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Transparência – O Desafio de viver de Viver Sem Máscaras

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Relacionar-se é preciso. Relacionar-se de forma saudável é indispensável. Aprenda a falar a verdade, ser transparente, a ter equilíbrio para firmar sua saúde emocional e também a dominar a sua língua. Você verá então que seus relacionamentos se tornarão muito mais significativos e saudáveis. Reflexões para ajudar na construção de um estilo de vida autêntico, transparente e de liberdade interior. Autor: Josadak Lima. Formato: 14x21. Número de páginas: 78. ISBN: 85-7459-112-2

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Copyright2006 por

Josadak Lima.

Todos os direitos em língua

portuguesa reservados por:

A. D. Santos Editora

Al. Júlia da Costa, 215

80410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil

+55(41)3324-9390

www.adsantos.com.br

[email protected]

As citações bíblicas foram extraídas

da Nova Versão Internacional (NVI),

salvo indicação em contrário.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

LIMA. Josadak,

TRANSPARÊNCIA! O Desafio de Viver Sem Máscaras – Série Discipulado de

Liderança / Josadak Lima – Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2006. 78 p.

ISBN – 85-7459-112-2

1. Liderança cristã 2. Discipulado

CDD – 253-2

1ª Edição: Agosto / 2006

Proibida a reprodução total ou parcial,

por quaisquer meios a não ser em citações breves,

com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

Capa:

PROC Design

Diagramação:

Manoel Menezes

Impressão e acabamento:

Editora Betânia

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APRESENTAÇÃO

TRANSPARÊNCIA – O Desafio de Viver Sem Máscaras per-tence a série DISCIPULADO DE LIDERANÇA, elaborada para o dis-cipulado de líderes, em uma igreja local.

Nosso objetivo neste módulo é refletir sobre o tema “transpa-rência”, como sendo a capacidade de nos apresentarmos diante dooutro como realmente somos, sem constrangimento e abertos auma confrontação amorosa.

As oito lições foram organizadas no sentido de levar o grupoa cultivar um ambiente onde se desenvolva a transparência e, apartir daí, se praticar a assistência pessoal como algo espontâneo edinâmico.

Na primeira lição, procuramos estabelecer as bases da trans-parência, ressaltando a ética do Reino de Deus. Na segunda, oenfoque é na Pessoa de Jesus, como o Mestre da transparência. Naslições 3 e 4, vamos tratar da importância da confissão mútua e omentoreamento pessoal. Já nas lições 5 a 7, vamos falar sobrehipocrisia, reputação e lealdade no contexto da família, da igreja eda sociedade. E, na última lição, abordaremos o processo de secultivar uma consciência limpa.

Ao fim de cada lição há perguntas de aplicação pessoal. Estasperguntas precisam ser respondidas antes do encontro do grupo.Procure aproveitar o máximo delas quando nos sub-grupos.

A minha oração é que, ao estudar este módulo, individualmenteou em grupo, você possa crescer significativamente na transparência.

Josadak Lima

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ÍNDICE

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VISÃO PANORÂMICA (RETIRO)

O QUE É TRANSPARÊNCIA?

1. Dê a sua própria definição de transparência.

2. Com certeza, não é tão difícil definir transparência, o difícil

mesmo é vivê-la! Transparência é sinônimo de autenticidade. É

permitir que os homens nos vejam como Deus nos vê.

3. A palavra transparência originalmente nos traz a idéia de passa-

gem da luz ou de determinada imagem através de... Por exem-

plo, se numa casa há janelas com vidros transparentes, os que

olharem por elas pode ver o que existe em seu interior. Então “a

idéia de transparência é de que posso ver o que se encontra no

interior de alguma coisa”.1

A IMPORTÂNCIA DA TRANSPARÊNCIA NAS RELAÇÕESINTERPESSOAIS.

