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Título da
apresentação
Gestão do Risco e Prevenção de Perdas no Ambiente Hospitalar
Hierarquia das Leis
Constituição Federal
ADCT
Emendas Constitucionais Tratados/Convenções sobre
Direitos Humanos
Lei Complementar (CD e SF) Lei Ordinária (CD e SF)
Lei Delegada (PR) Medida Provisória(PR)
Decreto Legislativo Resolução (CD e SF)
Tratados Internacionais em geral
Decretos/Decreto-Lei Portarias
Instruções Normativas Acordo Coletivo
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias
Maioria absoluta
Maioria simples
Anuência Prévia
Aprovação posterior
Efeito interno ao CD e SF
Efeito externo ao CD e SF
Hierarquia das Leis - Esferas
Constituição Federal
Constituições Estaduais
Leis Orgânicas Municipais
Histórico das Legislações
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (DE 16 DE JULHO DE 1934)
Conceito de Saúde laboral, acidente do trabalho e reparação de dano
Decreto nº 24.637
10 /07/1934
Estabelece sob novos moldes as obrigações resultantes dos acidentes do trabalho e dá outras providências. Sendo aplicável para todos os tipos de relações trabalhistas.
Histórico das Legislações
Decreto-Lei N.º 1.713
28/10/1939
RJU
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União. Foi o marco na gestão pública. Não existe no documento a preocupação com os aspectos de higiene ocupacional e Segurança do Trabalho
Decreto-Lei N.º 5.452
01/05/1943
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que instituiu as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho
CLT
Em 1939, foi oficializada a criação da Comissão Especial de Prevenção de Acidentes, a CEPA, da Light (pioneira no Brasil)
VIII - higiene e segurança do trabalho;
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (18 DE SETEMBRO DE 1946)
Cita no seu “Art. 157 - A legislação do trabalho e a da previdência social obedecerão nos seguintes preceitos, além de outros que visem a melhoria da condição dos trabalhadores....VIII-higiene e segurança do trabalho;”
Decreto-Lei Nº 7.036
10/11/1944
Reforma da Lei de Acidentes do Trabalho
Obrigação de comissões internas em locais com mais de 100 funcionários, com representantes dos empregados, para o fim de estimular o interesse pelas questões de prevenção de acidentes. Sem distinção entre regimes.
Histórico das Legislações
Portaria N.º 155
27/11/1953
Formalizada a sigla Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Ocorreu à segunda regulamentação, sendo mantida para a CIPA sua obrigatoriedade em todas as empresas com mais de 100 empregados e recomendação de seu estabelecimento em empresas com número menor. Sem distinção entre regimes.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (24 DE JANEIRO DE 1967)
“Art. 158 - A Constituição assegura aos trabalhadores os seguintes direitos, além de outros que, nos termos da lei, visem à melhoria, de sua condição social: .... IX - higiene e segurança do trabalho;”
Histórico das Legislações
Decreto-Lei 200 25/02/1967
RJU
Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Não existe no documento a preocupação com os aspectos de higiene ocupacional e Segurança do Trabalho
Lei Nº 5.316
14/09/1967
Integra o seguro de acidentes do trabalho na previdência social, e dá outras providências.
CLT
Portaria Nº 3.237
27/07/1972
Criação do Serviço Especializado em Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
Portaria Nº 3.460
31/12/1975
Criou critérios para dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
Histórico das Legislações
Decreto Nº 67.326
05/10/1970
RJU
Dispõe sobre o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal e dá outras providências. Não existe no documento a preocupação com os aspectos de higiene ocupacional e Segurança do Trabalho
LEI Nº 6.514
22/12/1977
Altera o Capítulo V do Título II da CLT relativo à segurança e medicina do trabalho, e dá outras providências (entre elas o nomenclatura do SESMT)
CLT
Portaria Nº 3.214
08/06/1978
foram aprovadas as primeiras Normas Regulamentadoras (NR 1 até 28) do Capítulo V da CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (DE 05 DE OUTUBRO DE 1988)
Garantia e fortalecimento da Segurança e Saúde do Trabalhador: o direito dos trabalhadores urbanos e rurais à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Histórico das Legislações
LEI Nº 8.112
11/12/1990
RJU
Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
PORTARIA MOG Nº 1.675
06/10/2006
Manual para os Serviços de Saúde dos Servidores Públicos Civis Federais e recepciona no âmbito do SIPEC, as Normas Regulamentadoras do Trabalho de nº 07 (PCMSO) e 09 (PPRA)
Normas Regulamentadoras
Desenvolvimento de Normas Regulamentadoras 29, 30, 31, 32, e 33. Revisão das NR existentes (01 até 28)
CLT
Histórico das Legislações
PORTARIA NORMATIVA SRH/MPOG Nº 3
07/05/2010
Ações de vigilância aos ambientes e processos de trabalho e promoção à saúde do servidor. Criação Comissão Interna de Saúde do Servidor Público CISSP
DECRETO Nº 6.833
DE 29/04/2009
Institui o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal - SIASS e o Comitê Gestor de Atenção à Saúde do Servidor.
