dos Prazeres.
2007
A Assembleia da República decide homenagear a sua memória e conceder aos seus restos mortais as honras de Panteão Nacional.
A cerimónia de trasladação para a Igreja de Santa Engrácia (Lisboa) ocorreu a 19 de setembro desse mesmo ano, não obstante objeções por parte de alguns grupos de cidadãos devido ao seu suposto envolvimento no Regicídio de 1908.
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A linguagem de Aquilino Ribeiro caracteriza-se fundamentalmente por uma excepcional riqueza lexicológica e pelo uso de construções frásicas de raiz popular, cheias de provincianismos.
Aquilino foi sobretudo um estilista e, por isso, a sua linguagem é arejada, frequentemente condimentada nos diálogos com expressões entre grotescas e satíricas.
Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra.
Num número considerável de obras, Aquilino reflecte, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílios.
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1Algumas capas de Livros da grande obra de Aquilino Ribeiro…
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Ao falarmos da vasta obra de Aquilino Ribeiro, podemos começar por dizer que ele optou por uma literatura de tradição, procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua obra.
Num número considerável de obras, Aquilino reflecte, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílios.
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Entre todas as suas publicações passamos a citá-las e a evidenciar a outra cor aquelas que nós achamos que são as mais conhecidas e as que ouvimos falar mais vezes:
1915 - Jardim das Tormentas (contos). 1918 - A Via Sinuosa (romance). 1919 - Terras do Demo (romance). 1920 - Filhas de Babilónia (novelas). 1922 - Estrada de Santiago (novelas); incluía O Malhadinhas. 1922 - Recreação Periódica (tradução de Amusement Périodique, do Cavaleiro de Oliveira). 1924 - Romance da Raposa (romancinho infantil). 1926 - Andam Faunos pelos Bosques (romance). 1930 - O Homem que Matou o Diabo (romance). 1931 - Batalha sem Fim (romance). 1932 - As Três Mulheres de Sansão (novelas). 1933 - Maria Benigna (romance). 1934 - É a Guerra (diário).
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1935 - Alemanha Ensanguentada (caderno dum viajante). 1935 - Quando ao Gavião Cai a Pena (contos). 1936 - O Galante Século XVIII (compilação e tradução de textos do Cavaleiro de Oliveira). 1936 - Anastácio da Cunha, o Lente Penitenciado (vida e obra). 1936 - Arca de Noé III Classe (contos para as crianças). 1936 - Aventura Maravilhosa de D. Sebastião (romance). 1937 - S. Banaboião Anacoreta e Mártir (romance). 1938 - A Retirada dos Dez Mil (tradução da Anábase, de Xenofonte). 1939 - Mónica (romance). 1939 - Por Obra e Graça (estudos). 1940 - Oeiras (monografia). 1940 - Em Prol de Aristóteles (tradução do texto latino de André de Gouveia). 1940 - O Servo de Deus e a Casa Roubada (novelas). 1942 - Os Avós dos Nossos Avós (história). 1943 - Volfrâmio (romance).
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1945 - Lápides Partidas (romance). 1945 - O Livro do Menino Deus (o Natal na história religiosa e na etnografia). 1946 - Aldeia (terra, gente e bichos). 1947 - O Arcanjo Negro (romance). 1947 - Caminhos Errados (novelas). 1947 - Constantino de Bragança, VII Vizo-Rei da Índia (história). 1948 - Cinco Réis de Gente (romance). 1948 - Uma Luz ao Longe (romance). 1949 - Camões, Camilo, Eça e Alguns Mais (estudos de crítica histórico-literária). 1949 - O Malhadinhas (edição autónoma). 1950 - Luís de Camões, Fabuloso, Verdadeiro (ensaio).
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1955 - Abóboras no Telhado (crónica e polémica). 1957 - A Casa Grande de Romarigães (crónica romanceada). 1957 - O Romance de Camilo (biografia e crítica). 1958 - Quando os Lobos Uivam (romance). 1959 - Dom Frei Bertolameu. As três desgraças teologais (legenda). 1959 - D. Quixote de la Mancha (versão da obra de Cervantes). 1959 - Novelas Exemplares (versão da obra de Cervantes). 1960 - No Cavalo de Pau com Sancho Pança (ensaio). 1960 - De Meca a Freixo de Espada à Cinta (ensaios ocasionais). 1963 - Tombo no Inferno. O Manto de Nossa Senhora (teatro). 1963 - Casa do Escorpião (novelas). 1967 - O Livro de Marianinha (lengalengas e toadilhas em prosa rimada). 1974 - Um Escritor Confessa-se (memórias). 1988 - Páginas do Exílio. Cartas e crónicas de Paris (recolha de textos e organização de Jorge Reis).
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Obras traduzidas
• A Casa Grande de Romarigães ( para castelhano - edição em Cuba -, romeno e francês)
• Quando os Lobos Uivam (para alemão e inglês)
* A Via Sinuosa (para francês)
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Para além da vida e Obra do Grande Mestre Aquilino Ribeiro, que nós aqui quisemos referir, não podemos de deixar de falar de uma curiosidade, que para nós é motivo de grande orgulho, e que muitos não sabem.A nossa Biblioteca Municipal de Sernancelhe homenageia este grande escritor, com uma Sala Infanto-juvenil intitulada “Arca de Noé”, dedicada à neta de Aquilino Ribeiro – Marianinha - que ele tanto fala nas suas obras, nomeadamente no Livro de Marianinha.Esta sala foi inaugurada pela própria neta Mariana em 26 e 27 de Julho de 2007, aquando da inauguração da Biblioteca Municipal.Todos aqueles que queiram saber mais sobre esta sala poderão fazê-lo junto das colaboradoras da Biblioteca, tal como nós fizemos, que tão bem nos informaram.
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Após termos realizado este trabalho podemos concluir que adoramos fazê-lo, no sentido em que conseguimos aprofundar mais os nossos conhecimentos das disciplinas de TIC, nomeadamente a aprofundar conteúdos dados pela professora sobre o power-point, e na disciplina de português sobre literatura.
Esperemos fazer mais este tipo de trabalhos ao longo do ano, pois é desta forma prática que nós conseguimos consolidar de uma forma mais fácil todos os conteúdos dados nas aulas.
Não podemos acabar este trabalho sem deixar de dizer que o Mestre Aquilino Ribeiro era um Homem complicado, com uma escrita complicada, mas muito genuíno e muito robusto no que diz respeito às suas raízes e às suas gentes.
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Câmara Municipal de Sernancelhe - Revista Aquilino N.º1 Câmara Municipal de Sernancelhe - Revista Aquilino N.º 2
Sites Consultados:www.cm-sernancelhe.ptwww.wikipédia.org
Nota: Visitámos a Biblioteca Municipal de Sernancelhe e falámos com as colaboradoras, com o intuito de sabermos mais e adquirirmos alguns conhecimentos sobre Aquilino Ribeiro, para a realização deste trabalho.
