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Curitiba, maio de 2017 | Edição 48 JORNAL SEHA ANOS 68 LIGA MUNDIAL DE VÔLEI Evento deve movimentar setor de turismo Pág. 04 BAGAGEM Começa a vigorar venda de passagem sem franquia Pág. 02 DOMINGOS E FERIADOS Legislação sobre folgas deve mudar em breve Pág. 15 “Hoje não é assim muito fácil ter o funcionário que queira trabalhar com disposição aos sábados e aos domingos”, Flora Madalosso, empresária Págs. 08, 09 e 10 Trade formaliza união para vender o turismo do Paraná O cofundador e CEO da Gestour Brasil, Vadis da Silva, ladeado pelos presidentes João Jacob Mehl (SEHA), Pedro Kempe (ABAV-PR), Onésimo de Anunciação (SINDETUR-PR) e Orlando Kubo (ABIH-PR), acompanhados de Osvaldo Fernando Dietrich (à dir.), superintendente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba e do empresário Geraldo Linzmayer (à esq.), presidente da CHA Hotéis, a primeira rede hoteleira 100% integrada no e-Marketplace do Turismo Brasileiro. Pág. 03

Trade formaliza união para vender o turismo do Paranáseha.com.br/disco/arquivos/publicacao/jornal seha ed 048.pdf · ABIH-PR e SINDETUR-PR firma- ... entra na era digital ... Agora,

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Curitiba, maio de 2017 | Edição 48

JORNAL

SEHA

ANOS68

LIGA MUNDIAL DE VÔLEI

Evento deve movimentar setor de turismo

Pág. 04

BAGAGEM

Começa a vigorar venda de passagem sem franquia

Pág. 02

DOMINGOS E FERIADOS

Legislação sobre folgas deve mudar em breve

Pág. 15

“Hoje não é assim muito fácil ter o funcionário que queira

trabalhar com disposição aos sábados e aos domingos”,

Flora Madalosso, empresáriaPágs. 08, 09 e 10

Trade formaliza união para vender o turismo do ParanáO cofundador e CEO da Gestour Brasil, Vadis da Silva, ladeado pelos presidentes João Jacob Mehl (SEHA), Pedro Kempe (ABAV-PR), Onésimo de Anunciação (SINDETUR-PR) e Orlando Kubo (ABIH-PR), acompanhados de Osvaldo Fernando Dietrich (à dir.), superintendente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba e do empresário Geraldo Linzmayer (à esq.), presidente da CHA Hotéis, a primeira rede hoteleira 100% integrada no e-Marketplace do Turismo Brasileiro. Pág. 03

2 Curitiba, maio de 2017

EDITORIAL

João Jacob MehlPresidente

Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer

Orlando KuboDiretor Secretário Geral

Julio César HezelDiretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato SilvaDiretor

Carlos Roberto MadalossoDiretor para Ass. de Turismo

Ernesto Villela NetoDiretor para assuntos

Governamentais Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de PatrimônioConselho Fiscal: Jonel Chede Filho,

Alceu A Vezozzo Filho e Luiz Fernando P de Aguiar

Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto

e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br

Jornalista Responsável:Pierpaolo Nota

Edição: Eliseu Tisato

NO SEHA se trabalha muito Mais uma edição do Jor-

nal do SEHA está chegando em suas mãos e com ela a prova que aqui no Sindicato trabalhamos muito.

A começar pela reunião de diretoria, sempre com quórum completo e direto-res envolvidos, a quem só tenho a agradecer.

Realizamos Assembleia Geral Extraordinária e Fó-rum SEHA em Morretes e Guaratuba.

Trouxemos aos Associa-dos, em nosso Almoço com Conteúdo, três interessantes palestras: sobre segurança, iluminação e terceirização.

Participamos da Confraria do Turismo e seremos os an-fitriões do próximo evento, dia 23, no Mercado Municipal.

Estivemos em reunião para organizar o recebimento dos turistas que vem a Curitiba durante as finais da Liga Mundial de Vôlei.

Fechamos, juntos com outras entidades, acordo com a Gestour Brasil para criar autonomia na gestão, promoção, distribuição e comercialização do turismo paranaense na internet.

Visitamos o prefeito de Campina Grande do Sul, Bihl Zanetti, para conversar sobre a promoção do turismo no município e a realização de cursos profissionalizantes para a população.

Firmamos convênio com novo escritório de advocacia para possibilitar aos Associados a restituição de valores líquidos pagos à maior nos recolhimentos de INSS.

Somos incansáveis na defesa dos interesses ligados aos setores de hospedagem e alimentação.

E para descontrair, ainda trouxemos para vocês nessa edição entrevista com a Dona Flora Madalosso, grande matriarca dos restaurantes curitibanos, que contou ao Jornal do SEHA sua história e de sua família.

Que venha o segundo semestre, trabalharemos ainda mais.

O SEHA é um Sindicato que não para!Meu mais forte abraço.

João Jacob Mehl

AVIAÇÃO

Começa a vigorar venda de passagem sem franquia de bagagemLiminar que mantinha a regra antiga da Anac foi revogada pela Justiça. Decisão final caberá à Câmara dos Deputados

GESTÃO 2014-2017

As empresas aéreas já po-dem vender passagens com ou sem franquia de

bagagem. A 10ª Vara da Justiça Federal do Ceará revogou no dia 28 de abril a liminar que impedia a entrada em vigor da regula-mentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que trata da cobrança pelo despacho de bagagem em voos domésticos e internacionais.

Até essa decisão, estava va-lendo a regra anterior para a bagagem despachada: franquia de 23kg para voos domésticos e dois volumes de 32kg para os internacionais. No caso da baga-gem de mão, ficaram mantidos

os termos da nova resolução da Anac, com dez quilos. Agora, os passageiros devem ficar atentos na hora da compra do bilhete para verificar se o seu contrato contém ou não franquia de baga-gem despachada.

As novas medidas têm como objetivo incentivar a liberdade de escolha do consumidor e, por consequência, promover a concorrência entre as empresas aéreas. Segundo dados da Secre-taria de Aviação Civil do Minis-tério dos Transportes, 35% dos passageiros que viajam já não despacham bagagem e o número de pessoas que despacha vem caindo ano a ano. Em média, o

brasileiro tem despachado menos bagagem, sendo 14kg em 2011 e 12kg em 2015, conforme dados da Anac no período de janeiro.

A agência reguladora entende que isso trará mais transparência, competitividade e benefício ao usuário do transporte aéreo. A bagagem de mão continua com no máximo dez quilos (10kg) por passageiro, respeitando as dimensões e eventuais restrições estipuladas por cada companhia aérea. Para passagens compradas anteriormente, valem as regras do contrato, especialmente em relação à de franquia de baga-gem, mesmo que o voo ocorra após essa data.

Passageiros devem ficar atentos na hora da compra do bilhete para verificar se o seu contrato contém ou não franquia de bagagem despachada

ASSUNTO NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL ECAD

Comunicamos aos associados e filiados do Sindi-cato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e similares de Curitiba, que o ECAD – Escritório Central de Arre-cadação e Distribuição tem encaminhado aos asso-ciados notificação extrajudicial sobre a oportunidade de conciliação administrativa para regularização dos débitos, sob pena de interposição de ação judicial.

