Trindade - Aulas

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TrindadeIr. Maria Freire12 de Fevereiro de 2014trindadeNcleo da f CristA teologia trinitria um problema da CristologiaElementos fundamentais para o desenvolvimento da linguagem trinitria no ocidenteRelatioNaturaPersonaLinguagem analgicaS possvel falar do mistrio trinitrio por meio de analogiaMtodoHistricoRevelaoTradioMagistrioOrdinrioExtraordinrioEx-catedraAcolhimento da Palavra de DeusRelacionado a revelaoSagradas EscriturasTeologiaSer de DeusEconomiaEvento Cristo O Deus vivo e verdadeiro Lus Ladaria Suma teolgica V1 N 2-43 Dicionrio de teologiaTeologia da TrindadeTermo teolgico filosficoTria: da Gnose valentianianaConhecimento espiritualConhecimento epistemolgicoTermo utilizado por Tefilo de AntioquiaO termo visa expressar a unidade e comunho de vida entre as trs pessoas divinasUnidadeEssnciaComunhoPessoasRevelaoPai, Filho e Esprito SantoTradeNomes contidos na linguagem das Sagradas EscriturasA trindade promove experincias das comunidades primitivasRevela a compreenso do Deus TrinodoxologiaOraes deLouvorSuplicaAo de graasFrmula do batismoCatequese pr-batismalIntroduz no mistrio de DeusCredoA profisso de f no Deus TrinoEucaristiaComunho entre os fiisdoxologiaExperincia da Gloria (de Deus)MistagogiaAnagogianome de Deus no novo testamentoLucas 1,26ss (Anncio do Nascimento de Jesus)MariaA Bela, a seduzida de Deus, a Cheia de GraaEncarnaoAto do Pai e do Filho no Esprito SantoCaminhoVisita a Isabel PaiAmanteGeneranteDesertoSinagogal19 de Fevereiro de 2014O centro da economia da salvao Revelao de Deus no evento CristoRevelao da TrindadeRevelao do amormtodo para o conhecimento de DeusHistricoDeus se revela na histriaFio condutor da revelaoA.T. Deus criadorSe revela na criaoN.T. Deus filhoSe revela no Verbo EncarnadoAspecto analticoTem como ponto de partida a doutrina trinitria assim como a mesma desenvolvida pela IgrejaFala-se de Deus por analogiaLinguagem analgicaqUEM dEUSDeus um mistrio impenetrvelDeus abissalO Pai se revela no Filho por meio do Esprito Santo preciso desenvolver-se uma linguagem para falar desse Deus que se revela em Jesus e que se faz experincia para nsDesenvolvimento da linguagem analticaA linguagem analtica para explicitar a f da Igreja serve-se dos conceitos de:NaturezaEssnciaSubstnciaSer de DeusRelaoA trindade se relacionaNo est isoladaA temporalEternaPessoaEm relao ao existirModo de existirFluncia essencialDeus se revela como PaiFilhoEspritoO Filho procede do PaiPor gerao eternaO Esprito santo procede por espirao / emanao eterna do paiPericose ad intra trinitriaH uma reciprocidade nas pessoas trinitriaso contedo ESSNCIA e mais importante da f trinitria O Deus nico existe e vive em comunho de trs pessoasDeus um por essnciaUnicidadeEst na essnciaUnicidade de natureza divinaComunhoEst na relao entre as pessoas trinitriasA doutrina da igreja expresso e desenvolvimento do contedo do deposito fidei (tradio e Sagradas Escrituras)A dimenso apoftica (negativa)O que no se pode dizer de DeusDimenso do mistrioNo se pode dizer nada de DeusPorque no se sabeDimenso do silencioDiante do mistrio da trindade convm calarTeologia negativa uma teologia que tenta descrever Deus, o Divino Bem, pela negao, para falar apenas em termos daquilo que no pode ser dito sobre o ser perfeito que Deus. Em breve, teologia negativa uma tentativa de alcanar unidade com o Divino atravs do discernimento, ganhar conhecimento de que Deus no (apophasis), em vez de descrever o que Deus . Esta teologia tambm conhecido pelos termos Teologia Apoftica ou Via Negativa.O homem diante do mistrio inclinado, silencioso e atento, e fecundo, fascinado diante da inesgotabilidade do Deus TrinoO homem deve ser humildeSaber curvar-se diante das coisas que superam nossa razoA teologia um ato amoroso importante conhecer, descobrir e mergulhar no mistrioo sentido do nomeO conceito de paiExperincia humana marcada por um Tu divinoDeus PaiAmante, generante,Deus FilhoAmado, geradoDeus EspritoAmorEspiradoDeus Tremendotre.men.doadj(lat tremendu)1Que faz tremer; formidvel, horrvel, terrvel.2Grande, excessivo.3Espantoso, extraordinrio.4Que infunde respeito ou temor; respeitvel.tEOFANIA DO sINAIExperincia de Moiss que vincula Deus com seu povoAlianaDeus de nossos paisDeus no prisioneiro de palavrasDeus se d a conhecer na histria Lucas 1,26Revelao da paternidade divinaMaria faz a experincia de um Deus que PaiEsprito SantoAmorSombraExperincia do amorConcretaEla ouviu a Palavra e concebeuInclinou-seGerou na menteGerou na carneMaria leva essa experincia a IsabelLUCAS 4

