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TZ = Transformada Z
� Define-se C∗ = C ∪ {∞}
� A TZ associa x[n] (n ∈ Z) a uma funcao X(z) (z ∈ RC ⊂ C∗):
X(z) =
+∞∑
n=−∞
x[n]z−n [Analise]
x[n] =1
2πj
∮
γ
X(z)zn−1dz [Sıntese]
Nota: γ representa uma curva fechada que contorna a origem de C (uma vez)
no sentido contrario ao ponteiro dos relogios e esta incluıda em RC
� Notacoes: x[n]Z←→ X(z), X(z) = Z {x[n]}, x[n] = Z−1 {X(z)}
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Transformada Z
Processamento de Sinais 2005/6
Engenharia Aeroespacial
1
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Regiao de Convergencia
� Facto: z ∈ RC ⇒ {w : |w| = |z|} ⊂ RC ...porque
∑
n
|x[n]||w|−n =∑
n
|x[n]||z|−n <∞
PSfrag replacements ∈ RC∈ RC
zz
⇒
� A RC pode ser apenas um cırculo
. Exemplo: para x[n] = 1
n2 + 1, temos RC = {z : |z| = 1}
4
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Regiao de Convergencia
� A TF de x[n] e a TZ de x[n] avaliada no cırculo unitario
X(ejω) = X(z)∣∣z=ejω
� RC = Regiao de Convergencia absoluta da serie∑
n x[n]z−n
RC =
{z ∈ C∗ :
+∞∑
n=−∞
|x[n]||z|−n <∞
}
� Atencao: a RC pode ser vazia (diz-se que x[n] nao tem TZ)
Exemplos:
. x[n] = a|n|, com |a| > 1
. x[n] = 1
|n|+ 1
3
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Regiao de Convergencia
. escolha-se R1, R2 tal que: R1 < R1 ≤ |z| ≤ R2 < R2
PSfrag replacements
R2
R2
R1R1
z
e+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n1 <∞
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n2 <∞
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Regiao de Convergencia
� Defina-se
R1 = inf
{R ≥ 0 :
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n <∞
}
R2 = sup
{R ≥ 0 :
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n <∞
}
� Facto: {z : R1 < |z| < R2} ⊂ RC ...porque
. seja z tal que R1 < |z| < R2
5
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Regiao de Convergencia
Pelo que foi exposto, temos:
� Propriedade RC1. A RC e uma coroa circular centrada na origem:
RC = {z : R1 < |z| < R2} ∪ {z : |z| = R1}︸ ︷︷ ︸(possivelmente)
∪{z : |z| = R2}︸ ︷︷ ︸(possivelmente)
onde 0 ≤ R1 ≤ R2 ≤ +∞
PSfrag replacementsR1 R2
RC
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Regiao de Convergencia
. note que R1 ≤ |z| ≤ R2 implica, para m ≥ 0,
|z|−m =1
|z|m≤
1
Rm1
= R−m1 e |z|m ≤ Rm
2
. logo,
+∞∑
n=−∞
|x[n]||z|−n =
−1∑
n=−∞
|x[n]||z|−n + |x[0]|+
+∞∑
n=1
|x[n]||z|−n
≤
−1∑
n=−∞
|x[n]|R−n2 + |x[0]|+
+∞∑
n=1
|x[n]|R−n1
≤
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n2
︸ ︷︷ ︸<∞
+|x[0]|+
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n1
︸ ︷︷ ︸<∞
< ∞
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Calculo de Transformadas Z
� Calcular a TZ de um sinal x[n] implica:
. determinar RC
. determinar X(z)
� Exemplo 1: x[n] = δ[n− n0] (n0 ∈ Z)
. determinacao de RC
R1 = limn→+∞ |δ[n− n0]|1/n
= limn→+∞ (0)1/n
= 0
R2 = limn→+∞ |δ[−n− n0]|−1/n
= limn→+∞ (0)−1/n
= +∞
10
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Regiao de Convergencia
� Teorema Cauchy-Hadamard: se a RC nao e vazia,
R1 = limn→+∞ |x[n]|1/n
R2 = limn→+∞ |x[−n]|−1/n
Nota: para uma sequencia {an ∈ R : n = 1, 2, 3, . . .}
limn→+∞an = infm=1,2,...
