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claudia-sofia
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Cirurgia Renal
É realizada para remover tumores ou
cálculos , inserção de tubos para
drenagem , remoção de um rim
afectado na doença renal , no
carcinoma renal ou transplante do rim.
• Recolher informação relativa aos hábitos do
doente: de vida do doente, a sua
profissão, sentimentos e pensamentos;
• Devem reflectir as necessidades do doente;
• Informar sobre o pós-operatório e os
objectivos do tratamento a longo prazo;
• Ensinos sobre ostomia;
• Preparação do doente para o aparecimento
de um estoma, através de desenhos
explicativos simples e informações claras da
cirurgia;
• Avaliação completa da função renal atual;
• Preparação do paciente para que se
consiga uma boa função renal;
• Encorajar o paciente á ingestão hídrica
para promover o aumento da eliminação
vesical;
• Administrar Antibioterapia:
Muita precaução: alguns antibióticos
poderão ser tóxicos para o rim;
• Requer diferentes posicionamentos do paciente para
se expor adequadamente o lugar cirúrgico. Existem
três diferentes abordagens cirúrgicas mais comuns:
Abordagem tóraco-abdominal
Abordagem de flanco;
Abordagem lombar;
Num doente submetido a uma cirurgia
urológica, deve ser dado ênfase especial a:
• Promoção da ventilação;
• Debito urinário;
• Prevenção da distensão;
• Hemorragias;
• Atenção aos tubos de drenagem e
penso;
• Reposição de líquidos e de
componentes sanguíneos;
• Caso ocorra infeção: são prescritos
antibióticos para a identificação do
microrganismo causal pela cultura;
• Realização de terapia com heparina em
dose baixa, para evitar a tromboembolia.
• Ensinar a função dos componentes da
urostomia: saco coletor, orifício de descarga
e válvula de esvaziamento;
• Ensinar a esvaziar e trocar o saco colector;
• Explicar que o edema do estoma deve
desaparecer gradualmente ( até 7 dias);
• Ensinar a medir o estoma (geralmente vai
diminuindo de tamanho);
• Explicar que se alargar o estoma pode
provocar problemas cutâneos, se apertar
pode comprometer a circulação ou
traumatizar;
É de extrema importância controlar o débito
urinário, pois o edema do estoma pode e/ou
impedir a drenagem de urina, provocando
hidronefrose ou rotura da anastomose.
• É esperada hematúria no inicio do pós-
operatório.
• Desidratação;
• Obstrução dos ureteres;
• Função renal comprometida;
• Diminuição do debito urinário;
• Peritonite (se houver rotura da
anastomose);
• Sangramento;
• Pneumonia;
• Infeção;
• Distúrbios hídricos;
• Trombose venosa profunda (TVP)
Está classificada como uma drenagem diminuídaou ausente.
• Deverá ser comunicada de imediato aomédico, porque poderá ser indicador deobstrução!
Gerando: dor; infecção e ruptura daslinhas de sutura.
Se, casualmente, o uréter ficar obstruído, deveráser introduzido de imediato um cateterdirectamente no bacinete, a fim de prevenirlesões renais.
Se entretanto, o uréter ficar totalmente obstruídotem que ser introduzido um cateter denefrostomia no bacinete.
Uma alternativa á drenagem, devido a obstrução
uretral, é a colocação de um tubo de urostomia.
Se, por ventura, o uréter está desobstruído ou até
mesmo obstruído parcialmente, o bacinete deverá
ser drenado por um cateter ureteral que se faz
progredir para cima, através de um cistoscópio
pelo uréter até ao bacinete.
• Os cateteres de nefrostomia/uretral deverão ser
bem fixados, evitando a expulsão acidental assim
como um traumatismo nos tecidos .
Os orifícios feitos por estes tubos são essencialmente
fístulas que rapidamente diminuem com a sua
remoção.
Risco de eliminação traqueobrônquica
ineficaz:
• Administrar analgésicos, conforme previsto;
• Amparar a incisão com as mãos ou
travesseiro para ajudar a tossir;
• Ajudar o paciente a mudar de posição com
frequência;
• Encorajar a deambulação precoce;
Débito urinário alterado
• Pesar diariamente;
• Realizar as mensurações corretas do
balanço hídrico;
• Monitorizar características da urina;
• Monitorizar os sinais vitais: T, pulso,
respiração e TA;
• Auscultar o coração e pulmões a cada
deslocamento;
Medo e ansiedade presente
• Avaliar o medo e a ansiedade do paciente;
• Avaliar o conhecimento do paciente acercado procedimento e resultados esperados;
• Avaliar as implicações existentes para afamília;
• Encorajar o paciente a verbalizar asreacções, sentimentos e medos;
• Oferecer e arranjar a visita de um membrodo grupo de apoio;
• Proporcionar técnica de relaxamento:musicoterapia;
• É o tratamento de escolha para doentes com
doença renal terminal;
• Envolve o transplante de um rim de um
doador vivo ou cadáver humano para um
receptor com doença renal terminal;
• A maioria dos pacientes são submetidos a
diálise durante meses ou anos, antes do
transplante.
• O paciente com doença renal terminal
irreversível é avaliado como candidato a um
possível transplante de rim.
• Os rins do paciente que não funcionam
podem, ou não, ser removidos e pode ser
instituída diálise até que seja obtido um
doador adequado.
• Os transplantes de rim de doadores vivos
compatíveis que possuem parentesco com o
paciente (com antigénios ABO e HLA
compatíveis) são mais bem sucedidos do que
aqueles de doadores falecidos.