“Um bom relacionamento não nasce da noite para o dia,

automaticamente. Para que se forme é preciso tempo, energia e

também é necessário cultivá-lo”.2

1Queirós, Edson; Transparência no Ministério, Editora Vida, 1998

2Swindoll, Charles, Tirando as Máscaras, Editora Vida, 1995

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1. Em sua perspectiva, por que a transparência é tão importante

nas relações interpessoais?

2. A transparência é uma necessidade de todo cristão, especial-

mente porque é ela que abre as portas para relacionamentos

confiáveis e facilita a cobertura espiritual uns dos outros

(apoio, ajuda, proteção, etc).

A cobertura espiritual acontece quando um grupo se reúne para

adorar, buscar uma vida de comunhão, edificar a fé através do

estudo bíblico e de compartilhar necessidades. Portanto,

nenhum de nós pode se dar ao luxo de recusar receber este tipo

de ajuda, especialmente quando se trata dos seguintes pontos:

a) Todos nós temos nossos pontos “cegos”, que só os outros

podem enxergar e ajudar-nos a corrigi-los. Isto nos mostra a

necessidade de prestarmos contas da nossa vida.

b) Nós não temos energia e sabedoria suficiente para resistirmos

sozinhos às pressões e tentações. Isto nos mostra a

necessidade de termos um companheiro de jugo – alguém

que anda conosco lado a lado.

3. Todos nós gostamos de ter um companheiro de jugo e receber

ajuda, mas resistimos interiormente à prestação de contas. O fato

é que a cobertura espiritual exige estes dois elementos: ajuda

prática (companheiro de jugo) e prestação de contas (dar

retorno). É por isso que a cobertura espiritual não é tarefa fácil.

Há um preço a pagar: temos que sacrificar nosso orgulho, nossa

imagem de “super-homem” ou “mulher-maravilha”, para apren-

der uns com os outros como sermos autênticos.

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4. O lado prático da cobertura espiritual está ligado aos manda-

mentos recíprocos (“uns aos outros”), os quais não deixam qual-

quer dúvida sobre a proposta de Deus para o cuidado mútuo da

igreja. A lista dos chamados mandamentos recíprocos, no Novo

Testamento, chega a um total de mais ou menos 28. Exemplos:

a) Suportando uns outros (Cl 3.13)

b) Perdoando mutuamente (Col 3.13)

c) Aconselhando mutuamente (Cl 3.16)

d) Levando as cargas uns dos outros (Gl 6.2)

e) Confessando os pecados uns aos outros (Tg 5.16)

5. Agora, volte à lista dos cinco mandamentos citados acima e colo-

que um “X” na frente daquele que você sente que mais precisa

no momento.

DICAS PARA CRESCER E LEVAR OUTROS ACRESCEREM NA TRANSPARÊNCIA!

“Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo.”

(Provérbios 27.17).

1. Há pelo menos sete áreas chaves nas quais todos nós precisa-

mos ser transparentes em nossos relacionamentos, especial-

mente no contexto do discipulado. Responda os itens abaixo

dando uma nota de 0 a 10 a si mesmo:

a) Relacionamento com Deus (vida devocional)

b) Relacionamento com o cônjuge (se for casado)

c) Relacionamento com os filhos (se tiver filho);

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d) Uso do dinheiro

e) Administração do tempo

f) Áreas de luta pessoal (tentações)

g) Saúde emocional (estabilidade)

h) Desempenho como marido/esposa (se for casado)

i) Relação com seu líder pastoral

j) Produtividade

l) Habilidade para descansar

m) Realização no seu chamado e ministério

n) Saúde física

o) Amizades próximas com exceção do cônjuge

p) Relacionamento com um grupo pequeno na igreja

q) Outro (especifique): ____________________

2. Em qual, das sete áreas acima, você sente que mais necessita

receber ajuda?

3. Quais os passos concretos você poderia dar para melhorar nesta

área durante este módulo?