14 Ento voltou Jesus para a Galilia no poder do Esprito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhana.

15 Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado.

16 Chegando a Nazar, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sbado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.

17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaas; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito:

18 O Esprito do Senhor est sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertao aos cativos, e restaurao da vista aos cegos, para pr em liberdade os oprimidos,

19 e para proclamar o ano aceitvel do Senhor.

Uno do Esprito, envio e misso26 de Fevereiro de 2014Presena trinitria ou ternria de Deus no novo testamentoBaslio de Cesrea / So Baslio MagnoEconomia da salvaoEm nome...Referente ao trs... Do ...PaiPor meio de ...FilhoE no...Esprito SantoFormula ad intra Deus em si mesmoDo Pai atravs (por meio) do Filho no Esprito SantoDoxologia, martrio, catequese, frmula batismal, CredoMt 28,19Portanto ide, fazei discpulos de todas as naes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo; A frmula batismal explicitamente trinitria e prpria do evangelista Mateus.O nome representa a pessoaO batismo introduz o batizado na comunho das pessoas divinasDeus Pai enviou seu FilhoO Esprito Santo foi Derramado em nossos CoraesPor volta dos anos 85 j se constatava uma formulao nitidamente trinitria da f da Igreja materna2Cor 13,13Essa formula ternria hoje usada na liturgia vem desde de a Igreja antigaA linguagem litrgica crist imensamente rica em formulas trinitrias sobre a divina salvao, vinda do Pai, pelo Filho no Esprito Santo em anforas doxologicas1Cor 14,5I CORINTIOS 145 Ora, quero que todos vs faleis em lnguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza maior do que aquele que fala em lnguas, a no ser que tambm intercede para que a igreja receba edificao.

2Ts 2,13-14II TESSALONICENSES 213 Mas ns devemos sempre dar graas a Deus por vs, irmos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princpio para a santificao do esprito e a f na verdade,

14 e para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para alcanardes a glria de nosso Senhor Jesus Cristo.

