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Travel Tips | Bolívia (Port.)

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BOLÍVIA

TRAVEL TIPS

VISÃO GERAL ATRAÇÕESTRANSPORTE COMPRASONDE FICAR ONDE COMER

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VISÃO GERAL

Ao pensar em Bolívia, o que vem a sua cabeça? La Paz, montanhas com picos de neve, lhamas, ponchos coloridos? Não é apenas isso que a Bolívia tem a lhe oferecer. Genuína, bela e fascinante, a Bolívia se destaca por suas belezas naturais e sua cultura riquíssima.

A Bolívia é certamente um dos destinos mais fascinantes do continente americano.

Mesmo pobre em sua economia, é extremamente rica em seus atrativos turísticos. A exuberância da natureza em suas paisagens majestosas, as construções históricas que registram um passado remoto e o povo que a torna muito mais bela e colorida farão dos seus dias uma viagem inesquecível.

Situada na América do Sul, faz fronteira ao leste com o Brasil, ao sul com Paraguai e Argentina e a oeste com Chile e Peru. Enquanto Sucre é a capital oficial, segundo a Constituição, La Paz é a capital administrativa.

Com uma área de quase 1 100 000 km², o país é dividido em sete regiões: Altiplano, Vale Central, Trópico, Yungas, Chaco, Pampa e Amazônia. No centro do país está o Altiplano, um grande planalto onde habita a maioria dos bolivianos. Sua parte leste é coberta pela floresta Amazônica, enquanto na parte ocidental, há a maior planície de sal do mundo, o Salar de Uyuni. La Paz, Santa Cruz de la Sierra, Sucre, Cochabamba, Oruro, Uyuni e Copacabana são as principais cidades frequentadas pelos turistas.

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Suas belezas naturais, a biodiversidade, as fascinantes paisagens, o legado histórico seriamente preservado, como a cultura Tiahuanaco (origem do Império Inca), surpreendem qualquer visitante, especialmente aqueles que apreciam aventuras e são fãs do ecoturismo.

A língua oficial é o espanhol com suas variações de dialeto, como o Quechua e o Aimara. A maioria da população é católica, mas não deixa de celebrar seus costumes folclóricos, principalmente as tradições referentes à deusa Pachamama (Mãe-Terra).

Para ingressar na Bolívia não é necessário um visto prévio para países do Mercosul ou da Europa, mas o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela (CIV) é exigido a todos.

Mesmo inserida na faixa tropical, a Bolívia apresenta forte variação climática com mudanças significativas entre suas regiões. Em La Paz, a quase 3700 m de altitude a temperatura média é de 10°C, enquanto em Trinidad, ao sul do país, é cerca de 28°C.

A estação mais quente é durante os meses de dezembro a março (verão e, juntamente, a temporada de chuvas). Se viajar neste período, é muito provável encontrar estradas bloqueadas. Já nos meses de inverno, junho a agosto, o clima é bem mais seco.

Na região do Altiplano o dia começa frio até a temperatura subir ao meio dia e então voltar a cair com a chegada da noite. A forte mudança

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de temperatura causa constantemente problemas à saúde, principalmente para os turistas que não estão acostumados. Por isso, prepare-se com muita vitamina C, roupas confortáveis, agasalhos poderosos e muita água para hidratar a pele. Mascar a folha de coca é um costume cotidiano entre os bolivianos. O gosto pode não ser o melhor de todos, mas estabiliza a temperatura corporal, além de amenizar a incômoda sensação nos ouvidos em grandes altitudes.

Devido à grande mudança de temperaturas decorrente da localidade e altitude do país, nas regiões ao sul o clima é quente, e nas áreas do Altiplano (grande altitude), é sempre frio.

Outro fator que pode contribuir para a decisão de sua viagem são os festivais bolivianos que acontecem em diferentes épocas ao longo no ano. Confira abaixo alguns dos mais famosos:

Além do tradicional Ano Novo em primeiro de janeiro (data ocidental), em 21 de junho é celebrada a chegada do Ano Novo na cultura Aymara. Ocorre nesta data devido ao início do inverno e, segundo a lenda, a chegada da noite mais fria do ano. As ruínas de Tiahuanaco (uma hora de La Paz) se tornam o palco para uma cerimônia muito bonita com música, comida típica e fantasias, em que todos aguardam a chegada do amanhecer através do Portal do Sol.

