Tratamento_ de_ efluentes_ industriais_domésticos_crq2009 [Modo de Compatibilidade]

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  • CONSELHO REGIONAL DEQUMICA - IV REGIO (SP)

    Ministrante: Bacharel em Qumica Karla Gomes de Alencar PintoDocente do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio de JaneiroContatos: [email protected]

    S. Paulo, 28/08 - Campinas, 29/08/2009

    Tratamento de efluentesindustriais e domsticos

    Apoio

    Observao: A verso original desta apresentao, com slides coloridos, no formatoPDF, est disponvel na seo downloads do site do CRQ-IV (www.crq4.org.br/donwloads.php)

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    No Brasil, 80% dos esgotos so lanadosem corpos dgua sem qualquertratamento; destes 85% so esgotos

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    tratamento; destes 85% so esgotosdomsticos e 15% esgotos industriais.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Estado de esprito de todo responsvel por efluentes

    necessrio suprimir o rejeito

    industriais

    necessrio suprimir o rejeitomodificando o processoindustrial?

    necessrio valorizar o rejeito?

    necessrio transform-lo?

    Enfim necessrio destru-lo?Enfim, necessrio destru lo?

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Qualquer que seja o C t l i Qualquer que seja o tratamento de um efluente, ele se resume em:

    Concentrar a poluio: tratamento com membranas semi-

    permeveis; permeveis; evaporao.

    Deslocamento da poluio: um simples tratamento biolgico

    fornece gua limpa e um efluente naforma de lodo mais ou menossecos;secos;

    as incineraes geram guas delavagem e poeira que precisam sertratadas.tratadas.

    Recuperao de um produtovalorizvel.

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    valorizvel.

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    TECNOLOGIASTECNOLOGIAS

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    ESGOTOESGOTOESGOTO ESGOTO DOMSTICODOMSTICO

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    ESGOTO INDUSTRIALESGOTO INDUSTRIALESGOTO INDUSTRIALESGOTO INDUSTRIAL

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Ampliando...Ampliando...VALORES DE DBO (5 dias, 20C) PARA EFLUENTES:

    DOMSTICO 100 - 400mg DBO/LINDUSTRIAL

    - Curtume 400 - 5.000- Matadouro 800 - 5.000- Laticnios 300 - 2.000

    BODBODBottleBottle

    - Cervejaria 400 - 1.200- lcool 25000

    O esgoto de uma pessoa necessita de 54mgO2/dia para a decomposio da matria orgnica.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Estabelecer o balano qualitativo eEstabelecer o balano qualitativo eEstabelecer o balano qualitativo e Estabelecer o balano qualitativo e quantitativoquantitativo

    Utilizao de matriaUtilizao de matria prima. Utili d i Utilizao de energia.

    Produtos acabados. Rejeitos gerados.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Definio das solues... Os balanos devem ser discutidos com um ESPECIALISTA de

    tratamento de efluentes industriais.

    Vai apostar na sua Vai apostar na suaexperincia econhecimentos naconcepo de unidadesptratamento.

    Pode apresentar umplano global demodificao integrandoas medidas internas queso originadasgeralmente do simplesgeralmente do simplesfato de se terestabelecido os referidosbalanos.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    EFLUENTES LQUIDOSEFLUENTES LQUIDOSQQAs tecnologias para tratamento dos efluentes lquidos, ou guas residuais(esgoto), que so as guas com alteraes indesejveis nascaractersticas, so classificadas em trs grupos distintos de processo:

    Processos biolgicos. Processos fsicos. Processos fsico qumicos Processos fsico- qumicos.

    Geralmente esses grupos no atuam isoladamente e o processo maisGeralmente, esses grupos no atuam isoladamente e o processo maisadequado ao seu efluente ser definido a partir de alguns itens, como:

    As caractersticas do efluente a ser tratado. O atendimento s exigncias legais. A rea disponvel. O custo envolvido.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Nveis do Tratamento dos Esgotosg

    Tratamento preliminar Tratamento

    Tratamento secundriopreliminar Tratamento

    primrio secundrio

    Tratamento tercirio ou

    ps-t t ttratamento

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    II-- Tratamento PreliminarTratamento PreliminarII-- Tratamento PreliminarTratamento PreliminarObjetivo: remoo de slidos grosseiros e areia

    grade caixa de areia medidor de vazo

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    Adaptado de VON SPERLING, 1996

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Finalidades da remoo de slidos grosseirosFinalidades da remoo de slidos grosseiros

    proteger as unidades sub-sequentessequentes.

    proteger as bombas e tubula-es.

    proteger os corpos receptores.

    Finalidades da remoo de areia

    it b b b evitar abraso nas bombas etubulaes.

    evitar obstruo emt b l tubulaes.

    facilitar o transporte do lquido.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Peneiras: so dispositivos destinados a reteno dePeneiras: so dispositivos destinados a reteno departculas mais finas.

    (Ex.: indstria de conservas de pescado, que as utiliza na separao( p q p de espinhas e escamas)

    A utilizao de peneiras imprescindvel em tratamentos de efluentes deindstrias de refrigerantes, txtil, pescado, abatedouros e frigorficos,curtumes, cervejarias, sucos de frutas e outras indstrias de alimentos.

    As peneiras devem ser aplicadas tambm em outros efluentes queAs peneiras devem ser aplicadas tambm em outros efluentes queapresentem materiais grosseiros, tais como: fiapos; plsticos; resduos dealimentos, etc.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    (Ex.: indstria dePeneira RotativaPeneira Rotativa

    (Ex.: indstria deconservas de pescado,que utiliza na separaode espinhas e escamas)p )

    Peneira EstticaPeneira Esttica

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    IIII-- Tratamento PrimrioTratamento PrimrioObjetivo: remoo de slidos em suspensosedimentveis, materiais flutuantes (leos e graxas) e

    d i i parte da matria orgnica em suspenso.

    Lodo primrio

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    METODO METODO

    * decantao (usa a fora gravitacional)

    FSICOFSICO ( g )

    * floculao (agrupamento das partculas por coliso)

    * fl t ( t d ti l d* flotao (usa o arraste dos particulados por pequenaspartculas de ar formadas no volume do reator.)

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Os decantadores circulares podem ser deli t if i t Nalimentao perifrica ou ao centro. No

    caso de a alimentao ser ao centro, oefluente introduzido num poo central,sendo removido pelo permetro do tanque.sendo removido pelo permetro do tanque.No caso da alimentao perifrica, oefluente retirado pelo centro do tanque.

    SedimentadorSedimentador -- ReatorReatorO sedimentador-reator uma variao ondeas funes coagulao, floculao e

    CircularCircular versusversus RetangularRetangularO tanque circular tem,normalmente, a performance g ,

    sedimentao so combinadas numaunidade de clarificao de alta eficincia.Esta combinao atinge as mais altas taxasd fl " lid d d fl t

    normalmente, a performancetima.Os tanques retangularespodero ser mais adequados

    d di l de overflow" e qualidade de efluentetratado de todos os projetos dedecantadores.

    quando o espao disponvel limitado. Alm disso uma sriede tanques retangulares seriamais barata de construir, devido

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    mais barata de construir, devidoao conceito de paredepartilhada.

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    SEDIMENTADOR/ REATORSEDIMENTADOR/ REATOR

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    guas residuais ou efluentes, provenientes de indstria petroqumica,que trabalham com separadores gua leo de alto rendimento temque trabalham com separadores gua leo de alto rendimento temseus projetos de dimensionamento prevendo um tempo mnimo dedeteno hidrulica de 10 minutos. Alguns separadores gua - leopodem ser instalados ao nvel do solo ou abaixo enterradopodem ser instalados ao nvel do solo ou abaixo, enterrado.

    Aplicaes:O separador gua - leo pode ser usado em: aeroportos, instalaesO sepa ado gua eo pode se usado e ae opo tos, sta aespara lavagem e manuteno de veculos, ferrovias, instalaesmilitares, estacionamentos e reas de circulao intensa de veculos,reas de manuseio e armazenamento de petrleo e similares.p

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    uma operao unitria usada para separar partculas

    slidas ou lquidas de uma fase lquida.