PORTARIA NORMATIVA MPOG nº 4 15/09/2009
Exames Ocupacionais
RJU
Normas Regulamentadoras
Desenvolvimento de Normas Regulamentadoras 34, 35 e 36. Revisão das NR existentes (01 até 33)
CLT
Legislações em SST
http://trabalho.gov.br/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
Portaria Nº 3.214 08/06/1978
36 Normas Regulamentadoras / Notas Técnicas
Diagnóstico das Atividades críticas do Almoxarifado e de suas Instalações.
SESAO – Out 2014 Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Percepção é a faculdade de apreender por meio dos sentidos e da mente. Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Percepção é ………..
Percepção Humana
Percepção é impactada por questões ambientais: cor, luz, temperatura, formas, etc. Percepção é uma variável de indivíduo para indivíduo pois dependem de fatores biológicos, culturais, grau de exposição e de vivências individuais.
A melhora da Percepção pode ser estimulada através de alterações no ambiente e treinamento dos indivíduos.
Percepção Humana
Perigo é uma ou mais condições: físicas, químicas ou biológicas, com potencial para causar danos (pessoas, propriedade e meio ambiente)
Medida de perda econômica e/ou danos à vida humana, resultante da combinação entre freqüência de ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências do PERIGO)
Risco = Freqüência x Perigo
Pode ser reduzida através da padronização, melhoria nas instalações e no capacitação dos indivíduos
Podemos ser reduzido pela substituição, isolamento, diminuição de volumes entre outros
Risco
Prevenção de Perdas
Percepção de Risco
= Fator x Gestão de Riscos
Freqüência x Perigo
Gestão dos Riscos resulta em Prevenção de Perdas
Prevenção de Perdas = Fator x
Nosso desafio é criar uma cultura onde seja fortalecida a Percepção de Risco e reduzidas a Frequência e o Perigo em nossas atividades. Um bom caminho é através da Gestão de Risco e da Prevenção de Perdas
Disciplina Operacional (Padronização,
Capacitação e Instalações conformes)
Lesões Graves / Perda de Tempo
Lesões Sérias / Relatáveis
Lesões leves / Primeiros Socorros
Incidentes
Comportamentos de Risco
Fatalidades
Pequena diferença
Atacar a base
Pirâmide de Frank Bird
Gestão dos Riscos resulta em Prevenção de Perdas
• Treinamento em Alto Nível;
• Uso de “Checklists”; (BOING 737-RJ/SP = 80 Itens/Vôo)
• Planejamento;
• Procedimentos sem Atalhos;
• Trabalho em Equipe;
• Auto-controle;
• Decisões Rápidas;
• Comunicação;
• Treinamento em Alto Nível;
• Uso de “Checklists”;
• Planejamento;
• Procedimentos sem Atalhos;
• Trabalho em Equipe;
• Auto-controle;
• Decisões Rápidas;
• Comunicação;
• Treinamento em Alto Nível;
• Uso de “Checklists”;
• Planejamento;
• Procedimentos sem Atalhos;
• Trabalho em Equipe;
• Auto-controle;
• Decisões Rápidas;
• Comunicação;
• Treinamento em Alto Nível;
• Uso de “Checklists”;
• Planejamento;
• Procedimentos sem Atalhos;
• Trabalho em Equipe;
• Auto-controle;
• Decisões Rápidas;
• Comunicação;
• Treinamento em Alto Nível;
• Uso de “Checklists”;
• Planejamento;
• Procedimentos sem
Atalhos;
• Trabalho em Equipe;
• Auto-controle;
• Decisões Rápidas;
• Comunicação;
Físicos
O Profissional de Saúde deve
perceber em primeiro lugar o
risco ao qual está exposto. Assim
estará apto a fazer o melhor pelo
paciente.
Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Premissas Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Pessoas
As pessoas, conscientemente, não querem se acidentar e nem contribuir para um acidente;
Elas estão limitadas inicialmente ao conhecimento adquirido, as informações disponibilizadas de forma clara e inequívoca;
O limite da expectativa sobre cada indivíduo será sempre o limite de sua responsabilidade formal;
Todos possuem, independente da posição hierárquica, a mesma capacidade para contribuir com o processo de gestão;
Ninguém pode suprir outros nos esforços necessários. Cada um faz sua parte e o sistema cria a sinergia entre todos;
O sistema depende das pessoas, e as falhas são das pessoas.
Premissas Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Legislação
Ninguém tem o direito de desconhecer a lei;
Apesar da fiscalização legal não ser onipresente, a lei é o limitador de sua rotina;
A lei trás informações técnicas essenciais e de custo zero;
Precedendo cada lei existe um histórico grande de perdas (intoxicações, lesões, óbitos e incapacidades);
O acompanhamento da adesão a legislação deve ser perseguida não como corrida de 100 metros e sim como maratona);
A lei em muitos casos não terá aplicabilidade ao seu negócio;
Não confundir desejos da organização com atendimento legal, pois só os primeiros são adiáveis.
Premissas Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Sistemas
Toda atividade humana pode ser desenhada como sistema;
Instalações, equipamentos, matérias-primas e insumos são totalmente conhecidos;
Os limites estabelecidos em projeto devem ser obedecidos;
As mudanças devem ser controladas;
Os estoques devem ser otimizados;
Os sistemas devem ter métrica e capacidades definidas;
O planejamento é a única base para crescimento do sistemas;
Premissas Gestão do Risco e Prevenção de Perdas
Processos
A aplicação do conhecimento depende de registros e fluxos estabelecidos;
Instruções e padrões rotineiros devem ser simples e acessíveis;
Os limites dos sistemas devem estar disponíveis de forma clara nos processos;
Não existem números mágicos e sim necessários;
Simplificação é a base do processo eficiente;
Todas a mudanças e decisões devem ser registradas e compartilhadas;
Diagnóstico das Atividades críticas do Almoxarifado e de suas Instalações.
SESAO – Out 2014 PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Ferramenta do Programa de Prevenção de Perdas
• Portaria 3214 de 1978 aprova as Normas Regulamentadoras (NRs), do Cap. V da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho;
• A Norma Regulamentadora 09 (NR-9) estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
PPRA – EMBASAMENTO LEGAL
PPRA - Público Alvo
Trabalhador de Saúde é todo o trabalhador que se insere direta ou indiretamente na
prestação de serviços de saúde, no interior dos estabelecimentos de saúde ou em
atividades de saúde, podendo deter ou não formação específica para o desempenho de
funções referentes ao setor.
O vínculo de trabalho com atividades no setor saúde, independentemente da formação
profissional ou da capacitação do indivíduo, é o aspecto mais importante na definição de
Trabalhador de Saúde.
Identificação e avaliação dos riscos ambientais (químicos, físicos e biológicos), definindo estratégias de prevenção.
Quando da elaboração do PPRA foram contemplados todos os vínculos existentes na estrutura do Hospital. Além disso, o documento tem que, obrigatoriamente, dialogar com o outros documentos legais e com outros programas, como exemplos destes, o de Proteção Radiológica, Controle de Infecção Hospitalar, Gerenciamento de Resíduos de Saúde e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
PPRA – Objetivos
Caminho crítico para elaboração do PPRA:
•Questionário aplicado a todo o grupo de interesse.
•Análise do dados com crítica e identificação de desvios.