PauloPaulo afirma que tudo se estrutura e se movimenta ao redor destas trs fontes Pai, Filho e Esprito SantoNo h ainda uma clara formao trinitria, mas somente um organizao trinitriaContexto eclesialCentrado na adeso a pessoa de Jesus CristoNo se pode falar de manifestao de Esprito sem uma referncia a CristoH elementos para a formao de uma futura doutrina trinitriafrmulas ternrias em outros escritos do novo testamentopr-elaborao da linguagem trinitriaFigura da encarnaoMaria, Cheia de graa, espao de salvaoVisita a IsabelUnidade entre antigo e novo testamentoMissoLc 4,14-19Salvao de toda a criaoDeus anunciado por JesusAquele que elege Israel como seu povo e estabelece aliana com eleDeus vem libertar a seu povoDeus busca seduzir seu povoSilencioA revelao de Deus comea e termina no silncioA Palavra s possvel no silncioBruno Forte, 1995A morte um silncio12 De Maro de 2014Santo Incio de AntioquiaMartrio de So POlicarpo156padre APOLOGETASAristides (+140): Cristo " confessado como Filho doDeus Altssimo, descido do cu por meio do EspritoSanto".So Justino (+165): O Logos procede do Pai e o EspritoSanto ilumina os profetas.Atengoras (+177): defende a f em Deus Uno e Trinocontra os que acusam os cristos de ateus.So Ireneu de Leo (130-200): distingue claramenteentre o Pai,o Filho e o Esprito Santo.Clemente de Alexandria (+211/215)Defende a unicidade de Deus frente aopolitesmo pago.Orgenes (185-255) Considera a Trindade no marco da economia da salvao:o Pai o criador, o Logos o mediador, o Esprito Santo est presente ondehaja santidade.Pai da teologia sistemticaContra celsoOrgenes sublinha a divindade do Esprito Santo. Assim afia: o Esprito Santo 'est eternamente com o Pai e o Filho, e como o Pai e o Filho existiu, existe e existir sempre'.Contra celsoContra celsoMonarquianismo adocionistaCristo seria um homem que recebeu a dignidade divina ao descer sobre ele o Esprito de Deus. filho de Deus por adoo.Teodoto de Bizncio (final do s. II):Cristo um homem que recebeu uma dynamis ou fora divina no seu Baptismo.Paulo de Samosata (bispo de Antioquia entre os anos 260 e 280): O Filho e o Esprito Santo seriam apenas foras divinas identificadas com a Pessoa do Pai. Pai, Filho e Esprito Santo seriam modos do Deus unipessoal se manifestar na histria da salvao. Para Sablio, Deus manifesta-se como Pai na criao, como Filho na redeno e como Esprito Santo na santificao dos fiis. Tambm so chamados patripasianos porque algunsAfirmam que Cristo era o prprio Pai, que nasceu, padeceu e sofreu na Cruz.O Papa Zeferino (198-217)Condenou o patripasianismo, e o Papa S. Dionsio (259-268) condenou Sablio. Importncia de Santo Hiplito (+235).Subordinacionismosubordina o Filho ao Pai at ao ponto de negar a divindade do Filho.Distinguir a subordinao real da subordinao nos modos de se expressar (como por exemplo em Orgenes). A primeira a heresia de rio (256-336)rio nega a gerao eterna em Deus, porque aplica o conceito de gerao material: se Deus gerasse, haveria dois deuses. Subordinacionismo radical: O Filho uma criatura feita no tempo.Conseguencia: o atributo redentor do Filho cairia.Para ele, o Verbo um ser intermdio entre Deus e os homens, criado por Deus para que por sua vez criasse o mundo.Monarquianismo adocionista (eresia)Cristo seria um homem que recebeu a dignidade divina ao descer sobre ele o Esprito de Deus. filho de Deus por adooMonotesmo e MonarquiaMonarquiaCausa nicaFonteDeus PaiO termo Monotesmo significa adorao a um s Deus. Admite a existncia de um nico Deus. Desde os primeiros captulos da Bblia, os autores em Israel, falam de um nico Deus na criao e em toda trajetria Bblica. Monotesmo judaicoPr-trinitrioA idia do Shem, base do monotesmo, a expresso que no somente se revela em toda filosofia, tica e liturgia judaica, mas, o fundamento da existncia do povo judeu. O monotesmo tambm est ligado a confisso radical do cristianismo. Assim se expressa Jesus: A verdade consiste em que te conheam a ti, verdadeiro e nico