Lembramos que a Ação Civil Pública (Autos n.º 339/2012) interposta pelo Sindicato ainda se encontra em tramitação nos Tribunais Superiores, entretanto, com a decisão de improcedência de 1º grau e con-firmada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, o ECAD volta a estar autorizado a cobrar os associados e filiados em relação a execução musical realizada por seus hóspedes, através do uso de TV ou equipamento

de rádio nos aposentos.Com isso o ECAD tem enviado tais notificações

visando a realização de acordos para regularização dos débitos. Cabe aos associados decidirem se aguardam uma decisão final da ação civil pública ou se negociam individualmente.

Caso optem por aguardar um desfecho da ação e/ou alteração da legislação relativa aos direitos autorais, que encontra-se em tramite na Câmara de Deputados, devem estar cientes de que o ECAD poderá ingressar com ação de cobrança.

3 Curitiba, maio de 2017

Em reunião realizada na sede do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação,

em Curitiba, SEHA, ABAV-PR, ABIH-PR e SINDETUR-PR firma-ram parceria institucional e co-mercial com a Gestour Brasil para estruturar os e-Marktplaces do Turismo de Curitiba e do Paraná. A utilização da Plataforma Tec-nológica Gestour eMarketplace, que oferece uma ótima relação custo-benefício do mercado, pos-sibilitará autonomia na gestão, promoção, distribuição e comer-cialização do turismo do Paraná na internet.

O acordo se deu dando con-tinuidade as ações ligadas ao turismo programadas para acon-tecer já a partir das finais da Liga Mundial de Vôlei, prevista para acontecer na Arena do Atlético, no começo do mês de julho.

A parceria insere o turismo paranaense no universo da eco-nomia colaborativa e do consumo compartilhado, além de colocar o Paraná e suas cidades na vanguar-da na temática internacional de Destinos Turísticos Inteligentes.

Com a iniciativa, 100% dos seus destinos - as 399 cidades, a Ilha do Mel; as 14 Regiões turísticas e o próprio Estado, bem como todas as empresas, inicialmente de seis segmentos do setor, con-tarão com lojas virtuais próprias e interconectadas para fomentar o desenvolvimento da atividade em todos os seus destinos.

O momento, que promete mar-car a história do turismo no Estado, contou também com as presenças do superintendente do Instituto Municipal de Turismo da Prefeitu-ra de Curitiba e do presidente da CHA Hotéis, que tem sede em Join-ville/SC, a primeira rede hoteleira 100% integrada ao e-Marketplace do Turismo Brasileiro.

SÃO BENEFICIADOS

COM A PARCERIAMeios de Hospedagens (de todos os tipos e tamanhos)

Agências de Viagens (receptivas e emissivas)

OperadorasOrganizadores de Eventos

Parques TemáticosParques Aquáticos

399 Municípios do Estado14 Regiões Turísticas

ESTRUTURAÇÃO

O turismo do Paranáentra na era digitalParceria entre entidades e Gestour Brasil possibilitará autonomia na gestão, promoção, distribuição e comercialização do turismo paranaense na internet

Reunião da assinatura do acordo, com presença de Geraldo Linzmeyer, presidente da CHA Hotéis; Pedro Kempe, presidente da ABAV-PR; Vadis da Silva, CEO da Gestour Brasil; João Jacob Mehl, presidente do SEHA; Onésimo de Anunciação, presidente do SINDETUR-PR; Orlando Kubo, presidente da ABIH-Pr e Osvaldo Fernando Dietrich, superintendente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba

NÃO POSSUI CUSTOSNão requer nenhum investi-mento. Custo zero, tanto para a implantação quanto para manutenção e assistência técnica. Não requer a contrata-ção de pessoal técnico para a operação COMO SE INTEGRAR? EMPRESAS:É grátis, simples e rápido para você abrir as portas da sua Loja Virtual. Acesse: www.turismo-meunegocio.com.br e em seguida clique na aba do seu segmento de atuação. A partir do início do cadastramento, sua empresa receberá apoio de uma mentora remota oferecida pela Gestour Brasil ou, se preferir, via tele-fone. Ou ainda presencialmente através da entidade empresarial do seu segmento de atuação. GOVERNOS:As prefeituras poderão credenciar um Colaborador Voluntário para gerir o Portal da Cidade e postar todos os atrativos e informações da cidade de forma autônoma. Acesse; www.gestour.com.br/querodivulgarminhacidade

12 principais benefícios

1 Todos os beneficiados serão dotados com uma

loja virtual própria (um por-tal de comércio eletrônico) possibilitando fazer a gestão, promoção, distribuição e co-mercialização dos produtos e serviços de turismo de forma autônoma, diretamente para o internauta, viajantes ou turistas.

2 É grátis, tanto para os go-vernos municipais e esta-

dual, quanto para as empresas.

3 Possibilita a todas as em-presas do setor iniciar a

operação da sua Loja Virtual em menos de 1 hora, sem depender de técnicos ou de qualquer in-vestimento.

4 Reduz em 20% as despesas das empresas com o ISS.

5 Ajuda as empresas a econo-mizar, no mínimo em 25%

dos seus custos atuais com vendas.

6 Os produtos e serviços das empresas e os atrativos tu-

rísticos das cidades assim que inseridos na sua própria loja virtual estarão automaticamen-te mostrados na vitrine de to-das as lojas virtuais integradas ao e-Marketplace do Turismo Brasileiro, hoje com mais de 6.320 lojas virtuais.

7 Permite a geração de no-vas fontes de receitas para

todos os hotéis, pensões, al-bergues, hostels e amplia o portfólio de produtos para os agentes de viagens.

8 Disponibiliza para todas as cidades do Paraná uma

agência de viagens virtual que pode funcionar como uma “mini operadora” especiali-zada nos produtos e serviços do turismo da sua cidade e região.

9 Reduz drasticamente os custos com promoção e

divulgação das cidades e a de-pendência de recursos públicos para tal.

10 Fomenta o aumento da permanência e do ticket

médio de consumo dos turistas nos destinos.

11Democratiza oportuni-dades de negócios para

todos os empresários do setor.

12 Fomenta o desenvolvi-mento regional integra-

do do turismo paranaense.

4 Curitiba, maio de 2017

CURITIBA

Finais da Liga Mundial de VôleiEvento na Arena do Atlético, onde vão acontecer os jogos, apresentou estratégia diferenciada para vender pacotes turísticos

Próxima edição será realizada dia 23 de junho. O evento é aberto e funciona por adesão

O Atlético Paranaense, em parceria com a Gestour Brasil, promoveu um café

da manhã com representantes de eventos e turismo de Curitiba e região, na manhã do dia 26 de maio. Realizado no estádio atleti-cano, o encontro contou com mais de 100 participantes.