4. Você deve estar percebendo que a prática da transparência

implica em falarmos franca e honestamente sobre nossas lutas,

fraquezas, tentações e tribulações. Isto significa, se queremos

assumir o compromisso de prestar contas a alguém, é necessá-

rio, antes, refletir em três pontos básicos:

a) Estar disposto a dar explicação de seus atos.

b) Assumir responsabilidade pelos seus atos.

c) Ter uma atitude aberta, sem máscara e não defensiva com

relação às suas intenções.

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5. Qual dos ítens acima, você acha ser o mais difícil para praticar

no momento? Por quê?

6. Por outro lado, se porventura alguém quiser prestar contas de

sua vida, veja se você reúne os traços básicos de caráter relacio-

nados abaixo, que são imprescindíveis para se receber prestação

de contas:

a) Alguém da minha confiança;

b) Autêntico, sem máscara;

c) Ouve e guarda sigilo;

d) Histórico de compromisso com a verdade.

7. Dê uma nota de 0 a 10, a si mesmo, para cada um dos quatro

pontos acima. Comente suas notas?

8. Que lições isso lhe traz?

1. Faça um diário espiritual baseado no Culto de Domingo.

2. Leia a REFLEXÃO das páginas 07 a 12 e responda as perguntas da

página 13.

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TAREFA PARA A 1ª SEMANA

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DISCERNINDO A ÉTICA CRISTÃ FACE

A ÉTICA DOS HOMENS!

LEITURA: 22“Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas

coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se

condena naquilo que aprova. 23Mas aquele que tem dúvida é condenado

se comer, porque não come com fé; e tudo o que não provém da fé é

pecado”.

Romanos 14.22-23

“Há em todos nós traços de inteligência, criatividade e compaixão

entrelaçados com traços de fraude, egoísmo e crueldade”.

Phillip Yancey

O que entendemos por comportamento ético? O que seria

atitudes antiéticas? Como a ética pode ser aplicada ao cotidiano?

Numa perspectiva geral, a ética é a ciência dos deveres do homem,

que ensina como proceder na sociedade. São princípios morais

que regem a conduta, levando em conta as ações do homem com

referência à sua justiça ou injustiça, tendência do bem ou do mal.

No campo secular, a ética é um ramo da filosofia que exa-

mina e investiga uma parte da existência humana quanto à sua

conduta responsável e à conduta moral. É por isso que há nas pro-

1Lição

R PEFLEXÕES RÁTICAS

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fissões códigos de ética profissional, para orientar o comporta-

mento de seus associados.

O termo ética vem do grego, ethos, que significa “costume”,

“disposição”, “hábito”. Quando a palavra ethos aparece no Novo

Testamento, traz sempre o significado de conduta, comportamento

e compostura; é porte ideal e reto, esperado de cada indivíduo no

Reino de Deus.

O PADRÃO ÉTICO DO REINO DE DEUS!

As abordagens da ética (secular) conflitam entre si, pois seus

autores são humanos e falhos. Isso tem gerado dúvidas e confusão

em sua aplicação prática. O que precisamos é do padrão ético do

Reino de Deus: o conjunto de princípios de conduta, como por

exemplo, os dez mandamentos, que são universais e absolutos,

fundamentados na Bíblia, que além de serem suficientes, não con-

fundem. Portanto, eles não podem ser deixados de lado ao sabor

dos meios, dos fins ou das situações.3

Estes princípios de conduta do Reino de Deus são referências

permanentes que se aplicam em qualquer cultura. Não se altera

nem se ajusta ao que pensa o homem nem se modifica para adap-

tar-se ao estilo de vida de cada um. Ou seja: seus “princípios

morais, que são os mais abrangentes e importantes conceitos éti-

cos, não se aplicam à algumas atividades, mas à todas. São, por-

tanto, princípios sem exceção, que não cedem a qualquer tipo de

conveniência... Nunca estamos dispensados de agir em justiça e

amor. Observe esses dois princípios neste contexto. Ambos se

referem a pessoas, à maneira justa de tratá-las e interesse em seu

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3Se você deseja conhecer melhor este assunto, sugiro a leitura do livro Ética – as decisões

morais á luz da Bíblia, Editora CPAD. O autor dar uma abordagem cristã da ética,

desenvolvendo uma perspectiva cristã das questões morais e filosóficas.