    A separao se d pela introduo de pequenas bolhas

    de gs (usualmente ar) na fase lquida. As bolhas se ligam

    O

    matria particulada e a fora de empuxo das partculas

    associadas s bolhas de gs grande o suficiente para

    O

    T

    A

    fazer com que a partcula suba at a superfcie do lquido.

    Assim, faz-se com que partculas mais densas que oFL

    O

    lquido flutuem, e facilita a separao de partculas ou

    lquidos menos densos.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    FLOTADORES COMPACTOS

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    APLICAO DA FLOTAOA flotao deve ser aplicada principalmente para slidos com altosteores de leos e graxas e/ou detergentes tais como os provenientes deindstrias petroqumicas, de pescado, frigorficas e de lavanderias.

    A flotao no aplicada aos efluentes com leos emulsionados, a noser que os efluentes tenham sido coagulados previamente.

    Alm de ser um processo unitrio utilizado no nvel primrio detratamento, aplicado tambm na etapa de espessamento de lodo.

    Amostra de indstria de margarinafl d l b iflotada em laboratrio

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    No tratamento de guas residuais, a flotao usada principalmenteg , p ppara remover material suspenso e para concentrar lodo biolgico.

    Vantagem da flotao sobre a sedimentao: partculas muitopequenas ou leves, que sedimentam lentamente, podem serremovidas completamente em um menor espao de tempo. Uma vezque as partculas flutuem at a superfcie, elas podem ser coletadaspor uma operao de arraste.

    A remoo do materialA remoo do materialflotado pode serrealizada porescoamento superficial

    d t dcomo nos decantadoresou por raspagemsuperficial.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    TIPOS DE FLOTADORESAr dissolvido (FAD), a ar ejetado e a ar induzido.

    Injeo de ar enquanto o lquido est sob presso, seguida pordescompresso (Flotao por ar dissolvido).

    Aerao presso atmosfrica (Flotao por ar). p ( p ) Saturao com ar a presso atmosfrica, seguida pela aplicao de

    vcuo ao lquido (Flotao a vcuo).

    Em todos os sistemas, o grau de remoo pode ser aumentadopela adio de aditivos qumicos.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Aditivos QumicosAditivos QumicosProdutos qumicos so comumente usados paraauxiliar o processo de flotao A funo destesauxiliar o processo de flotao. A funo destesprodutos , em grande parte, criar uma superfcieou uma estrutura que possa absorver ou capturar

    b lh das bolhas de ar.Produtos qumicos inorgnicos, como sais dealumnio e ferro e slica ativada podem seralumnio e ferro e slica ativada, podem serusadas para unir o material particulado e, assim,criar uma estrutura que facilmente capture asb lh dbolhas de ar.Muitos polmeros orgnicos podem ser usados paramudar a natureza tanto da interface ar-lquido como

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    mudar a natureza tanto da interface ar lquido comoda interface slido-lquido, ou de ambas.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    O fl i tO fluxograma acima apresenta umesquema tpico de flotao paraefluentes industriais.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Defeitos construtivos ou de instalao dos flotadores

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    EqualizaoEqualizao: variaes tanto de vazo como em concentraodas guas residuais levam ao comprometimento da eficincia dos

    q

    processos preliminares.

    Para que se obtenham condies timas de tratamento do efluente, necessrio que este seja tanto quanto possvel constante, emtermos quantitativos e qualitativos.

    TANQUE DE EQUALIZAO.

    Este dispositivo, proporciona uma srie de vantagens para asprximas etapas tais como:

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Aumenta as caractersticas de tratabilidade da gua.g

    Melhora do tratamento biolgico devido a eliminao ou diminuiodos efeitos causados por cargas bruscas de substncias inibidorase/ou estabilizao do pH.

    Melhora a qualidade do efluente e o rendimento dos decantadorespois trabalha com cargas constantes de slidos.

    No tratamento fsico-qumico ocorrer um melhor controle nad d t l d i bilid d d t tdosagem dos reagentes levando a viabilidade desta etapa.

    OBS: o tanque de equalizao dever ter uma tamanho suficiente paracompensar as variaes de vazo e deve ser provido de mecanismos decompensar as variaes de vazo e deve ser provido de mecanismos demistura do lquido, que homogeneize as caractersticas fsico-qumicasdo efluente e evite a deposio da matria orgnica.Utilizam-se para isto: mixers aeradores flutuantes e difusores de ar

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    Utilizam-se para isto: mixers, aeradores flutuantes e difusores de ar.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Equalizao das vazesq

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    SEPARAO POR MEMBRANAS- FILTRAO

    Separao de um ou mais componentes de uma fase lquida ougasosa baseada principalmente, na diferena de tamanho.

    Separao de partculas slidas imiscveis, em uma barreiraporosa.

    T d t t t d t i d i dToda a corrente a ser tratada atravessa o meio poroso, deixandopara trs os contaminantes.

    A fora motriz que promove a separao a presso hidrulica.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    -Pode separar slidos imiscveis e solutos que se encontram dissolvidos;p q ;- A membrana atua como uma barreira seletiva permitindo a passagem dedeterminados componentes enquanto impede a passagem de outros.-O fluxo , preferencialmente, tangencial membrana.- Nem todo o fludo que alimenta o sistema atravessa a membrana;- Em alguns casos so as espcies que se deseja separar que atravessam amembrana.

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    - So produzidas duas correntes, o concentrado e o permeado ou purificado.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Fora MotrizFora MotrizPRESSO HIDRULICA:

    - Microfiltrao (MF)- Ultrafiltrao (UF) ( )- Nanofiltrao (NF)-Osmose Reversa (OR)

    DIFERENA DE POTENCIAL ELTRICO:-DiliseEl t dili R

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    -Eletrodilise Reversa

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    TRS CLASSES PRINCIPAIS DE MEMBRANAS:Porosas -> MF, UF, NF e Dilise

    No porosas ou densas -> OR e Pervaporao

    MECANISMO DE

    SEPARAO

    Eletricamente carregadas (Eletrodilise) oumembranas de troca inica.

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    Fibra oca ( < 0,5 mm) Capilar (0,5 < < 5 mm) Tubular ( > 5 mm)

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticost

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    APLICAOAPLICAO9Indstria de Laticnios Concentrar protenas no processo de fabricao do queijo.R d G d

    9Indstria de alimentos e bebidas Concentrao de leite;

    Remoo de Gordura.Clarificao de Salmoura.

    Clarificao de sucos, cerveja, vinho, vinagre;clarificao e concentrao de gelatinaconcentrao de gelatina.

    9Tratamento de guaConcentrao de protenas.

    9Indstria Farmacutica e Biolgica Remover bactriasprotenas.

    Remover leo emulsionado.Remover bactrias, slidos entre outros. Clarificao e concentrao de produtos pfermentados.Fracionamento de produtos.Produo de enzimas

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    Produo de enzimas, etc.

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    MTODOMTODO III- TRATAMENTO BIOLOGICO

    Objetivo: remoo de matria orgnica dissolvida e da matria

    MTODO MTODO BIOLGICOBIOLGICO

    III- TRATAMENTO BIOLOGICO

    Objetivo: remoo de matria orgnica dissolvida e da matria orgnica em suspenso no removida no tratamento primrio

    Contato entre osParticipao de microrganismos

    microrganismose o materialorgnico contidoorgnico contidono esgoto.

    matria orgnica + H2Obactrias

    mais bactrias++ CO2

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    orgnica 2 bactrias2

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Processo em Batelada x ContnuoProcesso em Batelada x ContnuoProcesso em batelada

    Processo contnuo

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    AERBIOSAERBIOS:LODOS ATIVADOS, SISTEMAS

    TRATAMENTO BIOLGICOTRATAMENTO BIOLGICODE LAGOAS E FILTROS BIOLGICOS

    ANAERBIOSANAERBIOS:REATORES ANAERBIOS

    QUANTO A FIXAO DE BIOMASSAQUANTO A FIXAO DE BIOMASSA

    LIVRELIVRE:: LODOS ATIVADOS,SISTEMAS DE LAGOAS EDIGESTO ANAERBIAQUANTO A FIXAO DE BIOMASSAQUANTO A FIXAO DE BIOMASSA DIGESTO ANAERBIA

    FIXAFIXA:: FILTROS BIOLGICOS EDISCOS BIOLGICOS

    QUANTO AO OXIGNIOQUANTO AO OXIGNIOAERBIO

    ANAERBIO

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    ANAERBIO

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    AA-- Sistema de Lodo AtivadoSistema de Lodo AtivadoO sistema de lodo ativado tem como princpio de funcionamento adegradao de matria orgnica e a sua transformao numa suspenso

    AA-- Sistema de Lodo AtivadoSistema de Lodo Ativado

    degradao de matria orgnica e a sua transformao numa suspensofloculenta que sedimente facilmente, permitindo o uso de processosgravitacionais para a sua remoo.