sup{am, am+1, am+2, . . .}
limn→+∞an = supm=1,2,...
inf{am, am+1, am+2, . . .}
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Calculo de Transformadas Z
↪→ Conclusao: a RC depende de n0:
RC =
{z : 0 ≤ |z| < +∞} , para n0 < 0
{z : 0 ≤ |z| ≤ +∞} , para n0 = 0
{z : 0 < |z| ≤ +∞} , para n0 > 0
. determinacao de X(z)
X(z) =
+∞∑
n=−∞
δ[n− n0]z−n = z−n0
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Calculo de Transformadas Z
↪→ Falta investigar se os cırculos
{z : |z| = R1 = 0} e {z : |z| = R2 = +∞}
pertencem a RC
+∞∑
n=−∞
|δ[n− n0]||z|−n
∣∣∣∣|z|=0
=(|z|−n0
) ∣∣∣∣|z|=0
=
0 , para n0 < 0
1 , para n0 = 0
+∞ , para n0 > 0
+∞∑
n=−∞
|δ[n− n0]||z|−n
∣∣∣∣|z|=+∞
=(|z|−n0
) ∣∣∣∣|z|=+∞
=
+∞ , para n0 < 0
1 , para n0 = 0
0 , para n0 > 0
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Calculo de Transformadas Z
↪→ Falta investigar se os cırculos
{z : |z| = R1 = |a|} e {z : |z| = R2 = +∞}
pertencem a RC
+∞∑
n=−∞
|anu[n]||z|−n
∣∣∣∣|z|=|a|
=
+∞∑
n=0
1 = +∞
+∞∑
n=−∞
|anu[n]||z|−n
∣∣∣∣|z|=+∞
=
(1 +|a|
|z|+|a|2
|z|2+ · · ·
) ∣∣∣∣|z|=+∞
= 1
↪→ Conclusao: RC = {z : |a| < |z| ≤ +∞}
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Calculo de Transformadas Z
� Exemplo 2: x[n] = anu[n] (a ∈ C− {0})
. determinacao de RC
R1 = limn→+∞ |anu[n]|1/n
= limn→+∞ (|a|n)1/n
= limn→+∞ |a|
= |a|
R2 = limn→+∞ |a−nu[−n]|−1/n
= limn→+∞ (0)−1/n
= +∞
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Calculo de Transformadas Z
� Exemplo 3: x[n] = −anu[−n− 1] (a ∈ C− {0})
. determinacao de RC
R1 = limn→+∞ | − anu[−n− 1]|1/n
= limn→+∞ (0)1/n
= 0
R2 = limn→+∞ | − a−nu[n− 1]|−1/n
= limn→+∞
(|a|−n)−1/n
= limn→+∞ |a|
= |a|
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Calculo de Transformadas Z
. determinacao de X(z)
X(z) =
+∞∑
n=−∞
anu[n]z−n
=
+∞∑
n=0
(az−1)n
(*)=
1
1− az−1
=z
z − a
Nota: a igualdade (*) e valida porque z ∈ RC. Logo: |az−1| < 1
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%
Calculo de Transformadas Z
. determinacao de X(z)
X(z) =
+∞∑
n=−∞
−anu[−n− 1]z−n
= −
−1∑
n=−∞
(az−1)n
(troca de variavel: m= -n)= −
+∞∑
m=1
( z
a
)m
(*)= −
za
1− za
=z
z − a
Nota: a igualdade (*) e valida porque z ∈ RC. Logo:∣∣ z
a
∣∣ < 1
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Calculo de Transformadas Z
↪→ Falta investigar se os cırculos
{z : |z| = R1 = 0} e {z : |z| = R2 = |a|}
pertencem a RC
+∞∑
n=−∞
| − anu[−n− 1]||z|−n
∣∣∣∣|z|=0
=
(· · ·+
|z|2
|a|2+|z|
|a|
) ∣∣∣∣|z|=0
= 0
+∞∑
n=−∞
| − anu[−n− 1]||z|−n
∣∣∣∣|z|=|a|
=
−1∑
n=−∞
1 = +∞
↪→ Conclusao: RC = {z : 0 ≤ |z| < |a|}
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Zeros e Polos
� Para uma funcao f(z):
. w ∈ C∗ e um zero de f se f(w) = 0
. w ∈ C∗ e um polo de f se f(w) =∞
� Nao esquecer de testar w =∞ !