O Carnaval boliviano é tão famoso quanto o brasileiro. São quatro dias com comemorações por todo o país. Geralmente ocorre em fevereiro ou março colorindo as cidades com fantasias, muita música e animação. O Carnaval de Oruro foi declarado Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

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A festa começa uma semana antes do Carnaval tradicional e é um convite para a diversão. Há vários shows com bandas folclóricas e muita dança com apresentações. As músicas tocadas em Oruro se espalham pela Bolívia, unindo a todos em uma grande cantoria.

Em maio, há o ‘Gran Poder’, uma festa católico-andina que reúne milhares de músicos e bailarinos pelo centro de La Paz. São vários grupos de dança que encenam seus costumes típicos pelas ruas da cidade. A Diablada é um dos desfiles mais esperados. Através de máscaras e ornamentações de serpentes e dragões, representa-se a luta do bem contra o mal. O interessante é a união das classes, todos aproveitam as festividades que podem durar até 15 horas seguidas. Como é uma homenagem ao

‘Señor del Gran Poder’, a população se produz com joias e as melhores roupas, na esperança de ser reconhecido pelo esforço.

Em seis de agosto é o Dia da Independência boliviana e acontece festividades pelos quatro cantos do país. Em Independencia, um pequeno vilarejo a 90 km de La Paz, vale a pena conferir de perto. Para quem gosta de sossego, esse período não é o ideal, pois são quatro dias seguidos de festa, dia e noite, onde moradores, trabalhadores e visitantes se juntam com muita animação. Há desfiles com fantasias coloridíssimas e muita música folclórica. Não adianta querer descansar a noite, pois as festividades continuam até o nascer do sol.

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TRANSPORTE

Para chegar até a Bolívia, há três aeroportos que recebem vôos internacionais: o Aeroporto Viru Viru, em Santa Cruz de La Sierra, o Aeroporto El Alto, em La Paz e o Aeroporto Jorge Wilstermann, em Cochabamba. Além desses há companhias aéreas que fazem conexões em países como Peru e Chile.

Pelo país os transportes públicos são realmente baratos. Os micro-ônibus, bastante utilizados pelos habitantes locais levam a diferentes localidades por menos de cinquenta centavos de dólar. Não oferecem nenhum luxo – pelo contrário, há grande risco do veículo dar algum problema mecânico, mas vale pela experiência e aventura. Outro veículo utilizado são as vans. Há sempre uma pessoa gritando o itinerário pela janela do carro, ou até mesmo com as portas abertas. É complicado de entender, porém vale a pena pedir para repetir, pois elas podem parar em qualquer lugar do trajeto, muitas vezes facilitando para o turista.

Os taxis também são uma excelente opção para se locomover pelas ruas, bairros e cidades bolivianas, pois são muito baratos. Uma corrida de vinte minutos pode sair por apenas três dólares. Não se esqueça de negociar o preço antes! Como não possuem taxímetro, eles podem cobrar qualquer valor. Além disso, pechinche (sim, até no taxi), pois como turista, eles tendem a cobrar mais caro. Uma rápida insistida fará o preço cair consideravelmente.

Alugar um carro pode não ser uma boa ideia. Além das estradas mal pavimentadas,

há pontos turísticos onde é necessário um conhecimento prévio. O que pode parecer vantagem, pode se tornar uma dor de cabeça, afinal os taxis são extremamente em conta.

Os trens bolivianos só valem pela aventura. Com condições precárias, as horas a bordo de um deles podem se tornar uma infinidade. Além do pouco conforto, há muitos bolivianos indo e vindo entre os vagões vendendo limonadas em baldes, empadas, pratos feitos e até papel higiênico. O Tren de La Muerte é o mais famoso de todos. São quatro itinerários Quijarro - Santa Cruz de la Sierra, Villazón – Uyuni, Uyuni – Oruro e Uyuni - Estação Varoa. O perigo na qual o nome sugere é devido as condições dos trilhos, além da expectativa de sobreviver as dificuldades da viagem. Há divisões: na Classe A (ou 1) são menos de dez dólares pela passagem com bancos muito pequenos e totalmente desconfortáveis. Por cerca de dezoito dólares é possível viajar na categoria Super Pullman, que oferece um pouco mais de espaço e uma sutil reclinação das poltronas.