“O evento teve um objetivo duplo. Reunimos aqui as enti-dades que congregam o pessoal de hotelaria e turismo para falar sobre a Liga Mundial, a venda de ingressos que começou há uma semana, o que será esse evento e, evidentemente, aproveitamos para mostrar para este público o estádio do Clube Atlético Pa-ranaense como um equipamento para grandes eventos artísticos e esportivos e também para eventos corporativos geradores de movimentação turística em nossa cidade”, destacou Mauro Holzmann, Diretor Comercial e Relações Institucionais do Clube.

A Gestour Brasil, plataforma digital de turismo, abrigará um portal do Atlético Paranaense para grandes eventos. O público que adquirir ingressos para a Fase Fi-nal da Liga Mundial de vôlei terá a possibilidade de comprar pacotes

O trade turístico do Paraná está unido e buscando mobilização. Foi esse o grande recado da

primeira reunião da Confraria do Turismo do Paraná, que aconteceu ontem, 24, no Hotel Mabu, em Curi-tiba. A proposta da reunião partiu da ABAV-PR, mas foi rapidamente incorporada pelas principais enti-dades do Turismo do Estado: SEHA, ABIH-PR, Abrasel Paraná, Sindetur--PR, CC&VB, estando aberta a outras que desejarem participar. Trata-se de um encontro dos profissionais do Turismo, visando a conversa franca, o contato permanente e o consequente bom relacionamento comercial.

A primeira reunião da Confraria reuniu um bom volume de profis-sionais que fazem o trade turístico, entre agentes de viagens, hotelei-ros, guias de turismo, jornalistas especializados, representantes do poder público, de entidades de fomento, sindicatos, entidades de classe, organizadores de evento e muitos outros, totalizando cerca de 50 pessoas no primeiro encontro.

“Fizemos a sensibilização de que o trade precisa deste espaço. Costumo dizer que o Turismo se faz de rela-cionamentos fortes e só consegui-mos isso se proporcionarmos esse contato frequente e interessado, que a Confraria proporciona”, disse Pedro Kempe, presidente da ABAV--PR, que foi a entidade responsável por organizar o primeiro encontro.

Na abertura do evento, o presi-dente do SEHA, João Jacob Mehl, disse que sua expectativa é de vida longa ao evento. “Esperamos que nós tenhamos essa assiduidade de hoje, em todos os encontros. Vamos sempre trocar figurinhas”, disse, referindo-se à necessidade do networking.

Durante a abertura, também fo-ram homenageados os jornalistas Júlio Cézar Rodrigues, do Panorama do Turismo, e Antônio Claret de Rezende, da Diplomacia & Turismo, como patronos do evento. Pedro Kempe justificou as homenagens mencionando que, durante muitos anos, Júlio Cézar realizou um en-

contro periódico do trade turístico denominado Confraria Panorama, que está deixando de existir. E Cla-ret foi homenageado pelo potencial de articulação do trade, que mantém com sua newsletter, e pela atuação frente à Abrajet Paraná.

Após as homenagens, os presen-tes ainda puderam se inspirar com as palavras de Douglas Meneses, dire-tor de vendas e marketing do Hotel Mabu, que falou brevemente sobre “Liderança no Trade com Motivação. Douglas fez sua plateia refletir sobre a diferença entre chefia e liderança, convidando a todos a se tornarem cada vez mais inspiradores e moti-vadores de suas equipes e pessoas com quem se relacionam.

As reuniões da Confraria do Turismo do Paraná acontecem na penúltima quarta-feira de cada mês. A próxima, será realizada no dia 21 de junho, com organização do SEHA, tendo João Jacob Mehl à frente do evento. “Os eventos são abertos, por adesão e conciliam profissionalismo com festividade”, disse Kempe.

turísticos com preços especiais.“O Atlético Paranaense está

ajudando a estimular a ampliação do período da permanência do turista no destino. A expectati-va de todos é que em torno de 30% (dos turistas) virão de fora. Grande parte vai precisar de passeios, transfer, hospedagem e

poderá comprar de todo mundo, democraticamente, através do portal do Atlético Paranaense”, explicou Vadis da Silva, CEO da Gestour Brasil.

“Parabenizo desde já o Atlé-tico Paranaense e a Gestour por oportunizar esta grande plata-forma para que os operadores de

viagem, de turismo, agências de viagem e rede hoteleira possam entender a grandeza desse even-to, do impacto que pode trazer para o nosso Estado”, afirmou Marcello Richa, Secretário Munici-pal de Esporte, Lazer e Juventude.

A presidente do Instituto de Turismo de Curitiba, Tatiana Turra

elogiou a realização do evento, que contribui para a melhoria do cenário do turismo da capital. “É muito positivo, porque quando falamos de turismo, principalmen-te relacionado à área de eventos, mensura-se que são mais de 50 se-tores impactados, desde a geração de fluxo turístico até todos os ser-viços para proporcionar uma ex-periência agradável para todos os turistas. Quando proporcionamos a conexão deles, principalmente va-lorizando empresas locais, melhor é para a cidade”, disse.

Representando o Governo do Estado, Jacó Gimenes, Presidente da Paraná Turismo, comemorou o encontro, que tornará o Estado do Paraná e a cidade de Curitiba mais competitivos no turismo e em grandes eventos.

“Com este espaço e com este evento internacional de primeira grandeza, estava faltando o terceiro componente, que são os negocian-tes, os comerciantes, os hoteleiros, o pessoal da gastronomia e entre-tenimento. E a ideia da Gestour Brasil, juntamente com o Atlético Paranaense, de convidar todos para um café de turismo, abriu as possibilidades e isso vai fazer com que todos ganhem”, destacou.

Da esquerda para a direita, Jacó Gimennes, presidente da Paraná Turismo; Rosa Maria Corbari Maccali, diretora de Turismo da Fecomércio-PR; João Jacob Mehl, presidente do SEHA; Marcello Richa, Secretário de Esportes da Prefeitura de Curitiba; Mauro Holzmann, diretor do Atlético Paranaense; Tatiana Turra, presidente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba; Vadis da Silva, CEO da Gestour Brasil e Orlando Kubo, presidente da ABIH-PR

Confraria do Turismo mostra trade unido e mobilizado

Objetivo do encontro é estabelecer uma conversa franca, o contato permanente e o consequente bom relacionamento comercial entre todo trade do turismo paranaense

5 Curitiba, maio de 2017

6 Curitiba, maio de 2017

Hoteleiros atravessam momento difícil no BrasilMatéria da revista Exame chamou atenção do trade turístico, tem muito hotel para pouco turista

ECONOMIA

Um dos picos de leitura na internet nas semanas pas-sadas no setor do turismo

foi uma matéria da revista Exame, com o título: “A bolha dos hotéis estourou no Brasil”. Segundo a publicação milhares de investi-dores financiaram a construção de hotéis no país atraídos pela promessa do “Brasil grande”. O problema é que boa parte deles está vazio. Um dos exemplos cita-dos é da rede hoteleira americana Marriott, a maior do mundo, que lançou empreendimento no Por-to Maravilha, nome dado a área revitalizada da região portuária do Rio de Janeiro. Segundo esti-mativas de executivos do setor, a taxa de ocupação do Marriott no local chega a 3% nos piores dias (a Marriott nega a taxa), o hotel tem 225 quartos.