Deus, e a Jesus Cristo, teu enviado (Jo 17, 3). Somos monotestas trinitriosMonotesmo ticoAfirmao de um s Deus com base tica. Desde o princpio Jav foi considerado um Deus com propsito tico, que exige total obedincia. Exige total cumprimento sua vontade, as leis devem levar a obedincia da vontade divina. O declogo um exemplo.Obedincia do povoObedincia do FilhoMonotesmo MONRQUICO (HERESIA)Afirmao de um s Deus com soberania absoluta. Est na linha divisria entre politesmo e monotesmo. O Deus monarca impera sobre os deuses inferiorese sobre os seres da natureza. Os conflitos entre os deuses esto reduzidos por seu poder.Monotesmo trinitrioAfirmao de um s Deus em trs pessoas distintas. O monotesmo trinitrio monotesmo concreto: A afirmao do Deus Vivo. A doutrina da Igreja Primitiva no teve sua origem na adoo das idias filosficas do Logos e das triadologias platnica, e sim no testemunho neotestamentrio da histria trinitria do Filho e na prtica do batismo em Nome do Pai do Filho e do Esprito Santo. O termo Monarquia significa na linguagem trinitria a causalidade do Pai; o Pai que sozinho gera o Filho e espira o Esprito (sendo o Pai do Filho); uma expresso tpica da teologia Greco-ortodoxa.Subordinacionismo Heresia no Sc. II, Cujos adeptos consideravam o Filho de Deus subordinado ao Pai. O subordinacionismo surgiu da preocupao de rebater o monarquianismo, que, insistindo na unidade divina, destrua a distino de pessoas. O principal fator do subordinacionismo foi um cristo rico de Bizncio, chamado Teodoto. Tendo renegado o cristianismo durante a perseguio, fugiu para Roma desculpando-se, que embora renegar-se Jesus Cristo no renegara Deus, pois Jesus era uma criatura humana nascido de uma virgem e elevado a dignidade de Filho adotivo de Deus unicamente por ocasio do batismo. Teodoto foi excomungado por volta do ano 190, mas chegou a formar uma comunidade cismtica. Sua concepo hertica foi desenvolvida de forma mais organizada pelo arianismo.ArianismoHeresia proposta por rio (250-336) sacerdote de Alexandria no Egito. Uma metrpole intelectual da antiguidade. rio foi discpulo de Luciano de Antioquia (280). rio afirmava o subordinacionismo, o que afirmava: o Filho (como tambm o Esprito Santo) so subordinados ao Pai.Eles so criaturas sublimes, criadas antes do universo, por isso, no so Deus.A questo da divindade do Filho ocupar praticamente todo sc. IV, o que provoca a convocao do Conclio de Nicia (325).AlexandriaGrande centro intelectualA doutrina de ARIO Convico monarquiana Diz respeito a unidade de Deus Deus nico, ingnito e eterno. A eternidade de Deus ligada a seu carter ingnito. Onde o Verbo gerado no pode ser eterno. Teve um incio. Correlativamente, Deus era Deus antes de ser Pai. Isto significa que o Filho foi criado no tempo csmico do qual ns no temos experincia, gerado antes de todos os tempos, gerado por vontade do Pai e no da sua substncia. Talvez rio tivesse presente as prolaes gnsticas dos valentinianos (os eones).Uma convico cristolgicaDiz respeito a encarnao e os testemunhos evanglicos sobre a vida de Jesus, o nascer da carne, o crescimento, a fome, a sede, a fadiga, os sentimentos de fraqueza, a ignorncia sobre o dia do juzo, o sofrimento na cruz, mostram que o Filho sujeito a mutao, incompatvel com a verdadeira divindade. Jesus tem necessidade de ser santificado pelo Pai no batismo o que constitui o dia da adoo filial. A sua glria e ressurreio so igualmente recebidas do alto. Jesus submetido e obediente ao Pai. O reconhece como maior que Ele. O esquema cristolgico de Ario O Verbo do Pai, assumindo a condio humana, participa de todas as mutaes e de todas as suas paixes. O arianismo se inscreve no esquema Logos-Sarx.Um nico Deus, o Filho e o Esprito Santo so suas criaturas.rio afirmava:Houve um tempo em que ele (o Logos) no era, isto , o Logos uma criatura.Durante o longo conflito a oposio a rio haveria de ser exercida acima de tudo por Atansio, o conselheiro de Alexandre e depois