• O rim transplantado é colocado na
fossa ilíaca do paciente, anterior à
crista ilíaca.
• O ureter do rim recentemente
transplantado é fixado à bexiga ou
anastomosado ao ureter do
receptor.
• Um numero inadequado de órgãos disponíveis ainda é a maior
limitação ao tratamento bem sucedido de pacientes com
doença renal terminal.
• Os aloenxertos renais (de pessoas da mesma espécie) podem obter-se de:
Cadáveres;
Familiares compatíveis;
Gémeos idênticos;
• Em Portugal utiliza-se vulgarmente o rim de cadáver;
• No pré operatório, realiza-se uma tipagem
para determinar a compatibilidade dos
tecidos e das células do doador e receptor.
Posteriormente é também realizada a
pesquisa de anticorpos.
• São administradas drogas
imunossupressoras para suprimir o
mecanismo de defesa imunológico do corpo
e evitar uma posterior rejeição do rim
transplantado.
No dia anterior ao transplante, poderá ser
necessário realizar hemodiálise.
• O doente não deve apresentar infecção
no momento do transplante renal.
Portanto, o paciente é avaliado e tratado
quanto à doença genital e cáries dentárias.
• O trato urinário inferior é estudado para
avaliar a função do colo vesical e para
detectar o refluxo uretral.
• O doente a ser transplantado pode apresentar
um quadro de ansiedade e depressão por ter
passado por um longo período de espera para
ser submetido ao transplante.
• Cabe ao enfermeiro acalmar o doente e
explicar todo o procedimento cirúrgico, para
que este não se apresente tão ansioso com o
transplante, bem como responder a todas as
suas dúvidas.
Como em todas as intervenções cirúrgicas,
o enfermeiro deve preparar o utente para a
intervenção a ser submetido.
• Manter a homeostasia até que o rim
transplantando esteja a funcionar bem;
• Administração de imunossupressores.
• A rejeição e insuficiência do enxerto renal
pode ocorrer:
24 a 72 horas;
3 a 14 dias;
Após 3 semanas.
Diminuição do débito urinário Febre
Dor ou sensibilidade sobre o
enxerto renalEdema
HipertensãoAumento súbito de peso: 1 a 2 kg
em 24 horas
Aumento da creatinina e ureia,
séricas
Diminuição da clearance de
creatinina
Evidência de rejeição na ecografia
ou na biópsiaAstenia
• São realizados exames laboratoriais
para contagem de leucócitos e
plaquetas, devido à imunossupressão
causar depressão na formação de
leucócitos e plaquetas.
• O paciente tem de ser constantemente
monitorizado, pois, pode ocorrer uma
infecção, devido à sua susceptibilidade
causada pela toma de imunossupressores.
• É necessário distinguir rejeição renal de
infecção renal, pois os sintomas podem
ser idênticos mas o tratamento é
diferenciado.
• A hemodiálise pode ser necessária no
pós-operatório, para manter a
homeostasia, até que o rim
transplantado esteja a funcionar
correctamente.
• O paciente pode apresentar alterações
significativas no estado hidroelectrolítico,
devendo-se realizar uma monitorização
cuidadosa.
• O débito do catéter urinário deve ser medido
em intervalos de 30 minutos a 1 hora.
• Após a remoção do catéter, o paciente deverá
ser instruído a urinar frequentemente para
evitar tensão da linha de sutura vesical.
• Os líquidos intravenosos são administrados de
acordo com o volume urinário e os níveis
séricos de eletrólitos e da forma prescrita pelo
médico.
• O medo de rejeição do rim e das complicações do
tratamento imunossupressor (diabetes,
osteoporose, glaucoma, catarata, acne, síndrome
de Cushing e fragilidade capilar) representam
grandes tensões psicológicas sobre o paciente.
• A ansiedade e a incerteza sobre o futuro e o difícil
ajuste pós-transplante são frequentemente
causas de tensão para o paciente e para a sua
família.
• A rejeição de um transplante é uma questão de preocupação
para o doente e família.
Informar o paciente que o acompanhamento após
transplante é necessário para o resto da vida;
Ensinar sobre:
• Dieta e ingestão de líquidos;
• Medicação;
• Peso diário;
• Medida diária de urina;
• Controle da ingestão e excreção;
• Prevenção de infecção;
• Reinicio das actividades (a maioria dos doentes pode
regressar ao trabalho no espaço de 6 a 12 semanas);
• Levantamento de pesos (mais de 10 kg) deve ser
evitado durante 6 semanas e até que a ferida cirúrgica
esteja completamente cicatrizada;
• Evitar desportos de contacto nos quais o rim
transplantado poderá ser lesado;
• Assegurar que o paciente compreendeu a necessidade de
continuar a tomar o imunossupressor da forma prescrita;
• Instruir a avaliar e a relatar sinais de rejeição do rim
transplantado ou sinais de infecção.
Bibliografia
• BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica; 7ª Edição,
Editora Guanabara, Koogan 2003,
Volume IV;
• PHIPPS W; SANDS J; MAREK J.
Enfermagem Médico-Cirúrgica: conceitos
e prática clínica; 6ª Edição, Editora
Lusociência, Loures 2003.
ESS Jean Piaget / Gaia
Unidade Curricular: Enfermagem Médico-Cirúrgica e Especialidades II
Professora: Margarida Ferreira
Trabalho elaborado por:
• Cláudia Sofia Santos nº 48308
• Joana Nunes nº 49140
• Marlene Magalhães nº 48546
• Sara Mota nº 48428
• Rita Torres nº