� Exemplos:
f(z) = z − 2z + 1 Zeros = {2} Polos = {−1}
f(z) = z − 2(z + 1)(z − 4)
Zeros = {2,∞} Polos = {−1, 4}
f(z) =(z − 2)(z + 9)
z + 1 Zeros = {2,−9} Polos = {−1,∞}
20
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Calculo de Transformadas Z
� Recordando os exemplos 2 (pag. 13) e 3 (pag. 16):
x[n] = anu[n]Z←→ X(z) =
z
z − a, RC = {z : |a| < |z| ≤ +∞}
x[n] = −anu[−n− 1]Z←→ X(z) =
z
z − a, RC = {z : 0 ≤ |z| < |a|}
� Conclusao: X(z) nao determina x[n], e necessario especificar RC !
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%
Zeros e Polos
� As funcoes racionais
X(z) = κ(z − z1)(z − z2) · · · (z − zM )
(z − p1)(z − p2) · · · (z − pN )
sao determinadas pelo seu diagrama zeros-polos a menos de κ
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Zeros e Polos
� Diagrama zeros-polos de X(z)
. zeros de X(z) sao assinalados em C com ’o’
. polos de X(z) sao assinalados em C com ’x’
� Exemplo: X(z) =z(z − 1− j)
(z + 1)(z − 3j)(z − 2)
PSfrag replacements
3j
−1
1 + j
2
21
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Regiao de Convergencia
� Um sinal x[n] diz-se unilateral direito se
∃N∈N ∀n : n≤N : x[n] = 0
� Propriedade RC3. Para um sinal unilateral direito: R2 = +∞
24
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Regiao de Convergencia
� Propriedade RC2. X(z) e uma funcao analıtica no interior de RC, isto e, em
int RC = {z : R1 < |z| < R2}
. Prova: Uma serie de Laurent e uma funcao analıtica de z no interior do seu
domınio de convergencia (recordar Analise Complexa!).
23
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Regiao de Convergencia
� Para funcoes racionais
X(z) = κ(z − z1)(z − z2) · · · (z − zM )
(z − p1)(z − p2) · · · (z − pN ), |p1| ≤ |p2| ≤ · · · ≤ |pN |
e possıvel acrescentar:
. Propriedade RC3. [sinal unilateral direito] R1 = |pN |
. Propriedade RC4. [sinal unilateral esquerdo] R2 = |p1|
� Um sinal diz-se bilateral se nao e nem unilateral direito nem esquerdo
26
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Regiao de Convergencia
� Um sinal x[n] diz-se unilateral esquerdo se
∃N∈N ∀n : n≥N : x[n] = 0
� Propriedade RC4. Para um sinal unilateral esquerdo: R1 = 0
25
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Regiao de Convergencia
� Para funcoes racionais, as propriedades RC1, . . . , RC5 limitam as
configuracoes possıveis de RC a um numero finito de hipoteses
� Exemplo: X(z) = z − 3(z + 1)(z − 2j)
. Configuracao 1: sinal x[n] e unilateral esquerdo
28
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%
Regiao de Convergencia
� Um sinal x[n] diz-se de duracao finita se
∃N∈N ∀n : |n|≥N : x[n] = 0
� Propriedade RC5. Para um sinal de duracao finita: R1 = 0 e R2 = +∞
. Prova: x[n] e unilateral direito e esquerdo.