seu sucessor como bispo. Se Deus no intrinsecamente o Pai do Filho, ele no intrinsecamente Pai, porque pai indica uma relao (Discurso II contra os arianos). O prprio ser de Deus seria inacabado sem o Filho; A bondade de Deus consiste em que Ele Pai; a verdade de Deus o Filho (Discurso I contra os arianos, 14, 28; 20); E o Filho no pode ser uma criatura querida pelo Pai porque o Filho a vontade do Pai (Discurso III, 68).No seria exagero dizer que para Atansio, o que o Filho revela sobre Deus exatamente que Deus seu Pai.Fidelidade ao Conclio de Nicia I (325)Nem todos os bispos foram fiis a Niceia e buscaram frmulas de compromisso entre Niceia e rio: os semiarianos que afirmavam que o Verbo era semelhante, de substncia semelhante e no homousios ao Pai.Deus esprito e a gerao divina de natureza espiritual. No se pode apli- car a Deus a gerao material como o faz rio.Contra o arianismo:Santo Atansio de AlexandriaPadres capadciosSo Baslio (+379), So So Gregrio de Nazianzo (+390) So Gregrio de Nisa (+396), os quais perfilam os conceitos de substncia e pessoa (ousia e hipstase).Um grupo inimigo de rio, dirigido por Macednio (+362), bispo de Constantinopla, nega a divindade do Esprito Santo por no ser gerado como o Filho.Os pneumatmacos.So Baslio o primeiro que escreve um tratado Sobre o Esprito Santo no ano 375. Argumenta, por exemplo, que o Esprito Santo no fosse Deus, no poderia tornar-nos participantes da vida divina.Constantinopla I (381) define a divindade do Esprito Santo e completa o smbolo de Niceia: E (cremos) no Esprito Santo, Senhor e dador de vida, que procede do Pai, que com o Pai e o Filho recebe uma mesma adorao e glria, e que falou pelos profetas.MelcioCatecmenoBatizado e ordenado para presidir o conclioMorre e o substitui Gregrio de Nazianzo Nazianzeno exilado e o substitui NectrioAs misses divinasSo Gregrio de Nazianzo:Pai, Filho e Esprito Santo tm em comum a natureza divina e o no haver sido feitos;Filho e Esprito Santo tm em comum receber a sua origem do Pai. prprio do Pai o no ser gerado, prprio do Filho o ser gerado e prprio do Esprito Santo o ser enviado.H uma diferena entre o que prprio e exclusivo de uma Pessoa divina, e o que comum s trs, mas se atribui a uma delas. Este ltimo chama-se apropriao.Pai Aquele que enviaFilhoAquele que se encarnaEspritoAquele que descende sobre MariaO fundamento de uma apropriao a analogia.Economia divina - Trindade ImanenteInabitao:So Baslio, na obra O Esprito Santo: so numerosas as passagens nas quais diz que o Batismo deifica pela ao do Esprito Santo.Santo Agostinho, De Trinitate, 15, 18, 32: pelo Esprito Santo se difunde nos nossos coraes a caridade de Deus, pela qual vem inabitar em ns toda a Trindade.So Cirilo de Jerusalm, Catequese, 22, 3: Quando participamos da Eucaristia, experimentamos a espiritualizao deificante do Esprito Santo, que no s nos configura com Cristo, como sucede no Baptismo, mas tambm nos cristifica completamente, associando-nos plenitude de Cristo Jesus.19 de Maro de 2014Os pneumatmacosArianismo radical de Acio e EunmioNovos erros e novas formulaesO Pai e o Verbo so no-semelhantes entre siSemi-arianos ou homeusianosRejeitam o arianismo estrito, mas tambm os Tem a mesma substncia, mas com uma identidade diferenteAnomeus(arianos de estrita observncia)o Pai e o Verbo so no-semelhantes entre si (anomoios)o Filho no completamente divino, foi criado pelo Pai e houve um tempo em que no existiu.Homeuspara eles, o Verbo parecido com o Pai (homoios), rejeitam as trs hipstases (pessoas) e permanecem vagos; este grupo fracassou;Semi-arianos ou homeusianosRejeitam o arianismo estrito, mas tambm os nicenos; Pai e Filho so semelhantes (homoiousios) em substncia, no so idnticos;Pneumatmacos ou macedonianosNegam a divindade do Esprito Santo, considerando-O quer uma criatura, quer uma fora;NicenosRepresentantes da f de Niciaconservam a ortodoxia de Niceia; Pai e Filho so de idntica substncia (homoousios); revelou-se pouco