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TRANSTORNOS
MENTAIS E DE
COMPORTAMENTO
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Rodrigo Sobral Rollemberg
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE – FEPECS
João Batista de Sousa
DIRETOR–EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM
CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS
Maria Dilma Alves Teodoro - Respondendo
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA
Paulo Roberto Silva
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS
TRANSTORNOS MENTAIS E DE
COMPORTAMENTO
Módulo 401
Manual do Estudante
Planejamento:
Cláudia da Costa Guimarães
Márcia Cardoso Rodrigues
Brasília - DF
FEPECS/ ESCS
2015
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
4
Copyright© 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina – 4ª série
Módulo 401: Transtornos mentais e de comportamento
Período: 16/03 a 24/04/2015
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/
ESCS.
Impresso no Brasil
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário – NAU/BCE/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto da Silva
Coordenador da 1ª Série: André Luiz Afonso de Almeida
Coordenador da 2ª Série: Getúlio Bernardo Morato Filho
Coordenador da 3ª Série: Francisco Diogo Rios Mendes
Coordenador da 4ª Série: Márcia Cardoso Rodrigues
Grupo de planejamento:
Coordenador: Cláudia da Costa Guimarães
Vice-coordenadora: Márcia Cardoso Rodrigues
Tutores
Ana Cláudia Cavalcante Nogueira
Carmélia Matos Santiago Reis
Cláudia da Costa Guimarães
Cristiane Paiva Gadelha de Andrade
Frederico Jorge Nitão
Glécia Rocha
Luciana Buosi
Nancy Luiza Collareda Oliveira
Pedro Alessandro Leite de Oliveira
Rosângeles Konrad Brito
Sérgio Henrique Veiga
Simone Karst Passos
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
NAU/BCE/FEPECS
SMHN Quadra 03 Conjunto A Bloco 1 – CEP.: 70710-700 – Brasília – DF
Fone/Fax: 3326.0433 Fones: 3325.4956
Endereço eletrônico: http://www.escs.edu.br
E.mail: [email protected]
Transtornos mentais e de comportamento : módulo 401 : manual do estudante /
Planejamento: Cláudia da Costa Guimarães, Márcia Cardoso Rodrigues. --
Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola
Superior de Ciências da Saúde, 2015.
37 p. : il. (Curso de Medicina, módulo 401, 2015).
4ª série do Curso de Medicina
1. Psiquiatria. 2. Psicologia. 3. Distúrbios do comportamento. I.
Guimarães, Cláudia da Costa. II. Rodrigues, Márcia Cardoso. III. Escola Superior de
Ciências da Saúde - ESCS.
CDU - 616.895
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 7
2 ÁRVORE TEMÁTICA 8
3 OBJETIVOS 9
4 SEMANA PADRÃO DO MÓDULO 401 10
5 PALESTRAS 10
6 GRUPOS DAS PRÁTICAS 11
7 CRONOGRAMA 13
8 DINÂMICA DOS TUTORIAIS 15 8.1 “Os sete passos” 15
8.2 Papel do tutor 15
8.3 Papel do coordenador 15
8.4 Papel do secretário 16
8.5 Papel do consultor 16
9 AVALIAÇÃO DO MÓDULO 17 9.1 Avaliação do Estudante 17
9.2 Avaliação dos Docentes 17
9.3 Avaliação do Módulo 401 17
9.4 Critérios para obtenção de conceito satisfatório no Módulo 401. 17
10 PROBLEMAS 18 10.1 Problema 01 18
10.2 Problema 02 20
10.3 Problema 03 21
10.4 Problema 04 22
10.5 Problema 05 23
10.6 Problema 06 24
10.7 Problema 07 25
10.8 Problema 08 26
10.9 Problema 09 27
10.10 Problema 10 28
REFERÊNCIAS 31
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
6
Autorretrato de um paciente portador de esquizofrenia
Fonte: WIKIPÉDIA
O medo de enlouquecer sempre perturbou o ser humano. O fato de perder o juízo, não discernir
a realidade, desorganizar o pensamento, romper com a consciência de si mesmo e do mundo
angustia milhões de pessoas de todas as eras e todas as sociedades.
Augusto Cury – O futuro da humanidade
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência
E tudo será perdido.
Charles Chaplin
O homem que sofre antes do necessário sofre mais que o necessário.
Sêneca, filósofo romano do séc.1
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
7
1 INTRODUÇÃO
Para além da capacidade de expressar
sentimentos e emoções, o homem realmente
se diferencia dos demais animais pela sua
capacidade de se projetar em um futuro e
poder planejá-lo.
No imaginário, a loucura significa a
perda da identidade, do controle de si
mesmo, do não saber-se, do ficar diferente
de todos os demais.
A reação mais comum da sociedade é
de exclusão, pois a “loucura” ainda carrega
o peso da história que sempre correlacionou
este adoecimento com a irresponsabilidade,
agressividade e incapacidade total –
gerando o maior distanciamento dos
aspectos médicos e o intenso preconceito.
Com o avanço da neurociência, a
psiquiatria volta a se aproximar da medicina
com a compreensão sobre o funcionamento
cerebral, sendo possível analisar o
comportamento humano até mesmo a nível
molecular.
De acordo com o Ministério da Saúde
3% da população geral apresenta algum
transtorno mental severo, 6% da população
apresenta algum transtorno mental grave
em decorrência do uso de álcool e drogas
ilícitas, 12% da população necessita de
algum atendimento em saúde mental
contínuo ou eventual.
Uma pesquisa realizada pela
Universidade Federal de São Paulo e
Ministério da Saúde constatou que entre as
10 principais causas de afastamento do
trabalho, cinco estão relacionadas a
transtornos mentais.
O Módulo Transtornos Mentais e do
Comportamento tem como objetivo
principal proporcionar ao estudante o
conhecimento dos transtornos mentais mais
prevalentes na prática médica dentro de
uma perspectiva integrada, buscando a
compreensão do homem como um ser
biopsicossocial.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
8
2 ÁRVORE TEMÁTICA
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
9
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Possibilitar ao estudante a
compreensão do funcionamento do aparelho
psíquico e dos transtornos mentais mais
prevalentes na prática clínica geral.
3.2 Objetivos específicos
Caracterizar as funções psíquicas
superiores e suas alterações,
sistematizando o exame do estado
psíquico do indivíduo.
Correlacionar às estruturas anatômicas
do Sistema Nervoso Central ao
comportamento humano;
Descrever os mecanismos da
neurotransmissão química relacionada
com o funcionamento psíquico;
Identificar e caracterizar os principais
transtornos mentais e de
comportamento considerando os
aspectos epidemiológicos, etiológicos,
quadro clínico, diagnóstico, evolução,
tratamento, reabilitação e aspectos
psicossociais;
Explicar a relação entre o biológico, o
psicológico e o social nos diferentes
transtornos mentais e de
comportamento;
Discutir o manejo de situações de crise
e de urgência mais frequente na prática
clínica;
Descrever os recursos laboratoriais e de
imagem importantes para elucidação do
diagnóstico de transtornos mentais e de
comportamento;
Descrever os princípios básicos da
Psicofarmacologia;
Compreender as principais classes dos
psicotrópicos e os representantes mais
comuns na prescrição médica
Identificar os principais recursos
psicoterápicos e suas indicações
clínicas
Discutir as atitudes básicas necessárias
ao profissional de saúde em relação ao
paciente, a família, comunidade e a
equipe de saúde mental.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
10
4 SEMANA PADRÃO DO MÓDULO 401
Segunda-Feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
08h-12h Tutorial
Prática ou horário
protegido para
estudo
Prática ou horário
protegido para
estudo
Tutorial
Prática ou horário
protegido para
estudo
14h-16h H.A/IESC H.A/IESC H.A/IESC H.A/IESC
16h-18h Palestra H.A/IESC H.A/IESC H.A/IESC H.A/IESC
5 PALESTRAS
DATA HORÁRIO TEMA PALESTRANTE
16/03/15
10h-12h Apresentação do módulo e noções da história da psiquiatria Cláudia da Costa Guimarães
16h-18h Abordagem do paciente e exame psíquico
Neurodesenvolvimento e Adoecimento da criança e adolescente
Cláudia da Costa Guimarães
Thiago Blanco Vieira
23/03/15 16h-18h Diagnóstico psiquiátrico e psicoterapias Cláudia da Costa Guimarães
30/03/15 16h-18h Tratamento em psiquiatria e Noções de Psicofarmacologia
(antidepressivos) Cláudia da Costa Guimarães
13/04/15 16h-18h Emergências psiquiátricas Marcelo Henrique de Sousa e
Silva Martins
20/04/15 16h-18h Estabilizadores do humor e Antipsicóticos Cláudia da Costa Guimarães
PRÁTICAS
LOCAL: Unidade de Psiquiatria – Hospital de Base do Distrito Federal
HORÁRIO: 08h às 12h
GRUPOS: Relacionados abaixo e divulgados no quadro da série
VESTUÁRIO: Roupa Branca ou jaleco, sendo obrigatório o uso do crachá.
