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8/17/2019 trovadorismo 2016
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Pt-gmr-castelo.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Pt-gmr-castelo.jpg
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A FORMAÇÃO DOESTADO PORTUGUÊS,
DA LÍNGUAE DA LITERATURA EM
LÍNGUA PORTUGUESA
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ORIGENS DE PORTUGAL E DALÍNGUA PORTUGUESA
• CRONOLOGIA:Do latim vulgar ao romanço:Do latim vu
lgar ao romanço:
Século III a. C. – invasão a !"n#nsula I$éricaSéculo III a. C. – invasão a !"n#nsula I$érica!"los romanos: im!osição o latim como!"los romanos: im!osição o latim como
l#ngua o%cial&l#ngua o%cial& '!ouco s" sa$" so$r" os(a$itant"s ant"rior"s a !"n#nsula: i$"ros)c"ltas) *"n#cios) gr"gos...+
Século , – invasão os $-r$aros g"rmnicos:Século , – invasão os $-r$aros g"rmnicos:!"r#oo "m /u" s" - a ial"tação o latim!"r#oo "m /u" s" - a ial"tação o latimvulgar&vulgar&
Século ,III – invasão -ra$"Século ,III – invasão -ra$"
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Império Romano séc. IV
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Final do Império Romano séc. V
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Presença árabe:
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Mapa da Península Ibérica em750 d.C
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ORIGEM E INDEPENDÊNCIA DEPORTUGAL
Séculos 0I 1 0II D. A*onso) r"i " L"ão "Séculos 0I 1 0II D. A*onso) r"i " L"ão "Cast"la !romov" lutas contra os mouros&Cast"la !romov" lutas contra os mouros&
2 D. Raimuno " D. 3"nri/u"&D. Raimuno " D. 3"nri/u"&
2 D. A*onso 3"nri/u"s :D. A*onso 3"nri/u"s :2 4atal(a " São 5am"" '6678+&4atal(a " São 5am"" '6678+&
2 4atal(a " Ouri/u" '669+) contra os4atal(a " Ouri/u" '669+) contra osmouros&mouros&
2 " a in"!"n;ncia " " a in"!"n;ncia "
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M!"#$$I% $. M. de M. e& al. Preliminares. In: ''''''. ALiteratura Portuguesa em perspectiva. ()o Paulo: *&las%+,,-.
As origens de Portugal e os primeirosmovimentos rumo à formação da
nacionalidade: Afonso Raimundes X Afonso Henriques
113911!311"9
Registros das cantigas trovadorescas: a
partir do s#c$ X%% &$ &inis: 1'9(: Primeira universidade)
oficiali*a o portugu+s como idioma nacional
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D Afonso Henriqes, Afonso I !ePor"#$%
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M!"#$$I% $. M. de M. e& al. Preliminares. In: ''''''. ALiteratura Portuguesa em perspectiva. ()o Paulo: *&las%
+,,-.
,-en.uma mat#ria importada ficariaimune ou imperme/vel às condiç0es
autctones2 mesmo porque não # esta
a nature*a da iteratura2 que começa
por ser interação entre a o4ra e o
conte5to em que ela se insere6 7p$ '18
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M!"#$$I% $. M. de M. e& al. Preliminares. In:''''''. ALiteratura Portuguesa em perspectiva. ()o Paulo: *&las%
+,,-.
anifestaç0es liter/rias medievais e133; &inastia de Avis: quando se
define a identidade cultural
portuguesa<
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Os Ls&$!$sEis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano
Onde a Terra se acaba e o mar começa
E onde Febo repousa no Oceano.
Este quis o Céu justo que floresça
as armas contra o torpe mauritano
Deitando!o de si fora" e l# na ardente
$frica estar quieto o n%o consente.
