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TUBERCULOSE LEPTOSPIROSE DIFTERIA

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É causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, que pode ser inalado na forma de partículas aerolizadas contaminadas provenientes da saliva, tosse, ou espirro alcançando os alvéolos pulmonares.

Pode disseminar-se para todas as partes do corpo, tais como meninges, rins, ossos e gânglios linfáticos. É doença de notificação compulsória.

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• Reservatório: O homem.

• Transmissão:Transmitido pela pessoa portadora da

doença pulmonar ativa, que expele os germes ao tossir, falar ou cantar.

Pessoa suscetível inala as gotículas e torna-se infectada.

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• Período de incubação:Ao aparecimento das lesões na fase

primária, instala-se a infecção cerca de 04 a 06 semanas até tuberculose evolutiva ou a tuberculose extra-pulmonar. Primeiros seis a doze meses após a infecção constituem o período de maior risco.

• Período de transmissibilidade:Enquanto o paciente eliminar

o bacilo da tuberculose infectante.

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Pessoas em alto risco de adquirir a infecção:

• Pessoas previamente infectadas;• Pessoas que albergam bacilos da tuberculose

vivos, ainda em estado latente;• Pessoas com íntimo contato com pessoas

portadoras da tuberculose infecciosa;• Pessoas com baixa resistência devido à fatores

como o alcoolismo;• Pessoas que vivem em abrigos, em especial as

desnutridas;• Portadores de HIV e Aids;• Pessoas idosas que vivem em asilos;• Pessoas tratadas com corticóides

imunossupressores.

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Sintomatologia:

• Febre diária (vespertina) com calafrios;• Cansaço, dispnéia;• Tosse persistente e produtiva com expectoração

purulenta;• Perda de peso;• Anemia, dor torácica;• Hemoptise;• Aumento dos gânglios linfáticos do tórax.

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• Diagnóstico:Através de 03 amostras do exame de

escarro para o bacilo de Koch; Raio X de tórax; PPD (teste tuberculínico identifica indivíduo infectado).

Obs: a coleta de escarro é diária, pela manhã, em jejum. Coletar escarro em recipiente próprio. (Baciloscopia, cultura e teste de sensibilidade).

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Tratamento:

• Específico: medicações fornecidas pelo Ministério da Saúde.

• Esquema Tríplice: Rifampicina, isoniazida e pirazinamida por 02 meses.

• Fase de manutenção: Esquema ou Rifampicina, isoniazida por mais 04 meses.

• Sintomático: Antitérmico e analgésico.

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Cuidados de Enfermagem:

• Verificar sinais vitais (peso, temperatura);• Orientar quanto à adesão ao tratamento;• Uso de máscara (isolamento respiratório até 15

dias após o início da terapêutica);• Orientar quanto à coleta de escarro;• Apoiar o paciente psicologicamente;• Orientar familiares quanto à doença;• Encaminhar pacientes para os exames de

controle (Raio X de tórax e Baciloscopia).

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• Causado pelo espiroquetídeos do gênero Leptospira.

• Incubação varia de menos de 12hs e 24 dias sendo mais comum de 7 à 13 dias.

• É uma zoonose, o homem é hospedeiro transitório e causal.

• Reservatórios: Roedores (silvestres ou urbanos).

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• Cães podem adquirir, mas não são bons reservatórios / insignificantes.

• Veículos de transmissão: água e solo lamacento com presença da urina de animais infestados.

• A leptospira penetra no indivíduo através de solução de continuidade (pele ou mucosa).

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• Bactéria: circulação sanguínea, após alguns dias a infecção pode ser encontrada em diversos órgãos e tecidos.

• Pode causar: Vasculite generalizada, levando à congestão conjuntival e vasodiltação cutânea generalizada. Comprometimento muscular / pulmonar, sistema nervoso central, lesões hepáticas, renais e cardíacas.

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Transmissão:

• Direta: inter humana não ocorre.• Indireta: de roedores para humanos.

• Prevenção:Vacinação de animais domésticos,

adequada higiene, proteção do ambiente familiar.

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Quadro Clínico:

• Doença bifásica: fase inicial de uma semana septicêmica, logo em seguida fase imune com formação de anticorpos.

• Fase anictérica: infecção gripal e meningítica com hipertermia, mialgia em panturrilha, cefaléia intensa, rigidez de nuca, dor muscular em região cervical, confusão mental, soluço, inquietação, parestesia cutânea.

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• Fase ictérica: síndrome de Weil, aumento de temperatura, hepatomegalia, coluna, pele e mucosas ictéricas com impregnação das conjuntivas pela bilirrubina. Acometimento renal com oligúria progressiva até anúria. Há retenção de uréia chegando ao coma.