MÉDICO RESPONSÁVEL: Dr. Marcelo Henrique de Sousa e Silva Martins
DATA GRUPO
20/03/15 sexta-feira 1
24/03/15 terça-feira 2
27/03/15 sexta-feira 3
31/03/15 terça-feira 4
07/04/15 terça-feira 5
10/04/15 sexta-feira 6
14/04/14 terça-feira 7
17/04/14 sexta-feira 8
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
11
6 GRUPOS DAS PRÁTICAS
Período: 16/03/2014 a 24/04/2015
Coordenadora: Drª Cláudia da Costa Guimarães
Psiquiatra responsável: Dr. Marcelo Henrique de Sousa e Silva Martins
MOD401 - Transtornos Mentais e de Comportamento
Período: De 16/03/2015 a 24/04/2015
Coordenação: Drª Cláudia Guimarães
PRÁTICA Local: HBDF - Unidade de Psiquiatria
Horário: Das 08h00 às 12h00
GRUPO 1 (20/03/2015)
GRUPO 2 (24/03/2015)
Grupo 3 (27/03/2015)
12/0017 Abel de Castro Vieira
12/0013 Carolina Beatriz Ferreira Mesquita
11/0027 Fabiana Silva de Sousa
12/0027 Alexandre Dalla Vechia Luciano
12/0014 Danilla Augusto Queiroz Azevedo
12/0026 Fernanda Vilas Bôas Araújo
12/0031 Aline Oliveira Lima
12/0153 David Valadão de Souza Lima
12/0028 Flávio Henrique de Queiroz
12/0034 Ana Carolina de Souza Leite
12/0020 Déborah Morena Santarém da Silva
12/0016 Geison Santos Machado
12/0038 Ana Cláudia Pires Carvalho
12/0167 Derick Henrique de Souza Cardoso
12/0004 Giovanna Patriarcha Borges dos Santos
12/0062 Andrew Araujo Tavares
10/0030 Douglas da Silva Fernandes
11/0033 Gisele Cosmo dos Santos
12/0139 Anny Priscila Gutemberg Pinto
11/0073 Eder de Lima Paula Junior
12/0021 Guilherme Vasques Bertoncini
11/0032 Bárbara Magalhães Menezes
12/0147 Emanuel Costa Moreira Arruda
12/0023 Halisson Rodrigues de Andrade
11/0002 Bruno Bessa Macedo de Castro
10/0036 Erick Allison Fernandes Ribeiro
12/0025 Hannah Ludimila Dias Silva
12/0134 Carlos Henrique Melato Gois de Brito
12/0024 Evaldo Rodrigues Soares Júnior
12/0035 Hugo de souza Motta Moreira
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
12
GRUPO 4 (31/03/2015) GRUPO 5 (07/04/2015) GRUPO 6 (10/04/2015)
12/0018 Isabel Oliveira de Araújo 12/0056 Jorge Henrique Carlos Aires 12/0127 Marco Matheus de Azevedo Barja
12/0054 Isadora Pastrana Rabelo 12/0006 José Antonio da Silva Feitosa 11/0011 Maressa Adle da Silva Lima
12/0022 Ivan Pontes Aguiar 11/0169 Kátia Crys Moura Ogliari 12/0163 Mariana Magalhães Rodrigues dos Santos
11/0043 Janara Cristine Alves Bezerra
12/0005 Laís Gomes 12/0130 Mariana Pinheiro Barbosa de Araújo
12/0019 Jaqueline Lima de Souza
12/0061 Leandro Martins Gontijo 120132 Marília Mendes Silva Azevedo
12/0033 Jéssica Silva Silvério
12/0063 Louise Cristhine de Carvalho Santos 12/0170 Matheus Andrade Garcez Henrique
12/0039 João Carlos Geber Júnior
12/0009 Luana Letiza Discaccciati 12/0128 Mayara Soares Martin da Silva
11/0041 João Luiz Soares Cumaru
12/0064 Luíza da Costa Real Martins 12/0129 Mony Rayssa Ferreira Nascimento
12/0036 João Paulo Meireles Vieira
10/0023 Manoel Dias Ribeiro Júnior 12/0133 Murilo Neves de Queiroz
12/0037 João Paulo Silva Cezar
12/0119 Marcelo Alves de Oliveira 12/0171 Mylena Kerolaine de Aquino Silva
10/0056 Newton de Sousa Silva
GRUPO 7 (14/04/2015) GRUPO 8 (17/04/2015)
12/0137 Patrícia dos Santos Massanaro 12/0144 Rogério Castilho Gonçalves
12/0140 Paula de Souza Pereira 12/0164 Sarah Pires Domingues
12/0141 Pedro Gabriel Trancoso Cortêz 12/0168 Sávio Arlindo Coelho Barbosa
12/0142 Pedro Thiago Hideyuki Takagi 10/0071 Sávio Ribeiro da Cruz
12/0126 Rafael Figueiredo Vilela 12/0145 Silvia Helena Moreira Pinto
12/0136 Rafael Sanches Ferreira 12/0146 Suellen Ferreira Guimarães
12/0138 Rauany Fiúza Braga Pires de Melo 12/0148 Taíza Camilo Pacheco
11/0066 Rhona Castro Ferreira 12/0159 Tiago Toshimi Abe Barros
12/0012 Robercon Alves do Carmo 12/0154 Tulio Romano Troncoso Chaves
12/0143 Roberto Heber Lopes de Carvalho 12/0156 Victor Alberto de Aviz Nicacio
09/0023 Roberto Tsuneo Seki
12/0158 Vitor Garcez Clapp
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
13
7 CRONOGRAMA
Primeira Semana: 16/03 a 20/03/2015 DATA HORÁRIO ATIVIDADE
16/03
Segunda-feira
08h às 10h Abertura do problema 1
10h às 12h Apresentação do Módulo e Palestra 1
16h às 18h Palestra 2
17/03
Terça-feira
08h às 12h Horário protegido para estudo
14h às 18h HA/IESCS
18/03
Quarta-feira
08h às 12h Horário protegido para estudo
14h às 18h HA/IESCS
19/03
Quinta-feira
08h às 12h Fechamento do problema 1 e Abertura do problema 2
14h ás 18h HA/IESCS
20/03
Sexta-feira
08h ás 12h Prática do Grupo 1
14h ás 18h HA/IESCS
Segunda Semana: 23/03 a 27/03/2015 DATA HORÁRIO ATIVIDADE
23/03
Segunda-feira
08h às 12h Fechamento do problema 2 e Abertura do problema 3
16h às 18h Palestra 3
24/03
Terça-feira
08h às 12h Prática do Grupo 2
14h às 18h HA/IESCS
25/03
Quarta-feira
08h às 12h Horário protegido para estudo
14h às 18h HA/IESCS
26/03
Quinta-feira
08h às 12h Fechamento do problema 3 e Abertura do problema 4
14h às 18h HA/IESCS
27/03
Sexta-feira
08h às 12h Prática do Grupo 3
14h às 18h HA/IESCS
Terceira Semana: 30/03 a 03/04/2015 DATA HORÁRIO ATIVIDADE
30/03
Segunda-feira
08h às 12h Fechamento do problema 4 e Abertura do problema 5
16h às 18h Palestra 4
31/03
Terça-feira
08h às 12h Prática para o Grupo 4
14h às 18h HA/IESCS
01/04
Quarta-feira
08h às 12h Horário protegido para estudo
14h às 18h HA/IESCS
02/04
Quinta-feira
08h às 12h Fechamento do problema 5 Abertura do problema 6
14h às 18h HA/IESCS
03/04
Sexta-feira
08h às 12h FERIADO
14h às 18h FERIADO
Quarta Semana: 06/04 a 10/04/2014
DATA HORÁRIO ATIVIDADE
06/04
Segunda- feira
08h às 12h Fechamento do problema 6 e Abertura do problema 7
14h às 18h !ª Reavaliação do Módulo 402
07/04
Terça-feira
08h às 12h Prática do Grupo 5
14h às 18h HA/IESCS
08/04
Quarta-feira
08h ás 12h Horário protegido para estudo
14h ás 18h HA/IESCS
09/04
Quinta-feira
08h ás 12h Fechamento do problema 7 e Abertura do problema 8
14h ás 18h HA/IESCS
10/04
Sexta-feira
08h ás 12h Prática do grupo 6
14h ás 18h HA/IESCS
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
14
Quinta Semana: 13/04 a 17/04/2015 DATA HORÁRIO ATIVIDADE
13/04
Segunda- feira
08h às 12h Fechamento do problema 8 e Abertura do problema 9
16h às 18 h Palestra 5
14/04
Terça-feira
08h às 12 h Prática do Grupo 7
14h às 18 h HA/IESCS
15/04
Quarta-feira
08h ás 12 h Horário protegido para estudo
14h ás 18 h HA/IESCS
16/04
Quinta-feira
08h ás 12 h Fechamento do problema 9 e Abertura do problema 10
14h ás 18 h HA/IESCS
17/04
Sexta-feira
08h ás 12 h Prática do Grupo 8
14h ás 18 h HA/IESCS
Sexta Semana: 20/04 a 23/04 DATA HORÁRIO ATIVIDADE
20/04
Segunda- feira
08 às 10 h Fechamento do problema 10
16h às 18 h Palestra 6
21/04
Terça-feira 08 às 12 h FERIADO
22/04
Quarta-feira
08 ás 12 h Horário protegido para estudo
14 ás 18 h HA/IESCS
23/04
Quinta-feira
08 ás 12 h EAC
14 ás 18 h HA/IESCS
24/04
Sexta-feira
08 ás 12 h Horário protegido para estudo
14 ás 18 h HA/IESCS
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
15
8 DINÂMICA DOS TUTORIAIS
8.1 “Os sete passos”
1. Esclarecer termos e conceitos
desconhecidos;
2. Identificar no problema as questões de
aprendizagem;
3. Oferecer explicações para estas questões
com base no conhecimento prévio;
4. Resumir estas explicações identificando
as lacunas de conhecimento;
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem;
6. Auto-aprendizado;
7. Sintetizar conhecimentos e revisar
hipóteses iniciais para o problema.