Esta é a ditosa p#tria min&a amada
' qual se o Céu me d# que eu sem peri(o
Torne, com esta empresa j# acabada
)cabe!se esta lu* ali comi(o
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=> ?AP=>
PR%@%R= O+ C)+TELLO+ A @uropa a*2 posta nos cotovellos:
&e =riente a =ccidente a*2 fitando2
@ toldam;l.e romBnticos ca4ellos
=l.os gregos2 lem4rando$
= cotovello esquerdo # recuado)= direito # em angulo disposto$
Aquelle di* %t/lia onde # pousado)
@ste di* %nglaterra onde2 afastado
A mão sustenta2 em que se appia o rosto$
Cita2 com ol.ar sp.Dngico e fatal2
= =ccidente2 futuro do passado$
= rosto com que fita # Portugal$
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/#(C% M. $. C. A Literatura Portuguesa Medieval. $isboa: ni1ersidade *ber&a% s.d.
,>e2 como / referimos2 o perEodo .istricodesignado por %dade #dia a4range cerca de ummil+nio2 não # possEvel2 o4viamente2 considerar essemil+nio como enquadramento caracteri*ado para o
que pode c.amar;se iteratura edieval$ &e fato2 spor meados do s#culo X%% podemos identificar umsistema liter/rio romBnico7s8 que se vai edificando eautonomi*ando em relação ao sistema neolatino2que so4revivera durante os s#culos anteriores$ 7$$$8 A
memria da cultura greco;latina su4siste,congelada6 pelo ensino e pr/tica monacal durantea
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%dade #dia e ir/ desem4ocar2 enriquecida2
no Renascimento$ Catores de enriquecimento
que podemos 4uscar2 so4retudo na PenEnsula
%4#rica2 a HispBnia2 no convEvio /ra4e e na
presença udaica$ Assim2 podemos entrever
que uma longa ela4oração precedeu o
aparecimento de te5tos que formam o o4eto
de estudo da iteratura edieval e foramvertidos na escrita e preservados2 às ve*es
fragmentariamente e precariamente2 no corpo de
manuscritos e5istentes$6
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$i&era&ura medie1al por&u2uesa
$i1ros de lin3a2em4
a2io2ra6ias4
Crnicas4 !o1elas de ca1alaria4
Poesia &ro1adoresca4
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8ro1adorismo: ori2em da pala1ra
8ropo: pala1ra pro1enien&e do 2re2o tropós% pela 1ia do la&im&ardio tropu-. !a Idade Média cris&)% um uso especial do &ermodesi2na &e9&o musical e 1erbal no1o% adorno e 2losa de 6rasesou passa2ens da missa% can&ado por solis&a e coro4
8ro1a: &ermo 2enérico para desi2nar as composiçes líricas
elaboradas pelos &ro1adores. ;e e&imolo2ia incer&a% parecee9plicar. ed. $isboa: Camin3o% +,,-.?
!a França 3a1ia o nome trouvère% cu@o radical é trouver=Aac3ar?. *ssim% a ideia é Bue os poe&as realiassem umacomposiç)o Bue combinasse le&ra e mDsica como umEac3ado.
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s cancioneiros
Cancioneiro da *@uda: =sec. GIII?4 H o mais 1el3o cancioneiro% da&a doo reinado de ;. *6onso III4 &em -+0 can&i2as% Buase&odas de amor4 encon&ra05 can&i2as de 1ários au&ores% mas apresen&a as Bua&ro modalidades =amor%ami2o% escárnio e maldier?% incluindo +-J can&i2as de ;. ;ini% Bue era considerado oRei
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*R8# ;# 8RV*R
* Arte de trovar annima e 6ra2men&ária% Bue seencon&ra apos&a ao a&ual Cancioneiro da BibliotecaNacional de Lisboa% an&i2o Cancioneiro Colocci-Brancuti % é o Dnico documen&o dessa na&urea de Buedispe a lírica 2ale2o
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*R8# ;# 8RV*R
Cará&er Eacé6alo: an&es de &er sido 6ei&a aDnica cpia Bue possuímos% @á se &in3amperdido os &í&ulos um e dois e par&e do
&erceiro. &ra&ado &eria seis &í&ulos%di1idido cada um em capí&ulos.