    Este sistema se compe de :Este sistema se compe de :

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    O i t d l d ti d iO sistema de lodos ativados possui umapopulao de microrganismos caracters-tica e composta frequentemente por bac-trias, fungos, algas, protozorios e mi-crometazorios.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Biofloculao: governada pelo estado fisiolgico das clulas, nosendo previlgio de apenas uma espciesendo previlgio de apenas uma espcie.

    Depurao biolgica dos esgotos se realiza em duas fases : uma parte dospoluentes orgnicos oxidada para obteno de energia, ao mesmo tempo

    f t i l lque se forma nova matria celular. Floculao biolgica: as bactrias se aglomeram em flocos facilmente

    sedimentveis esta s possvel quando termina a fase de crescimentobacteriano e so excretados certos polmeros naturais Estes tembacteriano e so excretados certos polmeros naturais. Estes temcomprimento suficiente para estabelecer pontes entre as bactrias.

    composio do lodo: substncia bsica gelatinosa na qual vivem bactriase protozorios Relao entre C, N e P (5:1:0,15).e protozorios Relao entre C, N e P (5:1:0,15).

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Corao da ETE por LODO ATIVADO: REATOR AERBIO! p

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    (A) Processo convencional, com fluxo em pisto O escoamento se d ao

    afluentedecantado

    o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o

    decantadorsecundrio

    longo da cmara deaerao, e toda a vazo deesgoto mantm um sentidolongitudinal de escoamentoS

    lodoretornado

    (B) Processocom mistura completa

    o o o o o o o o o o o o

    longitudinal de escoamento.

    O processo de mistura

    N

    T

    E

    afluentedecantado

    o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o

    decantadorsecundrio

    O processo de mistura completa, a vazo do efluente alimenta o tanque diretamente sob os rotores de aerao.

    R

    I

    A

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    lodoretornado

    (C) Aerao decrescente

    o o o oO ar introduzido em

    V

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    afluentedecantado

    o o o oo o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o oo o o o

    decantadorsecundrio

    quantidade decrescente ao longo do tanque de aerao.

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    lodoretornado

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    (D) Aerao escalonada

    o o o o o o o o o o o o

    lodoretornado O esgoto introduzido

    gradualmente ao longo

    S

    o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o

    decantadorsecundrio

    gradualmente ao longo do tanque de aerao.

    T

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    S

    afluentedecantado

    (E) Aerao prolongadaA vazo do afluente alimentaI

    A

    N

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    afluente bruto

    o o o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o o o

    decantador final

    A vazo do afluente alimenta diretamente o tanque de aerao, sem a passagem do mesmo pelo decantador

    V

    A

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    o o o o o o o o o o o o o o lodoretornado

    primrio.V

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Monitoramento do Processo de Lodos AtivadosMonitoramento do Processo de Lodos Ativados

    Controle operacional* medidas de vazo medidas de vazo* tanque de aerao: concentrao de slidos

    carga mssica (F/M)id d d l d ()idade do lodo ()

    Controle analtico:* sedimentalidade por 30min;p* ndice volumtrico de lodo*oxignio dissolvido;* pH; pH;* slidos em suspenso no tanque de aerao;* microbiologia do lodo.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Bulking

    Floco no filamentosoElevadas taxas especficas de crescimento ebaixa afinidade para o substratobaixa afinidade para o substrato.

    Floco filamentosoReduzidas taxas especficas de crescimento,pmas elevada afinidade para o substrato vivembem em baixas concentraes de substrato.

    Este problema causado por desnitrificao reduo de nitratos a amnia, que ficapreso nos filamentos promovendo afl t

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    flutuao.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    B- Lagoas de estabilizao- WSPg lagoas facultativas

    lagoa aerada facultativalagoa aerada facultativa

    lagoas aeradas de mistura completa

    sistema australiano (lagoa anaerbia lagoa facultativa)sistema australiano (lagoa anaerbia - lagoa facultativa)

    lagoas de polimento / maturao

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    60

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    LAGOA FACU TATIVAFACULTATIVA

    CO

    zona bi

    algasbactriasCO2

    O2

    zona facultativa

    aerbia

    zona anaerbia

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    adaptado de VON SPERLING, 1996

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    CARACTERSTICAS

    EfluenteEfluente dede corcorverdeverde comcomelevadoelevado teorteor dede

    EfluenteEfluente dede corcorverdeverde comcomelevadoelevado teorteor dedeOO..DD.. ee slidosslidosemem suspensosuspenso(algas)(algas)

    OO..DD.. ee slidosslidosemem suspensosuspenso(algas)(algas)(algas)(algas)..(algas)(algas)..

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    SISTEMA AUSTRALIANO

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    LAGOAS AERADA + LAGOA DE SEDIMENTAO DE LODOLAGOAS AERADA + LAGOA DE SEDIMENTAO DE LODOManutenoManuteno dosdosslidosslidos emem suspensosuspenso.. RemooRemoo dede lodolodo 22 aa 55anosanos MenorMenor rearea dentredentre osossistemassistemas dede lagoaslagoas.. SemSem recirculaorecirculao dedeslidosslidos SSSS nono interiorinterior dede 2020 aa3030 vezesvezes menormenor queque nonosistemasistema dede lodoslodosativadosativados..UsoUso dede placasplacas nana zonazonadede clarificaoclarificao paraparaaumentoaumento dede eficinciaeficincia

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    nana remooremoo dede slidosslidos..

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    ProblemasProblemas:: ProblemasProblemas::-- ProjetosProjetos ruinsruins-- ConstruesConstrues precriasprecrias

    LL

    -- ProjetosProjetos ruinsruins-- ConstruesConstrues precriasprecrias

    LL -- LagoaLagoa semsem operaooperao-- LagoaLagoa semsem operaooperao

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    Lagoa facultativa Novo Gama - GO

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    C- SISTEMAS ANAERBIOSC- SISTEMAS ANAERBIOSTanque sptico

    Reator aerbio de manta de lodo (reator UASB)

    Filtro anaerbio

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Reator UASB (upflow anaerobic sludge blanket)

    Biomassa cresce dispersa formao de grnulos de bactrias que servem como meio suporteC t d bi l d t d l d

    (upflow anaerobic sludge blanket)

    Concentrao de biomassa elevada manta de lodo Formao de CH4 (metano) e CO2 Biogs metano - queima ou reaproveitamento Baixa produo de lodo j estabilizados leitos de secagem No h necessidade de decantao primria

    CARACTERSTICASCARACTERSTICAS Baixssimos requisitos de rea: 0,05 a 0,10 m2/hab.

    Custos de implantao: 30,00 a 40,00 R$/hab.

    CARACTERSTICASCARACTERSTICAS

    Custos operacionais: 1,50 a 2,00 R$/hab x ano

    Apesar das grandes vantagens, encontram dificuldades em produzir efluentesque se enquadrem aos padres ambientais

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    Necessidade de ps-tratamento!!!!!!

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    REATORES UASB: Esquema de funcionamentoREATORES UASB: Esquema de funcionamento

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    Conselho Regional de Qumica IV Regio (SP) Apoio: Caixa Econmica FederalP

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    MTODO

    PRECIPITAO QUMICAPRECIPITAO QUMICAAlt ilb i i i d t tli

    QUMICO

    Alterar o equilbrio inico de um composto metlico para produzir um precipitado insolvel.