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ATRAÇÕES

SALAR DE UYUNI

Imagine como seria a união entre o céu e terra. Para concretizar essa ideia, visite o Salar de Uyuni. Localizado no Altiplano da Bolívia, é um antigo lago com 12 mil km² cobertos de sal. Conhecido pela a visão do ‘fim do mundo’, a experiência será inesquecível. É preciso um carro alto, do tipo 4x4 para chegar até o salar, pois em épocas de chuva há muitos alagamentos. As agências em Potosí oferecem diversos tipos de excursão. Não se esqueça dos óculos escuros e do protetor, pois o sol é fortemente refletido em tamanha brancura, podendo causar sérias queimaduras e até danos a visão. Além disso, faz muito frio, inclusive durante o dia, portanto roupas térmicas são altamente recomendadas.

LAGO TITICACAO lago navegável mais alto do mundo está a cerca de 3800 m acima do nível do mar. Localizado entre o Peru e a Bolívia, sua superfície possui 8.500 km² com mais de 40 ilhas. Cidades como Huarina, Guaqui e Copacabana estão as margens bolivianas do lago. Sua cor varia entre o verde e o azul, dependendo de sua profundidade. Com o crescimento da população, algumas localidades não são próprias para banho, porém certifique-se com os habitantes locais – pois, dependendo da época, é possível mergulhar. Só cuidado com o frio!

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ISLA DEL SOLÉ a maior e mais conhecida ilha do Lago Titicaca. Sagrada pelos incas, abriga mais de 180 ruínas de templos e santuários dedicados ao deus Sol. Para visitá-la, basta pegar uma embarcação em Copacabana. Geralmente há lanchas que saem todos os dias das 8h às 13h30min. Entre as atrações locais há a Pedra Sagrada, a Mesa de Sacrifícios, Trilha de Yumani e a Fonte da Juventude.

CEMITÉRIO DE TRENSLocalizado em Uyuni, no estado de Potosí, há um incrível ‘cemitério ferroviário’. No século XX, a Bolívia investiu pesado na exportação de minérios, e, para transportar toda a produção, foi necessária uma grande malha ferroviária. Porém, com a crise na mineração, não foi possível mantê-la. Atualmente são dezenas de poderosas máquinas em ruínas, enferrujadas e aos pedaços. É um lugar incomum com sua beleza peculiar. Ótimo para se divertir em uma sessão de fotos inusitadas.

SANTA CRUZ DE LA SIERRAFundada em 1561 e pouco modificada, Santa Cruz oferece várias atrações culturais. Uma tarde pelo Centro Histórico não será suficiente para apreciar a beleza de seus monumentos como a Catedral Metropolitana e seu observatório, o Museu de Arte Sacra, o Museu de História Natural Noel Kempff, a Plaza 24 de setembro, o Parque El Arenal, o Museu Etno- Folclórico e muito mais.

COPACABANAÉ a principal cidade do entorno boliviano do Lago Titicaca. A cerca de 150 km de La Paz, Copacabana faz fronteira com o Peru. Seu nome é uma derivação de ‘kota kahuana’ que

significa ‘vista do lago’ no dialeto Aymara. Além de ser o ponto de partida para as ilhas no Lago, a cidade oferece uma boa estrutura para o turista. A Calle 6 de agosto oferece variedade de restaurantes e hospedagens mas vale a vista incomparável da Avenida Costanera. A Igreja de Nossa Senhora de Copacabana é grande atração da cidade. Construída na época da colonização espanhola, possui pinturas e esculturas, além do belíssimo altar em ouro.