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*R8# ;# 8RV*R
Início no capí&ulo Buar&o do &í&ulo &erceiro%dedicado Os can&i2as dialo2adas em Bue 6alamo 3omem e a mul3er4
Podemos supor Bue pelo menos dois dos &rscapí&ulos an&eriores &ra&assem dos dois 2nerosmaiores: a can&i2a de amor e a can&i2a deami2o% uma 1e Bue% por um lado% como nos dio au&or annimo% an&eriormen&e @á 6alara dacan&i2a de amor =l. -
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*R8# ;# 8RV*R
CAPÍTL! "AT#! $ como %& algumas cantigas em 'ue (alam tanto
eles como elas) por isso * importante 'ue entendaisse s+o de amor ou de amigo) por'ue se (alam elesna primeira cobra e elas na outra) * de amor) poismove-se segundo a argumenta,+o dele como vosdissemos antes/ e se (alam elas na primeira cobra)ent+o * de amigo/ e se (alam ambos em uma cobra)
ent+o depende de 'ual deles (ala primeiro na cobra.
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*R8# ;# 8RV*R
* descriç)o Bue o &ra&adis&a o6erece da can&i2a deamor é bas&an&e sumária:
o cri&ério decisi1o para es&abelecer se a can&i2adialo2ada é de amor ou de ami2o é de&erminar Buem6ala primeiro na cobra =l. > da apos&ila: "!Q*$V#(% #.4 R*M(% M. *. A l1rica galego- portuguesa. L. ed. $isboa: Comunicaç)o% +,,>.?
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C*!8I"* ;# *MR
uerSeu em maneira de proençal6aer a2ora un can&ar dSamor%
e Buerrei mui&Si loar mia sen3or a Bue pre nen 6remusura non 6al%nen bondade4 e mais 1os direi en:&an&o a 6e ;eus comprida de benBue mais Bue &odas las do mundo 1al.
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C*!8I"* ;# *MR
Ca mia sen3or Buiso ;eus 6aer &al%Buando a 6a% Bue a 6e sabedor de &odo ben e de mui 2ran 1alor%
e con &odo es&Sé mui comunalali u de1e4 er deu
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C*!8I"* ;# *MR
Ca en mia sen3or nunca ;eus ps mal%mais ps i pre e beldadSe loor e 6alar mui ben% e riir mel3or
Bue ou&ra mol3er4 des i é lealmui&S% e por es&o non sei o@Seu Buenpossa compridamen&e no seu ben
6alar% ca non á% &ra
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Carac&erís&icas das can&i2as de amor% se2undo a&radiç)o pro1ençal:
(PI!*% (. A L1rica Trovadoresca. ()o Paulo: #;(P% +,,K
(ubmiss)o O dama4
Vassala2em4
Promessa de 3onrá
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Carac&erís&icas das can&i2as de amor% se2undo a&radiç)o pro1ençal:
(PI!*% (. A L1rica Trovadoresca. ()o Paulo: #;(P% +,,K
(in&omas da er&ica &ro1adoresca:
Per&urbaç)o dos sen&idos4
Impossibilidade de declarar
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C*!8I"* ;# *MI"
$e1adS% ami2o% Bue dormides as man3anas 6rías4&oda
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C*!8I"* ;# *MI"
8oda
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C*!8I"* ;# *MI"
;o meu amor e do 1ossSen men&S3a1ían4
1s l3i &ol3es&es os ramos en Bue siían. $eda mSandSeu.
;o meu amor e do 1ossSi enmen&a1an41s l3i &ol3es&es os ramos en Bue pousa1an. $eda mSandSeu.
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C*!8I"* ;# *MI"
Vs l3i &ol3es&es os ramos en Bue siían
e l3is secas&es as 6on&es en Bue be1ían. $eda mSandSeu.
Vs l3i &ol3es&es os ramos en Bue pousa1an
e l3is secas&es as 6on&es u se ban3a1an. $eda mSandSeu.
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C$*((IFIC*QU ;*( C*!8I"*( ;# *MI"
Consoan&e o ambien&e em Bue decorrem%as can&i2as s)o classi6icadas comobailias% can&i2as de romaria% barcarolas%
pas&orelas% &ençes ou albas.