    A li REMOVER ONS METLICOS COMO OS DEAplicao: REMOVER ONS METLICOS COMO OS DECLCIO E MAGNSIO; NIONS FOSFATOS; METAISPESADOS.PESADOS.Precipitao de Metais Pesados- solues residuais podem sertratadas com hidrxidos de sdio ou clcio, para converte-los emcompostos insolveis em gua ou ainda trat los com sulfeto decompostos insolveis em gua, ou ainda trat-los com sulfeto desdio, tiouria ou tiocarbonatos para precipit-los como sulfetos.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    I- Soluo de Zn+2 e Cu+2

    II- Adio lenta de Na2S a 5%at precipitao completa de CuS

    III- filtrao vcuo

    Soluo de Zn+2

    pH=0-1

    IV- secagem em estufa 1300C- 2h

    e Cu+2Soluo aquosa azulada com pH prximo a 1pH prximo a 1.

    160g de CuS por litro de resduoTratado.

    Filtrado contendo Zn+2

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Filtrado contendo Zn+2 I- concentrado em banho-maria

    III- adio de Na2S quente

    II- adio de NaOH50%

    IV- filtrao vcuo

    50% IV- secagem em estufa 1300C- 2h

    Produto, ZnS, para serusado como insumoem prticas de outras di i li

    Filtrado contendo excesso de S-2Deve ser inertizado por adio de NaClO(Estudo de Halognios) ou de soluo de H2O2 (Estudo do oxignio)

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    disciplinas.de H2O2 (Estudo do oxignio)

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticose

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Neutralizao de Resduos cidosMtodos de neutralizao de resduos

    Neutralizao de Resduos BsicosMt d d t li d dMtodos de neutralizao de resduos cidos incluem:

    Adio de quantidades apropriadas de bases fracas ou fortes ao resduo.P d fl t id t

    Mtodos de neutralizao de resduosbsicos incluem:Adio de quantidades apropriadas decidos fortes ou fracos ao resduo.

    Passagem do efluente cido atravs de leitos de calcrio.Mistura do resduo cido com cal ou lama de cal dolomtica.

    Adio de CO2 comprimido ao resduo.Mistura do resduo cido com umresduo bsico compatvel.O mtodo mais comum de neutralizaoMistura do resduo cido com um

    resduo bsico compatvel.

    Agentes custicos tipicamente usados

    O mtodo mais comum de neutralizaode resduos alcalinos pela adio decidos minerais.

    Agentes custicos tipicamente usadospara neutralizar os resduos

    cidos so:NaOH (soda custica), Na2CO3, A i i i d l

    Os dois cidos mais comuns so ocido sulfrico e cido clordrico.

    O H2SO4 mais usado por ter um custo3Amnia e vrios tipos de cal.

    A escolha do agente neutralizante requer a considerao de aspectos

    O H2SO4 mais usado por ter um customenor.

    Tempos de residncia de 15 a 30 min. d d d

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    requer a considerao de aspectos operacionais e econmicos. so recomendados para o uso deH2SO4.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Sistema com fluxo ascendenteO CO2 emprega-se em diferentes setoresO CO2 emprega se em diferentes setoresdo mercado, entre os quais destacamosos seguintes:

    Instalaes de engarrafamento.Indstrias de detergentes e lixvia.Indstrias de detergentes e lixvia.Indstria txtil e tinturaria.Indstria do papel.Indstria qumica e petroqumica.Remineralizao de guas potveis. g p

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    COAGULAO/FLOCULAOCOAGULAO/FLOCULAOPrincpio: desestabilizao das partculas coloidais (0,1 1 m)

    Coagulao por neutralizao da carga.Coagulao por neutralizao da carga.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Compreendendo o processo...p p

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticosCoagulantes

    Coagular significa desestabilizar a Polieletrlitos (auxiliares de coagulao) sog gpartcula coloidal, diminuir as barreiraseletrostticas entre partculas.

    Os coagulantes mais comuns no

    ( g )normalmente compostos orgnicos comcadeias de unidades monomricas ligadasem uma configurao linear ou ramificada.Os grupos funcionais se encontramOs coagulantes mais comuns no

    tratamento de guas residuais so os saistrivalentes de Ferro ou Alumnio.

    Os grupos funcionais se encontramlocalizados ao longo da cadeia e podempossuir carga negativa, positiva ou neutra.

    Porque?

    9 Estes sais criam grandes flocos, o que ostorna adequados e muito utilizados nas

    Apesar da pouca variedade de polmeros,suas caractersticas se diferem atravs dopeso molecular e da frao ativa. O pesomolecular dos coagulantes orgnicos podetorna adequados e muito utilizados nas

    operaes de coagulao-floculao.

    9 Considera-se que os ons multivalentes ede carga oposta so capazes de penetrar

    molecular dos coagulantes orgnicos podevariar de 1.000 a 500.000, sendo suadenominao mais comum polmeros debaixo, alto ou altssimo peso molecular.

    de carga oposta so capazes de penetrarna camada difusa da partcula coloidal eneutralizar, em parte, a carga primria. Porisso os sais trivalentes de Fe+3e Al+3 soos mais usados como coagulantes

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    os mais usados como coagulantes.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    O pH timo depende muito do coagulante utilizado.

    sulfato de alumnio- 5 -8; l t f i 5 11

    O mecanismo de atuao dos saisusados como coagulantes pode serdividido em trs etapas:

    cloreto frrico- 5 - 11.

    (FeCl3: mais indicado para efluentes industriais devido sua maior faixa de pH

    1.ultrapassagem do limite de solubilidade dohidrxido de ferro ou alumnio;

    2.adsoro do hidrxido de alumnio ou def b f i l id i industriais, devido sua maior faixa de pH timo.) ferro sobre as superfcies coloidais;

    3.neutralizao da carga superficialconsiderando que em condies tpicasdo processo o hidrxido metlico estdo processo, o hidrxido metlico estpositivamente carregado e as partculascoloidais esto negativamentecarregadas.g

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    Amostra de indstria de papel

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Nas estaes de tratamento de gua eefluentes a etapa de floculao O processo de coagulao em ETAR ocorrelogo no incio em algum ponto onde se tenha efluentes a etapa de floculao chamada de mistura lenta.

    Os floculadores hidrulicos sotanq es com chicanas onde o gra

    logo no incio em algum ponto onde se tenhagradiente de velocidade elevado que permita arpida disperso do coagulante empregado.

    tanques com chicanas onde o graude mistura controlado peloespaamento entre elas produzindoperda de carga adequada.

    Esta etapa do tratamento chama-se misturarpida e normalmente no necessria aconstruo de um tanque especfico para estefim, utilizando-se pontos de estrangulamento no

    l d h d d Nos floculadores mecnicos, ostanques so munidos de turbinasendo o grau de misturacomandado pela potncia do motor

    canal de chegada da gua na estao, como acalha Parshall, dispositivo de medio devazo onde ocorrem velocidades elevadas.

    comandado pela potncia do motor.

    Polmeros orgnicos, como aspoliacrilamidas, so vulgarmentep , gutilizados como floculantes, paraalm dos sais metlicos acimamencionados, melhorar a formaode flocos.

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    PROCESSOS OXIDATIVOSPROCESSOS OXIDATIVOST

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticosA

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticosI

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    PRECAUO:PRECAUO:

    PRINCIPAIS UTILIZAES:PRINCIPAIS UTILIZAES:

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticosN

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    PRINCIPAIS UTILIZAES:PRINCIPAIS UTILIZAES:

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticosO

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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  • Minicursos CRQ-IV - 2009

    Tratamento de efluentes industriais e domsticosM

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  • Minicursos CRQ-IV - 2009

    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    O radical hidroxila pode reagir com a matria orgnica atravs dep g gtrs mecanismos bsicos:

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    SISTEMAS SISTEMAS HETEROGNEOSHETEROGNEOS

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    POA COM IRRADIAOPOA COM IRRADIAO

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

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  • Minicursos CRQ-IV - 2009

    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    ADSORO COM CARVO ATIVADOPrincpio: adsoro fsica de compostos orgnicos solveis na superfcie docarvo.