27
'
&
$
%
Regiao de Convergencia
. Configuracao 3: sinal x[n] e unilateral direito
30
'
&
$
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Regiao de Convergencia
. Configuracao 2: sinal x[n] e bilateral
29
'
&
$
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Transformada de Z inversa
� Problema: dado X(z) e RC determinar x[n] = Z−1 {X(z)}
� Solucoes:
. [S1] Integral de contorno
. [S2] Expansao em serie de potencias
. [S3] Decomposicao em fraccoes simples e inspeccao (para funcoes racionais)
� [S1] Integral de contorno: usa-se a formula (recordar pagina 2)
x[n] =1
2πj
∮
γ
X(z)zn−1dz
32
'
&
$
%
Regiao de Convergencia
� Questao interessante: porque e que RC nao pode ser
RC =
{z :
5
4< |z| <
7
4
}?
� Recorde os conhecimentos sobre funcoes analıticas e series de Laurent!
31
'
&
$
%
Transformada de Z inversa
. para n < 0:
x[n] =1
2πj
∮
γ
zn
z − adz
= Res
{zn
z − a; z = 0
}+ Res
{zn
z − a; z = a
}
= (−an) + (an)
= 0
� Conclusao: x[n] = anu[n]
34
'
&
$
%
Transformada de Z inversa
� Exemplo: X(z) = zz − a , RC = {z : |a| < |z| ≤ +∞} com a 6= 0
� Nota: ja sabemos que x[n] = anu[n] (exemplo 2 da pagina 13)
� Confirmacao usando integral de contorno com γ = {z : |z| = R > |a|}
. para n ≥ 0:
x[n] =1
2πj
∮
γ
zn
z − adz
= Res
{zn
z − a; z = a
}
= an
33
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&
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%
Transformada de Z inversa
� Exemplo:
X(z) = sin(z2) = z2 −(z2)3
3!+
(z2)5
5!− · · · = z2 −
z6
3!+
z10
5!− · · ·
� Conclusao:
x[n] = 0 para n ≥ 0
x[−1] = 0
x[−2] = 1
x[−3] = 0
x[−4] = 0
x[−5] = 0
x[−6] = −1
3!etc
36
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$
%
Transformada de Z inversa
� [S2] Expansao em serie de potencias: expande-se X(z) em serie de potencias
de z e “le-se”o sinal x[n] comparando com a serie
X(z) =
+∞∑
n=−∞
x[n]z−n
= · · ·+ x[−2]z2 + x[−1]z + x[0] + x[1]z−1 + x[2]z−2 + · · ·
� Exemplo:
X(z) = e1/z =
+∞∑
n=0
1
n!
(1
z
)n
=
+∞∑
n=0
1
n!z−n
� Conclusao: x[n] = 1n!
u[n]
35
'
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$
%
Transformada de Z inversa
� [S3] Decomposicao em fraccoes simples e inspeccao:
. so aplicavel a funcoes racionais
X(z) = κ(z − z1)(z − z2) · · · (z − zL)
(z − p1)(z − p2) · · · (z − pK)
(ou)=
b0 + b1z−1 + · · ·+ bMz−M
1 + a1z−1 + · · ·+ aNz−N
. 2 fases:
↪→ fase 1: decompoe-se X(z) em fraccoes simples
↪→ fase 2: inverte-se cada fraccao simples por inspeccao
38
'
&
$
%
Transformada de Z inversa
� Expansoes uteis:
ez =
+∞∑
n=0
zn
n!, para z ∈ C
cos z =
+∞∑
n=0
(−1)nz2n
(2n)!, para z ∈ C
sin z =
+∞∑
n=0
(−1)nz2n+1
