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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 17 de março de 2016 - Ano 9 – nº 1906 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Fundos..............................2 Autarquias.........................13 Poder Judiciário....................16 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL............17 Araquari............................17 Balneário Camboriú..................17 Balneário Piçarras..................19 Barra Velha.........................19 Camboriú............................19 Campo Belo do Sul...................20 Chapecó.............................20 Concórdia...........................20 Coronel Martins.....................21 Florianópolis.......................21 Içara...............................22 Imbuia..............................22 Itajaí..............................22 Jaguaruna...........................22 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA …consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-03-17.docx · Web view... inciso I do art. 103 e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro

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Diário Oficial EletrônicoQuinta-Feira, 17 de março de 2016 - Ano 9 – nº 1906

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................2

Autarquias.............................................................................13

Poder Judiciário........................................................................16

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............................................17

Araquari....................................................................................17

Balneário Camboriú..................................................................17

Balneário Piçarras....................................................................19

Barra Velha..............................................................................19

Camboriú..................................................................................19

Campo Belo do Sul...................................................................20

Chapecó...................................................................................20

Concórdia.................................................................................20

Coronel Martins........................................................................21

Florianópolis.............................................................................21

Içara.........................................................................................22

Imbuia.......................................................................................22

Itajaí..........................................................................................22

Jaguaruna................................................................................22

Jaraguá do Sul.........................................................................22

Lages........................................................................................23

Navegantes..............................................................................23

Nova Veneza............................................................................23

Palhoça....................................................................................23

Penha.......................................................................................24

Rio do Sul.................................................................................24

Rio Negrinho............................................................................24

Salete.......................................................................................25

Santo Amaro da Imperatriz.......................................................25

São Francisco do Sul...............................................................25__________________________________________________________________________________________________________________

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

São João Batista......................................................................26

São José..................................................................................26

Tubarão....................................................................................26

Urubici......................................................................................28

Urupema...................................................................................28

ATOS ADMINISTRATIVOS...........................................................28

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................30

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: @APE 15/00459213 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Edson Dias 3. Interessado: Corpo de Bombeiros Militar - CBMResponsável: Onir Mocellin4. Unidade Gestora: Corpo de Bombeiros Militar5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 141/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103 e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Edson Dias, do Corpo de Bombeiros Militar, ocupante do posto de 3.º Sargento, matrícula nº 914905-8, CPF nº 591.600.559-87, consubstanciado no Ato nº 244/CBMSC/2015, de 15/06/2015, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Corpo de Bombeiros Militar.7. Data: 19/02/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 15/00462001 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Carlos Cesar de Souza 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Paulo Henrique Hemm4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 142/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no Art. 22, XXI, da CF/88

c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e Caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Carlos Cesar de Souza, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 3º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 913985-0, CPF nº 575.736.209-00, consubstanciado no Ato nº 70/2015, de 26/01/2015, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.7. Data: 19/02/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Processo n.: PCA 11/00085375Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de São JoaquimResponsável: Sra. Solange Maria Scortegagna PaganiAssunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora – Exercício 2010Decisão MonocráticaTratam os autos de Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora, sujeita à fiscalização desta Corte de Contas nos termos do artigo 31 da Constituição Federal; do artigo 113 da Constituição Estadual; dos artigos 7º ao 9º da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas; e da Resolução do TC n. 16/94. A Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) manifestou-se pelo julgamento das contas como regulares com ressalva, com recomendações, considerando que foram verificadas impropriedades de natureza formal, de que não resultam dano ao erário, no que foi acompanhada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC).Em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DCE e do MPTC.Ressalvo que o exame das contas em questão não envolve o resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representações e outras, que devem integrar processos específicos, a serem submetidos à apreciação deste Tribunal de Contas, bem como não envolve o exame de atos relativos a Pessoal, Licitações e Contratos.Diante do exposto e considerando a manifestação da DCE e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, DECIDO:1. JULGAR REGULARES COM RESSALVA, com fundamento nos artigos 18, II, e 20, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais relativas as demonstrações contábeis de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de São Joaquim, referentes ao exercício de 2010, e dar quitação a senhora Solange Maria Scortegagna Pagani, gestora da Secretaria à época, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.  2. RECOMENDAR à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de São Joaquim a adoção de providências no sentido de observar as disposições constantes dos regulamentos e dos procedimentos, adotando-se no encerramento do exercício, a juntada

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na prestação de Contas Anual, do documento denominado “Declaração de Regularidade do Inventário do Almoxarifado”, firmada pelos membros da comissão e pelo ordenador de despesas, e também do documento denominado “Declaração de Regularidade do Inventário Físico dos Bens Móveis Permanentes”, igualmente firmada pelo ordenador de despesas e pelo responsável pelo setor de patrimônio, conforme as normas que regem esta matéria, em atendimento ao disposto no artigo 96 da Lei nº. 4.320/1964 (federal) (item 2.1.4.1 do relatório DCE n. 976/2015).3. DAR CIÊNCIA da decisão a Sra. Solange Maria Scortegagna Pagani, ex-Secretária, e a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional de São Joaquim.Florianópolis, 14 de março de 2016.Publique-se.SABRINA NUNES IOCKENRelator

Fundos

Processo: PCR 08/00624661Unidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FundesporteResponsáveis: Gilmar KnaeselSérgio Luis da SilvaAssociação de Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do SulAssunto: Prestação de contas de recursos repassados à Associação de Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do SulDecisão MonocráticaPRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ANTECIPADOS DO FUNDESPORTE. DOCUMENTAÇÃO INSUFICIENTE À COMPROVAÇÃO DA BOA E REGULAR APLICAÇÃO NO PROJETO. DESVIO DE FINALIDADE. DÉBITO E MULTA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SECRETÁRIO DE ESTADO QUE ATUOU COMO ORDENADOR PRIMÁRIO.O beneficiário de recursos advindos do SEITEC que, na prestação de contas, apresentar documentação incompleta ou que não ofereça condições à comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, terá suas contas consideradas como não prestadas, com a consequente obrigação de devolução dos valores recebidos.A imputação de débito decorrente de irregularidade na aplicação de recursos repassados enseja a responsabilidade do Secretário de Estado que atuou como ordenador primário da despesa, em razão de reiterada conduta omissiva que resulta em violação a preceitos legais e regulamentares.FUNÇÃO CONSTITUCIONAL DE CONTROLE EXTERNO. PODER SANCIONATÓRIO. ILEGALIDADE DA DESPESA. IRREGULARIDADE NAS CONTAS. MULTA.Os atos praticados na aprovação de projetos para financiamento no âmbito SEITEC sem a observância aos dispostivos legais que regem a matéria são passíveis de sancionamento por esta Corte de Contas.Será aplicada multa ao responsável pela prática de irregularidades na prestação de contas com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial.I. RELATÓRIOTrata-se de prestação de contas de recursos públicos repassados à Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, para realização do projeto “Libertadores da América", referente à nota de empenho n° 140, no valor de R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais).A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE, através das Informações n. 171/2012 (fls. 123-125), n. 173/2012 (fls. 126-127) e n. 174/2012 (fls. 128-130), realizou diligências junto à entidade beneficiada, ao Município de Jaraguá do Sul e à Secretaria de Estado da Fazenda, respectivamente, objetivando esclarecer dúvidas acerca da documentação acostada à prestação de contas.A Associação manifestou-se às fls. 154-184, a Secretaria de Estado da Fazenda Estadual apresentou informações acerca do solicitado pela área técnica às fls. 186-275 e fls. 347-377 e o Município de Jaraguá do Sul juntou documentos às fls. 284-297.A DCE examinou os documentos enviados pela Unidade através do Relatório n.º 201/2012 (fls. 298-323) e sugeriu a citação da associação e do seu então presidente, Sr. Sérgio Luis da Silva, para apresentarem justificativas acerca das seguintes restrições passíveis de débito: ausência de documentos para o adequado suporte às

despesas com transporte, hospedagens, alimentação e materiais esportivos e ausência de vínculo entre as despesas e o projeto; desvio de finalidade com despesas com publicidade em proveito de empresa privada; despesas pagas à Confederação comprovadas por meio de recibo sem apresentação de documentos de suporte; movimentação incorreta da conta bancária e irregularidades na comprovação da contrapartida. Foi também sugerida a citação do Sr. Sérgio Luis da Silva para se manifestar acerca da ausência de menção do apoio institucional do Estado de Santa Catarina ao evento.A área técnica sugeriu, ainda, a citação do Sr. Gilmar Knaesel para responder de forma solidária pelo débito apurado, sem prejuízo da aplicação de multa, em face das seguintes irregularidades verificadas na aprovação do projeto que concorreram para ocorrência do dano: repasse de recursos sem expressa autorização do chefe do Poder Executivo; ausência do parecer técnico da Diretoria do Plano Estadual da Cultura, Turismo e do Desporto - PDIL; ausência de parecer do Conselho Estadual de Desportos; ausência de contrato e liberação de recursos sem o consequente deferimento do concedente no plano de trabalho.O Sr. Sérgio Luis da Silva apresentou defesa (fls. 338-343), aduzindo que: o projeto foi recomendado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul; que a competição "Libertadores da América" ocorreu conforme as informações indicadas no projeto; que a conquista do tri-campeonato demonstra a eficiência na aplicação dos recursos; que teriam sido respeitados os princípios constitucionais norteadores da atividade da Administração Pública, que em momento algum o interesse particular prevaleceu ao interesse público e, que apesar de não ter ocorrido a devida menção ao apoio institucional do FUNDESPORTE a equipe de futsal de Jaraguá do Sul ao representar o Brasil divulgou o nome do Estado de Santa Catarina. Transcorrido in albis o prazo legal para apresentação de defesa sem manifestação do Sr. Gilmar Knaesel, seguiram os autos para DCE que, através do Relatório n. 368/2013 (fls. 380-401), manteve a sugestão pela irregularidade das contas, com imputação de débito de forma solidária aos responsáveis, além de aplicação de multas por grave infração à norma. Sugeriu, ainda, representar o Ministério Público Estadual acerca das irregularidades constatadas na presente prestação de contas.Ato contínuo, o Sr. Gilmar Knaesel apresentou suas manifestações (fls. 402-412) e argumentou que: o longo tempo transcorrido desde a aprovação e o repasse prejudica a lembrança dos fatos, a busca de documentos e o contraditório e a ampla defesa tornando, assim, as contas iliquidáveis; que o amplo conhecimento técnico atribuído aos membros do Comitê Gestor permitem que eles usem o poder discricionário para conhecer ou desconhecer pareceres dos outros setores; que não encontra amparo na Lei Estadual n. 13.336/05 a obrigatoriedade de a administração pública submeter suas ações aos Conselhos Estaduais; que a adequação ao PDIL (Lei Estadual n. 13.792/06) se faz pelo próprio Comitê Gestor; que esta Corte de Contas tem entendimento genérico e distorcido acerca da tramitação e aprovação do projeto; que a responsabilidade deve se estender a todos os membros do Comitê Gestor; que, conforme manifestação desta Corte de Contas, o Comitê Gestor seria de fato o "ordenador dos fundos"; que dispensável o contrato quando presente a nota de empenho ou quando as cláusulas a serem firmadas já estão definidas em lei; que o titular da Unidade, ordenador ou não da despesa, pelo simples fato de estar nesta condição, não pode ser responsável pelo ato de gestão eventualmente viciado se não ingeriu (ou dolosamente se omitiu) no cometimento desse ato; que agiu sob orientação e acompanhamento do Gestor do Sistema SEITEC e que não se configurou nenhuma das hipóteses passíveis de imputação de débito previstas no §1º do art. 17 do Regimento Interno - Resolução TC 06/2001 devendo, por isso, ser seguido o posicionamento desta Corte nos repasses efetuados nos primeiros anos de implantação do SEITEC apenas com apontamento em recomendação.O Ministério Público do Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° 26420/2014, divergiu do entendimento do corpo técnico quanto à responsabilidade solidária pelo dano do Sr. Gilmar Knaesel e aplicação de multas e opinou pela irregularidade das contas apresentadas, manifestando-se pela imputação de débito à entidade beneficiária e o responsável pela aplicação dos recursos, além da aplicação de multas.Em 29/10/2014 apresentei em Plenário proposta de Voto de fls. 421-439, sugerindo o julgamento irregular das contas dos recursos

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repassados à Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, condenação solidária da entidade beneficiária, do responsável pela aplicação dos recursos e do ordenar primário e Secretário de Estado de Turismo Cultura e Esporte, Sr. Gilmar Knaesel, para devolução do montante integral repassado e além da aplicação de multas por irregularidades verificadas no ato de concessão. O Exmo. Conselheiro Luiz Eduardo Cherem solicitou vistas do processo e apresentou voto divergente (fls. 440/452)O processo foi novamente pautado, mas teve sua discussão adiada nas sessões dos dias 09, 14 e 16/12/2015. No dia 25/01/2016, os autos retornaram conclusos a este Gabinete por força da alteração das regras de competência absoluta instituídas pela Lei Complementar n. 666/2015.O presente processo teve seu rito modificado pelo art. 98, § 2°, da LC n. 202/2000 (Lei Orgânica), com redação dada por aquela lei complementar, o que fundamenta a presente decisão monocrática. Em que pese a ressalva pessoal deste julgador quanto à validade da citada lei, cuja constitucionalidade é questionada no STF por meio da ADI's n. 5453 e 5442, ainda não há deliberação administrativa do Tribunal de Contas do Estado ou decisão judicial negando ou suspendendo sua validade, motivo pelo qual adotar-se-á o procedimento nela fixado a fim de dar cumprimento aos prazos processuais e não prejudicar os trabalhos desta Corte. O objeto do processo consiste na análise de prestação de contas de recursos repassados, o que firma a competência para o julgamento monocrático na forma do inc. III do §2º do art. 98 da Lei Orgânica (com a redação dada pela contestada Lei 666/2015).II. FUNDAMENTAÇÃOO exame do caso trazido aos autos requer a análise pormenorizada dos fatos que envolveram o repasse de recursos públicos à Associação de Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, bem como dos fundamentos de fato e de direito que levam a responsabilização da pessoa jurídica beneficiada, da pessoa física que a presidia à época, Sr. Sérgio Luis da Silva, bem como do então Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Sr. Gilmar Knaesel.Em atenção à sistemática adotada pela área técnica, passo a analisar cada irregularidade constante do Relatório DCE n. 201/2012.Cabe esclarecer que as razões apresentadas no voto divergente deixarão de ser apreciadas expressamente na presente decisão, em função das novas regras de julgamento. Em que pese as valorosas razões ali vertidas, reputo que os fundamentos doravante lançados justificam a presente decisão. Ao mesmo tempo, seria pouco cordial da parte deste signatário refutar os pontos do voto divergente se, face ao novo regime de competências, não poderá o Exmo. Conselheiro debater amplamente a matéria, como ocorria nas discussões em Plenário. Em respeito a nova sistemática de julgamento, portanto, reserva-se para a etapa recursal a possibilidade de reapresentação do voto de fls. 440/452.II.1. Irregularidades passíveis de multa, de responsabilidade do Sr. Gilmar Knaesel, ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte à época dos fatosII.1.1. Da liberação de recursos sem autorização expressa do Chefe do Poder Executivo A DCE apontou a irregularidade consistente na liberação de recursos sem a expressa autorização do Chefe do Poder Executivo (item 2.1.1.1 do Relatório DCE n° 201/2012). Segundo o art. 16, § 3°, da Lei Estadual n. 13.336/2005, a concessão de subvenções sociais por meio dos Fundos deve obedecer às regras previstas na Lei Estadual n. 5.867/81. Esta última, por sua vez, estabelece no art. 6° que a concessão será realizada por expressa autorização do Chefe do Poder Executivo.Considerando que a matéria não é de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo e, portanto, delegável ao Secretário de Estado; e também tendo em vista que a atividade do Governador do Estado aproxima-se muito mais da função política do que da executiva nessas operações, não é crível que o elevado montante de subvenções tenha sido concedido sem a devida delegação ao Secretário de Estado. Portanto, entendo como suficiente, in casu, a aposição de recomendação.II.1.2. Ausência do Parecer da Diretoria do Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDILA DCE, no item 2.1.1.2 do Relatório n. 201/2012, também apontou a ausência de aprovação do projeto pela Diretoria do Plano Estadual

da Cultura, do Turismo e do Esporte do Estado de Santa Catarina - PDIL.A adequação dos projetos ao PDIL, exigida pelo art. 6º da Lei Estadual n. 13.792/06, não se afigura mero coadjuvante no exame de propostas que pretendam receber recursos do SEITEC. Ao contrário, a análise detalhada desses projetos é uma importante ferramenta de verificação de sua adequação ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto, garantindo a efetiva realização das políticas públicas definidas para este setor e legitimando o incentivo concedido com os recursos públicos. Neste ponto, cabe transcrever o art. 6° da Lei Estadual n. 13.792/06, que dispõe o seguinte: A concessão de incentivo pelo Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte - SEITEC dar-se-á somente a projetos que tenham adequação ao presente Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina - PDIL. Não há dúvidas de que a lei exige que reste demonstrado no processo de concessão a referida adequação do projeto ao Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporte. Apesar de o responsável sustentar que o próprio Comitê Gestor poderia analisar o enquadramento do projeto no respectivo Plano Estadual, verifico que a manifestação do Comitê Gestor à fl. 14 limita-se a assinatura do Diretor Setorial de Esporte e do Secretário de Estado, ambos da SOL. Inexistindo, portanto, qualquer fundamentação que possa confirmar adequação do projeto ao PDIL, a omissão configura irregularidade grave passível de sanção por esta Corte de Contas.Ante o exposto, fica mantida a restrição, sujeita a aplicação de multa. Deixo, no entanto, de aplicar multa isoladamente quanto a este fato, a fim de considerar o conjunto de restrições relacionadas à ausência de participação dos órgãos deliberativos colegiados, conforme descrito neste item e no seguinte, aplicando-se uma única multa acima do mínimo legal.II.1.3. Da ausência do parecer do Conselho Estadual de DesportosConforme consta nos autos, a exigência de manifestação do Conselho Estadual de Turismo, prevista no art. 20 do Decreto Estadual n. 3.115/05, foi totalmente desconsiderada pelo responsável. Trata-se, por conseguinte, de conduta incompatível com o exercício de função pública, tendo em vista a obediência que o administrador público deve aos preceitos legais e regulamentares.Quanto à alegada falta de previsão legal, cabe transcrever o dispositivo mencionado acima, que prevê o seguinte:Art. 20. Aos Conselhos de Cultura, de Turismo e de Desportos, obedecida a legislação vigente que os instituiu e regulamentou, caberá a definição dos programas, projetos e ações a serem encaminhados aos Comitês Gestores respectivos para aprovação dos financiamentos solicitados, em conformidade com as prioridades das políticas públicas governamentais (grifado).O dispositivo é claro quanto à necessidade de definição prévia pelos respectivos Conselhos dos projetos aptos a receberam financiamento dos Fundos do SEITEC, competindo aos Comitês Gestores na sequência aprovar o financiamento solicitado.Sem embargos de maiores considerações, cuida-se, obviamente, de norma que tem por escopo delegar parte da apreciação acerca dos projetos esportivos aos órgãos tecnicamente habilitados para tanto. É possível afirmar, portanto, que o descumprimento do dispositivo não ocasiona mera irregularidade formal, pois termina por desvirtuar os objetivos traçados pela própria legislação.Dessa forma, reconheço a procedência do item 2.1.1.3 do Relatório n° 201/2012 da DCE.Neste ponto, haja vista também restar confirmada a restrição do item II.1.2, arbitro a multa pelas duas irregularidades no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais). O valor, acima do mínimo legal, leva em consideração o fato de se tratarem de duas restrições, as quais suprimiram a participação de outros órgãos deliberativos na aferição da regularidade e pertinência do projeto. Leva-se em conta, ademais, a montante de recursos envolvidos (R$ 190.000,00).II.1.4. Ausência de termo de ajuste ou outro instrumento congênereA omissão do referido documento foi explicada no item 2.1.1.4 do Relatório n. 201/2012 e apontou inobservância ao disposto no Decreto Estadual n. 3.115/05, em seu art. 16, § 3º, IV, que remete à celebração de contratos na forma instituída pela Lei Federal n. 8.666/93, nos seguintes termos:

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Art.16 'omissis' [...] § 3º Os recursos financeiros dos Fundos poderão ser empregados por meio: I – da descentralização de créditos orçamentários, na forma instituída pela Lei nº 12.931, de 13 de fevereiro de 2004; II – da celebração de convênios, com observância das normas previstas no Decreto nº 307, de 4 de junho de 2003; III – da concessão de subvenções sociais, com observância das normas previstas na Lei nº 5.867, de 27 de abril de 1981; IV – da celebração de contratos, na forma instituída pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993[...]Embora o Decreto especifique a concessão de subvenção social como uma forma autônoma para transferência de recursos públicos, trata-se em verdade, nos termos da Lei n. 4.320/64, de uma categoria de despesa corrente – transferência corrente, que tem por objetivo a suplementação de recursos de origem privada aplicados na prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional. A transferência de recursos à entidades privadas sem fins lucrativos de caráter assistencial (social, médica e educacional) ou cultural encontra amparo nos arts. 12, 13, 16, 17 e 21 da referida lei federal, podendo ser efetivada, como é o caso verificado nos autos, mediante subvenção social.Entre os artigos mencionados, dispõe o art. 17 que somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.Para tanto, indispensável que um instrumento formal celebrado entre as partes, verifique, além das condições da entidade, o interesse público que justifique a transferência de recursos à iniciativa privada, motivando o ato de realização da despesa, o que não se verificou no caso em análise.No mesmo sentido reforça o art. 2º da Lei Estadual n. 5.867/81, que “as subvenções serão concedidas para atender aos encargos que, por interesse público ou através de convênios, contratos e ajustes, venham a ser atribuídos às instituições de caráter privado”. Logo, o acordo, contrato ou termo de ajuste é considerado como imprescindível para definir o interesse público em jogo, as obrigações do proponente do projeto, autorizando, da mesma forma, a realização da despesa pública. Os argumentos expendidos pelo Sr. Gilmar Knaesel – no sentido de a nota de empenho substituir o termo de contrato – não devem prosperar para o caso de transferência de recursos públicos, considerando que o termo de ajuste objetiva regrar as obrigações das partes, que revelarão o interesse público na aplicação dos recursos, não se confundindo, portanto, com a mera fundamentação da natureza jurídica da despesa na nota de empenho, a subvenção social. A não formalização deste instrumento legal acarreta prejuízo à atuação do controle externo quanto ao exame da legalidade, economicidade, eficácia, finalidade da despesa pública, prejudicando sobremaneira a análise da boa e regular aplicação do recurso público.Deste modo, a concessão de recursos do SEITEC a um particular, para a execução de projeto de interesse público, deve ser precedida da elaboração de um contrato, ou instrumento congênere, conforme também dispõe a Lei nº 8.666/93, em seus arts. 60 e 116.Assim, justifica-se o sancionamento do Sr. Gilmar Knaesel diante da gravidade do apontado, em face da inobservância do previsto em lei, pelo que fixo a multa no valor de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), pela contrariedade ao disposto no art. 16, §3º, inc. IV, do Decreto Estadual n. 3.115/2005 (item 2.1.1.4 do Relatório DCE n° 201/2012).II.1.5. Da liberação dos recursos sem o deferimento do concedente no plano de trabalhoO corpo instrutivo apontou, no item 2.1.1.5, restrição relativa ao repasse de recursos sem a prévia aprovação do plano de trabalho, haja vista modificação do valor da contrapartida, obrigação que decorreria de disposição expressa no art. 116, §1°, da Lei n° 8.666/93.Noto, porém, diferente de outros processos em que há mudança significativa do Plano de Trabalho em decorrência da aprovação de valor a menor do que o solicitado, que neste projeto a alteração limitou-se ao aumento do valor da contrapartida (fls. 10 e 22). Tratando-se de valor a ser oferecido pelo proponente entendo dispensável deferimento do concedente, não configurando irregularidade passível de sancionamento.

II.2. Das irregularidades passíveis de débito. ResponsabilidadesII.2.1. Irregularidades na prestação de contas apresentadas pelo Sr. Sergio Luis da Silva (item 2.2 do Relatório DCE 201/2012)A boa gestão dos recursos públicos é pressuposto inexorável para o reconhecimento da regularidade da prestação de contas dos gestores, sobretudo tendo em vista sua intrínseca relação com a tutela do interesse público.Na hipótese trazida aos autos, foi verificada a realização de despesas no montante de R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais).Apontou a DCE, inicialmente, irregularidades no tocante à comprovação de despesas com transporte, hospedagem, alimentação e material esportivo, no valor de R$ 154.266,28 (cento e cinquenta e quatro mil, duzentos e sessenta e seis reais e vinte e oito centavos), inexistindo nexo entre as despesas e o objeto proposto no plano de trabalho (item 2.2.1.1 do Relatório n. 201/2012).Pela análise dos autos (fls. 71/81) e da tabela elaborada à fl. 304, é possível constatar que notas fiscais citadas foram emitidas entre os dias 05 e 31 de maio de 2007.Ocorre que todas estas despesas foram realizadas em datas posteriores à da ocorrência do evento para o qual estariam vinculadas, considerando que o campeonato "Taça Libertadores da América" teria acontecido entre os dias 26 a 28 de abril de 2007 na Colômbia.Agrava a situação o fato de algumas notas fiscais terem sido adulteradas. A Controladoria Geral do Município de Jaraguá do Sul destacou a existência de rasuras no preenchimento das datas de emissão das Notas Fiscais n. 147, 148, 151 e 153. Os documentos datados de 08/05/2007 e 10/05/2007 (fls. 79, 80, 84, 95, 98) foram na verdade emitidos nos meses de agosto e outubro de 2007 (fls. 293-297). A Secretaria de Estado da Fazenda observou a existência de divergências nas datas de emissão das Notas Fiscais de fls. 78 e 91, que foram emitidas nos meses de julho e não maio (fls. 213 e 256), e nas Notas Fiscais de fls. 77 e 100, onde não foram registradas a data de emissão na segunda via (fls. 235 e 272).Acrescente-se, além disto, que os valores apurados correspondem, em sua maioria, a despesas realizadas em estabelecimentos localizados no Município de Agrolândia, Jaraguá do Sul e Florianópolis, ao passo que o torneio teria acontecido na Colômbia.Destaco, ainda, que na análise da prestação de contas PCR n. 08/00624823 foram detectadas as mesmas irregularidades, além de as despesas terem sido executadas com os mesmos credores, apesar de o evento esportivo daquele projeto ter acontecido na cidade de Portimão, em Portugal e este na Colômbia. Cito como exemplo a despesa com alimentação, onde foi destacada a aquisição de um número excessivo de quilos de carne, jantares e almoços, além dos mesmos restaurantes nas cidades de Jaraguá e Florianópolis. Da mesma forma, carece de verossimilhança a comprovação de despesa com publicidade, referente à contratação de editora incumbida da criação do design de layout utilizado para divulgação do evento esportivo. É o que se interpreta a partir da análise da nota fiscal juntada à fl. 72, emitida em 08/05/2007 e cujo conteúdo não traz qualquer especificação acerca dos serviços realizados, os quais teriam sido no valor de R$ 5.000,00 (dez mil reais) (item 2.2.1.2 do Relatório n. 201/2012). Os esclarecimentos em relação a esta despesa foram prestados às fls. 103-106.Agrava a situação o fato de a publicidade não fazer nenhuma menção ao evento esportivo financiado pelo FUNDESPORTE, referindo-se apenas à empresa Malwee, da seguinte forma: "Abraçar o esporte como um compromisso é tão gostoso quanto uma vitória" e "Malwee! Malwee! Dentro e fora das quadras, Jaraguá agradece mais essa conquista."Quanto à transferência de valores - correspondente a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) - para a Confederação Brasileira de Futsal, a mesma reveste-se de caráter irregular por não haver demonstração de qualquer relação com o evento esportivo realizado na Colômbia (item 2.2.1.3 do Relatório n. 201/2012).As despesas supostamente realizadas pela Confederação foram a taxa de arbitragem, premiação e organização do evento, sendo que o documento apresentado (recibo) não é suficiente para comprovar a correta aplicação desses recursos. A entidade deveria ter exigido da Confederação, no mínimo, as notas fiscais a fim de comprovar a correta aplicação dos recursos. No tocante à movimentação incorreta em conta bancária, restou demonstrado nos autos (fls. 159-184) a existência de várias

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incongruências que minam a possibilidade de aferir a legitimidade das despesas efetuadas, no valor total de R$ 55.132,28 (cinquenta e cinco mil, cento e trinta e dois reais e vinte e três centavos) (item 2.2.1.4 do Relatório n. 201/2012).Dentre os cheques que não foram nominais ao credor, verifica-se a partir de consulta às cópias dos cheques microfilmados, que os de n. 000007 e 000008 (fls. 175 e 177) correspondentes às notas fiscais n. 151 e 153, da empresa Cristal Turismo e Transporte Ltda., estão nominais à Alex Domingos, jogador da equipe de Jaraguá, e os cheques n. 000005, 000011, 000018, 000021, estão nominais aos também jogadores da equipe, conforme pesquisa elaborada pela área técnica, Thiago Rosa Vieira, Willian Alves, Carlos Eduardo de Freitas e Alexandre Eduardo de Melo.Inexistindo justificativa para tal conduta, fica caracterizado o desvio de finalidade na aplicação dos recursos.Aferiu-se, também, que houve a emissão de cheques nominais para a Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, ou seja, a mesma parte beneficiária do repasse de recursos públicos. Trata-se, na verdade, de procedimento destinado a saque direto de dinheiro no caixa e que inviabiliza o correto controle acerca da destinação dos recursos. Conforme pertinente fundamentação da área técnica, “a necessidade de movimentação por cheques nominais visa proteger e garantir o controle do uso adequado de verba pública, para o verdadeiro fim a que foi destinada, pois estabelece o vínculo entre a movimentação bancária e os pagamentos efetuados.” (fl. 394, v.). E tendo em vista a deficiência documental mencionada, assevera a DCE que “... não há, só com os documentos constantes da prestação contas, comprovação do nexo entre a origem e a aplicação dos recursos.”Com efeito, tal conduta revela-se contrária aos preceitos que devem reger a aplicação de recursos públicos repassados para finalidades sociais, uma vez que impede que os órgãos de controle verifiquem sua real destinação. Desta forma, e reportando-se complementarmente à fundamentação constante dos itens 2.2.1.4 do Relatório DCE 201/2012 e do Relatório DCE 368/2013, confirma-se também referido débito.Nesta linha de raciocínio, é correto deduzir que restou caracterizado o desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos, haja vista a ausência de comprovação de sua utilização para o custeio de despesas estritamente relacionadas ao evento esportivo constante do plano de trabalho do projeto apresentado pela Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, qual seja, o campeonato "Libertadores da América" realizado entre os dias 26 e 28 de abril na Colômbia.O art. 140, §1°, da Lei Complementar Estadual n° 284/05, assim preceitua:§ 1º Quem quer que utilize dinheiro público, terá de comprovar o seu bom e regular emprego, na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes.Conforme se depreende do dispositivo, a correta aplicação dos recursos provenientes dos cofres estatais é norma de conduta obrigatória não somente para os agentes públicos, mas também para os particulares que atuam em colaboração com a Administração Pública ou que, de qualquer forma, sejam responsáveis pela gestão do dinheiro público.Deste modo, é lícito deduzir que a prestação de contas referente ao uso de receita pública é inerente à própria execução do projeto para o qual o Estado verteu recursos específicos. A aplicação desses recursos deve estar plenamente vinculada ao objeto do plano de trabalho apresentado à Secretaria de Estado, o que não ocorreu no caso dos autos, na medida em que os responsáveis não lograram demonstrar qualquer relação de pertinência entre as despesas realizadas e o evento esportivo para o qual estariam direcionadas.Em casos análogos, o TCU diuturnamente tem rejeitado prestações de contas que não apresentem documentos que comprovem a vinculação entre a aplicação dos recursos recebidos e a execução do objeto pactuado. Importante colacionar, por guardar relação com o caso sob análise, excerto do Voto Condutor do Acórdão n. 491/2001TCU-2ª Câmara, da lavra do Ministro-Relator Adylson Motta (TC 575.519/1995-9), in verbis:Acolho os pareceres no sentido do julgamento pela irregularidade das presentes contas, uma vez que não há nos autos documentos que comprovem a vinculação entre a aplicação dos recursos recebidos e a execução do objeto pactuado. (...) Há que se frisar que o responsável por recursos públicos, além do dever legal de prestar contas de seu bom e regular emprego, deve fazê-lo demonstrando o

estabelecimento do nexo entre o desembolso dos recursos federais recebidos e os comprovantes de despesas realizados. Assim, é imperioso que, com os documentos apresentados com vistas a comprovar a boa aplicação dos valores públicos, seja possível constatar que os mesmos foram efetivamente utilizados no objeto pactuado.Assim, adoto, em sua totalidade, as conclusões exaradas nos itens 3.2.1.1, 3.2.1.2, 3.2.1.3 e 3.2.1.4 do Relatório n° 368/2013 da DCE, concluindo pela configuração de dano ao erário, no valor correspondente a R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais), imputando-se o ressarcimento aos responsáveis, de acordo com a fundamentação exposta no item II.2.3.II.2.2. Irregularidade na comprovação da contrapartidaQuanto à restrição esboçada no item 2.3 do Relatório DCE n° 201/2012, é necessário mencionar o plano de aplicação apresentado pela Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul (fl. 22), o qual faz referência ao valor de R$ 47.500,00 (quarenta e sete mil e quinhentos reais), correspondente à contrapartida de responsabilidade da própria entidade beneficiária, em consonância com a previsão do art. 21, §1°, do Decreto Estadual n° 3.115/05.Entretanto, os documentos apresentados às fls. 103-121 não se mostram idôneos para comprovar que tais despesas teriam sido realizadas com recursos da própria entidade, pois não há elementos suficientes que indiquem qualquer sacrifício patrimonial. Além disso, as datas informadas da realização daquelas despesas não correspondem ao período do evento esportivo.Assim, importa reconhecer que o proponente descumpriu obrigação oriunda do projeto apresentado, tendo como consequência a lesão ao interesse público, de modo que a princípio, seria procedente a irregularidade relatada no item 3.3.1 do Relatório DCE n° 201/2012, ensejadora do débito correspondente a R$ 47.500,00 (quarenta e sete mil e quinhentos reais).Ressalvo, porém, que por se tratar de hipótese de condenação ao ressarcimento da totalidade dos valores ainda não devolvidos aos cofres públicos, associada à constatação de não destinação dos recursos à realização do projeto esportivo (que seria a referência para a cobrança da contrapartida), não subsiste o substrato fático para condenação em função da não aplicação de contrapartida. Deste modo, haja vista a imputação de débito pela integralidade dos recursos auferidos e utilizados, deixo de considerar o suposto débito apontado pela área técnica.II.2.3. Das responsabilidades pelo débito apuradoAfigura-se, de plano, a responsabilidade solidária entre o Sr. Sérgio Luis da Silva e a Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul.A definição da responsabilidade solidária existente entre o representante da pessoa jurídica beneficiária e esta última revela-se como pressuposto necessário para a adequada imputação do débito apurado na instrução processual.O entendimento adotado pela área técnica se coaduna com o disposto no art. 47 do Código Civil, que preceitua o seguinte: "obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo"Cabe lembrar, por oportuno, que os atos dos administradores estão vinculados às finalidades definidas nos estatutos das associações, sob pena de responsabilização exclusiva daqueles em face de eventual desvio de finalidade. Neste ponto, cabe citar a fundamentação utilizada no Incidente de Uniformização de Jurisprudência do TCU n.º 006.310/2006-0, representativa de autêntico paradigma para o caso em questão, in verbis:TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. DIVERGÊNCIAS ENCONTRADAS NO EXAME DE PROCESSOS EM QUE OS DANOS AO ERÁRIO TÊM ORIGEM NAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS DE RECURSOS FEDERAIS A ENTIDADES PRIVADAS. NA HIPOTÉSE EM QUE A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO E SEUS ADMINISTRADORES DEREM CAUSA A DANO AO ERÁRIO NA EXECUÇÃO DE AVENÇA CELEBRADA COM O PODER PÚBLICO FEDERAL COM VISTAS À REALIZAÇÃO DE UMA FINALIDADE PÚBLICA, INCIDE SOBRE AMBOS A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA PELO DANO AO ERÁRIO. ARTIGOS 70, PARÁGRAFO ÚNICO, E 71, INCISO II, DA CF/88 (...) (Incidente de Uniformização de Jurisprudência. Acórdão 2763/2011- Plenário. Processo nº 006.310/2006-0. Ata 43/2011. DOU 19/10/2011)