Acompanhe abaixo alguns trechos da matéria da Revista Exame, que não abordou a capi-tal Curitiba, apesar de por aqui o cenário não ser muito diferente.

“Nos últimos cinco anos, o setor hoteleiro entrou num frenesi de construção como nunca se viu. Foram inaugurados 525 empre-endimentos no país. Em maior ou menor grau, repetiu-se em todas as regiões do país a mesma com-binação de fatores que impeliram a Marriott a instalar seu novo hotel no Porto Maravilha. Em Belo Horizonte, uma série de incenti-vos fiscais da prefeitura fez a

oferta de quartos na cidade subir 50% de 2011 a 2014. Em seis meses, foram lançados 67 empre-endimentos, mas apenas 30 foram entregues. Entre novos e antigos, 22 pararam de operar. Um deles deve ser transformado em lar para idosos. Segundo o Instituto Nacional de Recuperação Judi-cial, oito empreendimentos do setor faliram no ano passado, e nove fecharam as portas e estão esperando a economia começar a melhorar para reabri-las.”

“Segundo levantamento do site Hotéis.com, em cidades como Fortaleza e Balneário Camboriú, o valor das diárias caiu entre 10% e 12% em 2016. O patamar de preços atual é o mesmo de quatro anos atrás. Belo Horizonte apresentou a menor tarifa média entre os lu-gares pesquisados, de 166 reais por dia. No Rio, o cinco-estrelas Hilton da Barra da Tijuca está com promoções de 99 dólares a diária — 50% abaixo de quando abriu as portas, em 2015. Lu-gares turísticos sofrem ainda a concorrência de plataformas de estada, como o Airbnb,- que oferece quartos desocupados para quem vai se hospedar por curta temporada. Em 2016, o número de hospedagens do site cresceu 140%.”

“O mercado de hotéis vive hoje algo semelhante ao de flats há duas décadas, quando milhares de

Segundo estimativas de executivos do setor, a taxa de ocupação do Marriott no Porto Maravilha chega a 3% nos piores dias. A rede hoteleira americana nega

pequenos investidores apostaram sua poupança no setor, que tam-bém passou por um período de excesso de oferta. Foram neces-sários mais de dez anos para que a demanda e a oferta de flats en-trassem em equilíbrio, e quem não conseguiu esperar perdeu dinhei-ro. Na bolha atual, os investidores

também estão penando. Parte dos novos hotéis foi financiada com os recursos de investidores que pagaram a partir de 200 000 reais, na maioria dos casos, para se tornar donos de quartos: o rendimento viria da divisão das receitas com as diárias, depois de descontados custos e impostos.

Mas, com a ocupação baixíssi-ma, ganhou-se pouco, ou quase nada, e quem entrou nessa está tentando se livrar dos quartos que comprou. Um levantamento do site de venda de imóveis Zap mostra que o número de quartos de hotéis à venda aumentou 21% em abril de 2017.”

Para fomentar o comércio do bairro Uberaba, o vere-ador Helio Wirbiski (PPS) quer criar o Polo Gastro-nômico da Avenida Senador Salgado Filho. A ideia,

segundo o parlamentar, é atrair investidores e empresas do ramo alimentício, gerando novos empregos e ampliando a arrecadação municipal.

“A gastronomia está vivendo uma verdadeira revolução no Brasil. Via-se em outros tempos, um cenário estagnado, com restaurantes muito parecidos em que imperavam receitas estrangeiras mal adaptadas. Hoje há um leque de ofertas que engloba uma boa mostra da culinária mundial”, justificou o propositor.

Outro objetivo da lei seria proporcionar maior suporte às empresas já instaladas no local, de modo a manter suas atividades e ampliá-las. “O local tonar-se-á um atrativo para instalação de bares, restaurantes e cafés, trazendo desenvolvimento para a região e para o comercio local”, garantiu o vereador

Av. Salgado Filho pode virar polo gastronômico

Armazém Santa Ana funciona desde 1934 e é um dos tradicionais pontos de encontros da região

7 Curitiba, maio de 2017

Convênio com o escritório Amazonas de Almeida Pimenta & BuenoObjetivo é trazer benefícios aos associados do SEHA, operacionalizando a restituição de valores

líquidos pagos à maior nos recolhimentos de INSS

NOVIDADE

Submerso no meio empre-sarial há alguns anos e em busca de resultados fren-

te a pesada carga tributária imposta à classe empresária, o escritório Amazonas de Almei-da Pimenta & Bueno voltou-se principalmente para a esfera de recuperação de encargos tributários, desenvolvendo softwares específicos para aferição de valores passíveis de recuperação.

Agora, através de convênio estabelecido com o SEHA, através do advogado Ricardo Amazonas de Almeida, o escri-tório tem por objetivo trazer benefícios aos associados do Sindicato, operacionalizando a restituição de valores líquidos pagos à maior nos recolhimen-tos de INSS.

Nesse contexto, existe além

do salário, outros custos que devem ser calculados para adequar a participação de um funcionário. A contribuição social Patronal (INSS), é um dos tributos que fazem parte destes valores, fazendo com que o valor equivalente a 20% do valor do total do salário do trabalhador seja repassado para Receita Federal.

Essa mesma operação que agora está à disposição dos Associados do SEHA já foi im-plementada com efetividade em aproximadamente 200 empresas no Paraná, além dos estados de Rio de Janeiro, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Associados que tem interes-se no assunto devem entrar em contato com o SEHA através do 41 3323 8900. Escritório trabalha com softwares específicos para aferição de valores passíveis de recuperação

8 Curitiba, maio de 2017

A matriarca que mudou a história de Santa FelicidadeUma vida de batalhas e muito trabalho, que deu origem ao Restaurante Madalosso, orgulho de muitos curitibanos

ENTREVISTA FLORA MADALOSSO

“Nunca pego um funcionário hoje e ponho direto ele lá. Não! Primeiro ele vai ficar trabalhando um mês junto com um profissional que tem prática. Depois que ele já viu o que tem que fazer, o ponto de colocar e tirar o frango, então ele já está apto para isso.”

Por Pierpaolo Nota

Quando o presidente João Ja-cob Mehl me pautou para essa entrevista fui tomado por uma

sensação de felicidade. Por mais de uma vez já tinha tido a rápida oportunidade de conversar com Flora Madalosso Bertolli, a Dona Flora, cozinheira chefe e fundadora do Restaurante Madalosso. Mas dessa vez seria diferente, só eu e ela, por pelo me-nos meia hora. Já no começo do papo foi possível perceber porque é uma pessoa tão admirada por empresários, intelectu-ais, políticos, religiosos e toda sociedade curitibana. Sua simplicidade, jeito de falar e ensinamentos cativam. Tudo isso somado ao encanto que o Restaurante Madalosso causa em seus frequentadores. Fórmula de sucesso de uma linda história de vida, de uma mulher batalhadora e empreendedora.

Jornal do SEHA - Como que começou tudo?