(2n + 1)!, para z ∈ C
log(1− z) = −
+∞∑
n=1
zn
n, para |z| < 1
1
1− z=
+∞∑
n=0
zn, para |z| < 1
37
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
� Exemplo: X(z) =2− 1
2z−1
(1− z−1)(1− 12z−1)
(M = 1, N = 2, p1 = 1, p2 = 12)
A1 = (1− z−1)X(z)∣∣∣z=1
= 3
A2 =
(1−
1
2z−1
)X(z)
∣∣∣z= 1
2
= −1
� Conclusao:
X(z) =2− 1
2z−1
(1− z−1)(1− 12z−1)
=3
1− z−1 −1
1− 12z−1
40
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
� Consideremos X(z) na forma
X(z) =b(z)
a(z)=
b0 + b1z−1 + · · ·+ bMz−M
1 + a1z−1 + · · ·+ aNz−N
� Caso 1: M < N
. Polos simples: a(z) = (1− p1z−1)(1− p2z
−1) · · · (1− pNz−1)
com pk 6= pl para k 6= l
Entao:
X(z) =A1
1− p1z−1 +
A2
1− p2z−1 + · · ·+
AN
1− pNz−1
An = (1− pnz−1)X(z)∣∣∣z=pn
39
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
� Exemplo: X(z) =−1 + 5
2z−1 − 5
4z−2
(1− z−1)(1− 12z−1)2
(M = 2, N = 3, p1 = 1, p2 = 12)
A1 = 1
B1 = −3
B2 = 1
� Conclusao:
X(z) =−1 + 5
2z−1 − 5
4z−2
(1− z−1)(1− 12z−1)2
=1
1− z−1 −3
1− 12z−1 +
1(1− 1
2z−1
)2
42
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
. 1 polo de ordem s ≥ 2: a(z) = (1− p1z−1) · · · (1− pN−sz
−1)︸ ︷︷ ︸polos simples
(1− pz−1)s
Entao:
X(z) =A1
1− p1z−1 + · · ·+
AN−s
1− pN−sz−1 +
B1
1− pz−1 +B2
(1− pz−1)2+ · · ·+
Bs
(1− pz−1)s
An = (1− pnz−1)X(z)∣∣∣z=pn
Bm =(−1)s−m
(s−m)! ps−m
ds−m
dws−m
{(1− pw)sX
(1
w
)} ∣∣∣∣w= 1
p
. A abordagem acima repete-se para cada polo de ordem s ≥ 2
41
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
� Exemplo:
X(z) =3− z−1 + 5
2z−2 − 1
2z−3
(1− z−1)(1− 12z−1)
= −z−1 + 2 +1 + 3z−1
(1− z−1)(1− 12z−1)
= −z−1 + 2 +8
1− z−1 −7
1− 12z−1
44
'
&
$
%
Fase 1: decomposicao de X(z) em fraccoes simples
� Estamos a considerar X(z) na forma
X(z) =b(z)
a(z)=
b0 + b1z−1 + · · ·+ bMz−M
1 + a1z−1 + · · ·+ aNz−N
. Caso 2: M ≥ N
↪→ dividem-se os polinomios para obter
X(z) = c0 + c1z−1 + · · ·+ cM−Nz−(M−N) +
d0 + d1z−1 + · · ·+ dN−1z
−(N−1)
1 + a1z−1 + · · ·+ aNz−N
︸ ︷︷ ︸caso ja tratado!
43
'
&
$
%
Fase 2: inversao de cada fraccao simples
� Exemplo (continuacao da pagina 40):
X(z) =2− 1
2z−1
(1− z−1)(1− 12z−1)
=3
1− z−1 −1
1− 12z−1
� Temos:
x[n] =(−3 +
(12
)n)u[−n− 1] , se RC =
{z : 0 ≤ |z| < 1
2
}
x[n] = −3u[−n− 1]−(
12
)nu[n] , se RC =
{z : 1
2< |z| < 1
}
x[n] =(3−
(12
)n)u[n] , se RC = {z : 1 < |z| ≤ +∞}
46
'
&
$
%
Fase 2: inversao de cada fraccao simples
� Inverte-se cada fraccao simples por inspeccao:
δ[n− n0]Z←→ z−n0
−(n + m− 1)!
n!(m− 1)!anu[−n− 1]
Z←→
1
(1− az−1)m , se {z : |z| < |a|} ⊂ RC
(n + m− 1)!
n!(m− 1)!anu[n]
Z←→
1
(1− az−1)m , se {z : |z| > |a|} ⊂ RC
� Muito importante: como exposto acima, a RC de X(z) intervem na inversao !