8.2 Papel do tutor
1. Conhecer os objetivos e a estrutura do
módulo temático.
2. Ter sempre em mente que a metodologia
de ensino-aprendizagem adotada pela
escola é centrada no aluno e não no
professor.
3. Assumir a responsabilidade pedagógica
no processo de aprendizagem.
4. Orientar na escolha do aluno líder
(coordenador) e do secretário em cada
grupo tutorial.
5. Estimular a participação ativa de todos os
estudantes do grupo.
6. Estimular uma cuidadosa e minuciosa
análise do problema.
7. Estimular os estudantes a distinguir as
questões principais das questões
secundárias do problema.
8. Inspirar confiança nos alunos e facilitar o
relacionamento entre os membros do grupo.
9. Não ensinar o aluno, ajudar o aluno a
aprender.
10. Orientar o grupo preferencialmente
através da formulação de questões
apropriadas e não do fornecimento de
explicações, a menos que seja solicitado
explicitamente pelo grupo. Nesses casos,
estas explicações deverão ser bem avaliadas
e nunca consistir de aula teórica abrangente.
11. Não intimidar os alunos com
demonstração de conhecimentos.
12. Ativar os conhecimentos prévios dos
alunos e estimular o uso destes
conhecimentos.
13. Contribuir para uma melhor
compreensão das questões levantadas.
14. Sumarizar a discussão somente quando
necessário.
15. Estimular a geração de metas
específicas para a auto-aprendizagem
(estudo individual).
16. Avaliar o processo (participação,
interesse) e o conteúdo (resultados
alcançados).
17. Conhecer a estrutura da escola e os
recursos disponíveis para facilitar a
aprendizagem.
18. Orientar o aluno para o acesso a estes
recursos.
19. Estar alerta para problemas individuais
dos alunos e disponível para discuti-los
quando interferirem no processo de
aprendizagem.
20. Oferecer retroalimentação da
experiência vivenciada nos grupos tutoriais
para as comissões apropriadas e sugestões
para aprimoramento do currículo, quando
pertinente.
8.3 Papel do coordenador
1. Orientar os colegas na discussão do
problema, segundo a metodologia dos 7
passos e mantendo o foco das discussões no
problema.
2. Favorecer a participação de todos,
desestimulando a monopolização ou a
polarização das discussões entre poucos
membros do grupo.
3. Apoiar as atividades do secretário.
4. Estimular a apresentação de hipóteses e o
aprofundamento das discussões pelos
colegas.
5. Respeitar posições individuais e garantir
que estas sejam discutidas pelo grupo com
seriedade e que tenham representação nos
objetivos de aprendizagem, sempre que o
grupo não conseguir refutá-las
adequadamente.
6. Resumir as discussões quando pertinente.
7. Exigir que os objetivos de aprendizagem
sejam apresentados pelo grupo de forma
clara, objetiva e compreensível para todos e
que sejam específicos e não amplos e
generalizados.
8. Solicitar auxílio do tutor quando
pertinente.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
16
9. Estar atento às orientações do tutor,
quando estas forem oferecidas
espontaneamente.
8.4 Papel do secretário
1. Anotar no quadro, de forma legível e
compreensível, as discussões e os eventos
ocorridos no grupo tutorial de modo a
facilitar uma boa visão dos trabalhos por
parte de todos os envolvidos.
2. Ser fiel às discussões ocorridas, claro e
conciso em suas anotações – para isso
solicitar a ajuda do coordenador e do tutor.
3. Respeitar as opiniões do grupo e evitar
privilegiar suas próprias opiniões ou
aquelas com as quais concorde.
4. Anotar com rigor os objetivos de
aprendizagem apontados pelo grupo.
8.5 Papel do consultor
Criar oportunidades para esclarecimentos
das dúvidas oriundas dos estudos
individuais e das discussões em grupos.
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
17
9 AVALIAÇÃO DO MÓDULO
9.1 Avaliação do Estudante
Da mesma forma que ocorre com os demais
módulos verticais, a avaliação do estudante
no Módulo 401 será formativa e somativa.
Avaliação Formativa
Serão formativas a auto-avaliação, a
avaliação inter pares e a avaliação do
estudante pelo tutor, realizadas oralmente
ao final de cada sessão de tutoria.
Avaliação Somativa
Serão somativas as avaliações do estudante
feitas a partir dos seguintes formatos e
instrumentos:
Formato 3:
Avaliação do desempenho nas sessões de
tutoria.
Instrumento1:
O EAC (Exercício de Avaliação Cognitiva)
do Módulo 401 poderá incluir, além do
conteúdo relacionado diretamente aos
problemas, conteúdos das práticas e
palestras.
Datas das Avaliações Cognitivas:
EAC: 23/04/15 das 08h às 12h
Local: Salas de Tutorial
1ª Reavaliação: 18/05/2015 das 14h às 18h
Local: Grande Auditório
2ª Reavaliação: 09/11/2015 das 14h às 18h
Local: Salas de Tutorial
9.2 Avaliação dos Docentes
Os estudantes avaliarão os docentes
utilizando-se do formato 4.
9.3 Avaliação do Módulo 401
Docentes e estudantes avaliarão o
módulo 401 utilizando-se do formato
9.4 Critérios para obtenção de conceito
satisfatório no Módulo 401.
Ao final do Módulo 401, obterá
conceito satisfatório o estudante que:
a) Tiver frequência mínima obrigatória
de 75%, incluindo sessões de tutoria,
palestras e atividades práticas.
b) Tiver conceito satisfatório em todas
as avaliações somativas do módulo
(Formato F3 e Instrumento)
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
18
10 PROBLEMAS
10.1 Problema 01
Evaldo, R1 de psiquiatria, está
excitado para iniciar o seu primeiro
atendimento no ambulatório de transtornos
ansiosos.
O preceptor reforça a importância
da entrevista psiquiátrica para também
servir de avaliação do exame psíquico.
Primeiro antendimento:
Marcos (16 anos) entra no
consultório com a mãe, mas concorda em
conversar sozinho com o médico.
Trata-se de jovem de alta estatura,
longilíneo, de cabelos negros,
encaracolados e curtos, sobrancelhas
grossas, barba muito fina e de pouco
volume acima dos lábios e queixo, com
algumas cicatrizes de acne em face.