Flora Madalosso - Foi finalzinho de 1963, o ano que nós casamos, ano em que casei com meu marido que se chamava Ademar Bertolli. Tinha um restaurante na frente que se chamava Florida e eles colocaram a placa “vende-se restaurante”, mas ninguém tinha condições para comprar. Meu marido começou a encher a paciência de meu pai que, tadinho, estava cheio de dívidas, mas vendeu dois lotes grandes aqui na frente, pagou as dívidas que ele tinha e nós demos três mil de entrada para comprar o que hoje é o Velho Madalosso. Se chamava Florida na época. Depois pagamos quinhentos reais a cada três meses. Imagine como era difícil de comprar. Aí começamos, esperei meu filho mais velho fazer oito dias e já fui lá para o Velho Madalosso. Comecei a trabalhar na cozinha e meu marido como garçom. Ele começou a “puxar” o Carlos, meu irmão, que na época só tinha 15 anos, para ajudar lá no salão, aprender a servir mesa, a atender os clientes, aquela coisa toda. Mas o Carlos na época só tinha 15 anos. E nós fomos indo, bem devagarinho, sempre atendendo almoço e jantar. Não era tão fácil trazer cliente. Meu marido foi espalhando, com cartãozinho e tudo, Banco do Brasil quando tinha lá umas 15 a 20 pessoas trazia para nós e desse jeito fomos indo. Aí meu marido se candidatou a vereador. Em 1967 ele fez a campanha e no ano seguinte ele assumiu a primeira vez como vereador. Na época só havia 20 vereadores em Curitiba. Nessa época eu peguei o Carlos e o Severino, meu irmão, e nós construímos este restaurante de cá. Nosso pai que deu o terreno. Tudo sem muitas condições financeiras, fomos

fazendo, fomos indo. Construímos eu o Carlos e o Severino, os três sócios. Nós cons-truímos só dois salõezinhos pequenos, com a alta pretensão de servir, aos domingos, 400 pessoas. Mas era muita alta pretensão servir esse número de pessoas. Fomos indo devagarinho. O arquiteto que desenhou, Doutor Ilton se não me engano, nem nos cobrou. Nós fizemos sem decoração, sem nada, tudo bem simples. Fomos fazendo conforme a gente podia.

Nessa época existiam outros restauran-tes aqui em Santa Felicidade?

FM - Nessa época já existia o Restaurante Cascatinha e o Veneza. O Veneza abriu logo após eu abrir o Velho Madalosso.

E todos esses restaurantes serviam a comida tradicional de Santa Felicidade?

FM - Sim, eu também servia a comida tra-dicional de Santa Felicidade, sempre procu-rando colocar mais alguma coisa para deixar mais gostoso o nosso cardápio. O Cascatinha na época, quando nós abrimos o Velho Ma-dalosso, só atendia sábado e domingo, no salão antigo que tinha. Com umas mesas compridas e banco de madeira. Aí veio o Restaurante Iguaçu e depois, bem mais tarde, veio o Veneza. Bom, aí nós construímos este aqui e abrimos com grande sorte, graças a Deus. Grande sorte porque não era conheci-do, Santa Felicidade era pouco frequentada, mas nós começamos a fazer um pouco de propaganda na televisão por volta de 1970. Começamos a ir bem e em 1972 a gente foi fazer a Feira da Providência no Rio de Janei-ro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, para divulgar Santa Felicidade e, é claro, o Madalosso. Lá a

gente serviu frango, polenta, risoto, nhoque e a salada, sem a intenção de ganhar dinheiro. Nós fomos para poder divulgar. Fizemos 72 e 73 no Rio de Janeiro. E depois, em 74, nós fizemos em Brasília.

Já eram visionários na divulgação.FM - Já. O Ernani (antigo gerente fale-

cido) e o Carlos começaram a fazer visita nas empresas de turismo para divulgar e o lugar já começou a se tornar pequeno. Tanto que, no final de 74, nós inauguramos aqui o Salão Firenze e o Salão Capri, porque começou a vir muito turista. O Madalosso começou a ser muito procurado e se tornou muito pequeno. Então, cortamos mais um pedaço de parreiral, pois aqui era tudo parreiral, e fizemos mais esses dois salões. Também bem simples.

Na época vinha muita excursão?FM - Vinha sim, bastante excursão. Na

época tinha a Soletur e outras empresas. Eles faziam muito Argentina, sul do Brasil. Geralmente, na ida ou na volta eles vinham ao Madalosso, dormiam em Curitiba, aque-les que vinham de fora, de outros Estados. E o Madalosso ficou muito conhecido, mas muito conhecido mesmo. Nós sempre trabalhamos com divulgação. Em 80, veio o Papa para cá e ele lançou o feriado de Nossa Senhora Aparecida, dia 12 de outu-bro como feriado nacional. Nesse primeiro feriado de 12 de Outubro nós serviços aqui no Madalosso 154 ônibus. Bom aí o que aconteceu? A procura começou a ser grande para congressos médicos, congressos de neurologia, de psiquiatria, de cardiologia, começou a se tornar um lugar onde os con-

9 Curitiba, maio de 2017

“Se você vender o filé mignon, você vai vender e servir o filé mignon. Você não vai vender o filé mignon e servir alcatra. Tudo que é contratado com a pessoa que vem fazer a reserva tem que ser servido conforme o contratado.”

gressistas faziam o final do congresso aqui. Então, nós tivemos a ideia de construir o Salão Napoli para mais 1.100 pessoas, que inauguramos em 82. Depois, foi passando o tempo, fizemos uma reforma, e daí fizemos o Salão Bellagio, mudamos um pouco a es-trutura e onde era a entrada nós fizemos um salão e usamos outro espaço para fazer a entrada e os banheiros. Ficou muito bom. Aquele também já cabe 180 pessoas.

E quando veio o prêmio do Guinness como segundo maior restaurante do mun-do e o maior da América Latina?

FM - Eu acho que foi em 95, 96 e 97. Foi mais ou menos isso, nós ficamos três anos, porque o primeiro era na Tailândia. Mas depois o primeiro quebrou, era um tipo diferente, era um centro de gastronomia que cada qual cuidava de seu restauran-te, mas era tudo restaurante. Então, nós perdemos por isso, mas sempre foi muito bem falado o Restaurante Madalosso. Quem deu o nome Madalosso, que é um nome de família, de meu pai que veio da Itália, foi meu marido. Ele quis por o nome de Madalosso porque meu pai confiou em nós, de nos emprestar o dinheiro para poder comprar o Velho Madalosso. Então, eu sempre fui trabalhando a minha parte, mas era os fundos, lavanderia, cozinha, parte de limpeza de salão. Até hoje eu fico na cozinha, bastante. Sempre procurando que a comida saísse no ponto, saísse boa, cada dia sempre procurando melhorar um pouco. O Carlos ficava aqui na frente e eu tinha um outro irmão, hoje já falecido, que fazia as partes de fora, de reforma, obras. Mas a gente sempre se deu bem, os três irmãos. Vai fazer 47 anos que estamos juntos, graças a Deus sempre com sucesso.

Quantas pessoas vocês atendem simul-taneamente?