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Por derradeiro, observo que o relatório final da equipe técnica sugeriu a condenação do responsável Sérgio Luiz da Silva ao pagamento de multa em razão da ocorrência do débito. Sobre esse ponto, não obstante a possibilidade de aplicação de multa proporcional ao dano ao erário, prevista no art. 68 da Lei Complementar n. 202/2000, entendo que o ressarcimento aos cofres públicos, aliado às outras recomendações determinadas nesta decisão, já se revelam suficientes para inibir a ocorrência de novas irregularidades. Portanto, deixo de acolher esta sugestão da DCE.Quanto à co-responsabilização do Sr. Gilmar Knaesel, tem-se que, de acordo com as razões expostas pelo corpo instrutivo (fls. 315-317v.), a responsabilidade solidária atribuída ao ex-Secretário de Cultura decorreria da prática de conduta omissiva relacionada à inobservância de diversos requisitos formais previstos na legislação que rege a matéria em enfoque.Segundo a DCE, a desobediência aos dispositivos legais atrairia o ônus da responsabilidade ao agente público que, no exercício de seu mister, teria contribuído para a ocorrência do dano ao erário.Neste ponto, cabem algumas explanações.Em processos anteriores, nos quais restou controvertida a hipótese de imputação de débito ao ordenador primário da despesa, apresentei manifestação favorável ao reconhecimento da responsabilidade solidária do Sr. Gilmar Knaesel, especialmente em face do atraso na adoção de providências administrativas e na abertura de tomada de contas especial para fins de apuração de irregularidades cometidas no repasse de recursos públicos, nos moldes previstos no art. 146 da Lei Complementar Estadual n. 381/2007. Entretanto, por ocasião do julgamento da TCE 10/00424739 (Acórdão n. 680/2013), este Egrégio Plenário acompanhou, por maioria, a divergência proposta pelo Exmo. Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, no sentido de que tal conduta deveria ensejar apenas a aplicação de multa ao Secretário de Estado. No mesmo sentido, foi vencido o Exmo. Conselheiro Luiz Roberto Herbst no recente julgamento da TCE09/00537884 (Rel. p/ acórdão Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall).É necessário observar, todavia, que os elementos trazidos a estes autos contribuem para distinguir o conjunto das irregularidades ora apontadas daquele que outrora ocasionou a sanção pecuniária e o afastamento da imputação de débito ao Sr. Gilmar Knaesel. Não se trata, portanto, de divergência em relação ao posicionamento pacificado em plenário, mas do reconhecimento da existência de novos pressupostos fáticos que justificam a responsabilidade solidária do então Secretário da SOL. Com efeito, as violações aos textos legais e regulamentares verificadas no caso em exame contribuíram para criar as condições sem as quais não haveria o repasse de recursos ao proponente, fato que, por si só, permite concluir que as irregularidades apontadas também decorreram do processamento irregular de atos que levaram à liberação dos valores, conclusão corroborada a partir da análise dos documentos de fls. 300-303.Trata-se, portanto, de situação distinta da verificada nos autos da TCE n. 10/00424739, pois, no presente caso, houve já na origem do processo de repasse dos valores, a prática reiterada e contínua de atos omissivos que resultaram na liberação dos recursos públicos (ausência de manifestação do PDIL, ausência de parecer do Conselho Estadual de Desportos, liberação dos recursos sem aprovação no plano de trabalho, ausência do contrato/termo ou outro instrumento de ajuste).Em sua defesa, o responsável reiteradamente destaca o poder discricionário do Comitê Gestor e sua capacidade de conhecer e desconhecer pareceres de outros setores, além da possibilidade de o Comitê classificar os projetos no PDIL.Cabe destacar inicialmente que o alegado poder discricionário deve ser interpretado levando em consideração as competências e possibilidades atribuídas ao respectivo órgão, ou seja, a margem de liberdade deve ser exercida de acordo com a lei.Conforme mencionado nos itens II.1.2 e II.1.3, o Decreto n. 3.115/05, que regulamentava à época a Lei Estadual n. 13.336/05, estabelecia as competências de cada órgão e setor, direcionando ao Comitê Gestor a tarefa homologatória final do processo de aprovação do projeto, considerando, inclusive, a capacidade orçamentária, conforme se extrai do seguinte dispositivo: Art. 11. Compete ao Comitê Gestor de cada Fundo:I - coordenar a formulação das políticas e diretrizes gerais que orientarão as aplicações do Fundo;

II – homologar, de acordo com as políticas governamentais e a capacidade orçamentária, os projetos a serem financiados com recursos do Fundo, definidos pelos Conselhos Estaduais de Cultura, de Turismo e de Desportos;Ao contrário das alegações de defesa, a dispensa da manifestação dos demais órgãos na análise e aprovação do projeto caracteriza omissão voluntária que atrai a responsabilidade pelos atos irregulares praticados no processo.Cabe ressaltar, ademais, que em pelo menos três exercícios financeiros consecutivos houve repasse de recursos do SEITEC à Associação de Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, consoante o quadro apresentado pela DCE (fl.383v) e transcrito a seguir:

Tipo Empenho Data pagamento Valor R$

SUB 43 07/12/2005 160.000,00

SUB 46 20/02/2006 20.000,00

SUB 257 02/06/2006 380.000,00

SUB 259 02/06/2006 310.000,00

SUB 59 13/04/2007 177.000,00

SUB 64 13/04/2007 50.000,00

SUB 140 07/05/2007 190.000,00

SUB 158 25/05/2007 83.000,00

EST 616 03/12/2007 200.000,00

SUB 620 03/12/2007 198.000,00

SUB 69 20/03/2008 92.000,00

SUB 286 06/06/2008 200.000,00

Total 2.060.000,00

Os valores repassados são significativos, até mesmo em comparação com outros projetos aprovados pelo SEITEC nos últimos exercícios financeiros, o que demandaria do gestor público redobrado cuidado na observância dos procedimentos legais e regulamentares, além da adoção das providências cabíveis em caso de desvio de finalidade na aplicação dos recursos.O caso revela-se ainda mais grave diante da ocorrência desvio de finalidade na aplicação dos recursos, nos mesmos termos aqui identificados, também na prestação de contas dos recursos repassados para o Projeto "Mundial de Clubes" que aconteceu em Portugal, conforme apurado no PCR 08/00624823. Embora por ocasião do julgamento daquele processo tenha este signatário revisto a responsabilidade do Secretário de Estado, após a apresentação de voto divergente, entendo que a configuração deste outro caso (com total semelhança) impõe uma mudança de posicionamento, reavivando-se o entendimento por mim originalmente defendido. Isto porque fica claro não ter sido aquela uma situação isolada. A partir deste segundo processo envolvendo a Associação de Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, não restam dúvidas de que os inúmeros repasses à mesma entidade (de 2005 a 2008 e no total de R$ 2.060.000,00) foram efetuados sem as cautelas necessárias para assegurar a regularidade no uso dos recursos públicos, sendo a cada análise pelo Tribunal de Contas aferida a consolidação dos danos ao erário. Não há como afastar a responsabilidade do ex-Secretário de Estado que atuou tanto na condição de Presidente do Comitê Gestor, imiscuindo-se nas funções dos demais órgãos ao aprovar o projeto além de homologá-lo, e também como de ordenador primário da despesa, autorizando a transferência de recursos públicos à Associação.A propósito da temerária atuação do ex-gestor da SOL, também se assoma e se destaca o fato de que recursos da ordem de R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais) foram repassados pela SOL à associação mencionada em 07.05.2007 (fls. 69 e 71), portanto, em data posterior ao evento, previsto para acontecer entre 26 e 28 de abril de 2007.Tendo sido o repasse posterior ao evento aprovado, dever-se-ia ao menos aferir se existiam despesas idôneas e suficientemente comprovadas para fazer frente ao montante de recursos

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públicos que seriam repassados. O exposto no item II.2.1 desta decisão (que bem revela a gravidade dos fatos) demonstra que os comprovantes de despesas eram inidôneos, inclusive com indícios de adulteração em algumas notas fiscais, além de outras evidentes impropriedades.Cabe citar que idêntico fundamento subsidiou a condenação solidária do ex-gestor nos processos TCE 11/00340316. E este constitui na verdade um ponto que bem distingue esta situação de outras anteriores, nas quais dita autoridade fora eximida da responsabilidade pelo débito.Outro ponto que também chama a atenção – e que se aponta apenas para argumentar – alude à própria nota de empenho emitido. Embora esta possua data de 26.04.2007 (fls. 64/65), verifica-se que o parecer jurídico para aprovação do projeto foi exarado em data posterior, qual seja, em 27.04.2007 (fl. 59). Ademais, o documento de fl. 68 indica que somente a partir desta última data (27.04.2007) o projeto seria cadastrado para “empenhar e pagar”, havendo, certamente, uma incongruência cronológica entre a data do empenhamento e os demais documentos.Desta forma, diante da existência destas circunstâncias fáticas, subsistem fundamentos para responsabilização solidária do Sr. Gilmar Knaesel pelo débito apurado.Desta forma, diante das existências destas circunstâncias fáticas, subsistem fundamentos para responsabilização solidária do Sr. Gilmar Knaesel pelo débito apurado.II.3. Irregularidade remanescente. Ausência de menção ao apoio institucional do Estado de Santa CatarinaNo tocante a essa restrição, é possível afirmar que não constam, nos autos da prestação de contas, qualquer menção à participação do Poder Público. Noto, por conseguinte, que a peça publicitária produzida que, em tese, serviria para divulgar o evento esportivo, foi utilizada em proveito exclusivo de empresa privada patrocinadora da equipe de futsal de Jaraguá do Sul - Malwee, não apresentando qualquer informação acerca da participação do Estado de Santa Catarina na realização do projeto.Em suas justificativas o responsável confirma a omissão, alegando, porém, que a participação da equipe de futsal de Jaraguá do Sul na condição de representante do Brasil levaria também à divulgação do Estado de Santa Catarina. Este, porém, não foi o objetivo almejado pelo legislador, que disciplinou a matéria no art. 15 da Lei Estadual n. 13.336/05 da seguinte maneira:Art. 15. Na divulgação dos projetos financiados nos termos desta Lei, deverá constar, obrigatoriamente, o apoio institucional do Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte.Assim, restou caracterizada flagrante violação ao dispositivo.Entretanto, valho-me neste ponto dos mesmos argumentos inseridos no item II.2.2 para desconsiderar tal restrição para efeito de sanção. Na medida em que se imputa o débito pela totalidade dos recursos, o que, indiretamente, revela o reconhecimento da não execução do projeto firmado, perde sentido a aplicação de penalidade pela não divulgação do apoio institucional do Estado.Ante o exposto, deixo de considerar tal item para efeito de sanção.II.3. Do reexame de ofício:Considerando o não acolhimento integral das conclusões da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, esta decisão monocrática está sujeita ao reexame de ofício pelo Plenário, a fim de que seja ratificada a pertinência deste julgamento no que tange às irregularidades afastadas (itens 3.2.1.5, 3.2.2.1, 3.2.2.5, 3.3 c/c 3.2.2.1 e 3.3 c/c 3.2.2.5 do Relatório DCE 36/2013) e sugestão ministerial pelo afastamento da responsabilidade solidária do Sr. Gilmar Knaesel e respectivas multas (Parecer MPTC n. 264520/2014, da lavra do então Procurador-Geral Marcio de Souza Rosa). Justifica também o reexame de ofício ser o valor da condenação, superior àquele consignado no art. 98, §4º, da Lei Orgânica, alterada pela LC 666/2015.Primeiramente, cabe destacar que tão logo publicada a presente decisão já se inicia o prazo para recurso voluntário, o qual, se não apresentado em tempo pelo responsável, tornar-se-á ato processual precluso. Assim, o prazo para o recurso voluntário contra esta manifestação tem sua contagem iniciada a partir da sua publicação, e não somente após o julgamento do reexame de ofício.Ademais, para casos como o aqui analisado, a remessa necessária refere-se aos pontos objeto de divergência desta

decisão com a área técnica e o Ministério Público de Contas, bem como quanto ao débito superior ao valor de alçada. Assim, sob pena de transitar em julgado ao término de 30 dias, não se dispensa a interposição de recurso voluntário no que tange aos demais pontos. Estas duas conclusões decorrem da interpretação lógica que se extrai da leitura do §4° do art. 98 da Lei Orgânica (com redação dada pela LC n. 666/2015), pois se a divergência e o débito superior ao valor de alçada são os fundamentos para o reexame de ofício, ele não deve se estender para os pontos em que existe uniformidade entre a decisão e demais manifestações ou que não envolvem condenação em débito. Trata-se, além disto, de evitar procedimentos incongruentes. A não adoção deste entendimento, inclusive, levaria a um paradoxo interpretativo. Os julgamentos mais rigorosos (nos quais houvesse acolhida integral de todas as proposições de multa da área técnica e do Ministério Público) não estariam sujeitas ao recurso de ofício, enquanto aqueles nos quais houvesse parcial afastamento de penalidades estariam sujeitas à revisão integral pelo Plenário, independente do recurso voluntário da parte. Por outro lado, isto também subverteria a natureza do instituto, que se equivaleria (pela sua extensão ilimitada) ao reexame do art. 81 da Lei Orgânica. Ademais, tal linha de raciocínio é plenamente compatível com a adotada no Poder Judiciário, conforme se explica a seguir.Embora a Lei Complementar n. 666/2015 o tenha nominado como reexame, este instituto se assemelha à remessa necessária praticada no âmbito dos processos judiciais civis, com rito descrito pelo art. 475 do ainda vigente CPC e 496 do Novo Código de Processo Civil. Instituto semelhante também é encontrado na Lei de Ação Popular (art. 19 da Lei n. 4.717/65), na Lei do Mandado de Segurança (art. 14, §1°, da Lei n. 12.016/2009) e na Lei das Desapropriações (art. 28, §1°, do Decreto-lei n. 3.365/1941).Invariavelmente, sua lógica visa resguardar o interesse público, em face de decisões que afetem o patrimônio público, que não reconheçam a ilegitimidade de atos administrativos ou que não condenem responsáveis por condutas tidas como prejudicais aos entes públicos.Significa dizer que o legislador o criou para resguardar a Administração Pública, submetendo a sentença a ela adversa ao reexame por instância superior, mas no limite em que é prejudicial ao interesse público. A reexame de ofício não é recurso, mas sim condição de eficácia da sentença que visa proteger o erário. Quando a parte apresenta recurso significa que há um inconformismo com a decisão prolatada. No reexame não há irresignação. A lei apenas diz ser necessário, como condição de eficácia, que a decisão passe pelo crivo do colegiado.No Poder Judiciário, o efeito modificativo do reexame necessário é limitado à parte da decisão que contraria a Administração ou interesse público. Ou seja, não estamos tratando de instituto que visa rever integralmente a decisão.O reexame necessário em Ação Popular, por exemplo, segue esta lógica: de proteção à Fazenda Pública e do interesse público. Assim, mesmo no caso de parcial procedência da ação, impõe-se a remessa necessária, mas limitadamente aos pontos não acolhidos no julgamento:RECURSO OFICIAL. AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 19 DA LEI DA AÇÃOPOPULAR. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. - O art. 19, caput, da Lei nº. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. - No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00032399420088150371, - Não possui -, Relator DES JOAO ALVES DA SILVA , j. em 27-10-2015) Sem grifos no original EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO. OMISSÃO CARACTERIZADA. ART. 19 DA LEI DA AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E ACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. O art. 19, caput, da Lei nº. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. 2. No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou

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improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. 3. A parte procedente determinou a anulação do ato de nomeação da requerida Martha Paiva Costa, o que não pode ser modificado por meio do Reexame Necessário. 3. O acórdão combatido, porém, modificou todo o teor da sentença, o que não poderia ter ocorrido, pois só estava sujeita a reexame necessário a parte improcedente do decisum. 4. Assim, o reexame necessário não deve ser provido, pois a parte procedente da ação popular só poderia ser modificada se a parte tivesse interposto apelação, o que não ocorreu. 5. Embargos de Declaração conhecidos e acolhidos, para suprir a omissão apontada, emprestando-lhes efeitos infringentes, para reformar o acórdão vergastado, no sentido de julgar desprovido o Reexame Necessário, mantendo a sentença monocrática em todos os seus termos. (TJPE - Embargos de Declaração ED 2462959. Relator Des. Erik de Souza Dantas Simões)Idêntica referência se extrai das causas de natureza patrimonial envolvendo a Fazenda Pública, conforme se vislumbra na seguinte decisão do STJ:PROCESSUAL CIVIL - ART. 535, II, DO CPC - INEXISTÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO QUANTO A ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DISTINTO - REEXAME NECESSÁRIO - EFEITO TRANSLATIVO - AUSÊNCIA DE APELAÇÃO - PRECLUSÃO - INEXISTÊNCIA DE OMISSÕES - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL.1. Inexiste omissão se o Tribunal de origem manifestou-se adequadamente acerca da tese. Os embargos declaratórios têm por objetivo a supressão de omissões, obscuridades ou contradições verificadas na decisão impugnada, sendo descabida sua oposição para os casos em que se pretende obter uma interpretação distinta de determinada norma, porque o recurso destinado a tal fim é outro.2. O reexame necessário, instituído como mecanismo de proteção do interesse público, tem por finalidade devolver ao Tribunal o conhecimento, tão-somente, das questões decididas em prejuízo do Estado.3. Eventual reforma da decisão na parte desfavorável à Fazenda Pública, sem que exista recurso voluntário da parte adversa, implica a reformatio in pejus. Inteligência da Súmula 45/STJ.4. Nas hipóteses em que aplicável a remessa obrigatória, o vencido em relação aos temas decididos favoravelmente ao ente público há de interpor o cabível recurso sob pena de, não o fazendo, operar-se a preclusão com respeito a essas questões. Precedentes.5. Assim, à mingua da interposição do recurso de apelação, resta não-configurada contrariedade ao art. 535, II, do CPC.6. Inadmissível o recurso especial se o Tribunal a quo resolveu a controvérsia com base em fundamento exclusivamente constitucional.7. Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido.(STJ, REsp 628502/RS. Rel. Ministra Eliana Calom. DJ 22.05.2006)Consideradas essas primeiras premissas e voltando atenção ao instituto denominado pela Lei Complementar n. 666 como “reexame de ofício”, notamos as grandes semelhanças. O objetivo foi submeter a nova apreciação a análise de questões postas pela área técnica e pelo Ministério Público, mas não acolhidas pelo julgador monocrático.O que ocorre, de fato, é que a LC 666 quando se referiu à decisão dos Auditores, ao invés de utilizar a expressão julgar improcedente utilizou de forma imprópria o termo divergir. O instituto, no entanto, é absolutamente o mesmo. Logo, conclui-se que não se trata propriamente de recurso e sim de uma condição de eficácia da decisão monocrática que, amoldando-se à hipótese descrita em lei, deve ser levada à Câmara ou ao Plenário para passar a ter eficácia e transitar em julgado.Diante de todo o exposto, por analogia, adota-se o rito do art. 496 do Novo Código de Processo Civil, nos termos do art. 308 do Regimento Interno.No caso da divergência, esta reanálise deve ficar limitada à mesma, não sendo válido supor que a lei imponha a revisão integral da decisão, o que, se aceito, conflitaria com a sólida construção judicial existente sobre o tema.Por conseguinte, somente no caso de interposição do recurso pela parte é que estaria autorizada a revisão integral do julgamento, sendo este o motivo que fundamenta o alerta quanto ao início do prazo para a interposição dos recursos voluntários. Ausente o referido recurso e redistribuídos os autos por força apenas do “reexame de ofício”, devem os autos seguir diretamente ao Conselheiro relator, mas neste caso – por analogia ao procedimento

judicial –para revisão dos pontos de divergência e do débito imputado. Além disso, o processamento a ser observado merece seguir o instituído nos procedimentos judiciais. Se o prazo para o recurso da parte tem início a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico, devem os autos permanecer na Secretaria até o seu término. Encerrado este prazo, devem os autos ser distribuídos a Conselheiro para apreciação de forma conjunta do reexame de oficio (dentro dos mesmos autos) e do recurso voluntário (somente este último sujeito à prévia apreciação pela DRR, em autos apartados). Quanto ao débito superior ao valor de alçada, não existe clareza na lei acerca das justificativas para tal procedimento e qual os limites do reexame. E quanto a isto, não se pode deixar de reconhecer que a previsão de reexame de ofício das decisões dos Conselheiros Substitutos, nestes casos, constitui algo sem paralelo no ordenamento e cujos objetivos ainda não estão muito claros. Basta verificar que toda a fundamentação relacionada ao escopo de resguardar o interesse público (explanada acima) cai por terra nesta disciplina legislativa, precipuamente voltada a resguardar o interesse do particular e, inexplicavelmente, destituir de eficácia imediata as decisões dos Auditores nos casos de prejuízos mais significativos ao erário. III. DISPOSITIVOAnte o exposto, no exercício das atribuições de judicatura previstas no §4º do art. 73 da CF, no §5º do art. 61 da CE e no art. 98 da LC n. 202/2000, decido:1. Julgar irregulares com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput da Lei Complementar Estadual nº 202/00, as contas de recursos repassados para a Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul, referente à Nota de Empenho nº 140, de 26/04/2007, no valor de R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais) relativos ao Projeto “Libertadores da América” ocorrido na Colômbia entre os dias 26 e 28 de abril de 2007, de acordo com os relatórios emitidos nos autos.2. Condenar, solidariamente, os responsáveis, Sr. Sérgio Luis da Silva, a pessoa jurídica Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul e o Sr. Gilmar Knaesel, ao recolhimento da quantia de 190.000,00 (cento e noventa mil reais), considerando o valor utilizado com CPMF e tarifas bancárias (R$ 733,72, fl. 70), referente à nota de empenho 140/2007, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar n.º 202/00), calculado a partir de 07/05/2007 (data do repasse, fl. 70/71), sem o que fica, desde logo, autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II, da Lei Complementar nº 202/00), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, contrariando o disposto no art. 140, §1º, da Lei Complementar Estadual n.º 284/05, nos seguintes termos:2.1. De responsabilidade do Sr. Gilmar Knaesel: 2.1.1. Aprovação do projeto e concessão de recursos públicos sem a observância dos preceitos legais, o que constituiu causa necessária sem a qual não haveria o dano posterior, conforme demonstrado no item II.2.3 desta proposta de voto.2.2. De responsabilidade do Sr. Sérgio Luis da Silva e da pessoa jurídica Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul:2.2.1. R$ 154.266,28 (cento e cinquenta e quatro mil, duzentos e sessenta e seis reais e vinte e oito centavos), valor incluso no item 2, em face da ausência de documentos para adequado suporte às despesas com transporte, hospedagem, alimentação e materiais esportivos, não ficando comprovado o vínculo entre essas despesas e o Campeonato Libertadores da América, ocorrido entre os dias 26 e 28 de abril de 2007, na Colômbia, em descumprimento ainda ao art. 9º da Lei Estadual nº 5.867/1981, ao art. 58, parágrafo único, da Constituição Estadual, ao art. 140, § 1º, da Lei Complementar nº 284/2005 e art. 49 c/c 52, II e III, da Resolução TC n.º 16/94 (item 2.2.1.1 do Relatório DCE 201/2012);2.2.2. R$ 5.000,00 (cinco mil reais), valor incluso no item 2, em face da realização de despesas com publicidade em proveito de empresa privada, caracterizando desvio de finalidade, aliado a ausência de documentos para o adequado suporte de despesas com publicidade, contrariando o que determina o art. 65, da Resolução TC n.º 16/94 (item 2.2.1.2 do Relatório DCE 201/2012);

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2.2.3. R$ 30.000,00 (trinta mil reais), valor incluso no item 2, em face da realização de despesas com a Confederação Brasileira de Futebol, alheias à responsabilidade do proponente, por meio de recibos, em afronta ao §1º do art. 24 do Decreto n. 307/2003 e sem apresentação de documentos de suporte, contrariando o disposto no § 1º do art. 140 da Lei Complementar Estadual nº. 284/05, bem como os artigos 49, 52, III e 60, II e III, e parágrafo único, todos da Resolução nº. TC 16/94 (item 2.2.1.3 do Relatório DCE 201/2012);2.2.4. R$ 55.132,28 (cinquenta e cinco mil cento e trinta e dois reais e vinte e oito centavos), em face da movimentação incorreta da conta bancária, valor incluso no item no item 2.2.1 desta conclusão, em afronta ao disposto no art. 47, da Resolução TC 16/94, c/c o art. 16, do Decreto Estadual nº. 307/03 (item 2.2.1.4 do Relatório DCE 201/2012);3. Aplicar ao Sr Gilmar Knaesel, ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, multa prevista no art. 70, II, da Lei Complementar Estadual n. 202/00, em razão das irregularidades abaixo identificadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para comprovar perante este Tribunal o recolhimento do valor ao Tesouro do Estado, sem o que fica, desde logo, autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II e 71 da Lei Complementar nº 202/00), pelos seguintes fundamentos:3.1. R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão de irregularidade na participação dos órgãos deliberativos colegiados no procedimento para análise de regularidade e aprovação do projeto beneficiado, em desobediência aos preceitos legais pertintes, constatando-se: a) ausência do parecer técnico da Diretoria do Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina – PDIL, contrariando o disposto no art. 6º da Lei Estadual n. 13.792, de 18 de junho de 2006 (subitem 2.1.1.2 do Relatório DCE n. 201/2012) e b) ausência de parecer do Conselho Estadual de Desportos, em dissonância com o art. 11, II e art. 20, ambos do Decreto nº. 3.115/05 c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e art. 16, da Constituição do Estado de Santa Catarina (subitem 2.1.1.3 do Relatório DCE n. 201/2012).3.2. R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), em razão da ausência do Contrato/Termo de Apoio Financeiro na prestação de contas, em desacordo com o disposto no art. 60, parágrafo único e art. 116, ambos da Lei Federal nº 8.666/93, e art. 16, § 3º, do Decreto Estadual nº. 3.115/05 vigente à época dos fatos (subitem 2.1.1.4 do Relatório DCE n. 201/2012).4. Declarar a Associação Amigos do Esporte Amador de Jaraguá do Sul e o Sr. Sérgio Luis da Silva impedidos de receber novos recursos do Erário, consoante dispõe o art. 13 da Lei Estadual n. 13.336/2005 c/c art. 61 do Decreto Estadual n. 1.309/2012 e o art. 16 da Lei Estadual n. 16.292/2013.5. Encaminhar, com fundamento no art. 59, XI, da Constituição Estadual, nos arts. 1º, inc. XIV, e 18, §3º, da Lei Complementar n. 202/2000, cópia da presente decisão e do Relatório DCE n. 368/2013 ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina, dando-lhe conhecimento acerca das irregularidades detectadas.6. Dar ciência da decisão aos responsáveis e à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte – SOL.Decisão sujeita a reexame de ofício, nos termos do art. 98, §4°, da Lei Complementar 201/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015.Aguarde-se em Secretaria até o transcurso do prazo para recurso voluntário pelo responsável ou pelo Ministério Público de Contas. Transcorrido o prazo sem interposição de recurso, distribuam-se os autos a Conselheiro para fins de reexame de ofício da divergência entre esta decisão e as manifestações da DLC e Ministério Público ((itens 3.2.1.5, 3.2.2.1, 3.2.2.5, 3.3 c/c 3.2.2.1 e 3.3 c/c 3.2.2.5 do Relatório DCE 36/2013 e Parecer MPTC n. 264520/2014, da lavra do então Procurador-Geral Marcio de Souza Rosa), bem como sobre a imputação de débito acima do valor de alçada, conforme art. 98, §5°, da LC202/2000, com redação dada LC n. 666/2015.Publique-se na íntegra. Gabinete, em 14 de março de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIAuditor Substituto de ConselheiroProcesso: PCR 14/00141360UG/Cliente: Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIALResponsável: Maria Ivanov e outros

Assunto: Prestação de contas de recursos repassados à Associação Beneficente Lar do Menino Deus, por meio da nota de empenho nº 002537, de 24/09/2009, no valor de R$ 123.915,26, visando a conclusão da obra “O Lar para os idosos”.Decisão MonocráticaPRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ANTECIPADOS DO FUNDOSOCIAL. COMPROVAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO OBJETO. IRREGULARIDADES QUE NÃO OCASIONARAM MÁ APLICAÇÃO DOS RECURSOS. SUFICIENTE RECOMENDAÇÃO.Em que pese a constatação de utilização de conta não individualizada ao projeto e pequeno atraso na prestação de contas, é possível aferir a regularidade dos gastos efetuados quando há documentos comprobatórios das despesas, compatíveis e contemporâneas com a execução do evento.Suficiente a expedição de recomendação, relevando-se a aplicação de penalidade, quando, não obstante a existência de falhas na apreciação e aprovação do projeto, não se constatam indícios de dano ao erário. Precedentes.I. RELATÓRIOTrata-se de prestação de contas de recursos públicos repassados à Associação Beneficente Lar do Menino Deus, do município de Lages, por meio do Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL, para conclusão da obra “O Lar para os Idosos”, no montante de R$ 123.915,26 (cento e vinte e três mil novecentos e quinze reais e vinte e seis centavos).A Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE examinou os documentos enviados pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados (fls. 03/128 e 132/169), por meio do Relatório n. 425/2014 (fls. 173/182), sugerindo a citação da Associação Beneficente Lar do Menino Deus, da sua Presidente, Sra. Maria Ivanov e dos gestores responsáveis pelo repasse à época, Srs. Abel Guilherme da Cunha, então ordenador primário, e Cleverson Siewert, então Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais, em solidariedade pelo débito correspondente ao valor total do repasse, em face da ausência de comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos. Sugeriu, ainda, a abertura de contraditório em razão de irregularidades passíveis de multa consistentes: 1) na ausência do Termo de Recebimento da obra concluída ou etapa; 2) movimentação dos recursos em conta bancária não individualizada ao projeto; 3) encaminhamento da prestação de contas fora do prazo legal; 4) concessão de subvenção social sem a emissão de parecer fundamentado; 5) repasse dos recursos sem a aprovação da ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL e 6) ausência de formalização de um contrato ou termo de ajuste. Realizadas as citações, o Sr. Abel Guilherme da Cunha apresentou suas alegações de defesa às fls. 190/201, o Sr. Cleverson Siewert, às fls. 206/223 e a Sra. Maria Ivanov às fls. 231/249.Devidamente citada (fls. 187 e 230), a Associação Beneficente Lar do Menino Deus deixou fluir in albis o prazo para resposta, (fl. 254), o que a torna revel para todos os efeitos legais.Os autos retornaram à DCE para reanálise, oportunidade em que foi exarado o Relatório n. 563/2015 (fls. 255/263), por meio do qual opinou pelo julgamento irregular, sem imputação de débito, aplicando-se multa aos responsáveis nos seguintes termos:3.1 Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n.º 202/00, as contas de recursos transferidos a Associação Beneficente Lar do Menino Deus, referente à nota de empenho nº 002537, emitida na data de 24/09/2009, no valor de R$ 123.915,26, de acordo com os relatórios emitidos nos autos.3.2 Aplicar a Srª. Maria Ivanov, portadora do CPF nº 250.233.819-00, Presidente à época dos fatos da Associação Beneficente Lar do Menino Deus, com endereço na Rua Frei Rogério, nº 11, Ap. 401, Bairro Centro, Lages - SC, CEP 88.502-160, multa prevista no art. 69 da Lei Complementar n.º 202/00, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do Acórdão no DOTC-e, para comprovar perante este Tribunal o recolhimento dos valores ao Tesouro do Estado, sem o que fica, desde logo, autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II e 71 da Lei Complementar nº 202/00), em face das seguintes irregularidades:3.2.1 movimentação em conta bancária não individualizada ao projeto, contrariando o disposto no art. 47 da Resolução nº TC- 16/94

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(item 2.2.1.3 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 3 nº 00425/2014 e item 2.2.3 deste Relatório);3.2.2 encaminhamento da prestação de contas fora do prazo legal, em desacordo ao art. 8º, caput, da Lei nº 5.867/81 e art. 52, I, da Resolução nº TC-16/94 (item 2.2.1.4, do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 3 nº 00425/2014 e item 2.2.4 deste Relatório).3.3 Aplicar ao Sr. Abel Guilherme da Cunha, Gestor do Fundo de Desenvolvimento Social – FUNDOSOCIAL, à época dos fatos, inscrito no CPF sob o nº 223.371.489-04, residente e domiciliado na Rua Edson da Silva Jardim, nº 429, Bairro Coloninha, Florianópolis/SC, CEP 88.090-270, e ao Sr. Cleverson Siewert, Secretário Executivo de Gestão dos Fundos Estaduais, à época dos fatos, inscrito no CPF sob o nº 017.452.629-62, neste ato representado pelo Procurador Luciano Zambrota, inscrito na OAB/SC sob o nº 16.266, com endereço profissional na Rua Laurindo Januário da Silveira, nº 4466, Lagoa da Conceição, Florianópolis/SC, CEP 88.062-201, multas previstas no art. 70, inciso II, da Lei Complementar nº 202/00, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial do Estado, para comprovar ao Tribunal, o recolhimento das mesmas ao Tesouro do Estado, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (arts. 43, II e 71, da Lei Complementar Estadual nº 202/00), em face do(a): 3.3.1 concessão de subvenção social sem a emissão de parecer fundamentado de análise do pedido, descumprindo as exigências do art. 1º e do §1º do art. 2º da Lei Estadual nº 13.334/05, do art. 21 do Decreto Estadual nº 2.977/05, em inobservância aos princípios constitucionais da legalidade e da impessoalidade previstos no art. 37 da Constituição Federal (item 2.1.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 3 nº 00425/2014 e item 2.1.1 deste Relatório);3.3.2 repasse de recursos sem a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL e sem a formalização de um contrato ou termo de ajuste, contrariando o art. 4º da Lei Estadual nº 13.334/05, que instituiu o FUNDOSOCIAL e os arts. 7º e 8º do Decreto nº 2.977/2005; o art. 2º da Lei nº 5.867/81 e o art. 60, parágrafo único, c/c o art. 116 da Lei nº 8.666/93 (item 2.1.2 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 3 nº 00425/2014 e item 2.1.2 deste Relatório).O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer nº MPTC 37.703/2015, acostado às fls. 265/282, de lavra da Exma. Procuradora Cibelly Farias Caleffi, acompanhou o posicionamento do corpo técnico.O presente processo teve seu rito modificado pelo art. 98, § 2°, da LC n. 202/2000 (Lei Orgânica), com redação dada pela LC n. 666/2015, o que fundamenta a presente decisão monocrática. Em que pese a ressalva pessoal deste julgador quanto à validade da citada lei, cuja constitucionalidade é questionada no STF por meio da ADI's n. 5453 e 5442, ainda não há deliberação administrativa do Tribunal de Contas do Estado ou decisão judicial negando ou suspendendo sua validade, motivo pelo qual adotar-se-á o procedimento nela fixado a fim de dar cumprimento aos prazos processuais e não prejudicar os trabalhos desta Corte. O objeto do processo consiste na análise de prestação de contas de recursos repassados, o que firma a competência para o julgamento monocrático na forma do inc. III do §2º do art. 98 da Lei Orgânica (com a redação dada pela contestada Lei 666/2015).Os autos foram redistribuídos a este Gabinete por força da alteração das regras de competência absoluta instituídas pela Lei Complementar n. 666/2015.Vieram os autos conclusos.II. FUNDAMENTAÇÃOII.1. ReveliaEmbora citada, a Associação Beneficente Lar do Menino Deus não apresentou defesa, acarretando, assim, a decretação da sua revelia, consoante disposição do art. 15, §2º, da Lei Complementar n. 202/00, c/c o art. 308 do Regimento Interno deste Tribunal.A revelia pode ser conceituada, em linhas gerais, como a não participação do responsável no processo, apesar de regularmente citado, podendo acarretar consequências severas de ordem material ou processual.No entanto, a imposição dos efeitos da revelia admite um juízo de ponderação em face do conjunto probatório dos autos, motivo pelo qual serão analisadas as irregularidades apontadas pela Diretoria de