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SUCREÉ a capital constitucional da Bolívia. Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, é um local com atrações histórico-culturais. São diversos museus, igrejas e praças importantes para a história do país. Não deixe de conhecer o Museu Casa de La Libertad que disponibiliza relíquias da colonização, pois lá foi assinada a Independência boliviana. Localizado na famosa Plaza 25 de Mayo, o ingresso custa certa de dois dólares. Há também o Museu de História Natural e a Catedral Metropolitana com sua arte sacra. O destaque é para Cal Orcko: Situado a cerca de vinte minutos de Sucre, Cal Orcko abriga o maior rastro de pegadas de dinossauro do mundo com cerca de 347m. A

localidade é toda caracterizada com grandes réplicas de dinossauros como o tiranossauro e entre outros.

ESTRADA DE LA MUERTEA Estrada da Morte é adrenalina pura. Conhecida como a mais perigosa do mundo, possui um ‘downhill’ (descida acentuada) que faz o coração acelerar. A estrada liga La Paz a Coroico e o percurso pode, e deve, ser feito de bicicleta. Procurada por ciclistas do mundo todo, é a grande atração boliviana para os aventureiros. Parte do percurso é pelo asfalto, porém a outra metade é em areia e pedra. Para aumentar a tensão, grande parte não tem as grades de proteção.

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CHACALTAYAÉ um pico na Cordilheira dos Andes, a cerca de 30 km de La Paz. Nele há a estação de esqui mais alta do mundo. É possível subir para trekking sem a ajuda de equipamentos de alpinismo, mas fique atento. Como a altitude é bastante elevada, a dificuldade é grande para respirar. Quem não está acostumado, pode ficar tonto, mas cada minuto vale a pena. A sensação de estar no topo do mundo (apenas a sensação) é absolutamente inesquecível. É recomendado ir durante o verão, onde a neve está em melhores condições.

ONDE FICAR

Existem diferentes tipos de hospedagens, porém para quem gosta de luxo não há tantas assim, afinal, a realidade local é outra. É possível encontrar hotéis, pousadas e albergues por todas as cidades bolivianas, desde lugares como casas rurais, vilas ou até mansões antigas transformadas em hotelaria.

Tudo depende da sua localidade de preferência, pois os valores são relativamente baratos. Em La Paz, como nas capitais, há uma maior variedade com estabelecimentos desde pensões até hotéis cinco estrelas. O albergue Residencial Sorata está localizado na Praça Principal em Yungas, quatro horas de La Paz, e oferece diárias por cinco dólares. Já o Hotel El Castilho Del Loro, na estrada de Chulumani (20km de Unduavi), oferece acomodações em

uma réplica de um castelo a vinte um dólares a diária. Com uma belíssima vista, ainda oferece café da manhã completo com chá, chocolate quente, leite, variedade de pães, biscoitos e tortas.

Para quem busca agitação de cidade grande, La Paz é o lugar indicado e para quem gosta de paz. Aproveite o sossego para relaxar em Santa Cruz ou Tarija, que oferecem um ambiente mais calmo. Uma boa opção é o serviço do Residencial Altiplano, localizado na Calle Junin, em Tarija. São quartos aconchegantes e confortáveis por cerca de quarenta dólares a diária.

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Para quem gosta de explorar o novo, o Hotel de Sal, localizado no Salar de Uyuni, é uma excelente opção. A cerca de 3800m de altitude, em plena cordilheira dos Andes, é todo construído com blocos de sal. Suas paredes, mesas, cadeiras e até as camas são feitas de sal, com exceção dos colchões e travesseiros. Não é um lugar que oferece conforto, porém vale pela experiência. A diária com café sai por cerca de vinte dólares.

Pode ser em La Paz, Sucre, Santa Cruz, Potosí, Uyuni, Cochabamba, Oruro, Copacabana ou qualquer outra cidade, sempre haverá algum estabelecimento que lhe agrade, tornando sua estadia pela Bolívia uma atração à parte.

ONDE COMER

A culinária boliviana é simples, mas bastante variada de acordo com a região. Carboidratos, como pães e tortas são encontrados principalmente em cidades altas como Potosí e La Paz. Já as frutas e verduras estão em todos os cantos do país.