45
'
&
$
%
Fase 2: inversao de cada fraccao simples
� Exemplo (continuacao da pagina 44):
X(z) = −z−1 + 2 +8
1− z−1 −7
1− 12z−1
� Temos:
x[n] = −δ[n− 1] + 2δ[n] +(−8 + 7
(12
)n)u[−n− 1]
se RC ={z : 0 ≤ |z| < 1
2
}
x[n] = −δ[n− 1] + 2δ[n]− 8u[−n− 1]− 7(
12
)nu[n]
se RC ={z : 1
2< |z| < 1
}
x[n] = −δ[n− 1] + 2δ[n] +(8− 7
(12
)n)u[n]
se RC = {z : 1 < |z| ≤ +∞}
48
'
&
$
%
Fase 2: inversao de cada fraccao simples
� Exemplo (continuacao da pagina 42):
X(z) =−1 + 5
2z−1 − 5
4z−2
(1− z−1)(1− 12z−1)2
=1
1− z−1 −3
1− 12z−1 +
1(1− 1
2z−1
)2
� Temos:
x[n] =(−1 + (3− (n + 1))
(12
)n)u[−n− 1] , se RC =
{z : 0 ≤ |z| < 1
2
}
x[n] = −u[−n− 1] + (−3 + (n + 1))(
12
)nu[n] , se RC =
{z : 1
2< |z| < 1
}
x[n] =(1 + (−3 + (n + 1))
(12
)n)u[n] , se RC = {z : 1 < |z| ≤ +∞}
47
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Deslocamento no tempo:
x[n]Z←→ X(z)
n0 ∈ Z
y[n] = x[n− n0]
⇒
Y (z) = z−n0X(z)
R1(y) = R1(x)
R2(y) = R2(x)
� Multiplicacao por uma sequencia geometrica:
x[n]Z←→ X(z)
a ∈ C
y[n] = anx[n]
⇒
Y (z) = X(
za
)
R1(y) = |a|R1(x)
R2(y) = |a|R2(x)
50
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Notacao: para um sinal x[n] usa-se a notacao
R1(x) = inf
{R ≥ 0 :
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n <∞
}
R2(x) = sup
{R ≥ 0 :
+∞∑
n=−∞
|x[n]|R−n <∞
}
Nota: R1(x), R2(x) definem os cırculos interior e exterior da RC de x[n]
� Linearidade:
x1[n]Z←→ X1(z)
x2[n]Z←→ X2(z)
α1, α2 ∈ C
y[n] = α1x1[n] + α2x2[n]
⇒
Y (z) = α1X1(z) + α2X2(z)
R1(y) ≤ max{R1(x1), R1(x2)}
R2(y) ≥ min{R2(x1), R2(x2)}
49
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Convolucao no tempo (muito importante!):
x[n]Z←→ X(z)
h[n]Z←→ H(z)
y[n] = (x ? h)[n]
⇒
Y (z) = X(z)H(z)
R1(y) ≤ max{R1(x), R1(h)}
R2(y) ≥ min{R2(x), R2(h)}
� Aplicacao: resposta de SLITs pode ser calculada usando TZ’s
PSfrag replacements
x[n] h[n]
X(z) H(z) Y (z) = X(z)H(z)
y[n] = (x ? h)[n]
Z Z−1
52
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Conjugacao:
y[n] = x∗[n]Z←→ Y (z) = X∗(z∗) , R(y) = R(x)
� Inversao no tempo:
y[n] = x[−n]Z←→ Y (z) = X(1/z)
y[n] = x∗[−n]Z←→ Y (z) = X∗(1/z∗)
, R1(y) =1
R2(x), R2(y) =
1
R1(x)
� Parte real e imaginaria:
y[n] = Re {x[n]}Z←→ Y (z) = 1
2[X(z) + X∗(z∗)]
y[n] = j Im {x[n]}Z←→ Y (z) = 1
2[X(z)−X∗(z∗)]
, R(y) = R(x)
� Derivacao:
y[n] = nx[n]Z←→ Y (z) = −z
d
dzX(z) , R(y) = R(x)
51
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Um sinal x[n] diz-se causal se x[n] = 0 para n < 0