    A adsoro de vrios componentes orgnicos e inorgnicos dissolvidos na gua emcarvo ativado baseia-se na adeso desses compostos na superfcie de um gro decarvo poroso (alta superfcie especfica) ou na reteno fsica dentro desses poros.carvo poroso (alta superfcie especfica) ou na reteno fsica dentro desses poros.

    O material adsorvido pode ser removido sempre que necessrio, permitindo areutilizao do carvo regenerado durante alguns ciclos de operao.

    Regenerao: trmica, a vapor, extrao por solvente, tratamento bsico ou cido eoxidao qumica.

    Principais aplicaes no tratamento de guas residuais industriais: remoo desubstncias no biodegradveis, tais como, compostos que conferem cor, pesticidas efenis

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    fenis.

  • Minicursos CRQ-IV - 2009

    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    Procedimento: leito fixo ou fluidizado- utilizao de colunas em srieconsegue-se atingir uma utilizao mxima da capacidade do carvo.

    Adsoro dos compostos orgnicos da fase lquida para slida se d em trsestgios:estgios:

    movimento do contaminante (adsorvato ou soluto) atravs de um filmesuperficial envolvendo a fase slida (adsorvente);

    difuso do adsorvato para dentro dos poros do carvo ativo; O Carvo Ativado normalmente 100 vezes mais poroso que oadsoro do material na superfcie do meio adsorvedor. 100 vezes mais poroso que ocarvo comum, estaporosidade esta diretamenteligada "limpeza" que o materialsofre na ativao que consistesofre na ativao, que consisteem remover as substnciascontidas nos poros obstrudosdo carvo comum. Esteprocesso realizado em fornosprocesso realizado em fornosativadores a uma temperaturade aproximadamente 800 C, eatmosfera redutora; deixandopontes de ligao abertas no

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    pontes de ligao abertas nointerior dos poros.

  • Minicursos CRQ-IV - 2009

    Tratamento de efluentes industriais e domsticos

    OBRIGADA PELA ATENO!!!!ATENO!!!!

    KARLA GOMES DE ALENCAR PINTO- Docente do [email protected]

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    g p@g

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    O ex-diretor da Unio dos Trabalhadores em Resduos Especiais e Saneamento Ambiental (Utresa), o engenheiro Luiz Ruppenthal, 54 anos, foi condenado nessa quinta, dia 12, a 30 anos de priso pela mortandade de 86,2 toneladas de peixes do Rio dos Sinos, em outubro de 2006. A deciso do juiz Nilton Filomena, da comarca de Estncia Velha, a maior condenao por crime ambiental no Rio Grande do Sul. A Utresa presta servio terceirizado de tratamento de efluentes das indstrias de couro localizadas na regio do Vale dos Sinos.

    A sentena determina a Ruppenthal 18 anos de recluso no regime fechado, no Presdio Estadual de Montenegro, pelos crimes mais graves como a mortandade dos peixes e a poluio do rio. Tambm mais 12 anos de deteno no regime semi-aberto, no Presdio Estadual de Novo Hamburgo, por crimes como descumprir normas ambientais. Um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) garante que o engenheiro permanea em liberdade at que todos os recursos sejam julgados.

    A promotoria acusa o engenheiro de causar a maior mortandade de peixes da histria do Rio Grande do Sul. Ao todo, 20 fatos foram imputados ao ru, sendo um deles a responsabilidade pela mortandade dos peixes e outros 19 fatos acarretam responsabilidade quanto poluio causada na poca em que ele era diretor da Utresa.

    Os peixes comearam a morrer em 6 de outubro, mas o desastre somente foi detectado em 10 do mesmo ms. No trecho de 10 quilmetros do rio, entre So Leopoldo e Sapucaia do Sul, a situao era a mais crtica. Milhares de peixes, de pelo menos 10 espcies, morreram ao longo de 15 Km, com destaque jundis, dourados e grumats.

    Uma anlise preliminar indicou como causa da mortandade o lanamento clandestino de efluentes industriais no Arroio Porto, que drena os municpios de Porto, Estncia Velha e parte de Ivoti, e chega ao Sinos no limite de So Leopoldo e Sapucaia do Sul. Com o excesso de carga poluidora, os peixes ficaram sem oxignio. Na ocasio, uma fora-tarefa foi montada por policiais, ambientalistas e voluntrios para brecar o deslocamento dos animais e evitar que chegassem captao de gua da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), em Esteio. Duas bias de reteno foram colocadas no rio formando barreiras de conteno para animais que apodreciam no leito.

    No dia 21 de outubro, o MP e a Fepam identificaram pontos de lanamento de efluentes da Utresa no Arroio Porto, a qual no tinha autorizao para despejar resduos. Amostras de sedimentos e gua recolhidos em cinco pontos de lanamento apontaram a presena de grande quantidade de alumnio, arsnio, chumbo, cobre, cianeto, cromo, cdmio e clcio. No ponto de lanamento de efluentes detectado foram encontrados 10,4 mil vezes mais alumnio, 133 vezes mais chumbo e 16.543 vezes mais sulfeto. Para diluir um litro do efluente despejado pela Utresa, seriam necessrios 32.538 miligramas de oxignio, ou seja, seria preciso

    108,4 mil litros de gua para cada litro do poluente. Ainda segundo os peritos, os locais de lanamento teriam sido lavados com gua limpa para mascarar a irregularidade.

    Questes:

    1- Ser que no h outra soluo para o destino desse efluente? 2- O que voc pode sugerir com base nos conceitos apresentados no curso?

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    AVALIAO 01

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Acidente com vazamento de cido sulfrico na Rodovia dos

    Bandeirantes mobilizou equipes de planto emergencial 30/05/2008

    Tcnicos do setor de Operaes de Emergncia e da Agncia Ambiental de Campinas atenderam a ocorrncia, na madrugada de ontem

    Tcnicos do Setor de Operaes de Emergncia (EIPE) e da Agncia Ambiental Unificada de Campinas, da CETESB, atenderam na madrugada e incio da manh da ltima quarta-feira (28/05) uma ocorrncia com vazamento de cido sulfrico na altura do Km 88 da Rodovia dos Bandeirantes, sentido capital-interior, no municpio de Campinas.

    Um caminho da TJ Transportes, com 17,6 metros cbicos de cido sulfrico, colidiu com outro caminho, que transportava peas automotivas, o que ocasionou uma avaria na vlvula de fundo, provocando o vazamento de todo o cido. O produto percorreu o sistema de drenagem e atingiu o crrego Piarro. O cido ficou contido em uma pequena parte do crrego, de classe IV, o que possibilitou aos tcnicos a neutralizao do produto.

    Os tcnicos vistoriaram o entorno do crrego e do local do acidente, contudo no constataram maiores danos. Tambm participaram dos trabalhos a SOS COTEC, empresa contratada pela transportadora em casos de acidente, Sociedade de Abastecimento de gua e Saneamento - SANASA, Defesa Civil e Polcia Rodoviria. Os trabalhos no local foram encerrados e a pista, liberada.

    Texto: Valria Duarte Fotografia Setor de Operaes de Emergncia

    Questes:

    1- Qual deve ter sido soluo apresentada pelos tcnicos que atuaram no atendimento a essa

    emergncia? O cido vazado na pista deve ter sido contido com o uso de que tipo de produto

    qumico?

    2- O que voc faria? Que tipo de preocupao voc teria?

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    AVALIAO 02

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Arroio Pampa novamente tingido de preto 08/02/2008 s 16:24

    A previso do tempo marca chuva para este final de semana. Por causa da ao criminosa de curtumes da regio, isso pode ser uma ameaa aos nossos arroios

    Mal iniciou o ano de 2008 e a sade dos nossos recursos hdricos est novamente ameaada. O arroio Pampa foi novamente agredido. Suas guas, j comprometidas pelos resduos urbanos, mas ainda transparentes prximo s nascentes, foram tingidas de preto, pelo lanamento criminoso de efluentes no tratados de curtumes. Bastou a meteorologia prever a possibilidade de chuvas, para que, antes mesmo que elas ocorressem, iniciasse o processo de despejo.

