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Transferência de Obrigações

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Transferência de Obrigações. Cessão de Crédito (Arts. 286-298) Assunção de dívida (Arts. 299-303) Cessão de contrato. Cessão de Crédito. Cessão de Crédito - PowerPoint PPT Presentation

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Transferncia de Obrigaes

Cesso de Crdito (Arts. 286-298)Assuno de dvida (Arts. 299-303)Cesso de contratoTransferncia de ObrigaesCesso de CrditoCesso de CrditoNegcio jurdico bilateral pelo qual o credor transfere a terceiro sua posio patrimonial na relao obrigacional, sem criar-se com isso uma nova situao jurdicaAteno:No h alterao do objeto da obrigao, mas apenas substituio subjetiva no plo ativo da relao obrigacional, a cesso abrange o crdito e todos os seus acessrios, salvo disposio em contrrio (art. 287)Cesso de CrditoSujeitosCedente Transfere total ou parcialmente seu crditoCessionrioAdquire o crdito, perservando a mesma posio do cedente, ou seja, sub-rogando-se (art. 349)Quando se tratar de crdito hipotecrio, deve averbar no registro de imveis (art. 289)CedidoDevedor em face do credor originrio (cedente) que de dever pagar ao cessionrioAteno:O consentimento do cedido irrelevante para a validade da cesso, sendo necessrio, contudo, o seu conhecimento para produo de efeitosCesso de CrditoHipteses de vedao cesso (Art. 286)Quando for vedado pela natureza do crditoExmplo: Crditos intuitu personae, a exemplo dos crditos alimentaresQuando for vedado por leiExemplo: Cesso de crditos j penhorados (art. 298)Quando for convencionado pelas partesInoponibilidade da vedao (Art. 286, parte final)A vedao no pode, no caso de convecionada pelas partes, ser oposta ao cessionrio de boa-f se no constar do instrumento da obrigaoCesso de CrditoCedente, Cessionrio, Cedido e conhecimentoCessionrio exerce os atos conservatrios do direito cedido, independentemente do conhecimento do cedido (art. 293)Cesso de crdito s possui eficcia em relao ao devedor quando a ele notificada No necessrio consentimento para validade, mas conhecimento para eficciaSe em escrito pblico ou particular o devedor declara-se ciente da cesso, tem-se a notificao como realizada, independente de qualquer formalidade (art. 290)Cesso de CrditoEficcia perante terceiros (art. 288)Deve a cesso ser celebradaMediante instrumento pblico; ouMediante instrumento particular que observe as formalidades do art. 654, 1, a saber: a) indicao do lugar em que foi celebrado; b)qualificao do outorgante e outorgado; c) data e objeto da outorgaCesso de CrditoPagamento e defesa do cedidoPagamento pelo cedido e boa-f (art. 292)Devedor fica desobrigado quando pagar:i) ao credor primitivo, antes de ter conhecimento da cessoii) ao cessionrio que lhe apresentar o ttulo da cesso, quando se tratar de mais de uma cesso notificada (titulos de crdito, por exemplo)Oponibilidade de excees (art. 294)Cedido pode opor ao cessionrio as excees que possua em face do cedente (devendo arguir no momento que tiver conhecimento da cesso) e aquelas oponveis ao cessionrio.Cesso de CrditoResponsabilidade do CedenteRegra: Cedente se responsabiliza perante o cessionrio pela existncia do crdito ao tempo de sua cesso, mas no pela solvabilidade do cedido (art. 295)Ateno:Cesso a ttulo oneroso, aplica-se sempre essa regra;Cesso a ttulo gratuito, aplica-se apenas no caso de m-fCesso de CrditoCesso PRO SOLUTO (art. 295)

Calcada no fato de ser uma cesso in verita nominisCedente NO responsvel pela liquidao/adimplementeo do crdito, responsabilizando-se apenas por sua existncia/validade, respondendo no caso de invalidade do negcio jurdico original/ttuloCesso de CrditoCesso PRO SOLVENDO (arts. 296/297)

Cesso in bonitas nominisCedente responsvel pela solvabilidade do cedido at o limite do valor que recebeu pela transaoAlm disso, no caso da insolvencia, o cedente responder por: i) juros; ii) despesas da cesso; e iii) despesas do cessionrio com a cobranaCesso de CrditoCesso de Crdito x Novao Ativa