Diagnóstico
•Identificação dos Grupos Homogêneos
•Definição de EPI e EPC
•Identificação dos desvios ocupacionais
Definição dos GSER •Identificação do Plano de
Ação
•Definição das Rotinas
Confecção do PPRA
•Acompanhamento do Cronograma estabelecido
• Avaliação Global anual
Implementação do PPRA
PPRA – Diagnóstico
PPRA – Diagnóstico
PPRA – Grupos Expostos ao Riscos
PPRA – Matriz de Treinamento
PPRA – Monitoramento da Exposição
Ferramentas de identificação, medidas de prevenção, priorização das medidas e avaliação de resultados.
Atividades com Risco Biológico
EXEMPLO DE ATIVIDADES COM EXPOSIÇÃO AO RISCO BIOLÓGICO *
Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana;
Trabalho ou operações, em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
Coleta e manuseio de amostras biológicas em laboratórios de análise clínica e histopatologia;
Atividades em gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia;
Exumação de corpos;
Manutenção de sistema de esgotamento sanitário (galerias e tanques);
Coleta e processamento de lixo urbano. * (considerando apenas de fonte humana – fonte NR-15 Anexo 14 )
Fatores que definem o Risco Biológico
Ambiente (temperatura, umidade, ventilação, dimensões do recinto, exposição a luz, presença de poluentes, aderência das superfícies, etc.)
Pacientes Trato Respiratório (respiração, tosse e espirro); Derme (descamação); Excreção (sudorese, vômito, urina, fezes); Perda de contenção (hemorragias, feridas abertas, drenagem, acessos, etc.)
Trabalhador de Saúde (estado imunológico,
exposição prévia, consumo de
medicamentos, hábitos de higiene pessoal, cultura do
uso de equipamentos de proteção
individual, etc.)
Patógenos (virulência, capacidade de sobrevivência, concentração, etc..)
Organização do Trabalho (procedimento executado, número de repetições de exposição, falta de material adequado, qualidade inferior do recurso, etc.)
Formas de Transmissão
Direta: transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores; Exemplos: transmissão aérea por aerossóis, transmissão por gotículas e/ou contato com a mucosa.
Indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores; Exemplos: transmissão pelas mãos, lesões por perfurocortantes, contato com material contaminado (luvas, roupas, instrumentos, superfícies, etc.), vetores (ex. insetos) , consumo (água e alimentos).
Vias de Entrada do Contaminante
Aérea: contidos em escamas de pele ou em gotículas liberadas em suspensão no ambiente;
Ingestão: através do contato da boca com substâncias biológicas (ex. acidente), materiais contaminados ou durante alimentação (quando do não atendimento de práticas de higienização das mãos e/ou alimentação em locais com presença do contaminante);
Percutânea: em geral associado a acidentes causados por instrumentos cortantes e/ou perfurantes contaminados, contato do contaminante biológico com pele não integra e picadas de insetos;
Cutânea: contato do material biológico em mucosa, pele não integra (descamação, queimadura, etc.) ou até contato sem proteção com material biológico em alta concentração (ex.: associado a pesquisa) em pele integra.
Agentes do Risco Biológico
Diante de tal complexidade no processo de avaliação de risco para o trabalho com agentes biológicos, devemos considerar uma série de critérios, dos quais destacamos: a) Virulência: a tuberculose, as encefalites virais e a coriomeningite linfocítica (LCM) são bons exemplos de doenças cujos agentes biológicos causadores possuem alta virulência e, portanto, alto risco. O Staphilococcus aureus, que raramente provoca uma doença grave ou fatal em um indivíduo contaminado, é classificado como de risco baixo;(ex. ver classificação NR-32) b) Modo de transmissão: identificar modo de transmissão do agente biológico é de fundamental importância para a aplicação de medidas que visem conter a disseminação de doenças, pois cada uma terá uma forma diferente de controle; c) Estabilidade: é a capacidade de sobrevivência de um agente biológico no meio ambiente. Informações sobre sua sobrevivência quando exposto à luz solar ou ultravioleta, a determinadas temperaturas e teores de umidade, exposições a desinfetantes químicos ou à dissecação devem ser consideradas; d) Concentração e volume É o número de agentes biológicos patogênicos por unidade de volume, portanto, quanto maior a concentração, maior o risco. O volume do agente a ser manipulado também é importante. Na maioria dos casos, os fatores de risco aumentam com o aumento do volume manipulado.