    Foram dois dias em que a comunidade ribeirinha desse arroio conviveu no apenas com o aspecto assustador de suas guas pretas, mas com o cheiro insuportvel e nauseante, to caracterstico do processo de curtimento, realizado pelos curtumes.

    Os eventos comearam no dia 29 de janeiro e pegou os moradores ribeirinhos de Canudos de surpresa, que no conseguiram fotografar a ocorrncia. Mas apenas o rastro azulado deixado nas margens e no leito do arroio. O mesmo ocorreu no dia seguinte, a poluio do arroio s foi percebida por volta das 8h da manh, no bairro So Jos, e no foi possvel flagrar a ocorrncia, apenas vestgios.

    importante ressaltar que nestas duas oportunidades, no chovia. Na tarde do dia 30, os moradores, vigilantes, do bairro So Jorge, constataram novo lanamento. Uma chuva mansa, tipo garoa, caia. Desta vez, porm, o evento foi flagrado conforme mostram as fotografias do arroio no bairro So Jorge, nos fundos da Indstria V.

    O arroio, naquele local, estava com suas guas completamente pretas, com as caractersticas (cheiro e densidade) prprias de efluente de curtume. No era preciso nem chegar perto para sentir o cheiro. Amostra do efluente foi coletada e ela demonstrou claramente que no se trata de LODO do fundo do arroio, pois neste local, o leito ainda limpo.

    A partir deste ponto no bairro So Jorge, o arroio faz uma curva para a esquerda, passando nos fundos de uma madeireira, seguindo em direo nascente, passando antes pela rua dos Garis. Na altura da ponte na Rua dos Garis, a gua tambm estava escura, mas com menos volume. Os residentes margem do arroio queixavam-se da cor e do cheiro, mas ningum sabia a procedncia.

    Por volta das 13h30 do mesmo dia, foram feitas vrias tentativas de ligao para a Brigada Ambiental, mas sem sucesso. s 14h, a Fundao Estadual de Proteo Ambiental (FEPAM) foi acionada, porm no tinha disponibilidade de atender a ocorrncia e informou que entraria em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Novo Hamburgo para dar o atendimento. Porm, at s 15h30, pessoas ainda aguardavam os fiscais que no apareceram.

    interessante observar que do local onde foram feitas as fotos at s nascentes do arroio Pampa no h nenhum curtume em atividade. Esta ocorrncia lembra o episdio de junho do ano passado, quando nas dependncias do antigo Curtume M foram constatadas evidncias de lanamentos de efluentes no tratados no arroio Pampa e depsito irregular de resduos, conforme vistoria e relatrio da FEPAM.

    Questes:

    1- Como voc poderia proceder mediante a situao supracitada, utilizando os conhecimentos bsicos adquiridos durante o curso?

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    AVALIAO 03

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    BombeirosauxiliamnotransbordodeprodutoqumiconoSuldoEstado

    Extradode:GovernodoEstadodoEspritoSanto05deMaiode2009

    A equipe do Auto Busca Tanque e Salvamento (ABTS) do Corpo de Bombeiros permanece em alerta na BR 101 Sul, onde ocorreu um vazamento de produto qumico no fim da tarde desta segunda-feira (04), estabelecendo o suporte de segurana para os operadores da empresa responsvel pela retirada e transferncia da carga para outro veculo e para a populao da regio.

    Nesta segunda-feira (04), por volta das 18 horas, na BR-101 Sul, principal via rodoviria de acesso que liga o Esprito Santo ao Rio de Janeiro, ocorreu um acidente envolvendo uma carreta carregada com 50 mil kg de estireno, produto altamente txico e inflamvel. O veculo tombou em uma curva, no KM 386, na localidade de Capim Angola, no municpio de Rio Novo do Sul. Como o produto pode causar queimaduras nos olhos e na pele e tambm asfixia, a rodovia foi fechada em ambos os sentidos pelo Corpo de Bombeiros e Polcia Rodoviria Federal.

    A equipe da Corporao agiu de forma eficaz e determinante para a conteno do vazamento. Evitando, assim, um sinistro de propores maiores. Desde as 3 horas da manh desta tera-feira (05), a empresa SOS Cotec est realizando o transbordo do produto. Como, ainda, existe o risco de incndio, uma rea de 800 metros quadrados que circunda o local do acidente teve de ser isolada. A equipe do Auto Busca Tanque e Salvamento do Corpo de Bombeiros permanece em alerta no local.

    O trfego s ser liberado aps a limpeza da pista.

    No a primeira vez que a regio sofre esse tipo de acidente. Capim Angola, em Rio Novo do Sul, marcada por acidentes na BR 101. O caso mais grave envolvendo carga com produtos qumicos perigosos ocorreu no dia 13 de outubro de 2007, quando um caminho carregado de gs explodiu. O fogo atingiu tudo em um raio de, aproximadamente, 250 metros causando a morte de quatro pessoas e ferindo outras oito.

    Como o Esprito Santo cortado pela principal rodovia do Pas, a BR-101, e ser uma regio bastante industrializada, a Corporao se prepara para esses tipos de acidentes envolvendo produtos qumicos, ministrando cursos direcionados e simulados.

    Questes:

    1- O que voc sugere para atendimento a essa emergncia? 2- Que tipo de preocupao deve-se ter com um acidente nessas propores?

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    AVALIAO 04

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Caminho-tanque tomba e derrama 23 mil litros de diesel em Caraguatatuba

    01/07/2009

    Setor de Operaes de Emergncia da CETESB atendeu ao acidente ocorrido na Rodovia dos Tamoios, na quinta-feira.

    O tombamento de um caminho-tanque na pista descendente da Rodovia dos Tamoios, no ltimo dia 25 de junho, por volta das 18h40, provocou o derramamento de aproximadamente 23 mil litros de leo diesel martimo, prximo ao Posto Rodovirio, no Municpio de Caraguatatuba. O acidente mobilizou uma equipe do Setor de Operaes de Emergncia, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que acompanhou os trabalhos de conteno e remoo do produto. Funcionrios do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Corpo de Bombeiros, Polcia Militar Rodoviria, Polcia Militar Ambiental e Instituto Florestal, entre outras, atuaram junto com a Cetesb para minimizar os impactos do acidente, mas, apesar dos esforos, o combustvel atingiu o Crrego Quinhentos Ris, afluente do Rio Santo Antonio que desemboca no mar, junto Praia do Centro, em Caraguatatuba. O trabalho consistiu na instalao ____________________ e de _________________ contendo a maior parte do produto no Rio Santo Antonio e evitando que atingisse o mar, restringindo os impactos a uma parte da praia. Os resduos removidos dos rios e da rodovia, incluindo terra contaminada, foram levados para um local seguro conforme orientao de tcnicos da Agncia Ambiental de Ubatuba, da CETESB. Os trabalhos foram finalizados na sexta-feira, 26.06. Segundo as informaes dos tcnicos que atenderam a ocorrncia, o caminho-tanque pertence empresa Comercial Campineira de Combustvel Ltda., que se dirigia para o litoral, tendo se desgovernado e chocado com a defensa de concreto da pista, ocorrendo ento o tombamento e o vazamento do diesel martimo.

    Texto e Fotografia Setor de Operaes de Emergncia

    Questes:

    1- Quais as providncias tomadas para atenuao da situao?

    2- Que proposta voc tem para o destino final dos resduos removidos dos rios e da rodovia, incluindo a terra contaminada?

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    Avaliao 05

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    CETESB atende emergncia com vazamento de leo de duto em Cajamar 13/02/2008

    Furo em duto de leo foi a causa do vazamento, estancado ontem tarde.

    Tcnicos do Setor de Operaes de Emergncia e a da Agncia Ambiental de Jundia, da CETESB, acompanham, desde a ltima quarta-feira (13/02), os trabalhos emergenciais em rea rural no municpio de Cajamar, nas proximidades do km 43 da Rodovia Anhanguera, que resultaram, na tarde de ontem, no estancamento de um vazamento de leo de duto da Petrobrs.