FM - Depende do dia. Mas o último Dia das Mães foi um bom movimento: 4.480 pessoas no Dia das Mães de 2017. Nem mais, nem menos. Eu digo assim pagantes, mas aí vem o pai e a mãe com duas crianças de seis, sete anos, a gente não cobra. Me dá muito trabalho: prato, talher, mas a gente montou dois parquinhos para crianças, e as crianças de Curitiba adoram, e os que vêm de fora também.

A senhora é responsável por algumas

das inovações tecnológicas que aconte-ceram na cozinha para que tanta gente pudesse ser atendida junto. Inclusive uma máquina para cortar polenta. É verdade?

FM - É verdade. Tudo antes era feito na mão. Antigamente eu tinha um fogão e punha quatro panelas e fazia quatro pane-ladas. Depois, mais quatro paneladas. Daí chegou um gaúcho, bom de cabeça e disse: “puxa, eu vou te fazer a máquina para você fazer a polenta”. Ele fez uma panelona bem grande, uma boca de gás embaixo e a gente liga um motorzinho em cima e a polenta vai cozinhando bem devagar. Cozinha uma hora. Aí você liga o “negocinho” de cima e vai mexendo sozinha. Tampa a panela e ela vai mexendo. Quando está pronta a polenta, vai lá o rapaz e vira. Dá cinco bacias de po-lentas cada panelada. Tem dias que ele faz dez, doze paneladas. Bom, mas como eu fa-zia pra cortar na mão toda essa polenta? Eu punha quatro pessoas para cortar polenta em um domingo, pra servir 1.200 pessoas, e elas levavam meio dia pra cortar, das oito horas ao meio-dia. Mas eu não conseguia, pois não existe uma “máquina de cortar polenta”. Aí, quando me venho a ideia de que eu podia pegar uma fatiadora de pão eu acertei em cheio. Uma panificadora aqui perto me emprestou a máquina, e na mesma hora que deu certo eu fui na loja e comprei outra na hora. Mas só tinha de doze e de catorze milímetros, que era a mais larga. Eu queria um pouquinho mais larga, mas a fábrica não faz. Não fazia, agora já deve fazer. A fábrica não fazia porque era o ta-manho certo que eles queriam para cortar o pão. Mas para vir aquela ideia de que podia chegar no fim e eu virar para sair os palitos de polenta, não foi muito fácil. Mas na hora que veio eu disse: “nossos clientes vão acostumar a comer a polenta nesse corte aqui” (risos). Hoje, com a minha ma-quininha, em duas pessoas, pois um coloca e outro tira, me cortam polenta para 1.000 pessoas em apenas 20 minutos. A gente tem várias máquinas na cozinha. Inclusive a última que eu comprei de macarrão, veio da Itália de um rapaz que montou a fábrica em Tatuí, em São Paulo. Eu comprei primeiro uma pequena de fazer espaguete. Era só botar o trigo e o ovo e ligar o botãozinho que batia a massa e saía o macarrão, muito prático. Mas claro que era pequena para nós. Aí eu já comprei maior, muito cara na época. Ela bate o espaguete, ela passa o

espaguete, e em uma hora faz 60 quilos. Perfeito! Sai o espaguete, a turma corta, da uma pré-cozida e está pronto. Mas agora eu estou comprando outra muito grande, muito moderna, também fabricada por um italia-no. Você coloca 40 quilos de trigo e o ovo e não faz mais nada. Só indica o tamanho da massa que quer para montar a lasanha. Ela sai perfeita, fina e ninguém mais põe a mão. Cai na mesinha no tamanho perfeito que a gente pôs. Uma perfeição. Ela passa uma massa muito boa. Inclusive já estou testando outra máquina que eu nunca quis comprar. Eu queria fazer o nhoque na mão. Eu achava que na mão, que nem a vó me ensinou era melhor. Mas enfim, estou testando a nhoqueira agora e vou comprar ela também.

Novidades exclusivas para nossos lei-tores...

FM – Graças a Deus que tem essas novi-dades. Porque hoje não é assim muito fácil ter o funcionário que queira trabalhar com disposição aos sábados e aos domingos. Te-nho que pagar muito bem os funcionários, dar um dia de folga na semana e trabalhar sábado e domingo. Porque aqui sábado e domingo é o nosso forte. Tem as vezes, numa segunda-feira, que tem um congresso ou coisa parecida, também dá movimento, daí a gente paga extra para cada um que vem trabalhar.

Quantos empregos o Madalosso gera?FM - Hoje são 284 pessoas trabalhando

aqui no Madalosso direto. Só nesse restau-rante. E tenho mais 102 lá no Velho Mada-losso. Porque o filho que assumiu lá com a minha neta, achou que estava na hora de montar aqui em Santa Felicidade um restaurante por quilo de alta qualidade. Daí ele montou do lado do Velho Madalosso um por quilo. Mas de alta qualidade, que serve 280, 300, 350 pessoas por dia. Trabalha só de segunda a sexta. Os funcionários daquele restaurante sábado e domingo não trabalham.

E como faz para capacitar, para treinar essa equipe?

FM - Por enquanto é comigo ainda. Por exemplo: no fogão, quem frita o frango. Eu nunca pego um funcionário hoje e ponho direto ele lá. Não! Primeiro ele vai ficar trabalhando um mês junto com um profis-

10 Curitiba, maio de 2017

sional que tem prática. Depois que ele já viu o que tem que fazer, o ponto de colocar e tirar o frango, então ele já está apto para isso. Ele frita o frango, mas sempre fica uma pessoa do lado que tenha mais prática, que tenha mais tempo comigo. Porque eu tenho gente de 30 anos comigo, 35 anos na cozinha, de 25, de 15, e assim por diante. Então, todos ele eu ensino. No fogão que sai o risoto também é assim. Primeiro uma vai treinando a nova que entra, pelo menos um mês. Como é que faz, como é que põe sal, como é que põe tudo. Porque naquele fogão de chapa é servido ri-soto, macarrão no alho, macarrão no molho, nhoque no molho, nhoque no tomate seco, tudo servido nesse fogão de chapa. E no outro ladinho, quase junto, eu tenho todos os fornos que servem a lasanha, o canelone, o canelone Romeu e Julieta, o conchiglione e o ravióli.

E a senhora está sempre na supervisão da cozinha, do salão, de tudo?

FM - Sempre, sempre! Eu fico todo dia da minha vida aqui. De manhã eu fico das 8h30 ao meio-dia, antes eu vinha mais cedo, mas agora eu venho mais tarde um pouco. Aí eu vou para casa, almoço, tomo meus remédios e uma e meia estou de volta. Fico até as cinco horas. Quando entra o turno da tarde, eu comando o que tem que comandar, aí eu vou para casa, descanso uma hora, uma hora e meia, 7h30 eu chego aqui e vou embora só meia noite.

Quantos restaurantes a família tem hoje espalhados pela cidade?