As refeições são quase sempre a base de pollo (frango). É possível comer frango com batatas, frango à milanesa (coberto e frito com uma casquinha de ovo e farinha), por exemplo.

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O locro é uma espécie de sopa à base de milho e partes do boi com osso e tutano. É bastante consumido pelo seu valor fortificante, necessário em climas frios. Já o chairo é um caldo espesso feito principalmente com batatas, cenouras, carne com ossos e temperos. A sajta é um prato com frango bastante temperado.

Em Cochabamba, desfrute do silpancho, uma espécie de prato com pão frito, carne, ovo, arroz e banana. Em La Paz é tradição comer a sajta de pollo, um frango temperado com pimenta, alho e acompanhado de batatas.

Há diferentes tipos de pães, cada um com um nome diferente e diferentes recheios. O cuñape é feito com queijo misturado na massa. Para quem é adepto aos carboidratos, vale a pena experimentá-lo.

Os sanduíches são sempre com ovo. Mesmo se o nome diz ‘cheeseburguer’, o famoso pão, com carne e queijo, virá com o ovo junto. Lembre-se sempre de pedir sem, caso não seja do seu agrado.

Pra um lanche rápido há os famosos fast foods, além de salgados empanados, as salteñas (salgados tipos pastéis) e as tortillas (pão fino parecido com a base da pizza).

Um dos motivos para o uso excessivo do óleo no preparo dos alimentos é a tentativa de minimizar os efeitos da altitude e do frio.

Em relação ao que beber, nunca beba água da torneira! Como não há tratamento adequado para o consumo, apenas um copo ingerido pode causar sérios problemas gástricos. Mas não se preocupe, há várias marcas de água filtrada engarrafada. Além disso, não espere encontrar bebidas geladas. Tudo é servido na temperatura ambiente.

A chicha é uma das bebidas mais tradicionais na Bolívia. Produzida pelos povos indígenas andinos desde a época do Império Inca, é uma bebida fermentada a base de milho. Caso um habitante local lhe ofereça a chicha, não recuse, pois simboliza que a pessoa ‘gostou de você’.

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O chá de coca é muito encontrado na Bolívia. Ao contrário do que o nome sugere, não há nenhum efeito alucinógeno e não faz mal nenhuma a saúde. Pelo contrário, ele alivia os sintomas causados pela altitude como, tonturas, enjoo e até o frio. Mascar as folhas de coca também é bastante comum pelas terras bolivianas, proporcionam o mesmo efeito que o chá, porém com ação um pouco mais rápida (e mais amarga).

Uma fruta típica da região é a chirimoya (graviola). Com uma casca verde grossa, possui uma suculenta polpa branca com sabor agridoce e grandes caroços.

COMPRAS

Fazer compras na Bolívia pode ser irresistível. Como sua moeda é desvalorizada, tanto produtos locais como importados acabam se tornando tentadores. Além disso, não se esqueça de pechinchar! Mesmo se o preço já estiver do seu agrado, acredite, pode ficar melhor ainda. Uma blusa com preço inicial de 80 bolivianos pode sair a 40 bolivianos após uma negociação informal.

Como em quase toda capital, há muitas lojas que oferecem grande variedade de produtos, mas La Paz é bastante conhecida pelo comércio de materiais de camping, escaladas, roupas esportivas e de frio. A concentração ocorre próxima às calles (ruas em espanhol) Sagarnaga e Illampu, onde é possível encontrar desde

sacos de dormir até equipamentos para a neve. Já no Shopping Norte, localizado na Calle Socabaya, há lojas esportivas multinacionais com preços que valem muito a pena.

Guayaramerin é considerada o ‘paraíso para os consumistas’. A cidade é parada obrigatória para quem gosta de compras. Como faz fronteira com Porto Velho, no Brasil, há muitos brasileiros por lá. É possível encontrar uma vasta gama de importados como eletrônicos, roupas, acessórios, sapatos, relógios, maquiagem, perfumes e até artigos para a casa.

Independente do seu destino, as cores e a inspiração inca da cultura boliviana estão presentes em cada esquina, facilitando a compra de produtos típicos como o artesanato, as joias em prata, os famosos ponchos e gorros coloridos, as roupas em lã de alpacas, os instrumentos de sopro e a arte local representada nas suas pinturas e esculturas.