Controle da Administração Estadual – DCE, levando-se em conta todas as variáveis presentes no processo.Passo à apreciação das irregularidades apontadas.II.2. Irregularidades de responsabilidade da proponente1) Ausência de comprovação da realização do objetoNa análise inicial, efetuada com base nos documentos enviados pela Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados, o corpo técnico concluiu pela inexistência de documentos aptos a comprovar a realização do objeto proposto, como registros fotográficos (antes e depois da obra), laudos técnicos, entre outros documentos que demonstrassem a efetiva consecução da obra delineada no Plano de Aplicação de fls. 10/11.Contudo, após apresentação das alegações de defesa (fl. 231), do Termo de Recebimento Definitivo da Obra (fl. 235) e das fotos de fls. 238-247, pela Sra. Maria Ivanov, presidente da entidade beneficiária, conjugada aos demais documentos que compõem estes autos, o corpo instrutivo revisou seu entendimento para considerar suficientemente demonstrada a execução do projeto, sugerindo o afastamento da imputação de débito (fls. 260v/261), no que foi seguida pelo Parquet.Dessa forma, uma vez demonstrada a efetiva realização do objeto proposto, adoto o entendimento perfilhado pela DCE e pelo Ministério Público de Contas e afasto a irregularidade sujeita à imputação de débito em questão.2) Ausência do Termo de Recebimento da obra concluída ou etapa No item 2.2.1.2 do Relatório de Instrução DCE nº 425/2014, a unidade técnica registrou a ausência de termo de recebimento da obra firmado pelo responsável pela aplicação dos recursos, caracterizando descumprimento ao disposto no art. 44, inciso VIII, da Resolução TC n. 16/94.Oportunizada a defesa, a Sra. Maria Ivanov apresentou cópia do Termo de Recebimento da obra (fl. 235), aduzindo que o original fora enviado por ocasião da prestação de contas.Diante disso, a DCE opinou pelo afastamento da presente irregularidade, com o que assentiu o órgão ministerial.Portanto, não subsistindo a falta inicialmente apontada, tenho por sanada a presente restrição.3) Movimentação dos recursos em conta bancária não individualizada ao projetoNo que respeita à movimentação dos recursos, aponta a equipe de auditoria que a entidade beneficiária se utilizou de conta não individualizada ao projeto, conforme demonstra o extrato bancário juntado aos autos (fls. 90/96), contendo lançamentos que não guardam relação com a subvenção concedida.Cuida-se de exigência legal que atende à finalidade de dar transparência ao gasto do dinheiro público e conferir à Administração a possibilidade de fiscalização da boa aplicação dos recursos públicos repassados, distinguindo o patrimônio particular da entidade do montante disponibilizado pelo Estado.Compulsando os autos, verifico que ficou suficientemente demonstrada a efetiva aplicação dos recursos no projeto proposto, entendimento este também esposado pela área técnica e pelo órgão ministerial. Em razão disso, entendo que presente situação demanda certo juízo de ponderação, de modo que, ante a ausência de qualquer apontamento específico que induza à conclusão de que houve desvirtuamento na aplicação dos recursos, pela utilização da conta em questão, a aplicação de multa pode ser relevada.À luz do exposto, revela-se de justa medida, em caráter excepcional, o afastamento desta restrição.4) Encaminhamento da prestação de contas fora do prazo legalConforme apontado no Relatório DCE, o repasse do recurso ocorreu por meio da Nota de Empenho 2009NE002537 (fl. 47), no valor único de R$ 123.915,26 (cento e vinte e três mil novecentos e quinze reais e vinte e seis centavos), creditado na conta da entidade em 28/09/2009.O art. 8º da Lei estadual n. 5.867/81 preconiza que a prestação de contas deve ser apresentada em até 60 (sessenta) dias contados do recebimento. In casu, porém, a responsável apresentou a prestação de contas com apenas 4 (quatro) dias de atraso, o que não dificultou, concretamente, a aferição da legalidade dos atos praticados e a comprovação do efetivo cumprimento projeto incentivado. Diante disso, considerando o contexto dos autos, mostra-se desproporcional a aplicação de multa em virtude da falta em apreço.

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Assim, divirjo da sugestão do corpo instrutivo e do Parquet de Contas, e afasto a presente restrição.II.3. Irregularidades de responsabilidade do concedenteNo Relatório de fls. 255/263, o corpo instrutivo indicou a ausência de documento pelo qual houvesse análise fundamentada da adequação do pedido aos objetivos, prioridades e vedações da lei que instituiu o FUNDOSOCIAL (Lei n. 13.334/05), ausência da aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo do FUNDOSOCIAL e formalização de um termo de ajuste.Muito embora venho apontando tais omissões como irregularidades passíveis de sancionamento por esta Corte de Contas, a regularidade da prestação de contas em análise apresenta-se como circunstância atenuante, demonstrando que não deram causa a má aplicação dos recursos públicos.Ademais, no tocante à formalização de um termo de ajuste, como registrado pela área técnica, instrumentos normativos posteriores aos fatos passaram a exigir, de maneira expressa, a formalização de documento contratual específico, tal como o Decreto estadual n. 1310, de 13 de dezembro de 2012, e a Lei estadual n. 16.292, de 20 de dezembro de 2013, o que, segundo a defesa (fls. 192v-194v), vem sendo observado pelos gestores do FUNDOSOCIAL.Considerando a comprovação da aplicação dos recursos repassados à Associação Beneficente Lar do Menino Deus no projeto "O Lar para Idosos", entendo ser suficiente a recomendação para que a Secretaria de Estado da Fazenda observe, na concessão de subvenções no âmbito do FUNDOSOCIAL, a emissão de parecer prévio fundamentado de análise dos pedidos, a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo e a celebração de instrumento legal específico, em respeito ao disposto nos arts. 1º, 2º, §1º, e 4º da Lei estadual n. 13.334/05; nos arts. 7º, 8º e 21 do Decreto estadual n. 2.977/05; no art. 17 do Decreto estadual n. 1.310/12 e no art. 3º da Lei estadual n. 16.292/13.II.3 – Do recurso de ofício:Considerando o não acolhimento integral das conclusões da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, esta decisão monocrática está sujeita ao reexame de ofício pelo Plenário, a fim de que seja ratificada a pertinência deste julgamento no que tange à irregularidade afastada (item 3.2.1 do Relatório DLC n. 433/2015 e Parecer MPTC n. 37140/2015).Considerando as recentes inovações legislativas, é importante delimitar-se alguns paradigmas, a fim de que as parte processuais não sejam induzidas a erro, pressupondo que somente após a análise do reexame necessário abrir-se-á o prazo para os recursos cabíveis. Primeiramente, cabe destacar que tão logo publicada a presente decisão já se inicia o prazo para recurso voluntário, o qual, se não apresentado em tempo pelo responsável, tornar-se-á ato processual precluso. Assim, o prazo para o recurso voluntário contra esta manifestação tem sua contagem iniciada a partir da sua publicação, e não somente após o julgamento do reexame de ofício.Ademais, para casos como o aqui analisado, a remessa necessária refere-se aos pontos objeto de divergência desta decisão com as manifestações da DLC e do Ministério Público de Contas. Assim, sob pena de transitar em julgado ao término de 30 dias, não se dispensa a interposição de recurso voluntário no que tange aos pontos para os quais não haja divergência. Estas duas conclusões decorrem da interpretação lógica que se extrai da leitura do §4° do art. 98 da Lei Orgânica (com redação dada pela LC n. 666/2015), pois se a divergência é o fundamento para o reexame de ofício, ele não deve se estender para os pontos em que existe uniformidade entre a decisão e demais manifestações. Trata-se, além disto, de evitar procedimentos incongruentes. Veja-se que para este caso não haveria recurso de ofício se este signatário aplicasse todas as multas sugeridas pela área técnica. Logo, não aplicadas alguma ou algumas delas, a remessa necessária deve se limitar a tais questões.A não adoção deste entendimento, inclusive, levaria a um paradoxo interpretativo. Os julgamentos mais rigorosos (nos quais houvesse acolhida integral de todas as proposições de multa da área técnica e do Ministério Público) não estariam sujeitas ao recurso de ofício, enquanto aqueles nos quais houvesse parcial afastamento de penalidades estariam sujeitas à revisão integral pelo Plenário, independente do recurso voluntário da parte. Por outro lado, isto também subverteria a natureza do instituto, que se equivaleria (pela sua extensão ilimitada) ao reexame do art. 81 da Lei Orgânica.

Ademais, tal linha de raciocínio é plenamente compatível com a adotada no Poder Judiciário, conforme se explica a seguir.Embora a Lei Complementar n. 666/2015 o tenha nominado como recurso, este instituto se assemelha à remessa necessária praticada no âmbito dos processos judiciais civis, com rito descrito pelo art. 475 do ainda vigente CPC e 496 do Novo Código de Processo Civil. Instituto semelhante também é encontrado na Lei de Ação Popular (art. 19 da Lei n. 4.717/65), na Lei do Mandado de Segurança (art. 14, §1°, da Lei n. 12.016/2009) e na Lei das Desapropriações (art. 28, §1°, do Decreto-lei n. 3.365/1941).Invariavelmente, sua lógica visa resguardar o interesse público, em face de decisões que afetem o patrimônio público, que não reconheçam a ilegitimidade de atos administrativos ou que não condenem responsáveis por condutas tidas como prejudicais aos entes públicos.Significa dizer que o legislador o criou para resguardar a Administração Pública, submetendo a sentença a ela adversa ao reexame por instância superior, mas no limite em que é prejudicial ao interesse público.A remessa necessária não é recurso, mas sim condição de eficácia da sentença que visa proteger o erário. Quando a parte apresenta recurso significa que há um inconformismo com a decisão prolatada. No reexame não há irresignação. A lei apenas diz ser necessário, como condição de eficácia, que a decisão passe pelo crivo do colegiado.No Poder Judiciário, o efeito modificativo do reexame necessário é limitado à parte da decisão que contraria a Administração ou interesse público. Ou seja, não estamos tratando de instituto que visa rever integralmente a decisão.O reexame necessário em Ação Popular, por exemplo, segue esta lógica: de proteção à Fazenda Pública e do interesse público. Assim, mesmo no caso de parcial procedência da ação, impõe-se a remessa necessária, mas limitadamente aos pontos não acolhidos no julgamento:RECURSO OFICIAL. AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 19 DA LEI DA AÇÃOPOPULAR. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. - O art. 19, caput, da Lei nº. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. - No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00032399420088150371, - Não possui -, Relator DES JOAO ALVES DA SILVA , j. em 27-10-2015) Sem grifos no original EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO. OMISSÃO CARACTERIZADA. ART. 19 DA LEI DA AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E ACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. O art. 19, caput, da Lei nº. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. 2. No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. 3. A parte procedente determinou a anulação do ato de nomeação da requerida Martha Paiva Costa, o que não pode ser modificado por meio do Reexame Necessário. 3. O acórdão combatido, porém, modificou todo o teor da sentença, o que não poderia ter ocorrido, pois só estava sujeita a reexame necessário a parte improcedente do decisum. 4. Assim, o reexame necessário não deve ser provido, pois a parte procedente da ação popular só poderia ser modificada se a parte tivesse interposto apelação, o que não ocorreu. 5. Embargos de Declaração conhecidos e acolhidos, para suprir a omissão apontada, emprestando-lhes efeitos infringentes, para reformar o acórdão vergastado, no sentido de julgar desprovido o Reexame Necessário, mantendo a sentença monocrática em todos os seus termos. (TJPE - Embargos de Declaração ED 2462959. Relator Des. Erik de Souza Dantas Simões)Idêntica referência se extrai das causas de natureza patrimonial envolvendo a Fazenda Pública, conforme se vislumbra na seguinte decisão do STJ:PROCESSUAL CIVIL - ART. 535, II, DO CPC - INEXISTÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO QUANTO A ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DISTINTO - REEXAME NECESSÁRIO -

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EFEITO TRANSLATIVO - AUSÊNCIA DE APELAÇÃO - PRECLUSÃO - INEXISTÊNCIA DE OMISSÕES - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL.1. Inexiste omissão se o Tribunal de origem manifestou-se adequadamente acerca da tese. Os embargos declaratórios têm por objetivo a supressão de omissões, obscuridades ou contradições verificadas na decisão impugnada, sendo descabida sua oposição para os casos em que se pretende obter uma interpretação distinta de determinada norma, porque o recurso destinado a tal fim é outro.2. O reexame necessário, instituído como mecanismo de proteção do interesse público, tem por finalidade devolver ao Tribunal o conhecimento, tão-somente, das questões decididas em prejuízo do Estado.3. Eventual reforma da decisão na parte desfavorável à Fazenda Pública, sem que exista recurso voluntário da parte adversa, implica a reformatio in pejus. Inteligência da Súmula 45/STJ.4. Nas hipóteses em que aplicável a remessa obrigatória, o vencido em relação aos temas decididos favoravelmente ao ente público há de interpor o cabível recurso sob pena de, não o fazendo, operar-se a preclusão com respeito a essas questões. Precedentes.5. Assim, à mingua da interposição do recurso de apelação, resta não-configurada contrariedade ao art. 535, II, do CPC.6. Inadmissível o recurso especial se o Tribunal a quo resolveu a controvérsia com base em fundamento exclusivamente constitucional.7. Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido.(STJ, REsp 628502/RS. Rel. Ministra Eliana Calom. DJ 22.05.2006)Consideradas essas primeiras premissas e voltando atenção ao instituto denominado pela Lei Complementar n. 666 como “recurso de ofício”, notamos as grandes semelhanças. O objetivo foi submeter a nova apreciação a análise de questões postas pela área técnica e pelo Ministério Público, mas não acolhidas pelo julgador monocrático.O que ocorre, de fato, é que a LC 666 quando se referiu à decisão dos Auditores, ao invés de utilizar a expressão julgar improcedente utilizou de forma imprópria o termo divergir. O instituto, no entanto, é absolutamente o mesmo. Logo, conclui-se que não se trata propriamente de recurso e sim de uma condição de eficácia da decisão monocrática que, amoldando-se à hipótese descrita em lei, deve ser levada à Câmara ou ao Plenário para passar a ter eficácia e transitar em julgado.Diante de todo o exposto, por analogia, adota-se o rito do art. 496 do Novo Código de Processo Civil, nos termos do art. 308 do Regimento Interno.No caso da divergência, esta reanálise deve ficar limitada à mesma, não sendo válido supor que a lei imponha a revisão integral da decisão, o que, se aceito, conflitaria com a sólida construção judicial existente sobre o tema.Por conseguinte, somente no caso de interposição do recurso pela parte é que estaria autorizada a revisão integral do julgamento, sendo este o motivo que fundamenta o alerta quanto ao início do prazo para a interposição dos recursos voluntários. Ausente o referido recurso e redistribuídos os autos por força apenas do “recurso de ofício”, devem os autos seguir diretamente ao Conselheiro relator, mas neste caso – por analogia ao procedimento judicial –para revisão dos pontos de divergência. Além disso, o processamento a ser observado merece seguir o instituído nos procedimentos judiciais. Se o prazo para o recurso da parte tem início a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico, devem os autos permanecer na Secretaria até o seu término. Encerrado este prazo, devem os autos ser distribuídos a Conselheiro para apreciação de forma conjunta do reexame de oficio (dentro dos mesmos autos) e do recurso voluntário (somente este último sujeito à prévia apreciação pela DRR, em autos apartados). III. DISPOSITIVOAnte o exposto, no exercício das atribuições de judicatura previstas no §4º do art. 73 da CF, no §5º do art. 61 da CE e no art. 98 da LC n. 202/2000, decido:4. Não acolher a aplicação de penalidade para os itens 3.2 e 3.3 das conclusões do Relatório de Reinstrução DCE n. 563/2015, divergindo, neste ponto, da proposta da Diretoria de Controle e do Ministério Público de Contas;5. Julgar regulares com ressalva, com fundamento no art. 18, II, c/c o art. 20, ambos da Lei Complementar n. 202/2000, as contas dos recursos repassados à Associação Beneficente Lar do Menino Deus, por meio da Nota de Empenho 2009NE002537, de