� Teorema do valor inicial: para um sinal causal x[n] tem-se
x[0] = limz→+∞
X(z)
� Teorema do valor final: para um sinal causal x[n] tal que (z − 1)X(z)
admite um prolongamento analıtico para {z : |z| > R} com R < 1 tem-se
limn→+∞
x[n] = limz→1
(z − 1)X(z)
. Nota: para X(z) racional e suficiente que
↪→ X(z) nao tenha um polo de ordem ≥ 2 em z = 1
e
↪→ os outros polos de X(z) estejam no interior do cırculo unitario
54
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Multiplicacao no tempo:
x[n]Z←→ X(z)
h[n]Z←→ H(z)
y[n] = x[n]h[n]
⇒
Y (z) = 12πj
∮γ
X(w)H(
zw
)w−1dw
R1(y) ≤ R1(x)R1(h)
R2(y) ≥ R2(x)R2(h)
� Teorema de Parseval:
+∞∑
n=−∞
x[n]y[n]∗ =1
2πj
∮
γ
X(z)Y ∗
(1
z∗
)z−1dz
53
'
&
$
%
EDLCC
� EDLCC = Equacao as Diferencas Linear e de Coeficientes Constantes
� Uma EDLCC e uma equacao da forma
N∑
k=0
aky[n− k] =
M∑
l=0
blx[n− l]
Nota: assume-se sempre que a0 6= 0, aN 6= 0 e bM 6= 0
� Uma EDLCC e o “equivalente”discreto de uma equacao diferencial
N∑
k=0
akdk
dtky(t) =
M∑
l=0
bldl
dtlx(t)
� Importante: as propriedades de uma EDLCC sao muito diferentes
consoante N = 0 ou N > 0 (ver adiante)
56
'
&
$
%
Propriedades da TZ
� Aplicacao do teorema do valor final: calculo do regime estacionario de SLITs
causais e estaveis a escaloes unitarios
. seja H(z) a funcao de transferencia do SLIT causal e estavel
. Z{u[n]} = 11− z−1
. saıda do SLIT: Y (z) =H(z)
1− z−1
. estao verificadas as condicoes do teorema para y[n] (porque?)
. logo,
limn→+∞
y[n] = limz→1
(z − 1)Y (z) = limz→1
(z − 1)H(z)
1− z−1 = H(1)
� Por esta razao, H(1) e chamado o ganho estatico do SLIT
55
'
&
$
%
EDLCC
� Uma EDLCCN∑
k=0
aky[n− k] =
M∑
l=0
blx[n− l]
com N > 0 nao determina unicamente y[n] para um dado x[n]
� Exemplo: ambos os pares
(x[n], y[n]) = (δ[n], 2nu[n])
(x[n], y[n]) = (δ[n],−2nu[−n− 1])
sao consistentes com a EDLCC
y[n]− 2y[n− 1] = x[n]
� Sao necessarias N condicoes iniciais para que um x[n] determine um y[n]
(mesmo fenomeno nas equacoes diferenciais)
58
'
&
$
%
EDLCC
� Uma EDLCC com N = 0 determina um unico y[n] para cada x[n]:
y[n] =
M∑
l=0
bl
a0x[n− l]
� Conclusao: uma EDLCC com N = 0 equivale a um sistema
PSfrag replacements
x[n]EDLCC
(N = 0) y[n]
� Esse sistema e um SLIT, com resposta impulsiva de duracao finita
h[n] =
M∑
l=0
bl
a0δ[n− l]
Tambem denominado sistema FIR (Finite Impulse Response)
57
'
&
$
%
EDLCC
� Quando uma condicao inicial e 6= 0 o sistema nao pode ser linear (porque?)