Agentes do Risco Biológico
e) Origem do agente biológico potencialmente patogênico Este dado está associado não só à origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal, infectado ou não) mas também à localização geográfica (áreas endêmicas, etc.). f) Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes A avaliação de risco inclui a disponibilidade de compostos imunoprofiláticos eficazes. Quando estão disponíveis, o risco é drasticamente reduzido. g) Disponibilidade de tratamento eficaz Este dado refere-se à disponibilidade de tratamento eficaz, capaz de proporcionar a cura ou a contenção do agravamento da doença causada pela exposição ao agente biológico. Também se torna um fator de redução do risco. É importante ressaltar que durante a avaliação de risco, tanto a disponibilidade de imunização, quanto de tratamento, são somente medidas adicionais de proteção, não prescindindo de outros fatores a serem considerados, como o controle das condições do ambiente onde a atividade de risco será realizada (controles de engenharia), as práticas e procedimentos padrões aplicados e o uso de equipamentos de proteção (individual e/ou coletivo). h) Dose infectante A dose infectante do agente biológico é um fator que deve ser levado em consideração, pois aponta o risco do agente patogênico a ser manipulado.
Agentes do Risco Biológico
i) Tipo de ensaio O tipo de ensaio pode potencializar o risco, como, por exemplo, a amplificação, sonicação ou centrifugação. Fatores referentes ao trabalhador São aqueles fatores diretamente ligados as pessoas: idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual (sensibilidade e resistência com relação aos agentes biológicos), estado imunológico, estado da pele (ferimentos, queimaduras, etc.), exposição prévia, gravidez, lactação, consumo de álcool, consumo de medicamentos, hábitos de higiene pessoal (como lavar as mãos) e uso de equipamentos de proteção individual (como luvas, máscaras e óculos de segurança). Além do que, devemos levar em consideração na análise da experiência e da qualificação dos profissionais expostos.
Agentes do Risco Biológico
Exemplo de doenças transmitidas por aerossóis, segundo o tipo de transmissão e o período de isolamento
Agentes do Risco Biológico
Exemplo de doenças transmitidas por gotículas, segundo o tipo de transmissão e o período de isolamento
Microclima Corpo Humano - Convecção
Utilizando a técnica de Schlieren é possível Identificar o fluxo convectivo natural produzido pelo corpo humano devido a diferença de temperatura deste com o meio. A convecção natural é responsável por cerca de 30% da perda de calor fisiológico. Podendo essa perda ser amplificada pelo movimento do corpo ou devido a fluxos de ar forçados sobre o mesmo.
Microclima Corpo Humano - Convecção
Os fluxos convectivos podem transportar partículas, com a densidade de água ou equivalente a uma partícula com diâmetro ≤ 80 micrometro, em trajetória ascendente. Isso significa que praticamente todas as partículas de natureza biológica ou patológica de interesse podem ser arrastadas por estes fluxos convectivos.
Microclima Corpo Humano - Convecção
Os fluxos convectivos arrastam escamas de pele e estas podem estar povoadas por micoorganismos. Nosso corpo libera entre um e dez milhões destas particulas a cada 24 horas. A sua liberação depende da movimentação do corpo, atingimento por fluxos de ar e pelo atrito com o tecido da vestimenta.
Microclima Corpo Humano - Convecção
As vestimentas criam resistência aos fluxos convectivos, reduzindo estes proporcionalmente ao material que foi empregado para sua confecção. Em constrante nos pontos do corpo onde existe a ausência de vestimentas são criados fluxos preferencias de convecção. Existe o entendimento que o uso de fechos (ex.: elásticos) reduzem estes fluxos sensivelmente e em consequência o transporte de escamas de pele. Para o paciente, este como fonte potencial do contaminante, o uso do lencol cobrindo parteS do corpo (pés, pernas e parte do tronco) reduz sensivelmente os fluxos ascendentes durante seu atendimento pelo profissional de saúde.
Corpo Humano – Tosse
Registros: variação da pluma de exalação (potencialmente infeciosa) paciente em decúbito dorsal em três situações (a) sem barreira, (b) com máscara cirúrgica e (c) com máscara PFF2.