Apresenta-se com roupas limpas e
adequadas para a idade.
Senta-se com as mãos cruzadas e
braços apoiados sobre os joelhos e
permanece a maior parte da entrevista
olhando para o chão.
De imediato, reclama que não quer
falar do episódio da invasão dos bandidos
na sua casa, pois “já esqueceu” quase tudo.
Conta que sua vida mudou muito
desde este dia “... depois de duas semanas
comecei a ficar nervoso, com medo de
chegar ou mesmo de sair de casa ..não
durmo... de repente vem algumas imagens
do assalto e aí o coração dispara e começo a
suar frio ....mesmo quando estou estudando
vem a cena na minha cabeça....queria não
me importar.... mas estou sempre assustado
com qualquer barulho...não acredito que
vou recuperar a vida que tinha antes...então
prefiro morrer...” ( neste momento faz
menção de sair do consultório, mas sem
alterar o humor )
Convidado a fazer alguns “testes”,
aceita ficar. Perguntado o resultado da
subtração 100-7 e ele abre um sorriso e
responde rapidamente: “93”. Na sequência
das operações de “93-7” e “86-7”, também
responde corretamente, porém demanda
mais tempo e pergunta se pode “contar nos
dedos”.
É solicitado ainda que diga qual a
diferença de um anão e uma criança. Ele
volta a sorrir e, olhando para o médico e diz
meio envergonhado “bom, deixa eu
ver...acho que não tem muita diferença...os
dois são pequenos....”
È solicitado que soletra
corretamente a palavra MUNDO de traz
para frente e, na terceira tentativa o faz
corretamente. Depois consegue se lembrar
de duas das três palavras que o médico lhe
pede para memorizar minutos antes.
Fornece os dados da “curva vital”
sem muita precisão e acaba por se irritar
com a insistência de perguntas sobre seus
antecedentes familiares.
Evaldo concluiu a “suma
psicopatológica” com o preceptor e chama a
mãe para esclarecer alguns dados da
história.
Geralda conta que há dois meses
atrás sua casa foi assaltada, e toda família
foi mantida refém trancados nus em um
pequeno banheiro sobre ameaça de morte.
Após três horas de agonia os vizinhos
chamaram a polícia e, no meio de tiroteios,
conseguiram escapar sem ferimentos com a
prisão dos bandidos.
Pontua que, apesar de todos serem
vítimas da mesma violência, no decorrer
dos dias cada um parece ter memórias
diferentes do episódio e seqüelas muito
diversas. De imediato pergunta o porquê de
tanta diferença.
Exemplifica, contando que a filha
mais nova de 12 anos parece ter superado
logo a situação: “pouco falou sobre o
assunto e logo voltou ao normal”.
O marido passou quinze dias insone
e muito preocupado com todos, mas quando
voltou a trabalhar retornou a rotina habitual.
Ela ( Geralda) diz que precisou
“dobrar” o número de sessões de
psicoterapia pois não conseguia retirar a
cena da cabeça, e só depois um mês
conseguiu voltar a dormir melhor.
Lembra que Marcos, no momento
do assalto parecia calmo e não esboçava
qualquer emoção. Quando tudo acabou teve
crises de choro intenso, “ ficou desesperado
melhorou quando foi atendido em um
hospital e deram calmante para ele”. Nos
dias posteriores quando era comentado o
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
19
ocorrido ele dizia não se lembrar de quase
nada e evitava falar sobre o assunto.
Mas, progressivamente foi
mudando seu comportamento, passando a
se isolar dos amigos e familiares, com
surtos de raiva e evitando adormecer.
Perdeu aulas e piorou nas notas escolares.
Até que, há três dias, tentou se matar
ingerindo todos os medicamentos que
encontrou no armário da casa “... fizeram
lavagem gástrica e na alta encaminharam
para a psiquiatria”.
Depois de conseguir mais dados da
história pregressa e familiar do paciente,
Evaldo pode perceber indícios que
justificariam o quadro de Marcos e discutiu
com o preceptor qual o melhor tratamento
para ele.
Sugestão de filmes:
- Nascido em 4 de julho
- Sem medo de viver
- Freud, além da alma.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
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10.2 Problema 02
Talita, 28 anos, solteira, economista,
procurou o ambulatório de saúde mental,
com o encaminhamento do serviço médico
do trabalho.
Conta que foi sugerida uma avaliação
psíquica depois de ter tido várias crises de
choro motivada pela avaliação da chefia
que teria feito a seguinte observação “...
você perdeu em seu rendimento por se
preocupar com detalhes... procure
preocupar menos com as pulgas e mais com
os cachorros...”.
Conta, em consulta, que sempre fora
“escrava” da “ordem e simetria” e que,
apesar de estar trabalhando além do
expediente, tem deixado a demanda
acumular muito.
Compreende a observação do chefe,
mas se julga incapaz de mudar “... já tentei
pular etapas para agilizar, mas aí vêm uma
angústia tão grande que acabo por refazer
tudo várias vezes... sou escrava dos rituais...
acho que estou maluca mesmo!... sou
dominada pelos pensamentos e não tenho
força contra eles.... principalmente quando
me sinto pressionada...”.
Compara-se pai que sempre foi muito
exigente, perfeccionista e tinha algumas
manias. Porém reconhece que o
comportamento de seu pai, diferente do seu,
não trazia transtornos para a família ou
profissionalmente “muito pelo contrário,
sempre assumiu posição de destaque no
trabalho”.
Em entrevista, a mãe afirma que em
casa ela sempre foi muito rígida com seus
valores e tem mania de limpeza.
‘...caprichosa em tudo...seu quarto é
impecável...até em exagero, pois chega a
desinfetar o quarto quando acredita que
esteve próximos de pessoas doentes...já
passou álcool no corpo para tentar evitar
possível contaminação com o irmão
gripado...morre de medo de
doenças...depois que entrou no atual
escritório, não entra mais em casa de
sapatos. Nunca namorou...fala que tem nojo
da boca das pessoas”
Tem manias que a família até lidava
com humor, pois estas, não interferiam no
seu convívio doméstico. Entretanto no
último ano, após a morte do pai, esta
convivência tem ficado progressivamente
mais difícil, gasta muito tempo em
atividades corriqueiras (seu banho dura 4
horas) e está sempre "atrasada para tudo...e
já não interage com a família, pois para
tudo tem um ritual que os outros não
suportam ”.
Como antecedentes familiares refere
que o irmão mais velho, tem o diagnóstico
de TAG e faz tratamento psiquiátrico há
dois anos em uso de venlaflaxina.
O psiquiatra que a atendeu,
prescreveu uma medicação e a encaminhou
para o tratamento psicoterápico mais
indicado.
Sugestão de filmes:
- O aviador
- Melhor é impossível
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10.3 Problema 03
Hugo, residente de psiquiatria foi
convidado pelo preceptor para acompanhar
a avaliação de uma paciente na emergência
de cardiologia com o seguinte relato
“paciente recusa alta do PS”.
Trata-se de Roberta, 34 anos, solteira,
filha única, administradora de sucesso, com
mestrado e doutorado na área.
É a terceira vez na semana que
comparece ao Pronto Socorro, com queixa
de aperto no peito, palpitação, sudorese,
falta de ar, sensação de desmaio, mas, logo
após ser examinada “tem remissão
espontânea dos sintomas”. Agora recusa
alta por medo de ter os sintomas novamente
e não conseguir chegar ao PS. Segundo a
avaliação dos vários cardiologistas que a
examinaram nos atendimentos, os exames
sempre foram normais exceto pelo achado
de prolapso de válvula mitral que “não
justifica a sintomatologia apresentada”.
Na história clínica conta que nos
últimos três meses têm dormido menos,
pois ao ser promovida na empresa onde
trabalha há 10 anos, teve que assumir novas
responsabilidades. Nega que tenha medo do
novo cargo, pois sempre se dedicou muito a
profissão.
Ao ser questionada sobre o a primeira
crise conta com riqueza de detalhes “foi
exatamente há dois meses... tenho nítido na
memória: saia para uma viajem de férias ao
encontro de amigas, estava feliz e tranquila,
mas, minutos antes de embarcar, sem mais
nem menos, me aconteceu a crise! É uma
espécie de alarme, meu corpo e mente saem
do meu controle, e aí tenho a nítida
sensação que vou enlouquecer, ou que vai
acontecer algo pior que a morte...o meu
coração dispara a minha mente
escurece....parece que nunca mais vou
melhorar..” Refere que desde então não sai
de casa sozinha, com medo de passar mal e
“não ser socorrida a tempo”.