*lb
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*lbas. *$/*( 2énero% da lírica pro1ençal% Bue
apresen&a1a o se2uin&e esBuema &emá&ico:
Wacordados% ao aman3ecer% pelo 2ri&o do 1i2ia%dois aman&es Bue acabam de passar a noi&e @un&os separam
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/arcarolas
/*RC*R$*( ou M*RI!*( predominammo&i1os marí&imos ou 6lu1iais pois a cena passa<se dian&e do mar ou do rio: a moça do po1odiri2e
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/ailias
/*I$I*( ou /*I$*;*( prprias desi&uaçes ale2res e 6es&i1as% ser1em paraser can&adas acompan3adas de dança.
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Can&i2as de romaria
C*!8I"*( de RM*RI* assim c3amadasporBue &in3am a pere2rinaç)o% a romaria comocenário prprio. Com a a@uda ou n)o da m)e% a
moça do po1o procura os san&uários% i2re@as ecapelas% a 6im de encon&rar
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Pas&orelas
P*(8R#$*( carac&eria
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8ençes
8#!Q[#( can&i2as em Bue a donela dialo2acom a m)e% a irm)% uma ami2a ou o namoradodiscu&indo opinies con&rárias Yues&es sobre
a is&ria da $i&era&ura Por&u2uesa% #diçes *saZ.
*l2uns dos &ro1adores Bue se dis&in2uiramnes&e 2énero s)o !uno Fernandes 8orneol%
Mendin3o% ;. ;inis% *iras !unes e Mar&imCoda9 Yis&ria ni1ersal da $i&era&uraPor&u2uesa% 8e9&o #di&ora% adap&.Z.
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C*!8I"*( (*8\RIC*(%se2undo a E*r&e de &ro1ar
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Captulo -uinto
Canti(as desc#rnio s%o aquelas que os tro/adoresfa*em, querendo di*er mal de al(uém nelas, e di*em! l&o por pala/ras cobertas que ten&am doisentendimentos, para que n%o sejam entendidas ...li(eiramente0 e essas pala/ras c&amam os cléri(os
1equi/ocatio1. E essas canti(as se podem fa*ertambém de mestria ou de refr%o. E embora al(unsdi(am que al(umas canti(as de 1jo(uetedarteiro1, essas n%o s%o mais do que de esc#rnio,nem t2m outro entendimento. 3as também di*emainda que outras 1de risabel&a10 essas ou s%o deesc#rnio ou de maldi*er" e c&amam!l&es assim
porque riem por causa delas 4s /e*es os &omens,mas n%o s%o coisas em que &aja sabedoria ouqualquer outro bem.
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Capí&ulo (e9&o
Can&i2as de maldier s)o aBuelas Bue 6aem os
&ro1adores Ycon&ra al2uémZ descober&amen&e:nelas en&rar)o pala1ras em Bue Buerem diermal e n)o &er)o ou&ro en&endimen&o se n)oaBuele Bue Buerem dier claramen&e. =...?
! 'uarto 2cap1tulo3 em 'ue se cont4m 2seis3capitulos
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s capí&ulos Buin&o e se9&o desse &í&ulo &erceiro s)oimpor&an&es% porBue nos elucidam acerca do cri&ério para dis&in2uir as can&i2as de escárnio das de maldier%embora @á o prprio cancioneiro use a e9press)o Os
1ees de 6orma n)o discriminada% apresen&ando% narubrica% al2umas can&i2as como de esc&rnio e maldi0er .;e BualBuer 6orma% se2undo o &ra&adis&a% é decisi1a paraa carac&eriaç)o dessas can&i2as a presença ou aaus+ncia daquilo que os letrados c.amam de
equi/ocatio2 ou sea2 am4iguidade. * can&i2a deescárnio é% por&an&o% aBuela Bue se 1ale dessa 6i2ura
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l2ica ou re&rica para 6alar mal de al2uém% porpala1ras cober&as Bue &en3am dois en&endimen&os%para Bue n)o se@am en&endidas ... li2eiramen&e: e essaspala1ras c3amam os cléri2os eBui1oca&io =l. +0?%
enBuan&o a can&i2a de maldier se 6adescober&amen&e: nelas en&rar)o pala1ras em BueBuerem dier mal e n)o &er)o ou&ro en&endimen&o sen)oaBuele Bue Buerem dier claramen&e =l. >+-?. Hrele1an&e obser1ar Bue o au&or do &ra&ado e9ibe o seu
con3ecimen&o da cul&ura clerical% usando o &ermo la&inopara a 6i2ura l2ica e re&rica da ambi2]idade ee9plicando o seu sen&ido.