Corpo Humano – Tosse e Espirro
Lateral e frontal-visualizar imagens Schlieren de tosse por um voluntário de 26 anos de idade, enquanto vestindo máscara cirúrgica padrão (a, b) e uma máscara N95 (c, d). O esboço (e) retrata o ponto saliente desta sequência: a de que o vazamento de ar maciça ocorre em torno dos lados e na parte superior da máscara cirúrgica durante a tosse.
Corpo Humano – Tosse e Espirro
Imagens Schlieren de dois voluntários que de frente um ao outro. O da direita está com máscara cirúrgica representa o profissional de saúde. O voluntário da esquerda, representando o paciente, tosse em três situações: sem usar uma máscara (a) e, em seguida, enquanto vestindo uma máscara cirúrgica padrão (b) e, finalmente, usando uma máscara N95 (c). Isso demonstra a importância de usar uma máscara para reduzir o potencial de transmissão aérea de infecção ao longo desta distância.
Corpo Humano – Tosse e Espirro
Corpo Humano – Máscara Inalatória Arraste de contaminante devido a vazão forçada
Corpo Humano – Máscara Inalatória Escape
Espaços Críticos
Recomendação ANVISA (exceção cabeceira em parede)
Limite com margem de segurança das projeções biológicos no ar
Foco: Paciente x Ambiente x Organização do Trabalho
Ao admitir o paciente cerca-se de todas as informações (estado, necessidades, suspeitas, etc.);
Manter as identificações e os prontuários sempre atualizados;
Caso o paciente tenha doença infecto-contagiosa em período de transmissão, antes de iniciar atendimento, peça que utilize máscara cirúrgica e cubra as partes do corpo que não serão objeto do atendimento (exemplo parte do tronco e as pernas);
Se existir ventilação natural/artificial do ambiente, se posicione com a ventilação a seu favor (passando por você e atingindo o paciente);
Mesmo pelo dia, utilize a iluminação para melhor visibilidade do campo de trabalho, isso reduz o tempo de exposição;
Antes de intervir no paciente garanta ter posse de todo os recursos necessários para o procedimento;
Atender as orientações da CCIH e alertas em Saúde.
Se o paciente tiver acompanhamento contínuo
garantir que o acompanhante utilize as mesmas medidas de proteção utilizadas pela assistência;
Recipientes para excreta devem dispor de alça
para transporte e tampa;
Itens não necessários para assistência do paciente devem ficar fora da zonas de maior risco de exposição aéreo dispersão;
Foco: Paciente x Ambiente x Organização do Trabalho
Foco: Paciente x Ambiente x Organização do Trabalho
Manter atualizado e controlar os inventários de
materiais de consumo para impedir desabastecimento por erro de gestão interna do setor;
Notificar falhas de materiais e equipamentos para a Tecnovigilância e garantir as práticas de higienização e limpeza como estratégia básica no funcionamento da assistência;
Quanto identificada não conformidade de fármacos e/ou baixa eficácia das substâncias notificar a fármaco vigilância;
Regra de ouro: até o paciente ter um diagnóstico conclusivo deve ser assistido pelo seu potencial;
Em muitos casos o profissional com o objetivo de
reduzir o desconforto do paciente, trabalha em posição que aumenta sua exposição e acaba muitas também aumentando o tempo do procedimento;
Proteção Respiratória - medidas universais de segurança que visam formar uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição do sistema respiratório dos agentes de risco de quaisquer naturezas (Ex. Biológicos).
Programa de Proteção Respiratória (PPR) – trata-se do conjunto de ações implantadas nas empresas no campo de segurança e saúde dos trabalhadores, contra a exposição aos riscos biológicos e químicos presentes no ambiente de trabalho. INSTRUÇÃO NORMATIVA SSST/MTB Nº 1, DE 11 DE ABRIL DE 1994
PPR – Programa de Proteção Respiratória
Indicação de uso
Uso não Indicado
Vantagens
Desvantagens
Para proteção contra a inalação de patógenos transmitidos por gotículas; Sempre que o trabalhador de Saúde estiver a curta distância do paciente
Para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos.
É leve e não restringe a mobilidade do usuário; Oferece baixa resistência à respiração; Permite o uso de anteparo tipo protetor facial sobre a máscara. Baixo custo;
Não protege efetivamente o usuário de patologias transmitidas por aerossóis; A vedação junto ao rosto é precária; Baixa vida útil.