seguro, pelas vrias interpretaes que surgiram da comunho da substncia entre Pai e Filho;Os Padres capadcios ou Neo-nicenosBaslio Magno, Gregrio de Nazianzeno e Gregrio de Niza); Sendo Nicenos, vo mais alm pois aclaram a sua doutrina;note que entre semi-arianos e nicenos, a questo era entre o homoiousios e o homoousios, o que em termos escritos h apenas diferena de um i: uma guerra por causa de um i!)perodo entre Conclios revela-se uma etapa decisiva para a reflexo trinitria:Define-se com preciso hommousios como identidade substancial una.Distingue-se ousiasubstncia divinahipstase indica as trs pessoas***Define-se o que em Deus unoOusiaO que em Deus trinoHipstase***Definem-se as premissas da doutrina das relaes divinas;Afirma-se a inabitao recproca das pessoas.inabitao = Habitar em...PericoreseNormalmente, explica-se o sentido da Pericorese dizendo que a inter-habitao das Pessoas Divinas umas nas outras, ou seja, a Sua impossibilidade de isolamento ou fechamento em Si prprias. Nenhuma das Pessoas Divinas o isoladamente, mas apenas neste Mistrio de interpenetrao e doao plenas. a dinmica do Amor na sua expresso definitiva. O objetivo das explicaes do conceito Pericorese sempre sublinhar a Unidade indissolvel do Mistrio Familiar de Deus: nenhuma Pessoa Divina o isoladamente, mas na plena in-habitao das outras. A Unicidade Pessoal do Pai, do Filho e do Esprito Santo, por este Mistrio de doao recproca sem limites nem reservas, torna-se vnculo da Unidade Divina. resolvida a controvrsia sobre o Esprito Santo e proclamada a Sua divindade.As ContribuiesEm termos gerais a contribuio de AtansioHilrio de PoitiersPadres CapadciosAtansio de Alexandriaesclarece a unidade de essncia como a diferena das pessoas, embora contivesse deficincias de termos, como o facto de no ter um conceito prprio para pessoa, utilizando ousia e hipstasis como sinnimos;expe a sua teologia do Esprito Santo; Defende: 1) a relao de Deus com o mundo; 2) a divindade do Filho; 3) que o Filho procede da mesma natureza do Pai; 4) que o Esprito Santo faz parte da Trindade. Hilrio de Poitiers1) O Filho imagem perfeita do Pai; 2) o Esprito Santo dom do Pai;3) h uma relao de paternidade e filiao entre o Pai e o Filho; 4) o Filho no criatura do Pai nem uma diviso da essncia do Pai, mas existe desde sempre.Padres CapadciosBaslio Magno e seu irmo Gregrio de Nissa e Gregrio Nazianzeno eram naturais da Capadcia (atual Turquia);as suas aportaes foram decisivas para a explicao da f nicena, para o desenvolvimento da sua doutrina, para colocarem um ponto final na controvrsia ariana, sendo fulcrais para o Credo Niceno-Constantinopolitano.Mia ousia e trs hipstasesnica ousia e trs hipstasesAportaes de So Baslio MagnoEnquanto Atansio aplicava quase sempre as palavras ousia e hipstasis a Deus com o mesmo significado, Baslio o primeiro a definir a frmula uma substncia e trs hipstasesentende a palavra hipstase no sentido do ser subsistente por si mesmo e caracterizado com especiais propriedades, no sentido de pessoa, segundo a linguagem jurdica dos latinos (persona em latim);Admite a paternidade, a filiao e a santificao como propriedades particulares da divindade;Ensinou a homousia do Esprito Santo, atribuindo-Lhe o atributo da divindade, embora no Lhe chame ainda explicitamente por Deus (mais por razes pastorais; o debate com os arianos ainda estava aceso e poderia cessar o apoio dos macedneos).Aportaes de Gregrio de Nazianzeno:Foi o primeiro a designar com as palavras agnnetos (no ser gerado, ingnito)gnnetos (gerado)ekporeumenon (processo) as diferenas das pessoas divinas pelas suas relaes internas; Afirma sempre a divindade do Esprito Santo de forma explcita.Aportaes de Gregrio de Nissa chamado o telogo, pelos seus dotes especulativos; A diferena entre as pessoas divinas funda-se nas relaes; por isso, toda a obra ad extra comum s trs pessoas; Faz proceder, o Esprito Santo do Pai, ...E do filho (afirmao posterior)...isto , do Pai com um intermedirio (aqui encontra-se equivocado, embora afirme noutro lado a sua consubstancialidade).UnidadeEssnciaComunhoRelaes O corao da argumentao de Eunmio a identificao dos termos: no gerado ou no gerao com a mesma substancia de Deus Pai. Ns afirmamos uma nica ousia na divindade a fim de evitar dar um diverso fundamento s Pessoas. Se se interpreta o fato de existir uma comum ousia como se implicasse a existncia de uma matria anterior subdividida entre as trs Pessoas, isso constitui uma blasfmia no menor do que da afirmao da desigualdade das Pessoas.A circulao do discurso de Nissa contra EunmioQuando afirmamos que o Pai Luz, tambm o Filho, pois a divindade una. O simples fato que os nomes diferem no implica necessariamente qualquer diversidade da ousia.A f confessa a distino em hipstase e a comunidade em ousia. A hipstase o sentido da individualidade pessoal, em que o princpio da comunidade atribudo a ousia. Tudo indica que Baslio utilizou esse termo da escola de lgica adotado seguidamente por toda tradio teolgica. Os discpulos de Eunmio queriam que Baslio afirmasse o conhecimento da ousia de Deus, o que o mesmo declarou que isso superior a capacidade da compreenso humana. (De Spirito 46). Gregrio NazianzenoO Pai, o Filho e o Esprito Santo so a mesma ousia e so homoosios pela primeira vez aps Nicia vem explicitamente posta perfeita igualdade entre as trs pessoas. A distino constitui: o Pai ingnito, o Filho gerado.Deus relaoE o Esprito Santo procede do Pai sem ser jamais gerado. Introduz dessa forma o termo proceder (processo) um Vir que no coincide com a gerao.Nazianzeno retoma de Baslio o tema sobre a relao onde afirma: o Pai sempre Pai e o Filho sempre Filho. Pai e Filho no indicam uma essncia, mas uma espcie de ao, uma relao entre os dois sujeitos que compartilham (comunicam) a mesma ousia. Em sua Orao 31, afirmaO Pai, o Filho, o Esprito Santo apresenta a distino das trs pessoas na nica ousia e na nica dignidade da divindade. O Filho no o Pai porque o Pai um s, mas a mesma coisa no o mesmo (Jo 10, 30) que o Pai. Nem o Esprito o Filho pelo fato que vem de Deus porque um s o unignito, mas a mesma coisa que o Filho. Os trs so um s ser quanto a natureza divina e o s ser trs enquanto a propriedade.A respeito do Esprito Santo, Nazianzeno dir que o Esprito Santo homoousios com o Pai do qual vem. Nazianzeno no aceita a falta do termo homoousios no Conclio de Constantinopla I (381), o que j havia debatido com Baslio por sua exagerada diplomacia na sua teologia a ausncia de uma afirmao explicita da divindade da terceira pessoa.O termo prosopa para Baslio era ainda de menor contedo ontolgico em relao o de hipstases. Afirma que prosopa no era um termo adequado para mostrar a distino entre as trs pessoas. Os dois conceitos assumem um valor diferente no pensamento de Nazianzeno, para quem os elementos fundamentais da f trinitria so: a unidade da substncia e na dignidade de adorao, ou a Trindade nas hipstases ou nas pessoas como preferem alguns.Para Nazianzeno hipstases e prosopa so a mesma coisa, indicam que so trs pessoas, no distintas em sua substncia, mas em suas caractersticas.Gregrio tambm foi grande de grande importncia no aprofundamento do termo relao, par ele, no se pode falar do Pai e do Filho e do Esprito Santo s a partir da autonomia afirmada a partir dos nomes recprocos que operam uma distino dos trs Enti Deus, mas considerando que seja uma relao que existe intratinitariamente. Pericorese ad intraPericorese ad extra2 de Abril de 2014Deus trindadeComunho das pessoas divinasExistem desde toda a eternidadeO universo pertence ao reino da trindadeToda a criao est unida pelos laos da fraternidade csmicaNs somos o santurio da TrindadeNs somos os continuadores da obra da criaoA Trindade vem em auxilio de nossa fraquezaNo pai de Jesus que Pai e MeDeus FilhoEste meu Filho bem amadoAtua como DeusAge como DeusFaz as coisas de DeusA comunidade reconhece-o como DeusO Filho promete o envio do