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Ironia
E8ra&a
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s Topoi das can&i2as sa&íricas:
;esconcer&o do mundo: =&e9&o p. 7K?4
Ins&abilidade das coisas e dos seres e airre1ersibilidade do &empo =&e9&o p. 7,?4
;ispu&as en&re &ro1adores =&ençes? Buere1elam Bues&es relacionadas Osdi6erenças sociais4
C*!8I"* ;# #(C R!I
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C*!8I"* ;# #(C R!INo)o *iras de (an&ia2o Y(éc. GIIIZ
_ dona% nom di2Seu Bual%
nom a2oirou o2ano mal:
polas oi&a1as de !a&al%ia por sa missa oir%
e Y3ou1SZ um cor1o carnaçal%
e nom Buis da casa sair.
C*!8I"* ;# #(C R!I
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C*!8I"* ;# #(C R!INo)o *iras de (an&ia2o Y(éc. GIIIZ
* dona% mui de coraçom%
oíra sa missa en&om%
e 6oi por oír o sarmom%e 1edes Bue l3o 6oi par&ir:
3iu1e si2Sum cor1Sacarom%
e nom Buis da casa sair.
C*!8I"* ;# #(C R!I
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C*!8I"* ;# #(C R!INo)o *iras de (an&ia2o Y(éc. GIIIZ
* dona disse. < Bue será`
# i o cléri2uSes&á @á
re1es&idSe maldier
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C*!8I"* ;# #(C R!INo)o *iras de (an&ia2o Y(éc. GIIIZ
!unca &aes a2oiros 1i
des aBuel dia em Bue naci
comSaBues&Sano 3ou1SaBui4e ela Buis pro1ar de sSir
e 3ou1Sum cor1o sobre si
e nom Buis da casa sair.
Cancioneiro da /iblio&eca !acional +K0-
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Biblioteca_Nacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Biblioteca_Nacional
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Cancioneiro da /iblio&eca !acional +K0-%Cancioneiro da Va&icana ++-5
por Pero de Ambroa
Pero dS*rmea% Buando composes&eso 1osso cuu% Bue &an ben parescesse%e l3i re1ol e concela poses&es%
Bue donela de parescer 1encesse%e sobrancel3as l3i 6os&es per%&odSes&S% ami2o% soubes&es perder
polos naries% Bue l3i non poses&es.
? ti d / i
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Biblioteca_Nacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Vaticanahttp://pt.wikisource.org/w/index.php?title=Autor:Pero_de_Ambroa&action=edithttp://pt.wikisource.org/w/index.php?title=Autor:Pero_de_Ambroa&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Vaticanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_da_Biblioteca_Nacional
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?antiga de esc/nio Pero Larouco
;e 1s% sen3or% BuerTeu dier 1erdade e nom @a sobrTYoZ amor Bue 1os ei:
sen3or% bem YmoorZ é 1ossa &orpicidade de Buan&as ou&ras eno mundo sei4 assi de 6ea come de maldade nom 1os 1ence o@e senom 6il3a dum rei Y#uZ nom 1os amo nem me perderei% u 1os nom 1ir% por 1s de soidadeY...Z
?antiga de esc/rnio
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?antiga de esc/rnio 5o+o 6arcia de 6%il%ade
*i% dona 6ea% 6os&es
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?A-F%GA
Paio >oares de Faveiros
-o mundo non me sei parel.a2
entre me for como me vai2
?a / moiro por vs aiI
ia sen.or 4ranca e vermel.a2
Jueredes que vos retraia
Juando vos eu vi em saiaI
?A-F%GA
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Paio >oares de Faveiros
au dia me levantei2
Jue vos enton non vi feaI
@2 mia sn.or2 d+s aquel diK2 aiI
e foi a mi mui mal2
@ vs2 fil.a de don Paaioni*2 e 4em vos semel.a
&K.aver eu por vos guarvaia2
Pois eu2 mia sen.or2 dKalfaia-unca de vos .ouve nen .ei
Lalia dKua correa$
7 Cancioneiro da )juda 8
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