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bem (bem mais elevado e não apenas alegria ou sucesso na

vida)”.4

Como a ética propõe questões que avaliam os passos do

homem apreciadas na perspectiva do bem e do mal, porem, a ética

cristã foge do âmbito restritamente humano e passa a ser motivo de

aferição fundamentada na Palavra de Deus, que não muda em face

das circunstâncias.

As áreas de estudos da ética cristã incluem temas como:

guerra, aborto, planejamento familiar, divórcio, pena de morte,

eutanásia e o suicídio, doação de órgãos, finanças, vícios e jogos,

política, etc. Em todos eles a igreja (e os cristãos) tem que ter posi-

cionamentos claros. É um grande desafio discernir o que é certo e

o que é errado num mundo onde os valores morais estão inverti-

dos. Nossa tarefa é refletir na ética partindo da perspectiva bíblica

sobre a qual o Cristianismo fundamenta seus valores. Vivemos uma

época em que, em muitos lugares, não se consegue mais, em alta

voz, fazer frente ao pecado.

A mensagem bíblica de santidade tem sido diluída, compro-

metida e evitada. O drama profetizado por Jesus de que nos últi-

mos dias a iniqüidade alcançaria níveis elevados, afetando até

mesmo os santos; hoje, diante das constatações, está se

cumprindo. Damos ênfase a certos pecados, sendo veementes e

intransigentes, enquanto que com outros, fazemos vistas grossas,

acostumando-nos a conviver com eles. Por que a mentira, por

exemplo, não é tratada com a severidade que merece? Deus trata o

mentiroso com o mesmo rigor que os fornicários e os feiticeiros!

(Apoc 21.8).

No contexto secular, onde as pessoas vivem sem absolutos

morais do Reino de Deus, tudo se torna relativo. O homem distan-

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4Holmes Authur, Ética –as decisões Morais à luz da bíblia, Editora CPAD, pp. 60

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ciado de Deus por sua incredulidade e seus pecados não consegue

observar a ética do Reino de Deus por estar subjugado pelo seu

“eu”, vícios e pecados (Rm 2.15-19). Foi Diógenes quem disse: “os

piores escravos são aqueles que estão constantemente servindo às

próprias paixões”. Hoje, o conceito de certo e errado depende de

variáveis como costumes, cosmovisão e correntes de pensamentos

maciçamente popularizados pelos meios de comunicação, especi-

almente a mídia eletrônica. Mas, para os fiéis seguidores de Jesus

Cristo, a ética como o estudo da conduta ideal, independe de fato-

res variáveis e temporais, mas sim dos princípios que emanam da

Lei eterna e absoluta de Deus.

“Atitudes falam mais alto do que mil palavras. Quando o

nosso comportamento não condiz com o que falamos, de nada adi-

anta eloqüência e verbosidade, porque o que fica é a marca do que

fazemos. As palavras vão ao vento, mas os traços do nosso exem-

plo, bom ou ruim, permanecem. A falta de lisura e nitidez em nos-

sas ações leva-nos à perda da credibilidade naquilo que propomos

e à conseqüente ausência de relevância do ponto de vista da fé...

Nossos atos podem ser positivos ou negativos e sempre terão

influência para o bem ou para o mal. Quanto mais a nossa vida é

exposta ao público, os rastros de nossas ações terão um número

cada vez maior de seguidores, que, em muitos casos, não

questionarão o que fazemos, mas simplesmente copiarão o nosso

modelo, tal é a força do exemplo”.5

SUPERANDO A MENTIRA E A FALSIDADE!