Depois de muito conversar com o
psiquiatra Flávia diz compreender “a
insistência dos cardiologistas” que visitou
nos últimos meses em insistirem para
procurar um psiquiatra: “... quando melhoro
consigo perceber que talvez tenha
exagerado, mas é impossível não
apavorar...”.
Contou que seu pai morreu após um
IAM e sua mãe sempre foi muito ansiosa e
rígida na sua criação. Nega antecedentes
familiares com problemas psiquiátricos
exceto a irmã que “ tem os mesmos
sintomas mas só quando fica de frente a
frente com bichos que tem penas “. Nunca
precisou de ajuda médica, mas ultimamente
tem usado “alguns ansiolíticos” da mãe.
Hugo ficou curioso em saber se
também tinha o mesmo transtorno da
paciente, pois identifica estes mesmos
sintomas sempre que tem que apresentar-se
em público.
Sugestão de filmes:
- Máfia no Divã
- Alguém tem que ceder
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
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10.4 Problema 04
Maria, 19 anos, doméstica, foi levada
ao Pronto Socorro pela patroa, com relato
de ter desmaiado. Recuperou a consciência
assim que chegou, mas dizia que não sentia
mais suas pernas, o que a impossibilitava de
andar.
A patroa conta que, conhece Maria há
dois anos, quando chegou do Piauí, para
trabalhar em sua casa. Acha que ela é muito
sensível já que se preocupa com qualquer
observação que a patroa faça “é preciso
muito jeito para falar com ela... parece
muito frágil”.
Ao exame encontrava-se em cadeira
de rodas, segurando a mão da patroa,
receptiva ao contato, colaborando com
exame. Respondeu de forma clara e
coerente a todas as perguntas, porém com
voz infantilizada.
Foi submetida a exames, incluindo o
neurológico, que foram normais.
Entretanto Maria insistia que não
poderia mais andar e comportava-se como
tal, embora não expressasse nenhum
sofrimento diante de uma paralisia súbita.
O médico a manteve em observação,
e explicou que não havia evidencias de
quadro grave e que provavelmente ela
recuperaria os movimentos a qualquer
momento.
Aproveitou para conhecer melhor a
paciente: em uma longa entrevista , esta
falou de sua infância pobre e o abuso que
sofreu na sua terra natal, lamentou as
saudades da mãe, mas não tinha condições
de visita-la, pois mandava quase todo
salário para ajudar no sustento dos seis
irmãos mais novos.
Acredita que pode ter “puxado” a mãe
que “tem mania de doença” e “até hoje vive
queixando de dores no corpo”.
Contou que momentos antes de
iniciar os sintomas da crise, soube que o
sua melhor amiga estava “tendo um caso”
com seu pretendente namorado (porteiro do
prédio).
Passadas duas horas, Maria informou
que os movimentos já estavam voltando e
que já conseguiria andar. Foi então liberada
para alta com encaminhamento à
psicoterapia.
Sugestão de filme: Dirigindo no escuro
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10.5 Problema 05
Adriana, 17 anos, estudante do
primeiro ano de educação física, procurou a
ginecologia por estar, há dois anos, sem
menstruar, apesar de nunca ter tido
qualquer envolvimento sexual.
Apresentou menarca aos 13 anos e
desde então começou a apresentar anemia,
episódios de hipotensões frequentes (teve
dois desmaios na faculdade). Há quatro
meses ficou internada por quadro de
desidratação grave.
Estranhou quando a ginecologista a
encaminhou à psiquiatria mediante
resultados “normais” dos exames, exceto
por alterações no ionograma (hiponatremia,
hipocalemia, hipofosfatemia)
Com a psiquiatra contou que pouco
antes da menarca observou ganho de peso
evidente. Então com 15 anos fez dieta
restritiva com retorno ao peso anterior.
Desde então passou a anotar tudo que come
e as calorias correspondentes “para vigiar o
meu corpo e nunca mais ter aquele peso”
Ainda acha que deveria estar com 5
quilos a menos apesar de ter perdido mais
de 10 quilos nos últimos seis meses.
A mãe de Adriana se diz preocupada,
pois a filha sempre foi muito magra e
preocupada com o peso. “... ela fazia balé e
colocou na cabeça que estava gorda para
dançar... aí começou a fazer corrida de rua
todos os dias e até duas vezes por dia”
Como antecedentes conta que é a filha
mais velha de 3 “ e nunca deu
trabalho...pelo contrário: se criou sozinha e
me ajudou muito nos cuidados dos irmão,
pois quando ela tinha 6 anos, descobri que o
pai dela abusava dela sexualmente...separei
e então fui trabalhar fora e era ela quem
cuidava dos irmãos ... sempre muito
responsável... a filha perfeita, preocupada
com todos...mas desde a adolescência
mudou muito, se fecha no quarto, evita
contato e está sempre irritada e cansada”.
Atualmente tem recusado a fazer
refeições com os familiares, deixa de ir
festas com amigas. Passa horas no banheiro
e diz que é “para escovar os dentes” e chora
muito quando se tenta impedi-la.
A mãe se diz portadora de TOC e
questiona se isso poderia ser um dos
sintomas da mesma doença. Pai é alcoolista
e tio materno teve diagnóstico de “TCAP”
quando jovem.
Mediante a apreensão da mãe,
Adriana confessa que desde entrou na
faculdade, tem provocado vômitos por dias
seguidos quando acha que comeu mais do
que devia.
Reconhece sua falta de controle
confessando: “não conseguir parar.”. Sente
muita vergonha e diz fazer de tudo para
esconder esta sua “fraqueza” dos amigos e
familiares. Refere insônia, e diz ter
momentos de tristeza “... por nunca
conseguir o peso que quero... queria ser
bonita... atraente”.
Ao exame físico: 1,57 m de altura,
42 kg, eupneica, levemente hipocorada pele
fria e seca, unhas e cabelos quebradiços,
abdome escavado, costelas torácicas
visíveis, bradicardia, PA 90 X 60 mmHg.
Exame mental: vigil, orientada,
pensamento coerente, atenção e motricidade
sem alteração. Humor depressivo ansioso.
Depois de relutar e chorar bastante
concordou em iniciar o tratamento indicado.
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10.6 Problema 06
Neuma, 38 anos, professora, casada
é trazida ao Pronto Socorro pelo CBDF,
após ser sido expulsa da câmara dos
deputados do DF. Eles informam que estava
muito agressiva e chegou a quebrar objetos
no local ao ser impedida de falar com o
governador.
Em entrevista com o marido este
informa que nas últimas três semanas, a
paciente não tem dormido: “passa a noite
preparando aulas, fazendo projetos para
melhorar a educação no DF.”
Há um mês “está diferente”: tem
feito gastos excessivos, compra livros,
revistas e objetos escolares e doa aos alunos
carentes. Trocou todo seu guarda roupa
“passou usar roupas mais provocantes e
coloridas”
Tem ficado irritada, agressiva,
cheia de planos, acredita que em breve será
secretária de educação. Hoje, quando saiu
de casa, falou que tinha uma audiência com
o governador para mostrar seu grande
projeto.
Há relato que adoeceu pela primeira
vez, aos 20 anos, após o nascimento de seu
primeiro filho. Traz o relatório da época
que descreve “quadro de abulia, anedonia,
hipersonia e ideação suicida”. Fez
acompanhamento psiquiátrico por um ano
com remissão completa dos sintomas,
porém abandonou o tratamento.
Aos 26 anos apresentou quadro
semelhante ao atual, que foi associado ao
uso de “fórmulas para emagrecer” . Nesta
ocasião ficou internada por 30 dias, saiu de
alta em uso de Carbonato de lítio , sendo
contra indicado o uso de anfetaminas.
Tem dificuldade de manter o
acompanhamento e sempre interrompe o
uso dos estabilizadores do humor com
alegação de estar boa ou de que os remédios
a deixam “gorda, inchada, com tremores”.
Nos períodos Inter crise consegue
melhorar na profissão, mas “ estraga tudo
quando adoece e acaba por perder os
empregos ... ela poderia estar muito melhor
financeiramente”.
Nos antecedentes familiares: o pai
alcoolista “morreu de cirrose”. O irmão se
matou “depois que começou o tratamento
para depressão” e uma tia materna tem
temperamento difícil, estando sempre de
mau humor “todos da família tem
dificuldade de relacionar com ela”.