� Quando as condicoes iniciais sao nulas o sistema e linear
� A resposta impulsiva tem em geral (nao necessariamente) duracao infinita
Nesse caso, tambem denominado sistema IIR (Infinite Impulse Response)
. Exemplo: y[n]− 2y[n− 1] = x[n] com condicao inicial y[−1] = 0
h[n] = 2nu[n]
. Exemplo: y[n]− 2y[n− 1] = x[n]− 2x[n− 1] com condicao inicial y[−1] = 0
h[n] = δ[n]
60
'
&
$
%
EDLCC
� Supondo y[−1], y[−2], . . . , y[−N ] especificadas, a solucao unica da EDLCC
N∑
k=0
aky[n− k] =
M∑
l=0
blx[n− l]
e dada por:
y[n] = −∑N
k=1aka0
y[n− k] +∑M
l=0bla0
x[n− l] , para n ≥ 0
y[n] = −∑N−1
k=0akaN
y[n + N − k] +∑M
l=0blaN
x[n + N − l] , para n < −N
� Conclusao: uma EDLCC com N > 0 e N condicoes iniciais equivale a um
sistema
PSfrag replacements
x[n]EDLCC (N > 0) +
N condicoes iniciais y[n]
59
'
&
$
%
EDLCC
� Exemplo:
y[n] = x[n] + x[n− 2]
� Calculo de y[n] para x[n] = 3nu[n]:
. X(z) = 1
1− 3z−1e RC = {z : 3 < |z| ≤ +∞}
. H(z) = 1 + z−2
. Y (z) = X(z)H(z) = 1 + z−2
1− 3z−1= −1
3z−1 − 1
9+ 10
9
1
1− 3z−1
. y[n] = −1
3δ[n− 1]− 1
9δ[n] + 10
93nu[n]
62
'
&
$
%
EDLCC
� Se x[n] admite TZ, entao uma EDLCC com N = 0
a0y[n] =
M∑
l=0
blx[n− l]
pode ser resolvida usando TZ’s:
. seja X(z) = Z{x[n]} com regiao de convergencia RC
. seja H(z) a funcao de transferencia do sistema, isto e,
H(z) =
M∑
l=0
bl
a0z−l
. temos Y (z) = X(z)H(z)
. y[n] e obtido por inversao de Y (z) na regiao de convergencia RC
61
'
&
$
%
EDLCC
� Considere a entrada x[n] = 3nu[n] que admite a TZ
X(z) =1
1− 3z−1, RC = {z : 3 < |z| ≤ +∞}
� Usando as formulas da pagina 59, a saıda do sistema e:
y[n] =
3n+1 − 9 2n−1 , para n ≥ 1
−32 , para n = 0
−5 2n−2 , para n ≤ −1
� y[n] nao admite TZ (ou seja, tem RC vazia). Tal pode ser verificado:
. confirmando que @R≥0 :∑+∞
n=−∞ |y[n]|R−n < +∞
ou
. teorema Cauchy-Hadamard (pag. 9) devolve R1 = 3 > R2 = 2!
64
'
&
$
%
EDLCC
� Se x[n] admite TZ, uma EDLCC
N∑
k=0
aky[n− k] =
M∑
l=0
blx[n− l]
com N > 0 pode por vezes ser resolvida usando TZ’s
� “Por vezes”porque y[n] nao admite, necessariamente, TZ
(tal nunca acontece com N = 0; porque ?)
� Exemplo: considere um sistema determinado pela EDLCC
y[n]− 2y[n− 1] = x[n]
com condicao inicial y[1] = 0
63
'
&
$
%
EDLCC
� Caso especial: x[n] e causal e condicoes iniciais nulas y[−1] = · · · = y[−N ] = 0
(diz-se que o sistema estava em repouso)
� Entao: y[n] e causal, admite TZ e Y (z) = X(z)H(z) onde H(z) e a funcao de
transferencia do sistema, isto e,
H(z) =
∑Ml=0 blz
−l
∑Nk=0 akz−k
� Exemplo anterior y[n]− 2y[n− 1] = x[n] mas com condicao inicial y[−1] = 0:
. Y (z) = 1
(1− 2z−1)(1− 3z−1)= − 2
1− 2z−1+ 3
1− 3z−1
. como y[n] e causal, resulta y[n] = (−2n+1 + 3n+1)u[n]
65