Cesso de crdito e novao ativa resultam na substituio do credor originrio. Aquela, contudo, forma de transferncia, essa, de extino.Na cesso o consentimento do devedor dispensado (mas nao o conhecimento), na novao ativa h a extino do dbito, com o surgimento de outra relao, sendo necessria a interveno do devedorCesso de CrditoCesso de Crdito x Sub-rogao convencional

Cesso forma de transferencia de crdito, promovida sempre com a anuncia do credorSub-rogao forma de extino da relao obrigacional, podendo ser levada a cabo sem anuncia do credor (art. 347, II)Cesso pode se dar a ttulo gratuito, sub-rogao no.Assuno de dvidaAssuno de dvidaOperao pela qual um terceiro se obriga perante o credor a efetuar prestao devida por outrem, assumindo seu lugar na relao obrigacionalDuas espciesi) Assuno liberatria (simples)ii) Assuno cumulativaAssuno de dvidaAssuno liberatriaRegulamentada nos arts. 299 303 CCTransmissoda obrigao propicia a liberao do devedor originrio, sem perda da identidade do vnculo, que permanece inalteradoAssuno CumulativaAusncia de regulamentao expressaDecorrente do exerccio de autonomia da vontadeDivergncia doutrinria acerca de sua efetiva classificao como assuno de dvidaNovo devedor assume o dvito em conjunto com o devedor originrio, ampliando o polo subjetivoH solidariedade passiva?No se presumeAmbos se torna co-responsveis pela integralidade da dvida, sem haver, contudo, o liame da solidariedade e seus efeitos jurdicos, salvo disposio expressaAssuno de dvidaModalidades de assunoModalidade ExpromissriaAssuno externaNegcio jurdico bilateral, entre credor e novo devedor (expromitente)Dispensa anuncia ou participao do devedor originrioModalidade DelegatriaAssuno internaNegcio jurdico trilateral, celebrado entre devedor originrio e assuntor, devendo haver o consentimento expresso do credorQualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta, interpretando-se o seu silencio como recusa (art. 299, pargrafo nico)E se o credor no consentir?Assuno de dvidaRequisitosConsentimento do credorRegra que silncio significa recusaExceo Art. 303Adquirente de imvel hipotecado e credor Se notificado, no impugnar em at 30 dias, pressupe-se aceitaoValidade do Negcio JurdicoSe a substituio vier a ser invalidada, restaura-se o direito com todas as suas garantias, exceto as prestadas por terceiros, salvo se eles sabiam do vcio (Art. 301)Solvencia do novo devedor quando da assunoNo caso de assuntor insolvente, permanece vinculado o devedor originrioAssuno de dvidaEfeitosExtino das garantias especiais dadas ao credor (art. 300)Distino em face da novao subjetiva passiva (art. 360, II)Aqui, na assuno, permanecem juros e clusula penal, na novao passiva tudo isso se extingue

Assuntor no pode opor ao credor excees pessoais que competiam ao devedor primitivo (art. 302)Exemplo: Vcio de consentimentoAssuno de dvidaAssuno cumulativa x Fiana

Assuntor cumulativo devedor principal, fiador responsvel por dbito alheio, cabendo o manejo de benefcio de ordem (art. 828), invivel para o assuntorCesso de ContratoCesso de contratoContrato atpico (art. 425)Carncia de normatizao expressaFaculdade concedida a qualquer dos contratantes de transmitir a sua prpria posio contratual, envolvendo a cesso de um complexo unitrio de direitos e obrigaesCessionrio assume a posio que originalmente pertencia ao cedente com o consentimento do cedido, permanecendo inalterado o contedo jurdico do pactoCesso de ContratoRequisitosi) Contratos com pluralidade de vontadesExistncia de direitos e obrigaes recprocos

ii) Consentimento do cedidoCesso de contratoEfeitosCedente/CessionrioCedente garante a existncia da posio quando da transfernciaCedente/CedidoEm regra, cedente desvincula-seCabvel estipulao em contrrioCessionrio/CedidoAssume integralmente posio contratualPode opor os meios de defesa provenientes do contrato, mas no os que provenham de relaes com o cedente