Ao exame: encontra-se vestida com
roupas sensuais e de cores vivas. Fala alto e
rápido sendo difícil interrompe-la.
Hipervigil, logorreica, apresentando fuga de
ideias, sem crítica, diz estar ótima, que
ninguém consegue acompanhar seu
raciocínio por ser, “modéstia parte”, muito
inteligente. Repete trechos de autores da
literatura brasileira fazendo trocadilho por
assonância, elogia o médico e o convida
“para uma transadinha rápida”. Acredita
que está sendo vítima de um complô para
deixá-la internada por “incomodar os
incompetentes e invejosos”.
Após avaliação foi indicada a
internação, sendo reintroduzido o
estabilizador de humor e acrescentado
medicamento de outra classe.
Todos os membros da família
foram convidados para a reunião do grupo
de “abordagem das medidas
psicoeducacionais”, realizadas no hospital.
Sugestão de filmes:
- Mr. Jones
- Amadeus
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10.7 Problema 07
José, 32 anos, solteiro, foi trazido
pela mãe ao Serviço de Emergência. Estava
inquieto, angustiado, dizendo que assim
“era melhor morrer de uma vez” Falava
como se estivesse se dirigindo a alguém que
não que estava na sala. Às vezes, levava as
mãos às orelhas, cobrindo-as em atitude de
desespero.
A mãe informou que José teve a
primeira crise aos 20 anos e desde então já
foi internado em hospital psiquiátrico cerca
de 5 vezes por períodos que variaram de 2
até 8 meses. A última internação foi há 1
ano.
Estava em uso de medicação, mas a
mãe desconfia que não estava ingerindo os
comprimidos “ ele não gosta dos remédios,
diz que estes o deixam preso e sem
pensamento”.
Há 6 meses não comparecia ao
ambulatório. Há 1 semana praticamente não
dorme, fica andando de um lado para o
outro e há 2 dias recusa a alimentar-se,
dizendo que a comida está envenenada com
gosto de chumbo.
A genitora refere que o filho sempre
foi “diferente”, ensimesmado, desconfiado,
solitário. Na escola, era um aluno mediano,
mas chegou até a universidade. Fazia
Filosofia, mas depois da segunda crise
abandonou os estudos. Desde então teve
pequenas ocupações, mas há dois anos “não
faz nada”. Junta recortes de revista e faz
colagens. Diz que “é o livro das revelações”
e que por isso querem matá-lo.
Já amputou o próprio dedo na ultima
crise e diz que “roubaram pedaços de seus
órgãos e querem retirar o restante”
Há relato que o tio materno, de 40
anos, que tem “problemas de cabeça” desde
os 16 anos, hoje tem o corpo disforme após
tentativa de suicídio ateando fogo no
próprio corpo.
Durante a entrevista, José disse ao
médico: “Eles falam sem parar, querem me
enfraquecer. Ficam me chamando de
falsário e ameaçam me exterminar. Tudo
porque eu tenho o mistério revelado. Eles
sabem tudo o que penso, colocaram cristais
na minha cabeça e roubaram minha alma...
Quando eu estava no ônibus, o cobrador
deixou cair moedas no chão. Isto quer dizer
que eles sabem onde estou e estão vindo
para cá. Você sabe, não sabe?”.
O médico procurou tranquilizá-lo,
dizendo calma e firmemente: “Eu entendo a
sua preocupação, mas aqui você estará
seguro.”
Avisou a mãe que a internação
deveria ser o mais breve possível e que
depois ele iria para um Centro de Atenção
Psicossocial, onde seria acompanhado por
equipe multidisciplinar.
Sugestão de filmes:
- Estamira
- Uma mente brilhante
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10.8 Problema 08
O Corpo de Bombeiros leva ao
Pronto Socorro Psiquiátrico, uma jovem de
aparentando 20 anos, com relato de ter sido
encontrada na rodovia, andando a esmo,
falando sozinha, gritando, e gesticulando
como se falasse com alguém ao seu lado.
Chega com forte contensão física, pois teria
tentado agredir quem se aproximasse.
Sua aparência era cuidada, com
roupas em bom estado, tênis de marca,
falando excessivamente, discurso de difícil
compreensão, parecendo uma salada de
palavras. Inquieta, parecia tentar tirar
alguma coisa de suas costas o que lhe
deixava bastante angustiada, repetia: “ tira,
tira, ... saiam daqui... vocês são todos
traidores”. Suas pupilas estavam bem
dilatadas, FC de 100 bat./min. e PA 140 X
90mmhg.
Quando foi encontrado os seus
documentos foi identificada como Sílvia,
21 anos. A família foi localizada e os pais
compareceram ao hospital.
De acordo com os pais, Sílvia foi uma
criança dócil, “parecia uma princesa”.
Iniciou a adolescência sem maiores
problemas, tranquila e estudiosa. Nos
últimos 12 meses, com namorado novo,
começou mudar progressivamente o
comportamento. O rendimento escolar caiu
significativamente, tornou-se agressiva,
pouco tolerante as frustrações, sempre
reclamando falta de dinheiro e
“emprestando” seus pertences de quarto
(som, computador...).
Sua mãe observou algumas vezes,
hiperemia conjuntival e dilatação de pupila,
chegou a questioná-la quanto ao uso de
drogas ilícitas, porém ela negou - somente
assumiu “uso e não abuso” de álcool.
Viajou para acampar com uns
amigos em Pirenópolis no ultimo final de
semana. Retornou com comportamento
estranho, desconfiada, parecendo ouvir
vozes, falando sozinha e parecendo
assustada. Subitamente iniciou um quadro
de agressividade verbal e física dirigida a
sua mãe, quebrou diversos objetos em casa,
destruiu todo seu quarto, saiu de casa e já
estava “desaparecida” há mais de 8 horas.
Pais negaram doença mental na família.
A família conta que tem buscado
ajuda profissional, porém tem encontrado
dificuldades,e não sabem o que mais podem
fazer para ajudar a filha.
Após 12hs na observação, já tranquila, sem
qualquer sintomatologia recebeu alta e foi
encaminhada para tratamento no CAPS-
AD.
Sugestão de filmes:
- Réquiem para um sonho
- Meu nome não é Johnny
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10.9 Problema 09
Pedro 41 anos, casado, trabalhador da
construção civil, foi atropelado quando
retornava para sua casa. Admitido no setor
de Politraumatizado do HBDF, com várias
escoriações em face e fratura de fêmur
direito.
Na admissão encontrava-se lúcido,
globalmente orientado, discurso claro,
coerente, informando a cerca do ocorrido.
Após avaliação, foi deixado em observação
aos cuidados da ortopedia.
Após 48 horas da admissão passou a
ficar inquieto, querendo levantar-se,
indiferente a sua impossibilidade de andar.
Parecendo confuso, falando frases sem
sentido, assustado, dizendo que tinha
“monstrinhos” na parede. Durante a
avaliação física implorou que o ajudassem a
tirar as formigas no seu corpo.
Ao exame físico apresentava
sudorese, FC 120 bat./min, PA
150/90mmhg. Durante a última madrugada
teve crise convulsiva com liberação de
esfíncteres.
Solicitado avaliação neurocirúrgica,
que não evidenciou sinais de lesão
neurológica. Realizado CT de crânio que se
mostrou normal.
Durante a visita, a esposa referiu que
este nunca apresentou alteração psíquica,
desconhecia antecedentes familiares de
doença mental, mas relatou uso de etílicos
em excesso.
Conta que há 10 anos iniciou o uso de
etílicos “quase que meia garrafa de pinga
diariamente”, gerando dificuldades em se
manter nos empregos e vários conflitos
familiares. Já foi encaminhado para o
AA,porém sempre negou ser “dependente”.
Foi então solicitado parecer
psiquiátrico para elaborar o esquema
terapêutico enquanto aguarda uma provável
cirurgia do fêmur.·.
Sugestão de filmes: - Johnny e June
- Quando um homem ama uma mulher
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10.10 Problema 10
Um psiquiatra é chamado para
avaliar um paciente de 46 anos que se
encontra internado na enfermaria de
nefrologia, com relato de ter agitado muito
na última noite.
Aceitou caminhar até o consultório
de psiquiatria, somente se o pai fosse junto.
Paciente adentra o consultório junto
com o pai, mas depois aceita ser
entrevistado sozinho.