No original grego a palavra “mentira” aparece como pseudo,

que pode significar qualquer tipo de desonestidade ou falsidade

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5Couto, Jeremias; A Transparência da Vida cristã, Editora CPAD, pp. 51 e 52

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proferida ou vivida. A vida do novo homem só combina com a ver-

dade, por isso, devemos andar na verdade.

A mentira é parte integrante da velha vida6, porém, depois

que aceitamos Jesus, ser honesto no falar se torna natural em nos-

sas relações, como foi o mentir anteriormente. A Verdade trouxe

benefícios reais para nossas vidas, fortalecendo nosso caráter e

produzindo confiança nos relacionamentos.

Infelizmente, vivemos dias em que a mentira tem se tornado

um elemento comum e, para muitos, até necessário. Devido a isso,

temos:

• “Mentira social” – para evitar confronto nas relações;

• “Mentira caridosa” – quando se deseja poupar alguém de

um sofrimento;

• “Mentira santa” – manipulação de uma verdade ou fato verí-

dico para fins próprios.

Note que, a exortação que Paulo faz, não é só para a mentira

ser deixada, mas para a verdade ser falada. A verdade tem caráter

absoluto! Ou seja: ela não depende de circunstâncias, pessoas ou

lugares. A verdade nunca é manipulada, mascarada ou escondida.

Somente a verdade pode legitimar a verdadeira vida cristã. O que

significa ser um cristão? É viver de acordo com os altos níveis da

verdade de Deus.

Assim sendo, todo cristão deve ser considerado servo da ver-

dade, manifestando-a em suas boas obras e na transmissão da sã

doutrina, para que, em nenhuma instância, se torne obstáculo para

a expansão do Reino de Deus. Portanto, é responsabilidade de

todo cristão, expressar um falar cheio de graça e equilíbrio.

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6Efesios 4.25

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A vida do cristão deve ser um referencial para o mundo, onde

ele, mesmo vivendo cercado por mentiras, invejas e toda sorte de

obras da carne, não se deixe influenciar e assim possa contagiar a

muitos por seu testemunho de vida. Como isto será possível? Prati-

cando um falar construtivo e edificante, seguindo à risca os parâ-

metros estabelecidos pela Palavra de Deus, especialmente a ordem

do “não mintais uns aos outros” (Col 3.9). Este imperativo está na

lista de outros pecados verbais, como: maledicência e linguagem

indecente, indicada no versículo oito.

Ora, não há nada que represente melhor o diabo do que a

mentira, assim como não há nada que represente mais a Deus do

que a verdade. Todo aquele que ama e pratica a verdade, está sob

o domínio de Deus. Mas o mentiroso habitual, pertence ao reino

do diabo, cujo ser é todo mentira.

Há muitas mentiras “disfarçadas”, que fluem do ego humano,

acontecendo em nosso meio. Estas já se tornaram hábitos, tanto

em nossas práticas como em conversações. Por isso, não são

tratadas, nem confrontadas.

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1. Defina os seguintes conceitos: essência e aparência; perecível e

perenal; transitório e eterno. Depois, dê alguns exemplos de

pessoas que valorizaram o efêmero em detrimento do

permanente.

2. O que são atitudes antiéticas? (Evite dar definições científicas).

3. Quais as implicações decorrentes do comportamento antiético

para a igreja, para a comunidade onde ela está inserida e para a

comunidade cristã como um todo?

1. Faça um diário espiritual baseado no Culto de Domingo.

2. Leia a REFLEXÃO das páginas 15 a 19 e responda as perguntas da

página 20.

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TAREFA PARA A 2ª SEMANA

A PPLICAÇÃO ESSOAL

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1. O que Deus está dizendo para mim?

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2. O que vou fazer com base nisto?

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D IAR I O

D EIÁRIO SPIRITUAL