FM - Nós temos hoje aqui o Velho Madalosso e o “novo” que são dos três irmãos juntos. Aí tem o Restaurante Fadanelli; tem a panifica-dora aqui do lado que se chama Paniciello, que dá um movimento danado, que também é gastronomia; tem o Forneria Copacabana que é do Beto; tem o Springer. São três Springer na cidade, que é da filha dos filhos de um irmão meu que tem o Dom Antônio. O Dom Antônio também é da família. São três irmãos lá. Tem também o Dona Helena no Alto da XV que está com bom movimento, de domingo a domingo.

A senhora é conhecida por ser muito fa-miliar. Continuam acontecendo os cafés de fim de tarde aos domingos e os almoços das quartas-feiras?

FM - Sim. Almoço de quarta-feira é filho, nora, neto, sempre vem algum amigo de filho. Esse é o almoço de quarta-feira porque eu

não posso fazer almoço no domingo. Mas aí eu contratei uma moça para ficar na minha casa porque eu só saio daqui no domingo na hora que fecha. Domingo a noite nós não tra-balhamos aqui. Então vão todos os filhos, nora, netos, irmãos lá do Dom Antônio, senão a gente nunca consegue conversar. Nos encontramos final de semana para manter a união da família. Eu acho muito importante isso.

E os pilares: “Honestidade, Trabalho, Fé e Família”, sempre citados em suas entre-vistas?

FM – Eu ainda digo, quando me perguntam qual é o segredo do sucesso: “honestidade e trabalho, humildade e tratar bem todo mundo”. Porque a gente precisa daquele que vem nos trazer o recurso, mas nós precisamos também do varredor, do fazedor de polenta, do lavador de panela. Nós precisamos de todos. Então eu trato bem todo mundo. Para mim, aquele que trás o recurso, aquele que vem gastar aqui, que a gente precisa demais, pois sem cliente a gente não é nada. Mas eu gosto muito de tratar bem também os colaboradores.

A família Madalosso tem a intenção de construir um Centro de Convenções aqui em Santa Felicidade?

FM - Nós estamos planejando, tem até a planta pronta, para construir um hotel, aqui nesse pátio. Porque o nosso terreno é grande. Nós temos lugar hoje para 1.100 carros es-tacionados no pátio do estacionamento. Para baixo ainda tem um terreno bem grande e vazio. Nós estamos pensando em construir um hotel. Mas na minha idade de hoje, eu até brin-co com os filhos: “agora vocês vão assumir”. Eu já estou a 53 anos dentro dos Madalosso. Se bem que eles já tão nos ajudando. Meu filho mais velho cuida de tudo que eu tenho fora daqui e da parte tecnológica que é parte de computador, de caixa, financeiro, ele é o su-pervisor. E os dois outros que estão no Velho Madalosso são os mais novos. Eu tinha dois postos de gasolina. Tinha não, tenho. Quando meu marido faleceu de acidente, era ele que cuidava lá junto com um filho. Aí eu resolvi alugar, não tenho mais condições. A gente tinha fazenda. Locamos a fazenda, locamos os postos de gasolina, e os filhos estão todos aqui. Aqui nesse Madalosso grande eu tenho uma filha e um neto que ficam direto aqui. O neto tá com trinta e poucos anos já. Ele fica a manhã toda no financeiro. De tarde faz ser-viços de banco, pagamentos, tudo.

Na planta desse hotel tem a previsão de um Centro de Convenções acoplado?

FM – Talvez tenha. Porque a gente vai precisar. Não vai longe que Santa Felici-dade vai precisar disso. Porque ainda nós temos condições em Santa Felicidade com estacionamentos. E hoje se tornou perto de Curitiba. E é um bairro muito bom Santa Felicidade. É bom de se viver aqui, sabe? Tá crescendo dia a dia. Todo mundo pro-cura Santa Felicidade. Por exemplo: Nós, só o Restaurante Madalosso grande, em dezembro, que é um mês bom nosso, nós servimos 78.400 pessoas. Só no mês de de-zembro. Mais 20.000 no Velho Madalosso, dá 100.000 pessoas.

Em percentuais estatísticos a senhora tem ideia de quanto é turista no Madalosso?

FM - Está tudo marcado. Mas está ganhando ainda o “individual”. O “individual” que vem quatro, seis pessoas, que vem de Curitiba. Esse está muito bom. O turista também, mas o turista tem o mês dele.

O que imagina? 30, 40% de turistas?FM - Turista dá uns 30%. Tem o individual

e tem umas reservas, que seriam banquetes de empresas. Tem muita empresa que faz o lançamento de um produto e escolhem fazer aqui. As vezes 500 pessoas, 800 pessoas.

Tem ideia de quantos casamentos e aniver-sários já promoveu aqui dentro?

FM - Não tenho. Mas foi bastante. (risos)

Conversando contigo pode-se dizer que o segredo do sucesso não é só a humildade, é a alegria também.

FM - A alegria sim. E saber ser simpático com o pessoal, ser um grande relações públi-cas é muito importante. Mas também tem que ser um grande administrador. Porque ganhar bem e jogar fora não adianta nada. Tanto eu como meus irmãos Carlos e Severino, sempre procuramos dar o passo conforme a gente podia, para nunca ficar com contas muito altas ou coisa parecida. A nossa aqui já é uma grande empresa, são altos impostos, tudo o que a gente paga aqui. Mas graças a Deus estamos indo bem.

Para finalizar: quer dar um recado para os donos de restaurante?

FM - É o que eu volto a dizer: Honestidade e Trabalho. Se você vender o filé mignon, você vai vender e servir o filé mignon. Você não vai vender o filé mignon e servir alcatra. Tudo que é contratado com a pessoa que vem fazer a reserva aqui tem que ser servido conforme o contratado. E o individual, eu acho muito importante isso: a comida sempre bem feita e a simpatia do garçom. Porque um garçom tem que ser simpático, atender bem, fazer o freguês se sentir bem aqui, como nós fizemos. No domingo, como é muito cheio aqui, nós contratamos o Café Três Corações, que tem uma loja aqui ao lado. Todo mundo termina de almoçar, levanta e vai tomar o café lá. O garçom não traz o café na mesa. Assim as mesas giram mais rápido. E o local virou um centro de novas amizades, de conversas. Tem horas que tem duzentas pessoas ali na Sala do Café. Ficou muito bom o espaço. Tem também a loja do lado que vende uma lembrancinha. O marido fica tomando um café enquanto a mulher vai visitar a loja, e assim por diante. Tem freguês individual que passa duas a três horas aqui dentro do Madalosso. Eles passam felizes, pois o carro está aqui no estaciona-mento, procuramos cuidar bem, direito. É claro, nem tudo é perfeito. Procuramos fazer tudo perfeito, mas as vezes tem lá uma falha ou outra, que o freguês não gostou disso ou daquilo. Mas tudo a gente procura consertar.

“Eu ainda digo, quando me perguntam qual é o segredo do sucesso: “honestidade e trabalho, humildade e tratar bem todo mundo”. Porque a gente precisa daquele que vem nos trazer o recurso, mas nós precisamos também do varredor, do fazedor de polenta, do lavador de panela. Nós precisamos de todos. Então eu trato bem todo mundo.”