Inicia relato espontâneo onde conta
que esteve agitado porque "...eles estavam
colocando alguma substância no soro para
me prejudicar...". Refere que isso já tinha
acontecido antes e quando essa substância é
adicionada "... o olho muda de cor, fico
tremendo, a substância sai no suor e ela vai
direto ao coração...".
Insiste que os guardas e bombeiros,
além da psicóloga têm conhecimento de que
estão colocando a substância para matá-lo.
Acredita que o pai seja conivente com essa
situação, pois não o defende "...ele foi para
cima de mim. Bati o cotovelo e não estou
conseguindo dobrar o braço direito...acho
que colocaram uma substancia paralisante e
me aplicaram quando tentei fugir...".
Quando questionado qual o motivo
dessa perseguição, com ar de surpresa, diz:
"... também não sei. Só se for para ganhar
dinheiro. Cada paciente assina uma folha de
frequência e se morrer... eles devem ficar
com tudo dele".
Reclama que esteve o dia todo
esperando o "analista" e que teria exigido
que toda a equipe fosse "analisada e
investigada... tem gente fingindo que é da
equipe...".
Confirma que não tem conseguido
dormir há três dias “...porque senão eles me
matam dormindo...”.
No dia anterior foi avaliado pela
equipe que solicitou exames laboratoriais
de rotina e CT de crânio.
A tomografia e os exames
laboratoriais estavam normais.
Familiares informam que no final
da tarde do dia anterior, inicialmente
parecia sonolento e até pouco responsivo.
Porém, abruptamente ficou ansioso e
inquieto gritando que estavam todos
cercados pelos bandidos e que deveriam
todos fugir. Negam alteração psiquiátrica
prévia e nunca fez uso de bebida alcoólica.
Permitiu o exame físico, reconheceu o
médico, mas não sabia onde estava. Apesar
de ser início da manhã, dizia para o pai que
logo iria escurecer e deveriam voltar para
casa, pois era perigoso.
O psiquiatra avaliou os exames e
prescrição junto à equipe que assistia o
paciente e orientou a conduta.
Um mês após recebeu alta
hospitalar, completamente recuperado, dizia
não ter qualquer lembrança do quadro
psíquico apresentado.
Sugestão de filmes:
- Memórias Póstumas
- Farrapo Humano
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FORMATO 5 MT
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique.
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique.
Conceito: Satisfatório Insatisfatório
2.1–Título do 1º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.2–Título do 2º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.3–Título do 3º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.4–Título do 4º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.5–Título do 5º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.6–Título do 6º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.7–Título do 7º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.8–Título do 8º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
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Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.9–Título do 9º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.10–Título do 10º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas:
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações:
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
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REFERÊNCIAS
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FERNANDEZ, J. L.; CHENIAUX, E. Cinema e loucura. Porto Alegre: Artmed, 2010. 288 p.
FORTENZA, O. V.; MIGUEL, E. C. Compendio de clínica psiquiátrica. Barueri: Manole,
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GABBARD, GO. Tratamento dos transtornos psiquiátricos. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
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2500 p.
QUEVEDO, J.; CARVALHO, A. F. Emergências psiquiátricas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
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SÁ JÚNIOR, L. S. M. Compêndio de psicopatologia e semiologia psiquiátrica. Porto Alegre:
Artmed, 2000. 479 p.
SADDOCK, B. J.; SADDOCK, V. A.; SUSSMAN, N. Manual de farmacologia psiquiátrica
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STAHL, S. M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficos e aplicações clínicas. 3. ed. Rio de
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STAHL, S. M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficos e aplicações clínicas. 4. ed. Rio de
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YUDOFSKY, S. C.; HALES, R. E. Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica. 4ª
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YUDOFSKY, S. C.; HALES, R. E.; GABBARD, G.O. Tratado de psiquiatria clínica. 5. ed.
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Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
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REVISTAS DE PSIQUIATRIA (on-line)
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19 fev. 2015.
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São Paulo. Disponível em: <http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista>. Acesso em: 19 fev. 2015.
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-8108&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 19 fev. 2015.
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GLOSSÁRIO PSIQUIÁTRICO
ABULIA – Falta de vontade ou motivação
ACATISIA – Inquietação motora que vai desde uma sensação de inquietação interior,
geralmente localizada nos músculos, até a incapacidade para sentar ou deitar. Efeito colateral de
alguns medicamentos.
AFETO – Sentimento, emoção ou humor
AFETO EMBOTADO – Transtorno do afeto manifestado por uma redução grave na
intensidade do tom sentimental externalizado.
AFROUXAMENTO DE ASSOCIAÇÕES – As ideias mudam de um tema para outro de
forma não relacionada. Quando o afrouxamento é severo a fala fica incoerente
AGITAÇÃO – Atividade motora excessiva, geralmente sem finalidade e associada com tensão
interna.
ALEXITIMIA – Perturbação da função afetiva e cognitiva que superpõe entidades
diagnósticas. A manifestação principal é dificuldade para descrever ou reconhecer as próprias
emoções
ALUCINAÇÃO – Percepção sensorial na ausência de um estímulo externo real.
ALUCINAÇÃO HIPNAGÓGICA – Percepção sensorial falsa que ocorre ao pegar no sono,
geralmente considerada não patológica.
ALUCINAÇÃO HIPNOPÔMPICA – Falsa percepção que ocorre ao despertar do sono,
geralmente considerada não patológica.
ALUCINOSE – Uma condição na qual o paciente sofre alucinações em um estado de clara
consciência
AMBIVALÊNCIA – Coexistência de emoções, atitudes, ideias ou desejos contraditórios, com
relação a uma pessoa, objeto ou situação particular.
ANEDONIA – Incapacidade para experimentar prazer em atividades que geralmente produzem
sensações agradáveis
ANSIEDADE – Apreensão, tensão ou inquietação pela antecipação de perigo de fonte
grandemente desconhecida ou não reconhecida.
ANSIEDADE FLUTUANTE – Ansiedade severa, generalizada, persistente, não
especificamente relacionada com um objeto ou evento particular e sendo, frequentemente,
precursora do pânico.
ANULAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, no qual algo inaceitável e
já feito é simbolicamente atuado ao contrário, geralmente de forma repetida, na esperança de se
obter alívio da ansiedade.
BINGE - Consumo de doses altas e repetidas de substâncias psicoativas, em geral estimulantes
para manutenção do estado de euforia causado por tais substâncias.
Módulo 401 – Transtornos Mentais e de Comportamento
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CARÁTER – Soma dos traços de personalidade relativamente fixos e modos habituais de
resposta de uma pessoa.
CATARSE – Liberação saudável (terapêutica de ideias através de “por para fora” da
consciência materiais acompanhados por uma reação emocional apropriada).
CATATONIA – Imobilidade com rigidez muscular ou inflexibilidade e, às vezes,
excitabilidade.
COMPULSÃO – Uma ânsia insistente, repetitiva, intrusiva e indesejada para realizar um ato
que é contrário aos padrões ou desejos comuns da pessoa.
CONFABULAÇÃO – Criação de histórias em resposta a questões sobre situações ou eventos
que não são recordados.
CONSCIENCIA – Parte moralmente autocrítica dos padrões próprios de comportamento,
desempenho e juízo crítico. Comumente igualada a superego.
CONVERSÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente a fim de evitar a
ansiedade derivada de conflitos psíquicos. As ideias e impulsos reprimidos são convertidos em
uma variedade de sintomas somáticos envolvendo o sistema nervoso.
CRASH – É a diminuição da euforia durante um episódio de consumo de doses altas e repetidas
de estimulante. Com aumento de ansiedade.
CRAVING – Fenômeno de natureza subjetiva que corresponde à experiência da necessidade de
obtenção dos efeitos de uma substância psicoativa. (Fissura).
DÉJÀ VU – Sensação ou ilusão de que está vendo o que já foi visto antes.
DELÍRIO – Falsa crença firmemente sustentada, apesar de provas óbvias ou evidências do
contrário. Pode ser de perseguição, de grandeza, de ciúme.
DESLOCAMENTO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente no qual emoções,
idéias ou desejos são transferidos de um objeto original para um mais aceitável. Frequentemente
utilizado para alivio da ansiedade.
DESORIENTAÇÃO – Perda da percepção da posição do self em relação a espaço, tempo ou
outras pessoas.
DESPERSONALIZAÇÃO – Sentimento de irrealidade ou estranheza envolvendo tanto o
ambiente, o self ou ambos.