Avaliação diagnostica:

Através do quadro clinico, epidemiologia, avaliação da função renal e hepática, dosagem de enzimas musculares (CPK) TGO e TGP.

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Profilaxia:

• Extermínio de roedores;• Diminuir multiplicação de ratos, diminuindo assim

terrenos vazios, depósitos, etc;• Isolamento e tratamento de animais doentes;• Medidas e EPI’s aos profissionais expostos ao

contagio como:

• Usar roupas leves;• Usar botas a prova d’água;• Lavar e desinfetar a pele quando houver ferimentos;• Não andar descalços em locais suspeitos de

contaminação.

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Tratamento:

• Especifico: antibióticoterapia, penicilina cristalina ou tetraciclina e / ou amplacilina. Especial atenção a função renal, havendo as vezes necessidade de diálise peritonial ou hemodiálise. Assistência ventilatória em alguns casos.

• Sintomático: analgésico, antitérmico e antiemético.

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Cuidados de enfermagem:

• Observar nível de consciência;• Verificar sinais vitais;• Observar sangramentos;• Observar queixas álgicas;• Observar icterícia, principalmente em esclera;• Manter paciente em cama de grade;• Avaliar diurese;

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• Fazer balanço hídrico;• Observar resultados de exames laboratoriais

dando atenção ao controle de sódio, potássio, uréia, creatinina;

• Quando da diálise peritonial ou hemodiálise, observar local da punção, como aspecto e presença de secreção;

• Orientar familiares quanto à doença;• Reforçar quanto à adesão ao tratamento.

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Doença infectocontagiosa aguda caracterizada pela presença de uma pseudomenbrana localizada na árvore respiratória, produzindo sintomatologia sistêmica decorrente da ação da exotoxina cepas toxigênicas da corynebacterium diphtheriae.

• Bacilo da Difteria: descoberto por Klebs em 1883; e isolado em 1884.

• Bacilo gram positivo: liberando exotoxina que é responsável pela sua patogenicidade. A virulência das cepas é confirmada pelo teste de Elek, demonstrando ou não produção de toxina.

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• Reservatório do bacilo, como doente ou portador.

• Transmissão: contato íntimo com o doente ou portador. Em geral de 02 a 04 semanas.

• Incubação: de 01 a 06 dias ou mais.

• Após contaminação, ocorre a multiplicação, pequeno poder invasivo, ocasionando infecção e não ocorrendo bacteremia.

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• Virulência relacionada com capacidade de sintetizar e excretar a exotoxina.

• Mucosa do trato respiratório é o local habitual da instalação como nariz, amídalas, faringe e laringe. Há multiplicação do bacilo no foco de infecção com produção de toxina, ocorrendo processo inflamatório exsudativo fibrinopurulento e necrose epitelial. Após cai na corrente sanguínea, indo aos gânglios regionais e tecidos.

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Quadro clínico:

• Inicio: Febre baixa, anorexia e mal estar.

Há 03 formas à saber:

• Hipo tóxica: paciente oligossintomático, não altera estado em geral.

• Tóxica: sintomas locais com aparecimento de placas gerais com inapetência, dor de garganta, palidez, insuficiência respiratória com intranqüilidade postural, batimento de asas nasais e tiragem e cornagem.

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• Hiper tóxica ou Forma maligna: fácies de intenso sofrimento, hipertrofia de gânglios cervicais com edema periganglionar (pescoço de touro), hipotensão arterial, baixa perfusão capilar, palidez e sudorese fria e viscosa. Apresenta hipotermia, pulso filiforme com baixo débito urinário. Pode ocorrer também bradicardia ou taquicardia.

• Complicações: obstrução respiratória, miocardite e neurite.

• Diagnóstico: exame bacteriológico das secreções das lesões nasofaringeas, analisadas em meio de cultura própria.

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Tratamento:

• Específico: soro antidiftérico afim de neutralizar a ação da toxina circulante e eliminar o bacilo.

Obs: deve-se realizar teste de sensibilidade intradérmica.

• Antibioticoterapia: afim de erradicar o bacilo no ponto de entrada; 1ª escala eritromicina, em 2ª escala a dindamicina.

• Tratamento cirúrgico: traqueostomia na insuficiência respiratória grave.

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Prevenção:

• Imunização por meio de vacina;

• Educação sanitária, rastrear foco e profilaxia da doença convocando comunicantes;

• Isolamento em caso de doença.

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Cuidados de enfermagem:

• Observar nível respiratório;• Verificar sinais vitais com ênfase à respiração;• Observar mucosa oral;• Fazer higiene oral constante;• Observar queixas álgicas;• Manter acesso venoso em caso de internação

hospitalar;• Isolamento respiratório;• Orientar familiares quanto à doença.