24/09/2009, no valor de R$ 123.915,26 (cento e vinte e três mil novecentos e quinze reais e vinte e seis centavos) (fl. 47), para conclusão da obra “O Lar para os Idosos”, e dar quitação aos responsáveis.6. Recomendar à Secretaria de Estado da Fazenda que observe as disposições legais atinentes aos processos de concessão de subvenção social no âmbito do FUNDOSOCIAL, notadamente a emissão de parecer prévio fundamentado de análise dos pedidos, a aprovação do programa ou ação pelo Conselho Deliberativo e a celebração de instrumento legal específico, em respeito ao disposto nos arts. 1º, 2º, §1º, e 4º da Lei estadual n. 13.334/05; nos arts. 7º, 8º e 21 do Decreto estadual n. 2.977/05; no art. 17 do Decreto estadual n. 1.310/12 e no art. 3º da Lei estadual n. 16.292/13.7. Dar ciência aos responsáveis e à Secretaria de Estado da Fazenda.Decisão sujeita a reexame de ofício, nos termos do art. 98, §4°, da Lei Complementar 201/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015.Aguarde-se em Secretaria até o transcurso do prazo para recurso voluntário pelo responsável ou pelo Ministério Público de Contas. Transcorrido o prazo sem interposição de recurso, distribuam-se os autos a Conselheiro para fins de reexame de ofício da divergência entre esta decisão e as manifestações da DLC e Ministério Público (itens 3.2 e 3.3 das conclusões do Relatório de Reinstrução DCE n. 563/2015), conforme art. 98, §5°, da LC202/2000, com redação dada LC n. 666/2015.Publique-se na íntegra. Gabinete, em 01 de março de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIAuditor Substituto de Conselheiro

Processo nº: REP-16/00050783Unidade Gestora: Fundo Estadual de Saúde - FESResponsável: João Paulo Karam KleinubingInteressado: Augusto Passmann Ribeiro da CostaProcuradores: André Alexis de Almeida e Rafael Herzog AntônioAssunto: Irregularidades na execução contratual decorrente de processos licitatórios.Decisão Singular: GAC/WWD - 091/2016Tratam os autos de Representação encaminhada a esta Corte de Contas versando sobre possíveis irregularidades na execução contratual decorrente de Dispensa de Licitação nº 1040/15 e dos Pregões Eletrônicos nºs. 1615/15, 1427/15, 1616/15, 1231/15, 343/15, 3508/15, 1162/15 e 1795/15 para fornecimento de medicamentos à Secretaria Estadual da Saúde, através do Fundo Estadual da Saúde.De posse dos autos, a Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE- analisou a Representação e emitiu o Relatório n. 058/2016 (fls. 195/296V), concluindo por sugerir conhecer da Representação e determinar a adoção de providências objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares.Vindo os autos a este Relator, após a sua análise, acompanho a manifestação da Diretoria Técnica. Diante do exposto, e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno DECIDO:1.1. Conhecer da presente Representação formulada pelo Sr. André Alexis de Almeida, procurador da empresa Profarma Specialty S.A, por preencher os requisitos e formalidades preconizadas no § 1º do art. 113, da Lei nº 8.666/1993 (federal), bem como no art. 66 c/c art. 65, § 1º da Lei Complementar nº 202/2000 (estadual) e no art. 100 e seguintes do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução nº TC-06/2001).1.2. Determinar à Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE), deste Tribunal, que adote providências, inclusive audiências, diligências, inspeções e auditorias, que se fizerem necessárias, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares na presente representação, no tocante a ausência de pagamento por parte da Secretaria de Estado da Saúde referente aos medicamentos fornecidos pela empresa Profarma Specialty S.A, por meio da Dispensa de Licitação nº 1040/15 e dos Pregões Eletrônicos nºs 1615/15, 1427/15, 1616/15, 1231/15, 343/15, 3508/15, 1162/15 e 1795/15, nos termos do art. 102 da Resolução nº TC-06/2001.

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1.3. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), deste Tribunal, nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência do despacho do Relator aos Conselheiros e aos Auditores Substitutos de Conselheiros.1.4. Dar ciência da Decisão, ao Representante e ao Fundo Estadual de Saúde - FES.Florianópolis, em 11 de março de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 052/2016

Processo: TCE-11/00290548Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, ref.à prest.de contas de rec. repassados, através das Notas de Subempenho n. 259, de 18/07/2007, e de Empenho n. 326, de 21/08/2007, no total de R$ 40.000,00, à Federação Catarinense de HandebolResponsável: Eder Martins - CPF 494.660.119- 87 Entidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Eder Martins - CPF 494.660.119-87, com último endereço à Rua Irineu Leopoldina, em frente ao nº 97 - Oficinas - CEP 88702-495 - Tubarão/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189896500BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 21.919/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 11/12/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-12-11.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Autarquias

1. Processo n.: @APE 14/00031343 2. Assunto: Ato de Aposentadoria de Carlos Alberto Ramos 3. Interessado: Secretaria de Estado da Justiça e CidadaniaResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 167/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Assinar o Prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 29, §3º c/c o art. 36, §1º, “b”, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, para que o Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV adote as providências com vistas ao saneamento dos autos, em face das irregularidades na presente Decisão, diante da acumulação indevida das vantagens pecuniárias "Inclusão Risco de Vida" de 40%, prevista no art. 85, VII, da Lei Estadual n. 6.745/85 com o "Adicional de Local de Exercício", com fundamento no art. 51 da Lei Complementar Estadual n. 472/2009, em face da vedação expressa no §3º desta disposição legal, à época da aposentação (Portaria n. 606/IPREV, de 21.03.2013 - fls. 05).2. Determinar ao Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, que comunique o aposentando ou seu representante legal, para que possa se manifestar a respeito dos presentes autos, nos termos art. 5º, LV, da Constituição Federal, que assegura o direito fundamental de contraditório e ampla defesa a todos os litigantes em processos judiciais e administrativos

3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 14/00454309 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Rolf Reich 3. Interessado: Secretaria de Estado da EducaçãoResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 175/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rolf Reich, servidor da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão Educacional, nível MAG 03/A, matrícula n. 2369168-01, CPF n. 182.190.399-49, consubstanciado no Ato n. 1863/IPREV, de 08/08/2013, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1. Ingresso do servidor no cargo de Analista Técnico em Gestão Educacional sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II, do artigo 37, da CRFB;6.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II, do artigo 37 e § 1º, inciso I, do artigo 39, da CRFB.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, 'caput', do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, II, e 39, §1º, da Constituição Federal de 1988.5. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 14/00629982 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de José Alberto Flores 3. Interessado: Secretaria de Estado da Administração - SeaResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 170/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

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1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), fundamentado no art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c o art. 66 da Lei Complementar n. 412/2008, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de JOSÉ ALBERTO FLORES, servidor da Secretaria de Estado da Administração, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão Pública, nível 4, ref. H, matrícula n. 172124-0-01, CPF n. 289.060.209-53, consubstanciado na Portaria n. 2688/IPREV, de 16/10/2013, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão das irregularidades abaixo:6.1. Ingresso do servidor no cargo de Analista Técnico em Gestão Pública sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal;6.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e § 1º, inciso I, do art. 39 da Constituição Federal.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal.5. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 15/00192462 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivonete Stein da Silva 3. Interessado: Secretaria de Estado da Saúde - SESResponsável: Renato Luiz Hinnig4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 173/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ivonete Stein da Silva, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 02/G, matrícula n. 2439107-01, CPF n. 637.499.719-00, consubstanciado no Ato n. 3234\IPREV, de 10/12/2013, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1. Ingresso da servidora no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção da Saúde sem concurso público, por meio de

transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II, do artigo 37, da CRFB;6.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e inciso I do §1º do art. 39, da CRFB.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, II, e 39, §1º, da Constituição Federal de 1988.5. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 15/00417480 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Elisabeth Lima de Medeiros 3. Interessado: Fundação Catarinense de Cultura - FCCResponsável: Renato Luiz Hinnig4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 168/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), fundamentado no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41 de 19.12.2003, publicada no DOU de 31.12.2003, combinado com art. 66 da LC nº 412/08, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de MARIA ELISABETH LIMA DE MEDEIROS, servidora da Fundação Catarinense de Cultura - FCC, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão Cultural, nível 3, ref. J, matrícula nº 235983-9-01, CPF nº 671.599.079-49, consubstanciado na Portaria nº 459/IPREV, de 26/02/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1. Enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão Cultural considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no § 1º, incisos I, II e III, do artigo 39, da Constituição Federal.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar ao Presidente do IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar nº 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal de 1988.5. Dar ciência da decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 15/00505266 2. Assunto: Ato de Aposentadoria de Jurandir Tadeu Kull 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Zaira Carlos Faust Gouveia4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 176/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), fundamentado no art. 3º, incisos I,II e III, e Parágrafo Único da Emenda Constitucional nº 47/05, c/c os arts. 67 e 72 da LC nº 412/08, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jurandir Tadeu Kull, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura, nível III, 03, B, matrícula n. 248740-3-0, CPF n. 295.340.039-72, consubstanciado no Ato n. 0747/IPREV/2014, de 03/04/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:6.1. Ingresso do servidor no cargo de Analista Técnico em Gestão de Infraestrutura sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II, do artigo 37, da CRFB;6.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II, do artigo 37 e § 1º, inciso I, do artigo 39, da CRFB.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar nº 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal de 1988.3.5. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.5. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @APE 15/00511312 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Elvira Waldrigues Arruda 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Zaira Carlos Faust Gouveia4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 178/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais – redução de idade (regra de transição), fundamentado no art. 3º, incisos I, II e III, e Parágrafo Único da Emenda Constitucional nº 47, de 05.07.2005, publicada no DOU de 06.07.2005, combinado com o art. 67 da LC nº 412/08, com paridade remuneratória, conforme art. 72 da referida Lei Complementar, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea b, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Elvira Waldrigues Arruda, servidora da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, nível III, 4, E, matrícula n. 239406-5-0, CPF n. 464.183.189-00, consubstanciado no Ato n. 0784/IPREV/2014, de 08/04/2014, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da irregularidade abaixo:Ingresso da servidora no cargo de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal;Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e § 1º, inciso I, do art. 39 da Constituição Federal.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima.3. Alertar o Sr. Renato Luiz Hinnig, Presidente do IPREV, que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em análise contribuiu para o regime de origem. 4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar nº 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal de 1988. 5. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

1. Processo n.: @PPA 14/00147210 2. Assunto: Ato de Pensão de Anderson Gabinescki 3. Interessado: Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSPResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 393/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, §

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Conceder Pensão Previdenciaria de conformidade com os termos do Art. 40, § 7 °, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, II, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Anderson Gabinescki, em decorrência do óbito do servidor Clovis Gabinescki da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, ativo no cargo de Agente Penitenciário, matricula nº 283365-4-0, CPF nº 678.601.920-04, consubstanciado no Ato nº 2837/IPREV/2012, de 28/11/2012, considerado legal por este órgão instrutivo.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @PPA 15/00160854 2. Assunto: Ato de Pensão de Naiara Sachetti 3. Interessado: Secretaria de Estado da EducaçãoResponsável: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 171/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Naiara Sachetti, em decorrência do óbito do servidor Pedro Sachetti da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula nº 192.218-1-01, CPF nº 469.508.349-34, consubstanciado no Ato nº 212/IPREV, de 29/01/2015, considerado legal por este órgão instrutivo.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Poder Judiciário

1. Processo n.: @APE 14/00149506 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Rosita Ramos 3. Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaResponsável: Cleverson Oliveira4. Unidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 29/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no Artigo 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rosita Ramos, Sebem Ferreira, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Analista Jurídico, nível ANS-12/J, matrícula nº 1790, CPF nº 486.846.359-49, consubstanciado no Ato nº 19/2014, de 10/01/2014, considerado legal conforme análise realizada.

6.2. Determinar ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que acompanhe os feitos judiciais que amparam a percepção da rubrica Auxílio Alimentação - código 423 - aos servidores aposentados daquele Poder, informando a esta Corte de Contas, quando do respectivo trânsito em julgado:6.6.1. Se a decisão foi favorável à servidora, a fim de que esta Corte de Contas tenha conhecimento e proceda às anotações necessárias;6.6.2. Se a decisão foi desfavorável à servidora, comprovando a esta Corte de Contas a supressão da referida verba6.3. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP, deste Tribunal, que proceda ao monitoramento periódico quanto ao cumprimento da determinação de trata o item 1.2 desta deliberação6.4. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.7. Data: 19/02/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Administração Pública MunicipalAraquari

1. Processo n.: @APE 14/00545371 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Joao Pedro Woitexem 3. Interessado: Prefeitura Municipal de AraquariResponsável: Clenilton Carlos Pereira4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari - IPREMAR5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 150/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Joao Pedro Woitexem, servidor da Prefeitura Municipal de Araquari, ocupante do cargo de Advogado, nível Superior, Referência "1", matrícula nº 26741, CPF nº 171.523.059-00, consubstanciado no Ato nº 009/2014, de 12/05/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari - IPREMAR.7. Data: 19/02/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Balneário Camboriú

1. Processo n.: @APE 14/00061331 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Jose da Silva 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário CamboriúResponsável: Edson Renato Dias4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 397/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art.

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34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jose da Silva, servidor da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional, nível I, matrícula nº 11079, CPF nº 246.714.019-91, consubstanciado no Ato nº 18380/2013, de 01/03/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00104243 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Nair da Silva 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário CamboriúResponsável: Edson Renato Dias4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 398/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Nair da Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Servente, matrícula nº 6516, CPF nº 294.365.919-34, consubstanciado no Ato nº 17531/2012, de 27/03/2012, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00427093 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Joao Batista de Souza 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário CamboriúResponsável: Edson Renato Dias4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 407/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Joao Batista de Souza, servidor da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Agente de Obras, nível I, matrícula nº 359, CPF nº 006.097.089-88, consubstanciado no Ato nº 18807/2013, de 19/08/2013, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 055/2016

Processo: TCE-14/00379692Assunto: Irregularidade nas operações de compra e venda de títulos públicos federais.Interessado: Sergio de Moura Soeiro - CPF 343.465.387-20Entidade: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Sergio de Moura Soeiro - CPF 343.465.387-20, com último endereço à Rua Geraldo Martins, 37 Apto 304 - Icaraí - CEP 24220-380 - Niteroi/RJ à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO1189894631BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício nº TCE/DMU 21.559/2015 com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DMU nº 2255/2015, em face de: [...] 3.2.1. R$ 1.542.789,36, face à realização das operações de compra de 5.200 títulos públicos do tipo NTN – série B, por preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, contrariando o disposto, contrariando o disposto no art. 1º da resolução CMN nº 3.244, de 28 outubro de 2004, que regulamenta o art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, bem como ao Princípio da Eficiência esculpido no art. 37 da Constituição Federal/88 (item 2.1 deste Relatório); 3.2.2. R$ 740.192,98, face à realização das operações de compra de 2.480 títulos públicos do tipo NTN – série B, por preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, contrariando o disposto no art. 1º da resolução CMN nº 3.244, de 28 de outubro de 2004, que regulamenta o art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, bem como ao Princípio da Eficiência esculpido no art. 37 da Constituição Federal/88 (item 2.2 deste Relatório); e 3.2.3. R$ 953.747,54, face à realização das operações de compra de 3.825 títulos públicos do tipo NTN – série B, por preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, contrariando o disposto, contrariando o disposto no art. 1º da resolução CMN nº 3.244, de 28 de outubro de 2004, que regulamenta o art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, bem como ao Princípio da Eficiência esculpido no art. 37 da Constituição Federal/88 (item 2.3 deste Relatório). [...] 3.3.1. R$ 290.174,83 em face da realização das operações de compra de 2.762 títulos públicos do tipo NTN – série B, por preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, contrariando o disposto, contrariando o disposto no art. 1º da resolução CMN nº 3.244, de 28 de outubro de 2004, que regulamenta o art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, bem como ao Princípio da Eficiência esculpido no art. 37 da Constituição Federal/88 (item 2.4 deste Relatório); e 3.3.2. R$ 134.787,59 face à realização das operações de compra de 1.800 títulos públicos do tipo NTN – série B, por preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, contrariando o disposto, contrariando o disposto no art. 1º da resolução CMN nº 3.244, de 28 de outubro de 2004, que regulamenta o art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, bem como ao Princípio da Eficiência esculpido no art. 37 da Constituição Federal/88 (item 2.5 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 045/2016

Processo: REP-12/00230164Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em licitação e contrato consequente para delegação da prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares no Hospital Municipal Ruth CardosoInteressado: Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado do Rio Grande do Sul – CNPJ 07.345.851/0001-15 Entidade: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante da Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado do Rio Grande do Sul – CNPJ 07.345.851/0001-15, com último endereço à Avenida Independência, 993 - Centro - CEP 90035-076 - Porto Alegre/RS, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189902655BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.216/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 041/2016

Processo: REP-12/00230164Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em licitação e contrato consequente para delegação da prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares no Hospital Municipal Ruth CardosoInteressado: Juliano Mandelli Moreira - CPF 032.970.859-75Entidade: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Juliano Mandelli Moreira – CPF032.970.859-75, com último endereço à Rua 1401, nº 70 - Aptº 2201 - Centro - CEP 88330-798 - Balneário Camboriú/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189902704BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.222/2015, com a informação “Mudou-se”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 042/2016

Processo: REP-12/00230164Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em licitação e contrato consequente para delegação da prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares no Hospital Municipal Ruth CardosoInteressado: Jade Martins Ribeiro - CPF 001.851.280-17Entidade: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú

Pelo presente, fica CITADA, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), a Sra. Jade Martins Ribeiro - CPF 001.851.280-17, com último endereço à Rua Mingote Serafim, 388 - Pioneiros - CEP 88331-025 - Balneário Camboriú/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189902752BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.227/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Balneário Piçarras

Processo nº: REP-15/00142791Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário PiçarrasResponsável: Leonel José MartinsInteressados: Francisco Coradini e Julio Cesar TeixeiraAssunto: Irregularidades concernentes ao descumprimento da Lei Federal nº 4.320/64 - realização de despesa sem prévio empenhamento e abertura de créditos adicionais suplementares sem prévia autorização legislativaDECISÃO SINGULAR: GAC/WWD - 083/2016Tratam os autos Representação encaminhada a esta Corte de Contas versando sobre possíveis irregularidades concernentes ao descumprimento da Lei Federal nº 4.320/64 - realização de despesa sem prévio empenhamento e abertura de créditos adicionais suplementares sem prévia autorização legislativa, praticada no âmbito da Prefeitura Municipal de Piçarras.A Diretoria de Controle dos Municípios – DMU, analisou os autos e emitiu o Relatório n. 3928/2015 (fls. 89/93), sugerindo conhecer da Representação e determinar Audiência do Responsável, para apresentar justificativas acerca das restrições apontadas. Vindo os autos a apreciação deste Relator, após a sua análise, acompanho a manifestação da Diretoria Técnica. Diante do exposto e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno,DECIDO: 1. CONHECER da presente representação, por atender às prescrições contidas no art. 66 da Lei Complementar nº 202/00 c/c o art. 102 do Regimento Interno.2. DETERMINAR à Diretoria de Controle dos Municípios - DMU que proceda, nos termos do artigo 29, § 1º da Lei Complementar nº 202/2000, à Audiência Sra. Lucimara Alcides Uller de Bittencourt, Secretária Municipal de Saúde e Bem Estar no período de 2013 a 2014, para apresentar justificativas relativamente à restrição abaixo especificada, passível de cominação de multa capitulada no art. 70, II, da Lei Complementar nº 202/2000:2.1. Realização de despesa sem prévio empenho, no valor de R$ 54.177,11, descumprindo disposto no art. 60 da Lei Federal nº 4.320/64 (item 2.4.1 do Relatório 3928/2015 da DMU).