ParaclitoEnvia a batizar em nome da trindadeA comunidade dos primeiros cristos compreendeu que Jesus lhes havia revelado o Pai e enviado o Esprito Santoo CredoF em um Deus uno e trinoMistrio de unidade e de diversidadeNo h hierarquia na Santssima TrindadeDeus Pai fonte do Filho e o Esprito, mas no maior que estesJesus nos ensina a char a Deus de PaiPai amorosoSeguindo os passo de Jesus possvel chamar a Deus de PaiAnimado pelo Esprito SantoA vida de Jesus mostra o caminho at o Pai o nico caminho para conhecer e amar a Santssima TrindadeEsprito SantoAnima no caminho do seguimento de CristoFoi enviado ao Mundo assim como FilhoMaria foi a primeira a acolher o Esprito SantoExiste um relao nica entre Maria e o Esprito SantoToda vez que acolhemos o Esprito vamos gerando o Filho em nsA criao redimida participara da vida da Trindadea trindade como famliaa igreja como trindadea sociedade humana referencia simblica da manifestao da TrindadeTRS fora que movem a sociedade EconmicaPolticaCulturalas palavras humanasSo incapazes de expressar o mistrio com clarezaAtitude de adorao e de louvorCONSIDERAESNs somos imagem de Deus em Jesus Cristo e no em DeusUno na diversidade e distinto na intimidadeIntimidadeVida de mistrio de DeusUnas na essncia e diversas nas pessoasTrindade imanente e econmica Aspire E1-571-6601Intel Core I3-2348M (2.3GHz, 3MB L3 Cache)Intel HD Graphics 3000, up to 1760 MB Dynamic Video Memory15,6 HD LED LCD4 Gb DDR3 Memory500 GB HDD802.11b/g/n6-Cell Li-on battery9 de Abril de 2014PericoresePeriEm tornoCoreseDeMovimento circular, em torno deDanantecristologiaPericrese nas duas naturezasGregrio de NazianzoJoo damacenoA unidade das Pessoas divinas salientada pelo conceito de pericrese. Como esse termo significa que as trs Pessoas esto voltadas umas para as outras, com ele que Moltmann vai afastar toda e qualquer possibilidade de subordinar uma Pessoa a outra da Trindade e tambm alcanar com ele a unidade das trs Pessoas. A pericrese corresponde unidade crist atravs do Esprito. Quanto mais abertos forem os homens na comunidade do Esprito, uns com os outros, uns aos outros, uns nos outros, tanto mais eles sero um com o Filho e com o Pai, e um no Filho e no Pai (Joo 17.21).439Deus em relaoSomos em relao ao outroDeus relacionalSe relaciona frente ao outroConsubistancialidadeHomoousiosEm relao a comunho trinitriaTem a substncia do Pai e com o PaiAgostinhoAmar entrar em relaoRicardo de So VitorAmor, amante, amadoNo trabalha o termo pericrese, mas sim consubstancialidadeDeus vive em um derramamento perocortico.O amor possui algum que ama, algum que seja amado assim como o AMORAmor recprocopericreseUnioPenetrao recproca de corpo e almaUm entra no mundo do outroComunhoMximo confessorComunho entre o Divino e o humano em Jesus CristoComunicaoCommunio como comunicativoJoo damascenoSua obraA f ortodoxapericreseUm est na vida do outro simultaneamentePericorese ad intraO Filho est totalmente no Pai e o Pai totalmente no filho, e ambos no Esprito SantoO Pai est no para com o Filho e o Esprito SantoO Filho est no para com o Pai e o Esprito SantoO Esprito Santo est no para com o Pai e FilhoO Pai olha para o filhos sem se sentir ameaadoJoo damascenoCompenetrao reciprocidadeCircumincessioCircularEm torno deCircuminsessioSDe sentarTeologia e economia no se separam, mas se integram em uma nica visoNo h polmica trinitria O conclio de Constantinopla (381)Interrelacionariedade trinitriaUm dos ltimos padres da patrstica gregaGrande representante da teologia ApofticaMstica cristFiloPlotinoProcloApresenta uma sntese de Orgenes at os capadcio, relendo-os por meio de um cristocentrismo.ObjetivoIndicar a unio sem confusoMutua in existnciaViver no outroPericorese sempre vista como dana, aplicada a trindadeConclio de Latro (1215)As trs pessoas divinas constituem um nico princpio de todas as coisasPseudo CiriloCristo recebe a unio na unoEm sua uno recebe Ele a divindadeDios en el pensamiento de los Padres de la Iglesia