Não é um EPI (Equipamento de Proteção Individual) e sim
um PST (Produto de segurança para o Trabalho);
Máscara Cirúrgica
Indicação de uso
Uso não Indicado
Vantagens
Desvantagens
Para proteção contra a inalação de patógenos transmitidos por aerossóis; Sempre que o trabalhador de Saúde estiver no ambiente contaminado.
A PFF2 com válvula de exalação não deverá ser utilizada em trabalhos em campo estéril. Para procedimentos de alto risco, tais como broncoscopia ou necropsia.
É leve e não restringe a mobilidade do usuário; Oferece baixa resistência à respiração; Permite o uso de anteparo tipo protetor facial sobre a máscara; Variedade de tamanhos e formatos Baixo custo.
A vedação junto ao rosto depende muito do usuário; Baixa vida útil.
Peça Semifacial Filtrante – PFF2 (N95)
É um EPI (Equipamento de Proteção Individual) e pode ser
utilizada combinada com a Máscara Cirúrgica, se possuir válvula de exalação é obrigatório essa combinação em ambiente hospitalar.
Máscara Facial e Semifacial com filtro substituível
Indicação de uso
Uso não Indicado
Vantagens
Desvantagens
Para proteção contra a inalação de patógenos transmitidos por aerossóis; Durante todo o período em que o Trabalhador de Saúde estiver no ambiente contaminado.
Em trabalho em campo estéril, pois a válvula de exalação permite a fuga de partículas expelidas pelo usuário.
Maior vida útil. Variedade de tamanhos e formatos
Dificulta a comunicação verbal; Deve sofrer freqüentes inspeções, manutenções e reparos de acordo com as recomendações dos fabricantes.
É um EPI (Equipamento de Proteção Individual) que não
pode ser utilizado combinado com a Máscara Cirúrgica. Pode ser utilizado combinado com filtros mecânicos que
aumentam a vida útil do filtros combinados; Possibilita proteção total da face;
Indicação de uso
Uso não Indicado
Vantagens
Desvantagens
Para proteção contra a inalação de patógenos transmitidos por aerossóis em situações de grande risco para os usuários; Durante todo o período em que o Trabalhador de Saúde estiver no ambiente contaminado; Indicado como equipamento de salvaguarda na operação de cabines biológicas
Em trabalho em campo estéril. A válvula de exalação permite a fuga de partículas expelidas pelo usuário.
Maior vida útil. Maior nível de proteção respiratória; Conforto respiratório; Adequadas para usuários de barba ou que tenham deformidades na face;
Dificulta a comunicação verbal; Deve sofrer freqüentes inspeções, manutenções e reparos de acordo com as recomendações dos fabricantes; As baterias necessitam cargas constantes e em alguns casos de reservas; Peso para usuário.
Máscara Facial inteira associado a filtro com motorização
Máscara Facial inteira com linha de ar comprimido
Indicação de uso
Uso não Indicado
Vantagens
Desvantagens
Para proteção contra a inalação de patógenos transmitidos por aerossóis em situações de grande risco para os usuários; Durante todo o período em que o Trabalhador de Saúde estiver no ambiente contaminado; Indicado como equipamento de salvaguarda na operação de cabines biológicas
Em trabalho em campo estéril. A válvula de exalação permite a fuga de partículas expelidas pelo usuário.
Maior vida útil. Maior nível de proteção respiratória; Conforto respiratório; Adequadas para usuários de barba ou que tenham deformidades na face;
Dificulta a comunicação verbal; Deve sofrer freqüentes inspeções, manutenções e reparos de acordo com as recomendações dos fabricantes; A mangueira de suprimento de ar restringe a movimentação do usuário; Necessita de maior investimento (compressor e/ou cilindros de ar e necessidade de controle da qualidade do ar.
Instalação da PFF2
Retirada da PFF2
Etapas para retirada da PFF do rosto para patógenos que não requerem precauções de contato
Etapas para retirada da PFF do rosto para patógenos que requerem precauções de contato
Proteção Coletiva – Cabines
Purificação do Ar Interior
DESAFIOS