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CURSO DE INGLÊS APLICADO A SERVI-ÇOS DE ATENDIMENTODuração:.8 aulas. Horário: 09:00 – 12:00. INSTRUTOR:Prof. Alvaro (Vavo) Krieck. O curso tem como objetivo, proporcionar aos seus alunos contato com os tópicos mais relevantes nas interações na língua inglesa entre profissionais de atendimento e turistas visitando nossa cidade. O foco está no intercâmbio de informações cotidia-nas e importantes, possibilitando que esse profissional possa expressar-se e entender o mínimo necessário para que ambos, ele e o turista, tenham seus ob-jetivos atendidos em uma comunicação.Nas aulas, os alunos terão contato com:Semana 1Aulas 1 e 2: Noções Básicas de Inglês e Pronúncia, Apresentações Pessoais, Expressões Usadas para Saudar e se Despedir de Turistas, Países e Naciona-lidades.Semana 2Aulas 3 e 4: Horas e Números, Serviços

de Reserva de Restaurantes, Hotel e Check-in e Out, Dias da Semana, Meses e Como dizer os Anos e Feriados.Semana 3Aulas 5 e 6: Templo, Clima, Previsão do Tempo, Compras, Como Indicar Ende-reços e Locais e Distância, Receber e Cobrar pagamentos.Semana 4Aulas 7 e 8: Conversar ao telefone, Des-crição de Pontos Turísticos de Curitiba, Falar Sobre a Culinária e Ingredientes e Oferecer Ajuda aos Turistas.As aulas são interativas e a participa-ção dos alunos é encorajada desde o início. A apostila trará além das expli-cações, exercícios para serem realiza-dos em sala de aula, bem como ativida-des de fixação para casa.O conteúdo pode ser adequando ou redimensionado de acordo com as ne-cessidades da instituição, ou dinâmica da turma.* Os alunos intermediários, bem como os iniciantes, terão contato com funções da língua que são usadas em situações de atendimento ao cliente

FINGER FOODCARGA HORÁRIA: 3h - 14h00 às 17h00O curso tem como objetivo apresentar aos alunos a modalidade finger food para eventos. Além disso, mostrar a diferença entre finger food e pequenas porções, tão comumente confundidos. O aluno irá ter noções de planejamento de eventos, como quantidades, tipos de finger food, e sugestões cardápios temáticos. O aluno, em conjunto com o professor, elaborará 6 tipos de finger food, os quais serão montados em uma mesa Instrutor: Vavo KrieckPúblico-Alvo: Profissionais do ramo e público em geral.

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14 Curitiba, maio de 2017

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Assembleia Geral Extraordinária e Fórum SEHAEncontros aconteceram em Morretes e Guaratuba, com objetivo de atenderem e orientarem os empresários do litoral

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O SEHA promoveu na segunda quinzena de maio, em Morretes e Guaratuba, sua Assembleia Geral Extraordinária

e o Fórum Seha - Dúvidas sobre a Reforma Trabalhista. Quem abriu os trabalhos foi o presidente João Jacob Mehl, no restaurante Ponte Velha, em Morretes. Falou sobre o trabalho que o Sindicato vem desenvolven-do, debateu com os empresários presentes sobre a Convenção Coletiva e contou que levou o Barreado, a bala de banana e a cachaça da região ao Festuris - Festival Internacional de Turismo do ano passado, quando promoveu um almoço que contou com a presença de várias autoridades, entre eles o Ministro do Turismo e o presidente

da Embratur. Na ocasião, alguns empresá-rios já se comprometerem a doar produtos para serem degustados na Festuris que será realizada esse ano.

Logo após o fim da Assembleia Geral o ad-vogado André Fatuch Neto explanou aos cerca de 30 empresários presentes sobre o tema terceirização. Explicou sobre a “pejotização” e tirou todas as dúvidas pertinentes ao assunto, novidade para todos no ramo. Na sequência a advogada Janaína Alves destrinchou a nova Lei da Gorjeta. Durante sua apresentação, falou de temas como formalização e regula-mentação, instituição e forma de rateio, pos-sibilidade de retenção de percentual, reflexos salariais e incorporação ao salário.

O advogado André Fatuch Neto falou sobre terceirização

A nova lei das Gorjetas foi tema da palestra da advogada Janaina Alves

No último dia de maio, logo após a reunião de diretoria, Associados do SEHA participaram de almoço recheado de conteúdo. Foram três palestras voltadas aos setores de hospedagem e alimentação. O Coro-nel Dabul, da empresa Dabul Consul-toria e Treinamento, discorreu sobre a importância da brigada de incêndio e de técnicas de segurança, voltadas à empresas e empresários. Aline

Santos, representante da Reymaster e Philips, falou sobre a economia de energia que as lâmpadas LED podem gerar, explicando inclusive sobre estudo profissional e disponibilidade de linha de crédito direta da Philips para efetuar a troca. Por último, o advogado do SEHA, André Fatuch Neto, falou sobre as novas regras da legislação trabalhista, com foco na terceirização.

Almoço com conteúdoENCONTRO

O Coronel Dabul foi o primeiro a falar, com foco em segurança

15 Curitiba, maio de 2017

MENOS BUROCRACIA

Fim de folgas em domingos e feriados em restaurantes e hoteisParecer foi aprovado por Comissão na Câmara dos Deputados e tramita de forma conclusiva, sem necessidade de deliberação em plenário

Neste inverno, doe agasalhos, cobertores, roupas,

toalhas, lenções e colchões.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos De-

putados aprovou o parecer sobre um projeto de lei que permite a patrões e empregados chegarem a um acor-do sobre o trabalho em domingos e feriados.

O parecer do deputado Herculano Passos (PSD-SP) aprovado dia dois de junho altera a Lei 605/49, que disci-plina o repouso semanal remunerado, e foi apresentado pelo deputado ao relatar o Projeto de Lei 2321/15, do deputado André Figueiredo (PDT-CE).

O projeto permite o trabalho con-tinuado aos domingos para algumas categorias: trabalhadores de restau-rantes, bares, barracas de praia e similares e hotéis, pousadas e simila-res, shoppings e comércio em geral , desde que previamente acordado em convenção coletiva. Atualmente, a le-gislação determina que o empregado deve ter um domingo de descanso a cada três trabalhados.

Herculano Passos optou por aco-lher o substitutivo aprovado na Co-missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público no ano passado,

mas apresentou uma emenda. A ver-são da Comissão de Trabalho trata apenas do trabalho aos feriados nas atividades do comércio em geral. A emenda estende para domingos e feriados.

O projeto tramita de forma conclu-siva, o que significa que será votado apenas pelas comissões designadas para avaliá-lo, sem necessidade de deliberação em plenário, a não ser que haja divergência entre as comis-sões. Agora, ele segue para análise da Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania.

Projeto permite o trabalho continuado aos domingos para algumas categorias: trabalhadores de restaurantes, bares, hoteis, pousadas e similares, shoppings e comércio em geral , desde que previamente acordado em convenção coletiva

Mais informações no 41 3323 8900,

com Viviane

POSTO DE COLETA

16 Curitiba, maio de 2017