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

3. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros, Auditores e Representante.4. Dar ciência da Decisão,, ao Sr. Leonel José Martins, à Sra. Lucimara Alcides Uller de Bittencourt e à Prefeitura Municipal de Balneário Piçarras.Florianópolis, em 09 de março de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Barra Velha

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77608/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 732, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Claudemir Matias Francisco, Chefe do Poder Executivo do Município de Barra Velha, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Barra Velha, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Camboriú

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 054/2016

Processo: REP-14/00637659Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades nas operações com títulos públicos federais em valores incompatíveis com os praticados no mercadoInteressado: Sérgio Gutnik - CPF 245.708.777-53Entidade: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Camboriú - CAMBORIÚ PREV

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Sérgio Gutnik - CPF 245.708.777-53, com último endereço à Rua Odilon Martins de Andrade, nº 500 - Aptº 302 - Recreio - CEP 22790-230 - Rio de Janeiro/RJ, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189898240BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 22.116/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 17/12/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-12-17.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Campo Belo do Sul

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 049/2016

Processo: REC-13/00431684Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-900096730 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2006Responsável: Carlos Ricardo Mocelin - CPF 049.743.499-70Entidade: Câmara Municipal de Campo Belo do Sul

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Carlos Ricardo Mocelin - CPF 049.743.499-70, com último endereço à Rua Cecilio da Silva Mota, S/N - Centro - CEP 88580-000 - Campo Belo do Sul/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189903355BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.159/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 30/11/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-11-30.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Chapecó

1. Processo n.: @APE 14/00588003 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Mario Cesar Veiga da Silva 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ChapecóResponsável: Ildo Adão Antonini4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/CMG 169/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III, da Emenda Constitucional n. 47/2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar n. 202/2000, de Mario Cesar Veiga da Silva, servidor da Prefeitura Municipal de Chapecó, ocupante do cargo de Motorista, nível 2112/0/0, matrícula n. 1407, CPF n. 295.114.539-04, consubstanciado no Ato n. 29.607, de 01/09/2014, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI.7. Data: 04/03/2016CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Concórdia

1. Processo n.: @APE 14/00148372 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Dorvalina Dalmaso 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ConcórdiaResponsável: Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 395/2016

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Dorvalina Dalmaso, servidora da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 1-40-GOB1, matrícula nº 9312200, CPF nº 814.279.809-34, consubstanciado no Ato nº 10/2014, de 03/02/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00241828 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ademir Piazentini 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ConcórdiaResponsável: Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 403/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ademir Piazentini, servidor da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Mecânico, nível 5-40-GOB1, matrícula nº 9406400, CPF nº 295.597.829-91, consubstanciado no Ato nº 16/2014, de 28/02/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00242123 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Adroaldo Azevedo de Souza 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ConcórdiaResponsável: Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 399/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Adroaldo Azevedo de Souza, servidor da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, nível 1-40-GOB1, matrícula nº 4060601,

CPF nº 216.635.640-00, consubstanciado no Ato nº 19/2014, de 01/04/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00415087 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Genair Lourdes Bogoni 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ConcórdiaResponsável: Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 404/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Genair Lourdes Bogoni, servidora da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Enfermeiro, nível 9-35-GEA2, matrícula nº 1785000, CPF nº 371.960.490-04, consubstanciado no Ato nº 33/2014, de 02/06/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia – IPRECON.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

1. Processo n.: @APE 14/00416482 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ivanice Maria Dalla Corte Fochesato 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ConcórdiaResponsável: Lucilene Lourdes Dal Prá Lazzarotti4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia - IPRECON5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 405/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ivanice Maria Dalla Corte Fochesato, servidora da Prefeitura Municipal de Concórdia, ocupante do cargo de Professor, nível 10.10, matrícula nº 9136700, CPF nº 477.075.779-49, consubstanciado no Ato nº 39/2014, de 01/07/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Concórdia – IPRECON.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

Coronel Martins

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77620/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 735, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Dirceu Favretto, Chefe do Poder Executivo do Município de Coronel Martins, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Coronel Martins, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Florianópolis

1. Processo n.: @APE 12/00451179 2. Assunto: Ato de Aposentadoria de Norberto Verani Depizzolatti 3. Interessado: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUFResponsável: José Carlos Ferreira Rauen4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 394/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de Norberto Verani Depizzolatti, servidor do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUF, ocupante do cargo de Engenheiro Civil, nível classe B, referencia 21, matrícula n. 82, CPF n. 216.065.369-15, consubstanciado no Ato n. 063, de 02/08/2012, considerado ilegal conforme análise realizada, em razão da(s) irregularidade(s) abaixo:6.1.1. Concessão de adicional por tempo de serviço ‘triênio’ ao servidor no percentual de 66%, quando há a comprovação de tempo de efetivo serviço público na prefeitura de 34 anos e 06 meses e 09 dias, em desacordo com disposto no art. 189 da Lei nº 1218/74, que trata sobre o adicional "quinquênio", e art. 63 da Lei Complementar Municipal nº 063/2003, que discorre sobre o adicional "triênio".6.2. Determinar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, que adote as providências previstas no item 2 do Relatório DAP (correção do percentual do adicional "triênios") comprovando-as a este Tribunal.6.3. Comunicar as providências adotadas a este Tribunal de Contas, impreterivelmente no prazo de 30 dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do que dispõe art. 41, §1º do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001, de 03 de dezembro de 2001), sob pena de responsabilidade da autoridade administrativa omissa, ou interponha recurso, conforme previsto no art. 79 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000.6.4. Alertar o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUF que o não cumprimento do item 3.2 desta deliberação implicará cominação das sanções previstas no art. 70, VI e §1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, conforme o caso.

1.5. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal, que acompanhe a deliberação constante do item 3.2 retrocitado e cientifique à Diretoria Geral de Controle Externo – DGCE, e a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento da determinação para fins de registro no banco de dados.1.6. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF, bem como ao responsável pelo Controle Interno daquele órgão.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Içara

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 038/2016

Processo: REP-11/00024074Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes à confissão e ao parcelamento de dívidasInteressado: Gentil Dory da Luz - CPF 531.068.069-15 Entidade: Prefeitura Municipal de Içara

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Gentil Dory da Luz - CPF 531.068.069-15, com último endereço à Rua Vereador Vital Brocca, s/nº, Térreo - Pedreiras - CEP 88820-000 - Içara/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189907644BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 258/2016, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

ImbuiaNOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77604/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 734, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Antônio Oscar Laurindo, Chefe do Poder Executivo do Município de Imbuia, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Imbuia, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

Itajaí

1. Processo n.: @APE 15/00523086 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Celia Martins 3. Interessado: Prefeitura Municipal de ItajaíResponsável: Renato Ribas Pereira4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência de Itajaí - IPI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 138/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Celia Martins, servidora da Prefeitura Municipal de Itajaí, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, Categoria - 1, Faixa -I, Padrão -C, matrícula nº 800201, CPF nº 040.476.528-90, consubstanciado no Ato nº 118/15, de 08/07/2015, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Itajaí - IPI.7. Data: 19/02/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Jaguaruna

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77614/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 725, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Luis Arnaldo Napoli, Chefe do Poder Executivo do Município de Jaguaruna, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Jaguaruna, no 3º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Jaraguá do Sul

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 053/2016

Processo: REP-14/00638205Assunto: Referente a irregularidades nas operações com títulos públicos federais em valores incompatíveis com os praticados no mercado.Interessado: Sérgio Gutnik - CPF 245.708.777-53 - Entidade: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Sérgio Gutnik - CPF 245.708.777-53 - , com último endereço à Rua Odilon Martins de Andrade, nº 500 - Aptº

302 - Recreio - CEP 22790-230 - Rio de Janeiro/RJ, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189899483BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 22.559/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 02/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-02.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Lages

1. Processo n.: @APE 14/00248911 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Aidamar Seminotti Hoffer 3. Interessado: Prefeitura Municipal de LagesResponsável: Elizeu Mattos4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 400/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Aidamar Seminotti Hoffer, servidora da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Professor, nível 4, referência X, matrícula nº 3347/01, CPF nº 520.641.409-30, consubstanciado no Ato nº 14299, de 07/03/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Navegantes

1. Processo n.: @APE 14/00282508 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria de Fátima Gaya Mafra 3. Interessado: Prefeitura Municipal de NavegantesResponsável: Roberto Carlos de Souza4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 401/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria de Fátima Gaya Mafra, servidora da Prefeitura Municipal de Navegantes, ocupante do cargo de Agente de Serviços Gerais, matrícula nº 1604/02, CPF nº 022.352.249-03, consubstanciado no Ato nº 007, de 02/04/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria n. 007 de 02/04/2014, fazendo constar o fundamento legal correto, qual seja, art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, na forma do artigo 7º c/c artigo 12, §§ 1º e 2º da Resolução n. TC-35/2008, de 17/12/2008.6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social do Município de Navegantes - NAVEGANTESPREV.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Nova Veneza

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77616/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 723, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Evandro Luis Gava, Chefe do Poder Executivo do Município de Nova Veneza, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Nova Veneza, no 3º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Palhoça

1. Processo n.: @APE 14/00228210 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ana Maria De Souza Vieira 3. Interessado: Prefeitura Municipal de PalhoçaResponsável: Gustavo Haeming Gerent4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão Singular n.: COE/SNI 402/2016O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e com as alterações promovidas por meio da Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ana Maria de Souza Vieira, servidora da Prefeitura Municipal de Palhoça,

ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível ANF-B-I, Letra C, matrícula nº 800375, CPF nº 005.230.919-31, consubstanciado no Ato nº 007/2014, de 14/03/2014, considerado legal conforme análise realizada.6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA.7. Data: 14/03/2016SABRINA NUNES IOCKENRelator

Penha

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 036/2016

Processo: LCC-10/00260280Assunto: Processo Licitatório - Edital de Concorrência n. 01/2006 (Objeto: Contratação de Serviço Público de Engenharia Sanitária)Responsável: Julcemar Alcir Coelho - CPF 451.071.069-00Entidade: Prefeitura Municipal de Penha

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Julcemar Alcir Coelho - CPF 451.071.069-00, com último endereço à Av. José Inácio de Souza, 150 - Centro - CEP 88385-000 - Penha/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189896337BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 21.924/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 11/12/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-12-11.pdf.

Florianópolis, 10 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Rio do Sul

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 040/2016

Processo: REP-14/00701330Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em processos licitatórios realizados durante o exercício de 2012Responsável: Rodrigo Antonio Ferreira Foster Soares Moratelli - CPF 988.535.709-20Entidade: Prefeitura Municipal de Rio do Sul

Pelo presente, efetuamos a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 36, §1º, letra a da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 45, §1º, letra a da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do Sr. Rodrigo Antonio Ferreira Foster Soares Moratelli - CPF 988.535.709-20, com último endereço à Rua Guanabara, s/nº - Laranjeiras - CEP 89160-000 - Rio do Sul/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189901289BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 22.754/2015, com a informação “Endereço Insuficiente”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 18/12/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-12-18.pdf.

O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais,

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 043/2016

Processo: REP-14/00701330Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades em processos licitatórios realizados durante o exercício de 2012Interessado: André da Lança Marcon - CPF 003.416.889-32Entidade: Prefeitura Municipal de Rio do Sul

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. André da Lança Marcon - CPF 003.416.889-32, com último endereço à Rua Olinda, 57 - Centro - CEP 89160-071 - Rio do Sul/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189901332BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 22.759/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 18/12/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-12-18.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Rio Negrinho

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77610/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 730, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Alcides Grohskopf, Chefe do Poder Executivo do Município de Rio Negrinho, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Rio Negrinho, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Salete

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77606/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 733, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Juares de Andrade, Chefe do Poder Executivo do Município de Salete, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Salete, no 2º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 046/2016

Processo: PCA-08/00227743Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007Responsável: Wilson Preis - CPF 384.099.339-34 Entidade: Câmara Municipal de Salete

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Wilson Preis - CPF 384.099.339-34, com último endereço à Estrada Geral - Rio Herta, s/nº - CEP 89196-000 - Salete/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189905855BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG n. 273/2016, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 03/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-03.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 050/2016

Processo: PCA-08/00227743Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007Responsável: Adenor de Moraes - CPF 846.256.869-20 - Entidade: Câmara Municipal de Salete

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Adenor de Moraes - CPF 846.256.869-20, com último endereço à Estrada Geral da Barra Grande, s/nº - Barra Grande - CEP 89196-000 - Salete/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189905745BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 262/2016, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

03/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-03.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 048/2016

Processo: PCA-08/00227743Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007Responsável: Ivo Antonio Weber - CPF 216.761.359-87 Entidade: Câmara Municipal de Salete

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Ivo Antonio Weber - CPF 216.761.359-87, com último endereço à Estrada Geral, Santa Margarida - CEP 89196-000 - Salete/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189905762BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 264/2016, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 03/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-03.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Santo Amaro da Imperatriz

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77612/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 728, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Sandro Carlos Vidal, Chefe do Poder Executivo do Município de Santo Amaro da Imperatriz, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Santo Amaro da Imperatriz, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

São Francisco do Sul

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 039/2016

Processo: RLA-15/00411954Assunto: Auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária p/verif.da regularidade na concessão, liquidação e prest. de contas das diárias concedidas ao Prefeito Municipal de jan./2014 a maio/2015, bem como aos servidores que o acompanharam nas viagensInteressado: Marcos Scarpato - CPF 950.689.299-72

Entidade: Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Marcos Scarpato - CPF 950.689.299-72, com último endereço à Rua Joaquim José da Silveira Júnior, 500 - Centro - CEP 89240-000 - São Francisco do Sul/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189909185BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 645/2016, com a informação “Endereço Insuficiente”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 17/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-17.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

São João Batista

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 044/2016

Processo: REP-13/00446282Assunto: Representação de Agente Público acerca de desvio de receitas recebidas a título de participação no IPVAInteressado: Marcelo Vargas - CPF 029.437.119-26 Entidade: Prefeitura Municipal de São João Batista

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Marcelo Vargas - CPF 029.437.119-26 - , com último endereço à Geral s/n Zona Rural - Fernandes - CEP 88240-000 - São João Batista/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189903925BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.191/2015, com a informação “Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

São José

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 037/2016

Processo: DEN-09/00514329Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades em transferências a associações, despesas com viagens, desaparecimento de bens e prestação de serviçosInteressado: Claudio Hoffmann - CPF 753.689.279-91 - Entidade: Fundação Municipal de Esportes de São José

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 12, § 1º da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Claudio Hoffmann - CPF 753.689.279-91, com último endereço à Rua Joaquim Vaz, 1313 - Praia Comprida - CEP 88102-650 - São José/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO703000539BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 648/2016, com a informação “Desconhecido”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 17/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-17.pdf.

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 051/2016

Processo: RPA-07/00527940Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na Concorrência n. 008/2006 (objeto: Concessão de serviço de remoção de veículos infratores)Responsável: Fernando Melquiades Elias - CPF 290.370.009-59Entidade: Prefeitura Municipal de São José

Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Fernando Melquiades Elias - CPF 290.370.009-59, com último endereço à Rua Alírio Bosle, 77 - Centro - CEP 88140-000 - Santo Amaro da Imperatriz/SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189902995BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 23.283/2015, com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 10/02/2016, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2016-02-10.pdf.