MERCADOS DE RUAEncontrar mercados de rua pelas cidades bolivianas é uma tarefa muito fácil. Como o povo é bastante humilde, grande parte da infraestrutura do país também é. Ou seja, as feiras são a melhor (e mais barata) forma de divulgar e vender seus produtos.

Mercado de Las Brujas, como o próprio nome sugere, é uma área mais mística com objetos exóticos. Afinal, aonde mais é possível encontrar sapos, rãs e até fetos secos de lhamas? Por mais incomum que seja, é tradição enterrar esses fetos como oferenda a deusa

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Pachamama. Desta forma, haverá sempre sorte e proteção. O Mercado das Bruxas está localizado próximo as ruas Jimenez e Linhares, em La Paz. Há diversos tipos de temperos, ervas, plantas e até insetos. Uma visita a este local pode se tornar tanto assustadora quanto interessante, pois os comerciantes podem te ensinar como fazer remédios caseiros para todo tipo de doença, o problema será constatar a eficácia.

Aberto diariamente, o Mercado Rodriguez está localizado na Calle Rodriguez, também em La Paz. É um dos mais tradicionais e antigos da cidade, na maioria, encontram-se frutas, vegetais, frutos do mar e pescados provenientes do Lago Titicaca. É recomendável chegar cedo para encontrar os produtos mais frescos.

Feria Del Alto é uma feira no subúrbio de La Paz onde é possível encontrar grande variedade de produtos. As barraquinhas são armadas toda quinta e domingo, oferecendo um pouco de tudo: artesanato local, roupas de couro, casados e ponchos de alpaca.

La Cancha, em Cochabamba, é considerado o maior mercado a céu aberto da América do Sul. Tudo o que você pode imaginar, há por aqui. São roupas, tanto tradicionais, como de marcas famosas, acessórios, livros, artigos de arte, comidas típicas e muitas lembrancinhas. Localizado ao sul da cidade, tem início na Avenida San Martin. Aos sábados todas as lojas estão abertas, o que talvez não aconteça durante a semana.

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MOEDAA moeda oficial usada na Bolívia é o boliviano. Ao contrário do que muitos turistas pensam, o peso boliviano foi substituído pelo boliviano em 1987, após um longo período de inflação. Um boliviano (B$ ou Bs$) é dividido em 100 centavos. São seis moedas diferentes: 10, 20 e 50 centavos e 1, 2 e 5 bolivianos. As notas são 10, 20, 50, 100 e 200 bolivianos. Para entender melhor, um dólar americano equivale, aproximadamente, a sete bolivianos.

Caso seja necessário, há casas de câmbio e bancos por vários lugares da Bolívia, principalmente nos centros comerciais, porém não se preocupe. Em quase todos os estabelecimentos, desde feiras até lojas e hotéis, é possível pagar com dólar e euro.

Usar o cartão de crédito pode ser um problema, os bolivianos têm o costume de comercializar em dinheiro vivo, e o uso de cartões é precário.

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+591+591 (2)+591 (4)+591 (3)+591 (2)+591 (2)+591 (4)+591 (4)+591 (3)+591 (3)

110119118161

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CÓDIGO DO PAÍS

LA PAZ

COCHABAMBA

SANTA CRUZ

ORURO

POTOSÍ

CHUQUISACA

TARIJA

BENI

PANDO

POLÍCIA

BOMBEIROS

AMBULÂNCIA

UDEM (UNIDADE DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS)

CARDIOCRUZ (EMERGÊNCIAS MÉDICAS)

AEROPORTO INTERNACIONAL DE SANTA CRUZ DE LA SIERRA (VIRU VIRU)

+591 (3) 338 5000

AEROPORTO INTERNACIONAL DE LA PAZ (EL ALTO)

+591 (2) 215 7300

AEROPORTO INTERNACIONAL DE COCHABAMBA (JORGE WILSTERMANN)

+591 (4) 412 0400

NÚMEROS IMPORTANTES

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