DESREALIZAÇÃO – Sentimento de distanciamento do próprio ambiente.
DISFORIA – Humor desanimado.
DISSOCIAÇÃO – Divisão e separação de grupos de conteúdos mentais da consciência, um
mecanismo central para a conversão histérica e transtornos dissociativos.
DISTRAIBILIDADE – Incapacidade para manter a atenção; mudança de uma área ou tópico
para outro com mínimo estímulo.
ECOLALIA – Repetição como um eco, das últimas palavras escutadas pelo paciente.
ECOPRAXIA – Repetição imitativa dos movimentos de uma outra pessoa.
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EGO – Na teoria psicanalítica, uma das três divisões no modelo do aparelho psíquico, sendo as
outras o id e o superego. O ego representa a soma de certos mecanismos mentais, tais como
percepção e memória, e mecanismos de defesa específicos. Serve para mediar entre as
demandas das pulsões instintivas primitivas (Id) e proibições parentais e sociais internalizadas
(superego) e a realidade. Os compromissos entre essas forças tendem a resolver o conflito
intrapsíquico e servir a uma função adaptativa e executiva.
EGODISTÔNICO – Aspectos do comportamento, pensamentos e atitudes de uma pessoa
visualizados como repugnantes ou inconsistentes com a personalidade.
EGOSINTÔNICO – Aspectos do comportamento, pensamentos e atitudes de uma pessoa
vistos como aceitáveis e consistentes com a personalidade total.
ESTERIOTIPIA – Repetição persistente e mecânica da fala ou atitude motora. Observado na
esquizofrenia.
EUFORIA – Sensação exagerada de bem estar físico e emocional geralmente de origem
psicológica.
FANTASIA – Sequência imaginativa de eventos ou imagens mentais.
FLEXIBILIDADE CÉREA – A pessoa pode ser moldada e depois mantida em uma posição,
parecendo ser feita de cera.
FOBIA – Medo intenso, obsessivo, persistente, irrealista, de um objeto ou situação.
FORMAÇÃO REATIVA – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente e no qual uma
pessoa adota afetos, ideias, atitudes e comportamentos que são opostos aos impulsos que guarda
consciente e inconscientemente (por ex. zelo moral excessivo pode ser uma reação a impulsos
associais fortes, mas reprimidos).
FRANGOFILIA – Impulso ao estraçalhamento de objetos, deixando tudo em frangalhos.
FUGA DE IDÉIAS – Salto verbal de uma ideia para outra. As ideias parecem ser contínuas,
mas são fragmentárias e determinadas pelo acaso ou associações temporais.
GLOSSOLALIA – Expressão de uma mensagem reveladora por meio de palavras ininteligíveis
(falar em línguas).
HIPNAGÓGICO – Refere-se ao estado semiconsciente imediatamente anterior ao sono, pode
incluir alucinações, que não possui significado patológico.
HIPOMANIA – Estado psicopatológico e anormalidade do humor que fica em algum ponto
entre a euforia normal e a mania. É caracterizado por otimismo irrealista, pressão da fala e
atividade e necessidade diminuída do sono.
HUMOR – Emoção global e constante que, ao extremo, colore acentuadamente a percepção do
individuo a cerca do mundo.
HUMOR EXPANSIVO – Expressão de sentimento sem limitações, frequentemente com
superestimação de seu significado ou importância.
IDENTIFICAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente pelo qual uma pessoa
padroniza suas ações de acordo com outra pessoa. Deve ser diferenciado da imitação que é um
processo consciente.
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ILUSÃO – Percepção errônea de um estímulo externo real.
INSIGHT EMOCIONAL – Nível profundo de entendimento ou consciência que pode levar a
mudanças positivas na personalidade e no comportamento.
INTROJEÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente através do qual objetos
externos amados ou odiados são simbolicamente incorporados pelo indivíduo.
ISOLAMENTO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente e é central nos
fenômenos obsessivo-compulsivos, nos quais o afeto vinculado a uma ideia é tornado
inconsciente, deixando a ideia consciente sem cores e emocionalmente neutra.
JULGAMENTO – Capacidade de avaliar corretamente uma situação e de agir de forma
adequada em relação a ela.
LA BELLE INDIFÉRENCE – Literalmente, “a bela indiferença”. Visto em certos pacientes
com transtorno de conversão que mostram uma falta inapropriada de preocupação a cerca de
suas deficiências.
LOGORRÉIA – Fala incontrolável, excessiva.
MECANISMO DE DEFESA – Processos intrapsíquicos inconscientes que servem para aliviar
conflito emocional.
MUSSITAÇÃO – É a expressão da linguagem em voz muito baixa, o doente movimenta os
lábios de maneira automática produzindo murmúrio ou som confuso.
MUTISMO – Recusa de falar por razões conscientes ou inconscientes.
NEGAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, utilizado para resolução de
conflito emocional e alívio da ansiedade, pela desconsideração de pensamento, sentimentos,
desejos e necessidades que são conscientemente intoleráveis.
NEGATIVISMO – Oposição ou resistência, encoberta ou manifesta, a sugestão ou conselhos
externos.
NEOLOGISMO – Uma nova palavra ou combinação condensada de várias palavras criada por
uma pessoa para expressar uma ideia altamente complexa não prontamente compreendida por
outros.
NEUROSE – Estrutura psíquica, na qual o paciente não perde o contato com a realidade e os
sintomas são experimentados como egodistônicos; o comportamento não viola as regras sociais.
OBSESSÃO – Uma ideia ou impulso persistente e indesejado que não pode ser expurgado pela
lógica e raciocínio.
ORIENTAÇÃO - Consciência de si mesmo em relação a tempo, lugar e pessoa.
ORIENTAÇÃO ALOPSIQUICA – Orientação no tempo e espaço.
ORIENTAÇÃO AUTOPSIQUICA- Orientação quanto a si mesmo.
PENSAMENTO ABSTRATO – Capacidade de apreciar as nuances do significado;
pensamento multidimensional com capacidade de usar metáforas e hipóteses de forma
adequada.
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PENSAMENTO CONCRETO – Pensamento caracterizado pela experiência imediata e não
por abstração.
PENSAMENTO MÁGICO – Convicção de que o pensamento equaciona-se pela ação.Ocorre
em crianças, em sonhos, em pessoas primitivas.
PERCEPÇÃO – Processos mentais pelos quais os dados intelectuais, sensoriais e emocionais
são organizados logicamente ou de modo significativo.
PERSEVERAÇÃO – Tendência para emitir a mesma resposta verbal ou motora a variados
estímulos, vezes sem conta.
PROJEÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, no qual o que é
emocionalmente inaceitável no self é inconscientemente rejeitado e atribuído a outros.
PSICOSE – Transtorno no qual a capacidade da pessoa para pensar, responder
emocionalmente, recordar, comunicar, interpretar a realidade e comportar-se apropriadamente
está bastante prejudicada de modo a interferir amplamente com a capacidade para satisfazer as
demandas comuns da vida.
RACIONALIZAÇÃO – Mecanismo de defesa pelo qual um indivíduo tenta justificar ou tornar
conscientemente toleráveis os sentimentos, comportamentos ou motivos que, de outro modo,
seriam intoleráveis.
REGRESSÃO – Retorno parcial ou simbólico a padrões mais infantis de reação ou
pensamento.
REPRESSÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, que bane ideias, fantasias,
afetos, e impulsos inaceitáveis da consciência ou que mantém fora desta o que jamais esteve
consciente.
RUMINAÇÃO – Preocupação obsessiva com ideias e recordações.
SIMBOLIZAÇÃO – Mecanismo geral em todo o pensamento humano pelo qual alguma
representação mental representa uma outra coisa, classe de coisas ou atributo de algo é
subjacente à formação dos sonhos e de alguns sintomas, como reações de conversão, obsessões
e compulsões. A ligação entre o significado latente do sintoma e o símbolo é geralmente
inconsciente.
SUBLIMAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente pelo qual os impulsos
instintivos, conscientemente inaceitáveis, são desviados para canais pessoal e socialmente
aceitáveis.
TANGENCIALIDADE – Resposta a uma pergunta de modo oblíquo ou irrelevante.
TEMPERAMENTO – Predisposição constitucional para reagir de determinada maneira aos
estímulos
TRANSE – Estado de atenção focalizada e atividade sensorial e motora diminuída.
VERBIGERAÇÃO – Repetição estereotipada e aparentemente sem sentido de palavras ou
sentenças.