Florianópolis, 14 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Tubarão

Processo nº: REP-15/00473984Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de TubarãoResponsável: João Olavio FalchettiInteressado: Armando Pedro TortelliProcurador: André Alexis de AlmeidaAssunto: Irregularidades na ordem cronológicas de pagamentos dos medicamentos adquiridos nos Pregões Presenciais nºs. 13 e 14/2014. Decisão Singular: GAC/WWD - 076/2016Tratam os autos de Representação encaminhada a esta Corte de Contas, versando sobre possíveis irregularidades na ordem cronológica de pagamento dos medicamentos adquiridos através dos Pregões Presenciais nºs. 13 e 14/2014, da Prefeitura Municipal de Tubarão. A Diretoria de Controle dos Municípios – DMU analisou os autos e emitiu o Relatório 016/2016 (fls. 88/90) e concluiu por sugerir conhecer da Representação por atender os requisitos regimentais e determinar adoção de providências que se fizerem necessárias para a apuração dos fatos apontados como irregulares.

Vindo os autos a apreciação deste Relator após análise, acompanho a manifestação da DMU.Diante do exposto, e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno DECIDO:1. CONHECER da presente representação, por atender às prescrições contidas no art. 66 da Lei Complementar nº 202/00 c/c o art. 102 do Regimento Interno.2. DETERMINAR à Diretoria de Controle dos Municípios -DMU que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências, que se fizerem necessárias, junto à Fundação Municipal de Saúde de Tubarão, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares.3. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros, Auditores e Representante.4. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Armando Pedro Tortelli, ao Sr. João Olavio Falchetti e à Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Tubarão.Florianópolis, em 03 de março de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 035/2016

Processo: RLA-14/00307861Assunto: Analisar se o Liquidante da COUDETU exerceu, em 2013, as atividades regulares para concretizar a sua liquidação e extinção, conforme decidido em Assembléia Geral, bem como analisar os controles patrimoniais e financeiros existentesResponsável: Ronaldo Alexandre Torres - CPF 041.009.189-84Entidade: Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Tubarão - COUDETU

De ordem do Senhor Relator, estamos efetuando a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do Sr. Ronaldo Alexandre Torres - CPF 041.009.189-84, com último endereço à Rua Agrimensor Cassimiro, 415 - Ed. San Marino, Santa Augusta - CEP 88805-415 - Criciúma/SC, á vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189895671BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE nº 11.145/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DCE nº 274/2014, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...]5.2.1.1 Por não ter efetuada nenhuma ação concreta e efetiva, tendente a proceder à liquidação e a extinção da COUDETU, não realizando suas obrigações previstas no art. 210 da Lei nº 6.404/1976 (itens 3, 3.1 e 3.14.1 deste relatório); 5.2.1.2 Pela inexistência de registros contábeis da COUDETU a partir de 2011, em flagrante afronta ao art. 153 da Lei nº 6.404/19776, pois não agiu com a diligência que o cargo requer, praticou ato de mera liberalidade, vedado pelo art. 154, §2º, “a”, da mesma Lei, combinado com o art. 85 da Resolução nº 16/1994, desta Corte de Contas, além de desrespeitar os princípios da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal (item 3.1 deste relatório); 5.2.1.3 Por não encaminhar, tempestivamente, a este Tribunal de Contas o balanço, balancete, livros contábeis, escrituração, alimentação no sistema e-Sfinge dos anos de 2012 a 2013 e até o mês de maio de 2014, conforme estabelece o art. 3º da Instrução Normativa nº 04/2004 c/c art. 4º da Lei Complementar nº 202/2000, ambos desta Corte de Contas (item 3.1 deste relatório); 5.2.1.4 Por não efetuar o devido controle dos bens patrimoniais da COUDETU e por não ter tomado as devidas providências para regularizá-los, configurando omissão no desempenho de suas atribuições, por desrespeito ao previsto nos arts. 153 e 154 c/c os arts. 210 e 217, todos da Lei Federal nº 6.404/1976 (item 3.2 deste relatório); 5.2.1.5 Por não haver controle dos recursos que entraram/entram nos cofres da COUDETU, pois não há movimentação bancária, tanto que os

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

valores ficam guardados na residência do Liquidante, além do que os documentos suportes (recibos) possuem anotações a lápis e inelegíveis, o que demonstra que praticou ato de liberalidade, o que é vedado pelo §2º, “a”, do art. 154 da Lei Federal nº 6.404/1976. Além disso, não atuou com a devida diligência na gestão da Companhia em liquidação, em desrespeito ao que estabelece o art. 153 da mesma Lei (item 3.3 deste relatório); 5.2.1.6 Pelas irregularidades da gestão do Cemitério Horto da Saudade, em que a estatal tem efetuado a comercialização de lotes/jazigos e não dispõe de recursos para construí-los, afrontado o disposto nos arts. 153 e 154 da Lei Federal nº 6.404/1976, pois resta evidenciado que não exerceu as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da Companhia (item 3.5 deste relatório); 5.2.1.7 Pelas irregularidades na contratação de Alvari Luiz Rosa e André Ferreira dos Santos, que foram contratados sem a realização de concurso público, em afronta a regra prevista no art. 37, II, da Constituição Federal, e por desrespeito aos princípios da administração pública (item 3.6 deste relatório); 5.2.1.8 Pela celebração irregular dos contratos nºs 001/2012 e 001/2011 com João Alano Rodrigues ME, que na verdade não passava de mero “contrato de fachada”, com o único intuito de tornar aparentemente legal a contratação do Sr. Alvari Luiz Rosa como se fosse um terceirizado, em desobediência aos princípios da administração pública, previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal, em especial, o princípio o princípio da moralidade, configurando ato de improbidade administrativa nos termos do art. 11, I, da Lei nº 8.429/1992 (item 3.6 deste relatório); 5.2.1.9 Por ter adquirido produtos de José Carlos Teixeira, nos anos de 2011, 2012 e 2013, sem a realização do devido processo licitatório, infringido o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, combinado com os arts. 23, 24 e 25, todos da Lei nº 8.666/1993 (item 3.7 deste relatório); 5.2.1.10 Pela falta de adequado e consistente controle dos sepultamentos no Cemitério do Horto da Saudade, que pode ocasionar graves imbróglios administrativos, em descumprimento ao art. 153 da Lei nº 6.404/76, pois não agiu com o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo deve empregar na administração dos seus próprios negócios, praticando ato de mera liberalidade, o que é vedado pelo art. 154, §2º “a”, da citada lei (item 3.8 deste relatório); 5.2.1.11 Pela inexistência de parâmetros para fixar o valor da taxa anual de manutenção e do valor dos lotes/jazigos, os quais foram fixados por vontade expressa verbalmente pelo Liquidante, e pela ausência de ações tendentes a cobrar valores em aberto, o que configura ato de liberalidade, o que é vedado pelo §2º, “a”, do art. 154 da Lei Federal nº 6.404/1976. Além disso, não atuou com a devida diligência na gestão da Companhia em liquidação, em desrespeito ao que estabelece o art. 153 da mesma Lei (item 3.9 deste relatório); 5.2.1.12 Pelos problemas/irregularidades ambientais no Cemitério do Horto da Saudade, uma vez que demonstram o descaso do Liquidante ao gerir a COUDETU, omitindo-se no seu dever de bem administrar a estatal e zelar para que atinja seu fim social, o que demonstra ato de mera liberalidade à custa da Companhia, procedimento vedado pelo art. 154, §2º, “a”, da Lei nº 6.404/1976. Além disso, não atuou com a devida diligência na gestão da Companhia em liquidação, em desrespeito ao que estabelece o art. 153 da mesma Lei (item 3.10 deste relatório). 5.2.1.13 Pela omissão em adotar as medidas necessárias para regularizar a atuação do Conselho de Administração da estatal, afrontando o art. 153 combinado com §2º, “a”, do art. 154 e art. 239, todos da Lei Federal nº 6.404/1976 (item 3.12 deste relatório). 5.2.1.14 Pela omissão em adotar as medidas necessárias para regularizar a atuação do Conselho Fiscal da estatal, afrontando o art. 153 combinado com §2º, “a”, do art. 154 e art. 240, todos da Lei Federal nº 6.404/1976 (item 3.13 deste relatório).

O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

Florianópolis, 9 de março de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHOSecretário Geral

Urubici

Processo n.: PCA 11/00166960Unidade Gestora: Câmara Municipal de UrubiciResponsável: Sr. Márcio Niehues - Presidente da Câmara no exercício de 2010Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora – Exercício 2010Decisão MonocráticaTratam os autos de Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora, sujeita à fiscalização desta Corte de Contas nos termos do artigo 31 da Constituição Federal; do artigo 113 da Constituição Estadual; dos artigos 7º ao 9º da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas; e da Resolução do TC n. 16/94. A Diretoria de Controle dos Municípios (DMU) manifestou-se pelo julgamento das contas como regulares, considerando que foi verificada a legalidade das operações, relativas ao orçamento e aos limites constitucionais e legais, realizadas pela Unidade Gestora, no que foi acompanhada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC).Em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DMU e do MPTC.Ressalvo que o exame das contas em questão não envolve o resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representações e outras, que devem integrar processos específicos, a serem submetidos à apreciação deste Tribunal de Contas, bem como não envolve o exame de atos relativos a Pessoal, Licitações e Contratos.Diante do exposto, não tendo sido evidenciados quaisquer indícios que pudessem comprometer a adequação das contas anuais, nos aspectos analisados, DECIDO:1. JULGAR REGULARES, fundamentado no artigo 18, inciso I, c/c o artigo 19 da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais referentes aos atos de gestão do exercício de 2010, da Câmara Municipal de Vereadores de Urubici, dando quitação ao Sr. Márcio Niehues, Presidente da Câmara à época, de acordo com os pareceres emitidos nos autos; 2. DAR CIÊNCIA da decisão ao Sr. Márcio Niehues, Presidente da Câmara à época e ao atual Presidente da Câmara Municipal de Urubici.Publique-se.Florianópolis, 14 de março de 2016.SABRINA NUNES IOCKENRelator

Urupema

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77618/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 729, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Amarildo Luiz Gaio, Chefe do Poder Executivo do Município de Urupema, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Urupema, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 15 de março de 2016

Kliwer SchmittDiretor

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

Atos AdministrativosPORTARIA N° TC 0158/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC.43, de 10 de março de 2010, e ainda o que consta do § 4º do artigo 31.A, da LC.255/2004,

RESOLVE:Conceder a servidora Patrycia Byanca Furtado, matrícula

450.598-0, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente ao percentual de 0,82% da atividade especial gratificada de 30% sobre o vencimento, exercida durante 30 dias; 0,85% da atividade especial gratificada de 60% sobre o vencimento, exercida durante 31 dias; 5,81% da atividade especial gratificada de 90% sobre o vencimento, exercida durante 212 dias; 51,70% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 1.887 dias e 0,82% do valor da função de confiança de Coordenador de Controle, TC.FC.4, exercida durante 30 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, com efeitos a contar de 07 de março de 2016.

Florianópolis, 10 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

APOSTILA N° TC 0033/2016

O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e nos termos do art. 40, § 9º, c/c o art. 201, § 9º da Constituição Federal, CONFERE ao servidor, Sidnei Silva, Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, matrícula nº 450.700-2 nos termos do que consta na Informação nº DGP 217/2016, a averbação de tempo de contribuição de 02 anos, 06 meses e 29 dias, para fins de aposentadoria, conforme abaixo discriminado:

1 – 11 meses e 29 dias, período de 01/03/1979 a 29/02/1980, prestados ao Colégio Antonieta de Barros, na função de Bibliotecário;

2 – 01 ano e 07 dias, 01/02/1982 a 07/02/1983, prestados a Escola Alferes Tiradentes, na função de Professor;

3 – 01 mês e 14 dias, período de 01/03/1983 a 14/04/1983, prestados a Tico Tico Molduras, como Gerente;

4 – 05 meses e 09 dias, período de 01/03/1985 a 09/08/1985, prestados ao Centro de Estudos Pré-Universitários – CEPU, na função de Professor.

Florianópolis, 10 de março de 2016

Edison StievenDiretor da DGPA

APOSTILA N° TC 0034/2016

O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE à servidora Sueyla Gonçalves da Silva, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.10.E, matrícula nº 450.477-1, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 21/12/2010 a 20/02/2016, referente ao 6º quinquênio – 2010/2016.

Florianópolis, 10 de março de 2016.

Edison StievenDiretor da DGPA

PORTARIA N° TC 0162/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE:Designar o servidor Alexandre da Silva, ocupante do cargo de

Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.I, matrícula 450.803-3, para substituir no cargo em comissão de Diretor de Administração, TC.DAS.5, da Diretoria de Informática, no período de 04 a 18/04/2016, em razão da concessão de férias ao titular Paulo Roberto Riccioni Gonçalves.

Florianópolis, 11 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0134/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010,

RESOLVE:Conceder ao servidor Paulo Cesar Siqueira, matrícula 450.262-0,

ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.I, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente a 0,82%, 0,85% e 5,81% da atividade especial gratificada de 30%, 60% e 90% sobre o vencimento, exercidas durante 30, 31 e 212 dias e 2,52% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 92 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, conforme requerimento do interessado protocolado em 17 de fevereiro de 2016.

Florianópolis, 4 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0140/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010, e ainda o que consta do § 4º do artigo 31-A, da Lei Complementar nº 255/2004,

RESOLVE:Art. 1º Assegurar ao servidor Wallace da Silva Pereira, matrícula

450.725-8, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.9.E, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente a 49,45% da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 1.805 dias; 28,71% da função de confiança de Chefe de Departamento, TC.FC.3, exercida durante 1.048 dias; 21,01% da função de confiança de Coordenador de Administração, TC.FC.4, exercida durante 767 dias e 0,33% do cargo em comissão de Diretor de Administração, TC.DAS.5, exercido durante 30 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1906- Quinta-Feira, 17 de março de 2016

Art. 2º A Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável assegurada neste ato, somente surtirá efeitos financeiros quando da exoneração/dispensa do cargo em comissão/função de confiança.

Florianópolis, 7 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0142/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010,

RESOLVE:Retificar a Portaria TC.081/2016, cujo interessado é o servidor

Paulino Furtado Neto, matrícula 450.681-2, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, no que diz respeito aos termos relativos à Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável assegurada, ficando nos percentuais de 0,33% do valor do cargo em comissão de Diretor de Controle, TC.DAS.5, exercido durante 30 dias, 4,14% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 151 dias e 85,04% do valor da função de confiança de Coordenador de Controle, TC.FC.4, exercida durante 3.104 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, mantendo-se o percentual de 10% da incorporação constante da Apostila datada de 29/07/1994, do processo DGF/PD-258/94, nos termos dos §§ 8º e 9º do artigo 31-A da referida Lei.

Florianópolis, 7 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0149/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010, e ainda o que consta do § 4º do artigo 31-A, da Lei Complementar nº 255/2004,

RESOLVE:Art. 1º Assegurar ao servidor Helio dos Santos, matrícula

450.310-4, ocupante do cargo de Auxiliar Administrativo Operacional - I, TC.ONB.4.I, Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente a 91,37% da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 3.335 dias; 7,81% da função de confiança de Chefe de Departamento, TC.FC.3, exercida durante 285 dias; 0,82% da função de confiança de Coordenador de Administração, TC.FC.4, exercida durante 30 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, cessando os efeitos da Apostila datada de 16 de março de 1993, constante do Processo DGF/PD-344/93.

Art. 2º A Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável assegurada neste ato, somente surtirá efeitos financeiros quando da exoneração/dispensa do cargo em comissão/função de confiança.

Florianópolis, 8 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0153/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010,

RESOLVE:Art. 1º Assegurar a servidora Mariléa Pereira, matrícula 450.724-

0, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.9.D, a atualização da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente a 1,91% do valor da função de confiança de Chefe de Departamento, TC.FC.3, exercida durante 70 dias, 38,92% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 1420 dias e 59,17% da atividade especial gratificada de 30% sobre o vencimento do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.8.G, adquirida conforme Portaria TC.264/2010, exercida durante 2.160 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004.

Art. 2º A Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável assegurada neste ato, somente surtirá efeitos financeiros quando da exoneração/dispensa do cargo em comissão/função de confiança.

Florianópolis, 9 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

PORTARIA N° TC 0156/2016

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010, e ainda o que consta do § 4º do artigo 31-A, da Lei Complementar nº 255/2004,

RESOLVE:Art. 1º Assegurar ao servidor Neimar Paludo, matrícula 450.620-

0, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.B, a atualização da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, concedida através da Portaria TC.037/2012, nos seguintes termos: a 0,85% e 5,81% da atividade especial gratificada de 60% e 90% sobre o vencimento do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.G, exercida durante 31 e 212 dias, respectivamente; 0,33% do valor do cargo em comissão de Diretor Geral, TC.DAS.5, exercido durante 30 dias; 0,66% do valor do cargo em comissão de Consultor Geral, TC.DAS.5, exercido durante 60 dias; 4,41% do valor da função de confiança de Coordenador de Controle, TC.FC.4, exercida durante 161 dias; 26,17% do valor do cargo em comissão de Assessor Parlamentar, TC.DAS.4, exercido durante 2388 dias; 4,01% do valor do cargo em comissão de Assessor de Gabinete da Vice-Presidência, TC.DAS.5, exercido durante 366 dias e 4,41% do valor do cargo de Chefe de Gabinete de Auditor, TC.DAS.5, exercido durante 402 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da referida Lei.

Art. 2º A Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável assegurada neste ato, somente surtirá efeitos financeiros quando da exoneração/dispensa do cargo em comissão/função de confiança.

Florianópolis, 9 de março de 2016.

Luiz Roberto HerbstPresidente

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Licitações, Contratos e ConvêniosExtrato de Termo Aditivo firmado pelo Tribunal de Contas do Estado PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 07/2015. Assinado entre Virtual Office Comércio e Indústria de Produtos de Telecomunicações Ltda. e Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina cujo objeto é a prorrogação de prazo por mais 12(meses) a contar de 11/03/2016 até 10/03/2017.Florianópolis, 16 de março de 2016.Tribunal de Contas de Santa Catarina.

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