    O vazamento foi detectado na quarta-feira, quando uma quantidade do leo, que vazou por um furo do duto da OPASA Replan/Barueri, atingiu um represamento de gua nas proximidades da rodovia. No percurso, foram tambm atingidos uma vegetao rasteira e um talude vegetado. No h estimativa da quantidade vazada.

    A Petrobrs realizou coleta de amostras de gua em um ponto represado a 100 metros do local do vazamento para avaliar o grau de contaminao no local e a jusante, onde o represamento atingiu um crrego. Moradores que residem nas proximidades foram alertados da ocorrncia pela Defesa Civil e tambm para no utilizarem as guas do crrego.

    Cerca de 80 trabalhadores compuseram a frente de trabalho implantada pela Petrobrs nos dois primeiros dias da operao, que conta com o acompanhamento dos tcnicos da CETESB, da Defesa Civil de Cajamar e de duas empresas contratadas pela refinaria.

    Texto Cris Couto

    Questes:

    1- Quais as atitudes voc imagina que tenham sido tomadas pela equipe de emergncia?

    2- Que sugestes voc daria para esse atendimento?

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    Avaliao06

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Depredadores da Bacia Hidrogrfica do Rio Pitimbu *Andressa Bueno Tenrio Estudante do 3ano de direito da Universidade Potiguar-UNP. ....Os principais problemas ao longo da Bacia do Rio Pitimbu dizem respeito : ocupao irregular do solo, atravs de especulao imobiliria e instalaes industriais em rea ambientalmente sensvel; degradao ambiental, ocasionada pela destruio das matas ciliares; poluio domstica, agrcola e industriais; falta de saneamento bsico; e aos barramentos irregulares...... Despejo de efluentes industriais: Algumas indstrias instaladas nas proximidades do rio despejam os seus efluentes nas guas do Pitimbu. Este no poderia receber nem mesmo efluentes tratados, pois abastece direta e indiretamente 400 mil pessoas. Essa poluio resulta no acmulo de metais pesados, como o cromo, cdmio, prata, zinco, cobre, enxofre, entre outros, que so prejudiciais sade humana. Esses metais encontram-se nos sedimentos do fundo do rio, mas chegar o momento em que vai ficar saturado e os metais sero devolvidos para a gua. Os maiores responsveis por essa degradao so:

    INPASA - Indstria de Papeis S.A., localizada na BR 304 Parnamirim. uma indstria que recicla papel e a que mais polui o Pitimbu. O maior ponto de gravidade de poluio ambiental est localizado nas margens dessa indstria. Os efluentes jogados pela Inpasa no rio Pitimbu tem 900mg/l de DBO. O ndice aceitvel de at 5mg/l. A Inpasa foi criada em 1973. J em 1984 foi solicitado indstria que se adequasse s normas ambientais, o que no aconteceu. Em 2001, foi autuada e multada (at agora no pagou), esse ano ela foi novamente autuada, e por no ter feito nada para regularizar seu funcionamento foi interditada em abril deste ano pelo Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentvel e Meio Ambiente do RN), por tempo indeterminado. Foi dado um prazo de 60 dias para que ela conclua sua estao de tratamento. Caso no cumpra a ordem do Idema, responder por crime ambiental. A Inpasa se defendeu dizendo que a demora na concluso da estao de tratamento deve-se dificuldades econmicas e tcnicas. No h justificativa para tanta demora, j que a indstria funciona desde 1973.

    GIOGE-TEXITA: indstria txtil localizada no cruzamento do rio com a BR 101- limite Natal/ Parnamirim.

    Refrigerantes Sidore; localizada tambm na BR 101 prximo a INDAI, que tambm polui o rio. O despejo jogado em uma calha de guas pluviais e desce por gravidade at a BR 101. A Sidore foi autuada e multada em 2002 e ainda no regularizou a sua situao frente ao rgo ambiental. A indstria chegou a apresentar um projeto alternativo de reduo dos efluentes o qual no foi aceito pelo Idema.

    CONCRETEX: fica em Parnamirim.

    Questes:

    1- Que tipo de soluo pode-se dar para os efluentes da INPASA? Ser assim to difcil tratar os efluentes gerados da indstria de papel? Que tipo de tratamento voc poderia sugerir baseando-se no estudo realizado nesse curso?

    2- Calha de gua fluvial destino correto para efluente industrial? Qual seria o melhor destino?

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    AVALIAO07

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Focos de fogo permaneciam at o final da tarde nas instalaes da Di All Qumica em Diadema

    Cestesb monitorou redes de esgoto e de guas pluviais para avaliar os riscos de exploses.

    Os bombeiros permaneceram at o final da tarde de hoje, 27.03.2009, combatendo os pequenos focos de fogo nas instalaes da Di All Qumica Distribuidora, Comrcio e Importao de Produtos Qumicos Ltda., localizada na Avenida Nossa Senhora das Graas, 1.295, no Jardim Ruyce, em Diadema, onde ocorreu um incndio que teria se iniciado por volta das 7h20 da manh. Uma equipe de tcnicos do Setor de Operaes de Emergncia, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - Cesteb permaneceu no local acompanhando o trabalho do Corpo de Bombeiros, mas no encontrou condies para fazer uma vistoria nas instalaes da empresa. At o incio da noite, os bombeiros continuavam fazendo o rescaldo da rea para evitar riscos para a vizinhana, onde dez residncias foram totalmente destrudas pelo fogo. Por conta das informaes de que a empresa manipulava solventes, acetatos, lacas e outros produtos, o que teria causado vrias exploses, a Cestesb fez avaliaes nas redes de esgoto e de guas pluviais nas ruas adjacentes ao local do incndio, para onde estavam sendo carreadas as guas residuais do combate ao fogo, mas no detectou concentraes de gases nem vapores inflamveis. Com o uso de mquinas, os bombeiros procederam derrubada de parte das paredes para facilitar os trabalhos de remoo dos produtos. Essa operao foi interrompida, pois a movimentao provocou o rompimento dos tambores e bombonas aumentando o volume de resduos expostos. A empresa consta do cadastro da Cestesb, tendo sido dispensada da licena ambiental em razo da modalidade das atividades declaradas, restritas importao e comercializao de produtos de limpeza no varejo. A Prefeitura de Diadema divulgou informaes de que a empresa possui alvar de funcionamento, operando desde 2008.

    Questes:

    1- Que tipo de monitoramento a Cestesb necessitou realizar durante o atendimento?

    2- Que tipo de preocupao voc teria durante uma ocorrncia dessa natureza?

    Texto Newton Miura Fotografia Cetesb-SMA

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    AVALIAO08

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Navio perde 31 contentores com produtos qumicos ao largo da Austrlia 11.03.2009 - 14h39 Reuters, PBLICO

    O navio Pacific Adventurer, que transportava 60 contentores com nitrato de amnio, utilizado para fabricar fertilizantes e explosivos, deixou cair hoje ao mar 31 contentores e est a perder combustvel nos mares agitados ao largo da costa Norte da Austrlia. O casco do Pacific Adventurer foi danificado pelos mares agitados durante um ciclone tropical. Quando o navio estava a sete milhas nuticas do Cabo Moreton, as cordas que sustentavam os contentores, no convs, quebraram-se e alguns caram ao mar, informaram as autoridades martimas. Um dos contentores, ao cair, perfurou o casco do navio, causando um derrame de combustvel. Segundo o "Courier Mail" online, j tero sido derramadas 30 toneladas de combustvel e a mancha negra ter mais de cinco quilmetros de comprimento por 500 metros de largura.

    Os especialistas receiam que os 31 contentores, cada um com seis metros de comprimento, comecem a derramar o produto qumico. A Fora Area est a sobrevoar a zona procura dos contentores que caram ao mar.

    Falamos com o capito do navio e ele estava um pouco ansioso relativamente sua situao no mar, apanhado pelo ciclone Hamish. uma situao bastante complicada, comentou John Watkinson, responsvel pela Segurana Martima de Queensland. Segundo o "Courier Mail", as autoridades j abriram uma investigao sobre as causas do acidente, nomeadamente, para tentar esclarecer por que razo o navio continuou a sua rota com o ciclone Hamish.

    Uma porta-voz do proprietrio do navio, Swire Shipping, garantiu que a carga estava a ser transportada corretamente.

    Questes:

    1- Em que se baseia a preocupao dos especialistas com o derrame dos 31 contentores do produto qumico no mar?

    2- O produto qumico derramado poder ser facilmente isolado e retirado do ambiente? Se sim, como? Se no, por que?

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    AVALIAO09

  • ApoioCaixaEconmicaFederal

    Prolagos se compromete a tratar despejo em represa

    17/04/09

    Extrado de: Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro - 17 de Abril de 2009

    A Prolagos, concessionria de servios de gua e esgoto na Regio dos Lagos, comeou a construir o sistema para processar os efluentes produzidos pelo tratamento da gua fornecida populao e que, at hoje, so despejados diretamente na Represa de Juturnaba. As obras devero estar concludas em julho. Este um dos compromissos assumidos pela empresa no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro.

    A assinatura do documento resultou do inqurito civil pblico conduzido pela Promotoria de Justia de Tutela Coletiva, Ncleo Araruama, que comprovou que o despejo dos efluentes diretamente na represa sem qualquer tratamento provocava aumento da concentrao de produtos qumicos, alm de assoreamento e proliferao de algas.

    A empresa se comprometeu tambm a apresentar em 120 dias um estudo sobre a extenso dos danos ambientais causados e das medidas necessrias para a sua reparao.

    A Promotoria de Justia determinou, ainda, o envio de cpias do TAC ao Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), ao Ibama e rea de Proteo Ambiental (APA) So Joo, para a fiscalizao das condies impostas pelo compromisso assinado.

    Questes:

    1- Qual a necessidade do tratamento dos efluentes gerados do sistema para processar a gua de abastecimento da populao?

    2- Que tipo de tratamento voc poderia sugerir que fosse realizado para atendimento da demanda supracitada?

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    Aes de Parceiros / gua 29/11/2007

    Sadia constri estao de tratamento de efluentes

    Todo o efluente que sai da fbrica de Braslia passou a receber tratamento para evitar prejuzos natureza

    A Sadia, Associada Categoria Benemrita do Instituto Akatu, inaugurou em outubro uma nova Estao de Tratamento de Efluentes (ETE) em sua fbrica de Braslia, no Distrito Federal. O objetivo garantir que os resduos da produo dos alimentos no causem efeitos negativos ao meio ambiente, no final do processo industrial.

    A nova ETE ocupa uma rea de 11.420 m2 e permitir o tratamento de 150 mil m3 de efluentes por ms, a mesma quantidade de efluentes produzida por uma cidade como Rio Claro (no interior paulista) ou Marab (no Par), com populao de cerca de 180 mil habitantes. A Sadia j possui outras trs ETEs, localizadas nas fbricas de Uberlndia (MG), Francisco Beltro (PR) e Faxinal dos Guedes (SC).

    A Estao permite a retirada de matria orgnica, nitrognio e fsforo dos resduos da linha de produo da unidade e, no futuro, a empresa pretende reutilizar a gua dos efluentes para lavagem, irrigao e reuso na fbrica. A Sadia investiu cerca de 3,5 milhes de reais para a construo da Estao que faz parte de um amplo Programa de Desenvolvimento Sustentvel.

    Segundo o professor Flavio Freire, ps-doutor em Hidrulica e Saneamento e professor adjunto do Centro de Tecnologia da Universidade Estadual de Maring, o despejo de resduos da indstria de alimentos sem o tratamento correto na natureza pode prejudicar seriamente lagos e rios, ameaando os seres vivos que neles habitam. Ele explica que os efluentes que saem da indstria, carregados de material orgnico, nitrognio e fsforo, quando depositados diretamente na gua, aumentam a quantidade de nutrientes nela dissolvido, o que permite o crescimento excessivo de microrganismos aquticos que acabam por consumir grande parte do oxignio da gua. A diminuio do oxignio dissolvido tem conseqncias drsticas para a flora e a fauna, alerta o pesquisador. O resultado um ambiente poludo onde os peixes e outros habitantes de rios e lagos no podem mais sobreviver. A tcnica utilizada na fbrica da Sadia em Braslia a do tratamento biolgico por lodos ativados. O processo comea no tanque que recebe o efluente industrial. A segunda fase o envio do material para o processo fsico-qumico, onde ocorre a dosagem de produtos qumicos para remoo de matria suspensa e carga orgnica dissolvida. Aps a remoo, o efluente vai para o tanque de aerao para passar pela ltima fase do processo, onde ocorre a retirada da carga orgnica e dos nutrientes atravs da ao de microrganismos. Por fim, o efluente enviado a um tanque de decantao, que faz a separao fsica dos slidos gerados no processo anterior.

    Questes:

    1- Voc poderia propor uma alternativa de tratamento para o efluente da Sadia? Justifique. 2- Voc consegue evidenciar uma limitao na utilizao do processo de Lodo Ativado para o

    efluente gerado nesse processo produtivo? Se sim, qual seria? Se no, justifique.

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    Secretria acha que CSN "esconde alguma coisa" sobre vazamento de leo no rio Paraba-2009

    Cristiane Ribeiro Da Agncia Brasil

    Um novo vazamento de leo da Companhia Siderrgica Nacional, em Volta Redonda, no sul do Estado do Rio de Janeiro, voltou a atingir ontem o rio Paraba do Sul, que abastece cerca de 85% da populao fluminense. Por causa do acidente, a secretria do Ambiente do Estado, Marilene Ramos, determinou a interdio da unidade Carboqumica da companhia. A unidade responsvel pelo tratamento dos gases txicos do coque, o combustvel que abastece o alto-forno da siderrgica, para evitar que eles se dispersem na atmosfera.

    Na manh de hoje (7), a secretria Marilene Ramos seguiu para Volta Redonda a fim de inspecionar a usina e avaliar as medidas que esto sendo tomadas para identificar e conter o vazamento do leo, que comeou no ltimo domingo (2). Segundo Marilene, ao contrrio do que aconteceu no incio da semana, quando o acidente foi comunicado pela populao, desta vez a informao do vazamento partiu da prpria companhia.

    "De toda forma, achamos que a empresa est escondendo alguma coisa, porque ela est tendo uma atitude pouco cooperativa. Para ns a CSN no est tendo total transparncia sobre o que de fato est acontecendo l dentro, por isso decidimos ir pessoalmente fazer a verificao", disse Marilene, que foi a Volta Redonda acompanhada do presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino. Tcnicos do Inea esto desde tera-feira (4) na CSN monitorando a mancha de leo que se formou no rio Paraba do Sul. At o momento, segundo eles, a qualidade da gua do rio no foi comprometida, por isso no h necessidade de suspender a captao para o abastecimento pblico. A secretria Marilene Ramos acrescentou que os peixes tambm esto sendo monitorados, mas, segundo ela, as primeiras anlises do pescado indicam que o produto que est vazando no apresenta toxicidade imediata e nem provoca morte instantnea dos peixes, como ocorreu com o Endosulfan, que vazou no Rio Paraba do Sul no ano passado.

    A CSN divulgou nota informando que o novo vazamento de leo ocorreu nas barreiras de conteno instaladas no emissrio principal da unidade carboqumica para conter o vazamento registrado no incio da semana. Segundo a nota, a CSN instalou novas barreiras para evitar a propagao do leo. Quanto interdio da unidade Carboqumica, a companhia informou que acredita que a medida ser revista pelas autoridades ambientais nas prximas horas para evitar prejuzos ao funcionamento da siderrgica.

    Questes:

    1- O que voc sugere para atender a essa situao da forma mais imparcial possvel? 2- Quais parmetros fsico-qumicos que voc sugeriria fossem monitorados nas guas do

    Paraba do Sul prximo a mancha?

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